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Notas de aula
EXPRESSÃO GRÁFICA – 2015
CURSO: ENGENHARIA
Elaborado por K. R. Venturineli
Material de desenho
Em nossas aulas será necessária a utilização dos instrumentos para a construção do desenho técnico,
visando uma adequada e correta execução do trabalho.
O PAPEL
Conforme a norma NBR 10068 Folha de desenho – Leiaute e dimensões, que padroniza as
características dimensionais das folhas em branco a serem aplicadas em desenhos técnicos, seguem
dimensões do formato da série “A” e margens (unidade em mm):
As folhas de desenho podem ser utilizadas tanto na posição horizontal como na vertical.
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UNINOVE /2015– EXPRESSÃO GRÁFICA
Do formato básico AO derivam os demais formatos. Se o papel utilizado tiver formato maior que A4,
precisamos fazer o dobramento da folha para que o tamanho final seja A4, conforme NBR 13142:
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UNINOVE /2015– EXPRESSÃO GRÁFICA
Tipos e largura das linhas
No Brasil, a norma que fixa os tipos e as larguras de linhas para uso em desenhos técnicos é a NBR
8403 Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas – Larguras das linhas. Existem duas
espessuras possíveis destes traços: grosso e fino. Abaixo verificamos os tipos de linha, sua descrição e
aplicação.
Observação: Se existirem duas alternativas em um mesmo desenho, só deve ser aplicada uma opção.
O par de esquadros
Os esquadros podem ser combinados e formar ângulos múltiplos de 30º, 45º e 60º.
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UNINOVE /2015– EXPRESSÃO GRÁFICA
O compasso
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UNINOVE /2015– EXPRESSÃO GRÁFICA
Figuras geométricas elementares
O ponto
O Ponto é a figura geométrica mais simples. Não tem dimensão, ou seja, não tem comprimento,
largura e altura.
A Reta
Semirreta
A semirreta tem um ponto de origem, mas não possui fim, conforme a representação a seguir.
Segmento de reta
Os pontos que limitam o segmento de reta são chamados de extremidades. Ao tomar dois pontos
distintos sobre uma reta, obtemos um pedaço limitado dela, chamado segmento de reta.
O Plano
O plano é ilimitado, ou seja, não tem início nem fim. Mesmo assim, sua representação é delimitada
por linhas fechadas.
Figuras planas
Uma figura é considerada plana quando todos os seus pontos situam-se no mesmo plano. Seguem as
principais:
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UNINOVE /2015– EXPRESSÃO GRÁFICA
Circunferência
O segmento ̅̅̅̅
𝐴𝑂 é o raio da circunferência.
̅̅̅̅ é uma corda.
O segmento 𝐵𝐶
O segmento ̅̅̅̅
𝐷𝐸 é o diâmetro.
Construções básicas
Chegamos ao final desta aula. Faça os exercícios conforme a orientação do professor. Acesse o AVA
e veja a animação sobre o manuseio dos instrumentos de desenho.
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VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
AULA 02
Construções fundamentais –
Parte II
Mediatriz
É a reta que passa pelo ponto médio de um segmento, formando ângulo de 90°.
Traçado da mediatriz:
Com centro em A e em B, desenhe arcos iguais com
raio maior que a metade de ̅̅̅̅
𝐴𝐵 .
Bissetriz
Traçado da bissetriz
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Divisão de segmentos em N partes iguais.
Dado um segmento 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ traçar pela extremidade A uma semirreta qualquer;
Usando o compasso marcar sobre esta semirreta, a partir do ponto inicial, a quantidade de
divisões desejada;
Unir o último ponto à extremidade do
segmento ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ;
Usando o par de esquadros, traçar as
retas paralelas ao segmento construído.
Neste exemplo o segmento ̅̅̅̅
𝐴𝐵 foi dividido em
cinco partes iguais.
Arco tangente
Desenhando um arco tangente a duas retas perpendiculares
Exemplo:
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Retas Tangentes
Dado um ponto A, exterior a uma circunferência, traçar as retas tangentes a essa circunferência.
Chegamos ao final desta aula. Caso fique alguma dúvida, acesse o AVA.
