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Base e altura:
Na maioria das situações, utilizamos a fórmula que relaciona a
base de um triângulo (b) e a sua altura (h):
Fórmula de Heron:
Quando sabemos a medida de todos os lados de um triângulo, podemos calcular sua
área utilizando a fórmula de Heron. Nela vamos relacionar metade do perímetro (p) -
também conhecido como semiperímetro - com os lados do triângulo (a, b e c):
Triângulo retângulo:
Para triângulos retângulos precisamos apenas conhecer a medida de
seus dois catetos (a e b) e aplicarmos a primeira fórmula usando “b”
como base e “a” como altura (ou vice-versa):
Importante: lembre-se que com triângulos retângulos podemos usar ferramentas como
senos, cossenos e o próprio teorema de pitágoras para resolver os problemas. Em alguns
casos essas ferramentas são necessárias para calcular os lados dos catetos.Importante:
lembre-se que com triângulos retângulos podemos usar ferramentas como senos, cosse-
nos e o próprio teorema de pitágoras para resolver os problemas. Em alguns casos essas
ferramentas são necessárias para calcular os lados dos catetos.
Dica: essas últimas duas fórmulas tem uma segunda utilidade para questões em que você
quer descobrir os raios das circunferências inscrita ou circunscritas à triângulos. Para isso,
você só precisa substituir a área e a medida dos lados/semiperímetro e isolar o raio.
FUNÇÕES
Uma função f é uma relação binária entre dois conjuntos A e B que satisfaz o seguinte: para
todo x que está em A, existe apenas um y que está em B de forma que o par (x,y) pertençam à
relação f.
Podemos definir uma função através da lei de formação – que é uma regra que estabelece de
qual forma os elementos do conjunto A se relacionam com os elementos do conjunto B.
Tipos de funções
Existem vários tipos de funções mas, para o Enem, focaremos em estudar a função afim e a
função quadrática.
Função afim:
A função afim ou função do 1º grau é definida da seguinte forma: 𝑓: ℝ→ℝ; 𝑓(𝑥)=𝑎𝑥+𝑏,com 𝑎≠0.
Para esta função, seu domínio e sua imagem são ambos o conjunto ℝ. O gráfico de uma função
afim é uma reta. O coeficiente a da função é o coeficiente angular da reta (ou declividade) e o
coeficiente b é o coeficiente linear.
O valor de a está associado à inclinação da reta em relação ao eixo 𝑥 e o valor de 𝑏 indica em
que altura o gráfico da função intersecta o eixo 𝑦.
A função afim possui apenas uma raiz e este valor é encontrado a partir de:
Função quadrática
A função quadrática (ou função do 2º grau ) é definida da seguinte forma: 𝑓: ℝ→ℝ; 𝑓(𝑥)⇐𝑎𝑥²
+b𝑥+c, com 𝑎≠0. O gráfico desta função é uma parábola. O coeficiente a relaciona-se com a
Se 𝑏>0 a parábola está “subindo” quando corta o eixo 𝑦 e se 𝑏<0 a parábola está “descendo”
quando corta o eixo 𝑦.
Se ∆>0 a função possui duas raízes reais distintas. Nesse caso o gráfico da função intersecta o
eixo 𝑥 em dois pontos distintos.
Se ∆=0 a função possui duas raízes reais iguais. Nesse caso o gráfico da função intersecta o
eixo 𝑥 em apenas 1 ponto.
Se ∆<0 a função não possui raízes reais. Nesse caso o gráfico da função não intersecta o eixo 𝑥.
A parábola possui um eixo de simetria que é uma reta paralela ao eixo y e que passa pelo seu
vértice.
A imagem da função quadrática será do vértice “para cima” se 𝑎>0 ou será do vértice “para
baixo” se 𝑎<0.
O vértice é utilizado em exercícios que envolvem encontrar um ponto de máximo ou de mínimo
de uma certa função quadrática.
Podemos analisar o comportamento das funções, isto é, analisar em quais intervalos do domínio
a função é crescente, decrescente ou constante.
