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Série Aprova Concursos



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QUESTÕES RESOLVIDAS DE MATEMÁTICA PARA CONCURSOS


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Conhecimentos Bancários para Concursos
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Interpretação de Textos para Concursos
Legislação de Trânsito para Concursos
QUESTÕES
Legislação Especial para Concursos (Direito do Idoso – Direito
das Pessoas Portadoras de Deficiência – Declaração Universal dos
Direitos Humanos – Direito da Criança e do Adolescente)
RESOLVIDAS DE


Questões Resolvidas de Língua Portuguesa para Concursos
Questões Resolvidas de Matemática para Concursos
MATEMÁTICA PARA


Questões Resolvidas de Raciocínio Lógico para Concursos
Questões Resolvidas de Direito Constitucional para Concursos CONCURSOS
Emerson Marcos Furtado
Emerson Marcos Furtado

questões resolvidas de
matemática para concursos

IESDE Brasil S.A.


Curitiba
2010
© 2010 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e
do detentor dos direitos autorais.

F 992q Furtado, Emerson Marcos. / Questões resolvidas de matemática para


concursos. / Emerson Marcos Furtado. — Curitiba : IESDE Brasil
S.A., 2010.
148 p. [Série aprova concursos]

ISBN:978-85-387-3014-9

1. Matemática. 2. Concursos. I. Título.

CDD 515

Capa: IESDE Brasil S.A.


Imagem da capa: IESDE Brasil S.A.

Todos os direitos reservados.

IESDE Brasil S.A


Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482. CEP: 80730-200
Batel – Curitiba – PR
0800 708 88 88 – www.iesde.com.br
Emerson Marcos Furtado
Mestre em Métodos Numéricos pela Uni-
versidade Federal do Paraná (UFPR). Licenciado
em Matemática pela UFPR. Professor do Ensino
Médio de colégios nos estados do Paraná e Santa
Catarina desde 1992; professor do Curso Positivo
de Curitiba desde 1996; professor da Universida-
de Positivo, de 2000 a 2005; autor de livros didá-
ticos, destinados a concursos públicos, nas áreas
de Matemática, Matemática Financeira, Raciocí-
nio Lógico e Estatística; sócio-diretor do Institu-
to de Pesquisas e Projetos Educacionais Práxis,
de 2003 a 2007; sócio-professor do Colégio Po-
sitivo de Joinville desde 2006; sócio-diretor da
empresa Teorema – Produção de Materiais Didá-
ticos Ltda. desde 2005; autor de material didáti-
co para o Sistema de Ensino do Grupo Positivo,
de 2005 a 2009; professor do CEC – Concursos e
Editora de Curitiba, desde 1992, lecionando as
disciplinas de Raciocínio Lógico, Estatística, Ma-
temática e Matemática Financeira; consultor da
empresa Result – Consultoria em Avaliação de
Curitiba, de 1998 a 2000; consultor em Estatís-
tica Aplicada com projetos de pesquisa desen-
volvidos nas áreas socioeconômica, qualidade,
educacional, industrial e eleições desde 1999;
membro do Instituto de Promoção de Capacita-
ção e Desenvolvimento (IPROCADE) desde 2008;
autor de questões para concursos públicos no
estado do Paraná desde 2003.
sumário
sumário Questões de Matemática – aula 1
7

43
Questões de Matemática – aula 2

75
Questões de Matemática – aula 3

115
Questões de Matemática – aula 4
mário
Questões de Matemática – aula 1

Tópicos abordados:

 Conjuntos

 Números e operações

 Equações do 1.º e 2.º graus

1. (FCC) – Comparados os totais de documentos protocolados no mês de


janeiro por dois funcionários do Tribunal de Contas, constatou-se que:
Samuel havia protocolado 498 documentos, 123 a mais que o triplo da
quantidade de documentos protocolados por Cirino. Sabedor disso e
pretendendo calcular a quantidade de documentos protocolados por
Cirino nesse mês, outro funcionário efetuou 498 +123 e, em seguida,
dividiu o resultado obtido por 3, concluindo, então, que Cirino havia
protocolado 207 processos. Com referência aos cálculos efetuados por
tal funcionário, é verdade que:

a) não estão corretos. Primeiramente, ele deveria ter efetuado 498 -


123 e, em seguida, calculado o valor de 375 / 3, obtendo assim, o
resultado pretendido.

b) não estão corretos. Primeiramente, ele deveria ter efetuado 123 . 3 e,


em seguida, calculado o valor de 498 – 369, obtendo assim, o resul-
tado pretendido.

c) estão incompletos. Ele ainda deveria ter efetuado 207 . 3 para, en-
tão, obter o resultado pretendido.

d) não estão corretos. Primeiramente, ele deveria ter efetuado 498 / 3


e, em seguida, calculado o valor de 166 –123 a fim de obter o resul-
tado pretendido.

e) estão corretos.
Questões de Matemática – aula 1

Solução:

As quantidades de documentos protocolados são dadas por:

 Cirino: C documentos

 Samuel: 3C + 123 documentos (123 a mais que o triplo)

Se Samuel protocolou 498 documentos, então:

3C + 123 = 498

3C = 498 – 123

Logo, para obter a quantidade de documentos protocolados por Cirino,


o correto seria efetuar 498 – 123 e, em seguida, dividir o resultado obtido
por 3.

Resposta: A

2. (Esaf ) – Pedro saiu de casa e fez compras em quatro lojas, cada uma
num bairro diferente. Em cada uma gastou a metade do que possuía
e, ao sair de cada uma das lojas pagou R$2,00 de estacionamento. Se
no final ainda tinha R$8,00, que quantia Pedro tinha ao sair de casa?

a) R$220,00

b) R$204,00

c) R$196,00

d) R$188,00

e) R$180,00

Solução:

O problema pode ser resolvido de dois modos principais: modo algébri-


co e modo aritmético. Supondo que Pedro possuísse x reais ao sair de casa,
temos:

8
Questões de Matemática – aula 1

1.º modo: Algébrico

Entra Gasta Estacionamento Sobra


x x-4
1.ª loja x 2
2 2

Sobra da 1.ª loja:

Entra Gasta Estacionamento Sobra


x x-4
1.ª loja x 2
2 2
x-4 x-4 x - 12
2.ª loja 2
2 4 4

Sobra da 2.ª loja:

Entra Gasta Estacionamento Sobra


x x-4
1.ª loja x 2
2 2
x-4 x-4 x - 12
2.ª loja 2
2 4 4
x - 12 x - 12 x - 28
3.ª loja 2
4 8 8

Sobra da 3.ª loja:

Entra Gasta Estacionamento Sobra


x x-4
1.ª loja x 2
2 2
x-4 x-4 x - 12
2.ª loja 2
2 4 4
x - 12 x - 12 x - 28
3.ª loja 2
4 8 8
x - 28 x - 28 x - 60
4.ª loja 2
8 16 16

9
Questões de Matemática – aula 1

Sobra da 4.ª loja:

Se ao final ele possuía R$8,00, então:


x - 60
=8
16

x – 60 = 16 . 8

x – 60 = 128

x = 128 + 60

x = 188

2.º modo: Aritmético

Final: R$8,00

Estacionamento: 8 + 2 = 10

4.ª loja: 10 . 2 = 20

Estacionamento: 20 + 2 = 22

3.ª loja: 22 . 2 = 44

Estacionamento: 44 + 2 = 46

2.ª loja: 46 . 2 = 92

Estacionamento: 92 + 2 = 94

1.ª loja: 94 . 2 = 188

Resposta: D

3. (Esaf ) – Foi feita uma pesquisa de opinião para determinar o nível de


aprovação popular a três diferentes propostas de políticas governa-
mentais para redução da criminalidade. As propostas (referidas como
A, B e C) não eram mutuamente excludentes, de modo que o entre-
vistado poderia se declarar ou contra todas elas, ou a favor de apenas
uma, ou a favor de apenas duas, ou a favor de todas as três. Dos entre-
vistados, 78% declararam-se favoráveis a pelo menos uma delas. Ainda
do total dos entrevistados, 50% declararam-se favoráveis à proposta A,
30% à proposta B e 20% à proposta C. Sabe-se, ainda, que 5% do total

10
Questões de Matemática – aula 1

dos entrevistados se declararam favoráveis a todas as três propostas.


Assim, a porcentagem dos entrevistados que se declararam favoráveis
a mais de uma das três propostas foi igual a:

a) 17%

b) 5%

c) 10%

d) 12%

e) 22%

Solução:

Organizando as informações em diagramas, temos:

30%

A B
50%
Contra as três

x 22%
a b

5%
y z

20%
C

Se 78% declararam-se favoráveis a pelo menos uma delas, então:

a + b + c + x + y + z + 5% = 78%

a + b + c + x + y + z = 78% – 5%

a + b + c + x + y + z = 73%

11
Questões de Matemática – aula 1

Utilizando os percentuais totais dos 3 conjuntos, temos:

a + x + y + 5% = 50%

b + x + z + 5% = 30%

c + y + z + 5% = 20%

Somando as três equações, temos:

(a + b + c + x + y + z) + (x + y + z) + (5% + 5% + 5%) = 100%

(73%) + (x + y + z) + (15%) = 100%

x + y + z = 100% – 73% – 15%

x + y + z = 12%

A porcentagem dos entrevistados que se declararam favoráveis a


mais de uma das três propostas é dada por:

x + y + z + 5% = (x + y + z) + 5% = (12%) + 5% = 17%

Resposta: A

4. (Esaf ) – Uma estranha clínica veterinária atende apenas cães e


gatos. Dos cães hospedados, 90% agem como cães e 10% agem
como gatos. Do mesmo modo, dos gatos hospedados, 90% agem
como gatos e 10% agem como cães. Observou-se que 20% de to-
dos os animais hospedados nessa estranha clínica agem como ga-
tos e que os 80% restantes agem como cães. Sabendo-se que na
clínica veterinária estão hospedados 10 gatos, o número de cães
hospedados nessa estranha clínica é:

a) 50

b) 10

c) 20

d) 40

e) 70

12
Questões de Matemática – aula 1

Solução:

Sejam:

 C A quantidade de cães da clínica

 G A quantidade de gatos da clínica

A quantidade de animais que agem como cães é igual à quantidade de


cães que agem como cães, adicionada da quantidade de gatos que agem
como cães. Logo:

0,80 . (C + G) = 0,90 . C + 0,10 . G

0,80 . C + 0,80 . G = 0,90 . C + 0,10 . G

0,80 . G – 0,10 . G = 0,90 . C – 0,80 . C

0,70 . G = 0,10 . C

Multiplicando ambos os membros da equação por 10, temos:

7G = C

Se 10 gatos estão hospedados na clínica veterinária, então:

7 . 10 = C

C = 70

Portanto, 70 cães estão hospedados na clínica.

Resposta: E

5. (FCC) – No esquema se tem representada a multiplicação de dois nú-


meros inteiros, no qual alguns algarismos foram substituídos pelas le-
tras A, B, C e D.

AB2C

X4

157D2

13
Questões de Matemática – aula 1

Completado o diagrama corretamente, é verdade que:

a) C = D + 1

b) B = A2

c) A + B = C + D

d) A – C = 5

e) A = D0

Solução:

Pelo esquema, temos:

4 . C = ?2

Ou seja, o produto de 4 por C é um número cujo algarismo das unidades


é igual a 2.

Existem apenas duas possibilidades:

C=3 4 . 3 = 12

C=8 4 . 8 = 32

Tablet

Vamos analisar cada uma delas.

Se C = 3, temos:
1
AB23

X4

157D2

1
AB23

X4

15792

14
Questões de Matemática – aula 1

Nesse caso, teríamos D = 9 e o produto de 4 pelo algarismo B deveria


resultar em um número cujo algarismo das unidades é igual a 7. Isso é im-
possível, pois o produto de um número inteiro por 4 resulta sempre em um
número par que não pode terminar com 7.

Logo, a hipótese de que C = 3 está descartada. Só resta a hipótese de que


C = 8:

3
AB28

X4

157D2

3
AB28

X4

15712

Nessa hipótese, teríamos D = 1. Além disso, (4 . B + 1) deve ser um número


cujo algarismo das unidades terminaria em 7. Nesse caso, existem duas
possibilidades:

B=4 4 . 4 + 1 = 17

B=9 4 . 9 + 1 = 37

Para B = 4, por exemplo, teríamos:

1
A428

X4

15712

Nesse caso, (4 . A + 1) deveria resultar em 15, o que é impossível,


observe:

15
Questões de Matemática – aula 1

4 . A + 1 = 15

4 . A = 15 – 1

4 . A = 14

Não existe A inteiro tal que 4 . A = 14.

Assim, a hipótese de que B = 4 está descartada.

Se B = 9, temos:

3
A928

X4

15712

Nessa hipótese, teríamos:

4 . A + 3 = 15

4 . A = 15 – 3

4 . A = 12

A=3

O esquema, então, teria a seguinte forma:

3928

X4

15712

Portanto:

A=3

B=9

C=8

D=1

16
Questões de Matemática – aula 1

A única relação verdadeira entre as incógnitas é:

B = A2

9 = 32 Verdadeira

Resposta: B

6. (FCC) – Considere três números estritamente positivos e siga as instru-


ções abaixo.

I. Adicionar 3 unidades a cada um deles.

II. Adicionar os três resultados encontrados em I.

III. Multiplicar por 3 o resultado encontrado em II.

IV. Subtrair 6 do resultado encontrado em III.

V. Adicionar 15 ao resultado encontrado em IV.

VI. Dividir por 3 o resultado encontrado em V.

VII. Subtrair o resultado encontrado em II do resultado encontrado em VI.

O resultado encontrado em VII é:

a) a soma dos três números considerados.

b) o triplo da soma dos três números considerados.

c) 2

d) 3

e) 4

Solução:

Sejam a, b e c os números dados. Vamos seguir as instruções:

I. Adicionar 3 unidades a cada um deles:

(a + 3), (b + 3), (c + 3)

II. Adicionar os três resultados encontrados em I:

(a + 3) + (b + 3) + (c + 3) = (a + b + c) + 9

17
Questões de Matemática – aula 1

III. Multiplicar por 3 o resultado encontrado em II:

[(a + b + c) + 9] . 3 = (a + b + c) . 3 + 9 . 3 = (a + b + c) . 3 + 27

IV. Subtrair 6 do resultado encontrado em III:

[(a + b + c) . 3 + 27] – 6 =

(a + b + c) . 3 + 21

V. Adicionar 15 ao resultado encontrado em IV:

[(a + b + c) . 3 + 21] + 15 =

(a + b + c) . 3 + 36

VI. Dividir por 3 o resultado encontrado em V:

(a + b + c) . 3 + 36 (a + b + c) . 3 36
= + = (a + b + c) + 12
3 3 3

VII. Subtrair o resultado encontrado em II do resultado encontrado em VI:

[(a + b + c) + 12] – [(a + b + c) + 9] = a + b + c + 12 – a – b – c – 9 = 12 – 9 = 3

Logo, o resultado encontrado em VII é igual a 3.

Resposta: D

7. (Cesgranrio) – Considerando-se N um número inteiro e positivo, anali-


se as afirmações seguintes, qualquer que seja o valor de N:

I. N2 + N + 1 é um número ímpar;

II. N
. (N + 1) . (N + 2) é um número múltiplo de 3;

III. N
2 tem uma quantidade par de divisores;

IV. N
+ (N + 1) + (N + 2) é um número múltiplo de 6.

A quantidade de afirmações verdadeiras é

a) 1

b) 2

c) 3

18
Questões de Matemática – aula 1

d) 4

e) 0

Solução:

I. Verdadeira

Fatorando, temos:

N2 + N + 1 = N . (N + 1) + 1

Observe que N . (N + 1) é o produto de dois números inteiros consecuti-


vos. Logo, necessariamente um deles é par e o outro é ímpar. Como o produ-
to de um número par por um ímpar é sempre par, conclui–se que N . (N + 1)
é par. Logo, N . (N + 1) + 1 é ímpar.

II. Verdadeira

O produto de três números inteiros consecutivos, N . (N + 1) . (N + 2), é um


número múltiplo de 3, pois um dos números é necessariamente múltiplo de
3.

III. Verdadeira

Para cada divisor positivo de N2, existe um divisor negativo. Logo, neces-
sariamente a quantidade de divisores de qualquer número inteiro é par.

IV. Falsa

Para N = 2, por exemplo, temos:

N + (N + 1) + (N + 2) = 2 + (2 + 1) + (2 + 2) = 9

O número 9 não é um número múltiplo de 6.

Logo, exatamente três afirmações são verdadeiras.

Resposta: C

8. (Esaf ) – Uma escola de idiomas oferece apenas três cursos: um curso


de Alemão, um curso de Francês e um curso de Inglês. A escola possui
200 alunos e cada aluno pode matricular-se em quantos cursos dese-
jar. No corrente ano, 50% dos alunos estão matriculados no curso de
Alemão, 30% no curso de Francês e 40% no de Inglês. Sabendo-se que

19
Questões de Matemática – aula 1

5% dos alunos estão matriculados em todos os três cursos, o número


de alunos matriculados em mais de um curso é igual a

a) 30

b) 10

c) 15

d) 5

e) 20

Solução:

Se adicionarmos os percentuais de alunos matriculados em Alemão, Fran-


cês e Inglês, teremos:

50% + 30% + 40% = 120%

Se o total de alunos é igual 100%, então, necessariamente, 20% dos


alunos foram contabilizados mais de uma vez. Os alunos que se matricula-
ram em um único curso foram contabilizados uma única vez. Logo, foram
contabilizados corretamente. Os alunos que se matricularam nos três cursos
foram contabilizados 3 vezes. Como desejamos contabilizá-los apenas uma
vez, é necessário subtrair o percentual igual a 5% duas vezes, para se encon-
trar o percentual de alunos que se matricularam em exatamente dois cursos.
Assim, o percentual de alunos matriculados em exatamente dois cursos é
dado por:

20% – 2 . 5% = 20% – 10% = 10%

Logo, o percentual de alunos que se matricularam em mais de um curso


é dado por:

5% + 10% = 15%

Como existem 200 alunos, temos:

0,15 . 200 = 30

Portanto, 30 alunos estão matriculados em mais de um curso.

Resposta: A

20
Questões de Matemática – aula 1

9. (Cesgranrio) – Uma escola organiza, para ocupar os seus recreios, um


torneio de futebol de botão, com 16 participantes, que seguirá a tabe-
la abaixo.

1.ª FASE 2.ªFASE


JOGO 1: A x B JOGO 9: vencedor do jogo 1 x vencedor do jogo 2
JOGO 2: C x D JOGO 10: vencedor do jogo 3 x vencedor do jogo 4
JOGO 3: E x F JOGO 11: vencedor do jogo 5 x vencedor do jogo 6
JOGO 4: G x H JOGO 12: vencedor do jogo 7 x vencedor do jogo 8
JOGO 5: I x J FASE SEMIFINAL
JOGO 6: K x L JOGO 13: vencedor do jogo 9 x vencedor do jogo 10
JOGO 7: M x N JOGO 14: vencedor do jogo 11 x vencedor do jogo 12
JOGO 8: O x P FINAL
JOGO 15: vencedor do jogo 13 x vencedor do jogo 14

Os jogos vão sendo disputados na ordem: primeiro, o jogo 1, a seguir, o


jogo 2, depois, o jogo 3 e assim por diante. A cada recreio, é possível realizar,
no máximo, 5 jogos. Cada participante joga uma única vez a cada recreio.
Quantos recreios, no mínimo, são necessários para se chegar ao campeão
do torneio?

a) 3

b) 4

c) 5

d) 6

e) 7

Solução:

Vamos resolver o problema começando a análise pelos últimos jogos. A


final deverá ser realizada em um único dia. Nenhum jogo poderá ser realiza-
do junto com o jogo final. Para a fase semifinal é necessário mais um dia. A
2.ª fase será realizada em um único dia e mais nenhum jogo será realizado
neste mesmo dia. Para a 1.ª fase serão necessários dois dias, pois, no máximo,
5 jogos poderão ser realizados em um mesmo dia. Desta forma, serão 2 dias
para a 1.ª fase, 1 dia para a 2.ª fase, 1 dia para a semifinal e 1 dia para a final,
totalizando 2 + 1 + 1 + 1 = 5 dias.

