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DESENHO TÉCNICO
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CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS
SUMARIO
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CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS
CAPÍTULO 01
INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
Desenho técnico é usado pelos projetistas para transmitir uma ideia de produto, que
deve ser feita da maneira mais clara possível. Mesmo preso por procedimentos e regras,
um desenho técnico necessita que o projetista use sua criatividade para mostrar, com
facilidade, todos os aspectos da sua ideia, sem deixar dúvidas. Do outro lado, uma
pessoa que esteja lendo um desenho deve compreender seus símbolos básicos, que são
usados para simplificar a linguagem gráfica, permitindo que haja o maior número de
detalhes possível.
Ambos possuem vários graus de dureza: um grafite mais dura permite pontas finas, mas
traços muito claros. Um grafite mais macio cria traços mais escuros, mas as pontas serão
rombudas. Recomenda-se um grafite HB, F ou H para traçar rascunhos e traços finos, e
um grafite HB ou B para traços fortes. O tipo de grafite dependerá da preferência pessoal
de cada um. Os lápis devem estar sempre apontados, de preferência com estilete. Para
lapiseiras, recomenda-se usar grafites de diâmetro 0,5 ou 0,3 mm.
1.3 Esquadros
São usados em pares: um de 45º e outro de 30º / 60º . A combinação de ambos permite
obter vários ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas paralelas e
perpendiculares. Para traçar retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando o
segundo esquadro através do papel. Caso o segundo esquadro chegue na ponta do
primeiro, segure o segundo esquadro e ajuste o primeiro para continuar o traçado.
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1.4 Compasso
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Os compassos também podem ter pernas fixas ou articuladas, que pode ser útil para
grandes circunferências. Alguns modelos possuem extensores para traçar circunferências
ainda maiores.
Existem ainda compassos específicos, como o de pontas secas (usado somente para
transportar medidas), compassos de mola (para pequenas circunferências), compasso
bomba (para circunferências minúsculas) e compasso de redução (usado para converter
escalas).
1.5Escalímetro
Conjunto de réguas com várias escalas usadas em engenharia. Seu uso elimina o uso de
cálculos para converter medidas, reduzindo o tempo de execução do projeto.
O tipo de escalímetro mais usado é o triangular, com escalas típicas de arquitetura:
1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125. A escala 1:100 corresponde a 1 m = 1 cm, e
pode ser usado como uma régua comum (1:1). O uso de escalas será explicado mais
adiante.
1.6 Folhas
Cabe ao desenhista escolher o formato adequado, no qual o desenho será visto com
clareza.
Todos os formatos devem possuir margens: 25 mm no lado esquerdo, 10 mm nos outros
lados (formatos A0 e A1) ou 7 mm (formatos A2, A3 e A4). Também se costuma
desenhar a legenda no canto inferior direito.
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Legenda
A legenda não informa somente detalhes do desenho, mas também o nome da empresa,
dos projetistas, data, logomarca, arquivo, etc. É na legenda que o projetista assina seu
projeto e marca revisões. Em folhas grandes, quando se dobra o desenho, a legenda
sempre deve estar visível, para facilitar a procura em arquivo sem necessidade de
desdobrá-lo.
1.7 Dobragem
Toda folha com formato acima do A4 possui uma forma recomendada de dobragem. Esta
forma visa que o desenho seja armazenado em uma pasta, que possa ser consultada
com Desenho Técnico facilidade sem necessidade de retirá-la da pasta, e que a legenda
esteja visível com o desenho dobrado.
As ilustrações abaixo mostram a ordem das dobras. Primeiro dobra-se na horizontal (em
“sanfona”), depois na vertical (para trás), terminando a dobra com a parte da legenda na
frente. A dobra no canto superior esquerdo é para evitar de furar a folha na dobra
traseira, possibilitando desdobrar o desenho sem retirar do arquivo.
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1.8 Escalas
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Escala reduzida: A escala reduzida representa uma área que é maior na realidade do que
na própria representação. Tal escala é geralmente utilizada em plantas de habitações e
mapas físicos de territórios de tamanho extenso onde faz-se necessário a redução por
motivos práticos, que chegam a E1:50000 ou E1:100000. Para se conhecer o valor real
de uma dimensão é necessário multiplicar a medida do plano pelo valor do denominador.
