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INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Campus Restinga

Desenho Técnico

Professor Gilberto
Conteúdos
1. Introdução ao desenho técnico;
2. Estudo de representação gráfica;
3. Noções de geometria projetiva;
4. Escalas;
5. Perspectivas;
6. Planta Baixa.
O que é desenho?
• O desenho é o resultado do processo de criação visual.
• O desenho apresenta a melhor expressão visual possível
do que ser representar desde a pré-história.

O desenho pode ser classificado como segue:


a) Desenho artístico;
b) Desenho descritivo (geometria descritiva);
c) Desenho técnico.
Desenho técnico
• É a representação gráfica usada para ilustrar máquinas,
peças e ferramentas, por exemplo.
• É a linguagem que identifica um produto conforme sua
forma dimensões e material do qual é constituído.
• O desenho técnico deve apresentar com exatidão todas
as características do objeto a ser representado.
Desenho geométrico
• É a expressão gráfica da forma, considerando-se as
suas dimensões (comprimento, largura e altura).
• Quando o objeto apresenta apenas uma dimensão
(comprimento) o ente geométrico é chamado de “linha”.

• Quando o objeto apresenta duas dimensões


(comprimento e largura) o ente geométrico é chamado
de “plano”, apresentando área ou superfície.
• Quando o objeto apresenta três dimensões
(comprimento, largura e altura) o ente geométrico
apresenta volume.

• Entes geométricos: ponto, linha, reta e plano


Instrumentos de desenho
• Para uma melhor apresentação do desenho devem ser
utilizados instrumentos adequados, mas com os
programas CAD (Computer Aided Design), alguns
instrumentos de desenho se tornaram obsoletos.

Prancheta: retângulo de madeira apoiado sobre um


cavalete com quatro lados em esquadro. A superfície deve
ser lisa para a fixação do papel onde será realizado o
desenho. Deve-se ter cuidado com a iluminação para não
formar sombra sobre o desenho.
Prancheta:
Régua paralela: é composta por uma haste e fios para
fixação na prancheta. Uma vez fixa, desliza sobre a
prancheta, possibilitando traçar-se linhas paralelas
horizontais ou apoiar esquadros para traçar linhas verticais
ou com certa inclinação. São fabricadas em acrílico
transparente em vários tamanhos.
Esquadros:
• São utilizados para o traçado de retas paralelas, retas
oblíquas e retas perpendiculares às retas dadas.
• Apresentam a forma de triângulo retângulo com ângulos
de 30º, 45º e 60º.
• São fabricados em material transparente para observar
os pontos de contato.
• Para usar o esquadro, fixe-o com a palma da mão,
incline o lápis ou lapiseira em relação ao papel
aproximadamente 60º, de modo que a ponta fique
ligeiramente afastada do esquadro. O esquadro é usado
de modo que fique à direita do traço, isso não vale para
desenhistas canhotos.
Esquadros:
Escalimetro ou escala graduada:
• Desenvolvida no formato triangular com seis tipos de
escala sendo 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125.
• A escala adotada deve ser indicada na legenda do
desenho e quando em uma mesma prancha se utilizar
várias escalas, deve-se indicar abaixo do desenho.
• A escala é a razão existente entre as medidas no papel
do desenho e as medidas reais do objeto.
• Seu uso é exclusivo para marcar e tomar medidas.
• Não se deve usar a escala para traçar linhas, pois o lápis
suja a régua, gasta a graduação e a linha não é regular.
Compasso:
• O compasso é usado para traçar circunferências, arcos
de circunferências (partes de circunferência) e também
para transportar medidas.
• Numa das hastes do compasso há a ponta seca e na
outra o grafite, que deve ser apontado obliquamente (em
bisel). Ao abrir o compasso, determina-se uma distância
entre a ponta seca e o grafite. Tal distância representa o
raio da circunferência ou arco a ser traçado.
• Os fabricados em metal são mais precisos e duráveis.
Transferidor:
• Utilizado para medir e traçar ângulos, geralmente,
fabricado em material transparente (acrílico), podendo
ser de meia volta (180°) ou volta completa (360°).
Gabarito:
• São placas vazadas de acrílico transparente para serem
utilizadas em desenhos de perfis especiais e peças
padronizadas como círculos, tubulações, elipses e
louças sanitárias, possuindo diversas escalas.
Régua: graduada em cm (centímetros) e mm (milímetros),
sendo fabricada em acrílico ou plástico transparente,