Resposta: C

21
Questões de Matemática – aula 1

10. (Funrio) – Em uma reunião de agentes da Polícia Rodoviária Federal,


verificou-se que a presença por estado correspondia a 46% do Rio de
Janeiro, 34% de Minas Gerais e 20% do Espírito Santo. Alguns agentes
do Rio de Janeiro se ausentaram antes do final da reunião, alterando
o percentual de agentes presentes do Rio de Janeiro para 40%. O per-
centual referente ao número de agentes que se retirou em relação ao
total inicialmente presente na reunião é de

a) 6%

b) 8%

c) 12%

d) 10%

e) 15%

Solução:

A pergunta não esclarece se o percentual de agentes que se retiraram se


refere ao total de agentes da reunião ou ao total de agentes do Rio de Janei-
ro. Como não esclarece, subentende-se que o percentual que se pretenda
encontrar refira-se ao total de agentes presentes à reunião.

Assim, podemos construir uma regra de três envolvendo a parte constan-


te (MG + ES):

54% 60%

x 100%

100 . 54 = 60x

60x = 5 400

x = 5 400/60

x = 90

Resolvendo, obtemos para x um valor igual a 90%. Portanto, conclui-se


que 100% – 90% = 10% foi a redução em relação à quantidade de agentes
presentes à reunião.

Resposta: D

22
Questões de Matemática – aula 1

11. (Esaf ) Uma curiosa máquina tem duas teclas, A e B, e um visor no qual
aparece um número inteiro x. Quando se aperta a tecla A, o número
do visor é substituído por 2x + 1. Quando se aperta a tecla B, o número
do visor é substituído por 3x – 1. Se no visor está o número 5, o maior
número de dois algarismos que se pode obter, apertando-se qualquer
sequência das teclas A e B, é

a) 87

b) 95

c) 92

d) 85

e) 96

Solução:

Para resolver este problema, podemos elaborar algumas hipóteses quanto


à sequência das teclas acionadas.

1.ª hipótese: Acionando apenas a tecla A um total de 5 vezes

Início: x = 5

Tecla A: 2x + 1 = 2 . 5 + 1 = 10 + 1 = 11

Tecla A: 2x + 1 = 2 . 11 + 1 = 22 + 1 = 23

Tecla A: 2x + 1 = 2 . 23 + 1 = 46 + 1 = 47

Tecla A: 2x + 1 = 2 . 47 + 1 = 94 + 1 = 95

Tecla A: 2x + 1 = 2 . 95 + 1 = 190 + 1 = 191

Nesta hipótese o maior número de dois algarismos seria igual a 95.

2.ª hipótese: Acionando apenas a tecla B um total de 3 vezes

Início: x = 5

Tecla B: 3x – 1 = 3 . 5 – 1 = 15 – 1 = 14

Tecla B: 3x – 1 = 3 . 14 – 1 = 42 – 1 = 41

Tecla B: 3x – 1 = 3 . 41 – 1 = 123 – 1 = 122

23
Questões de Matemática – aula 1

Nesta hipótese o maior número de dois algarismos seria igual a 41.

3.ª hipótese: Acionando a tecla A, a tecla B e a tecla B, nesta ordem

Início: x = 5

Tecla A: 2x + 1 = 2 . 5 + 1 = 10 + 1 = 11

Tecla B: 3x – 1 = 3 . 11 – 1 = 33 – 1 = 32

Tecla B: 3x – 1 = 3 . 32 – 1 = 96 – 1 = 95

Nesta hipótese o maior número de dois algarismos também seria igual a


95.

Mesmo com outras hipóteses, não é possível atingir o número 96.

Resposta: B

12. (Funrio) – Uma pesquisa realizada com 1 000 universitários revelou


que 280, 400 e 600 desses universitários são alunos de cursos das áre-
as de tecnologia, saúde e humanidades, respectivamente. Ela mostrou
também que nenhum dos entrevistados é discente de cursos das três
áreas e que vários deles fazem cursos em duas áreas. Sabendo que a
quantidade de estudantes que fazem cursos das áreas de humanida-
des e saúde é igual ao dobro da quantidade dos que realizam cursos
das áreas de humanidades e tecnologia que, por sua vez, é igual ao
dobro dos que fazem cursos das áreas de tecnologia e saúde, a quanti-
dade de entrevistados que fazem apenas cursos da área de tecnologia
é igual a

a) 160

b) 280

c) 200

d) 240

e) 120

24
Questões de Matemática – aula 1

Solução:

Sendo, T o conjunto dos universitários da área de tecnologia, S o conjunto


dos universitários da área de saúde, H o conjunto dos universitários da área
de humanidades, de acordo com o enunciado, podemos escrever:

n(T) = 280, n(S) = 400, n(H) = 600 e, ainda:

n(T e S e H) = 0

n(T e H) = 2 . n(T e S)

n(S e H) = 2 . n(T e H) = 2 . [ 2 . n(T e S)] = 4 . n(T e S)

Se a quantidade total de universitários é igual a 1 000, temos:

n(T) + n(S) + n(H) – n(T e S) – n(T e H) – n(S e H) + n(T e S e H) = 1 000

280 + 400 + 600 – n(T e S) – 2.n(T e S) – 4.n(T e S) + 0 = 1 000

1 280 – 7.n(T e S) = 1 000

1 280 – 1 000 = 7.n(T e S)

280 = 7.n(T e S)

n(T e S) = 40

Logo:

n(T e H) = 2 . n(T e S) = 2 . 40 = 80

Assim, a quantidade de universitários que fazem apenas cursos da área


de Tecnologia é dado por:

n(T) – n(T e S) – n(T e H) = 280 – 40 – 80 = 160

Resposta: A

13. (Cesgranrio) – Existe uma regra prática de divisibilidade por 7 com o


seguinte procedimento:

25
Questões de Matemática – aula 1

Separa-se o último algarismo da direita. Multiplica-se esse algarismo por


2 e tal resultado é subtraído do número que restou sem o algarismo à direita.
Procede-se assim, sucessivamente, até se ficar com um número múltiplo de
7, mesmo que seja zero.

Veja os exemplos a seguir:

1.º) 23 457 é múltiplo de 7


2 3 4 5 7
– 1 4 (7 . 2 = 14)
2 3 3 1
– 2 (1 . 2 = 2)
2 3 1
– 2 (1 . 2 = 2)
2 1 (que é múltiplo de 7)

2.º) 2 596 não é múltiplo de 7


2 5 9 6
– 1 2 (6 . 2 = 12)
2 4 7
– 1 4 (7 . 2 = 14)
1 0 (que não é múltiplo de 7)

Seja a um algarismo no número a13 477 307. O valor de a para que este
número seja divisível por 7 é

a) 1

b) 3

c) 5

d) 7

e) 9

Solução:

Número: a13 477 307

Passo 1: a1 347 730 – 7 . 2 = a1 347 730 – 14 = a1 347 716

Passo 2: a 134 771 – 6 . 2 = a 134 771 – 12 = a 134 759

26
Questões de Matemática – aula 1

Passo 3: a13 475 – 9 . 2 = a13 475 – 18 = a13 457

Passo 4: a1 345 – 7 . 2 = a1 345 – 14 = a1 331

Passo 5: a 133 – 1 . 2 = a 133 – 2 = a 131

Passo 6: a13 – 1 . 2 = a13 – 2 = a11

Passo 7: a1 – 1 . 2 = a1 – 2 = (10a + 1) – 2 = 10a – 1

Quando um número de dois algarismos é igual a 31, por exemplo, significa que


tal número tem 3 dezenas e 1 unidade, ou seja, 31 = 10 . 3 + 1.

Em relação ao número 71, por exemplo, temos 71 = 10 . 7 + 1.

Como poderíamos desmembrar o número de dois algarismos da forma “a1”?

O número “a1” possui “a” dezenas e 1 unidade, logo, a1 = 10 . a + 1.

Substituindo valores de a que estão presentes nas alternativas, temos:

a=1 10a – 1 = 10 . 1 – 1 = 9 não é múltiplo de 7

a=3 10a – 1 = 10 . 3 – 1 = 29 não é múltiplo de 7

a=5 10a – 1 = 10 . 5 – 1 = 49 múltiplo de 7

a=7 10a – 1 = 10 . 7 – 1 = 69 não é múltiplo de 7

a=9 10a – 1 = 10 . 9 – 1 = 89 não é múltiplo de 7

Logo, para a = 5 o número é divisível por 7.

Resposta: C

14. (F.C.Chagas) – O número 1001011, do sistema binário de numeração,


no sistema decimal de numeração equivale a um número x tal que

a) 0 < x < 26

b) 25 < x < 51

c) 50 < x < 75

d) 74 < x < 100

e) x > 99

27
Questões de Matemática – aula 1

Solução:

Um número no sistema binário é escrito como a soma dos produtos de


potências de 2 (com expoentes consecutivos) cujos coeficientes podem ser
apenas os algarismos 0 ou 1. Desta forma, temos:

(1001011)2 = 1 . 26 + 0 . 25 + 0 . 24 + 1 . 23 + 0 . 22 + 1 . 21 + 1 . 20

(1001011)2 = 64 + 0 + 0 + 8 + 0 + 2 + 1

(1001011)2 = (75)10

O número 2 escrito junto ao número 1001011 representa a base do siste-


ma de numeração, ou seja, é o sistema binário. Analogamente, o número 75,
escrito no sistema decimal apresenta base 10. Assim, o número 1001011 no
sistema binário corresponde ao número 75 no sistema decimal. O número 75
está compreendido entre 74 e 100.

Resposta: D

15. (Funrio) – Do seu copo de suco, Isabela bebeu inicialmente 100ml. De-
pois, bebeu 1/4 do que restava e, depois de algum tempo, ela bebeu
o restante que representava 1/3 do volume inicial. O copo continha
inicialmente uma quantidade de suco, em ml, igual a

a) 180

b) 160

c) 200

d) 220

e) 210

Solução:

Se Isabela bebeu, ao final, 1/3 do volume inicial, então ela havia bebido
2/3 do volume no início. Se V é o volume inicial, temos:

1 2
100 + . (V - 100) = .V
4 3

Multiplicando por 12 membro a membro, temos:

28
Questões de Matemática – aula 1

1 200 + 3 . (V – 100) = 8 . V

1 200 + 3 . V – 300 = 8 . V

900 = 8V – 3V

900 = 5V

V = 180

Logo, o copo continha inicialmente 180ml de suco.

Resposta: A

16. (F.C.Chagas) – Considere um número natural qualquer X e siga as se-


guintes instruções:

I. Multiplique esse número por 3.

II. Adicione 9 ao resultado obtido em I.

III. Subtraia 6 do resultado obtido em II.

IV. Divida por 3 o resultado obtido em III.

V. Subtraia o número X do resultado obtido em IV.

O resultado obtido em V é igual a:

a) X

b) 4

c) 3

d) 2

e) 1

Solução:

Início: X

Instrução I: 3 . X

Instrução II: 3 . X + 9

Instrução III: (3 . X + 9) – 6 = 3X + 3 = 3 . (X + 1)

29
Questões de Matemática – aula 1

Instrução IV: 3 . (X + 1) / 3 = X + 1

Instrução V: (X + 1) – X = 1

Logo, o resultado obtido em V é igual a 1.

Resposta: E

17. (CESPE – UnB) – O Tribunal de Contas da União (TCU) conta com um


organograma com a seguinte estrutura. Unidades básicas: Secretaria-
-Geral de Controle Externo (SEGECEX), Secretaria-Geral das Sessões
(SGS), Secretaria-Geral de Administração (SEGEDAM). Unidades de
apoio estratégico: Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAN), Se-
cretaria de Tecnologia da Informação (SETEC) e Instituto Serzedello
Corrêa (ISC).

A SEGECEX tem por finalidade gerenciar a área técnico-executiva de con-


trole externo visando prestar apoio e assessoramento às deliberações do
Tribunal.

Integram a estrutura da SEGECEX: Secretaria Adjunta de Fiscalização de


Pessoal (SEFIP), Secretaria de Fiscalização de Obras e Patrimônio da União
(SECOB), Secretaria de Fiscalização de Desestatização (SEFID), Secretaria de
Fiscalização e Avaliação de Programas de Governo (SEPROG), Secretaria de
Macroavaliação Governamental (SEMAG), Secretaria de Recursos (SERUR) e
trinta e duas Secretarias de Controle Externo (SECEX), sendo seis localizadas
em Brasília, sede do TCU, e vinte e seis nas capitais dos estados da Federação.
A SGS tem por finalidade prestar apoio e assistência ao funcionamento do
Plenário e das Câmaras e gerenciar as bases de informação sobre normas,
jurisprudência e deliberações do Tribunal. A SEGEDAM tem por finalidade
planejar, organizar, dirigir, controlar, coordenar, executar e supervisionar as
atividades administrativas necessárias ao funcionamento do Tribunal, con-
tando, para tanto, com a Secretaria de Recursos Humanos (SEREC), a Secreta-
ria de Orçamento, Finanças e Contabilidade (SECOF), a Secretaria de Material,
Patrimônio e Comunicação Administrativa (SEMAT) e a Secretaria de Enge-
nharia e Serviços Gerais (SESEG).

Disponível em: <www.tcu.gov.br>. Adaptado.

Considere que A seja o conjunto dos órgãos que integram a SEGECEX e B,


o conjunto dos órgãos que integram a SEGEDAM. Com base nas informações
do texto acima, julgue os itens a seguir.

30
Questões de Matemática – aula 1

1. (  ) A B≠Ø

2. (  ) O número de secretarias de A B é menor que o somatório


do número de secretarias de A e B.

3. (  ) A SERUR é um subconjunto da SEGECEX.

4. (  ) A SESEG é um elemento do conjunto B.

Solução:

A partir das informações, podemos constituir os seguintes conjuntos:

A = {SEFIP, SECOB, SEFID, SEPROG, SEMAG, SERUR, SECEX}

B = {SEREC, SECOF, SEMAT, SESEG}

1. Errado

Não há secretaria comum entre os conjuntos A e B, ou seja, A B = Ø.

2. Errado

Como não há secretaria comum entre os conjuntos A e B, temos:

n(A B) = n(A) + n(B) – n(A B)

n(A B) = n(A) + n(B) – n(Ø)

n(A B) = n(A) + n(B) – 0

n(A B) = n(A) + n(B)

Logo, o número de secretarias de A B é igual à soma do número de


secretarias de A e B.

3. Errado

A SERUR é um elemento do conjunto A (SEGECEX).

4. Correto

A SESEG é um elemento do conjunto B.

Resposta: 1. E; 2. E; 3. E; 4. C

18. (F.C.Chagas) – Um seminário foi constituído de um ciclo de três con-


ferências: uma de manhã, outra à tarde e a terceira à noite. Do total

31
Questões de Matemática – aula 1

de inscritos, 144 compareceram de manhã, 168 à tarde e 180 à noite.


Dentre os que compareceram de manhã, 54 não voltaram mais para
o seminário, 16 compareceram às três conferências e 22 comparece-
ram também à tarde, mas não à noite. Sabe-se também que 8 pessoas
compareceram à tarde e à noite, mas não de manhã. Constatou-se que
o número de ausentes no seminário foi de um oitavo do total de inscri-
tos. Nessas condições, é verdade que:

a) 387 pessoas compareceram a pelo menos uma das conferências.

b) 282 pessoas compareceram a somente uma das conferências.

c) 108 pessoas compareceram a pelo menos duas conferências.

d) 54 pessoas inscritas não compareceram ao seminário.

e) o número de inscritos no seminário foi menor que 420.

Solução:

As informações podem ser organizadas de acordo com os seguintes


diagramas:

144 M T
168

54 22 t

16 Ausentes
m 8
x

180
N

32
Questões de Matemática – aula 1

Para encontrar os valores de m, t e n, podemos escrever:

54 + 22 + 16 + m = 144 m = 144 – 92 m = 52

22 + 16 + 8 + t = 168 t = 168 – 46 t = 122

16 + 8 + m + n = 180 16 + 8 + 52 + n = 180 n = 180 – 76 = 104

A quantidade de inscritos é dada por:

54 + 22 + 16 + 52 + 122 + 8 + 104 + x = 378 + x

Se a quantidade de ausentes é um oitavo da quantidade total de inscritos,


esta é dada por:

(378 + x) / 8 = x

378 + x = 8x

378 = 8x – x

378 = 7x

x = 54

Logo,

54 foram os ausentes;

378 + 54 = 432 foram os inscritos;

378 pessoas compareceram a pelo menos uma das conferências;

54 + t + n = 280 pessoas compareceram a somente uma das


conferências;

22 + 16 + 8 + m = 98 pessoas compareceram a pelo menos duas


conferências;

O número de inscritos no seminário foi maior que 420 (432).

Resposta: D

19. (Cesgranrio) – Jonas possui 15 bolas visualmente idênticas. Entretanto,


uma delas é um pouco mais pesada do que as outras 14, que têm to-
das o mesmo peso.

33
Questões de Matemática – aula 1

Digital Juice.
Utilizando uma balança de dois pratos, semelhante à da figura acima,
o número mínimo de pesagens, com que é possível identificar a bola que
destoa quanto ao peso é

a) 5

b) 4

c) 3

d) 2

e) 1

Solução:

Uma estratégia para descobrir a mais pesada seria separar as 15 bolas em


três grupos de cinco bolas. Tomar dois desses grupos e colocar um em cada
prato. Se houver equilíbrio, certamente a bola pesada estará no grupo que não
foi colocado em algum prato. Se houver desequilíbrio, será possível identifi-
car qual o grupo mais pesado e, portanto, a qual grupo pertence a bola mais
pesada. Seja qual for a situação, será possível restringir a bola mais pesada a
um grupo de apenas 5 bolas. Este grupo de 5 bolas a qual pertence a bola mais
pesada será dividido em três novos grupos: um com uma única bola e os outros
dois cada um com duas bolas. Colocaremos em cada prato, simultaneamente,
um grupo com 2 bolas. Se houver equilíbrio na pesagem, certamente a bola
mais pesada será a que não foi colocada em qualquer prato. Se não houver
equilíbrio, será possível identificar a qual grupo de duas bolas pertencerá a
bola mais pesada. Em seguida, poderíamos realizar uma última pesagem com
as duas bolas do grupo mais pesado. Colocaríamos uma em cada prato para
34
Questões de Matemática – aula 1

definitivamente identificar a mais pesada. Portanto, 3 pesagens seriam sufi-


cientes para se identificar a bola que destoa quanto ao peso.

Resposta: C

20. (Cesgranrio) – Certo técnico de suporte em informática começou a re-


solver um problema em um computador às 14h40min. Se ele levou 75
minutos para solucionar o problema, a que horas ele terminou esse
serviço?

a) 16h05min

b) 15h55min

c) 15h45min

d) 15h35min

e) 15h25min

Solução:

O tempo de 75 minutos que o técnico levou para solucionar o problema


corresponde a 1 hora e 15 minutos. Se ele iniciou às 14h40min, conclui às:

(14 + 1)h (40 + 15)min = 15h55min

Resposta: B

21. (F.C.Chagas) – Certo dia, X funcionários e o presidente da empresa em


que trabalham estavam sentados em torno de uma mesa circular. Num
dado momento, o presidente começou a passar aos funcionários um
pacote com 29 balas e, sucessivamente, cada um retirou uma única
bala a cada passagem do pacote. Considerando que 1 < X < 15 e que
o presidente retirou a primeira e a última bala do pacote, o número de
funcionários que estavam sentados à mesa poderia ser

a) 14

b) 12

c) 9

d) 6

e) 4

35
Questões de Matemática – aula 1

Solução:

Se havia X funcionários mais o presidente, então existiam (X + 1) pessoas


na mesa circular. Considerando que cada funcionário pegou k balas, k natu-
ral e maior que 1, que o pacote continha 29 balas e que o presidente pegou
uma bala a mais do que qualquer funcionário, podemos escrever:

k . X + (k + 1) = 29

k . X + k = 29 – 1

k . (X + 1) = 28

Como (X + 1) e k são números inteiros positivos, necessariamente, ambos


são divisores de 28. Logo (X + 1) é um elemento do conjunto {1, 2, 4, 7, 14, 28}
e, portanto, X é um elemento do conjunto {1, 3, 6, 13, 27}. Portanto, o número
de funcionários que estavam sentados à mesa poderia ser igual a 6.

