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Desenho Técnico

Prof.ª Ana Paula Tavares


Bases científico-tecnológicas
(conteúdos) – Unidade 1

1.Introdução ao desenho técnico;


2.Estudo de representação gráfica;
3.Noções de geometria projetiva;
4.Escalas;
5.Perspectivas;
6.Planta Baixa;
Procedimentos metodológicos

•Aulas expositivas
•Demonstração com instrumentos de desenho
•Trabalho em grupo/ individual
•Construções fundamentais
•Construção de figuras planas
1. Definição
O que é desenho?
O desenho é uma arte!
É o processo de criação visual com objetivo final.
Um bom desenho mostra a melhor expressão visual possível
da essência daquilo que está representando.
Desde épocas muito antigas, o desenho é uma forma
importante de comunicação. E essa comunicação (representação
gráfica) trouxe grandes contribuições para a compreensão da História,
porque, por meio dos desenhos feitos pelos povos antigos, podemos
conhecer as técnicas utilizadas por eles, seus hábitos e até suas
ideias.
O homem pré-histórico marcou na rocha seres humanos,
animais, plantas, elementos do seu mundo, expressando de uma forma
intensa as suas vivências.
Entre os tipos de desenho temos:
a) Desenho artístico ou de expressão

b) Desenho de resolução ou de precisão - a geometria


descritiva

c) Desenho de representação ou técnico


Desenho técnico
É uma forma de representação gráfica usada, entre outras
finalidades, para ilustrar instrumentos de trabalho, como máquinas,
peças e ferramentas, por exemplo.
É também a linguagem universal para identificar um produto
segundo sua forma gráfica. Pois, representam corpos, formas,
dimensões e o material de que são constituídos.
O desenho técnico deve transmitir com exatidão todas as
características do objeto a ser representado.
Desenho geométrico
Expressão gráfica da forma, considerando-se as
propriedades relativas à sua extensão, ou seja, suas
dimensões.

• Essas dimensões são as três medidas que compõem o nosso mundo


tridimensional: o comprimento, a largura e a altura (ou a espessura em
alguns casos).

• Algumas formas apresentam apenas o comprimento, logo o ente


geométrico que traduz essa forma é a linha.
• Quando um objeto apresenta duas dimensões, isto é, um
comprimento e uma largura, o ente geométrico que o representa é o
plano. Temos aí a idéia de área, de superfície.

• Finalmente, ao depararmo-nos com objetos que apresentam as três


dimensões, temos a idéia do volume.
• Considerando agora as três dimensões

• O Espaço Geométrico pode ser comparado à ideia tradicional do


espaço cósmico infinito, ressaltando-se aqui que é sabido que outras
teorias contestam esse modelo. No entanto, para a geometria
tradicional fica valendo a velha ideia. É no Espaço Geométrico que se
localizam os Entes Geométricos, que, organizados darão formato às
figuras ou Corpos Geométricos.

Entes geométricos: Ponto, Linha, O plano e a Reta


Entes geométricos: Ponto, Linha, O plano e a Reta
2. Instrumentos e utensílios de
desenho
Para uma melhor apresentação do desenho (desenho preciso e
límpido), devem ser utilizados instrumentos adequados. Com a difusão
dos programas de CAD ( Computer Aided Design), alguns materiais de
desenho se tornaram obsoletos. Mas, o conhecimento é importante no
processo construção de conhecimentos. Alguns materiais são:
2. Instrumentos e utensílios de desenho

Prancheta:
Onde são fixados os papéis para a execução dos desenhos.
Retângulo de madeira apoiado sobre um cavalete onde os 4 lados
devem estar no esquadro. A superfície deve ser lisa. Deve-se ter
cuidados com a iluminação para não formar sombra sobre o desenho.
Régua paralela:
É uma régua composta de uma haste e fios para fixá-la na
prancheta. Uma vez fixa, desliza sobre ela e é possível traçar-se linhas
paralelas horizontais ou ainda apoiar esquadros para traçar-se linhas
verticais ou com determinada inclinação. São fabricadas em acrílico
transparente e podem ser encontradas em vários tamanhos.
Esquadros:
São fabricados em material transparente para observar os
pontos de contato.
Tem forma de triângulo retângulo, formando ângulos de 45º,
30º e 60º. São utilizados para o traçado de retas paralelas, retas
oblíquas e retas perpendiculares as retas dadas.
Para usar o esquadro, fixe-o com a palma da mão, incline o
lápis em relação ao papel aproximadamente 60º, de modo que a ponta
fique ligeiramente afastada do esquadro. O esquadro é usado de modo
que fique à direita do traço, isso não vale para desenhistas canhotos.
Escalímetro ou escala:

Desenvolvida no formato triangular com seis tipos de escala sendo


1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125.
A escala adotada deve ser indicada na legenda do desenho e
quando em uma mesma prancha se utilizar vários tipos de escala, deve-se
colocar abaixo do desenho cada uma.
A escala é a razão existente entre as medidas no papel do
desenho e as medidas reais do objeto. Veremos isto no capitulo referente
ao estudo e uso das escalas.
Não se deve usar a escala para traçar linhas, pois o lápis suja a régua,
gasta a graduação e a linha não é regular por falta de apoio. Seu uso é
exclusivamente para marcar e tomar medidas.
Compasso:

Os fabricados em metal são mais precisos e duráveis. O


compasso é usado para traçar circunferências, arcos de
circunferências (partes de circunferência) e também para transportar
medidas.
Numa de suas hastes temos a ponta seca e na outra o grafite,
que deve ser apontado obliquamente (em bisel). Ao abrirmos o
compasso, estabelecemos uma distância entre a ponta seca e o grafite.
Tal distância representa o raio da circunferência ou arco a ser traçado.
Transferidor:

Utilizado para medir e traçar ângulos, deve ser de material


transparente (acrílico ou plástico) e podem ser de meia volta (180°) ou
de volta completa (360°).
Gabarito:

São placas vazadas de acrílico transparente para serem


utilizadas a fim de desenhar perfis especiais e peças padronizadas
como círculos, tubulações, elipses, louças sanitárias, etc. Possuem
diversas escalas
Borracha:

Branca e macia, preferencialmente de plástico sintético. Para


pequenos erros, usa-se também o lápis-borracha.

Régua:

Em acrílico ou plástico transparente, graduada em cm


(centímetros) e mm (milímetros)
Papel: Blocos, cadernos ou folhas avulsas (papel ofício) de cor
branca e sem pautas.
Formato do papel:

Os formatos de papel para a execução dos desenhos técnicos


são padronizados obedecendo as normas estabelecidas pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
O formato básico, designado por A0 é o do retângulo de lado
medindo 841 e 1189 mm, tendo área de 1 m². A partir deste formato
básico derivam os demais da série A, pela bipartição ou duplicação
sucessiva, que são: A0, A1, A2, A3 e A4 os mais usados, porém
existem ainda formatos menores que A4 e maiores que A0.
Lápis ou lapiseira:

Apresentam internamente o grafite ou mina, que tem grau de


dureza variável, classificado por letras, números ou a junção dos dois.
As lapiseiras apresentam graduação quanto à espessura do
grafite, sendo as mais comumente encontradas as de número 0,3 – 0,5
– 0,7 e 1,0.
Régua fexível: Permite qualquer tipo de curvatura.

Fita adesiva: Para fixar o papel de desenho na prancheta.


Movimentos com os esquadros, da régua paralela e da
lapiseira no traçado de linhas:
Vamos praticar!!!

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