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C.E.E.J.

A “MARIA APARECIDA PASQUALETO FIGUEIREDO”

ROTEIRO DE MATEMÁTICA

VOLUME 1 – EM – UNIDADE 1

REGRA DE SINAIS

Os quadros abaixo mostram as regras válidas em duas situações, na primeira como ficam os
sinais no caso de efetuarmos somas ou subtrações e para multiplicação ou divisão, ficará:
SINAIS iguais, o resultado é positivo.
SINAIS diferentes, o resultado é negativo.
Vamos revisar as regras específicas para adição de números inteiros de mesmo sinal e de
sinais diferentes.

SINAIS IGUAIS: somamos os números e repetimos o sinal.


Exemplos:
(+ 4) + (+ 3) = + 7 ou 7 (o sinal positivo não é necessário) (–
5) + (– 3) = – 8
SINAIS DIFERENTES: Subtraímos os números e repetimos o sinal do maior valor absoluto (sem
considerar o sinal)
Exemplos:
+ 3 + (– 5) = + 3 – 5 = – 2
No início da escrita se o primeiro sinal for positivo não é necessário escrevê-lo.
Exemplo:
+ 4 + 6 = +10
4 + 6 = 10
QUALQUER OUTRA OPERAÇÃO
Em qualquer outra operação, basta "contar" os sinais NEGATIVOS (–).
Se a quantidade de sinais "negativos" for PAR, dará POSITIVO (+).

Uma justificativa de que o produto de dois números negativos dá positivo


Primeiro deve-se lembrar que o produto de um número POSITIVO por um número
NEGATIVO é NEGATIVO:
(+ 5 ) . (– 3) = – 15
Se a quantidade de sinais "negativos" for ÍMPAR, dará NEGATIVO (–).

Exemplos:
(+ 2) ⋅ (+ 7) = + 14
O PRODUTO DE
(– 12): (– 4) = + 3 DOIS
NÚMEROS

CLIQUE NO LINK PARA VIDEO AULA COMPLEMENTAR

OBSERVE OS EXERCÍCIOS:
1) (+5) + (– 11) = – 6 ou 5 – 11 = – 6
Explicando a regra: veja que o sinal do 5 é o mais (+) e o sinal do 11 é o menos (–), portanto,
as parcelas possuem sinais diferentes. O módulo de 5 é 5 e o módulo de –11 é o 11. Regra: subtrair
normalmente os módulos da parcelas (11 – 5 = 6), localizar o sinal da parcela de maior módulo (a
parcela de maior módulo é o 11 e o sinal que a segue é o menos) e conservar este sinal no resultado
(6), ou seja, o resultado será – 6.
2) (– 4) + (– 6) = – 10 ou – 4 – 6 = – 10
Explicando a regra: veja que o sinal do 4 é o menos (–) e o sinal do 6 também é menos (–),
portanto, as parcelas possuem sinais iguais (–) ou sinais comuns. O módulo de – 4 é 4 e o módulo
de – 6 é 6. Regra: somar normalmente os módulos das parcelas (4 + 6 = 10) e conservar o sinal
comum às parcelas (–) no resultado, ou seja, o resultado será – 10.
REPRESENTAÇÃO DOS NÚMEROS RACIONAIS :
Para se transformar uma fração em número decimal, quando o denominador for múltiplo
de 10, 100, 1000, etc., basta dar ao numerador tantas casas decimais quantos forem os zeros do
denominador.
Transformação de fração decimal em número decimal

Um número decimal é igual à fração que se obtém escrevendo para numerador o número
sem vírgula e dando para denominador a unidade seguida de tantos zeros quantas forem as casas
decimais.

Transformação de números decimais em frações decimais

Observe os seguintes números decimais:

0,8 (lê-se "oito décimos"), ou seja, .

0,65 (lê-se "sessenta e cinco centésimos"), ou seja, .

5,36 (lê-se "quinhentos e trinta e seis centésimos"), ou seja, .

0,047 (lê-se "quarenta e sete milésimos"), ou seja,


REPRESENTAÇÃO NA RETA NUMÉRICA: Como os números racionais são usados para
representar frações de unidade, sua localização na reta numérica ficará entre as marcas dos inteiros
que representam precisamente unidades inteiras. Para aprender a representar frações é necessário
saber como interpretar as expressões como a/b. Lembre-se de que chamamos de numerador a
parte de cima da fração e de denominador a de baixo, neste caso, o denominador indica que
devemos dividir cada unidade por esse número de partes, e o numerador, nos diz quantas dessas
pequenas partes devemos ter no começo.
3
Considere a expressão:
2
O número dois no denominador mostra que devemos dividir as unidades em duas partes
iguais, e o numerador três, mostra que devemos pegar três dessas divisões a partir do começo, veja:

OBS: 3 e dividido por 2 que resulta em 1,5 ( QUE É A FORMA DECIMAL)

OBSERVE O EXERCÍCIO:
Considere a seguinte reta numerada, onde estão marcados apenas alguns números:

−𝟑
O número representado pela fração , se fosse colocado nessa reta, ficaria entre quais
𝟐
números inteiros?

RESOLUÇÃO
O primeiro passo para localizarmos a fração na reta numérica é efetuarmos a divisão do
numerador pelo denominador. Ou seja, dividimos – 3 por 2 que é igual a – 1,5.
Veja que – 1,5 é maior que – 2 e menor que – 1. Portanto –1,5 está entre – 2 e –1.
O lugar onde se encontra – 1,5 na reta acima é no espaço traçado em vermelho!!!
EQUAÇÃO DO PRIMEIRO GRAU:
Para resolvermos uma equação do primeiro grau, vamos entender o que seria esse tipo de
equação. Determinamos em uma equação um valor desconhecido, chamado incógnita que é
representado por uma letra do alfabeto, geralmente a letra x, letra na qual ocupa o lugar de um
valor numérico. Valor esse que quando encontrado é a solução da equação.
Uma equação é considerada do primeiro grau, quando o expoente da variável a ser
encontrada é 1. Em uma equação do 1º grau, encontramos um único valor que resolve a equação!!!
Utilizamos as regras inversas das operações básicas para encontrar a solução desta equação.
Quais são as operações inversas?

 Da adição é a subtração ou vice-versa.


 Da multiplicação é a divisão ou vice-versa.

Exemplos de equações do primeiro grau resolvidos:


a) 4x + 2 = 10 b) 4x – 8 = 16
4x = 10 – 2 4x = 16 + 8
4x = 8 4x = 24
8 24
x= obs: o 4 passa para o outro lado dividindo x=
4 4
x=6

x=2

No exemplo: a) o valor x = 2 é a solução. E o que significa essa solução? Significa que na


equação 4x + 2 = 10, se substituirmos o valor 2 no lugar do x, a igualdade se torna verdadeira.
4.2 + 2 = 10

8 + 2 = 10 ( verdadeiro )
No exemplo: b) o valor x = 6 é a solução, observe:
4.6 – 8 = 16

24 – 8 = 16 ( verdadeiro )
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ROTEIRO DE MATEMÁTICA

VOLUME 1 – EM – UNIDADE 2

FÓRMULAS DE GEOMETRIA E MEDIDAS

Área: equivale a medida da superfície de uma figura geométrica.