Resposta: D

22. (F.C.Chagas) – A tabela abaixo permite exprimir os valores de certas


grandezas em relação a um valor determinado da mesma grandeza to-
mado como referência. Os múltiplos e submúltiplos decimais das unida-
des derivadas das unidades do Sistema Internacional de Unidades (SI)
podem ser obtidos direta ou indiretamente dos valores apresentados e
têm seus nomes formados pelo emprego dos prefixos indicados

FATOR PELO QUAL A UNI-


NOME SÍMBOLO
DADE É MULTIPLICADA
tera T 1012 = 1 000 000 000 000
giga G 109 = 1 000 000 000
mega M 106 = 1 000 000
quilo k 103 = 1 000
hecto h 102 = 100
deca da 10 = 10
deci d 10-1 = 0,1
centi c 10-2 = 0,01
mili m 10-3 = 0,001
micro µ 10-6 = 0,000 001
nano n 10-9 = 0,000 000 001
pico p 10-12 = 0,000 000 000 001
(Quadro Geral de unidades de Medida, 2.ª ed. INMETRO. Brasília, 2000)

36
Questões de Matemática – aula 1

Assim, por exemplo, se a unidade de referência fosse o grama (g), tería-


mos 35mg = 35 . 10–3g = 0,035g. Considerando o byte (b) como unidade de
referência, a expressão (0,005Gb) . (0,12µb) é equivalente a:
0,25Mb
a) 2,4µb

b) 2,4cb

c) 0,24mb

d) 0,24nb

e) 0,024dab

Solução:

(0,005 Gb) . (0,12 µb) (0,005 . 109b) . (0,12 . 10-6b)


=
0,25 Mb 0,25 . 106b

(0,005 Gb) . (0,12 µb) (5 . 10-3 . 109) . (12 . 10-2 . 10-6)


= b
0,25 Mb 25 . 10-2 . 106

( (
(0,005 Gb) . (0,12 µb)
=
5 . 12
( .
10-3 . 109 . 10-2 . 10-6 ( b
0,25 Mb 25 10-2 . 106

(
(0,005 Gb) . (0,12 µb)
= (2,4) .
10-3+9-2-6
( b
0,25 Mb 10-2+6

(
(0,005 Gb) . (0,12 µb)
= (2,4) .
10-2
( b
0,25 Mb 104

(0,005 Gb) . (0,12 µb)


= (2,4) . (10-2-4)b = (2,4) . (10-6)b = 2,4µb
0,25 Mb

Resposta: A

23. (Esaf ) – Sabe-se que todo o número inteiro n maior do que 1 admite
pelo menos um divisor (ou fator) primo. Se n é primo, então tem so-
mente dois divisores, a saber, 1 e n. Se n é uma potência de um primo
p, ou seja, é da forma ps, então 1, p, p2, ..., ps são os divisores positivos
37
Questões de Matemática – aula 1

de n. Segue-se daí que a soma dos números inteiros positivos meno-


res do que 100, que têm exatamente três divisores positivos, é igual a:
a) 25
b) 87
c) 112
d) 121
e) 169

Solução:

Os números inteiros positivos que possuem exatamente três divisores


positivos tem a forma p2, em que p é um número primo, pois os divisores
positivos são p0, p1 e p2.

Logo, temos as seguintes possibilidades:


p=2 p2 = 22 = 4 < 100
p=3 p2 = 32 = 9 < 100
p=5 p2 = 52 = 25 < 100
p=7 p2 = 72 = 49 < 100

Assim, a soma é dada por:

4 + 9 + 25 + 49 = 87

Resposta: B

24. (F.C.Chagas) – Perguntado sobre a quantidade de livros do acervo de


uma biblioteca do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, o funcio-
nário responsável pelo setor, que era aficionado em matemática, deu a
seguinte resposta: “O total de livros do acervo é o resultado da adição
de dois números naturais que, no esquema abaixo, comparecem com
seus algarismos substituídos por letras.”

MARRA
+ MARRA
TORTA

Considerando que letras distintas correspondem a algarismos distintos,


então, ao ser decifrado corretamente, o código permitirá concluir que o total
de livros do acervo dessa biblioteca é um número
38
Questões de Matemática – aula 1

a) menor que 70 000.

b) compreendido entre 70 000 e 75 000.

c) compreendido entre 75 000 e 80 000.

d) compreendido entre 80 000 e 85 000.

e) maior que 85 000.

Solução:

Na soma das unidades, o valor A adicionado ao valor A deve resultar em


um número cujo algarismo das unidades também é igual a A. Logo, A = 0,
pois esta é a única possibilidade de a soma de dois algarismos resultar em
um número cujo algarismo das unidades é o próprio número (0 + 0 = 0).
Temos ainda que R > 5, pois do contrário, ocorreria de a soma “R + R” ter o
algarismo das unidades igual a T (ordem das dezenas) e, ainda, também ter
algarismo das unidades igual a R (ordem das centenas). Observe ainda que
M < 5, pois, do contrário, M + M seria um número de dois algarismos. Desta
forma, temos as seguintes possibilidades:

1.ª hipótese: R = 6

Neste caso, T = 2 e R = 3, o que seria contraditório, pois existiriam dois


valores distintos de R.

2.ª hipótese: R = 7

Nesta, T = 4 e R = 5, o que também seria contraditório, pois existiriam dois


valores distintos de R.

3.ª hipótese: R = 8

Nesta, T = 6 e R = 7, o que também seria contraditório, pois existiriam dois


valores distintos de R.

4.ª hipótese: R = 9

Nesta, T = 8, O = 1 e M = 4.

Esta é a única hipótese viável.


Logo, o número resultante para as letras MARRA é igual a 40990 e a soma
resultante, TORTA, perfaz o total de 81 980, número este compreendido entre
80 000 e 85 000.

39
Questões de Matemática – aula 1

Resposta: D
25. (Esaf ) – Em um grupo de 30 crianças, 16 têm olhos azuis e 20 estudam
canto. O número de crianças deste grupo que têm olhos azuis e estu-
dam canto é
a) exatamente 16.
b) no mínimo 6.
c) exatamente 10.
d) no máximo 6.
e) exatamente 6.
Solução:
Vamos organizar as informações em dois conjuntos (olhos azuis e canto),
supondo que possam existir alunos que não tenham olhos azuis nem estu-
dem canto:

Olhos Azuis Canto


16 20

Nenhum

16 - y y 20 - y
x

Se existem 30 crianças, podemos escrever:


(16 – y) + y + (20 – y) + x = 30
36 – y + x = 30

y=x+6
Como qualquer quantidade de pessoas não pode ser negativa, temos x ≥
0 e, portanto, y ≥ 6, observe:
y=x+6
y–6=x
x≥0 y–6≥0 y≥6
40
Questões de Matemática – aula 1

Ou seja, no mínimo 6 alunos têm olhos azuis e estudam canto.


Resposta: B
26. (Esaf ) – Se A = {x IR/ –1 < x < 1}, B = {x IR/ 0 ≤ x < 2} e
C = {x IR/ –1 ≤ x < 3}, então o conjunto (A B) – (B C) é dado por:
a) { x IR/ –1 ≤ x < 0}
b) { x IR/ 0 ≤ x < 1}
c) Ø
d) { x IR/ 0 ≤ x < 3}
e) { x IR/ 2 < x < 3}
Solução:
A intersecção entre os conjuntos A e B é o conjunto, representado por
A B, formado pelos elementos que pertencem simultaneamente a A e a
B. Desta forma, temos:
A B = {x IR/ –1 < x < 1} {x IR/ 0 ≤ x < 2}
A B = {x IR/ 0 ≤ x < 1}
Observe que os elementos comuns a A e a B pertencem ao intervalo
0 ≤ x < 1.
B C = {x IR/ 0 ≤ x < 2} {x IR/ –1 < x < 3}
B C = {x IR/ 0 ≤ x < 2} = B, pois B C.
Da mesma forma, os elementos comuns a B e a C pertencem ao intervalo
0 ≤ x < 2.
A diferença entre os conjuntos (A B) e (B C), nesta ordem, é o con-
junto, representado por (A B) – (B C), formado pelos elementos que
pertencem (A B), mas não pertencem a (B C), logo, temos:
(A B) – (B C) = {x IR/ 0 ≤ x < 1} – {x IR/ 0 ≤ x < 2}
(A B) – (B C) = Ø, pois todo elemento de (A B) também é de
(B C).
Resposta: C

41
Questões de Matemática – aula 2

Tópicos abordados:

 Funções

 Porcentagem

 Números proporcionais

1. (FCC) – Uma cafeteira automática aceita apenas moedas de 5, 10 ou 25


centavos e não devolve troco.

Se, feito nessa máquina, cada cafezinho custa 50 centavos, de quantos


modos podem ser usadas essas moedas para pagá-lo?

a) 13

b) 12

c) 11

d) 10

e) 9

Solução:

Sejam:

x quantidade de moedas de 5 centavos

y quantidade de moedas de 10 centavos

z quantidade de moedas de 25 centavos

Se o cafezinho custa 50 centavos, então o pagamento deve satisfazer:

5 . x + 10 . y + 25 . z = 50

Dividindo todos os termos por 5, temos:

x + 2y + 5z = 10
Questões de Matemática – aula 2

Observe que não pode ocorrer z > 2, pois, nesse caso, o valor pago ultra-
passaria o preço do cafezinho (5z > 10).

Se z = 2, temos:

x + 2y + 5z = 10

x + 2y + 5 . 2 = 10

x + 2y + 10 = 10

x + 2y = 10 – 10

x + 2y = 0

A única possibilidade de solução seria x = y = 0.

Se z = 1, temos:

x + 2y + 5z = 10

x + 2y + 5 . 1 = 10

x + 2y + 5 = 10

x + 2y = 10 – 5

x + 2y = 5

x = 5 – 2y

As possibilidades são:

y=0 x=5–2.0=5–0=5

y=1 x=5–2.1=5–2=3

y=2 x=5–2.2=5–4=1

Se z = 0, temos:

x + 2y + 5z = 10

x + 2y + 5 . 0 = 10

x + 2y + 0 = 10

44
Questões de Matemática – aula 2

x + 2y = 10

x = 10 – 2y

As possibilidades são:

y=0 x = 10 – 2 . 0 = 10 – 0 = 10

y=1 x = 10 – 2 . 1 = 10 – 2 = 8

y=2 x = 10 – 2 . 2 = 10 – 4 = 6

y=3 x = 10 – 2 . 3 = 10 – 6 = 4

y=4 x = 10 – 2 . 4 = 10 – 8 = 2

y=5 x = 10 – 2 . 5 = 10 – 10 = 0

Organizando as possibilidades de pagamento em uma tabela, temos:

Moedas de Moedas de Moedas de Quantia paga


R$ 0,05 (x) R$ 0,10 (y) R$ 0,25 (z) (centavos)
0 0 2 0 . 5 + 0 . 10 + 2 . 25 = 50
5 0 1 5 . 5 + 0 . 10 + 1 . 25 = 50
3 1 1 3 . 5 + 1 . 10 + 1 . 25 = 50
1 2 1 1 . 5 + 2 . 10 + 1 . 25 = 50
10 0 0 10 . 5 + 0 . 10 + 0 . 25 = 50
8 1 0 8 . 5 + 1 . 10 + 0 . 25 = 50
6 2 0 6 . 5 + 2 . 10 + 0 . 25 = 50
4 3 0 4 . 5 + 3 . 10 + 0 . 25 = 50
2 4 0 2 . 5 + 4 . 10 + 0 . 25 = 50
0 5 0 0 . 5 + 5 . 10 + 0 . 25 = 50

Portanto, existem 10 modos possíveis de o pagamento ser realizado.

Resposta : D

2. (Cesgranrio) – Em uma empresa, a razão do número de empregados


homens para o de mulheres é 3/7.

Portanto, a porcentagem de homens empregados nessa empresa é:

a) 30%

b) 43%

45
Questões de Matemática – aula 2

c) 50%

d) 70%

e) 75%

Solução:

Sejam:

H percentual de homens da empresa

M percentual de mulheres da empresa

Então:

H M
=
3 7

Utilizando uma propriedade das proporções, temos:

H M H+M 100%
= = = = 10%
3 7 3+7 10

Assim, podemos escrever:

H
= 10% H = 3 . 10% = 30%
3

M
= 10% M = 7 . 10% = 70%
7

Portanto, a porcentagem de homens empregados nessa empresa é igual


a 30%.

Resposta: A

3. (FCC) – Sabe-se que 10 máquinas, todas com a mesma capacidade


operacional, são capazes de montar 100 aparelhos em 10 dias, se fun-
cionarem ininterruptamente 10 horas por dia.

Nessas condições, o número de aparelhos que poderiam ser montados


por 20 daquelas máquinas, em 20 dias de trabalho e 20 horas por dia de fun-
cionamento ininterrupto, é:
46
Questões de Matemática – aula 2

a) 100

b) 200

c) 400

d) 600

e) 800

Solução:

As informações podem ser organizadas segundo quatro grandezas:

aparelhos máquinas dias horas por dia


100 10 10 10
x 20 20 20

A grandeza que possui a incógnita é “aparelhos”. Vamos comparar cada


uma das outras três grandezas com “aparelhos”, duas as duas, a fim de verifi-
car se são diretamente ou inversamente proporcionais:

Comparando a grandeza “máquinas” com “aparelhos”:

aparelhos máquinas dias horas por dia


100 10 10 10
x 20 20 20

Quanto maior for o número de máquinas, maior também será o número


de aparelhos fabricados. Logo, as grandezas “máquinas” e “aparelhos” são
diretamente proporcionais. Vamos representar tal fato por duas setas no
mesmo sentido. O sentido pode ser para cima ou para baixo, não importa.
Caso as grandezas fossem inversamente proporcionais, representaríamos
por duas setas em sentidos contrários.

Comparando a grandeza “dias” com “aparelhos”:

aparelhos máquinas dias horas por dia


100 10 10 10
x 20 20 20

Quanto maior for o número de dias de produção, maior também será o


número de aparelhos produzidos. Assim, as grandezas “aparelhos” e “dias” são di-
retamente proporcionais. As setas no mesmo sentido indicam a relação direta.

47
Questões de Matemática – aula 2

Comparando a grandeza “horas por dia” com “aparelhos”:

aparelhos máquinas dias horas por dia


100 10 10 10
x 20 20 20

Quanto maior for o número de horas por dia de produção, maior


também será o número de aparelhos produzidos. Logo, as grandezas
“aparelhos” e “horas por dia” também são diretamente proporcionais.

Se uma grandeza é diretamente proporcional a duas ou mais gran-


dezas, também será diretamente proporcional ao produto delas, então
a razão entre as quantidades de aparelhos produzidos na 1.ª e na 2.ª
situação é igual ao produto das outras razões:

100 10 10 10
= . .
x 20 20 20

Caso uma das grandezas fosse inversamente proporcional à grande-


za “aparelhos” a razão seria invertida.

Resolvendo, temos:

100 1 1 1
= . .
x 2 2 2

100 1
=
x 8

1 . x = 8 . 100

x = 800

Portanto, 800 aparelhos poderiam ser montados por 20 daquelas


máquinas, em 20 dias de trabalho e 20 horas por dia de funcionamento
ininterrupto.

Resposta: E

4. (FCC) – Certo dia, Celeste e Haroldo, agentes de fiscalização finan-


ceira, foram incumbidos de analisar 51 solicitações de usuários
de uma unidade do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
48
Questões de Matemática – aula 2

Decidiram, então, dividir o total de solicitações entre si, em partes que


eram, ao mesmo tempo, diretamente proporcionais aos seus respec-
tivos tempos de serviço no Tribunal e inversamente proporcionais às
suas respectivas idades. Sabe-se também que, na ocasião, Celeste tra-
balhava no Tribunal há 15 anos e tinha 36 anos de idade, enquanto
que Haroldo lá trabalhava há 10 anos.

Assim, se coube a Celeste analisar 34 solicitações, a idade de Haroldo:

a) era superior a 50 anos.

b) estava compreendida entre 45 e 50 anos.

c) estava compreendida entre 40 e 45 anos.

d) estava compreendida entre 35 e 40 anos.

e) era inferior a 40 anos.

Solução:

Se haviam 51 solicitações e Celeste foi responsável pela análise de 34,


então Haroldo ficou responsável por 17:

C + H = 51

34 + H = 51

H = 51 – 34

H = 17

Organizando as informações, temos:

Análises Idade Tempo


Celeste 34 36 15
Haroldo 17 x 10

Assim, se x é a idade de Haroldo e a quantidade de análises é diretamente


proporcional ao tempo de serviço e inversamente proporcional à idade de
cada funcionário, então:

Análises Idade Tempo


Celeste 34 36 15
Haroldo 17 x 10

49
Questões de Matemática – aula 2

34 x 15
= .
17 36 10

34 . 36 . 10 = x . 15 . 17

34 . 36 . 10
=x
15 . 17
2 . 36 . 2
=x
3.1

2 . 12 . 2 = x

x = 48

Portanto, a idade de Haroldo estava compreendida entre 45 e 50 anos.

Resposta: B

5. (FCC) – No vestiário de um hospital há exatamente 30 armários que


são usados por exatamente 30 enfermeiros. Curiosamente, certo dia
em que todos os armários estavam fechados, tais enfermeiros entra-
ram no vestiário um após o outro, adotando o seguinte procedimen-
to:

O primeiro a entrar abriu todos os armários;

O segundo fechou todos os armários de números pares (2, 4, 6, ..., 30) e


manteve a situação dos demais;

O terceiro inverteu a situação a cada três armários (3.º, 6.º, 9.º, ..., 30.º), ou
seja, abriu os que estavam fechados e fechou os que estavam abertos, man-
tendo a situação dos demais;

O quarto inverteu a situação a cada quatro armários (4.º, 8.º, 12.º, ... 28.º),
mantendo a situação dos demais;

Da mesma forma, ocorreu sucessivamente o procedimento dos demais


enfermeiros.

Com certeza, após a passagem de todos os enfermeiros pelo vestiário, os


armários de números 9, 16 e 28 ficaram, respectivamente:

50
Questões de Matemática – aula 2

a) aberto, aberto e fechado.

b) aberto, fechado e aberto.

c) fechado, aberto e aberto.

d) aberto, aberto e aberto.

e) fechado, fechado e fechado.

Solução:

A solução dessa questão está relacionada à divisibilidade. Como exemplo


vamos considerar o armário de número 10. Quais enfermeiros abririam ou
fechariam o armário de número 10?

O 1.º enfermeiro abriria o armário de número 10, pois o encontraria


fechado.

O 2.º enfermeiro fecharia o armário de número 10, pois o encontraria


aberto.

O 5.º enfermeiro abriria o armário de número 10, pois o encontraria


fechado.

O 10.º enfermeiro fecharia o armário de número 10, pois o encontraria


aberto.

Os demais enfermeiros não mexeriam no armário de número 10. Assim,


o armário de número 10 ficaria fechado. Os enfermeiros que mexeram no
armário de número 10 foram os de números 1, 2, 5 e 10.

Que característica em comum os números 1, 2, 5 e 10 apresentam?

Todos são divisores positivos de 10.

Divisores de 10 1 2 5 10

Início do Armário 10: F A F A F

Pensando da mesma maneira podemos descobrir como ficariam os armá-


rios de número 9, 16 e 28.

51
Questões de Matemática – aula 2

Armário 9:

Divisores de 9 1 3 9

Início do Armário 9: F A F A

O armário 9 ficaria aberto.

Armário 16:

Divisores de 16 1 2 4 8 16

Início do Armário 16: F A F A F A

O armário 16 ficaria aberto.

Armário 28:

Divisores de 28: 1 2 4 7 14 28

Início do Armário 28: F A F A F A F

O armário 28 ficaria fechado.

Logo, os armários 9, 16 e 28 ficariam, respectivamente, aberto, aberto e


fechado.

Resposta: A

52
Questões de Matemática – aula 2

6. (FCC) – Um comerciante comprou 94 microcomputadores de um mes-


mo tipo e, ao longo de um mês, vendeu todos eles. Pela venda de 80
desses micros ele recebeu o que havia pago pelos 94 que havia com-
prado e cada um dos 14 micros restantes foi vendido pelo mesmo pre-
ço de venda de cada um dos outros 80.

Relativamente ao custo dos 94 micros, a porcentagem de lucro do comer-


ciante nessa transação foi de:

a) 17,5%

b) 18,25%

c) 20%

d) 21,5%

e) 22%

Solução:

Sejam:

x o preço de custo de cada um dos 94 computadores

y o preço de venda de cada um dos 80 computadores

Se o valor obtido com a venda dos 80 computadores é igual ao preço


gasto com a compra dos 94 computadores, então:

80 . y = 94 . x

94 . x
y=
80

O valor obtido com a venda dos 94 computadores, cada um ao preço de


y reais, é dado por:

94 . x 94 . 94
94 . y = 94 . = .x
80 80

O lucro obtido na venda dos 94 computadores é igual à diferença entre o


valor obtido na venda e o correspondente custo destes 94 computadores:

53
Questões de Matemática – aula 2

L = 94y – 94x

94 . 94
L= . x - 94x
80

94 . 94 . x - 94 . 80 . x
L=
80

94 . (94 - 80) . x
L=
80

(
L=
94 . (14) . x
= 14 .
94
.x
(
80 80

O resultado indica que o lucro é de exatamente 14 vezes o valor de custo


de um computador.

