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CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS

MATEMÁTICA

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I
Conjunto Numéricos , MMC, MDC ------------------------------------------03
CAPÍTULO II
Operações com Números Inteiros -------------------------------------------06
e Decimais
CAPÍTULO III
Razão, Proporção e Porcentagem -------------------------------------------09
CAPÍTULO IV
Potenciação e Radiação -------------------------------------------10
CAPÍTULO V
Equação do 1º Grau -------------------------------------------14
CAPÍTULO VI
Conservação de Unidades e -------------------------------------------15
Notação Científica
CAPÍTULO VII
Regra de 3 Simples -------------------------------------------21
CAPÍTULO VIII
Principais Unidades de Medida -------------------------------------------22
CAPÍTULO IX
Trigonometria -------------------------------------------23

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CAPÍTULO 01- Conjuntos numéricos, MMC, MDC

Esta figura acima representa a classe dos números.

Veja a seguir:

Naturais (N)

Representado pela letra maiúscula N, este conjunto abrange todos os números inteiros
positivos, incluindo o zero.

N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, …}

Para representar o conjunto dos números naturais não-nulos (excluindo o zero), deve-se
colocar um asterisco ao lado do N:

N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, …}

As chaves são usadas para dar ideia de conjunto e os pontos de reticência dão a ideia de
infinidade, pois os conjuntos numéricos são infinitos.

Inteiro (Z)

Representado pela letra Z, o conjunto dos números inteiros é formado por todos os números
que pertencem ao conjunto dos Naturais mais os seus respectivos opostos negativos.
Z = {… -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, …}

O conjunto dos Inteiros possui alguns subconjuntos, a saber:

– Inteiros não negativos: Representado por Z+., este subconjunto dos inteiros é composto
por todos os números inteiros que não são negativos. Podemos perceber que este conjunto
é igual ao conjunto dos números naturais.
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Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ,8, …}
– Inteiros não positivos: Representado por Z-, os inteiros não positivos são todos os
números inteiros que não são positivos.
Z– = {…, -5, -4, -3, -2, -1, 0}
– Inteiros não negativos e não-nulos: Representado por Z*+, este subconjunto é conjunto
Z+ excluindo o zero.
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, …}
Z*+, = N*
– Inteiros não positivos e não nulos: Representado por Z*-, são todos os números do
conjunto Z-, excluindo o zero.
Z*– = {… -4, -3, -2, -1}

Racionais (Q)
Representado pela letra Q, o conjunto dos números racionais engloba os números inteiros
(Z), números decimais finitos e os números decimais infinitos periódicos (aqueles que
repetem uma sequência de algarismos da parte decimal infinitamente, também conhecidos
como dízimas periódicas).

Irracionais (I)
São todas as decimais não exatas, não periódicas e não negativas.
E.: I = {..., ,2 , 7 22 , ...}

Reais (R)
É a união de todos os conjuntos numéricos, seja N, Z, Q ou I é um número R (real).

“Só não são reais as raízes em que o radicando seja negativo e o índice par

Valor absoluto ou módulo (R)


O módulo, ou valor absoluto (representado matematicamente como |x|) de um número real x
é o valor numérico de x desconsiderando seu sinal.
O valor do módulo está associado à ideia de distância de um ponto até sua origem (o zero),
ou seja, a sua magnitude. Tomando como exemplo o número 1 e seu oposto -1 . Percebe-se
que a distância entre 6 e 0 é 6 unidade. E a distância entre -6 e 0 também é 6 unidade.

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Mínimo Múltiplo Comum


Dados dois ou mais números, diferentes de zero, denomina-se mínimo múltiplo comum
(m.m.c.) desses números o menor de seus múltiplos comuns, diferente de zero. Técnicas
para o cálculo do M.M.C.

1ª ) Decompõe-se cada número em seus fatores primos.


2ª) Calcula-se o produto dos fatores comuns e não comuns, cada um deles elevado ao
maior expoente. O produto assim obtido será o m.m.c. procurado.
O produto assim obtido será o m.m.c. procurado.

Exemplo: Calcular m.m.c.(60,24).

