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Geometria Analítica

e Álgebra Vetorial

Docente: Manuela de Aviz Schulz


Geometria Analítica e
Álgebra Vetorial

Matrizes.
Determinantes.
Sistemas de equações Lineares.
Vetores e Operações.
Espaços vetoriais.
Base e Dimensão.
Transformações lineares em R² e R³.
Mudança de Base.
Autovalores e autovetores.
Estudo das Retas.
Estudo dos Planos.
Circunferência.
Cônicas.
UNIDADE 1
Matrizes e sistemas lineares

TÓPICO 1 – Matrizes

TÓPICO 2 – Determinantes e inversão de matrizes

TÓPICO 3 – Sistemas Lineares


UNIDADE 1
Matrizes e Sistemas Lineares

TÓPICO 1 – MATRIZES

O que é matriz?

Matriz é uma organização de dados em linhas e colunas e


cada ente da matriz é denominado elemento. Uma
matriz é representada por uma letra maiúscula e os
elementos podem estar dispostos entre parênteses ou
colchetes. A ordem de uma matriz é a informação da
quantidade de linhas (m) e colunas (n).
Exemplo de uma matriz

Matriz quadrada A de ordem 2:


Tipologia das Matrizes

• Matriz Transposta: Segundo Facchini (1996, p. 176), “dada uma matriz A =


(aij)mxn, chamamos de matriz transposta de A (e indicamos 𝐴𝑡 ) a matriz
do tipo nxm, que tem linhas ordenadamente iguais às colunas de A”.

2 4 2 8
A transposta de A = é a 𝐴𝑡 =
8 6 4 6

𝑎11 = 2 = 𝑎′11
𝑎21 = 8 = 𝑎′12

• Matriz Oposta: Dada uma matriz A = (𝑎𝑖𝑗 )𝑚𝑥𝑛 , a sua matriz oposta será
definida por –A = (𝑎𝑖𝑗 )𝑚𝑥𝑛 . Isso significa que a matriz oposta da matriz A é
aquela que possui elementos opostos correspondentes ao da matriz A.

2 −4 −2 4
A matriz oposta de A = é a –A =
−8 6 8 −6
Tipologia das Matrizes
Matriz Quadrada: Para Paiva (2013, p. 96), “matriz quadrada é toda matriz cujo
número de linhas é igual ao número de colunas”, ou seja, quando m = n,
dizemos que a matriz é quadrada de ordem nxn ou simplesmente de ordem n.

1 2 10
A = −3 7 8 é uma matriz quadrada de ordem 3 (m = n = 3)
5 −1 6

Numa matriz quadrada de ordem n, os elementos 𝑎11 , 𝑎22 , 𝑎33 , … 𝑎𝑛𝑛 formam
a diagonal principal da matriz. A outra diagonal da matriz quadrada é
denominada diagonal secundária.
Diagonal principal
1 2 10
A = −3 7 8
5 −1 6 Diagonal secundária

Matriz Triangular; Matriz Diagonal; Matriz Identidade; Matriz Simétrica.


Tipologia das Matrizes

Matriz Triangular: Quando os elementos acima ou abaixo da diagonal principal


são todos nulos (iguais a zero), dizemos que a matriz é triangular.

Matriz Diagonal: Quando todos os elementos posicionados acima e abaixo da


diagonal principal são nulos, denominamos de matriz diagonal.
Tipologia das Matrizes
Matriz Identidade: Quando todos os elementos da diagonal principal são iguais
a 1 e os outros elementos são iguais a zero, denominamos de matriz
identidade e seu símbolo é In (onde n representa a ordem da matriz).

Matriz Simétrica: Quando tiver o elemento aij igual ao elemento aji, a matriz é
denominada de simétrica.
Operações entre matrizes

Adição e subtração de matrizes: só é possível somar matrizes que possuem a


mesma ordem, isto é, o mesmo número de linhas e colunas.
Exemplo: A + B = C, podemos operacionalizar da seguinte maneira:

Para subtração de matrizes, utilizaremos a ideia de soma com a matriz oposta,


ou seja, a soma da matriz A com a matriz oposta de B, isto é, A – B = A + (-B).

Multiplicação de uma matriz por um número real:


Operações entre matrizes
Multiplicação de matrizes: Dada o produto A.B, só é possível multiplicar duas
matrizes quando o número de colunas da matriz A, for igual ao número de
linhas da matriz B. Dessa forma o produto AB possui o número de linhas de A e
o número de colunas de B.