Podemos estudar os sinais das funções, isto é, analisar em quais intervalos do domínio a função
é positiva, negativa ou nula.
Existem funções chamadas de “funções definidas por várias sentenças”, as quais possuem uma
Atenção!
É importante lembrar que precisamos igualar o número de casas decimais entre o dividendo e o
divisor. Uma maneira de fazer isso, é multiplicar ambas as partes por potências de 10 (10, 100,
1000, …) de forma a sumir com a vírgula - precisamos escolher a potência com o mesmo
número de zeros que o número de casas decimais depois da vírgula. Depois disto, basta efetuar
a divisão normalmente!
Exemplos:
Vírgula no dividendo:5,68 4
Veja que o número 5,86 possui duas casas decimais depois da vírgula, por isso, vamos multipli-
car o dividendo e o divisor por 100, dessa forma, eliminamos a vírgula da divisão. Veja que
embora o 4 seja um número inteiro (sem vírgula), também precisamos multiplicá-lo por 100. Ao
multiplicar ambas as partes por 100, obtemos: 568 400
Nesse caso, ambas as partes possuem números decimais. Para resolver esse tipo de problema,
vamos comparar o dividendo e o divisor e ver qual deles possui mais casas decimais após a
vírgula. Aqui, o dividendo possui uma casa decimal depois da vírgula e o divisor possui duas,
portanto, vamos multiplicar ambas as partes por 100, para eliminar a vírgula do dividendo.
Assim, obtemos a seguinte divisão: 15050 215
GRÁFICOS DE SETORES
Gráficos de setores, comumente conhecidos como gráficos de pizza, são representações gráfi-
cas onde um conjunto é representado por um círculo completo (360º), este será dividido em
setores circulares de forma que cada setor representa parte do conjunto. Um gráfico de setores
bem organizado terá um título e legenda adequados.
É muito importante lembrar que a área de cada setor circular está diretamente relacionada à
frequência referente àquela parte do conjunto. Por exemplo, se um gráfico desse tipo é dividido
entre duas partes exatamente na metade, saberíamos que ambas as partes têm uma mesma
frequência de 50%. Da mesma forma, se um gráfico de setores for dividido em duas partes
sendo que uma é maior que a outra, saberíamos que a parte maior possui mais frequência que a
parte menor.
Frequência através de graus (º): refere-se a quantos graus do círculo aquela parte ocupa. Exem-
plo: em uma eleição os candidatos que votaram branco, nulo ou se ausentaram soma 54º no
gráfico de setores dessa eleição.
Você pode converter as frequências entre porcentagem e graus livremente, basta lembrar que
1% equivale a 3,6º. Exemplos:
Converter 30% em graus: como cada 1% vale 3,6º, 30% será 30 vezes 3,6º que é equivalente a 108º;
Converter 54º em porcentagem: como temos 1% a cada 3,6º, precisamos dividir os 54º por 3,6, o
equivalente a 15%.
Entretanto, o mesmo não pode ser dito sobre a frequência absoluta. Para converter dados
de frequência absoluta para frequência em graus ou percentual, precisamos saber o quanto
temos no todo.
TIPOS DE FUNÇÕES
Funções trigonométricas: as funções desse tipo que mais aparecem são as funções seno e
cosseno, com a tangente aparecendo raramente. É crucial lembrar a relação dessas funções
com o círculo trigonométrico, já que ele nos permite comparar o valor dessas funções para
diferentes ângulos e também memorizar o valor delas para ângulos notáveis.
Coeficientes: em uma função de primeiro grau a constante “a” que acompanha o x é chamada
de coeficiente angular, já a constante “b” é chamada de coeficiente linear.