De modo prático, as decomposições podem ser feitas simultaneamente, pois desta maneira
já se obtêm os fatores comuns e os fatores não comuns com o maior expoente.

Exemplo: Calcular m.m.c.(8,10).

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CAPÍTULO 02- OPERAÇÕES COM


NÚMEROS INTEIROS E DECIMAIS

 SOMA E SUBTRAÇÃO
Ao efetuar uma soma ou subtração, devemos armar a conta colocando número embaixo de
número da direita para a esquerda. Caso seja um número decimal, deve-se colocar vírgula
embaixo de vírgula.

EX1. (SOMA): 231 + 30 EX3. (SUBTRAÇÃO): 231 – 30


EX2. (SOMA): 231,50 + 31,15 EX4. (SUBTRAÇÃO): 231,50 – 31,15

231 231,50 231 231,50


+ 30 + 31,15 - 30 - 31,15
261 262,65 201 200,35

 Adição e Subtração de números Racionais


Definição 1.6. Quando as frações tem denominadores diferentes, devemos, em primeiro
lugar, reduzilos ao menor denominador comum, calculando o m.m.c. para, em seguida,
efetuar a adição ou a subtração.

Exemplos: Resolução:

 Máximo Divisor Comum


Dois números naturais sempre têm divisores comuns. Por exemplo: os divisores comuns de
12 e 18 são 1, 2, 3 e 6. Dentre eles, 6 é o maior. Então chamamos o 6 de máximo divisor
comum de 12 e 18 e indicamos m.d.c.(12,18) = 6.

2.2 - MULTIPLICAÇÃO

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A multiplicação consiste em somar varias vezes um determinado número. Esta soma pode
ser simplificada através do processo de multiplicação de um numero pela quantidade de
vezes que o mesmo será repetido.

Caso seja um numero decimal, devemos desconsiderar a virgula num primeiro momento e
efetuar a multiplicação. Depois de concluída a operação, separamos com virgula a partir da
direita do resultado final, tantas casas decimais quantas tenham o “Multiplicando” e o
“Multiplicador” Juntos.

EX5.: (MULTIPLICAÇÃO): 234 X 25 EX6.: (MULTIPLICAÇÃO): 23,4 X 2,5

234 23,4
Obs.: Na multiplicação
X 25 X 2,5 começa-se operar da
1170 1170 esquerda para a
direita.
+ 468 + 468__ Quando a
5850 58,50 multiplicação envolver
números decimais
(como no exemplo ao
lado) soma-se a
quantidade de casas
após a vírgula.

2.3 - DIVISÃO

A divisão consiste em fracionar um inteiro em partes iguais. Caso seja um número decimal,
devemos igualar o número de casas do “Dividendo” e do “Divisor” deslocando a virgula para
a direita ou acrescentando zeros a direita do que tiver menor numero de casas decimais
para torná-lo um número inteiro.

Multiplicação e Divisão de frações por frações

Definição 1.9. Para multiplicar uma fração por outra, deve-se multiplicar o numerador da
primeira fração com o numerador da segunda e o denominador da primeira fração com o
denominador da segunda fração.
Exemplo 1: Efetue a multiplicação:

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Resolução:

Exemplo 2: Simplifique as seguintes expressões numéricas

Resolução:

Exemplo 3: Determine o valor da expressão numérica:

Resolução:

2.4 - JOGO DE SINAIS

SOMA SUBTRAÇÃO MULTIPLICAÇÃO DIVISÃO

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(+) COM (+) (+) SOMA E (+) SOMA E (+) (+)


CONSERVA O CONSERVA O
SINAL SINAL
(-) COM (-) (-) SOMA E (-) SOMA E (+) (+)
CONSERVA O CONSERVA O
SINAL SINAL
(-) COM (+) (+/-) SUBTRAI E (+/-) SUBTRAI E (-) (-)
DA O SINAL DO DA O SINAL DO
MAIOR MAIOR
(+) COM (-) (+/-) SUBTRAI E (+/-) SUBTRAI E (-) (-)
DA O SINAL DO DA O SINAL DO
MAIOR MAIOR

CAPÍTULO 03 – RAZÃO, PROPORÇÃO E PORCENTAGEM

 RAZÃO E PROPORÇÃO

Razão – É uma divisão escrita na forma de fração, onde A é o Numerador,


B é o Denominador e B é diferente de zero.Então, A/B é uma fração. E a
divisão do numerador pelo denominador é uma Razão.