Escala ampliada: A escala ampliada, por sua vez, é utilizada quando é necessária a
representação de detalhes mínimos de uma determinada área, ou então a representação
de territórios de tamanho muito reduzido. Em tal caso o valor do numerador é mais alto
que o valor do denominador, sendo que, deverá dividir-se pelo numerador para conhecer
o valor real da peça. Exemplos de escalas ampliadas são E2:1 ou E10:1.
De acordo com a norma Oausp 5455:1996 “Desenhos técnicos – Escalas” recomenda-se
utilizar as seguintes escalas normatizadas:
•Escalas reduzidas 1:2, 1:5, 1:10, 1:20, 1:50, 1:100, 1:200, 1:500, 1:1000, 1:2000,
1:5000, 1:20000
•Escala natural 1:1
•Escalas ampliadas 100:1, 50:1, 20:1, 10:1, 5:1, 2:1
Escalas numéricas, unidade por unidade e gráfica (o número à esquerda do símbolo “.”) e
o valor da realidade (o número à direita do símbolo “.”). Um exemplo seria 1:100.000,
que indica que uma unidade qualquer do plano representa 100000 dessas mesmas
unidades na realidade, ou seja, dois pontos no plano que se encontram a 1 cm estarão
na realidade a 100000 cm, se estão no plano a 1m, na realidade, estarão a 100000
metros, sendo assim com qualquer unidade considerada.
A escala numérica representa a relação entre o valor da representação.
A escala unidade por unidade é a igualdade expressa de duas longitudes: a do mapa (à
esquerda do símbolo “=”) e da realidade (à direita do símbolo “=”). Um exemplo seria: 1
cm = 4 km; 2 cm = 500 m, etc.
A escala gráfica é a representação desenhada da escala unidade por unidade, onde cada
segmento mostra a relação entre longitude da representação e da área real. Um exemplo
seria:
0____________100km
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Escalas como 1:25000, 1:10000, 1:2500 são utilizadas em cidades, bairros e ruas, para
estudos de mais precisão.
Quanto maior a escala, maior o ponto de onde vê, consequentemente, maior a
quantidade de detalhes no mapa.
Onde:
E é a escala
d é a distância na projeção
D é a distância real.
O uso do escalímetro
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1.9 Linhas
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1.10.1 Reta
A reta é formada por infinitos pontos que estão alinhados. Ela é ilimitada nos dois
sentidos.
Quando construímos uma reta devemos utilizar letras minúsculas para representá-la.
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Segundo a geometria euclidiana, duas retas distintas de um plano são paralelas (símbolo
//),quando não têm um ponto comum. [1][2]
A proposição 27, de Euclides, dá uma condição suficiente para duas linhas serem
paralelas: seuma reta corta outras duas retas de forma que os ângulos alternados sejam
iguais, então estasoutras duas retas são paralelas [3] A demonstração é por redução ao
absurdo: supondo-se queelas não sejam paralelas, forma-se um triângulo em que um
ângulo exterior é igual a umângulo interior oposto.[3]
1.10.4 Retas perpendiculares: duas retas são perpendiculares se o ângulo entre elas é
de 90º.
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1.10.5 Quadriláteros
Um quadrilátero é um polígono de quatro lados, cuja soma dos ângulos internos é 360°,
e a soma dos ângulos externos, assim como qualquer outro polígono, é 360°. Assim
como qualquer outro polígono, podemos usar a fórmula: Si = (n - 2)180 (onde "n"
representa o número de lados); para achar a soma dos ângulos internos (Si).
Os quadriláteros podem ser côncavos ou convexos. O quadrilátero é convexo quando a
reta que une dois vértices consecutivos não cruza o lado formado pelos dois outros
vértices, e as medidas de seus ângulos internos são menores que 180º. Caso contrário, o
quadrilátero é côncavo. Em outras palavras, um quadrilátero convexo é a linha poligonal
fechada com quatro lados e cujos vértices, quaisquer, podem ser ligados, dois a dois, de
forma a sempre ter o segmento de reta, que faz a ligação, estar interno à área ou sobre
um dos lados do mesmo.