Crescente ou decrescente: esse tipo de função pode ser crescente ou decrescente, e essa carac-
terística vai depender do sinal do coeficiente angular. Se “a” for positivo a função será crescen-
te, se “a” for negativo, será decrescente;
Raíz: uma função de primeiro grau só terá uma raíz, você pode obter
ela usando a fórmula
Funções de segundo grau: as funções de segundo grau são aquelas com um formato parabólico
- que parecem um sorriso. Elas são definidas por
Concavidade: a parábola de uma função de segundo grau pode ter a sua concavidade para
cima (positiva) ou para baixo (negativa). Podemos verificar a concavidade de uma parábo-
la através do sinal da constante “a” que acompanha x2, se a for positivo, a concavidade da
parábola será positiva (sorriso feliz), se a for negativo, a concavidade da parábola será
negativa (sorriso triste);
Pontos de vértice, máximo e mínimos: parábolas com concavidade positiva terão pontos de
mínimo, isto é, onde a função assume o menor valor possível. Já parábola com concavidade
negativa terão pontos de máximo. Ambos serão chamados de vértice da função e suas
coordenadas, x e y, podem ser encontradas usando as fórmulas
COMBINAÇÕES E ARRANJO
Quando falamos de combinação e arranjo estamos interessados em descobrir de quantas
formas possíveis podemos organizar certo grupo, dadas algumas condições.
Agora, considere novamente um conjunto A de n elementos e dessa vez queremos criar subg-
rupos de r elementos de A, com r<n.
Calculamos o número total de grupos que podem ser formados da seguinte forma para o caso
de elementos não repetidos:
Calculamos o número total de grupos que podem ser formados da seguinte forma para o caso
de elementos repetidos:
A diferença entre o arranjo e a combinação é que no arranjo a ordem dos elementos importa,
Atenção!
mas no caso da combinação, a ordem não importa. E faz parte da interpretação do exercício
entender se a ordem dos elementos importa ou não.
Exemplo de arranjo: pódio de uma corrida pois importa a ordem dos participantes para o rece-
bimento do prêmio.
Exemplo de combinação: Dadas 7 frutas, formar vitaminas contendo 3 frutas. Se você formou a
vitamina na seguinte ordem: mamão, morango e melancia este grupo é o mesmo que se você
tivesse formado na ordem morango, mamão e melancia.
PERMUTAÇÕES
PORCENTAGEM
isso, podemos usar a seguinte fórmula vf=vi+p100vi, onde vf é o valor final, vi é o valor inicial e p
Aumento percentual: é quando somamos a um valor inicial uma porcentagem dele próprio. Para
é a porcentagem de aumento.
Exemplo: uma ação que vale 10.000 reais cresceu em 30%. Qual o valor final da ação?
Neste caso, 10.000 reais é o valor inicial e 30% é a porcentagem de aumento. Usamos a fórmula
para calcular o valor final que fica em 13.000 reais.
próprio. Para isso, usamos a fórmula vf=vi+p100vi, onde vf é o valor final, vi é o valor inicial e p é
Desconto percentual: é quando descontamos de um valor inicial uma porcentagem dele
a porcentagem de desconto.
Exemplo: um produto que custava 200 reais teve um desconto de 15%. Qual o valor inicial
da ação?
Neste caso, 200 reais é o valor inicial e 15% é a porcentagem de desconto. Usamos a fór-
mula para calcular o valor final que é de 170 reais.
Exemplo: um reservatório de água com capacidade de 1.000 litros está cheio, o nível de
água cai em 20% e logo em seguida volta a crescer mais 20% do nível atual. Ao final desse
intervalo, o reservatório continua cheio?
Embora uma resposta natural para essa pergunta seja positiva - já que a diminuição e o
aumento são iguais percentualmente - a resposta certa será “Não”. Isso acontece já que o
segundo aumento é baseado no nível de água depois do decrescimento. Isto é, precisamos
primeiro calcular o nível de água depois dele baixar 20% e, em seguida, usar esse valor
como valor inicial para o aumento de 20%:
Veja que o valor final será de 960 litros, 40 litros a menos que a capacidade máxima.
SISTEMAS 2X2
Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações que têm um resultado em
comum. É um conteúdo que além de aparecer nas provas de matemática, pode também apare-
cer em outras áreas do conhecimento.