Proporção – A igualdade entre duas razões forma uma proporção, vale lembrar que razão é
a divisão entre dois números a e b, tal que b ≠ 0 e pode ser escrito na forma de a/b. Observe
os exemplos de proporções a seguir:

é uma proporção, pois 10÷20 = 3÷6

é uma proporção, pois 9÷12 = 3÷4


As proporções possuem uma propriedade que diz o seguinte: “em uma proporção, o produto
dos extremos é igual ao produto dos meios.” Essa propriedade pode ser colocada em prática
na verificação da proporcionalidade, realizando uma operação denominada multiplicação
cruzada.

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9 x 4 = 12 x 3
36 = 36

 Porcentagem

É um modo de expressar uma relação entre dois valores a partir de uma fração cujo
denominador é 100, ou seja, a fração é escrita na forma A/B onde B = 100. A porcentagem é
simbolizada pela expressão %.
Exemplo 1: Calcular 8% de 500,00
8 X 500 = 40,0
100

CAPÍTULO 04 – Potenciação e Radiciação

Potenciação
Seja a um número real diferente de zero (R∗ ) e n um número natural e maior que zero.
Definimos an como sendo o produto de a por ele mesmo n vezes, ou seja:

Denominamos “a” de base e “n” de expoente.


Exemplo:

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Se quisermos definir a0 de modo a manter válida a propriedade fundamental para expoentes


negativos, devemos definir:

Pois assim,

Assim, a única maneira de definirmos a−n a fim da propriedade fundamental continuar válida
é convencionar

Observações:

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Raiz n-ésima de “a”

Dando continuidade, estenderemos a noção de potência de um número real a > 0 de modo


a incluir expoentes racionais, ou seja, aqueles escritos na forma n =p/q , onde p e q ∈ Z e
q ≠ 0 (ou seja, q ∈ N*). Além disso, queremos dar essa definição de modo a manter as
propriedades anteriores válidas. Comecemos com a seguinte definição: temos que para a ∈
R, a > 0, e n ∈ N* quaisquer, existe um único número real b, também positivo, tal que:

Definição: O número b chama-se a raiz n-ésima de a e é representado pelo símbolo

Observação: Notemos que da definição acima fica evidente que qualquer raiz é sempre
positiva.Desta forma, √4 = 2 e não √4 = ± 2.

Observação: A definição acima considera a > 0 pois estamos trabalhando com valores de n
que podem ser pares ou ímpares e, no conjunto dos números reais, sabemos que não existe
a raiz n-ésima de a, quando a < 0 e n é um número par. No entanto, se a = 0 e n ∈ N∗
temos que n√a = 0. Também, se a < 0 e n ∈ N∗ , tal que n é ímpar temos que n√a está bem
definida e seu resultado é um número negativo. Por exemplo:
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Definição 5.8. Sendo a um número real positivo e os números inteiros k e n, n ≥ 1, define-se:

Exemplo :

Observação: Seja a ∈ R tal que a > 0 e sejam onde p, q, u e v ∈ Z e


q e v > 0. Então, ainda vale a propriedade:

desta observação segue as seguintes propriedades.

Proposição: Dados os números reais a e b, diferentes de zero (R*) e os números inteiros m e


n, obedecidas as condições de existência, temos:

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CAPÍTULO 05 – EQUAÇÃO DO 1º. GRAU

As equações do primeiro grau são aquelas que podem ser representadas sob a forma ax+b
= 0, em que a e b são constantes reais, com a ≠ 0, e x é a variável.

Observação1: Adicionando um mesmo número a ambos os membros de uma equação, ou


subtraindo um mesmo número de ambos os membros, a igualdade se mantém.

Observação 2: Dividindo ou multiplicando ambos os membros de uma equação por um


mesmo número não-nulo, a igualdade se mantém.