Faça os exercícios práticos conforme as orientações do professor.
ANOTAÇÕES
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VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
Circunferências secantes
Duas circunferências são consideradas secantes quando possuem dois pontos em comum. A condição
para que isso aconteça é que a distância
entre os centros das circunferências sejam
menores que a soma das medidas de seus
raios.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Circunferências tangentes internas
Duas circunferências são tangentes internas quando possuem apenas um ponto em comum e uma
esteja no interior da outra. A condição para que isso ocorra é que a distância entre os dois centros seja
igual à diferença entre os dois raios.
Circunferências externas
Duas circunferências são consideradas externas quando não possuem pontos em comum. A condição
para que isso ocorra é que a distância entre os centros das circunferências seja maior que a soma das
medidas de seus raios.
Circunferências internas
Duas circunferências são consideradas internas quando não possuem pontos em comum e uma está
localizada no interior da outra. A condição para que isso ocorra é que a distância entre os centros das
circunferências seja equivalente à diferença entre as medidas de seus raios.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Circunferências concêntricas
Duas circunferências são consideradas concêntricas quando possuem o centro em comum. Nesse caso,
a distância entre os centros é nula.
ANOTAÇÕES
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Notas de aula
EXPRESSÃO GRÁFICA – 2015
CURSO: ENGENHARIA
Elaborado por K. R. Venturineli
AULA 04
Tangência externa
Circunferências e retas
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Tangencia interna
Circunferências e retas
ANOTAÇÕES
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Tangência Externa
Circunferências
Foram traçadas duas circunferências α3 e α4 com raios (R1+R3) e (R2+R3) com centro em O1 e
O2, respectivamente.
Foi traçada uma reta t1 entre os pontos O1, P1 e determine P3 em α1.
Foi traçada uma reta t2 entre os pontos O2, P1 e determinado P4 em α2.
Com centro em P1 e raio P1P3, foi traçado o arco tangente.
ANOTAÇÕES
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Tangencia interna
Circunferências
Foram traçadas duas circunferências α3 e α4 com raios (R3-R1) e (R3-R2) com centro em O1 e
O2 respectivamente.
Foi traçada uma reta t1 que passa pelos pontos O1, P1 e determina P3 em α1.
Foi traçada uma reta t2 que passa pelos pontos O2, P1 e determine P4 em α2.
Com centro em P1 e raio P1P3, trace o arco tangente.
Faça os exercícios práticos. Para conhecer um pouco mais sobre essas atividades, veja o
infográfico no AVA.
ANOTAÇÕES
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VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
AULA 05
Fixar as condições exigíveis para a escrita utilizada em desenhos técnicos e documentos semelhantes.
Representar graficamente objetos tridimensionais em superfícies planas de forma que sejam
demonstradas todas as suas características com extrema precisão.
Legibilidade.
Uniformidade.
Adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução.
Os caracteres devem ser claramente distinguíveis entre si para evitar qualquer troca ou desvio mínimo
da forma ideal. A altura das letras maiúsculas deve ser tomada como base para o dimensionamento,
conforme o exemplo a seguir.
De acordo com a dimensão do desenho, o tamanho do caractere deve variar, portanto, um desenho em
folha formato A4 ampliado para formato A0 deve ter seu tamanho redimensionado.
O texto pode ser na posição vertical, como no exemplo anterior, ou ter inclinação de 15° (formato
itálico), como no exemplo a seguir.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Os caracteres numéricos devem ser sempre do mesmo tamanho das letras maiúsculas.
Projeções ortogonais
A próxima figura mostra a caixa de faces transparentes com as projeções do objeto em todas elas.