Em um quadrilátero, dois lados ou dois ângulos não consecutivos são chamados opostos.
Veja
o quadrilátero ABCD:
Quadrilátero ABCD:
Vértices: A, B, C, D
Lados: AB, BD, CD, CA
Diagonais: AD, BC
Ângulos internos: A, B, C, D.
1.10. 6Paralelogramos
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Retângulo: Possui quatro ângulos de 90°, e os lados opostos são iguais entre si; As
diagonais são congruentes.
Losango: Todos os lados são iguais entre si; As diagonais são perpendiculares e são
bissetrizes dos ângulos internos.
Quadrado: Possui quatro ângulos de 90°, e todos os lados são iguais entre si. Por ser um
losango e um quadrado simultaneamente, as diagonais são congruentes e
perpendiculares.
A=BxH
A: área do paralelogramo
B: base
H: altura
1.10.8 Circunferência
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CAPÍTULO 02
Nos desenhos projetivos, a representação de qualquer objeto ou figura será feita por sua
projeção sobre um plano.
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Este tipo de projeção é denominado Projeção Ortogonal (do grego ortho= reto +
gonal=ângulo), pois os raios projetantes são perpendiculares ao plano de projeção.
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Para fazer aparecer a terceira dimensão é necessário fazer uma segunda projeção
ortogonal olhando os sólidos por outro lado.
Pode-se obter a partir das figuras planas o entendimento da forma espacial de cada
um dos sólidos representados.
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O lado da peça que for projetado no plano vertical sempre será considerado como sendo
à frente da peça.
O lado superior da peça sempre será representado abaixo da vista de frente
O lado esquerdo da peça aparecerá desenhado à direita da vista de frente.
É importante considerar que cada vista representa a peça sendo observada de uma
determinada posição.
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Elaboração de Esboços
(DESENHOS À MÃO LIVRE)
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Se a superfície circular não possuir paralelismo com nenhum dos três planos de projeção,
mas for perpendicular em relação a um deles, as projeções resultantes terão dimensões
em função do ângulo de inclinação da superfície.
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•A linha cheia
prevalece sobre
a linha
tracejada.
CAPÍTULO 03
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• No Brasil é mais utilizado o 1º diedro, porém, nas indústrias oriundas dos USA, da
Inglaterra e do Japão, poderão aparecer desenhos representados no 3º diedro.
Considerando o objeto imóvel no espaço, o observador pode vê-lo por seis direções
diferentes, obtendo seis vistas da peça.
Para vistas principais, as projeções têm de ser obtidas em planos perpendiculares entre
si eparalelos dois a dois, formando uma caixa.
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É importante olhar para o desenho sabendo que as vistas, apesar de serem desenhos
bidimensionais, representam o mesmo objeto visto por diversas posições.
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Na maioria dos casos, o conjunto formado pelas vistas de frente, vista superior e
uma dasvistas laterais é suficiente para representar, com perfeição, o objeto
desenhado.
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O ponto de partida para determinar as vistas necessárias é escolher o lado da peça que
será considerado como frente.
Normalmente, considerando a peça em sua posição de trabalho ou de equilíbrio, toma-se
como frente o lado que melhor define a forma da peça.
Quando dois lados definem bem a forma da peça, escolhe-se o de maior comprimento.
Feita a vista de frente faz-se tantos rebatimentos quantos forem necessários para definir
a forma da peça.
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É preciso ter muito cuidado com a escolha das vistas, porque o uso de vistas
inadequadas pode levar a soluções desastrosas.
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As vistas principais são obtidas em seis planos perpendiculares entre si e paralelos dois a
dois, como se fosse uma caixa de vidro e, posteriormente, rebatidos de modo a
formarem um único plano.
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Tanto no 1° como no 3° diedro, deve-se escolher como frente o lado que melhor
representa a forma da peça, respeitando sua posição de trabalho ou de equilíbrio.
b) Quanto às Posições relativas das vistas
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CAPÍTULO 04
DESENHO EM PESPECTIVA
4.1 – Histórico
A origem do nome cavaleira é duvidosa, afirmando uns que provém do nome dado a um
tipo de construção alta — o cavalier — que existia em certas fortificações militares do
séc. XVI e de onde se tinha sobre a própria fortificação uma visão "do alto" -- que seria
semelhante à dada pela perspectiva cavaleira. Outros dizem que o nome está relacionado
com o ponto de vista alto de um cavaleiro, e ainda outros que deriva dos trabalhos do
matemático italiano Cavalieri.