Na multiplicação de matrizes não vale a propriedade comutativa, isto é,


podemos ter A . B ≠ B . A para duas matrizes quaisquer A e B.
UNIDADE 1
Matrizes e Sistemas Lineares

TÓPICO 2 - Determinantes e inversão de matrizes


Determinante de uma matriz de 𝟏𝒂 ordem:
Se M = (15), então det (M) = 15

Determinante de uma matriz de 𝟐𝒂 ordem:

Determinante de uma matriz de 𝟑𝒂 ordem – REGRA DE SARRUS


3 4 2
Calcule o determinante da matriz B = 2 1 5 .
0 7 4
Repetimos inicialmente as duas primeiras colunas após a terceira.
3 4 2 3 4
2 1 5 2 1
0 7 4 0 7
Det(B) = (3.1.4+4.5.0+2.2.7) – (2.1.0+3.5.7+4.2.4)
Det(B) = (12+0+28) – (0+105+32)
Det(B) = 40 – 137
Det(B) = -97
Determinante de ordem N > 3
Escalonamento de matrizes: Método de eliminação de Gauss
UNIDADE 1
Matrizes e Sistemas Lineares

TÓPICO 3 – Sistemas Lineares


Sistemas de Equações Lineares

Classificação de um Sistema Linear:

Sistemas Possíveis e Determinados (SPD): Um sistema apresentar uma única solução


significa que as equações que o compõem são retas concorrentes cujo ponto de intersecção
é a solução do sistema.
Sistemas Possíveis e Indeterminados (SPI): Nesse tipo de sistemas há infinitas possibilidades
de combinações para x1, x2, x3,…, xn que satisfazem o sistema linear. Logo, este sistema é
possível, mas é indeterminado, pois não há uma única e determinada solução, mas infinitas.
Sistemas Impossíveis (SI): Como o próprio nome diz, são os sistemas que não têm soluções,
ou seja, não há combinação possível para x1, x2, x3,…, xn de modo a satisfazer,
simultaneamente, todas as m equações do sistema.
Regra de Cramer:
UNIDADE 2
Vetores e suas aplicações

TÓPICO 1 - VETORES E SUAS OPERAÇÕES BÁSICAS


TÓPICO 2 - OPERAÇÕES VETORIAIS
TÓPICO 3 - DEPENDÊNCIA LINEAR
TÓPICO 4 - TRANSFORMAÇÃO LINEAR, AUTOVALORES E
AUTOVETORES
UNIDADE 2
Vetores e suas aplicações

TÓPICO 1 - VETORES E SUAS OPERAÇÕES BÁSICAS


Plano Cartesiano

Vetores no plano e no espaço: Nas aplicações físicas dos fenômenos naturais


existem grandezas como comprimento, temperatura e tempo, que são medidas
apenas pela sua intensidade e representadas por números reais. Estas grandezas
são chamadas de grandezas escalares. Outras, por sua vez, para seu
entendimento necessitam, além do valor de sua intensidade, uma direção e
sentido. A estas damos o nome de grandezas vetoriais e, obviamente, são
representadas por vetores.
Operações entre vetores

Soma de vetores:

Multiplicação de um vetor por um escalar:


UNIDADE 2
Vetores e suas aplicações

TÓPICO 2 – Operações Vetoriais


Módulo ou Norma do vetor

Produto escalar: O produto escalar (ou produto interno) é a


multiplicação entre dois vetores cujo resultado é um escalar
(um número real), podendo ser denotado por: 𝑧. 𝑣 ou 𝑧, 𝑣 .
Ângulo entre vetores: Para calcular o ângulo entre dois vetores,
𝑢 .𝑣
utilizamos a seguinte fórmula: 𝑐𝑜𝑠𝜃 = Produto interno dos vetores
𝑢 .𝑣
dividido pela multiplicação dos módulos. Vamos calcular o ângulo entre esses
dois vetores: 𝑢 = (-2, 4, -1) e 𝑣Ԧ = (4, 3, -3).
Produto vetorial
UNIDADE 2
Vetores e suas aplicações

TÓPICO 3 – Dependência Linear


Combinações Lineares
Combinações Lineares

Exemplo quando não ocorre a combinação linear:


Dependência e Independência Linear
Exemplos:
Base
Base Ortogonal
Base Ortonormal
UNIDADE 2
Vetores e suas aplicações

TÓPICO 4 – Transformações Lineares


Transformação Linear
Imagem de uma transformação linear
Núcleo de uma transformação linear
UNIDADE 3
Geometria Analítica

TÓPICO 1 – A reta
TÓPICO 2 – O plano
TÓPICO 3 - Cônicas
UNIDADE 3
Geometria Analítica

TÓPICO 1 – A reta
Equação vetorial da reta
Equações Paramétricas da reta
Equações Simétricas da reta
Ângulo de duas retas
Condição de paralelismo entre duas retas: é necessário um multiplicador que
“afaste” uma reta da outra sem alterar sua direção (ou angulação). Dessa forma, a
condição de paralelismo das retas 𝑟1 𝑒 𝑟2 é a mesma dos vetores.

Condição de ortogonalidade de duas retas: é a mesma dos vetores.


Distâncias

Distância de um ponto a uma reta


Distância entre duas retas: Para determinar a menor distância entre duas retas é
necessário saber a posição relativa entre elas, isto é, classificá-las entre
concorrentes, paralelas ou reversas.
Resolução da distância entre duas retas
UNIDADE 3
Geometria Analítica

TÓPICO 2 – O plano
Equação geral do Plano
Ângulo entre dois planos
Ângulo formado por uma reta e um plano
Distância de um ponto a um plano

Distância entre
dois planos
UNIDADE 3
Geometria Analítica

TÓPICO 3 – Cônicas
Cônicas
Equação da circunferência

Equação reduzida
da circunferência
Equação da parábola
Equação da elipse
Equação da hipérbole

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