A figura a seguir mostra a posição relativa das vistas conforme a norma NBR10067. Na
prática é muito raro o uso das seis vistas, mas qualquer que seja o numero de vistas, a posição relativa
é sempre como mostrado.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
A vista mais importante de uma peça deve ser a frontal. Geralmente, ela representa a peça na sua
posição de utilização. Quando outras vistas forem desnecessárias, elas devem ser selecionadas
conforme os seguintes critérios:
Em desenho técnico, as vistas devem ser mostradas em um único plano. Usamos um recurso
que consiste no rebatimento dos planos de projeção horizontal e lateral, como segue:
Na maioria das vezes, a projeção de duas vistas não garante a representação do sólido. A
representação das formas espaciais é resolvida com a utilização de uma terceira projeção. Veja a
utilização de um plano lateral para obtenção de uma terceira projeção, resultando em três vistas da
peça por lados diferentes.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
O lado da peça que for projetado no plano vertical sempre será considerado como sendo a
frente da peça. O sentido dos rebatimentos dos planos horizontal e lateral resultará sempre nas
mesmas posições relativas entre as vistas.
Faça os exercícios práticos. Para conhecer um pouco mais sobre essas atividades, veja o
infográfico no AVA. Este infográfico faz parte da sequência desta aula e, portanto, é essencial para a
aprendizagem.
ANOTAÇÕES
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VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
RESPOSTA: _______________
VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
NOME: ESCALA: 1:1
A B C
RESPOSTA: ________
RESPOSTA: ________
VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
NOME: ESCALA: 1:1
AULA 06
Como vimos na aula anterior, na maioria dos casos é necessário o uso da terceira vista para
que a representação do objeto seja transmitida com precisão. Na figura a seguir vemos a vista superior
e frontal idênticas em todos os casos, porém a vista lateral esquerda mostra que os objetos têm formas
diferentes.
Porém, nem sempre é necessário o uso de três vistas. A figura seguinte mostra um caso em que
o uso da terceira vista é desnecessário.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
A partir de duas vistas ortogonais principais, a terceira poderá ser obtida por meio do
rebatimento, como mostrado nos exemplos. É importante que as distâncias entre elas sejam as
mesmas. Exercite:
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Rebatimento
No exemplo anterior vimos que para obter a vista lateral esquerda foi necessário fazer o
rebatimento que, nesse caso, foi feito com o compasso. O rebatimento pode ser feito também traçando
uma linha auxiliar a 45°, como mostrado na figura a seguir.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Nos casos em que o objeto possuir furos e formas arredondadas é necessário traçar uma linha
traço-ponto de espessura fina, passando pelo centro do arco ou circunferência. No exemplo seguinte,
vemos que o furo é representado por linhas tracejadas e o centro por linha traço-ponto.
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VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
AULA 07
Exemplo
Exemplo
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Exemplo
Exemplo
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VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
A B C
Ortogonal correta.
VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
AULA 08
Exemplo
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Exemplo
Diedro
As projeções ortogonais estudadas até agora estão desenhadas no primeiro diedro, conforme
recomenda a Associação Brasileira de Normas Técnicas. Em alguns países, como os Estados Unidos,
a projeção é feita no terceiro diedro. O que isso significa? Para compreender precisamos estudar um
pouco de geometria descritiva mongeana, de Gaspar Monge.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
A geometria descritiva divide o espaço em quatro partes por meio de dois planos, horizontal e
vertical, conforme desenho a seguir. A esses espaços é dado o nome de diedro. Portanto, temos 1°
diedro, 2° diedro, 3° diedro e 4° diedro. A linha formada da interseção dos dois planos é chamada
linha de terra.
Como vimos anteriormente, a maioria dos objetos necessita de três vistas ortogonais para sua
total representação. Por isso, foi introduzido um terceiro plano de projeção, em posição de perfil, em
relação aos planos horizontal e vertical, como mostrado na figura seguinte.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Dessa forma, temos os três planos de projeção, o horizontal para a projeção da vista superior, o
vertical para a projeção da vista frontal e o plano de perfil para a projeção da vista lateral.
Dessa forma, as projeções ortogonais também são representadas de forma diferente, como mostrado
na próxima figura.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Notas de aula
EXPRESSÃO GRÁFICA – 2015
CURSO: ENGENHARIA
Elaborado por K. R. Venturineli
AULA 09
Escalas e cotas
Apresentar escalas, pois representam o objeto em tamanho reduzido, ampliado ou em escala natural
para que ele possa ser demonstrado em folhas de formatos variados, conforme a exigência para cada
caso, e apresentar a cotagem, pois ela fixa os princípios gerais a serem aplicados em todos os
desenhos técnicos, com a finalidade de evidenciar as dimensões reais de um objeto.