Para o ENEM, vamos focar nosso estudo em sistema de equações 2x2,
isto é, aqueles que possuem duas equações e duas variáveis. Eles vão
ter a seguinte forma:
Onde “a”, “b”, “c”, “d”, “e” e “f” são números reais. Além de aprender a resolver os sistemas
- achar soluções para x e y para ambas as equações - também precisamos aprender a
montar os sistemas a partir do enunciado das questões. Vamos ver um exemplo:
Em uma fábrica de canetas existem dois tipos de embalagens, “x” e “y”, com tamanhos
diferentes. Sabe-se que para encher uma embalagem “x” e uma embalagem “y” é
necessário um total de 17 canetas. Além disso, sabe-se que um cliente pode comprar 22
canetas, separadas em duas embalagens “x” e uma embalagem “y”. Quantas canetas
cabem em cada tipo de embalagem.
As variáveis são o número de canetas por tipo de embalagem. Da primeira parte do enun-
entes, ficamos com 17 canetas, dessa forma podemos escrever a equação: x+y=16
ciado, sabemos que se somarmos a quantidade de canetas em duas embalagens difer-
O método da substituição consiste em uma das equações isolar uma das variáveis e em
seguida substituir o valor obtido para essa variável na outra equação. Saca só:
Vamos usar o sistema que montamos no exemplo anterior. Na equação x+y=16 vamos
isolar a variável y, dessa forma ficamos com: y=16-x
Por fim, substituímos esse valor de x na expressão encontrada para y: y=16-x y=16-4 y=12
Portanto, uma resposta para o sistema é x=4 e y=12, que são o número de canetas que
cabe em cada tipo de embalagem.
Atenção: é importante lembrar que um sistema linear pode ter uma, nenhuma ou infinitas
soluções.
PROBABILIDADE
Estudamos em probabilidade a chance de algo acontecer. Sendo assim, as noções de experi-
mento aleatório, espaço amostral e evento são a base para o estudo da probabilidade.
Como eventos são conjuntos, podemos ter: união de dois eventos, intersecção de dois eventos
e complementar de um evento. Veja:
A cada evento associamos um valor numérico que representa a chance daquele evento acon-
Atenção!
Desmatamento
e queimadas
Poluição
Mitocôndria: responsável
Célula procarionte: não pela respiração celular.
possui organelas celulares
membranosas e núcleo orga- Membrana plasmática: responsável
nizado (sem carioteca). Está por delimitar a célula, proteger e
presente nos domínios selecionar o que entra e sai do
Archaea e Bacteria. ambiente celular.
GENÉTICA
Conceitos básicos de genética Gene dominante: é o gene que expressa sua
característica fenotípica tanto em homozigose
Cromossomos homólogos: cromossomos quanto em heterozigose.
com mesmo formato e tamanho, perten-
centes a um mesmo par. Ex.: 22 pares de Gene recessivo: gene que expressa sua carac-
autossomos das células humanas. terística apenas em homozigose.
Cromossomos autossomos: todos os
cromossomos que não são sexuais. Homozigoto: indivíduo que possui alelos iguais
para um mesmo gene (em um mesmo lócus).
Cromossomos sexuais: na espécie humana,
são os cromossomos X e Y. Eles possuem os Heterozigoto: indivíduo que possui alelos
genes que determinam as características diferentes em um mesmo lócus.
sexuais, além de outros genes.
Lócus gênico: posição ocupada por um Genótipo: conjunto de genes de um indivíduo.
alelo no cromossomo.
Fenótipo: características expressadas em um
Alelos: genes que ocupam o mesmo lócus indivíduo. É resultado da interação entre o
nos cromossomos de um mesmo par e que genótipo e os componentes ambientais.
determinam variedades diferentes de um
mesmo caráter.