Perímetro: soma das medidas de todos lados de uma figura.
• Fórmula da área de um retângulo com altura fixa h = 5: A = 5b.
• Fórmula da área de um paralelogramo com base fixa b = 8: A = 8h.
• Fórmula da área de triângulos com base b e altura h: A = (b ⋅ h) : 2 .
• Fórmula do perímetro de paralelogramos de lados a e b: P = 2(a + b).
• Fórmula do perímetro de retângulos em que um dos lados mede 5 cm: P = 10 + 2b.

Fórmulas e Cálculos
Velocidade média: A velocidade de um corpo em movimento é determinada pela relação
entre a distância percorrida por um veículo e o tempo gasto neste percurso:
𝐝
𝐕= V = velocidade d= distância t= tempo
𝐭
VAMOS AO EXEMPLO!!!
Basta substituir as letras por valores solicitados
Qual a velocidade média de um carro ao percorrer uma distância de 300 km em 4 horas?

Velocidade = distância : tempo


V = 300 : 4 = 75 km/h
Diagonais de um polígono: Denominamos por diagonal o segmento de reta que une um
vértice ao outro. O número de diagonais de um polígono é proporcional ao número de lados. O
triângulo é o único polígono que não possui diagonais.
Podemos utilizar a fórmula:

Para que isto ocorra de forma correta vale ressaltar que n (número de lados) sempre deve
ser maior que 3, pois um polígono de exatamente 3 lados (um triângulo) não possui nenhuma
diagonal.
Exemplo: Quantas diagonais possui o pentágono? Já sabemos que são cinco diagonais,
entretanto, usaremos a fórmula para conferir essa informação.

Gráficos
Leitura de gráficos do dia a dia veja o exemplo!!!!
Veja que nesse tipo de gráfico é possível ter uma melhor noção a respeito do crescimento
ou do decrescimento dos rendimentos da empresa.

Ao construirmos um gráfico em estatística, devemos levar em consideração alguns


elementos que são essenciais para sua melhor compreensão. Um gráfico deve ser simples devido à
necessidade de passar uma informação de maneira mais rápida e coesa, ou seja, em um gráfico
estatístico, não deve haver muitas informações, devemos colocar nele somente o necessário.

PONTOS E INTERVALOS

Um ponto qualquer do plano cartesiano é indicado a partir de suas coordenadas, que são
representadas por um par ordenado, ou seja, um ponto é formado por um conjunto de dois
números que possui uma ordem a ser seguida (ordenado). A notação do par ordenado ou ponto P
é: P (x, y).
O plano cartesiano é dividido em quatro partes que são chamados quadrantes.
x → à Abscissa (eixo horizontal do plano cartesiano)
y → à Ordenada (eixo vertical do plano cartesiano)

Exemplo:

A (4 , 3) → x = 4 e y = 3 B (1 , 2) → x = 1 e y = 2 C ( – 2 , 4) → x = – 2 e y = 4
D (– 3 , – 4) → x = – 3 e y = – 4 E (3 , – 3) → x = 3 e y = – 3

INTERVALOS
Intervalo numérico: é a representação do conjunto dos números reais na reta numérica com
valores numéricos determinados. Assim, se a e b são números reais com a < b, os subconjuntos de
Ʀ são os intervalos. Antes, vamos definir alguns símbolos:

= igual < menor > maior


≥ maior ou igual ≤ menor ou igual
[a,b] = intervalo fechado ou ]a,b[ =intervalo aberto

Intervalo aberto
Bolinha aberta: os extremos não pertencem ao intervalo.

Intervalo fechado
Bolinha fechada: osextremos pertencem ao intervalo.

Intervalo aberto de um lado e extremo infinito negativo


Bolinha aberta: o extremo não pertence ao intervalo.
Intervalo fechado de um lado e extremo infinito positivo
Bolinha fechada: o extremo pertence ao intervalo.

Para saber se é para incluir o número ou não observe a imagem abaixo

INCLUE

NÃO INCLUE

DISTÂNCIA NA RETA

Escolher uma unidade de medida e usá-la para marcar os números na reta numérica. Esses
números devem ser marcados da seguinte maneira: dada uma unidade de medida predefinida,
medir a distância entre um ponto e a origem. A distância obtida será o número real relacionado
àquele ponto um exemplo entre o 3 e o 4 temos:
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ROTEIRO DE MATEMÁTICA

VOLUME 1 – EM – UNIDADE 3

Toda função definida por f(x) = ax + b, com a e b pertencentes aos reais e a ≠ 0 é considerada
uma função do 1º grau e possui representação gráfica no plano cartesiano. O gráfico de uma função
do 1º grau é uma reta podendo ser crescente ou decrescente.

Com a > 0 o gráfico será crescente. Com a < 0 o gráfico será decrescente.

Veja o exemplo dada a função y = 2.x + 4, substituindo para x os valores 1, 2 e – 2, verifique


como fica o valor de y, pela tabela abaixo:

x y = 2.x + 4 y (x, y)

1 2.1 + 4 6 (1,6)

2 2.2 + 4 8 (2,8)

–2 2.(–2) + 4 0 (–2,0)

Fórmula para Calcular o Tamanho do Sapato


Os calçados surgiram como proteção para os pés e foram sofrendo alterações de acordo com
a necessidade de quem os calçava. A numeração dos sapatos foi criada em 1.324, na Inglaterra, no
reinado de Eduardo II, tendo como unidade de medida um grão de cevada, que correspondia a 1/3
de polegada (lembrando que 1 polegada equivale a 2,54 centímetros). Hoje, os métodos ou sistemas
de numeração de calçado baseiam-se em outras unidades de medida, mas não há uma uniformidade
de padrões em termos internacionais. No Brasil, o número de sapato está relacionado com o
tamanho do pé, em centímetros, e é dado pela seguinte fórmula:

N= 5.p +28
4
N é o número do sapato
p é o tamanho do pé, em centímetros
EXEMPLO: Se uma pessoa tem pé medindo 26,5 cm

p = 26,5 basta substituir por 26,5


N = 5.26,5 + 28 = 40,125

4
Esta pessoa calça número 40.
EXEMPLO:

A função f(x) = a.x, sendo a um número real e diferente de zero. Em uma loja são
vendidas camisas, cujo preço de venda é igual a R$ 20,00. Qual será o valor da receita
se forem vendidas 200 camisas.

f(x) = a.x
f(x) = 20.200
f(x) = 4000

EXEMPLO

Aqui existe uma função observe.

Exemplo :

Uma indústria de brinquedos possui um custo mensal de produção equivalente


a R$ 5.000,00 mais R$ 3,00 reais por brinquedo produzido. Determine a lei de
formação dessa função e o valor do custo na produção de 2.000 peças.