Assim, o lucro em relação ao custo é dado por:

(
14 .
94
.x
(
(
L 80 94 ( 1 14 7
= = 14 . .x . = = = 0,175 = 17,5%
C 94 . x 80 94 . x 80 40

Portanto, o lucro em relação ao custo é igual a 17,5%.

Resposta: A

7. (Cesgranrio) – As tabelas a seguir relacionam a numeração de roupas


e calçados femininos no Brasil, nos Estados Unidos da América (EUA) e
na Europa.
Roupas Femininas Calçados Femininos
Brasil EUA Europa Brasil EUA Europa
36 2 34 34 5,5 36
38 4 36 35 6 37
40 6 38 36 7 38
42 8 40 37 7,5 39
44 10 42 38 8,5 40
46 12 44 39 9 41
48 14 46 40 10 42

54
Questões de Matemática – aula 2

Observando essas tabelas, conclui-se que:

a) numeração de calçados femininos no Brasil pode ser expressa em


função da numeração nos EUA e na Europa por meio de funções
afim.

b) a numeração de roupas femininas no Brasil pode ser expressa em


função da numeração nos EUA e na Europa por meio de funções
lineares.

c) a função que exprime a numeração de roupas femininas na Europa


em termos da numeração no Brasil é f(x) = x – 2.

d) a função que exprime a numeração de calçados em termos da nu-


meração das roupas femininas no Brasil é f(x) = x + 2.

e) as relações entre a numeração das roupas e dos calçados femini-


nos na Europa em função da respectiva numeração no Brasil po-
dem ser estabelecidas pela mesma expressão algébrica.

Solução:

a) Falsa, pois para acréscimos de uma unidade na numeração de cal-


çados femininos no Brasil, a correspondente numeração nos EUA
pode sofrer acréscimos de 0,5 ou de 1,0.

b) Falsa, pois a razão entre as numerações do Brasil e das correspon-


dentes numerações nos EUA e Europa não é constante.

c) Verdadeira, pois a numeração das roupas na Europa é duas unida-


des menor do que a numeração no Brasil.

d) Falsa, pois a numeração dos calçados é menor do que a numera-


ção das roupas.

e) Falsa, pois as numerações das roupas e dos calçados femininos na


Europa são distintas.

Resposta: C

8. (Esaf ) – Marco e Mauro costumam treinar natação na mesma piscina


e no mesmo horário. Eles iniciam os treinos simultaneamente, a partir
de lados opostos da piscina, nadando um em direção ao outro. Marco
vai de um lado a outro da piscina em 45 segundos, enquanto Mauro

55
Questões de Matemática – aula 2

vai de um lado ao outro em 30 segundos. Durante 12 minutos, eles


nadam de um lado para outro, sem perder qualquer tempo nas vira-
das. Durante esses 12 minutos, eles podem encontrar-se quer quando
estão nadando no mesmo sentido, quer quando estão nadando em
sentidos opostos, assim como podem encontrar-se quando ambos
estão fazendo a virada no mesmo extremo da piscina. Dessa forma, o
número de vezes que Marco e Mauro se encontram durante esses 12
minutos é:

a) 10

b) 12

c) 15

d) 18

e) 20

Solução:

Se Marco demora 45 segundos para percorrer uma piscina, então em 90


segundos terá percorrido duas piscinas. Nesse mesmo tempo, Mauro per-
corre 3 piscinas, pois seu tempo é de 30 segundos por piscina. Logo, a cada
90 segundos, ou seja, 1 minuto e 30 segundos, irão se encontrar exatamen-
te 3 vezes, pois esse é o número de piscinas que percorrerá o mais lento
(Marco). Isto ocorre somente quando ambos partem de lados opostos da
piscina. Caso partissem do mesmo lado, no prazo de 1 minuto e 30 segun-
dos, ocorreria um encontro a menos, ou seja, seriam apenas 2 encontros. Em
12 minutos, temos 8 períodos de 1 minuto e 30 segundos. No 1.º, 3.º, 5.º e 7.º
períodos, seriam

4 . 3 = 12 encontros. No 2.º, 4.º, 6.º e 8.º períodos, 4 . 2 = 8 encontros. Logo,


ao todo, seriam 12 + 8 = 20 encontros.

Resposta: E

9. (Funrio) – Seja f uma função que tem como domínio o conjunto A =


{Ana, José, Maria, Paulo, Pedro} e como contradomínio o conjunto B =
{1, 2, 3, 4, 5}. A função f associa a cada elemento x em A o número de
letras distintas desse elemento x. Com base nessas informações, pode-
se afirmar que

56
Questões de Matemática – aula 2

a) elementos distintos no domínio estão associados a distintos ele-


mentos no contradomínio.

b) todo elemento do contradomínio está associado a algum elemen-


to do domínio.

c) f não é uma função.

d) f (Maria) = 5.

e) f (Pedro) = f (Paulo).

Solução:

Pela definição da função, temos:

f(Ana) = 2; f(José) = 4; f(Maria) = 4; f(Paulo) = 5 e f(Pedro) = 5

a) Falsa

Observe, por exemplo, que f(José) = f(Maria) = 4

b) Falsa

Observe que existem elementos y B, que não estão associados a quais-


quer elementos de x A. Por exemplo, não existe x tal que f(x) = 3.

c) Falsa

A cada elemento x A existe um único y B tal que y = f(x).

d) Falsa

f(Maria) = 4

e) Verdadeira

f(Paulo) = f(Pedro) = 5

Resposta: E

10. (Cesgranrio) – Um fabricante de leite estabelece a seguinte promoção:


3 caixas vazias do leite podem ser trocadas por uma caixa cheia des-
se mesmo produto. Cada caixa contém 1 litro. Comprando-se 11 caixas
desse leite, a quantidade máxima, em litros, que pode ser consumida é

57
Questões de Matemática – aula 2

a) 13

b) 14

c) 15

d) 16

e) 17

Solução:

Temos 11 caixas – destas onze, 9 podem ser trocadas por mais 3, ou seja,
bebemos as 11 e temos duas de saldo que somadas as 3 novas, somam cinco
caixas. Até agora temos (11+3=14). Destas cinco, três podem ser trocadas
por mais uma (14+1=15) que somadas as duas restantes de cinco possibili-
tam mais uma troca (15+1=16). Inclusive o gabarito oficial da prova traz o 16
como resposta correta.

Resumindo:

11 possibilitam a troca por mais 3.

Saldo anterior 2 + 3 possibilitam a troca por mais 1

Saldo anterior 2+1 possibilitam a troca por mais 1

Temos 11 iniciais + troca 3 + troca 1 + troca 1 = 16

Resposta: D

11. (Funrio) – Se IR denota o conjunto dos números reais e f (x) = 2x + 7 e


g(x) = x2 − 2x + 3 são funções de IR em IR, então a lei de definição da
função composta f o g é dada por

a) x2 − 3x +1

b) 2x2 − 4x +13

c) x4 − 3x2 + 9

d) 2x4 − 5x2 + 36

e) x4 − x2 + x −1

58
Questões de Matemática – aula 2

Solução:

A função composta (f o g)(x) é definida como sendo (f o g)(x) = f(g(x)),


para todo x pertencente ao domínio de g. Logo, calcula–se a imagem de x
pela função g e, em seguida, a imagem de g(x) pela função f. Assim, temos:

(f o g)(x) = f(g(x)) = 2 . g(x) + 7 = 2 . (x2 – 2x + 3) + 7 = 2x2 – 4x + 13

Resposta: B

12. (Esaf ) – Lúcio faz o trajeto entre sua casa e seu local de trabalho cami-
nhando, sempre a uma velocidade igual e constante. Neste percurso,
ele gasta exatamente 20 minutos. Em um determinado dia, em que
haveria uma reunião importante, ele saiu de sua casa no preciso tem-
po para chegar ao trabalho 8 minutos antes do início da reunião. Ao
passar em frente ao Cine Bristol, Lúcio deu-se conta de que se, daque-
le ponto, caminhasse de volta à sua casa e imediatamente reiniciasse
a caminhada para o trabalho, sempre à mesma velocidade, chegaria
atrasado à reunião em exatos 10 minutos. Sabendo que a distância
entre o Cine Bristol e a casa de Lúcio é de 540 metros, a distância da
casa de Lúcio a seu local de trabalho é igual a:

a) 1 200m

b) 1 500m

c) 1 080m

d) 760m

e) 1 128m

Solução:

A velocidade média é definida como sendo o quociente entre o desloca-


mento e o tempo. Sendo S o deslocamento entre a casa de Lúcio e o seu local
de trabalho, temos:

Sm
v=
20 min

Em outra situação, ele teve que gastar, além dos 20 minutos que normal-
mente gasta para percorrer o trajeto, mais 8 minutos que perdeu para chegar
ao horário e mais 10 minutos em função do atraso. Entretanto, nessa hipóte-

59
Questões de Matemática – aula 2

se, a distância percorrida aumentou em 540 metros, pois esta era a distância
entre o Cine Bristol e a casa de Lúcio. Logo, a velocidade constante também
pode ser escrita por:

(S + 2 . 540) m
v=
(20 + 8 + 10) min

Como as velocidades são iguais, temos:

Sm (S + 2 . 540) m
v= =
20 min (20 + 8 + 10) min

S S + 1 080
=
20 38

38S = 20S + 21 600

38S – 20S = 21 600

18S = 21 600

S = 1 200m

Resposta: A

13. (Cesgranrio) – “Essa semana, o Banco Central lançou campanha para


que a população use mais moeda e aprenda a identificar notas falsas.
Este ano, até agosto, foram apreendidas 251 mil notas falsas, totalizan-
do R$12.386.000,00. Desse valor, cerca de 10% correspondiam a notas
de 20 reais.” O globo, 24 out (Adaptado.).

De acordo com essas informações, quantas notas falsas de 20 reais foram


apreendidas até agosto desse ano?

a) Menos de 20 mil.

b) Entre 20 mil e 40 mil.

c) Entre 40 mil e 60 mil.

d) Entre 60 mil e 80 mil.

e) Mais de 80 mil.

60
Questões de Matemática – aula 2

Solução:

Se 10% das 251 mil notas eram falsas e no valor de R$20,00, então a quan-
tidade de notas falsas de 20 reais foi:

0,10 . 251 000 = 25 100

Logo, tal quantidade está entre 20 mil e 40mil.

Resposta: B

14. (Esaf) – Durante uma viagem para visitar familiares com diferentes há-
bitos alimentares, Alice apresentou sucessivas mudanças em seu peso.
Primeiro, ao visitar uma tia vegetariana, Alice perdeu 20% de seu peso.
A seguir, passou alguns dias na casa de um tio, dono de uma pizzaria, o
que fez Alice ganhar 20% de peso. Após, ela visitou uma sobrinha que
estava fazendo um rígido regime de emagrecimento. Acompanhando a
sobrinha em seu regime, Alice também emagreceu, perdendo 25% de
peso. Finalmente, visitou um sobrinho, dono de uma renomada confei-
taria, visita que acarretou, para Alice, um ganho de peso de 25%. O peso
final de Alice, após essas visitas a esses quatro familiares, com relação ao
peso imediatamente anterior ao início dessa sequência de visitas, ficou:

a) exatamente igual.

b) 5% maior.

c) 5% menor.

d) 10% menor

e) 10% maior.

Solução:
Para aumentar uma quantidade x em 20%, por exemplo, basta multiplicar
o valor de x por 1,20, observe:
x + 0,20 . x = x . (1 + 0,20) = x . 1,20

Para reduzir uma quantidade x em 20%, por exemplo, basta multiplicar o


valor de x por 0,80:
x – 0,20 . x = x . (1 – 0,20) = x . 0,80

61
Questões de Matemática – aula 2

De forma análoga, para aumentar em 25% uma quantidade, bastaria mul-


tiplicar tal quantidade por 1,25 e, para reduzir em 25% uma quantidade, bas-
taria multiplicar por 0,75. Desta forma, supondo que o peso de Alice fosse
igual a A, no início da viagem, e que ela tivesse apresentado as variações
informadas no enunciado, teríamos:

A . (0,80) . (1,20) . (0,75) . (1,25) = 0,90 . A


Observando que 0,90A – 1A = –0,10A, conclui–se que ela ficou com um
peso 10% menor do que o apresentado no início das visitas.
Resposta: D

15. (Funrio) – Um comerciante, em uma promoção relâmpago, concedeu


15% de desconto sobre certa mercadoria. Para uma cliente que apro-
veitou a promoção, ele concedeu mais 5% de desconto sobre o valor
de promoção, a título de pagamento à vista. Tendo comprado a mer-
cadoria à vista, a cliente recebeu um desconto total, com respeito ao
valor inicial sem promoção, de

a) 19%

b) 19,25%

c) 19,50%

d) 20%

e) 20,25%

Solução:

Para reduzir uma quantidade x em 15% basta multiplicar o valor de x por 0,85:

x – 0,15 . x = x . (1 – 0,15) = x . 0,85

Para reduzir uma quantidade x em 5% basta multiplicar o valor de x por 0,95:

x – 0,05 . x = x . (1 – 0,05) = x . 0,95

Logo, se uma mercadoria custava x reais e sofreu dois descontos sucessi-


vos de 15% e 5%, respectivamente, teríamos:

x . (0,85) . (0,95) = x . 0,8075

62
Questões de Matemática – aula 2

O desconto total foi de 0,8075x – 1x = –0,1925x, ou seja, 19,25% sobre x.

Resposta: B

16. (Esaf ) – Os ângulos de um triângulo encontram-se na razão 2:3:4. O


ângulo maior do triângulo, portanto, é igual a:

a) 40°

b) 70°

c) 75°

d) 80°

e) 90°

Solução:

Supondo que os três ângulos internos do triângulo tenham medidas


iguais a α, β e γ, respectivamente, temos:

α + β + γ = 180º

Se tais ângulos encontram–se na razão 2:3:4, temos:

α β γ α+β+γ 180º
= = = = = 20º
2 3 4 2+3+4 9

Logo:

α
= 20º α = 2 . 20º = 40º
2
β
= 20º β = 3 . 20º = 60º
3
γ
= 20º γ = 4 . 20º = 80º
4

Assim, o maior ângulo do triângulo mede 80.º.

Resposta: D

63
Questões de Matemática – aula 2

17. (Funrio) – Cada torneira enche um tanque em 3 horas e um ralo


leva 4 horas para esvaziá-lo. Estando o tanque inicialmente vazio e
duas torneiras e o ralo abertos, em quanto tempo o tanque ficará
cheio?

a) 2h

b) 2h12min

c) 2h36min

d) 2h24min

e) 2h48min

Solução:

Vamos supor que a medida do tanque seja unitária, ou seja, igual a 1.


Cada torneira enche um terço do tanque em uma hora. O ralo esvazia um
quarto do tanque em uma hora. Logo, sendo x o tempo, em horas, em que
o tanque ficará cheio, sendo abertas duas torneiras e um ralo, temos:

1 1 1 1
+ - =
3 3 4 x

4 + 4 -3 1
=
12 x

5 1
=
12 x

5x = 12

x = 2,4 horas

x = 2h + (0,4 . 60)min

x = 2h + 24min

Resposta: D

64
Questões de Matemática – aula 2

18. (Esaf) – Um avião XIS decola às 13h00 e voa a uma velocidade constante
de x quilômetros por hora. Um avião YPS decola às 13h30 e voa na
mesma rota de XIS, mas a uma velocidade constante de y quilômetros
por hora. Sabendo que y > x, o tempo, em horas, que o avião YPS, após
sua decolagem, levará para alcançar o avião XIS é igual a

a) 2 / (x+y) horas.

b) x / (y-x) horas.

c) 1 / 2x horas.

d) 1/ 2y horas.

e) x / 2 (y-x) horas.

Solução:

Vamos supor que as decolagens tenham ocorrido no mesmo dia. O avião


YPS, por ter decolado meia hora depois do avião XIS, precisará percorrer a
mesma distância em meia hora a menos.

Assim, se a velocidade do avião YPS é y (em km/h) e, supondo, que o des-


locamento seja igual S (em km) e que o tempo até o encontro seja igual a t
(em horas), temos:

S
y= S = yt
t

Se a velocidade do avião XIS é x (em km/h), o deslocamento é igual a S


1

x=
S
S=x. t+
1 (
(em km) e que o tempo até o encontro seja igual a t + , temos:
( 2

1 2
t+
2

x. t+
(
Como os deslocamentos devem ser iguais, temos:
1 ( = yt
2

x.
( 2t + 1 ( = yt
2

65
Questões de Matemática – aula 2

2xt + x = 2yt

x = 2yt – 2xt

x = 2t . (y – x)

x
t=
2 . (y - x)

Resposta: E

19. (Cesgranrio) – Manter uma televisão ligada três horas por dia, durante
30 dias, consome 9,9 kWh de energia. Quantos kWh de energia serão
consumidos por uma TV que permanecer ligada quatro horas por dia,
durante 20 dias?

a) 6,6

b) 6,8

c) 7,2

d) 8,8

e) 9,2

Solução:

Vamos relacionar as grandezas e resolver o problema por meio de uma


regra de três composta:

Dias Horas kWh


30 3 9,9
20 4 x

As grandezas dias e kWh são diretamente proporcionais, pois aumen-


tando-se uma delas, a outra aumentará na mesma proporção, bem como as
grandezas horas e kWh. Logo, podemos escrever:

30 3 9,9
. =
20 4 x
90 9,9
=
80 x

66
Questões de Matemática – aula 2

9 9,9
=
8 x

9x = 8 . 9,9

x = 8 . 1,1

x = 8,8

Logo, 8,8 kWh de energia serão consumidos por uma TV que permanecer
ligada quatro horas por dia, durante 20 dias.

Resposta: D

20. (Esaf ) – Em um certo aeroporto, Ana caminhava à razão de um me-


tro por segundo. Ao utilizar uma esteira rolante de 210 metros, que
se movimenta no mesmo sentido em que ela caminhava, continuou
andando no mesmo passo. Ao chegar ao final da esteira, Ana verificou
ter levado exatamente 1 minuto para percorrer toda a extensão da es-
teira. Se Ana não tivesse continuado a caminhar quando estava sobre
a esteira, o tempo que levaria para ser transportada do início ao fim da
esteira seria igual a
a) 1 minuto e 20 segundos.
b) 1 minuto e 24 segundos.
c) 1 minuto e 30 segundos.
d) 1 minuto e 40 segundos.

e) 2 minutos.

Solução:

210 m
Velocidade de Ana: VA= = 1,0 m/s
210 s
210 m
Velocidade de Ana + esteira: VA+E= = 3,5 m/s
60 s
Velocidade da esteira: VE = VA+E - VA = 3,5m/s - 1,0 m/s = 2,5 m/s

Logo, para percorrer 210 metros sem caminhar sobre a esteira, gastaria
um tempo dado por:

67
Questões de Matemática – aula 2

210 m 2,5 m 210 m


= x= = 84 s = 60 s + 24 s = 1 minuto e 24 segundos
xs 1s 2,5

Resposta: B

21. (Cesgranrio) – Um comerciante aumentou em 20% o preço de suas


mercadorias. Com isso, as vendas diminuíram, e ele resolveu oferecer
aos clientes um desconto de 30% sobre o preço com aumento. Desse
modo, qual é, em reais, o preço com desconto de uma mercadoria que
inicialmente custava R$200,00?

a) 144,00

b) 168,00

c) 180,00

d) 188,00

e) 196,00

Solução:

Para aumentar uma quantidade x em 20%, por exemplo, basta multiplicar


o valor de x por 1,20, observe:

x + 0,20 . x = x . (1 + 0,20) = x . 1,20

Para reduzir uma quantidade x em 30%, por exemplo, basta multiplicar o


valor de x por 0,70:

x – 0,30 . x = x . (1 – 0,30) = x . 0,70

Logo, após um aumento de 20% e uma redução de 30%, uma quantidade


x será dada por:

x . (1,20) . (0,70) = x . 0,84

Se a mercadoria custava R$200,00 no início, então após o aumento e a


redução custará:

0,84 . R$200,00 = R$168,00

Resposta: B

68
Questões de Matemática – aula 2
X
22. (Esaf ) – Se Y é diferente de zero, e se = 4 , então a razão de
Y
2X – Y para X, em termos percentuais, é igual a:
a) 75%

b) 25%

c) 57%

d) 175%

e) 200%

Solução:
X
Se = 4 , então X = 4Y, logo:
Y
2X - Y 2 . (4Y) - Y 7Y 175
= = = 1,75 = = 175%
X 4Y 4Y 100

Resposta: D
23. (Cesgranrio) – Uma máquina produz 1 200 peças em 4 horas. Quantas
máquinas iguais a essa devem funcionar juntas, durante 3 horas, para
que sejam produzidas 8 100 peças no total?

a) 5

b) 6

c) 7

d) 8

e) 9

Solução:
Se uma máquina produz 1 200 peças em 4 horas, então ela produz 300
peças em 1 hora. Logo, 1 máquina, em 3 horas, produzirá 3 . 300 = 900 peças.
Se cada máquina, em 3 horas, produz 900 peças, então para que sejam pro-
duzidas 8 100 peças, serão necessárias 8100 = 9 máquinas.
900
Resposta: E

69
Questões de Matemática – aula 2

24. (Esaf ) – A receita bruta total de uma empresa é diretamente propor-


cional ao quadrado da terça parte das quantidades vendidas. Sabe-se
que quando são vendidas 6 unidades, a receita total bruta é igual a 40.
Assim, quando se vender 3 unidades, a receita bruta será igual a:

a) 10

b) 20

c) 30

d) 40

e) 50

Solução:

Supondo que a quantidade vendida seja representada por Q e a receita


bruta correspondente por R, temos:

( R
Q ( 2
=k

em que k é a constante de proporcionalidade.