Escalas
A NBR 8196/99 é a norma que fixa as regras exigíveis para o emprego de escalas e suas designações
em desenho técnico. Conforme a regra, a escala a ser escolhida para um desenho depende da
complexidade do objeto ou elemento a ser representado e do fim de tal atividade. Em todos os casos, a
escala selecionada deve ser suficiente para permitir uma interpretação fácil e clara da informação
demonstrada.
A escala é uma forma de representação que mantém as proporções das medidas lineares do objeto
quando uma peça nem sempre será desenhada com suas medidas reais. As dimensões angulares
permanecem inalteradas.
Sendo:
𝑀𝐷
𝐸=
𝑀𝑅
Escala natural: se a peça for desenhada com as medidas iguais às da peça real.
Exemplo: escala 1:1 (escala um para um)
Escalas de redução: se MD < MR → E < 1, indica-se 1 – escala de redução.
Exemplo: 1:2; 1:5; 1:10; 1:50 ; 1:100 ; 1:200 etc.
Escalas de ampliação: peças de tamanho reduzido são desenhadas com seu tamanho
ampliado. Se MD > MR → E > 1, indica-se e:1 – escala de ampliação.
Exemplo: 2:1; 5:1; 10:1; etc.
O valor indicativo das cotas refere-se sempre às medidas reais da peça e nunca às medidas reduzidas
ou ampliadas que aparecem no desenho.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Quando em uma mesma folha tivermos desenhos em escalas diferentes, estas devem ser
indicadas junto aos desenhos a que correspondem.
Cotas
Esta norma fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos
técnicos, com a finalidade de representar as dimensões reais de um objeto. Concluída a representação,
é necessário indicar as cotas (dimensionamento), de acordo com a NBR 10126: Cotagem em desenho
técnico.
Os exemplos a seguir mostram algumas regras a serem seguidas para evitar erros que levem a dúvidas
quando o objeto entrar no processo de fabricação.
As cotas não devem ficar nem muito próximas nem muito distantes do desenho, prevendo espaço
suficiente para escrevê-las (fig. 3).
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Indicar as cotas sempre na parte externa do desenho; as internas somente em último caso (fig. 6).
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
NOME: ESCALA: 1:1
VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
NOME: ESCALA: 1:1
AULA 10
Há diferentes tipos de perspectiva, cada uma com sua utilidade. Os desenhos em perspectiva
exata ilustram com perfeição o ângulo do observador, porém, as dimensões variam com a posição e
distância dos objetos. Outros tipos de perspectiva são a cavaleira, a dimétrica, a trimétrica e a cônica.
Nesta aula estudaremos a perspectiva isométrica, por ser a mais usada, levando em
consideração os erros avaliados como toleráveis. A grande vantagem da perspectiva isométrica é que
não existe diferença de dimensão entre o que está mais próximo do observador e outro elemento da
mesma dimensão, mas que se encontra mais distante dele.
Um método para iniciar o desenho, também usado nas vistas ortogonais, é traçar um
paralelepípedo com as medidas totais da peça (comprimento, largura, altura), visualizando sua
posição. Com o paralelepípedo desenhado, fazemos os traços secundários como se fossemos “cortar
pedaços” de um bloco real, até que consigamos o formato da peça desejado.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Repare no exemplo anterior que todas as linhas traçadas a 30° para esquerda são paralelas,
assim como as linhas traçadas a 30° à direita e as linhas verticais.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Consulte as NORMAS.
ANOTAÇÕES
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Notas de aula
EXPRESSÃO GRÁFICA – 2015
CURSO: ENGENHARIA
Elaborado por K. R. Venturineli
AULA 11
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Consulte as NORMAS.
ANOTAÇÕES
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VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
AULA 12
A sequência a seguir mostra passo a passo o desenho do círculo nas faces esquerda, direita e
no topo do cubo isométrico.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Consulte as NORMAS.
ANOTAÇÕES
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Utilize as medidas das vistas.
VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
AULA 13
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
4. Trace linhas auxiliares no outro extremo da caixa e defina os pontos para o traçado da
circunferência.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
6. Trace as linhas paralelas ao comprimento a partir dos pontos indicados no desenho.
ANOTAÇÕES
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VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
AULA 14
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
3. Trace a circunferência conforme mostrado no desenho.
4. Trace linhas auxiliares no outro extremo da caixa e defina os pontos para o traçado da
circunferência.
5. Trace a circunferência.
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
6. Trace as retas paralelas à altura, unindo os pontos, conforme indicado na figura.
ANOTAÇÕES
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Notas de aula
EXPRESSÃO GRÁFICA – 2015
CURSO: ENGENHARIA
Elaborado por K. R. Venturineli
AULA 15
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
ANOTAÇÕES
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VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
AULA 16
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
4. Apague as linhas auxiliares.
5. Desenhe a caixa para a construção do cilindro conforme estudado. Desenhe as linhas auxiliares.
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VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
AULA 17
A origem do nome cavaleira é duvidosa, afirmando uns que provém do nome dado a um tipo
de construção alta – o cavalier – que existia em certas fortificações militares do século XVI e de onde
se tinha sobre a própria fortificação uma visão "do alto" -- que seria semelhante à dada pela
perspectiva cavaleira. Outros dizem que o nome está relacionado com o ponto de vista alto de um
cavaleiro e outros que deriva dos trabalhos do matemático italiano Cavalieri.
1
UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Notas de aula
EXPRESSÃO GRÁFICA – 2015
CURSO: ENGENHARIA
Elaborado por K. R. Venturineli
AULA 18
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
ANOTAÇÕES
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VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
NOME: ESCALA: 1:1
AULA 19
Para desenhar a
circunferência ou arco de
circunferência em perspectiva
cavaleira usaremos os processos
mostrados a seguir. Nesses casos, só
é possível o traçado com o
compasso quando a altura for igual
ao comprimento, chamado de
processo de construção da falsa
elipse, em caso contrário, a elipse
será traçada por pontos com auxilio
da curva francesa.
Curva francesa
O traçado feito na frente do cubo deve ser o mesmo na face lateral e superior, como mostrado
na sequência de construção. Nesse caso, o ângulo de inclinação é de 45°, portanto K=1/2.
Repare que a curva francesa possui curvas de vários tamanhos, portanto é necessário procurar
aquela que melhor se adapta para a construção dos arcos que formam a elipse.
1
UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Construção da falsa elipse. Esse processo só é possível quando as medidas da altura forem
iguais às medidas do comprimento.
Para o traçado com inclinação a 30º, o processo é idêntico ao da perspectiva isométrica. (Ver aula 12).
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Perspectiva cavaleira de objetos cilíndricos
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UNINOVE /2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
ANOTAÇÕES
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VISTO
Elaborado por K. R. Venturineli
CURSO: DATA ____/______/______
NOME: ESCALA: 1:1
CORTE
Vistas em corte
Quando o objeto a ser projetado possuir muitos detalhes internos, as projeções ortogonais terão muitas linhas tracejadas e poderão dificultar a
interpretação do desenho. Dessa forma, trabalhamos o corte, que é um recurso utilizado em desenho técnico para mostrar elementos internos de
modelos complexos com maior clareza. Uma vista em corte é uma projeção ortogonal feita a partir de um determinado ponto da própria peça.
As representações em corte são normalizadas pela ABNT, por meio da norma NBR 10.067 /1987.
Os cortes são imaginados e representados sempre que for necessário mostrar elementos internos da peça ou elementos que não estejam visíveis na
posição em que se encontra o observador.
Consultar:
FRENCH, T. E.; Vierck, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. p. 274 à 278.
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UNINOVE 2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Corte Total
Corte Total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão, onde o plano de corte atravessa
completamente a peça.
Os cortes podem ser representados em qualquer das vistas do desenho técnico mecânico. A escolha da vista
onde o corte é representado depende dos elementos que se quer destacar e da posição de onde o observador
imagina o corte.