Resolução:
A lei de formação será formada por uma parte fixa e outra variável. Observe:

C = 5000 + 3. p, onde C: custo da produção e p: o número de brinquedos


produzidos. Como serão produzidos 2.000 brinquedos temos:

C = 5000 + 3 * 2000

C = 5000 + 6000

C = 11.000

Conclusão: o custo na produção de 2.000 brinquedos será de R$ 11.000,00.

FUNÇÃO CRESCENTE FUNÇÃO DECRESCENTE

Função crescente: à medida que os valores de x aumentam, os valores correspondentes


em y também aumentam.

Função decrescente: à medida que os valores de x aumentam, os valores


correspondentes de y diminuem.
O coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A (8,1) e B (9,6)
é:

m = Δy/Δx

m = 6 – 1/9 – 8
m = 5/1
m=5

Traçando o gráfico

Assim encontramos os pares ordenados no plano cartesiano


Lançando cada um desses pares ordenados no plano cartesiano, encontramos os
seguintes pontos:
Pares ordenados.
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ROTEIRO DE MATEMÁTICA

VOLUME 1 – EM – UNIDADE 4

Equação do segundo grau

Denomina-se equação do 2° grau, qualquer sentença matemática que possa ser reduzida na
forma ax2 + bx + c = 0, onde x é a incógnita, a, b e c são números reais, com a ≠ 0. Os números a, b
e c são denominados coeficientes da equação. Observe que o maior índice (expoente) da incógnita
na equação é igual a dois, e é isto que define a equação como sendo do segundo grau.
Os coeficientes dessa equação são os números que ocupam o lugar de “a”, de “b” e de “c”.
Portanto, o coeficiente “a” é o número que multiplica x²; o coeficiente “b” é o número que multiplica
x; e o coeficiente “c” é o número que não multiplica incógnita.
COMO IDENTIFICAR os valores de a , b , c na equação de 2º grau?
Uma equação do segundo grau é escrita na seguinte forma: ax² + bx + c = 0
EXEMPLOS:

1) x² + 2x – 35 = 0 a=1 b=2 c = – 35

2) 2x² – 50x + 8 = 0 a=2 b = – 50 c=8

Equações incompletas do segundo grau:


As equações incompletas do 2º grau são aquelas em que não temos necessariamente todos
os três coeficientes. A equação do 2º grau é escrita na forma ax2 + bx + c = 0, em que b = 0 ou c =
0, ou ambos os coeficientes sejam iguais a zero e a ≠ 0. Toda equação que pode ser escrita na forma:
ax2 + bx + c = 0 é conhecida como equação do segundo grau.

EXEMPLOS:
1) 3x2 - 4x = 0 a equação é incompleta, pois c = 0.
2) 1x2 - 25 = 0 a equação é incompleta, pois b = 0.
3) 2x² = 0 a equação é incompleta, pois b = 0 e c = 0.
RESOLUÇÃO DA EQUAÇÃO INCOMPLETA DO 2º GRAU (a ≠ 0, b = 0 e c ≠ 0):
EXEMPLOS:

1) 1x2 – 25 = 2) 2x² - 18 = 0 Para sabermos a solução da


equação do 2° grau como nos
1x2 – 25 = 0 2x² = 18
exemplos ao lado, devemos extrair a
1x2 = 25x² x² = 18 raiz quadrada no final da resolução,
2 obtendo dois valores distintos da raiz
de: um positivo e outro negativo.
x² = 25 x² = 9
x² = ± √25
x = ± √25 x = ± √9
x = 5 ou x = - 5
x=±5 x=±3

3)

DETERMINAR O VALOR NUMÉRICO DE UMA EQUAÇÃO DO 2° GRAU:


O valor numérico é encontrado quando em uma equação substituímos o valor da
incógnita por um número., ou seja, no lugar de x, substituiremos um número. Esse valor numérico
na equação do 2° grau pode nos mostrar se esse valor é ou não raiz, ou seja, solução da equação.
Quando for solução, o resultado final deve ser zero, e portanto, se der um número ≠ 0, não é solução
ou raiz da equação quadrática.
EXEMPLOS:
1) Na equação do 2° grau: x² – 5x + 6 = 0, vamos substituir os valores {0, 1, 2 e 3}, e
determinar qual deles é solução dessa equação:
x² – 5x + 6 = 0 x = 0 x² – 5x + 6 = 0 x = 1 x² – 5x + 6 = 0 x = 2 x² – 5x + 6 = 0 x = 3
0² – 5.0 + 6 1² – 5.1 + 6 2² – 5.2 + 6 3² – 5.3 + 6
0–0+6 1–5+6 4 – 10 + 6 9 – 15 + 6
6≠0 –4+6=2≠0 –6+6=0 –6+6=0
(x = 0 não é solução) (x = 1 não é solução) ( x = 2 é solução) ( x = 3 é solução)

Como puderam observar no exemplo resolvido, ao trocarmos a variável x por 0 e 1, o


resultado final foi diferente de zero (≠ 0), portanto, 0 e 1 não são raízes ou solução da equação. Já
na substituição de x por 2 e 3, resultou em zero a resposta final, portanto, 2 e 3 são as raízes ou
solução da equação do 2° grau: x² – 5x + 6 = 0.
Uma equação do 2° grau pode ter duas soluções iguais com sinais opostos, isso
acontece quando extraímos a raiz quadrada da equação incompleta como nos exemplos resolvidos
acima: x² – 25 = 0 e 2x² - 18 = 0, e também pode ter duas soluções diferentes, quando a equação
do 2° grau for completa.
Existe a possibilidade da equação não ter solução também, mas seria um estudo mais
aprofundado!!!

EXEMPLO: Um terreno quadrado possui área igual a 100 m². Quantos metros medem
os lados desse terreno?
Para resolvermos esta situação, basta extrairmos a raiz quadrada de 100:

√100 = 10, portanto, cada lado desse terreno mede 10 metros.


E se quisermos cercar este terreno quadrado com arame farpado? Quantos metros
de arame seriam necessários comprar para cercar?
Neste caso, devemos encontrar o perímetro deste terreno. Como o quadrado tem
quatro lados iguais, somamos os 4 lados:
10 + 10 + 10 + 10 = 40 metros ou 10 . 4 = 40 metros, portanto será necessário comprar
40 metros de arame!!!

VÉRTICE DE UMA EQUAÇÃO DO 2° GRAU:


O gráfico da equação do 2° grau é uma parábola e nela temos os pontos de máximo
e de mínimo, esse ponto é denominado vértice.

 Quando a parábola é voltada para cima, o valor do coeficiente a que acompanha x²


(ax²) é positivo.
 Quando a parábola é voltada para baixo, o valor do coeficiente a que acompanha x²
(ax²) é negativo.