A constante k pode ser obtida substituindo-se Q = 6 e R = 40:

( 40
6 ( 2
=k
40
(2)
2
=k
40
4
=k k = 10

Desta forma, podemos escrever:

( R
( 2
= 10 R = 10 .
( Q ( 2

Q 3
3

R = 10 .
(
Logo, para Q = 3, temos:
3 ( 2
= 10 . (1)2 = 10 . 1 = 10
3

Resposta: A

70
Questões de Matemática – aula 2

25. (Cesgranrio) – Ao receber seu décimo terceiro salário, Mário o dividiu


em duas partes, diretamente proporcionais a 4 e a 7. Ele depositou a
menor parte na poupança e gastou o restante em compras de Natal.
Se Mário depositou R$560,00 na poupança, quanto ele recebeu de dé-
cimo terceiro salário, em reais?

a) 800,00

b) 960,00

c) 1.200,00

d) 1.400,00

e) 1.540,00

Solução:

Sejam P a quantia depositada na poupança, N a quantia gasta nas com-


pras de Natal e S o valor do 13.º salário. Se P é diretamente proporcional a 4
e N é diretamente proporcional a 7, então:
P N P+N S
= = =
4 7 4+7 11

Se P = R$560,00, então:
560,00 S 11
= S= . 560,00 = 1.540,00
4 11 4

Resposta: E

26. (Esaf ) – Em uma escola de música, exatamente 1/4 do número total de


vagas é destinado para cursos de violino, e exatamente 1/8 das vagas
para os cursos de violino são destinadas para o turno diurno. Um pos-
sível valor para o número total de vagas da escola é:

a) 160

b) 164

c) 168

d) 172

e) 185

71
Questões de Matemática – aula 2

Solução:

Seja V o número total de vagas da escola, V IN. Se 1/4 do número total


de vagas é destinado para cursos de violino, então:
V
vagas são destinadas ao curso de violino
4
Se 1/8 das vagas para os cursos de violino são destinadas para o turno
diurno, então:

V
4 V 1 V
= . = vagas são destinadas ao turno diurno
8 4 8 32
Como V é um número natural a quantidade total de vagas deve ser neces-
sariamente um número divisível por 32. Dentre as alternativas apresentadas
apenas 160 é divisível por 32.

Resposta: A

72
Questões de Matemática – aula 3

Tópicos abordados:

 Matrizes

 Determinantes

 Sistemas lineares

 Progressões

1. (FCC) – Considere que a sequência seguinte é formada pela sucessão


natural dos números inteiros e positivos, sem que os algarismos sejam
separados.

1234567891011121314151617181920...

O algarismo que deve aparecer na 276.ª posição dessa sequência é:

a) 9

b) 8

c) 6

d) 3

e) 1

Solução:

Para responder essa questão precisamos determinar a quantidade de al-


garismos utilizados para escrever cada número inteiro. Observe a seguinte
tabela:

Números Total de números Alg. por número Total de algarismos


De 1 a 9 9 1 9.1=9
De 10 a 99 99 - 10 + 1 = 90 2 90 . 2 = 180
De 100 a x x - 100 + 1 = x - 99 3 (x - 99) . 3 = 3x - 297
Questões de Matemática – aula 3

A soma das quantidades de algarismos utilizadas em cada um dos inter-


valos deve ser igual a 276:

9 + 180 + (3x – 297) = 276

189 + 3x – 297 = 276

3x = 276 – 189 + 297

3x = 384

x = 128

Assim, o 276.º algarismo escrito é justamente o 3.º algarismo do número


128, ou seja, 8.

Resposta: B

2. (Cesgranrio) –

Torneira 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª 50.ª 51.ª

10m 1,5m 1,5m 1,5m 1,5m

Em um caminho retilíneo há um canteiro formado por 51 roseiras, todas


enfileiradas ao longo do caminho, como ilustrado. A distância entre quais-
quer duas roseiras consecutivas é 1,5m. Nesse caminho, há ainda uma tornei-
ra a 10m da primeira roseira. Gabriel decide molhar todas as roseiras desse
caminho. Para isso, utiliza um regador que, quando cheio, tem capacidade
para molhar 3 roseiras. Dessa forma, Gabriel enche o regador na torneira, en-
caminha-se para a 1.ª roseira, molha-a, caminha até a 2.ª roseira, molha-a e, a
seguir, caminha até a 3.ª roseira, molhando-a também, esvaziando o regador.
Cada vez que o regador fica vazio, Gabriel volta à torneira, enche o regador e
repete a rotina anterior para as três roseiras seguintes. No momento em que
acabar de regar a última das roseiras, quantos metros Gabriel terá percorrido
ao todo desde que encheu o regador pela primeira vez?

a) 1 666m

b) 1 581m

c) 1 496m

76
Questões de Matemática – aula 3

d) 833m

e) 748m

Solução:

Observando que 51 / 3 = 17, conclui-se que Gabriel deverá realizar 17


incursões para regar todas as roseiras. Além disso, deverá percorrer os 10
metros que separam a torneira da 1.ª roseira exatamente 17 vezes nos cami-
nhos de ida. Ainda devemos considerar os caminhos cuja extensão aumenta
a cada vez que o regador é cheio. Se a distância entre duas roseiras consecu-
tivas é igual a 1,5 metros, então ele percorrerá:

1.ª vez 10 + 1,5 + 1,5 + 10 = 26m

2.ª vez 10 + 7,5 + 7,5 + 10 = 35m

3.ª vez 10 + 12 + 12 + 10 = 44m

4.ª vez 10 + 16,5 + 16,5 + 10 = 53m

...

17.ª vez 10 + 75 + 75 + 10 = 170m

As distâncias percorridas entre as roseiras, considerando idas e vindas,


constituem uma progressão aritmética de 17 termos, em que o 1.º termo é
igual a 26 e a razão é igual a 9. Logo, a soma das distâncias percorridas entre
as roseiras é dada por:

(a1 + an) . n
Sn =
2

(a1 + a17) . 17
S17 =
2

(26 + 170) . 17 196 . 17


S17 = = = 1 666m
2 2

Entretanto, para este valor (1 666m) foi considerado também o caminho


de volta, após se ter molhado a 49.ª, 50.ª e 51.ª roseiras. A extensão desse
caminho é igual a:

10 + 75 = 85m

77
Questões de Matemática – aula 3

Logo, tal medida deve ser subtraída da soma anterior:

1 666 – 85 = 1 581m

Resposta: B

3. (Cesgranrio) – O valor de x no sistema

{
2x – y + z = 4

x + 3y + z = 14

3x + 2y – 4z = 0

é:

a) 0

b) 1

c) 2

d) 3

e) 4

Solução:

Vamos encontrar o valor de x pelo método do escalonamento que consis-


te em se multiplicar, convenientemente, os termos de uma equação por um
número e adicionar aos termos de outra equação com a intenção de anular
alguns coeficientes.

Para que o coeficiente de x na 1.ª equação seja igual a 1, vamos trocar a


posição da 1.ª e da 2.ª equações:

{
x + 3y + z = 14

2x – y + z = 4

3x + 2y – 4z = 0

Com o objetivo de anular o coeficiente da incógnita x na 2.ª equação,


vamos multiplicar os termos da 1.ª equação por (–2) e adicionar aos termos
da 2.ª equação:

78
Questões de Matemática – aula 3

{
x + 3y + z = 14

0x – 7y – z = –24

3x + 2y – 4z = 0

Com o objetivo de anular o coeficiente da incógnita x na 3.ª equação,


vamos multiplicar os termos da 1.ª equação por (–3) e adicionar aos termos
da 3.ª equação:

x + 3y + z = 14

{ 0x – 7y – z = –24

0x – 7y – 7z = –42

Com o objetivo de anular o coeficiente da incógnita y na 3.ª equação,


vamos multiplicar os termos da 2.ª equação por (–1) e adicionar aos termos
da 3.ª equação:

{
x + 3y + z = 14

0x – 7y – z = –24

0x + 0y – 6z = –18

Da última equação podemos encontrar o valor de z:

– 6z = – 18 (– 1)

6z = 18

z=3

Substituindo z = 3 na 2.ª equação do último sistema escrito, temos:

– 7y – z = – 24

– 7y – 3 = – 24

– 7y = – 24 + 3

– 7y = – 21 (–1)

7y = 21

y=3
79
Questões de Matemática – aula 3

Substituindo y = 3 e z = 3 na 1.ª equação, temos:

x + 3y + z = 14

x + 3 . 3 + 3 = 14

x + 9 + 3 = 14

x + 12 = 14

x = 14 – 12

x=2

Logo, o valor de x é igual a 2.

Resposta: C

4. (Esaf) – A matriz S = sij, de terceira ordem, é a matriz resultante da


soma das matrizes A = (aij) e B = (bij). Sabendo-se que (aij­) = i2 + j2 e que
bij = ij, então a razão entre os elementos s22 e s12 da matriz S é igual a:

a) 1

b) 3

c) 4

d) 2

e) 6

Solução:

Inicialmente, vamos determinar os elementos das matrizes A e B.


Como S é a soma das matrizes A e B, para determinar a razão entre os
elementos s22 e s12 é preciso calcular apenas os elementos a22, a12, b22,
b12 das matrizes A e B. Não é necessário obter todos os elementos das
matrizes A e B.

* quebrar na 2.ª e 3.ª igualdade

[ [[ [[ [
a11 a12 a13 a11 12 + 22 a13 a11 5 a13

A =
a21 a22 a23 =
a21 22 + 22 a23 = a21 8 a23

a31 a32 a33 a31 a32 a33 a31 a32 a33


80
Questões de Matemática – aula 3

* quebrar na 2.ª e 3.ª igualdade

[ [[ [[ [
b11 b12 b13 b11 12 b13 b11 1 b13

B =
b21 b22 b23 =
b21 22 b23 = b21 4 b23

b31 b32 b33 b31 b32 b33 b31 b32 b33

Se S = A + B, então:

[ [[ [
a11 5 a13 b11 1 b13

S =
a21 8 a23 +
b21 4 b23

a31 a32 a33 b31 b32 b33

[ [
a11 + b11 5+1 a13 + + b13

S =
a +b 8+4 a23 + b23
21 21

a31 + b31 a32 + b32 a33 + b33

[ [
a11 + b11 6 a13 + + b13

S =
a +b 12 a23 + b23
21 21

a31 + b31 a32 + b32 a33 + b33

Logo, s22 = 12 e s12 = 6 e a razão entre s22 e s12 é dada por:

S22 12
= =2
S12 6

Resposta: D
81
Questões de Matemática – aula 3

5. (FCC) – Usando palitos de fósforo inteiros é possível construir a seguin-


te sucessão de figuras compostas por triângulos:

Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura


composta de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser
usados é:

a) 45

b) 49

c) 51

d) 57

e) 61

Observe a sucessão:

1.ª figura 3 + 0 . 2 = 3 palitos

2.ª figura 3 + 1 . 2 = 5 palitos

3.ª figura 3 + 2 . 2 = 7 palitos

4.ª figura 3 + 3 . 2 = 9 palitos

...

A 10.ª figura, por exemplo, seria formada por quantos palitos?

10.ª figura 3 + 9 . 2 = 21 palitos

Assim, a 25.ª figura seria formada por:

25.ª figura 3 + 24 . 2 = 51 palitos

Resposta: C

6. (FCC) – Um fato curioso ocorreu em uma família no ano de 1936. Nesse


ano, Ribamar tinha tantos anos quantos expressavam os dois últimos
algarismos do ano em que nascera e, coincidentemente, o mesmo

82
Questões de Matemática – aula 3

ocorria com a idade de seu pai. Nessas condições, em 1936, a soma


das idades de Ribamar e de seu pai, em anos, era igual a:

a) 76

b) 78

c) 82

d) 84

e) 86

Solução:

Vamos supor que Ribamar tenha nascido no século XX. Assim, sendo X e Y
algarismos, podemos considerar que ele nasceu em um ano dado por:

1900 + XY, em que X é a dezena e Y é a unidade.

Em 1936, a idade dele era:

1936 – 19XY = XY

1900 + 36 – (1900 + XY) = XY

36 – XY = XY

2 XY = 36

XY = 18

Dessa forma, Ribamar nasceu em 1918 e tinha 18 anos em 1936.

Vamos supor que o pai de Ribamar tenha nascido no século XIX. Assim,
sendo X e Y algarismos, podemos considerar que o pai nasceu em um ano
dado por:

1800 + XY, em que X é a dezena e Y é a unidade.

Em 1936, a idade do pai era:

1936 – 18XY = XY

1900 + 36 – (1800 + XY) = XY

136 + XY = XY

83
Questões de Matemática – aula 3

2 XY = 136

XY = 136/2

XY = 68

Logo, o pai de Ribamar nasceu em 1868 e tinha 68 anos em 1936.

Portanto, a soma das idades de Ribamar e do pai dele era:

18 + 68 = 86 anos

Resposta: E

7. (Esaf ) – Um sistema de equação linear é chamado possível ou compa-


tível quando admite pelo menos uma solução; é chamado de deter-
minado quando a solução for única; e é chamado de indeterminado
quando houver infinitas soluções. Assim, sobre o sistema formado pe-
las equações

{ ma + 3mb = 0

2a + mb = 4

em que a e b são as incógnitas, é correto afirmar que:

a) se m ≠ 0 e a = 2, qualquer valor de b satisfaz o sistema.

b) se m = 0, o sistema é impossível.

c) se m = 6, o sistema é indeterminado.

d) se m ≠ 0 e a ≠ 2, qualquer valor de b satisfaz o sistema.

e) se m ≠ 0 e m ≠ 6, o sistema é possível e determinado.

Solução:

Com o objetivo de anular coeficientes, vamos multiplicar a 1.ª equação


por (–2) e a 2.ª equação por m:

{ –2ma – 6mb = 0

2ma + m2b = 4m

84
Questões de Matemática – aula 3

Adicionando as equações, obtemos:

(m2 – 6m) . b = 4m

Se m2 – 6m ≠ 0, o sistema terá solução única, sendo, portanto, possível e


determinado. Resolvendo, temos:

m2 – 6m = 0

m . (m – 6) = 0

m = 0 ou m = 6

Logo, se m ≠ 0 e m ≠ 6, o sistema é possível e determinado.

Vamos analisar o que ocorre se m = 0. Substituindo na equação, temos:

(m2 – 6m) . b = 4m

(02 – 6 . 0) . b = 4 . 0

0.b=0

Nesse caso, qualquer valor de b será solução da equação, ou seja, o siste-


ma será possível e indeterminado para m = 0.

Vamos analisar o que ocorre se m = 6. Substituindo na equação, temos:

(62 – 6 . 6) . b = 4 . 6

0 . b = 24

Não existe valor de b para o qual 0 . b = 24. Assim, para m = 6 o sistema é


impossível.

Em resumo, temos:

 m ≠ 0 e m ≠ 6 sistema possível e determinado

 m = 0 sistema possível e indeterminado

 m = 6 sistema impossível

Resposta: E

85
Questões de Matemática – aula 3

8. (Cesgranrio) – Um homem entra numa livraria, compra um livro que


custa 20 reais e paga com uma nota de 100 reais. Sem troco, o livreiro
vai até a banca de jornais e troca a nota de 100 por 10 notas de 10
reais. O comprador leva o livro e 8 notas de 10 reais. Em seguida, entra
o jornaleiro dizendo que a nota de 100 reais é falsa. O livreiro troca a
nota falsa por outra de 100, verdadeira. O prejuízo do livreiro, em reais,
sem contar o valor do livro, foi

a) 200

b) 180

c) 100

d) 80

e) 20

Solução:

As relações são as seguintes:

Livreiro com cliente:

O livreiro recebeu uma nota falsa no valor de R$100,00 do cliente devol-


vendo R$80,00 em notas verdadeiras. Logo, o livreiro tem um prejuízo de
R$80,00, pois a nota falsa não tem valor.

Livreiro com jornaleiro:

O livreiro troca a nota falsa de R$100,00 com o jornaleiro, mas depois, des-
troca. Desta forma, o livreiro não tem prejuízo material nesta operação.

Conclusão:

O livreiro teve prejuízo de R$80,00

Resposta: D

9. (Funrio) – Os acidentes automobilísticos ocorridos em duas autoestra-


das (E1 e E2) são classificados pela idade do motorista que provoca o
acidente, em três faixas etárias distintas (A, B e C). As quantidades de
acidentes nas faixas etárias A, B e C seguem, nessa ordem, uma pro-
gressão aritmética decrescente para a estrada E1, e uma progressão

86
Questões de Matemática – aula 3

geométrica de razão 0,5 para a estrada E2. Sabendo-se que 51% de


todos os acidentes ocorrem na estrada E1, a probabilidade de um mo-
torista pertencente à faixa etária B provocar um acidente é de

a) 0,25

b) 0,53

c) 0,42

d) 0,31

e) 0,64

Solução:

• Estrada E1 (acidentes em PA):

(A, B, C) = (B – r, B, B + r)

Se na estrada E1 ocorrem 51% dos acidentes, então:

(B – r) + B + (B + r) = 51%

3B = 51%

B = 17%

• Estrada E2 (acidentes em PG de razão 0,5):

(A, B, C) = (2B, B, B/2)

Se na estrada E2 ocorrem 49% (100% – 51%) dos acidentes, então:

2B + B + B /2 = 49%

4B + 2B + B = 98%

7B = 98%

B = 14%

Logo, a porcentagem de motoristas da faixa B que provocam acidentes é:

B (Estrada E1) + B (Estrada E2) =

17% + 14% = 31% ou 0,31

Resposta: D

87
Questões de Matemática – aula 3

10. (ESAF) – Uma progressão aritmética é uma sequência de números a1,


a2, a3,..., an, cuja lei de formação de cada um dos termos desta sequên-
cia é dada por uma soma, conforme representação a seguir:

a2 = a1 + r, a3 = a2 + r, a4 = a3 + r, ... an = an–1 + r,

onde r é uma constante, denominada razão da progressão aritmética. Uma


progressão geométrica é uma sequência de números g1, g2, g3,..., gn, cuja lei
de formação de cada um dos termos desta sequência é dada por um produ-
to, conforme representação a seguir:

g2 = g1 . q, g3 = g2 . q, g4 = g3 . q, ... gn = gn–1 . q,

onde q é uma constante, denominada razão da progressão geométrica. Os


números A, B e 10 formam, nesta ordem, uma progressão aritmética. Os nú-
meros 1, A e B formam, nesta ordem, uma progressão geométrica. Com estas
informações, pode-se afirmar que um possível valor para o produto entre r
e q é igual a:

a) –12

b) –15

c) 10

d) 12

e) 8

Solução:

Se os números (A, B, 10) formam, nesta ordem, uma progressão aritmé-


tica, então:

r = B – A = 10 – B

B + B = A + 10

2B – 10 = A

Se os números (1, A, B) formam, nesta ordem, uma progressão geométri-


ca, então:

A B
q = =
1 A

88
Questões de Matemática – aula 3

B = A2

Substituindo a expressão A = 2B – 10, temos:

B = (2B – 10)2

B = (2B)2 – 2 . (2B) . 10 + 102

B = 4B2 – 40B + 100

0 = 4B2 – 40B – B + 100

4B2 – 41B + 100 = 0

Para resolver uma equação do 2.º grau podemos utilizar a fórmula de


Bhaskara:

–b ± b2 – 4 . a . c
ax + bx + c = 0
2
x= 2.a

Retornando à equação do 2.º grau na incógnita B, temos:

–(–41) ± (–41)2 – 4 . 4 . 100


B=
2.4

41 ± 1681 – 1600
B=
8
41 ± 81
B=
8
41 ± 9
B=
8
41 + 9 50 25
B= = =
8 8 4

ou

41 – 9 32
B= = =4
8 8

89
Questões de Matemática – aula 3

Voltando a A = 2B – 10 e substituindo os valores encontrados de B,


temos:
A= 2B – 10

A=2.