Representação do Corte Total
Exemplo 02
Exemplo 01
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UNINOVE 2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Meio Corte
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UNINOVE 2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Hachuras
A finalidade das hachuras é indicar as partes maciças, evidenciando as áreas de
corte. As hachuras são constituídas de linhas finas, equidistantes e traçadas a 45°em
relação aos contornos ou aos eixos de simetria da peça. Os cortes ou seções são
evidenciados através de hachuras, conforme a NBR 12298. Na representação geral, de
qualquer material, deve ser usada a hachura mostrada na Figura 1.
As hachuras, em uma mesma peça, são feitas sempre numa mesma direção. As hachuras devem ser espaçadas em função da superfície a ser
hachurada.
As hachuras, em uma mesma peça composta (soldada, rebitada,
remanchada ou colada), são feitas em direções diferentes.
Nervuras
Nervuras, braços de rodas, eixos, chavetas, parafusos,
porcas, rebites e esferas não são hachuradas. As
nervuras que, em geral, de
espessura mais finas que as
medidas do objeto, não devem
receber hachuras quando o plano
de corte for longitudinal ao objeto. Porém, recebe hachura no
corte transversal.
Nota: Caso estas peças possuam detalhes em seu interior que justifiquem um
corte longitudinal, este deve ser representado, e de preferência deve ser um
corte parcial.
Consultar:
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UNINOVE 2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Corte Parcial
Nos Cortes Parciais ou Rupturas como também são chamados, apenas uma parte da peça é
cortada visando mostrar algum detalhe interno.
Quando os detalhes estão concentrados numa determinada parte da peça não haverá
necessidade de utilizar um corte completo e, assim sendo, para facilitar a execução do desenho
deve-se utilizar o corte parcial.
Nos cortes parciais o plano secante atinge a peça somente até aonde se deseja detalhar e o
limite do corte é definido por uma linha de ruptura. A linha de ruptura é uma linha irregular, contínua
e de espessura fina. Nos cortes parciais são representadas todas as arestas invisíveis, ou seja, se
colocam todas as linhas tracejadas.
Seções
Para facilitar o entendimento da diferença entre corte e seção, a figura mostra a aplicação, em uma
mesma peça, de corte AA na parte superior da figura e da seção AA na parte inferior.
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UNINOVE 2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
A diferença existente entre um corte e uma seção, é que em uma representação em corte, são representados todas as arestas e contornos que
se encontram no plano de corte e todas as aresta e detalhes visíveis que se encontram após este plano, enquanto
que, em uma seção são representados apenas as arestas e contornos visíveis que se encontram no plano de corte.
Veja outro exemplo diferenciando as representações em corte e em seção:
As seções são chamadas de Seções Transversais porque o plano secante é perpendicular ao eixo da parte a ser
seccionada e o corte resultante é rebatido sobre o plano do papel. As seções podem ser desenhadas dentro do
contorno da vista ou fora do contorno da vista e são utilizadas para representar a forma de nervuras, braços de volantes, rasgos etc.
As dimensões da seção correspondem às dimensões da peça no ponto determinado pela linha de centro. As
seções podem ser utilizadas para mostrar a variação da forma de uma peça ao longo de seu comprimento (Seções
Sucessivas).
Quando as seções forem desenhadas fora do contorno da vista e deslocadas em relação à posição da vista, é
necessário fazer a identificação da posição do plano secante utilizando linha de corte e letras para vinculação das
seções com a peça.
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UNINOVE 2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
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UNINOVE 2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
Para facilitar a interpretação dos objetos representados com uma só vista, as superfícies planas são caracterizadas pelo traçado das diagonais
dos polígonos que as representam, conforme mostra a figura abaixo.
As diagonais que identificam a superfície plana são traçadas com linhas finas e contínuas.
Alguns objetos planos, tais como juntas de vedação, placas etc., desde que não
contenham detalhes que necessitem de mais de uma vista, podem ser representados em
uma única vista, fazendo-se a identificação das suas espessuras com notas escritas.
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UNINOVE 2015 – EXPRESSÃO GRÁFICA
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A A
VISTO
A A
VISTO
VISTO