Exemplos de gráficos da equação do 2° grau:


Observando os gráficos desenhados acima, o valor do vértice determina o valor
mínimo do gráfico no caso do primeiro, e o valor máximo do gráfico, no caso do segundo. Esses
valores de máximo ou de mínimo é determinado pelo valor de x vértice que possui uma imagem em
𝑏
yvértice . O valor de xvértice é dado por xv = − , onde a é o coeficiente de x² na equação do 2° grau
2.𝑎
e b é o coeficiente de x.

EXEMPLO:
Encontre o valor dos vértices das funções quadráticas abaixo e determine se esse
valor de x resulta em ponto máximo ou mínimo da parábola:

a) y = x² + 6x – 7 a=1 b=6
6
x =v −
2.1

6
xv = −
2

xv = – 3
(o xv resultará em ponto mínimo, pois a parábola é para cima, pois a > 0)

b) y = – 2x² – 8x – 10 a=–2 b=–8


(−8)
x v= − 2.(−2)

8
xv = −
4

xv = – 2
(o xv resultará em ponto mínimo, pois a parábola é para baixo, pois a < 0)
Dada a equação de 2º grau.

x2 + 3x – 4 = 0
a= +1 b= +3 c= - 4

PARA RELEMBRAR.
Veja este exemplo abaixo

A=+2
B = - 5
C=+6
EXEMPLO:
:

EX : x² – x – 14 = 0 a= 1 b= -1 c = - 14
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ROTEIRO DE MATEMÁTICA

VOLUME 1 – EM – UNIDADE 5

Semelhança de Triângulos:
Dois triângulos são semelhantes quando possuem os três ângulos ordenadamente
congruentes (mesma medida) e os lados correspondentes proporcionais.Os lados
homólogos (correspondentes) serão os lados opostos a esses ângulos. Para saber quais
são os lados proporcionais, primeiro devemos identificar os ângulos de mesma medida.

Os casos de congruência de triângulos são:


1- Caso Lado – Lado – Lado (LLL).
Exemplo:
Observe que os triângulos acima possuem
os três lados correspondentes congruentes.

AB = ED = 3, AC = EF = 2 e BC = DF = 3,61

2- Caso Lado – Ângulo – Lado (LAL).


Exemplo
Observe que esses triângulos configuram o caso LAL,
verifique a congruência a seguir na ordem correta.

AC = EF = 2, ângulo A = ângulo E = 90° e AB = ED = 3


3- Caso Ângulo – Lado – Ângulo (ALA).

Exemplo

Os dois triângulos ao lado são congruentes, pois


se enquadram no caso ALA, já que possuem
ângulo B = ângulo E = 90°, AB = EF = 2 e o ângulo A = ângulo F = 56,31°

OBSERVE OS TRIÂNGULOS SEMELHANTES, VERIFIQUE OS CASOS DE SEMELHANÇA E TIRE SUAS


CONCLUSÕES:

ALA LLL

LAL

Não confundir igualdade com congruência.

Quando é que duas figuras são iguais?


.

TEOREMA DE PITÁGORAS

O teorema de Pitágoras está diretamente relacionado ao triângulo retângulo, os egípcios e


os Babilônios já o utilizavam, mas ainda não se tinha a formulação e o rigor matemático adequado.
A história do Teorema de Pitágoras perpassa pela Grécia antiga, onde o filósofo e também
matemático Pitágoras realizou a primeira demonstração desse teorema.
OBSERVE A IMAGEM ABAIXO: A área dos quadrados desenhados em cada lado do triângulo
relacionam-se tal como o teorema de Pitágoras: a área do quadrado no lado maior corresponde à
soma das áreas dos outros dois quadrados.
Conjectura-se que talvez Pitágoras tenha observado mosaicos antigos que possuíam as
formas geométricas triângulos retângulos isósceles e triângulos retângulos escalenos para assim
conceber o teorema que leva o seu nome.
A relação entre triângulo retângulo e o Teorema de Pitágoras
Para entender essa definição de forma mais clara, observe a figura geométrica abaixo, nela
está representada a hipotenusa e os catetos de um triângulo retângulo. Exemplo geométrico que
segue a condição de existência de triângulo.
O Teorema de Pitágoras nos diz que a hipotenusa ao quadrado é igual a soma dos quadrados
dos catetos. Então, a fórmula do teorema de Pitágoras é: c² = a² + b²
Aplicando o Teorema de Pitágoras, temos que: c = hipotenusa a e b = catetos

Exemplo da aplicação do Teorema de Pitágoras:


No triângulo abaixo temos: c = 5 (hipotenusa), b = 4 (cateto) e a = y é o valor do cateto
desconhecido. Sendo y = 3 como resposta. Como é calculado?

𝑐2 = 𝑎2 + 𝑏²
52 = 42 + y2

25 = 16 + y²
y² = 25 – 16

y2 = √9
y=3
exemplo: Uma escada de 5 m de comprimento está apoiada num muro. O pé da escada está
afastado 3 m da base do muro. Qual é a altura, no muro, que escada alcança?

Observando a imagem, imaginamos um triângulo retângulo com seus catetos e hipotenusa.


Portanto para calcular a altura do muro, podemos aplicar o teorema de Pitágoras:
a² = b² + c², onde a= 5m, b=3m e c= x. Logo: 5² = 3² + x² => 25 = 9 + x² => x² = 16 = 4. Então
a altura do muro é de 4 metros.

O Teorema de Pitágoras diz que: "O quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados
dos catetos."
Sendo a (hipotenusa), b e c (catetos).

FIGURAS SEMELHANTES
TEOREMA DE TALES

O Teorema de Tales é uma teoria aplicada na geometria acerca do conceito relacionado


entre retas paralelas e transversais. O teorema foi desenvolvido pelo filósofo, astrônomo e
matemático grego Tales de Mileto (624 a.C.- 558 a.C.) e, por isso, recebe esse nome. Tales percebeu,
que os segmentos de retas formados pelas retas paralelas, são proporcionais. Vamos verificar como
isso funciona com exemplos:
Observe que interessante! Tales constatou que em um dia de sol, se medisse ao mesmo
instante a sombra de uma estaca fincada no solo, e a sombra que uma pirâmide também marcava
a partir da sua metade, ele conseguiria, sem subir na pirâmide, determinar sua altura.

EXEMPLO 1
Qual a altura da pirâmide abaixo, sendo que em um mesmo instante, podemos medir no
chão uma sombra de 30 metros e a estaca que mede 1,0 metro, marca uma sombra de medida 1,5
metros.
𝒉 𝟏
=
𝟑𝟎 𝟏,𝟓

1,5 . h = 30 . 1
h = 30 : 1,5
h = 20 metros (portanto a altura da pirâmide é 20 metros)

EXEMPLO 2
Qual o valor de x, sendo as retas r, s e t paralelas?