50
( (
25
4
– 10

A= – 10
4

50 – 40
A=
4

10
A=
4

5
A=
2
ou

A = 2B – 10

A = 2.(4) – 10

A = 8 – 10

A = –2
A
Assim, se r = 10 – B e q = , então, existem duas possibilidades:
1
1.ª possibilidade:
5 25
A= e B=
2 4

r = 10 – B
25 A
r = 10 – q=
4 1
e
40 – 25 5
r= A=
4 2
15
r=
4
90
Questões de Matemática – aula 3

2.ª possibilidade:

A= –2 e B = 4

r = 10 – 4

r = 6 e q=A

q = –2

Desta forma, o produto r . q pode assumir dois valores possíveis:

15 5 75
r.q= . =
4 2 8

75
r.q=
8

ou

r . q = 6 . (–2) = –12

r . q = –12

Portanto, um possível valor para o produto entre r e q é igual –12.

Resposta: A

11. (Cesgranrio) – Quantos são os números inteiros, compreendidos entre


100 e 200, que são múltiplos de 3 e, simultaneamente, não são múlti-
plos de 5?

a) 13

b) 16

c) 21

d) 26

e) 27

Solução:

Os múltiplos de 3 formam uma progressão aritmética cuja razão é igual a


3. Entre 100 e 200, os múltiplos de 3 pertencem ao conjunto {102, 105, 108,

91
Questões de Matemática – aula 3

..., 198}. Para calcular a quantidade de múltiplos de 3 do conjunto pode–se


utilizar a fórmula do termo geral de uma progressão aritmética:

an = a1 + (n – 1) . r

198 = 102 + (n – 1) . 3

198 – 102 = 3n – 3

96 + 3 = 3n

99 = 3n

n = 33

Logo, existem 33 múltiplos de 3 entre 100 e 200.

Dos números múltiplos de 3, serão também múltiplos de 5 os números


que forem múltiplos de 15, pois 15 é o mínimo múltiplo comum entre 3 e
5. Logo, é preciso obter a quantidade de múltiplos de 15 entre 100 e 200.
Os múltiplos de 15 entre 100 e 200 pertencem ao conjunto {105, 120, 135,
150, 165, 180, 195}, ou seja, são 7 elementos. Desta forma, dos 33 múltiplos
de 3 entre 100 e 200, deve-se subtrair os que são múltiplos de 15. Logo, a
quantidade de números que são múltiplos de 3 e, simultaneamente, não são
múltiplos de 5 é dada por:

33 – 7 = 26

Resposta: D

12. (Esaf ) – A, B e C são matrizes quadradas de mesma ordem, não singu-


lares e diferentes da matriz identidade. A matriz C é igual ao produto
A.Z.B, onde Z é também uma matriz quadrada. A matriz Z, portanto, é
igual a:

a) A–1BC

b) AC–1B–1

c) A–1C B–1

d) ABC–1

e) C–1B–1A–1

92
Questões de Matemática – aula 3

Solução:

C=A.Z.B

Multiplicando pela inversa de A à esquerda, temos:

A–1 . C = A–1 . A . Z . B

A–1 . C = I . Z . B

A–1 . C = Z . B

Multiplicando pela inversa de B à direita, temos:

A–1 . C . B–1 = Z . B . B–1

A–1 . C . B–1 = Z . I

A–1 . C . B–1 = Z

Logo, Z = A–1 . C . B–1

Resposta: C

13. (Funrio) – Uma determinada quantidade de pássaros deseja pousar


nos galhos de uma árvore. Se quatro pássaros pousam em cada galho,
então dois pássaros ficam voando. Se todos os pássaros pousam, com
sete em cada galho ocupado, então um galho fica vazio. O número de
pássaros é

a) 7

b) 21

c) 14

d) 28

e) 35

Solução:

Sejam:

P quantidade de pássaros

G quantidade de galhos

93
Questões de Matemática – aula 3

Da informação “se quatro pássaros pousam em cada galho, então dois


pássaros ficam voando”, podemos escrever:

P=4.G+2

De “se todos os pássaros pousam, com sete em cada galho ocupado,


então um galho fica vazio”, podemos escrever:

P = 7 . (G – 1)

Igualando os valores de P em ambas as equações, temos:

7 . (G – 1) = 4 . G + 2

7G – 7 = 4G + 2

7G – 4G = 7 + 2

3G = 9

G=3

Substituindo G = 3 na 1.ª equação, temos:

P=4.G+2

P=4.3+2

P = 14

Logo, o número de pássaros é igual a 14.

Resposta: C

14. (Esaf ) – Uma herança constituída de barras de ouro foi totalmente di-
vidida entre três irmãs: Ana, Beatriz e Camile. Ana, por ser a mais velha,
recebeu a metade das barras de ouro, e mais meia barra. Após Ana ter
recebido sua parte, Beatriz recebeu a metade do que sobrou, e mais
meia barra. Coube a Camile o restante da herança, igual a uma barra e
meia. Assim, o número de barras de ouro que Ana recebeu foi:

a) 1

b) 2

c) 3

94
Questões de Matemática – aula 3

d) 4

e) 5

Solução:

Seja x a quantidade total de barras de ouro. Se Ana recebeu metade das


barras mais meia barra, então coube a Ana:

x 1 x+1
+ =
2 2 2

Após Ana ter retirado a sua parte, sobrou:

x+1 2x – (x + 1) 2x – x – 1 x–1
x– = = =
2 2 2 2

Se Beatriz recebeu a metade do que sobrou, mais meia barra, então a ela
coube:

1 x–1 1 x–1 1 x–1+2 x+1


. + = + = =
2 2 2 4 2 4 4

Coube a Camile o restante, ou seja, uma barra e meia:

1 2+1 3
1+ = =
2 2 2

Se as quantias recebidas por Ana, Beatriz e Camile juntas, correspondem


à totalidade de barras de ouro, então:

x+1 x+1 3
+ + =x
2 4 2

2 . (x+1) + (x+1) + 2 . 3 4x
4 = 4

2x + 2 + x + 1 + 6 = 4x

3x + 9 = 4x
95
Questões de Matemática – aula 3

9 = 4x – 3x

x=9

Assim, 9 barras de ouro era a quantidade total. A Ana coube:

x + 1 9 + 1 10
+ = =5
2 2 2

Logo, Ana ficou com 5 barras de ouro.

Resposta: E

15. (Funrio) – Duas tabelas, cada qual com 5 linhas e 3 colunas, apresen-
tam os números de acidentes referentes a 5 rodovias federais em três
meses. Na primeira tabela, os números foram obtidos sem o uso de
radar, enquanto na segunda esses números foram levantados com o
emprego de radar. Constatou-se que, na primeira tabela, o número re-
gistrado na i-ésima linha e j-ésima coluna é dado pelo quadrado da
soma (i + j) e que, na segunda tabela, o número na posição correspon-
dente é dado pelo quadrado da diferença (i – j). Após esse levanta-
mento, deseja-se diminuir a quantidade de acidentes nessas estradas
com o emprego de apenas 2 radares, adotando a seguinte estratégia:
primeiramente, colocar um dos radares na estrada em que se verificou
a maior redução de acidentes e, em seguida, empregar o outro numa
das demais estradas, escolhida aleatoriamente para cada um dos três
meses. A redução média do número total de acidentes utilizando essa
estratégia em relação à situação em que não se empregam radares é
de

a) 160

b) 140

c) 200

d) 180

e) 120

Solução:

96
Questões de Matemática – aula 3

Sejam A a matriz sem radar e B a matriz com radar. Então:

[ [[ [[ [
a11 a12 a13 (1 + 1)2 (1 + 2)2 (1 + 3)2 4 9 16

a21 a22 a23 (2 + 1)2 (2 + 2)2 (2 + 3)2 9 16 25

A =
a a32 a33 =
(3 + 1)2 (3 + 2)2 (3 + 3)2 = 16 25 36
31

a41 a42 a43 (4 + 1)2 (4 + 2)2 (4 + 3)2 25 36 49

a51 a52 a53 (5 + 1)2 (5 + 2)2 (5 + 3)2 36 49 64

[ [[ [[ [
b11 b12 b13 (1 – 1)2 (1 – 2)2 (1 – 3)2 0 1 4

b21 b22 b23 (2 – 1)2 (2 – 2)2 (2 – 3)2 1 0 1

B =
b b32 b33 =
(3 – 1)2 (3 – 2)2 (3 – 3)2 = 4 1 0
31

b41 b42 b43 (4 – 1)2 (4 – 2)2 (4 – 3)2 9 4 1

b51 b52 b53 (5 – 1)2 (5 – 2)2 (5 – 3)2 16 9 4

Fazendo a diferença entre as matrizes, temos:

[ [ [
4–0 9–1 16 – 4 4 8 12

9–1 16 – 0 25 – 1 8 16 24

A –B = 16 – 4 25 – 1 36 – 0 = 12 24 36

25 – 9 36 – 4 49 – 1 16 32 48

36 – 16 49 – 9 64 – 4 20 40 60

97
Questões de Matemática – aula 3

Observe que as somas das linhas desta última matriz correspondem às


diferenças de quantidades de acidentes sem e com o uso do radar. A 5.ª linha
é a que apresenta a maior diferença. Logo, a redução média é dada por:

(24 + 48 + 72 + 96) 240


Ma = (20 + 40 + 60) + = 120 + = 120 + 60 = 180
4 4

Resposta: A

16. (Cesgranrio) – Em uma disputa, há 34 pessoas: 20 homens e 14 mu-


lheres. A cada etapa da competição, três concorrentes são eliminados,
sendo sempre 2 homens e 1 mulher. O número de homens igualar-
se-á ao número de mulheres após a eliminação de número

a) 7

b) 6

c) 5

d) 4

e) 3

Solução:

Das informações do enunciado, podemos escrever:

Homens no início: 20

A cada etapa: 2 são eliminados

Homens após x etapas: 20 – 2x

Mulheres no início: 14

A cada etapa: 1 é eliminada

Mulheres após x etapas: 14 – x

Se após x etapas os números de homens e de mulheres se igualam, então:

20 – 2x = 14 – x

20 – 14 = 2x – x

x=6
98
Questões de Matemática – aula 3

Logo, após a etapa de número 6.

Resposta: B

17. (Esaf ) – Considere duas matrizes de segunda ordem, A e B, sendo que


B = 21/4A. Sabendo que o determinante de A é igual a 2–1/2, então o de-
terminante da matriz B é igual a:

a) 21/2

b) 2

c) 2–1/4

d) 2–1/2

e) 1

Solução:

Se B = 21/4A, então tomando o determinante membro a membro, temos:

det(B) = det (21/4A)

Observe que para matrizes A, quadradas e de ordem n, vale a


propriedade:

det(k . Anxn) = kn . det (Anxn), para k IR

Esta propriedade afirma que se multiplicarmos uma matriz de ordem n


por um número real k, então o determinante da nova matriz ficará multipli-
cada por k elevado à ordem da matriz. Tal propriedade deriva de uma pro-
priedade dos determinantes: se multiplicarmos uma fila de um determinante
por k, o determinante fica multiplicado por k. Nesta propriedade, a matriz A
possui n linhas. Logo, se multiplicarmos as n linhas de A por k, certamente o
determinante ficará multiplicado por k tantas vezes quantas foram as linhas
de A, ou seja, n vezes.

Assim, podemos escrever:

det(B) = (21/4)2 . det (A)

det(B) = (21/2) . det (A)

det(B) = (21/2) . (2–1/2)

det(B) = 21/2–1/2
99
Questões de Matemática – aula 3

det(B) = 20

det(B) = 1

Resposta: E

18. (Cesgranrio) – Gabriel brinca com 24 moedas de R$1,00. Inicialmen-


te, ele forma com elas três pilhas. Em seguida, dobra a segunda pilha
colocando nela moedas retiradas da primeira; depois, dobra a terceira
com moedas retiradas da segunda e, finalmente, dobra o que restou
na primeira pilha com moedas retiradas da terceira, ficando, assim, as
três pilhas com o mesmo número de moedas. O número de moedas
que havia, no início, na pilha mais alta, era

a) 6

b) 7

c) 8

d) 11

e) 12

Solução:

Sejam x, y e z as quantidade de moedas na 1.ª, 2.ª e 3.ª pilhas,


respectivamente.

 Ele somente pode ter dobrado a 2.ª pilha colocando nela moedas retira-
das da 1.ª, se a quantidade de moedas retiradas da 1.ª pilha for igual a y.
Assim, após a retirada de y moedas da 1.ª pilha, a 2.ª pilha ficará com y +
y = 2y moedas enquanto que a 1.ª pilha ficará com (x – y) moedas.

 Se, em seguida, ele dobra a quantidade de moedas da 3.ª pilha, isto


ocorrerá se forem retiradas exatamente z moedas da 2.ª pilha. Logo,
após a retirada, restarão (2y – z) moedas na 2.ª pilha e z + z = 2z moedas
na 3.ª pilha.

 Após, são retiradas moedas da 3.ª pilha com o objetivo de dobrar a


quantidade de moedas da 1.ª pilha. Como, neste momento, a 1.ª pilha
é composta por (x – y) moedas esta também é a quantidade de moe-

100
Questões de Matemática – aula 3

das retiradas da 3.ª pilha para que dobre a quantidade de moedas da


1.ª pilha. Desta forma, após a retirada, a 1.ª pilha ficará com 2.(x – y)
moedas e a 3.ª pilha ficará com 2z – (x – y) = (2z – x + y) moedas.

 Se, a quantidade moedas em cada uma das 3 pilhas for a mesma, então
cada uma ficará com 8 moedas, pois, no início, haviam 24 moedas.

Portanto, podemos escrever:

1.ª pilha: 2.(x – y) = 8

2.ª pilha: 2y – z = 8

3.ª pilha: 2z – x + y = 8

Da equação referente à 1.ª pilha, temos:

2.(x – y) = 8

x–y=4

Da equação referente à 3.ª pilha, temos:

2z – x + y = 8

2z – (x – y) = 8

2z – (4) = 8

2z = 8 + 4

2z = 12

z=6

Da equação referente à 2.ª pilha, temos:

2y – z = 8

2y – 6 = 8

2y = 8 + 6

2y = 14

y=7

101
Questões de Matemática – aula 3

Voltando à equação referente à 1.ª pilha, temos:

x–7=4

x=4+7

x = 11

Observe, ainda, que se havia 24 moedas, então x + y + z = 24, o que se


verifica com os valores x = 11; y = 7 e z = 6.

Por consequência, o número de moedas que havia, no início, na pilha


mais alta, era igual a 11.

Resposta: D

19. (Adaptado – Esaf ) – Com relação ao sistema


tas x e y, é correto afirmar que o sistema
{
ax – y = 0

x + 2ay = 0
de incógni-

a) tem solução não trivial para uma infinidade de valores de a.

b) tem solução não trivial para dois e somente dois valores distintos
de a.

c) tem solução não trivial para um único valor real de a.

d) tem somente a solução trivial para todo valor de a.

e) é impossível para qualquer valor real de a.

Solução:

O sistema linear:

{ ax – y = 0

x + 2ay = 0

é homogêneo, pois todos os termos independentes são nulos. Consequen-


temente, se x = y = 0, qualquer que seja o valor de a, o sistema jamais será
impossível, ou seja, o sistema ou é possível determinado ou é possível in-
determinado. Com o objetivo de anular o coeficiente da incógnita x, vamos
multiplicar a 2.ª equação por (–a) e adicionar os resultados aos termos da 1.ª
equação, obtendo, desta maneira, um sistema equivalente ao primeiro:

102
Questões de Matemática – aula 3

{ ax – y = 0

x + 2ay = 0 . (–a)

{ (a – a)x + (–2a2 – 1)y = 0

x + 2ay = 0

{ 0x + (–2a2 – 1)y = 0

x + 2ay = 0

Pela 1.ª equação, observa-se que, se o coeficiente da incógnita y for igual


a zero, quaisquer valores de x e de y serão soluções do sistema e, desta ma-
neira, o sistema será possível e indeterminado (infinitas soluções). Assim,
vamos encontrar os valores de a para os quais isto ocorre:

–2a2 – 1 = 0
–2a2 = 1 .(–1)
2a2 = –1
1
a2 = –
2

1
Não existe a real para o qual a2 = – ou seja, o sistema não é possível
2
e indeterminado. Logo, necessariamente, para qualquer valor real de a, a
única solução do sistema é x = y = 0 e, portanto, o sistema é possível e de-
terminado. A solução x = y = 0, por não ser difícil identificá-la, é chamada de
solução trivial.

Resposta: D

20. (F.C.Chagas) – Um fato curioso ocorreu com meu pai em 22 de outubro


de 1932. Nessa data, dia de seu aniversário, ele comentou com seu avô
que sua idade era igual ao número formado pelos dois últimos algaris-
mos do ano de seu nascimento. Ficou, então, muito surpreso quando
seu avô, que igualmente fazia aniversário na mesma data, observou
que o mesmo ocorria com a sua idade. Nessas condições, é correto
afirmar que a diferença positiva entre as idades de meu pai e desse
meu bisavô, em anos, é

103
Questões de Matemática – aula 3

a) 40

b) 42

c) 45

d) 47

e) 50

Solução:

Vamos supor que o pai tenha nascido no século XX. Assim, sendo X e Y
algarismos, podemos considerar que o pai nasceu em um ano dado por:

1900 + XY, em que X é a dezena e Y é a unidade

Em 1932, a idade do pai era:

1932 – (1900 + XY) = 1932 – (1900 + 10X + Y) = 32 – 10X – Y

Se essa idade era igual ao número formado pelos dois últimos algarismos
de seu nascimento, então:

32 – 10X – Y = XY

32 – 10X – Y = 10X + Y

32 = 10X + 10X + Y + Y

32 = 20X + 2Y ( / 2)

16 = 10X + Y

A única possibilidade para isso é X = 1 e Y = 6, ou seja:

16 = 10 . 1 + 6

Desta forma, o pai nasceu em 1916.

Vamos supor que o bisavô tenha nascido no século XIX. Assim, sendo X
e Y algarismos, podemos considerar que o bisavô nasceu em um ano dado
por:

1800 + XY, em que X é a dezena e Y é a unidade

104
Questões de Matemática – aula 3

Em 1932, a idade do bisavô era:

1932 – (1800 + XY) = 1932 – (1800 + 10X + Y) = 132 – 10X – Y

Se essa idade era igual ao número formado pelos dois últimos algarismos
de seu nascimento, então:

132 – 10X – Y = XY

132 – 10X – Y = 10X + Y

132 = 10X + 10X + Y + Y

132 = 20X + 2Y ( / 2)

66 = 10X + Y

A única possibilidade para isso é X = Y = 6, ou seja:

66 = 10 . 6 + 6

Logo, o bisavô nasceu em 1866.

Portanto, a diferença positiva entre as idades de meu pai e desse meu


bisavô, em anos, é igual a:

1916 – 1866 = 50

Resposta: E

21. (Cesgranrio) – Sobre uma mesa há 3 moedas do sistema monetário


brasileiro, cujos valores são diferentes. Retira-se uma delas, de modo
que as duas moedas que permanecem sobre a mesa totalizam 30 cen-
tavos. Coloca-se a moeda retirada de volta e, a seguir, retira-se outra
moeda. Dessa vez, as duas moedas que permanecem sobre a mesa
somam 15 centavos. A soma, em centavos, dos valores das 3 moedas
é

a) 30

b) 35

c) 40

d) 45

e) 50

105
Questões de Matemática – aula 3

Solução:

Sejam a, b e c os valores de cada uma das moedas.

Retirando-se a moeda de valor a, ficamos com 30 centavos:

b + c = 30

No sistema monetário brasileiro, as únicas duas moedas cuja soma dos


valores é igual a 30 centavos são as moedas de 25 centavos (b = 25) e 5 cen-
tavos (c = 5). Retornando-se a moeda de valor a e retirando-se a de valor b,
ficamos com 15 centavos:

a + c = 15

No sistema monetário brasileiro, as únicas duas moedas cuja soma dos


valores é igual a 15 centavos são as moedas de 10 centavos (a = 10) e de 5
centavos (c = 5).