“ Nas células somáticas, os fatores (genes) “ Quando, num cruzamento, estão envolvidos
se encontram aos pares, mas durante a dois ou mais caracteres, os fatores que os
formação dos gametas eles se separam, determinam são distribuídos de modo inde-
mostrando-se isolados ou segregados.” pendente uns dos outros.”
Pode ser aplicada, por exemplo, para analis- Pode ser aplicada, por exemplo, para analisar-
armos casos de mono-hibridismo com mos casos de di-hibridismo, como a análise de
dominância completa, como no caso da Mendel em relação às cores e formatos das
herança do albinismo, da cor dos olhos e da sementes de ervilhas, características geradas
miopia. Assim como polialelia, como no por genes que se segregam independente-
caso da herança do sistema ABO. mente na formação dos gametas.
REPRODUÇÃO
Reprodução assexuada Reprodução assexuada
Cissiparidade: ser unicelular duplica materi- Externa: fecundação que ocorre no ambi-
al genético e depois se divide formando ente. Em geral, ocorre em seres vivos de
dois novos indivíduos. ambientes aquáticos ou úmidos, o que evita
a desidratação dos gametas. Ex.: peixes
Brotamento: formação de broto que pode ósseos.
ou não se descolar do indivíduo-mãe, como
o que ocorre nas esponjas. Interna: quando a fecundação ocorre no
interior de um dos indivíduos envolvidos.
Esporulação: formação de esporos, células Ex.: seres humanos.
de resistência que ao encontrar condições
favoráveis dá origem a um novo indivíduo.
Ex.: esporos liberados pelos cogumelos.
EVOLUÇÃO
Lamarckismo
O meio cria necessidades que induzem a mu- As características adquiri-
danças de comportamento e adaptações das por um indivíduo ao
anatômicas nos indivíduos. longo da vida são transmiti-
das aos seus descendentes.
As novas características surgem do uso e do Ao longo das gerações,
desuso repetido de determinado órgão ou parte essas características se
do corpo em resposta às exigências do meio. acumulam gradualmente.
O meio seleciona os indivíduos em determinada popu-
lação que apresenta as características mais adaptadas
às condições de um ambiente em determinado tempo.
DOENÇAS
Termos importantes: ISTs que você deve lembrar:
Agente etiológico: Agente causador da *HIV/AIDS: Causada pelo HIV, um retro-
doença. vírus que ataca os linfócitos T4 ou CD4,
responsáveis pelo reconhecimento dos
Agente transmissor: Também conhecido antígenos e ativação de outras células do
como vetor. Serve como meio de trans- sistema imune.
missão de uma doença.
*Sífilis: causada pela bactéria Treponema
Hospedeiro intermediário: Ser vivo onde
pallidum. Inicialmente causa feridas na
o parasita se desenvolve ou se reproduz
genitália, depois manchas pelo corpo e
assexuadamente.
culmina com comprometimento do siste-
Hospedeiro definitivo: Ser vivo onde o ma nervoso e cardiovascular.
parasita finaliza seu ciclo vital, reproduz-
indo-se sexuadamente. Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
IMUNIDADE
ADAPTATIVA
REAÇÕES ORGÂNICAS
Reação de adição: ocorre em compostos insaturados, onde a insaturação será quebrada
em ciclanos.
Hidrogenação:
Cl Cl
Cl
Pela Regra de Markovnikov, o átomo de hidrogênio entra preferencialmente no carbono
insaturado, que é o mais hidrogenado.
Reação de hidratação
Nessa reação, ocorre a adição de água, formando um álcool.
OH
Reação de adição em ciclanos:
Nessa reação, um alcino se transforma em alceno, e este se transforma em alcano.
Halogenação:
Cl
Nessa reação, um alcino se transforma em alceno, e este se transforma em alcano.