𝟏𝟓 𝟐𝟎
=
𝟓 𝒙
15.x = 20 . 5

x = 100 : 15
x = 6,6 (aproximadamente)

EXEMPLO 3
Determine a medida da diagonal de um retângulo que tem 10 cm de largura e 24 cm de
comprimento.
Por essa propriedade, podemos aplicar a fórmula de Pitágoras e então descobrir a medida
dessa hipotenusa, que também é a diagonal que queremos descobrir.
faremos, então:
x² = 10² + 24² diagonal
x² = 100 + 576 cateto 10 cm
x² = 676 cateto 24 cm

x = √676
x = 26 cm

EXEMPLO 4:

VOCÊ SABIA?
Por incrível que parece, não existe nenhuma obra atribuída ao nome de Tales de Mileto. Isso
porque, os registros podem ter sofrido com a ação do tempo, como enchentes ou incêndios, por
exemplo. Dessa forma, tudo o que se sabe veio dos escritos dos filósofos Heródoto e Aristóteles.

Entretanto, por mais que os conhecimentos de Tales de Mileto não estejam em livros, é
impossível não destacar a importância para a Filosofia. Além disso, é mérito do filósofo o Teorema
de Tales, além das descobertas sobre triângulo isósceles, o eclise solar por meio da observação e
a própria filosofia.

O Teorema de Tales foi criado por meio da sombra de uma pirâmide do Egito, visto que sua
altura foi calculada pela proporcionalidade. Dessa forma, Tales conseguiu o cálculo da altura
da pirâmide, considerando pela sombra. Em suma, ele também contribuiu para os estudos da razão
e proporção, sendo utilizados para calcular distâncias.

EXEMPLO:
EXEMPLO:

9X = 15.18
9X = 270
X = 270/9
X = 30
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ROTEIRO DE MATEMÁTICA

VOLUME 2 – EM - Unidade 1

Sequências e Regularidades

 Identificar a lógica existente em sequências numéricas

É comum percebermos em nosso dia a dia conjuntos cujos elementos estão dispostos em certa
ordem, obedecendo a uma sequência.
Por exemplo:
Todos nós sabemos que o Brasil é penta campeão mundial de futebol e os anos, em ordem
cronológica, em que ele foi campeão mundial são: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Essas datas
formam um conjunto com os elementos dispostos numa determinada ordem.
O estudo de sequência dentro da matemática é o conjunto de números reais dispostos em certa
ordem. Assim chamado de sequência numérica
.
Ao representarmos uma sequência numérica, devemos colocar seus elementos entre parênteses.
Veja alguns exemplos de sequências numéricas:

• (2, 4, 6, 8, 10, 12, ... ) é uma sequência de números pares positivos.


• (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11...) é uma sequência de números naturais.
• (10, 20, 30, 40, 50...) é uma sequência de números múltiplos de 10.
• (10, 15, 20, 30) é uma sequência de números múltiplos de 5, maiores que cinco e menores que
35.

Exemplo:

 A senha de meu cofre é dada por uma sequência de


seis números, que obedece a determinada lógica.
Esqueci o terceiro número dessa sequência, mas
lembro-me dos demais. São eles: (32, 27, __, 17, 12, 7).
Assim, qual o terceiro número da sequência?
a) 25
b) 19
c) 22
d) 20
e) 28

Resposta: esta sequência está diminuindo 5, de um


(número)termo para o outro;( 32-5 = 27;
27-5=22; 22-5 = 17; 17-5= 12 e 12-5=7). A resposta certa é a
letra c
"As Formas e os Números"

Os Números Triangulares

T(1) = 1 T(2) = 3 T(3) = 6

T(1) = 1
T(2) = 1 + 2 = 3
T(3) = 1 + 2 + 3 = 6
T(4) = 1 + 2 + 3 + 4 = 10 e assim sucessivamente; sempre somando todos.

Os Números Quadrangulares são números que podem representar uma forma quadrada. Veja a
figura:

Q1 = 1 . 1 = 1 Q2 = 2 . 2 = 4 Q3 = 3 . 3 = 9 Q4 = 4 . 4 = 16 ...

Exemplo de problemas com Sequência: Uma confecção produz 12 camisetas mês de janeiro,
24 camisetas em fevereiro, 36 camisetas em março. Se aumentar sua produção nesta sequência,
em que mês a produção será de 120 camisetas?

Resolução:

a produção está aumentando 12 unidades por mês (12,24,36,48,60,72, 84,96,108,120)

a) Julho b) agosto c) outubro d) dezembro e) setembro


C.E.E.J.A “MARIA APARECIDA PASQUALETO FIGUEIREDO”
ROTEIRO DE MATEMÁTICA

VOLUME 2 – EM - Unidade 2

PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A.)


PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (P.G.)

 Progressão aritmética (PA)


Cada termo a partir do segundo é determinado pela soma do anterior por uma constante
chamada de razão. Para determinar os termos da sequência, aplica-se a seguinte fórmula:

an = a1 + (n – 1) . r

an = enésimo termo da sequência


a1 = primeiro termo
n = posição do termo na sequência
r= razão

Exemplo 1:

 Encontre o 3º termo geral da progressão aritmética (PA) (3, 7, ...)?

Apesar da sequência apresentar apenas dois elementos, já podemos destacar dois termos
importantes. Temos o primeiro elemento (a1 = 3) e ainda a razão, que é dada pela diferença de um
termo pelo termo imediatamente anterior. Portanto, a razão r é dada por r = 7 – 3 = 4.
Aplicando o termo geral temos:

a3 = 3 + (3 -1) . 4 a3 = 3 + 2 . 4 a3 = 3 + 8 = 11 a3 = 11

ou seja: somando a razão 4 a cada termo, descobrimos o próximo termo da sequência.

a1 =3 a2 = 3 + 4 = 7 a3 = 7 + 4 = 11

Exemplo 2:

 Um atleta de maratona em seu treinamento percorre 10 km no primeiro dia de treino,


15 km no segundo dia, e assim por diante em progressão aritmética. Se continuar
nesta meta de aumento em seu treino, isto é, aumentando 5 km por dia, quantos
quilômetros percorrerá no quinto dia de treinamento?

P.A.( 10, 15, 20, 25, 30) de acordo com a sequência, no quinto dia, ou seja, a5 = 30
O atleta percorrerá no quinto dia de treinamento 30 km
 Progressão Geomética (PG)

Já a progressão geométrica (PG) pode ser entendida como qualquer sequência de números em
que, a partir do segundo termo, a sequência é dada por meio da multiplicação do termo anterior
pela razão. Veja a fórmula:

an = a1 . q n – 1

an = enésimo termo da sequência


a1 = primeiro termo da sequência
q = razão
n = posição do termo da sequência

 Resolvendo sem aplicar a fórmula do termo geral, podemos usar como estratégia
a observação da sequência:

 P.G(1,2,4, 8, 16, 32, 64, 128), observando que a sequência está dobrando, estamos
multiplicando cada termo por 2.

a1 =1 a2 = 1 . 2 = 2 a3 = 2 . 2 = 4 a4 = 4 . 2 = 8 a5 = 8 . 2 = 16
a6 = 16 . 2 = 32 a7 = 32 . 2 = 64 a8 = 64 . 2 = 128
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ROTEIRO DE MATEMÁTICA

VOLUME 2 – EM - Unidade 3

Exponenciais e Logaritmos

 Potências

A operação de potenciação com expoente natural pode ser interpretada como uma multiplicação
com fatores iguais.