Assim, a soma, em centavos, dos valores das 3 moedas é igual a:

a + b + c = 10 + 25 + 5 = 40

Resposta: C

22. (ESAF) – De forma generalizada, qualquer elemento de uma matriz M


pode ser representado por mij, onde i representa a linha e j a coluna
em que esse elemento se localiza. Uma matriz S = sij, de terceira or-
dem, é a matriz resultante da soma entre as matrizes A = (aij) e B = (bij),
ou seja, S = A + B. Sabendo–se que (aij) = i2 + j2 e que bij = (i + j)2, então
a soma dos elementos da primeira linha da matriz S é igual a:

a) 17

b) 29

c) 34

d) 46

e) 58

Solução:

Se a matriz S é a soma das matrizes A e B, para encontrar os elementos da


1.ª linha de S é necessário se obter os elementos da 1.ª linha das matrizes

106
Questões de Matemática – aula 3

A e B. Assim, temos:

[ [[ [[ [
a11 a12 a13 12 + 12 12 + 22 12 + 32 2 5 10

A =
a21 a22 a23 = a21 a 22 a23 = a21 a22 a23

a31 a32 a33 a31 a32 a33 a31 a32 a33

[ [[ [[ [
b11 b12 b13 (1 + 1)2 (1 + 2)2 (1 + 3)2 4 9 16

B =
b21 b22 b23 = b21 b 22 b23 = b21 b22 b23

b31 b32 b33 b31 b32 b33 b31 b32 b33

Se S = A + B, então:

[ [[ [
2 5 10 4 9 16

a21
S = a22 a23 b21
= b22 b23

a31 a32 a33 b31 b32 b33

[ [
2+4 5+9 10 + 16

a21 + b21
S = a22+ b22 a23+ b23

a31+ b31 a32 + b32 a33 + b33

[ [
6 14 26

S =
a21 + b21 a22+ b22 a23+ b23

a31+ b31 a32 + b32 a33 + b33

107
Questões de Matemática – aula 3

Assim, a soma dos elementos da 1.ª linha da matriz S é igual a:

6 + 14 + 26 = 46

Resposta: D

23. (Cesgranrio) – Pedro possui 28 moedas, algumas de 50 centavos e ou-


tras, de 10 centavos. Se, ao todo, Pedro tem R$6,00, quantas são as
moedas de 50 centavos?

a) 8

b) 10

c) 12

d) 16

e) 20

Solução:

Sejam x e y as quantidades de moedas de 50 centavos e 10 centavos, res-


pectivamente. Se Pedro possui 28 moedas, então:

x + y = 28 (I)

Se Pedro possui R$6,00 reais, ou seja, 600 centavos, então:

50 . x + 10 . y = 600

Dividindo todos os termos da última equação por 10, temos:

5x + y = 60 (II)

Fazendo (II) – (I), temos:

5x + y = 60 (II)

x + y = 28 (I)

4x = 32

x=8

108
Questões de Matemática – aula 3

Substituindo em (I), temos:

8 + y = 28

y = 28 – 8

y = 20

Logo, Pedro possuía 8 moedas de 50 centavos e 20 moedas de 10


centavos.

Resposta: A

24. (Esaf ) – Sabendo-se que a matriz A=


0 1
[ [
1 1
e que n IN e n ≥ 1, en-

tão o determinante da matriz An – An–1 é igual a:

a) 1

b) –1

c) 0

d) n

e) n – 1

Solução:
O produto entre duas matrizes se efetua pela soma dos produtos dos ele-
mentos das linhas da 1.ª matriz pelos elementos correspondentes das colu-
nas da 2.ª matriz. Assim, temos:

A1 = A =
[ [
1
0
1
1

[ [[ [ [
A2 = A . A =
1
0
1
1
.
1
0
1
1
1.1+1.0 1.1+1.1
=
0.1+1.0 0.1+1.1
=
1
0[[ [ 2
1

A3 = A . A2 =
[ [[ [ [
1
0

1
1
.
1
0
2
1
1.1+1.0 1.2+1.1
=
0.1+1.0 0.2+1.1
=
1
0[[ [ 3
1

[ [[ [ [
A4 = A . A3 =
1
0
1
1
.
1
0
3
1
1.1+1.0 1.3+1.1
=
0.1+1.0 0.3+1.1
=
1
0[[ [ 4
1
109
Questões de Matemática – aula 3

Por indução matemática, pode–se provar que:

An–1 =
[ 1
0
n–1
1 [ e An =
[ [
1
0
n
1
,n en≥1

Assim, temos:

An – An–1 =
[ [[1
0
n
1
1 n–1

0 1
1–1
=
0–0 [[ n – (n –1)
1–1 [ [0
=
0
n–n+1
0 [[ [
=
0
0
1
0

O determinante de An – An–1 é dado por:

det(An – An–1) = 0

Resposta: C

25. (F.C.Chagas) – Assinale a alternativa correspondente ao número de cin-


co dígitos no qual o quinto dígito é a metade do quarto e um quarto
do terceiro dígito. O terceiro dígito é a metade do primeiro e o dobro
do quarto. O segundo dígito é três vezes o quarto e tem cinco unida-
des a mais que o quinto.

a) 17 942

b) 25 742

c) 65 384

d) 86 421

e) 97 463

Solução:

Seja o número de cinco dígitos ABCDE, em que A é o primeiro dígito e é


diferente de zero.

Se o quinto dígito é a metade do quarto, então o quarto é o dobro do


quinto dígito:

D = 2E (I)

110
Questões de Matemática – aula 3

Se o quinto dígito é um quarto do terceiro dígito, então o terceiro é o


quádruplo do quinto dígito:

C = 4E (II)

Se o terceiro dígito é a metade do primeiro, então o primeiro é o dobro


do terceiro:

A = 2C (III)

Se o terceiro dígito é o dobro do quarto, então:

C = 2D (IV)

Se o segundo dígito é três vezes o quarto, então:

B = 3D (V)

Se o segundo dígito tem cinco unidades a mais que o quinto, então:

B = E + 5 (VI)

De (I) e (V), temos:

B = 3D = 3 . (2E) = 6E

Como 0 ≤ B ≤ 9, E = 0 ou E = 1. Entretanto, E = 0 não convém, pois, neste


caso, teríamos A = B = C = D = 0.

Logo, E = 1 e B = 6 . 1 = 6.

Substituindo E = 1 em (II) e (VI), temos:

C = 4E = 4 . 1 = 4

B=E+5=1+5=6

Substituindo C = 4 em (III), temos:

A = 2C = 2 . 4 = 8

Substituindo B = 6 em (V), temos:

B = 3D

6 = 3D

D=2

111
Questões de Matemática – aula 3

Logo, temos A = 8, B = 6, C = 4, D = 2, E = 1.

O número é igual a 86421.

[ [
Resposta: D 2 2 b 0
26. (Esaf ) – O determinante da matriz X - 0 –a a –a onde a e b
0 0 5 b
0 0 0 6
são inteiros positivos tais que a > 1 e b > 1, é igual a:

a) –60a

b) 0

c) 60a

d) 20b.(a – 2)

e) a.(b – 60)

Solução:

A matriz X é triangular superior, pois os elementos abaixo da diagonal


principal são todos iguais a zero. O determinante de uma matriz triangular
superior (ou inferior) é igual ao produto dos elementos da diagonal princi-
pal, ou seja:

det (X) = 2 . (–a) . 5 . 6

det (X) = –60a

Resposta: A

27. (F.C.Chagas) – Uma aranha demorou 20 dias para cobrir com sua teia
a superfície total de uma janela. Ao acompanhar o seu trabalho, curio-
samente, observou-se que a área da região coberta pela teia duplicava
a cada dia. Se desde o início ela tivesse contado com a ajuda de outra
aranha de mesma capacidade operacional, então, nas mesmas condi-
ções, quantos dias seriam necessários para que, juntas, as duas reves-
tissem toda a superfície de tal janela?

a) 10

b) 12

112
Questões de Matemática – aula 3

c) 15

d) 18

e) 19

Solução:

Se a área da região coberta pela aranha dobrava a cada dia e ela cobriu a
superfície da janela em 20 dias, então, um dia antes, metade da janela teria
sido coberta. Assim, começando simultaneamente, duas aranhas poderiam
cobrir a janela em exatamente 19 dias, pois cada uma cobriria metade e,
juntas, ambas cobririam totalmente a janela.

Resposta: E

113
Questões de Matemática – aula 4

Tópicos abordados:

 Trigonometria

 Geometria plana

 Geometria espacial

1. (Esaf ) – Um dos lados de um retângulo é 7cm maior do que o outro


lado. Se a diagonal desse retângulo mede 13cm, então o volume de
um prisma regular, de 5cm de altura e que tem como base esse retân-
gulo, é igual a:

a) 50cm3

b) 65cm3

c) 150cm3

d) 200cm3

e) 300cm3

Solução:

Das informações, é possível construir a seguinte figura:

13cm
x cm

(x + 7)cm

Como se trata de um exercício com triângulo retângulo, lembre-se:


Questões de Matemática – aula 4

Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual


à soma dos quadrados dos catetos.
Teorema de Pitágoras

Utilizando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo destacado, temos:

13² = (x + 7)² + x²

169 = x² + 2 . x . 7 + 7² + x²

169 = 2x² + 14x + 49

2x² + 14x + 49 – 169 = 0

2x² + 14x – 120 = 0 (/2)

x² + 7x – 60 = 0

Agora, utilizaremos a formula de Bhaskara.


–b ± b2 – 4 . a . c
x=
2a
Sendo que a é igual a 1 , b é igual a 7 e c é igual a 60. Temos:

–7 ± 72 – 4 . 1 . (–60)
x=
2.1

–7 ± 49 + 240
x=
2

–7 ± 289
x=
2

–7 ± 17
x=
2

–7 + 17 10
x 1= = =5
2 2

–7 – 17 –24
x2= = = –12
2 2

116
Questões de Matemática – aula 4

A medida x não pode ser negativa, pois representa a medida do lado do


retângulo.

Logo, x = –12 não convém, portanto, x = 5 é a solução.

Assim, as dimensões do retângulo são:

x = 5cm e x + 7 = 5 + 7 = 12cm.

O volume de um prisma regular é dado pelo produto da medida da área


da base pela medida da altura.

Então:

V = (base) . (altura)

V = (5 . 12) . (5)

V = (60) . (5)

V = 300cm³

Resposta: E

2. (Cesgranrio) – Um quadrado é cortado em 17 quadrados menores. To-


dos esses quadrados têm as medidas de seus lados, em centímetros,
expressas por números inteiros positivos. Há exatamente 16 quadra-
dos com área igual a 1cm². A área do quadrado original, em cm² vale:

a) 81

b) 64

c) 49

d) 36

e) 25

Solução:

Uma disposição possível para que um quadrado maior seja dividido em


16 quadrados menores de lado 1 centímetro e outro de medida diferente de
1 centímetro é a seguinte:

117
Questões de Matemática – aula 4

3 1 1

3 1

1 1

1 1

1 1 1 1 1

Neste caso, o quadrado maior teria lado cuja medida é igual a 5cm e a
correspondente área seria 5²= 25 centímetros quadrados.

Resposta: E

3. (FCC) – Juntam-se 64 cubos de madeira idênticos, de aresta 1cm, for-


mando um cubo maior, de aresta 4cm. Em seguida, cada uma das seis
faces do cubo maior é pintada. Após a secagem da tinta, separam-se
novamente os 64 cubos menores e n deles são escolhidos, de maneira
aleatória. O menor valor de n para que se possa afirmar com certeza
que pelo menos um dos cubos sorteados não teve nenhuma de suas
faces pintadas é:

a) 57

b) 56

c) 49

d) 48

e) 9

Solução:

Dos 64 cubos de 1 centímetro de aresta que formam o cubo maior de


4 centímetros de aresta, exatamente 8 deles, cujos vértices são vértices do

118
Questões de Matemática – aula 4

cubo maior, tiveram 3 faces pintadas; exatamente 24 deles, formadores da


parte intermediária das arestas do cubo maior, tiveram apenas 2 faces pin-
tadas; outros 24 cubos menores, situados na parte central das faces do cubo
maior, tiveram apenas 1 face pintada, e exatamente 8 cubos menores, cons-
tituintes do interior do cubo maior, não tiveram face alguma pintada. Assim,
temos:

8 cubinhos: 3 faces pintadas

24 cubinhos: 2 faces pintadas

24 cubinhos: 1 face pintada

8 cubinhos: nenhuma face pintada

Observe que exatamente: 8 + 24 + 24 = 56 cubinhos tiveram alguma face


pintada.

Desta forma, se escolhermos 56 cubinhos, e ainda não tivermos pelo


menos um com nenhuma face pintada, com 57 cubinhos escolhidos certa-
mente pelo menos um deles não terá qualquer face pintada.

Resposta: A

4. (Esaf ) – Um feixe de 4 retas paralelas determina sobre uma reta trans-


versal, A, segmentos que medem 2cm, 10cm e 18cm, respectivamente.
Esse mesmo feixe de retas paralelas determina sobre uma reta trans-
versal, B, outros três segmentos. Sabe-se que o segmento da transver-
sal B, compreendido entre a primeira e a quarta paralela, mede 90cm.
Desse modo, as medidas, em centímetros, dos segmentos sobre a
transversal B são iguais a:

a) 6, 30 e 54.

b) 6, 34 e 50.

c) 10, 30 e 50.

d) 14, 26 e 50.

e) 14, 20 e 56.

119
Questões de Matemática – aula 4

Solução:

O teorema das paralelas de Tales destaca que, se um feixe de retas


paralelas é intersectado por transversais, os segmentos determinados
nas transversais são proporcionais.

Assim, temos:

A B

2 a
s

10 b

18 c

a b c a+b+c 90
= = = = =3
2 10 18 2 + 10 + 18 30
a
=3 a=2.3=6
2
b
=3 b = 10 . 3 = 30
10
c
=3 c = 18 . 3 = 54
18

Logo, os segmentos sobre a transversal B medem 6cm, 30cm e 54cm.

Resposta: A

120
Questões de Matemática – aula 4

5. (Esaf ) – Sabendo-se que 3cos x + sen x = –1, então um dos possíveis


valores para a tangente de x é igual a:

a) –4/3

b) 4/3

c) 5/3

d) –5/3

e) 1/7

Solução:

Inicialmente, temos:

3cos x + sen x = –1

sen x = –1 – 3 cos x

Utilizando a relação fundamental da trigonometria, temos:

sen2x + cos2x = 1

Substituindo sen x = –1 – 3cos x, temos:

(–1 – 3 cos x)2 + cos2 x = 1

(–1)2 – 2 . (–1) . 3cos x + (3cos x)2 + cos2 x = 1

1 + 6cos x + 9cos2 x + cos2 x = 1

10cos2 x + 6cos x = 0

2cos x . (5cos x + 3) = 0

cos x = 0

ou

5cos x + 3 = 0

5cos x = –3
3
cos x = –
5

121
Questões de Matemática – aula 4

Substituindo cos x = 0, temos:

3 cos x + sen x = –1

3 . 0 + sen x = –1

0 + sen x = –1

sen x = –1

Neste caso, a tangente de x não estaria definida, pois o denominador não


pode ser igual a zero:
sen x –1
tg x = =
cos x 0

Substituindo
3
cos x = – , temos:
5
3 cos x + sen x = –1

( (
3
3. – + sen x = –1
5
9
– + sen x = –1
5
9
sen x = –1 +
5
–5 + 9
sen x =
5
4
sen x =
5

Neste caso, a tangente de x seria dada por:


4

tg x =
sen x
cos x
=

3 5 ( (
5 = 4 . – 5 =– 4
3 3
5

Resposta: A

122
Questões de Matemática – aula 4

6. (Esaf ) – Se de um ponto P qualquer forem traçados dois segmentos


tangentes a uma circunferência, então as medidas dos segmentos de-
terminados pelo ponto P e os respectivos pontos de tangência serão
iguais. Sabe-se que o raio de um círculo inscrito em um triângulo re-
tângulo mede 1cm. Se a hipotenusa desse triângulo for igual a 20cm,
então seu perímetro será igual a:

a) 40cm.

b) 35cm.

c) 23cm.

d) 42cm.

e) 45cm.

Solução:

As informações do enunciado podem ser organizadas de acordo com a


seguinte ilustração:

20 - x
20 - x

1

1 x

O perímetro do triângulo é igual à soma das medidas dos lados, ou seja:

(20 – x) + 1 + 1 + x + x + (20 – x) = 42

Logo, 42cm é a medida do perímetro.

Resposta: D

123
Questões de Matemática – aula 4

7. (Funrio) – Os valores que podem representar os lados de um triângulo


obtusângulo são

a) 1cm, 2cm e 3cm.

b) 2cm, 3cm e 4cm.

c) 3cm, 4cm e 5cm.

d) 4cm, 5cm e 6cm.

e) 5cm, 6cm e 7cm.

Solução:

A propriedade conhecida como desigualdade triangular destaca que,


sendo a, b e c as medidas dos lados de um triângulo, temos:

|b – c| < a < b + c

Assim, no caso em que a = 1, b = 2 e c = 3, teríamos:

|2 – 3| < 1 < 2 + 3

|– 1| < 1 < 5

1<1<5 falsa

Logo, as medidas da alternativa a não correspondem às de um triângulo.

Sendo a, b e c as medidas dos lados de um triângulo, temos:

 a2 < b2 + c2 triângulo acutângulo

 a2 = b2 + c2 triângulo retângulo

 a2 > b2 + c2 triângulo obtusângulo

Verificando para as demais alternativas, temos:

52 = 32 + 42 triângulo retângulo

42 > 22 + 32 triângulo obtusângulo

62 < 42 + 52 triângulo acutângulo

72 < 52 + 62 triângulo acutângulo

Os valores que podem representar os lados de um triângulo obtusângulo


são 2cm, 3cm e 4cm.
124
Questões de Matemática – aula 4

Resposta: B

8. (Esaf ) – O raio do círculo A é 30% menor do que o raio do círculo B.


Desse modo, em termos percentuais, a área do círculo A é menor do
que a área do círculo B em:

a) 51%

b) 49%

c) 30%

d) 70%

e) 90%

Solução:

A área de um círculo de raio R, representada por S, é dada por S = πR2.

Se a é a medida do raio do círculo A e b é a medida do raio do círculo B,


então:

a = b – 0,30b

a = b . (1 – 0,30)

a = 0,70b

Assim, sendo SA e SB as áreas dos círculos A e B, respectivamente, temos:

SA = πa2

SA = π(0,70b)2

SA = π0,49b2

SA = 0,49 . πb2

Como a área do círculo B, representada por SB, é dada por πb2, temos:

SA = 0,49 . SB

Assim, a área do círculo A é 49% da área do círculo B, ou seja, a área do


círculo A é 51% menor do que a área do círculo B.

Resposta: A

125
Questões de Matemática – aula 4

9. (Cesgranrio) – Um terreno de 1km2 será dividido em 5 lotes, todos com


a mesma área. A área de cada lote, em m2, será de:

a) 1 000

b) 2 000

c) 20 000

d) 100 000

e) 200 000

Solução:

Observe que:

1km2 = 1 000 000m2

Logo:

1 000 000 / 5 = 200 000m2

Resposta: E

10. “Uma pastilha cilíndrica de urânio, de 1cm de altura e 1cm de diâme-


tro, produz a mesma energia que 565 litros de petróleo.”

(Revista Veja, 23 jul. 2008. Adaptado.)

Considere que a quantidade de energia produzida por uma pastilha


cilíndrica de urânio seja proporcional ao seu volume. Quantos litros de
petróleo são necessários para produzir a mesma quantidade de ener-
gia que uma pastilha cilíndrica de urânio com 2cm de altura e 2cm de
diâmetro produz?

a) 1 130

b) 2 260

c) 2 820

d) 3 390

e) 4 520

126
Questões de Matemática – aula 4

Solução:

O volume de um cilindro cuja altura é igual a 1cm e cujo diâmetro da base


é igual a 1cm é dado por:

 Pastilha cilíndrica de urânio

Altura(h) = 1cm

Diâmetro(d) = 1cm

Raio(r) = d/2 = 0,5cm

 Volume do cilindro

V1 = πR2 . H

V1 = π . (0,5)2 . 1

V1 = 0,25πcm3

O volume de um cilindro cuja altura é igual a 2cm e cujo diâmetro da base


é igual a 2cm é dado por:

V2 = π . (1)2 . 2

V2 = 2πcm3

Dividindo V2 por V1, temos:


V2 2π
= =8
V1 0,25π

Logo, V2 = 8. V1. Se a pastilha de urânio de volume V1 produz 565 litros de


petróleo, a pastilha de volume V2 produzirá:

8 . 565 = 4 520 litros

Resposta: E

11. (Cesgranrio) – Uma mesa de bilhar tem 5m de comprimento e 3m de


largura e não possui caçapas. A contar de suas quinas, a cada 1m, está
marcado um ponto. Ao todo, são 16 pontos, incluindo essas quinas,
como ilustra a figura 1.