NO₂
CH₃ - CH - CH₃ + + HNO₃ → CH₃ - C - CH₃ + H₂O
CH₃ CH₃
SO₃H
CH₃ - CH - CH₃ + H₂SO₄ → CH₃ - C - CH₃
CH₃ CH₃
Reação de substituição em compostos aromáticos:
Halogenação do benzeno:
+ Cl - Cl → + HCl
Cl
Reação com haleto de alquila:
CH₂ - CH₃
+ HNO₃ → + H₂O
NO₂
ELETROQUÍMICA
Eletroquímica representa o estudo de reações químicas que transferem elétrons, como o que ocorre na pilha
eletroquímica ou célula eletroquímica ou galvânica.
A pilha é uma reação química de oxirredução espontânea que gera corrente elétrica (i).
Quando uma substância sofre oxidação, ela perde elétrons, e quando sofre redução, ela recebe elétrons.
Vamos compreender como a pilha funciona utilizando a pilha de Daniel:
Pela imagem percebemos a existência de duas cubas eletro-
químicas, eletrodos metálicos, soluções e a ponte salina.
COMPOSTOS ORGÂNICOS
Eletroquímica representa o estudo de reações químicas que transferem elétrons, como o que ocorre na pilha
eletroquímica ou célula eletroquímica ou galvânica.
*Em azul estão dados que você pode obter através dos
dados em preto, caso eles se apresentem nos enunciados.
REAÇÕES INORGÂNICAS
As reações químicas são rearranjos atômicos, onde os reagentes se transformam em produtos. Sendo assim,
nesse processo não há criação ou destruição de átomos ou moléculas.
Existem alguns fenômenos que podem identificar uma reação química, como: liberação de energia (calor,
luz); formação de gases; formação de um sólido (precipitado); mudança de coloração; mudanças de
cheiro/aroma, etc.
Temos quatro tipos de reações inorgânicas:
Síntese ou adição: reagentes interagem e formam Decomposição ou análise: uma substância
A + B → AB ABC → A + B +C
um produto. composta origina vários produtos.
AB + CD → AC + BD
ou substituição: Substância simples reage com entre os reagentes.
A + BC → AC + B
substância simples.
CaCO₃ + H₂SO₄ → CaSO₄ + H₂CO₃
Zn + Pb(NO₃)₂ → Zn(NO₃)₂ + Pb
TERMOQUÍMICA
A termoquímica compreende processos de transferência de calor nas reações químicas. Temos dois processos:
Endotérmico= absorve calor, com sensação de resfriamento, como por exemplo se passarmos álcool na
pele e assoprar.
Exotérmico = libera calor, com sensação de aquecimento, como nos processos de combustão.
Nos processos físicos de mudanças do estado sólido para o líquido e deste para o estado de vapor, temos um
processo endotérmico, com aumento de energia térmica. E nos processos inversos, do estado de vapor para o
líquido e deste para o sólido, temos um processo exotérmico, com diminuição de energia térmica.
Para uma reação química ocorrer ela absorve energia e quando forma produtos libera energia.
A entalpia (H) representa o conteúdo de energia que uma substância possui. A entalpia cresce à medida que se
avança nos estados físicos.
Calculamos a variação de energia (ΔH) para saber se houve absorção ou liberação de energia pela reação
∆H = Hp - Hr
química.
A + calor → B
A → B ∆H >0
A → B + calor
A → B ∆H < 0
MODELOS ATÔMICOS E DISTRIBUIÇÃO
Os elétrons ficam ao redor do núcleo divididos na eletrosfera em níveis de energia (K, L, M, N, O, P, Q).
Definição de solubilidade
A solubilidade ou coeficiente de solubilidade é o limite máximo que o solvente pode dissolver em determina-
do soluto.
Tipos de soluções:
Saturada com corpo de chão ou de fundo ou precipitado = quantidade do soluto é maior do que a solubilidade.
Concentrações
Para relacionar quantidade de soluto e de solvente usamos as seguintes fórmulas:
Hidrólise A hidrólise é um processo inverso da neutralização, onde ocorre quebra das moléculas em água,
devido a ação dos íons da água.
Atenção!
Somente ácidos e bases fracas sofrem o processo de hidrólise, além de apresentarem também reações
reversíveis.