Exemplo 1: Determine o número x tal que 8x − 7 = 6x + 10.

Resolução:
Subtraindo 6x de cada membro da equação e adicionando 7 a cada membro, obtemos:

Dividindo ambos os membros dessa igualdade por 2, obtemos

Exemplo 2: Considerando o conjunto universo dos números racionais, dê o conjunto solução


da equação.

Resolução:
Para facilitar a resolução, podemos eliminar os denominadores, multiplicando ambos os
membros da equação pelo mmc(4,3,6)=12:

Subtraindo 24 de 2x de cada membro da equação, obtemos:

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Assim, o conjunto solução S da equação é

CAPÍTULO 06 – Conversão de Unidades e Notação Científica

Conversão de unidades
Toda vez que você se refere a um valor ligado a uma unidade de medir, significa que, de
algum modo, você realizou uma medição. O que você expressa é, portanto, o resultado da
medição, que apresenta as seguintes características básicas:

Nesta aula veremos como converter as unidades de uma dada grandeza física, representar
o valor numérico medido na forma de notação científica, bem como utilizar métodos de
arredondamento em número com mais de uma casa decimal após a vírgula.

2.1. Fatores de Conversão de Comprimento Tabela 1. Fatores de conversão de unidades de


comprimento.

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Exemplos de conversão de unidades:


2
Converter as seguintes medidas de áreas para unidade de km :
2
a) 100 m
2 2
1 m = 0,001 km, então 1 m = (0,001 km)
1 m2 = 0,000001 km2
2 2
Logo: 100 m = 100 x 0,000001 km
2 2
100 m = 0,0001 km
2
b) 150 hm
2 2
1 hm = 0,1 km, então 1 hm = (0,1 km)
2 2
1 hm = 0,01 km
2 2
Logo: 150 hm = 150 x 0,01 km
2 2
150 hm = 1,5 km

c) 100000
2 2 2
dm 1 dm = 0,0001 km, então 1 dm = (0,0001 km)
2 2
1 dm = 0,00000001 km
2 2
Logo: 100000 dm = 100000 x 0,00000001 km
2 2
100000 dm = 0,001 km
Exemplos de conversões de Unidades:

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Notação Científica

Como visto anteriormente, o trabalho em laboratório exige que se trabalhe com números de
diversas ordens de grandezas, ficando difícil o manuseio de números muito pequenos ou
grandes. Para isso, a notação científica supre a necessidade do uso de números com
tamanhos mais coerentes e fáceis de trabalhar.

A notação científica possui algumas regras simples de serem utilizadas, são elas:

1. Utilizar apenas um algarismo significativo antes da vírgula;


2. Este número não pode ser menor do que 1 (um) e nem maior que 9 (nove).
3. Escrever os algarismos após a vírgula seguido do número 10n onde, a potência n é o
número de casas em que se andou com a vírgula até ficar apenas um número a
esquerda
da vírgula.

Exemplos:
3
3563,2 m = 3,5632×10 m
−6
0,000001234 mm =1,234×10 mm
−2 −1 −2−1 −3
0,02m × 0,13m = 2,0×10 m × 1,3×10 m = 2,0×1,3×10 = 2,6×10 m
−5 3 3 3 −15 3 −13 3
(6,31×10 m) = (6,31) ×(10−5)3 m = 251,2396×10 m = 2,512396×10 m
A questão de poder arredondar os números acima faz a necessidade de algumas
regras especiais que veremos no tópico seguinte.
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Devido ao uso da notação científica, o Bureau Internacional de Pesos e Medidas


recomendou os seguintes prefixos:

Tabela 6. Prefixos utilizados no SI.

Algarismos Significativos

Suponha que estejamos realizando a medida de alguma peça como mostrado na figura
abaixo. Pode-se observar que o comprimento da peça está entre 7 e 8 centímetros. Qual
seria o algarismo que viria após o 7? Apesar da menor divisão da régua ser 1 cm, é razoável
fazer uma subdivisão mental do intervalo compreendido entre 7 e 8 cm. Desta maneira,
representa-se o comprimento da peça como sendo 7,3 cm. O algarismo 7 desta medida foi
lido com certeza, porém o 3 não. Não se tem certeza do algarismo, por isso, ele é
denominado como algarismo duvidoso.

