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Matemática – 8º ano

Resumo da Matéria Global

Potências
Regras Operatórias de Potências Exemplo

Multiplicação com a mesma base:


Mantemos a mesma base e somamos os expoentes
𝑚 𝑛 𝑚+𝑛
𝑎 ×𝑎 =𝑎
Multiplicação com o mesmo expoente:
Mantemos o mesmo expoente e multiplicamos as bases
𝑚 𝑚 𝑚
𝑎 × 𝑏 = (𝑎 × 𝑏)
Divisão com a mesma base:
Mantemos a mesma base e subtraímos os expoentes
𝑚 𝑛 𝑚−𝑛
𝑎 ÷𝑎 =𝑎
Divisão com o mesmo expoente:
Mantemos o mesmo expoente e dividimos as bases
𝑚 𝑚 𝑚
𝑎 ÷ 𝑏 = (𝑎 ÷ 𝑏)
Potência de potência:
Mantemos a base e multiplicamos os expoentes
(𝑎𝑚)𝑛 = 𝑎𝑚×𝑛 g

Potência de expoente nulo:


0
𝑎 =1
quando a base é diferente de zero
Potência de expoente nulo:
Invertemos a base e trocamos o sinal do expoente

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Dízimas finitas e infinitas


As frações cujo denominador é uma potência de base 10, por exemplo, 10, 100, 1000, etc.
designam-se por frações decimais. Qualquer fração pode ser escrita na forma de fração
decimal, desde que o seu denominador contenha apenas os fatores primos 2 e 5. Neste caso,
essa fração corresponde a uma dízima finita.

Se numa fração, o denominador tiver pelo menos um fator primo diferente de 2 e de 5, então
essa fração não pode ser equivalente a uma fração decimal, e corresponde a uma dízima infinita
periódica.

Como curiosidade, fica a informação que todas as frações podem ser representadas por dízimas
finitas ou por dízimas infinitas periódicas, mas nenhuma delas tem o período igual a 9. Por
exemplo, o número 2, (9) ou o número 4, 3 (9) não pode ser representado em fração.

Números Reais

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Qualquer número que não pode ser representado por uma fração com numerador e denominador
inteiro é um número irracional. Todas as propriedades já vistas anteriormente, como por
exemplo: a propriedade comutativa, a propriedade associativa, a propriedade distributiva, a
existência de elemento neutro, a existência de elemento absorvente, etc. também são válidas
para este tipo de números. Aqui ficam alguns exemplos de operações aritméticas com números
irracionais:

Conjunto dos números Reais (R)


É a união do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números
irracionais.

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Notação Científica
A notação científica é uma forma de escrever números usando potência de 10. É utilizada para
reduzir a escrita de números que apresentam muitos algarismos.

Números muito pequenos ou muito grandes são frequentemente encontrados nas ciências em
geral e escrever em notação científica facilita fazer comparações e cálculos.

Um número em notação científica apresenta o seguinte formato:

Exemplos
a) 6 590 000 000 000 000 = 6,59 . 10 15
b) 0, 000000000016 = 1,6 . 10 - 11

Transformar um número em notação científica

Veja abaixo como transformar os números em notação científica de forma prática:

1º Passo: Escrever o número na forma decimal, com apenas um algarismo diferente de 0 na


frente da vírgula.

2º Passo: Colocar no expoente da potência de 10 o número de casas decimais que tivemos que
"andar" com a vírgula. Se ao andar com a vírgula o valor do número diminuiu, o expoente ficará
positivo, se aumentou o expoente ficará negativo.

3º Passo: Escrever o produto do número pela potência de 10.

Exemplos
1) Transformar o número 32 000 em notação científica.

• Primeiro "andar" com a vírgula, colocando-a entre o 3 e o 2, pois desta forma ficaremos
apenas com o algarismo 3 antes da vírgula;

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• Para colocar a vírgula nesta posição verificamos que tivemos que "andar" 4 casas
decimais, visto que nos números inteiros a vírgula se encontra no final do número. Neste
caso o 4 será o expoente da potência de 10.