4.2–Definição
A perspectiva cavaleira é uma projeção cilíndrica oblíqua sobre um plano paralelo a uma
das faces principais do objeto. A figura obtida por esta projeção não está conforme à
visão, mas à inteligência que temos dos objetos representados, e daí a sua aceitação
natural.
O plano , de projeção, paralelo a duas faces do cubo, está também representado pelas
suas vista de frente e planta. As setas d" e d' são as vistas do vector dque define a
direção da projeção oblíqua de que resulta a perspectiva cavaleira.
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4.3 –Parâmetros
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CAPÍTULO 05
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHOS
É muito importante que, ao olhar para qualquer vista, se tenha em mente que estamos
vendo a representação de um sólido, visto ortogonalmente de uma determinada
posição, onde cada linha representa uma intersecção de superfícies (cada linha
representa um canto da peça) e que existe uma terceira dimensão escondida pela
projeção ortogonal.
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Fazendo a análise simultânea das duas vistas dadas é possível descobrir que, neste caso,
a linha vertical corresponde à intersecção das superfícies 1 e 2 e que o desenho está no
1º diedro.
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A maioria dos desenhos técnicos não traz indicação do diedro utilizado na sua
elaboração.
Qualquer que seja a forma da peça a ser desenhada, para se elaborar um esboço em
perspectiva é necessário desenhar, primeiramente, o paralelepípedo de referência.
Das perspectivas paralelas, o tipo mais adequado para se esboçar, com a finalidade de
ajudar na interpretação das projeções ortogonais, é a Perspectiva Isométrica.
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A forma mais correta para traçar as superfícies inclinadas é marcar o comprimento dos
catetos,que determina a inclinação da superfície, nas arestas do paralelepípedo de
referência.
Como o círculo pode ser inscrito em um quadrado, conclui-se que um cilindro pode ser
inscrito em um paralelepípedo de base quadrada.
O desenho do cilindro em perspectiva será obtido traçando-se elipses nas faces
quadradas e unindo-as com retas tangentes às arestas do comprimento do
paralelepípedo.
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CAPÍTULO 06
VISTAS EM CORTE
Definição
Quando a peça a ser desenhada possuir muitos detalhes internos, detalhes invisíveis, as
projeções ortogonais terão muitas linhas tracejadas e poderão dificultar a interpretação
do desenho.
Para facilitar a interpretação dos detalhes internos, representados por linhas tracejadas,
foi normalizada a utilização de vistas em corte.
Uma vista em corte é uma projeção ortogonal feita a partir de um determinado ponto da
própria peça.
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Uma peça com vários detalhes internos nas vistas de frente e lateral esquerda, que estão
representados por linhas tracejadas.
A aplicação de corte, onde pode ser observado que a projeção da vista de frente
corresponde àquilo que é visto, na direção indicada, a partir do plano secante “AB”.
A vista de frente corresponde ao desenho da peça cortada pelo plano secante no ponto
indicado pela linha de corte que vai de “A” até “B”, considerando o sentido de
observação, indicado pelas flechas colocadas na linha de corte.
A linha utilizada para indicar o local onde a peça será cortada, é uma linha grossa
constituída de traços e pontos. A linha de corte é identificada por letras colocadas em
suas extremidades e o sentido de observação é identificado por setas perpendiculares à
linha de corte. As mesmas letrasque identificam a linha de corte são utilizadas para
identificar a vista resultante do corte.
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Onde houver intersecção do plano secante com a peça serão colocadas hachuras.
6.1 Hachuras
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Existem normas específicas que permitem a utilização das hachuras para indicar o tipo
do material da peça.
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6.2 Dimensionamento
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As cotas devem ser distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões necessárias para
viabilizar a construção do objeto desenhado, com o cuidado de não colocar cotas
desnecessárias.