Desenho esquemático de medida de um objeto qualquer. Valores em cm.

A regra geral, portanto, é que se deve apresentar a medida com apenas os algarismos de
que se tem certeza mais um único algarismo duvidoso. Estes algarismos são denominados
algarismos significativos da medida.

É importante salientar que, em uma medida, os zeros à esquerda do número, isto é, que
posicionam a vírgula, não são algarismos significativos. Exemplos:

1. A medida 0,023 cm tem somente dois algarismos significativos, o 2 e o 3;


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2. A medida 0,348 cm tem três algarismos significativos;


3. A medida 0,0040000 cm tem cinco algarismos significativos, o número 4 e os quatro
zeros a sua direita.

Observações:
1. Os zeros que completam números múltiplos de potências de 10 são ambíguos: a notação
não permite dizer se eles são ou não significativos.

Exemplo: 800 pode ter um algarismo significativo (8), dois algarismos significativos (80) ou
três algarismos significativos (800). Esta ambigüidade deve ser corrigida usando-se notação
2 2
científica para representar estes números, 8x10 terá um algarismo significativo, 8,0x10 terá
2
dois algarismos significativos e 8,00x10 terá três algarismos significativos.

2. O número 100: é Não Determinado (ND), pois acaba com um zero à direita do último
dígito que não seja zero, sem a pontuação decimal; (necessita de referência).
2 2
Exemplo: 100 = 10 não possui algarismos significativos, no entanto, 100,0 = 1,0 × 10
possui 2 algarismos significativos.

3. A posição da vírgula não influi no número de algarismos significativos, por exemplo, o


comprimento de 0,0240 m possui três algarismos significativos e pode ter a posição da
vírgula alterado de várias formas usando uma potência de dez adequada, e sem alterar o
seu número de algarismos significativos. Veja abaixo:

0,0240 m = 0,240x10-1 m = 0,240 dm


0,0240 m = 2,40x10-2 m = 2,40 cm
0,0240 m = 24,0x10-3 m = 24,0 mm

Observe que o número de algarismos significativos é sempre três, independentemente da


forma que o número foi escrito e da posição de sua vírgula. Outro ponto importante é que o
valor da medida é sempre a mesma, visto que: 0,0240 m = 0,240 dm = 2,40 cm = 24,0 mm.

Critérios de Arredondamento

Quando se tem que trabalhar com várias medidas com diferentes números de algarismos
significativos, é necessário exprimir estas medidas segundo a norma de que se deve ter
apenas um algarismo duvidoso. Então, os critérios (Portaria 36 de 06/07/1965 - INPM -
Instituto Nacional de Pesos e Medidas) adotados são:

1. Se o primeiro algarismo após aquele que formos arredondar for de 0 a 4, conservamos o


algarismo a ser arredondado e desprezamos os seguintes.

Ex.: 7,34856 → 7,3

2. Se o primeiro algarismo após aquele que formos arredondar for de 6 a 9, acrescenta-se


uma unidade no algarismo a ser arredondado e desprezamos os seguintes.

Ex.: 1,2734 → 1,3


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3. Se o primeiro algarismo após aquele que formos arredondar for 5, seguido apenas de
zeros, conservamos o algarismo se ele for par ou aumentamos uma unidade se ele for
ímpar desprezando os seguintes.

Ex.: 6,2500 → 6,2


12,350 → 12,4

4. Se o 5 for seguido de outros algarismos dos quais, pelo menos um é diferente de zero,
aumentamos uma unidade no algarismo e desprezamos os seguintes.

Ex.: 8,2502 → 8,3


8,4503 → 8,5

Operações com Algarismos Significativos

Este assunto é de grande importância devido ao fato de necessitar envolver em uma


equação matemática, como a cálculo do volume, várias grandezas físicas medidas com
diferentes algarismos diferentes, obtidas com aparelhos de classe de precisão diferentes.
Por isso, iremos aprender as quatro operações básicas com as medidas.