• Escrevendo em notação científica: 3,2 . 104

2) A massa de um elétron é de aproximadamente 0,000000000000000000000000000911 g.


Transforme esse valor para notação científica.

• Primeiro "andar" com a vírgula, colocando-a entre o 9 e o 1, pois desta forma ficaremos
apenas com o algarismo 9 (que é o primeiro algarismo diferente de 0) antes da vírgula;

• Para colocar a vírgula nesta posição "andamos" 28 casas decimais. É necessário lembrar
que ao colocar a vírgula depois do 9, o número ficou com um valor maior, então para não
modificar seu valor o expoente ficará negativo;

• Escrevendo a massa do elétron em notação científica: 9,11. 10 - 28 g

Operações com notação científica


Para fazer operações entre números escritos em notação científica é importante revisar as
operações com potenciação.

Multiplicação
A multiplicação de números na forma de notação científica é feita multiplicando os números,
repetindo a base 10 e somando os expoentes.

Exemplos
a) 1,4. 10 3 x 3,1. 10 2 = (1,4 x 3,1) . 10 (3 + 2) = 4,34. 10 5

b) 2,5. 10 - 8 x 2,3. 10 6 = (2,5 x 2,3) . 10 ( - 8 + 6) = 5,75 . 10 - 2

Divisão
Para dividir números na forma de notação científica devemos dividir os números, repetir a base
10 e subtrair os expoentes.

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Exemplos
a) 9,42. 10 5 : 1,2 . 10 2 = (9,42: 1,2) . 10 (5 - 2) = 7,85. 10 3

b) 8,64. 10 - 3 : 3,2 . 10 6 = (8,64: 3,2) . 10 ( - 3 - 6) = 2,7 . 10 - 9

Soma e Subtração
Para efetuar a soma ou a subtração com números em notação científica devemos somar ou
subtrair os números e repetir a potência de 10. Por isso, para fazer essas operações, é
necessário que as potências de 10 apresentem o mesmo expoente.

Exemplos
a) 3,3 . 10 8 + 4,8 . 10 8 = (3,3 + 4,8) . 10 8 = 8,1 . 10 8

b) 6,4 . 10 3 - 8,3 . 10 3 = (6,4 - 8,3) . 10 3 = - 1,9 . 10 3

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Geometria
Teorema de Tales
"Se, no mesmo plano, duas retas paralelas intersetam duas retas concorrentes, o triângulo obtido
tem os comprimentos dos lados diretamente proporcionais".

O teorema recíproco do teorema de Tales permite-nos afirmar o inverso, ou seja, que: "Se no
mesmo plano, duas retas intersetam duas retas concorrentes e os triângulos obtidos têm os
comprimentos dos lados correspondentes diretamente proporcionais, então as retas são
paralelas".

Teorema de Pitágoras

Num triângulo retângulo, a soma dos quadrados das dos catetos é igual ao quadrado da da
hipotenusa.

h2 = c2 + c2

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Vetores
Um vetor é uma entidade matemática que fica definida por
um comprimento, uma direção e um sentido.

Dois vetores com o mesmo comprimento, a


mesma direção, mas sentidos opostos
designam-se por vetores simétricos.

Um vetor nulo é um vetor representado por qualquer segmento de reta em que a origem e a
extremidade são coincidentes. Designa-se por .

Translação associada a um vetor


Numa translação a figura final pode ser obtida deslocando a figura inicial ao longo de uma reta.

Propriedades das translações


Numa translação as propriedades das figuras
transformadas são invariantes. Senão,
vejamos:

um segmento de reta é transformado noutro,


paralelo ao primeiro e com o mesmo
comprimento;

um ângulo é transformado num outro com a


mesma amplitude.

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Translação associada a um vetor


Uma translação pode ser sempre definida por um vetor, de
tal forma que a translação definida pelo vetor se representa
por .

Soma e diferença de dois vetores


A soma de dois vetores é ainda um vetor.