Exemplo:
5 ³ = 5 . 5 . 5 = 125
 Equações exponenciais
As equações exponenciais são aquelas que apresentam a incógnita no expoente.
Observe os exemplos:

2x = 256
3x+1 = 9
4x = 1024
2x+2 = 512

Resolução de equações exponenciais


As equações exponenciais possuem um método de resolução diferenciado, precisamos igualar as
bases para aplicarmos a propriedade de igualdade entre os expoentes. Observe a resolução da
seguinte equação:

5x = 625 (fatorando 625 temos: 54)

x=4
A solução da equação exponencial será x = 4.
Observação: fatorar significa decompor o número em fatores primos, isto é, escrever o número
através de uma multiplicação de fatores iguais utilizando as regras de potenciação.
Acompanhe outros exemplos:
Vamos determinar a solução da equação 2x + 8 = 512.

Devemos escrever 512 na forma fatorada, 512 = 29.


Então:
2x + 8 = 2 9
x+8=9
x=9–8
x=1
A solução da equação exponencial 2x + 8 = 512 é x = 1.

Exemplo:

3x = 27
Observe que 27 é igual a 33. Porque , 3 x 3 x 3 = 27, substituindo esse valor na
equação, teremos:

Depois de igualar as bases, como no exemplo acima, “cortamos as bases”, e copiamos os expoentes,
como abaixo, que é a resposta. Em outras palavras a base 3 elevada a que expoente , tem como
resultado o número 27?
33 = 3 . 3 . 3 = 27
observação, agora representamos a multiplicação com ( . ); para não confundir com a letra (“x”)

 Note que as bases são iguais. Agora podemos usar a propriedade


das equações exponenciais e escrever:
x=3
 Resolva a equação: 2x + 4 = 64.
Solução:
2x + 4 = 64
Observe que 64 é uma potência de base 2, pois 64 = 26
Ou seja: 26 = 2.2.2.2.2.2 = 64
Substituindo esse valor na equação, igualando as bases, teremos:

Depois de igualar as bases, como no exemplo acima, “cortamos as bases”, e copiamos os expoentes, como abaixo, que é
a resposta.

Usando a propriedade das equações exponenciais, teremos:


x+4=6
 Para finalizar, basta calcular a equação resultante, desta forma:
X=6–4 x = 2 ( “passamos o número 4 para o outro lado após o
símbolo da igualdade com a operação inversa, como é a operação da adição
(+); “passa” como subtração (-)

 Por Exemplo: 5x – 2 = 625


Observe que 125 é uma potência de base 5, pois 625 = 54
Ou seja: 54 = 5.5.5.5= 625
Substituindo esse valor na equação, igualando as bases, teremos:

Depois de igualar as bases, como no exemplo acima, “cortamos as bases”, e copiamos os expoentes,
como abaixo, que é a resposta.

Usando a propriedade das equações exponenciais, teremos:


x-2=4
Para finalizar, basta calcular a equação resultante, desta forma:
X=4+2 x = 6 ( “passamos o número 2 para o outro lado após o símbolo da igualdade
com a operação inversa, como é a operação da subtração (-); “passa” como adição (+)

 Logaritmo
Definição:
Sendo a e b números reais positivos, chama-se logaritmo de b na base a, o
expoente em que a deve ser elevado de modo que a potência obtida de base a
seja igual a b

Assim, o logaritmo nada mais é que um expoente. Dizemos que "a" é a base do
logaritmo, "b" é o logaritmando e "x" é o logaritmo.
Resolvendo:

(como na resolução da equação exponencial,

“cortamos as bases e igualamos os expoentes); ou seja; x = 4


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ROTEIRO DE MATEMÁTICA

VOLUME 2 – EM - Unidade 4

MATRIZES

Matrizes

Matriz é uma tabela organizada em linhas e colunas no formato m x n, onde m representa o


número de linhas (horizontal) e n o número de colunas (vertical).

A função das matrizes é relacionar dados numéricos. Por isso, o conceito de matriz não é só
importante na Matemática, mas também em outras áreas já que as matrizes têm diversas
aplicações.

 Representação de uma matriz


Na representação de uma matriz, os números reais geralmente são elementos inseridos entre
colchetes, parênteses ou barras.

 Exemplo: Venda dos bolos de uma confeitaria no primeiro bimestre do ano.

Elementos de uma matriz


As matrizes organizam os elementos de maneira lógica para facilitar a consulta das informações.

Uma matriz qualquer, representada por m x n, é composta por elementos a ij, em que i reprúmero
Operações entre Matrizes

 Adição de matrizesmatriz é obtida pela soma dos elementos ementos da matriz A e B


produz uma matriz C.

 Subtração de matrizes
Uma matriz é obtida pela subtração dos elementos de matrizes de mesmo tipo.

Exemplo: A subtração entre elementos da matriz A e B produz uma matriz C.

 Multiplicação de matriz por um número real


Obtém-se uma matriz onde cada elemento da matriz conhecida foi multiplicado pelo número real.

Exemplo: multiplique todos os elementos da matriz por 2

 Multiplicação de matrizes : Multiplique a linha pela coluna

Am

de duas matrizes, A e B, só é possível se o número de colunas de A for igMuntre2 x 3.


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ROTEIRO DE MATEMÁTICA

VOLUME 2 – EM - Unidade 5

GEOMETRIA TRIDIMENSIONAL – ESTUDO DOS SÓLIDOS

A geometria espacial é a análise de sólidos no espaço, ou seja, é a geometria para objetos


tridimensionais, diferente da geometria plana, que é o estudo de figuras bidimensionais. Assim
como esta, aquela surge com base em conceitos primitivos, sendo eles: ponto, reta, plano e espaço.
Com base nos elementos primitivos, desenvolve-se os sólidos geométricos, sendo os principais
os poliedros: paralelepípedo, cubo e demais prismas, além dos conhecidos como sólidos de
Platão; e os corpos redondos: cone, cilindro e esfera. Além do reconhecimento desses sólidos, é
importante compreender que os cálculos de volume e de área total possuem fórmulas específicas
para cada um dos tipos.

Os poliedros são os objetos de estudo da geometria espacial.


Conceitos da geometria espacial
É importante compreendermos que os elementos primitivos ponto, reta, plano e espaço são a
base da geometria e que eles não possuem uma definição. Ainda assim, todos nós conseguimos
ter, de forma intuitiva, a noção básica do que é cada um desses elementos e a posição relativa
entre eles.
Com base nas construções geométricas e nos elementos primitivos, surgiu a área de estudo da
geometria espacial, que vai desde as noções básicas até o conceito de sólido geométrico,
considerando o cálculo de sua área total e seu volume. Lembrando que, na geometria espacial,
estamos trabalhando com três dimensões, sendo elas: largura, altura e comprimento, ou, em
outros momentos, largura, profundidade e comprimento.