Adição
O resultado da adição de várias medidas é obtido arredondando-se a soma na casa decimal
da parcela mais pobre em decimais, após efetuar a operação.

Ex: 12,56 + 0,1236 = 12,6836 = 12,68

Subtração
A subtração é um caso particular da adição, adotando-se, dessa forma o mesmo critério da
adição.

Ex: 18,2476 – 16,72 = 1,5276 = 1,53

Multiplicação
O produto de duas ou mais medidas deve possuir, em geral, o mesmo número de
algarismos significativos da medida mais pobre em algarismos significativos.

Ex: 3,1415x180 = 5,65x102 = 565

Divisão
A divisão é simplesmente um caso particular do produto, portanto aplica-se a regra anterior.

Ex: 63,72/23,1 = 2,758441558 = 2,76

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CAPÍTULO 07 – REGRA DE TRÊS SIMPLES

É o processo prático para resolver problemas que envolvam quatro valores dos quais
conhecemos três deles. A regra de três simples envolve grandezas diretamente
proporcionais e grandezas inversamente proporcionais.

GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS


Uma grandeza aumenta e a outra aumenta em mesma proporção. Uma grandeza diminui e
a outra diminui em mesma proporção.

GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS


Uma grandeza aumenta e a outra diminui em mesma proporção. Uma grandeza diminui e a
outra aumenta em mesma proporção.

PASSOS UTILIZADOS NUMA REGRA DE TRÊS SIMPLES


Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em colunas e mantendo
na mesma linha as grandezas de espécies diferentes em correspondência.
Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.
Montar a proporção e resolver a equação.

Exemplo 1: Em 4 h um automóvel percorre 60 Km. Quantos Km percorrerá em 3h ?

4h ------------------- 60km Grandeza Diretamente Proporcional


3h ------------------- Y
4 = 60
3 Y

Y = 60 × 3
4

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Y = 45 Km
EX2: Um automóvel a velocidade de 60 Km/h chega ao seu destino em 4h. Aumentando a
velocidade para 80 Km/h, em quanto tempo este automóvel chegará ao seu destino ?

4h ----------------------- 60 Km/h Grandeza Inversamente Proporcional


X ------------------------ 80 Km/h
4 = 80
X 60

80 . X = 60 . 4
X = 240
80
X = 3h

CAPÍTULO 08 – PRINCIPAIS UNIDADES DE MEDIDAS

As principais unidades de medidas que iremos encontrar ao efetuar o controle de estoque de uma
empresa são:
UND UNIDADE
CX CAIXA
PC PACOTE
LT LATA
KG KILOGRAMA
G GRAMA
ML MILILITRO
L LITRO

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7.1- RELAÇÃO DAS UNIDADES DE MEDIDAS

Um supermercado compra mensalmente uma média de 150 Caixas de Salgadinhos contendo 50 Pacotes de
Salgadinhos de 100g cada um. No entanto, a venda é feita sempre para consumidor final que compra os
pacotes do produto. O mercado realizou a venda de 280 pacotes de salgadinhos neste mês. Ao realizar o
controle de estoque desta empresa, será dado entrada em 150 CAIXAS de Salgadinho e será dado a saída de
280 pacotes de salgadinhos.
Como temos duas unidades de medidas, precisamos transformar as 150 Caixas para Pacotes para saber a
quantidade real de salgadinhos que ainda temos em estoque.

R = 1 Caixa ---------- 50 Pacotes


150 Caixas ---------- X Pacotes

X = 7.500 Pacotes

7500 Pacotes – 280 Pacotes Vendidos = 7.220 Pacotes

Ainda temos em estoque 7.220 Pacotes de Salgadinhos.

CAPÍTULO 09 – TRIGONOMETRIA
Trabalharei com circunferência unitária, sem perda de generalidade. Pois podemos usar
semelhança de triângulo quando o mesmo tiver inscrito em uma circunferência com raio
maior.

Trigonometria no Triângulo Retângulo

Dado um triângulo retângulo, onde ᾳ um ângulo agudo temos:

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Estudo dos ângulos notáveis:

450 Vamos começar a determinando o sin 450, cos 450 e a tan 450. Para isto vamos usar
um quadrado de lado a. Usando Pitágoras temos que a diagonal do quadrado mede a√2.