127
Questões de Matemática – aula 4

4 5 6 7 8 9

3 10

2 11

12
1 16 15 14 13
Figura 1

Um jogador dá uma forte tacada em uma bola que está em 1, lançando-a


contra a tabela. A bola choca-se contra o ponto 7, ricocheteia e segue em
outra direção, preservando, após cada choque, o mesmo ângulo que fazia
com a tabela antes do choque (figura 2).

4 5 6 7 8 9
ÂNGULO ANTES ÂNGULO DEPOIS
DO CHOQUE DO CHOQUE

3 10

2 11

12
1 16 15 14 13
Figura 2

Após o primeiro choque, a bola continua a se chocar contra as tabelas e,


a cada choque, desvia sua trajetória como descrito acima. Antes de parar, a
bola chocou-se cinco vezes contra as tabelas da mesa. O último ponto em
que ela bateu na tabela foi o
a) 6
b) 5
c) 4
d) 3
e) 2

128
Questões de Matemática – aula 4

Solução:

Observe que o triângulo formado pelos pontos 1, 4 e 7, constituído no


1.º choque da bola com a tabela, é retângulo e isósceles, pois a distância do
ponto 1 ao ponto 4 é igual à distância do ponto 4 ao ponto 7. Desta forma,
os ângulos antes e depois do choque têm medidas iguais, ou seja, ambos
têm medidas iguais a 45º. Desta forma, a trajetória da bola após cada choque
tenderá a construir triângulos retângulos, ou seja:
1.º choque ponto 7
2.º choque ponto 11
3.º choque ponto 13
4.º choque ponto 5

5.º choque ponto 3

4 5 6 7 8 9

3 10

2 11

12
1 16 15 14 13

Assim, no 5.º choque, a bola bateu no ponto 3.

Resposta: D

12. (Esaf ) – Em um polígono de n lados, o número de diagonais determi-


nadas a partir de um de seus vértices é igual ao número de diagonais
de um hexágono. Desse modo, n é igual a:
a) 11
b) 12
c) 10
d) 15
e) 18
129
Questões de Matemática – aula 4

Solução:

O número de diagonais de um polígono convexo de n lados é dado por:


n . (n – 3)
d=
2

Logo, o número de diagonais de um hexágono (n = 6) é dado por:


6 . (6 – 3) 6.3 18
d= = = =9
2 2 2

De um polígono com n vértices partirão diagonais de um dado vértice


para todos os demais vértices com exceção de 3 vértices (o próprio e dois
consecutivos). Logo, partirão diagonais para (n – 3) vértices. Como a quanti-
dade de diagonais deve ser igual à quantidade de diagonais de um hexágo-
no, então:
n–3=9
n=9+3
n = 12

Portanto, n = 12.

Resposta: B

13. (Cesgranrio) – Quantos litros há em 1m3?

a) 1

b) 10

c) 100

d) 1 000

e) 10 000

Solução:

Observe que:
1m3 = 1m . 1m . 1m
1m3 = 10dm . 10dm . 10dm
1m3 = 103dm3

1m3 = 1 000dm3
130
Questões de Matemática – aula 4

Se 1dm3 = 1 litro, então:

1m3 = 1 000 litros

Resposta: D

14. (Esaf ) – Um professor de Lógica percorre uma estrada que liga, em li-
nha reta, as vilas Alfa, Beta e Gama. Em Alfa, ele avista dois sinais com
as seguintes indicações: “Beta a 5km” e “Gama a 7km”. Depois, já em
Beta, encontra dois sinais com as indicações: “Alfa a 4km” e “Gama a
6km”. Ao chegar a Gama, encontra mais dois sinais: “Alfa a 7km” e “Beta
a 3km”. Soube, então, que, em uma das três vilas, todos os sinais têm
indicações erradas; em outra, todos os sinais têm indicações corretas;
e na outra um sinal tem indicação correta e outro sinal tem indica-
ção errada (não necessariamente nesta ordem). O professor de Lógica
pode concluir, portanto, que as verdadeiras distâncias, em quilôme-
tros, entre Alfa e Beta, e entre Beta e Gama, são, respectivamente:

a) 5 e 3

b) 5 e 6

c) 4 e 6

d) 4 e 3

e) 5 e 2

Solução:

Vamos supor que as distâncias corretas sejam de Alfa a Beta, 5km, e de


Alfa a Gama, 7km, conforme mostra figura:

Alfa 5km Beta 2km Gama

Neste caso, para os demais sinais, um deles terá as duas indicações erra-
das e o outro terá uma delas certa e outra errada. Observe, por exemplo, os
sinais que indicavam as distâncias em Beta:

Alfa 4km Beta 6km Gama

131
Questões de Matemática – aula 4

Na hipótese de as distâncias corretas serem as indicadas nos sinais em


Alfa, ambas as distâncias indicadas na ilustração anterior estarão erradas. O
último sinal, em Gama, a distância até Alfa será 7km e estará correta. Já a dis-
tância até Beta será 3km e estará errada, pois distância correta seria 2km:

Alfa 4km Beta 3km Gama

Estas informações são coerentes com a hipótese estabelecida. Portanto, a


distância entre Alfa e Beta é igual a 5km e a entre Beta e Gama, é igual a 2km.

Resposta: E

15. (CESPE – UnB) – Suponha que um edifício de 10 andares comporte,


por andar, 1 apartamento de 100m2, 2 apartamentos de 60m2 e 1 apar-
tamento de 30m2. Nesse edifício, a despesa mensal do condomínio é
repartida proporcionalmente à área de cada apartamento. Para uma
despesa mensal total de R$4.750,00, representam-se por x, y e z as fra-
ções da mesma, correspondentes a cada apartamento de 100m2, 60m2
e 30m2, respectivamente. Nessas condições, calcule, em reais, o valor de
z, desconsiderando os centavos de real de seu resultado, caso existam.

Solução:

A partir das informações do texto, podemos construir a seguinte tabela:


Área de cada apto Número de aptos Área total (m2)
100m2 10 1 000
60m2 20 1 200
30m 2
10 300

A área total considerando-se os três tipos de apartamentos é dada por:

1 000m2 + 1 200m2 + 300m2 = 2 500m2

Por meio de uma regra de três, é possível escrever:


R$4.750,00 2 500m2
z 30m2
4 750 2 500
=
z 30

2 500 . z = 4 750 . 30

132
Questões de Matemática – aula 4

142 500
z=
2 500

z = 57

Portanto, cada apartamento de 30m2 seria responsável pelo pagamento


de R$57,00.

Resposta: 57

16. (Esaf ) – Augusto, Vinícius e Romeu estão no mesmo vértice de um po-


lígono regular. Num dado momento, os três começam a caminhar na
borda do polígono. Todos os três caminham em velocidades constan-
tes, sendo que a velocidade de Augusto é o dobro da de Vinícius e o
quádruplo da de Romeu. Augusto desloca-se em sentido oposto ao
de Vinícius e ao de Romeu. Após um certo tempo, Augusto e Vinícius
encontram-se num determinado vértice. Logo a seguir, exatamente
dois vértices depois, encontram-se Augusto e Romeu. O número de
arestas do polígono é:

a) 10

b) 15

c) 12

d) 14

e) 11

Solução:

 Augusto, Vinícius e Romeu estão no mesmo vértice de um polígono


regular.

 Em um dado momento, os três começam a caminhar na borda do


polígono.

 Todos os três caminham em velocidade constante.

 A velocidade de Augusto é o dobro de Vinícius Va= 2Vv

 A velocidade de Augusto é o quádruplo de Romeu Va= 4Vr

 Augusto desloca-se em sentido oposto ao de Vinícius e a de Romeu.

133
Questões de Matemática – aula 4

 Após certo tempo, Augusto e Vinícius encontram-se num determina-


do vértice.

 Logo a seguir, exatamente dois vértices depois, encontram-se Augusto


e Romeu.

> Designaremos por n o número de lados do nosso polígono.

> Como a velocidade é constante dos três pode-se utilizar a seguinte fórmula
Distância
velocidade =
Tempo

1.º passo – Augusto e Vinícius

Os dois partem no mesmo instante e vértice, mas em sentidos opostos. E


após certo tempo se encontram.

Tempo t = t

Distância x = n–x
x x
A=t= = 1.ª equação
Va 2Vv
(n – x)
V=t= 2.ª equação
Vv

Como o tempo é igual podemos igualar as equações


x (n – x)
=
2Vv Vv
x (n – x)
=
2 1

x = 2n – 2x

3x = 2n 3.ª equação

2.º passo – Augusto e Romeu

Partiram do mesmo instante e vértice, e também caminharam em senti-


dos opostos, mas se encontraram dois vértices depois de onde se encontra-
ram Augusto e Vinícius.

Tempo t = t

Distância x+2 = n – x – 2
134
Questões de Matemática – aula 4

x+2 x+2
A=t= = 4.ª equação
Va 4Vr
(n – x – 2)
R=t= 5.ª equação
Vv

Como o tempo é igual podemos igualar as equações


x+2 (n – x – 2)
=
4Vr Vv
x+2 (n – x – 2)
=
4 1

x+2 = 4n – 4x – 8

x + 4x = 4n – 8 – 2

5x = 4n – 10 6.ª equação

Agora como já temos os valores de x podemos encontrar o valor de n,


para isso vamos usar as equações 3 e 6.

{ 3x = 2n
5x = 4n – 10

Isola o x na primeira equação


2n
x=
3

Achando o x da primeira equação podemos inserir na segunda equação


para acharmos o valor de n

5
( (
2n
3
= 4n – 10

10n
= 4n – 10
3

10n = 12n – 30

10n – 12 n = –30

–2n = –30 ( . –1)

135
Questões de Matemática – aula 4

30
n= = 15
2

Resposta: B

17. (VUNESP–SP) – Uma caixa sem tampa é construída com um pedaço


retangular de papelão de dimensões 50cm e 60cm, cortando-se qua-
drados de lados x = 10cm em cada canto e depois, dobrando-se as
laterais, como mostra a figura.

X X
X X

X X

X X

O volume da caixa é:

a) 12m³

b) 120m³

c) 12 · 10–3m³

d) 10 · 10–2m³

e) 100m³

Solução:

136
Questões de Matemática – aula 4

Se x = 10cm e as dimensões da caixa são 50cm e 60cm, então as medidas


podem ser assim representadas:

10 30 10
10 10cm

40 40cm 60cm

10 10cm
10 30cm 10

50cm

Observe que a caixa terá como base o retângulo destacado na figura. As


dimensões do retângulo são 30cm (base) e 40cm (altura). Logo, como a área
do retângulo é o produto das medidas da base pela altura, tem–se:

Sbase = 30cm . 40cm

Sbase = 1 200cm2

A altura da caixa será o segmento x, ou seja, a medida da altura da caixa


será igual a 10cm (x = 10). Assim, como o volume da caixa (prisma) é igual ao
produto da medida da base pela medida da altura, tem–se:

Vcaixa = Sbase . altura

Vcaixa = 1 200cm2 . 10cm

Vcaixa = 12 000cm3

Transformando as unidades, tem–se:

137
Questões de Matemática – aula 4

Vcaixa = 12 000 . 1cm . 1cm . 1cm

Vcaixa = 12 000 . 10–2m . 10–2m . 10–2m

Conservando as bases e adicionando os expoentes das potências de 10,


tem–se:

Vcaixa = 12 000 . 10–2–2–2 m3

Vcaixa = 12 . 103 . 10–6 m3

Conservando as bases e adicionando os expoentes das potências de 10,


tem–se:

Vcaixa = 12 . 103–6 m3

Vcaixa = 12 . 10–3 m3

Logo, o volume da caixa é dado por 12 . 10–3m3.

Resposta: C

18. (Esaf ) – Um terreno triangular, localizado em uma esquina de duas


ruas que formam entre si um ângulo de π/2 radianos, tem frentes de
12 metros e 16 metros. Um arquiteto, para executar um projeto arqui-
tetônico, calculou a área e o perímetro do terreno, encontrando res-
pectivamente:

a) 48m2 e 40m
b) 40m2 e 48m
c) 96m2 e 48m
d) 96m2 e 60m

e) 192m2 e 96m

Solução:

A medida π/2 corresponde a 180º/2 = 90º. Logo, o terreno tem a forma de


um triângulo retângulo:

138
Questões de Matemática – aula 4

xm
12m

16m

A área do terreno (triangular) é dada pelo semiproduto das medidas da


base (16m) e da altura (12m). Logo:
16 . 12 192
S= = = 96m2
2 2

Para obter o perímetro do terreno é necessário calcular a medida x refe-


rente à hipotenusa. Utilizando o teorema de Pitágoras, temos:
x2 = 162 + 122
x2 = 256 + 144
x2 = 400

x2 = 202

Como x > 0, pois é a medida do maior lado do terreno, conclui–se que:

x = 20m

Como o perímetro corresponde à soma das medidas dos lados, temos:

16 + 12 + 20 = 48m

Resposta: C

19. (Esaf ) – A expressão dada por y = 4 . cos x + 4 é definida para todo nú-
mero x real. Assim, o intervalo de variação de y é:
a) –4 ≤ y ≤ 8
b) 0 < y < 8
c) –∞ ≤ y ≤ ∞
d) 0 ≤ y ≤ 4

e) 0 ≤ y ≤ 8
139
Questões de Matemática – aula 4

Solução:

Sendo x um número real, a razão cos x varia sempre de –1 a +1, ou seja:

–1 ≤ cos x ≤ 1

Multiplicando por 4 as desigualdades anteriores, temos:


4 . (–1) ≤ 4. cos x ≤ 4 . 1

–4 ≤ 4. cos x ≤ 4

Adicionando 4 aos membros das desigualdades anteriores, temos:

–4 + 4 ≤ 4. cos x + 4 ≤ 4 + 4

0 ≤ 4. cos x + 4 ≤ 8

Observando que y = 4 . cos x + 4, temos:

0≤y≤8

Resposta: E

20. (Esaf ) – A circunferência é uma figura constituída de infinitos pontos,


que tem a seguinte propriedade: a distância de qualquer ponto P(x,y),
da circunferência até o seu centro C(a,b) é sempre igual ao seu raio R. A
forma geral da circunferência é dada por: (x – a)2 + (y – b)2 = R2. Assim, a
equação da circunferência de centro na origem dos eixos e que passa
pelo ponto (3,4) é:

a) x2 + y2 = 4

b) x2 + y2 = 9

c) x2 + y2 = 16

d) x2 + y2 = 25

e) x2 + y2 = 49

Solução:

O centro é a origem do sistema de coordenadas cartesianas, logo:

C(a, b) = C(0, 0)

140
Questões de Matemática – aula 4

A circunferência passa pelo ponto (3, 4). Assim, x = 3 e y = 4 são coordena-


das que podem ser substituídas na equação da circunferência. Portanto:

(x – a)2 + (y – b)2 = R2

(3 – 0)2 + (4 – 0)2 = R2

32 + 42 = R2

9 + 16 = R2

25 = R2

Como R > 0, pois é a medida do raio, conclui–se que:

R=5

Desta forma a equação tem a seguinte forma reduzida:

(x – a)2 + (y – b)2 = R2

(x – 0)2 + (y – 0)2 = 52

x2 + y2 = 25

Resposta: D

21. (Cesgranrio) – O conceito de simetria na Grécia antiga, como uma tenta-


tiva de explicar a beleza por bases racionais.

Os gregos não eram dados a muita subjetividade – eles gostavam de


achar que havia lógica por trás de tudo. Por isso, conceberam a ideia
de proporção áurea, uma relação matemática segundo a qual a di-
visão da medida da maior parte pela menor parte de um segmento
(dividido em duas partes) é igual à divisão do segmento inteiro pela
parte maior. E procuravam essa proporção mágica em tudo, inclusive
em seres humanos.

(Revista Superinteressante, nov. 2003. Adaptado.)

Considere um segmento de reta AB, dividido em duas partes, a e b, com


b < a. De acordo com a descrição acima, a proporção áurea se verificaria para
a igualdade:

b a+b
a) =
a a-b

141
Questões de Matemática – aula 4
b a+b
b) =
a b
a a-b
c) =
b a
a a+b
d) =
b a-b
a a+b
e) =
b a
Solução:

Se b < a, então b é a medida da menor parte e a é a medida da maior


parte. Assim, a divisão da medida da maior parte pela menor parte do seg-
mento é dada por:
a
b

Se o segmento inteiro mede (a + b), então a divisão do segmento inteiro


pela parte maior é dada por:
a+b
a

Se as divisões são iguais, podemos escrever:


a a+b
=
b a

Resposta: E

22. (F.C.Chagas) – A malha quadriculada abaixo representa um terreno de


formato retangular que deve ser totalmente dividido em sete lotes
menores, não necessariamente de mesmo tamanho ou de mesma for-
ma, cada qual contendo uma casa (C), um pomar (P) e um lago (L).

C C P
C P C P L
L P C P
L L P P
L L L C
C

142
Questões de Matemática – aula 4

Considerando que, na malha, quadradinhos unidos por um único


ponto não pertencem a um mesmo lote, então, se cada quadradinho
da malha representa uma área real de 180m2, a área da superfície do
maior dos sete lotes deverá ser, em metros quadrados,

a) 1 260

b) 1 440

c) 1 800

d) 1 980

e) 2 160

Solução:

De acordo com as condições do problema, a única disposição possível é


a seguinte:

C C P
C P C P L
L P C P
L L P P
L L L C
C

O terreno de maior área encontra-se na base da malha e é formado por 11


quadradinhos. Logo, a área deste terreno é dada por:

S = 11 . 180m2

S = 1 980m2

Resposta: D

23. (Cesgranrio) – Numa área de lazer para a comunidade, foi construída


uma piscina de 36m de comprimento, 20m de largura e 1,8m de pro-
fundidade. Sabendo–se que 1 litro corresponde a 1 decímetro cúbico
(1 litro = 1dm3), a capacidade dessa piscina, em litros, é:

a) 0,1296

b) 1 296
143
Questões de Matemática – aula 4

c) 12 960

d) 129 600

e) 1 296 000

Solução:

O volume da piscina é calculado pelo produto das três dimensões:

V = 36m . 20m . 1,8m

V = 1 296m3

Se 1m3 = 1000dm3 = 1000 litros, então:

V = 1 296 000 litros

Resposta: E

24. (CESPE – UnB) – Em uma região completamente plana, um barco, con-


siderado aqui como um ponto material, envia sinais de socorro que são
recebidos por duas estações de rádio, B e C, distantes 80km entre si. A
semirreta de origem B e que contém C forma, com a direção Sul-Norte,
um ângulo de 45º no sentido Noroeste. Os sinais chegam em linha reta
à estação B, formando um ângulo de 45º com a direção Sul-Norte no
sentido Nordeste. A partir dessas informações e com o auxilio da rosa
dos ventos, localize no plano abaixo as posições do barco e das duas
estações de rádio.

N
NO NE

O L

SO SE

Sabendo que a estação mais próxima dista 310km do barco, calcule, em


dezenas de quilômetros, a distância do barco à outra estação. Desconsidere
a parte fracionária de seu resultado, caso exista.

Solução:

144
Questões de Matemática – aula 4

De acordo com as informações, podemos construir a seguinte ilustração:

80
N

45°

O L
B
N

E 45°
O L

Da figura, temos:

EB = 310km e BC = 80km

Utilizando o teorema de Pitágoras, temos:

EC2 = EB2 + BC2

EC = 3102 + 802

EC = 96 100 + 6 400

EC = 102 500

Observe que:

3202 = 102 400 < 102 500 < 3212 = 103 041

Logo:

145
Questões de Matemática – aula 4

EC 320km

Assim, a distância, em dezenas de quilômetros, é dada por:


EC 320
= 32
10 10

Resposta: 32

25. (CESPE – UnB)

C B

Sabendo que é possível calcular a área de um triângulo ABC utilizando-


se somente o perímetro, p, do triângulo e o raio, r, do seu círculo inscrito de
centro O, julgue os itens abaixo.

(1) Se D é o ponto de interseção entre o círculo inscrito e o lado AB, então


o ângulo ODB é reto.

(2) A área do triângulo OAB é igual a 2π rad, em que a é a medida do lado


AB.
p
(3) A área do triângulo ABC é igual a r . .
2
Solução:

(1) Certo

Se D é o ponto de tangência, o segmento OD é perpendicular ao segmen-


to de extremos A e B. Logo, o ângulo ODB é reto.

(2) Errado

Sendo S a área do triângulo OAB, temos:

146
Questões de Matemática – aula 4

(base) . (altura) a.r


S= =
2 2

(3) Certo

A área do triângulo ABC é igual à soma das áreas dos triângulos ABO, ACO
e BCO, ou seja:

SABC = SABO + SACO + SBCO


a.r b.r c.r
SABC = + +
2 2 2
(a + b + c)
SABC = r .
2
p
SABC = r .
2

Resposta: (1) C, (2) E, (3) C

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