Relação de Euler

Sobre os poliedros, o matemático Euler percebeu uma relação entre o número de vértices (V),
faces (F) e arestas (A), conhecida como relação de Euler, dada pela expressão:
V+F=A+2
Logo, é possível descobrir, com base na equação, a quantidade de arestas (A) que um sólido
possui pelo número de faces (F) e de vértices (V).
COMPONENTE CURRICULAR – MATEMÁTICA
VOLUME 2 - UNIDADE 5 (EM)– EXEMPLOS

Relação de Euler

Sobre os poliedros, o matemático Euler percebeu uma relação entre o número de vértices (V),
faces (F) e arestas (A), conhecida como relação de Euler, dada pela expressão:

V+F=A+2
Logo, é possível descobrir, com base na equação, a quantidade de arestas (A) que um sólido
possui pelo número de faces (F) e de vértices (V)

1) Um poliedro possui 16 (F) faces e 18 (V) vértices. Qual é o número de arestas(A)


desse poliedro?
V+F=A+2
18+16=A + 2 (“passar” o 2 subtraindo)

34 – 2= A
A = 32
2) Sabendo que um poliedro possui 20 (F) faces e 30 (A) arestas. Qual o número
de vértices (V) dessa figura?

V+F=A+2
V + 20 = 30 + 2 (o número 20, “passa” subtraindo)

V = 32 – 20

V = 12

3) Quantas faces (F) ele possui um cubo que tem 12 (A) arestas e 8 (V) vértices .

V+F=A+2
8 + F = 12 + 2 (o número 8 “passa” subtraindo)

F = 14 – 8

F=6

4) Quantas faces (F) tem o octaedro que possui 6(V) vértices e 12(A) arestas?

V+F=A+2
6 + F = 12 + 2 (o número 6 “passa” subtraindo)

F = 14 – 6

F=8
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ROTEIRO DE MATEMÁTICA
VOLUME 3 – ENSINO MÉDIO

UNIDADE 01 – ÁREAS E VOLUMES

Comprimento da circunferência, área do círculo e volume do cilindro.

Muitas situações do dia a dia envolvem medidas de área, de


capacidade e de volume.

Observe os exemplos a seguir:

❖ Eliana faz, diariamente, uma caminhada em volta da lagoa de sua


cidade. Considerando que a lagoa tem formato circular de raio igual a
20m e que π = 3,14. Quantos metros ela caminha por dia?

Usando a fórmula: C =2.π.raio π(pi)=3,14

Temos:

C= 2. 3,14. 20

C= 125,6 m

❖ Calcular a área do círculo que possui raio igual a 6cm, sabendo que π=
3,14.

Usando a fórmula: A = π.raio² π(pi)=3,14

Temos:

A= 3,14.6.6

A= 113,04cm²

❖ Um reservatório em formato cilíndrico possui raio igual a 2m e sua altura


é de 10m. Qual é o volume do reservatório?

Usando a fórmula: V=π.raio².altura π (pi)=3,14

Temos:

V=3,14.2.2.10

V=125,6 m³
IMPORTANTE!

Área do retângulo = base. altura

Área do quadrado = lado. lado ou lado²

Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=SN4UAh6Ewtg

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ROTEIRO DE MATEMÁTICA
VOLUME 3 – ENSINO MÉDIO

UNIDADE 02 – DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS, PONTO MÉDIO E


EQUAÇÃO DA RETA E DA CIRCUNFERÊNCIA

Nesta unidade você aprofundará seus conhecimentos sobre medição


de distâncias, como se determina a posição de um ponto por meio
de coordenadas e como encontrar uma expressão que represente
uma reta.

Observe os exemplos a seguir:

❖ Qual é a distância entre os pontos A e B, em centímetros, sabendo que


suas coordenadas são A = (2,3) e B = (-2,-2)?

❖ Calcular o ponto médio do segmento AB, sendo A (-6,8) e B (6,-7).


Para calcular o ponto médio entre o segmento AB, vamos usar a fórmula:

𝑥𝐴+𝑥𝐵 𝑦𝐴+𝑦𝐵
= 𝑥𝑀 = 𝑦𝑀
2 2

−6+6 8−7 1
=0 =
2 2 2

Importante!

Par ordenado é um conjunto de números reai usado para determinar a


localização de pontos no plano cartesiano.

Exemplo: O ponto A tem coordenadas x =1 e y = 5, podemos


representar dessa forma A (1,5).

❖ Dados os pontos A (–1; 3) e B(2;–4), determine a equação geral da reta que


passa pelos pontos.

Ao calcularmos o determinante dessa matriz chegaremos à equação ax + by + c =


0, que é denominada equação geral da reta, onde a e b são números não nulos e x
e y são pontos de coordenadas da reta.
Resolução.
XA = –1
YA = 3
XB = 2
YB = –4

(x*3*1) + (y*1*2) + [1*(–1)*(–4)]} – [(1*3*2) + [y*(–1)*1] + [x * (–4)*1]} = 0

{3x + 2y + 4} – {6 – y – 4x} = 0

3x + 2y + 4 – 6 + y + 4x = 0

7x + 3y – 2 = 0

Portanto a equação da reta é 7x + 3y -2 =0

Para transformar a equação da reta em sua forma reduzida, basta isolar o valor de
y. Observe:

7x + 3y -2 =0

Isolando a letra y, temos:

y = - 7/3x + 2/3 , chamamos de equação reduzida da reta.

Onde -7/3 representa o coeficiente angular da reta e

+2/3 representa o coeficiente linear da reta.

❖ Determine a equação de uma circunferência de centro C (3,9) e raio 5. Use a


fórmula (x – a)² + (y – b)² = R²

(x – 3)² + ( y – 9)² = 5²

(x – 3) ² + (y – 9)² = 25

A circunferência é uma figura plana que pode ser representada no plano


cartesiano, utilizando os estudos relacionados à Geometria Analítica,
responsável pelo estabelecimento de relações entre a álgebra e a geometria.
Acesse os links:

https://www.youtube.com/watch?v=2fDRVCidiic

https://www.youtube.com/watch?v=g3jCzILXnU0

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ROTEIRO DE MATEMÁTICA
VOLUME 3 – ENSINO MÉDIO

UNIDADE 03– PROBLEMAS DE COMBINATÓRIA E PERMUTAÇÃO

No seu dia a dia, é provável que já tenha se deparado com ao menos


um problema de natureza combinatória, por exemplo, o uso de
senhas.

Neste tema, vamos aprofundar esse conhecimento.

Observe os exemplos a seguir:

❖ Maria possui 2 saias nas cores (preta e marrom) e 3 blusas nas


cores (vermelha, azul e lilás). De quantos modos diferentes ela
pode se vestir combinando saia e blusa?

saia preta com blusa vermelha saia marrom com blusa vermelha
saia preta com blusa azul saia marrom com blusa azul
saia preta com blusa lilás saia marrom com blusa lilás
Vamos pensar.

Maria pode fazer as seguintes combinações:

Então podemos concluir que Maria tem 6 modos diferentes de se vestir.