Lápis: grafite HB onde “H” representa hardness (dureza) e


“B” representa blackness (negritude).

Borracha: branca e macia, preferencialmente de plástico


sintético, mas para pequenos erros usa-se o lápis-borracha.
Papel
PADRONIZAÇÃO e NORMALIZAÇÃO
FORMATO DO PAPEL

NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE


CÓPIAS
• Fixa a forma de dobramento de todos os formatos de folhas de
desenho para facilitar a fixação em pastas, eles são dobrados até as
dimensões do formato A4.
• O quadro das legendas, a ser previsto no canto inferior direito da
folha, deve ficar visível após o dobramento.
Formato do papel:
• Os formatos de papel para a execução dos desenhos
técnicos são padronizados obedecendo as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
• O formato básico, designado por A0 é um retângulo
medindo 841 por 1189 mm, tendo área de 1 m².
• A partir do formato básico derivam os demais da série A,
por bipartição ou duplicação sucessiva.
• Os tamanhos A0, A1, A2, A3 e A4 os mais usados.
PADRONIZAÇÃO e NORMALIZAÇÃO

FORMATO DE PAPEL
NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES
• O objetivo é padronizar as dimensões das folhas usadas na execução
de desenhos técnicos e definir seu layout.
• O tamanho das folhas segue os formatos da série “A”, normalizadas
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
• O desenho deve ser executado no menor formato possível, desde
que não comprometa sua interpretação.
PADRONIZAÇÃO e NORMALIZAÇÃO

LEGENDA
• A legenda é o espaço destinado a inserção de informações sobre o
desenho.
• Deve conter seu número, título, origem, data, escala, profissional
responsável pelo desenho, conteúdo e demais informações
pertinentes.
• Sua altura pode variar, mas sua largura é especificada pela norma.
PADRONIZAÇÃO e NORMALIZAÇÃO

TIPO DE LINHAS E ESPESSURAS


• Em todo desenho deve-se empregar certos de tipos de linhas e
espessuras, permitindo adequar o que deve ser destacado na
visualização, sendo recomendado adotá-las segundo as convenções
estabelecidas pelas normalizações.
PADRONIZAÇÃO E NORMALIZAÇÃO
REPRESENTAÇÃO EM CORES
A representação em cores permite identificar de forma rápida e
específica os diferentes objetos do desenho.

Os desenhos cartográficos utilizam a representação em cores para


diferenciar os elementos sobre existentes sobre a superfície terrestre,
como rios, estradas, parcelas, edificações, vegetação, etc.

Em desenhos arquitetônicos, as cores são utilizadas como símbolos,


geralmente, com a finalidade de substituir os tipos de linha e
espessuras para a representação dos elementos projetados.
recomendado adotá-las segundo as convenções estabelecidas pelas
normalizações.
Lápis ou lapiseira:

Apresentam internamente o grafite ou mina, que tem grau de


dureza variável, classificado por letras, números ou a junção dos dois.
As lapiseiras apresentam graduação quanto à espessura do
grafite, sendo as mais comumente encontradas as de número 0,3 – 0,5 –
0,7 e 1,0.
Régua fexível: Permite qualquer tipo de curvatura.

Fita adesiva: Para fixar o papel de desenho na prancheta.


Traçado de linhas com uso de esquadros, régua paralela e
lapiseira :

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