300 Para determinar o sin 300, cos 300 e tan 300 vamos usar um triângulo equilátero e
novamente usando Pitágoras obtemos que a altura do triângulo equilátero é . Assim:

Usando o fato que para um ângulo agudo temos que:


sinᾳ = cos(900 −ᾳ) e cos = sin ᾳ (900 − ᾳ)

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Arcos e Ângulos

Seja uma circunferência de centro O sobre a qual tomamos dois pontos distintos, A e B. A
seguir, ainda sobre a circunferência, tomemos um terceiro ponto M, distinto dos anteriores. A
circunferência fica dividida em duas partes, cada uma das quais é um arco de
circunferência:

 Arco de circunferência AMB, e


 Arco de circunferência AM'B.

A e B são as extremidades do arco.

É importante lembrar que:

A cada arco tomado corresponde um ângulo central e a medida de um arco equivale à


medida do ângulo central correspondente.

Assim , por exemplo, se, na figura, x é a medida do ângulo central AÔB então m(AMB) = x.
Analogamente se y é a medida do outro ângulo central então m(AM'B) = y.

Se não houver dúvida quando ao arco a que nos referimos, podemos escrever apenas AB
ao invés de AMB.

Atenção: não confunda medida de arco com comprimento de arco. Estes são conceitos bem
diferentes. Se por exemplo você puder “cortar” a circunferência mostrada na figura acima
nos pontos A e B e em seguida “alinhar” cada um dos dois arcos segundo um segmento de
reta e medir o comprimento desses segmentos (com uma régua, por exemplo) você obterá
como resultados os comprimentos dos dois arcos.

MEDIDAS DE ARCOS E ÂNGULOS

Medir um arco (ou ângulo) é compará-lo com outro, unitário.

 GRAU

Um grau é definido como a medida do ângulo central subtendido por um arco igual a 1/360
da circunferência que contém o arco. (Indica-se 1º). Então podemos dizer que uma
circunferência (ou arco de uma volta) mede 360º.

 RADIANOS

O radiano (notação: rad) é definido como a medida de um ângulo central subtendido por um
arco cujo comprimento é igual ao raio da circunferência que contém o arco. A circunferência
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toda contém 2π raios, o que significa que seu comprimento é igual a 2πr e que a medida
dela (correspondente ao arco de uma volta) é de2π rad.

Sabendo-se que a circunferência (ou arco de uma volta) mede 360º ou 2πrad, podemos
estabelecer entre as unidades as relações:

360º 2πrad
180º π rad

Arco AB orientado no
Arco AB orientado no
sentido Horário:
sentido Anti-horário:

O percurso sobre um arco desde sua origem até sua extremidade poderá ser feito em dois
sentidos: horário ou anti-horário.

Números Complexos

O fato da equação:

x2+1=0

não ser satisfeita por nenhum número real levou à definição dos números complexos. Para
solucionar dedefinimos a unidade imaginária, denotada1 por i, como sendo o número tal que
i 2 = −1.

Obviamente este não é um número real, uma vez que seu quadrado é negativo.

Um número complexo z é um número da forma z = x + iy.

Observamos que um número complexo é composto de duas partes: dizemos que x é a parte
real de z, e escrevemos Re(z) = x.
Por outro lado, y é a parte imaginária de z, e escrevemos Im(z) = y.

Exemplo 1: Dado o número complexo z = 3 + 2i, temos Re(z) = 3 e Im(z) = 2 Ainda em, se
x = 0, dizemos que z é um número imaginário puro; por outro lado, se y = 0 temos que z é
um número real puro (ou simplesmente um número real).

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O Plano Complexo
Os números complexos podem ser representados através de pontos em um plano
cartesiano. Este plano é denominado plano complexo, ou diagrama de Argand2. No plano
complexo grafamos a parte imaginária do número complexo sobre o eixo vertical (chamado
eixo imaginário) e a parte real sobre o eixo horizontal (chamado eixo real).

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