Fazendo o uso do princípio fundamental da contagem, podemos


resolver o exercício dessa forma: multiplicando o número de saias pelo
número de blusas, observe:

2.3 = 6

❖ Usando as 26 letras do nosso alfabeto e os 10 algarismos conhecidos.


Quantas placas podemos confeccionar com 3 letras e 4 algarismos.

De acordo com o enunciado do exercício podemos ter placas com elementos


repetidos e sem repetição, portanto, podemos calcular da seguinte maneira,

26.26.26.10.10.10.10= 175760000 placas

Logo, podemos confeccionar 175760000 placas.

❖ Quantos números de 3 algarismos distintos podemos formar com os


algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 ?
Um número formado com três algarismos possui a casa da centena, a casa
da dezena e a casa da unidade.

Exemplo: o número 654 possui três algarismos distintos, ou seja, os


números não se repetem. O número 6 representa a centena, o número 5
representa a dezena e o número 4 representa a unidade.

Observando o enunciado do exercício posso afirmar que existem 6


possibilidades para a centena, 5 possibilidades para a dezena e 4
possibilidades para a unidade, já que o exercício pede um número com três
algarismos distintos.

Então temos: 6.5.4 = 120 possibilidades

Logo, podemos formar 120 números com três algarismos distintos.

❖ Com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, quantos números com três


algarismos podemos formar?

Neste caso, os algarismos podem ser repetidos, mas existe uma restrição.
Sabemos que um número com três algarismos não se inicia com zero.
Portanto, a casa da centena terá 7 possibilidades, a casa da dezena com 8
possibilidades e a da unidade também com 8 possibilidades.

Então temos: 7.8.8 = 448 números

Logo, podemos formar 448 números com três algarismos.

❖ Quantos são os anagramas da palavra anel?

A palavra anel é formada por quatro letras que não se repetem.

Calculando temos: 4.3.2.1 = 24 possibilidades.

Também podemos representar dessa forma 4! (quatro fatorial).

4! = 4.3.2.1=24

❖ Quantos anagramas da palavra anel começam com a?

Este tipo de exercício possui uma restrição. A letra a não pode ser trocada
de lugar, mas as outras letras podem.

Observe: aeln, alne, alen, são algumas sugestões de anagramas. Mas


podemos fazer o uso do princípio fundamental da contagem dessa forma:
3.2.1= 6 possibilidades ou representar dessa forma
3!=3.2.1 = 6

❖ Uma pequena empresa quer formar um time de


futebol e 15 funcionários se inscreveram, dizendo
que aceitam jogar em qualquer posição. De quantas
formas é possível escolher os 11 jogadores do time?

Solução:

De 15 operários, 11 serão escolhidos e a ordem não importa, pois queremos


escolher apenas os jogadores sem determinar as posições em campo.

Temos, então, as características de uma combinação de 15 pessoas (n=15)


para formar grupos de 11 (p=11).

15! 15∙14∙13∙12∙11! 15∙14∙13∙12 32760


𝐶= = = = = 1365
11! ∙(15!−11!) 11! ∙(4!) 4∙3∙2∙1 24

Assim, os jogadores podem ser escolhidos de 1365 formas diferentes.

Acesse os links:

https://www.youtube.com/watch?v=3dm6pq6akQI

https://www.youtube.com/watch?v=O35Tcw3xAqE

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ROTEIRO DE MATEMÁTICA
VOLUME 3 – ENSINO MÉDIO

UNIDADE 04 – PROBABILIDADE

Você já prestou atenção nas previsões do tempo que são


comunicadas nos noticiários de TV? Se o apresentador diz que
poderá chover no dia seguinte, você pode ter certeza de que
choverá?

Essas e outras situações do dia a dia envolvem a ideia de


incerteza. Nesse tema , você verá como é possível
quantificar um evento incerto por meio de um número ou
uma função matemática.

Observe os exemplos a seguir:

❖ No lançamento de um dado perfeito, qual a probabilidade de


sair número maior do que 4?

Temos:

• Casos favoráveis são os números que 4 → {5,6} vamos chamar de


evento A.
• Casos possíveis → {1,2,3,4,5,6} vamos chamar de espaço amostral.

𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠 2 1
Logo, 𝑝(𝐴) = = = 3 ∙ 100 = 33,3%
𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠 6

❖ Em uma urna foram colocados envelopes de


cores diferentes sendo 10 amarelos e 5
brancos.

Qual a probabilidade de a cor sorteada seja azul?


Vamos pensar.

O enunciado do texto não fala sobre envelope na cor azul.


Portanto, não existe chance de retirar esta cor, logo, a
probabilidade de ocorrer o evento é igual a 0%.

❖ Em uma urna existem bolas enumeradas de 1 a 15. Qualquer uma delas


possui a mesma chance de ser retirada. Determine a probabilidade de se
retirar uma bola com número nas seguintes condições:
7
a) Número par → 𝑝(𝐴) = . 100 = 46,6%
15
4
b) Número menor que 5 → 𝑝(𝐴) = . 100 = 26,6%
15

Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=HkKlwkqtoZQ

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ROTEIRO DE MATEMÁTICA
VOLUME 3 – ENSINO MÉDIO

UNIDADE 05 – TRIGONOMETRIA: PRIMEIRAS IDEIAS

Neste tema, serão abordados assuntos relativos aos triângulos


retângulos, às semelhanças que há entre eles, às relações entre
ângulos e seus lados, além do Teorema de Pitágoras.

Observe o desenho:

𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐
Seno =
𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂

𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆
Cosseno=
𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂

𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐
Tangente=
𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆

Exemplo de aplicação

Observe o desenho e descubra o valor de h. (Dado tg45°=1)


Na figura temos o cateto adjacente (15m), o ângulo de 45° e queremos
saber o cateto oposto.


Resolvendo tg45°=
15

1.15 = 15m

(UFAM) Se um cateto e a hipotenusa de um triângulo retângulo medem 3 e


5, respectivamente, então, a tangente do ângulo oposto ao menor lado é?

Pelo enunciado do exercício, sabemos que a hipotenusa mede 5 e um dos


catetos mede 3, mas não sabemos de qual cateto se trata. Precisamos
determinar a medida do segundo cateto. Chamando-o de c, pelo Teorema
de Pitágoras, temos:

(hipotenusa)² = (cateto)² + (cateto)²


(5)² = (3)² + c²
25 = 9 + c²
c² = 25-9
c² = 16
C=4

Agora que conhecemos o terceiro lado da figura, podemos calcular a


tangente do ângulo oposto ao menor lado.

Vamos chamar de α o ângulo oposto a 3, que é o menor cateto. Agora


podemos determinar a tangente de α:

tg α = cat. oposto α
cat. adjacente α

𝟑
𝐭𝐠𝛂 =
𝟒
Tabela dos ângulos notáveis

Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=MWPXfX8YmOY

Se necessário, acesse o site da escola


através do link
https://www.ceejamar.com.br/

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