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MATERIAL TEÓRICO

Componente curricular MATEMÁ TICA


Ano/Série 2ª SÉ RIE

MATEMÁTICA 1 – PROFESSOR GIOVANI


Aula 1 - Matrizes
Matriz é uma forma de organizar informaçõ es em linhas e
colunas utilizando um sistema de escrita Aij onde i é o nú mero de
linhas e j é o nú mero de colunas. Observe
A11 A 12
[A 21
] A esta matriz com apenas a posiçã o de cada
A 22
elemento chamamos de matriz genérica. Esta pode ter quantas linhas e
colunas quiserem

As informaçõ es sã o dispostas de tal forma que os dados


podem ser determinados pela sua posiçã o. Também podemos montar
uma matriz a partir da sua lei de formaçã o. Onde a posiçã o determina
seu valor. Ex.:

Sendo A 4 3 2 i+ j , se i ≠ j Neste caso temos que:


{ ij , se i= j
O formato da matriz também deve ter uma atençã o especial.
Se o nú mero de linhas for igual ao nú mero de colunas dizemos que a
matriz é quadrada e caso o nú mero de linhas seja distinto dizemos que
é uma matriz retangular. Se a matriz possui uma ú nica linha dizemos
que é uma matriz linha e se tiver uma ú nica coluna chamamos de
matriz coluna. Além do formato também temos as matrizes especiais,
cuja a aplicaçã o é variada. Entre elas destacamos a matriz identidade.
Uma matriz quadrada de qualquer quantidade de linhas e colunas onde
a diagonal principal é composta apenas pelo nú mero 1 e os demais
elementos sã o 0. Ex.:
1 0 0

[ ]
I 33 = 0 1 0
0 0 1
Sua principal aplicaçã o é ser o elemento neutro da
multiplicaçã o entre matrizes.

Operações com matrizes.


Quando falamos de matrizes nó s iremos trabalhar três
operaçõ es: adiçã o, subtraçã o e multiplicaçã o.
Vamos resolver A + B. Neste caso as matrizes precisam ter o
mesmo nú mero de linha e colunas. Se tiverem fica:

[13 24] + [53 1


−2 ] = [66 32]
Podemos utilizar dos mesmos conceitos para resolver a
subtraçã o de matrizes.

Multiplicaçã o de matrizes exige outra visã o. Primeiramente


devemos verificar se o nú mero de COLUNAS da primeira matriz é igual
ao nú mero de LINHAS da segunda matriz. Ex.:

A9 2 x B2 8 = AB 98
No exemplo temos que como o nú mero de colunas do
primeiro ficou igual ao nú mero de linhas da segunda a multiplicaçã o é
possível sendo o resultado da multiplicaçã o uma matriz com 9 linhas e
8 colunas. Vamos ver agora a multiplicaçã o Elemental das matrizes.
Observe

Ex.:

A multiplicaçã o deve ser feito linha por coluna da seguinte


forma:

Observe que
cada elemento da primeira linha multiplica um elemento da coluna da
segunda matriz.

Apó s realizar as multiplicaçõ es deve-se somar os resultados


gerando para cada posiçã o uma resposta ú nica.

ATIVIDADES
1 – Escreva uma matriz com a seguinte lei de formaçã o:

A33= i+ j ,∧se i ≥ j
{
3 i− j , se i< j

2 – Observe as duas matrizes a seguir:

A = B=
Sobre o estudo de matrizes e suas
propriedades determine o valor de 2A + 3B

3 – Sobre as matrizes:

2 1 0 1
=A e =B
1 3 1 2
Determine:

a) A+B
b) A–B
c) 3A + 5B
d) BxA
e) AxB
4 – Sabe-se que uma matriz A22 somada com a identidade gera uma
7 5
matriz B = . Com base nessas informaçõ es determine matriz
8 −2
3A.

5 – Na criaçã o de um software foi necessá rio criar uma matriz por lei
6 i²−3 j , se i≥ j
de formaçã o Aij = { 7 i+5 j , se i< jSabe-se que as células A31, A 42 e A57
tiveram problemas e precisaram ter seus valores dobrados. Qual serã o
os novos valores?

MATEMÁTICA 2 – PROFESSOR RAFAEL


Aula 1 e 2 – Circunferência trigonométrica, arcos trigonométricos
e arcos cô ngruos.