Geometricamente a soma de dois vetores pode-se efetuar recorrendo às regras do


paralelogramo ou do triângulo.

Exemplo:

A diferença entre dois vetores equivale à soma do primeiro com o simétrico do segundo.

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Translações compostas
Uma translação composta é uma sucessão de duas (ou mais) translações.

Uma translação composta corresponde a uma única translação associada ao vetor sioma das
translações que lhe dão origem.

Ou seja, a translação composta das translações e , é a translação , onde

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Rotações

Isometrias

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Equações
Equações de 1º grau:

3x – 4=- x=

= x+3 x = 4=
=4 x= 4=
= x= 4/4=1

Nota: As equações de 1º grau têm só uma incógnita. Por isso para resolvermos estas equações temos
de:

- Tirar denominadores;

- Isolar a incógnita num dos membros e resolver.

Quando nos dizem para verificarmos se um determinado nº é solução da equação, temos de substituir a
incógnita por esse número.

Equações literais: monómios e polinómios; adição algébrica e graus de polinómios:

3 x – monómio

2-3 x – binómio

2-3 x+ 5 – polinómio

Monómio é um nº ou um produto de números em que alguns podem ser representados por letras.

Num monómio o produto dos fatores numéricos designa-se por parte numérica ou coeficiente. Ao produto das
variáveis ordenadas por ordem alfabética chamamos parte literal. Por exemplo, no monómio o número é o
coeficiente e o é a parte literal.

Polinómio é a soma algébrica de polinómios.

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● Adição e subtração:

4xy²+3xy²= xy²-5y²=
=(4+3)xy²= 7xy² =(x-5)y²

Para resolver as somas e subtrações de polinómios utiliza-se a propriedade distributiva.

Aos monómios que têm partes literais iguais chamamos monómios semelhantes.

● Multiplicação e divisão

● Grau de um polinómio

Grau de um polinómio é o maior dos graus dos seus termos (não nulos).

7+x³-2x²+3x o grau deste polinómio é 3.

Decompor um polinómio em fatores ou fatorizar um polinómio, consiste em escrever esse


polinómio na forma de um produto de polinómios, em que um dos fatores é uma variável de grau
inferior ao polinómio inicial. Ao decompor um
polinómio em fatores, pomos em evidência o fator
comum aos dois termos do polinómio. Isso é feito
de forma a que, se efetuarmos a multiplicação
usando a propriedade distributiva voltamos ao
polinómio inicial.

Lei do anulamento do produto:

a×b=0 «=» a=0 ou b=0

Casos Notáveis:

Quadrado da soma: (a+b)²=a²+2ab+b²

Quadrado da diferença: (a-b)²=a²-2ab+b²

Diferença de quadrados: (a+b)(a-b)=a²-b²


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Equações do 2º Grau Completas e Incompletas


As equações do 2º grau completas são aquelas que apresentam todos os coeficientes, ou
seja a, b e c são diferentes de zero (a, b, c ≠ 0)

Por exemplo, a equação 5x2 + 2x + 2 = 0 é completa, pois todos os coeficientes são diferentes
de zero (a = 5, b = 2 e c = 2).

Uma equação do segundo grau é incompleta quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0.

Sistemas de duas equações


Numa equação do primeiro grau com duas incógnitas, como por exemplo, a solução irá ser um
par ordenado. Mas este tipo de equações possui uma infinidade de soluções. Na maior parte dos
problemas que envolve este tipo de equações, pretende-se encontrar uma solução única. Para
que isso aconteça é necessário ter mais informações sobre o problema e isso passa
necessariamente por encontrar uma segunda equação. Com isso iremos obter um sistema de
duas equações, como no exemplo seguinte:

Este tipo de sistemas pode ser resolvido de duas formas distintas: uma delas é através da
representação gráfica das duas equações e assim descobrir o seu ponto de interseção (se
existir); mas o mais comum, consiste em utilizar o método da substituição. Este último método,
além de ser mais prático e rápido que o primeiro, é também mais preciso.

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