As cotas devem ser colocadas uma única vez em qualquer uma das vistas que
compõem o desenho, localizadas no local que representa mais claramente o elemento
que está sendo cotado.
Utilização de cota com tolerância de erro admissível para uma determinada dimensão.
A cota de 20±0,1 significa que, no processo de fabricação, a dimensão da peça poderá
variar de 19,9 a até 20,1.
A escolha das cotas ou a colocação de tolerâncias para limitar os erros dependerá dos
processos utilizados na fabricação do objeto e também da sua utilização futura.
• Tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada), como as linhas de cota, são linhas
contínuas e finas.
• As linhas de chamadas devem ultrapassar levemente as linhas de cota
• Deve haver um pequeno espaço entre a linha do elemento dimensionado e a linha de
chamada.
• As linhas de chamada devem ser, preferencialmente, perpendiculares ao ponto cotado.
• As linhas de chamada podem ser oblíquas em relação ao elemento dimensionado,
porém mantendo o paralelismo entre si.
• As linhas de centro ou as linhas de contorno podem ser usadas como linhas de
chamada.
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Tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada), como as linhas de cota, são linhas
contínuas e finas. (a)
• As linhas de chamadas devem ultrapassar levemente as linhas de cota
• Deve haver um pequeno espaço entre a linha do elemento dimensionado e a linha de
chamada.
• As linhas de chamada devem ser, preferencialmente, perpendiculares ao ponto cotado.
• As linhas de chamada podem ser oblíquas em relação ao elemento dimensionado,
porém mantendo o paralelismo entre si. (c)
• As linhas de centro ou as linhas de contorno podem ser usadas como linhas de
chamada. (b)
• No entanto, é preciso destacar que as linhas de centro ou as linhas de contorno não
devem serusadas como linhas de cota.
O limite da linha de cota pode ser indicado por setas, que podem ser preenchidas ou não,
ou por traços inclinados.
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Na cotagem de raios, o limite da cota é definido por somente uma seta que pode estar
situada por dentro ou por fora da linha de contorno da curva.
Deve-se evitar colocar cotas dentro dos desenhos e, principalmente, cotas alinhadas
com outras linhas do desenho.
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As cotas de menor valor devem ficar por dentro das cotas de maior valor, para evitar
o cruzamento de linhas de cotas com as linhas de chamada Sempre que possível, as
cotas devem ser colocadas alinhadas
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A Norma NBR 10126 da ABNT fixa dois métodos para posicionamento dos valores
numéricos das cotas.
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– Ø: Indicativo de diâmetro
– Ø ESF : Indicativo de diâmetro esférico
–R : Indicativo de raio
– R ESF : Indicativo de raio esférico
– ▫▫ : Indicativo de quadrado
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Na cotagem por elemento de referência, não ocorrerá a soma dos erros cometidos na
execução de cada cota.
A cotagem aditiva é uma variação simplificada da cotagem em paralelo, que pode ser
usadaonde houver problema de espaço.
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Quando o objetivo é definir o comprimento do arco, a linha de cota deve ser paralela
ao elemento cotado.
Na parte superior (cota de 70) a cotagem de arco e na parte inferior (cota de 66) a
cotagem de corda.
Para definir um elemento angular são necessárias pelo menos duas cotas, informando
Quando o
valor do
ângulo for
45°,
resultará em
ângulos
iguais e lados
iguais e,
nesta
situação,
pode-se colocar em uma única linha de cota o valor dos dois lados ou de um lado
associado ao ângulo.
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Os cantos vivos dos furos também são quebrados com pequenas superfícies inclinadas,
que no caso dos furos são chamadas de escareados.
A cotagem dos escareados segue os princípios da cotagem de elementos angulares.
Os espaçamentos lineares
– comprimento total e o número de espaços.
– cotar um dos espaços e informar a dimensão e a quantidade de elementos.
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CAPÍTULO 07
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A ABNT recomenda a utilização de vistas parciais, limitadas por linhas de rupturas, que
representam somente as partes que aparecem as formas verdadeiras dos objetos.
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As vistas auxiliares devem ter o sentido de observação indicado por uma seta designada
por uma letra, que será usada para identificar a vista resultante daquela direção.
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