1) Circunferência trigonométrica
Chamamos de círculo trigonométrico (circunferência
trigonométrica ou ciclo trigonométrico) a circunferência orientada, de
centro na origem do sistema de coordenadas cartesianas ortogonais,
cujo raio tem 1 unidade de comprimento e na qual o sentido positivo é
o anti-horá rio.
Todo círculo trigonométrico tem início no ponto A e gira
sempre no sentido anti-horá rio, ou seja, sentido positivo.
Os eixos x e y dividem a circunferência em 4 partes
congruentes, chamadas de quadrantes.

No círculo trigonométrico registramos as medidas dos


â ngulos que podem estar em graus ou em radianos.

2) Medida em Graus
A unidade principal de medida de um â ngulo é o grau (°).
1° (um grau) equivale a 1360 de uma circunferência, ou seja,
1° corresponde a uma das 360 partes em que uma circunferência foi
dividida. Assim, uma circunferência inteira possui 360°.
Quando queremos expressar medidas de â ngulos menores
que 1°, utilizamos a medida minuto ( ‘ ). Um minuto corresponde
a 1/60 de um grau, ou seja, 1 minuto (1’) corresponde a uma das 60
partes em que um â ngulo de 1° foi dividido (1′=1/60). Assim, um grau
possui 60 minutos (1º=60′).
Quando queremos expressar medidas de â ngulos menores
que 1°, utilizamos a medida segundo ( “ ). Um segundo corresponde
a 1/60 de um minuto, ou seja, 1 segundo (1”) corresponde a uma das
60 partes em que um â ngulo de 1’ foi dividido (1′′= 1/60’). Assim, um
minuto possui 60 segundos (1′=60′′).

3) Medida em radianos
Arco de 1 radiano (1 rad) é o arco cujo comprimento é igual à
medida do raio da circunferência que o contém.

As medidas de arcos de circunferências em graus e em


radianos sã o diretamente proporcionais:
360º 180 º
=
2π π
Assim, é possível fazer conversõ es de unidades através de
uma regra de três simples:
a α
=
180º π

4) Principais divisões do círculo trigonométrico


Algumas medidas de â ngulos sã o notó rias no círculo
trigonométrico. Sã o as marcaçõ es dos â ngulos de 0°, 90°, 180°, 270° e
360°:

Observe que os valores de 0°, 360° (2π) sã o congruentes.

5) Arcos côngruos
Toda vez que o ponto da circunferência é o mesmo para dois
arcos diferentes (por exemplo, 0 e 2π), chamamos esses arcos de
cô ngruos ou congruentes. Note que todos os arcos cô ngruos diferem
entre si de um mú ltiplo de 2π, que é o comprimento de cada volta.
Imaginando o ponto como um mó vel que se desloca sobre a
circunferência no sentido anti-horá rio, teríamos o seguinte:
Na primeira figura, o ponto deslocou-se 60° de A até B;
Na segunda figura, o ponto deslocou-se uma volta inteira (2π
ou 360°) e mais 60°; ou seja, deslocou-se 420°;
Na terceira figura, o ponto deslocou-se duas voltas inteiras
(2 . 2 π ou 2. 360 °) e mais 60°; ou seja, 780°.
Supondo que o ponto se deslocasse k voltas inteiras, o
nú mero associado à extremidade B do arco AB seria:
60º+k⋅360º, k ∈ Z
Ou em radianos:
π/3 + k . 2π, k ∈ Z

Assim, podemos dizer que dois arcos sã o cô ngruos quando


suas medidas diferem de um mú ltiplo de 2π rad ou 360°.

ATIVIDADES

1 - Sendo θ um â ngulo agudo, entã o (5π/2 - θ) pertence a qual


quadrante?

2 - Marcando no círculo trigonométrico as extremidades dos arcos da


forma k.50º, k inteiro, obtemos os vértices de um polígono regular cujo
nú mero de lados é igual a
a) 7. d) 29.
b) 8. e) 36.
c) 16.
3 - Representar no círculo trigonométrico as imagens dos nú meros
reais x, tais que x = 210º + k.360º, k  Z.

4 - Calcular a 1ª determinaçã o positiva e escrever a expressã o geral dos


arcos cô ngruos a:
a) 1 875º
b) – 2 310º

5) Escreva a expressã o geral dos arcos congruentes.


a) 120º
b) 300º

Gabarito
1 – primeiro quadrante 4) a) 75º + k.360º, k  Z; b) 327º+k.360º, k  Z.
2 – a) 5) a) 120º + k.360º, k  Z; b) 300º + k.360º, k  Z
3) pessoal

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