A hidrólise salina ocorre quando os íons provenientes da dissociação de um sal dissolvido na água interagem
com os íons da água, formando um ácido ou uma base fraca.
Quando temos um ácido fraco e uma base forte teremos uma solução básica com pH > 7, pois a quantidade
de íons OH- é maior que os íons H+ (OH- >H+)
Quando temos um ácido forte e uma base fraca teremos uma solução ácida com pH < 7 (H+ > OH-)
Quando temos um ácido forte e uma base forte teremos uma solução neutra com pH = 7. Não entram em
equilíbrio.
Quando temos um ácido fraco e uma base devemos observar o valor de suas constantes, para saber qual será
mais forte.
Equilíbrio químico:
O equilíbrio químico é dinâmico, pois a reação não para e é representado pelas setas (⇋), que indicam ida e
volta. Sendo assim, podemos dizer que é um processo reversível.
N2 + 3 H₂ ⇋ 2 NH₃
Na equação química: Temos uma reação reversível, onde o reagente forma um produto, sendo esta uma
reação direta, e o produto forma reagente, sendo esta uma reação inversa.
Quando começa a reação existe somente os reagentes, à medida que estes começam a interagir, o produto
aumenta sua concentração e o reagente diminui sua concentração.
Nos processos físicos de mudanças do estado sólido para o líquido e deste para o estado de vapor, temos um
processo endotérmico, com aumento de energia térmica. E nos processos inversos, do estado de vapor para o
líquido e deste para o sólido, temos um processo exotérmico, com diminuição de energia térmica.
Há formação de grande
Os raios solares promovem quantidade de água na
o aquecimento das águas atmosfera, ocorrendo o
terrestres, provocando o processo de precipita-
processo de evaporação, ção. Essa água cai na
onde a água passa do superfície terrestre em
estado líquido para o forma de chuva.
estado gasoso.
Chuva Ácida
A acidez natural da chuva é independente da ação do homem porque na atmosfera existem diversos gases
de efeito ácido, como os óxidos ácidos. Essas substâncias apresentam a capacidade de se combinar com a
água e formar ácidos.
Como exemplo de óxidos ácidos podemos citar o CO2, SO2, SO3, NO, etc.
O ácido carbônico é um ácido fraco com pH em torno de 5,8 que não causa prejuízos aos seres vivos. A chuva
para ser considerada ácida deve apresentar um pH abaixo de 5,5.
A ação do homem através da queima de combustíveis fósseis, que apresentam alto teor de enxofre, provoca a
liberação desses óxidos ácidos para a atmosfera, intensificando o problema da chuva ácida.
O ácido sulfúrico (H2SO4), um ácido forte, quando produzido,
aumenta a poluição e contribui para a ocorrência de chuva
ácida. Sua formação envolve as seguintes reações:
Isso provoca a diminuição do pH de rios, lagos, solos, etc. Além da corrosão dos metais (ferro) e a
degradação do mármore.
Quando se atinge uma alta temperatura, através de descarga elétrica ou motor à combustão interna, o nitrogênio do
ar reage com o oxigênio formando o óxido nítrico (NO), que se combina com o oxigênio originando o NO2.
É uma região com grande concentração de gás ozônio. Esse gás absorve
grande quantidade de radiação ultravioleta emitida pelo sol, mantendo
assim, a vida no nosso planeta.
Os poluentes responsáveis pela diminuição da quantidade de ozônio são os compostos CFCs, CO2 e óxidos
de nitrogênio.
O átomo de cloro sozinho é um radical livre, e sobe às camadas mais altas da atmosfera encontrando o
ozônio. Os dois compostos reagem produzindo gás oxigênio e o ClO.
O ClO reage com radicais livres de oxigênio presentes na atmosfera produzindo gás oxigênio, e um radical
livre de cloro fica sozinho novamente podendo destruir outras moléculas de ozônio.
O efeito estufa é um fenômeno natural, onde os gases desse efeito formam um cobertor natural sobre a
Terra, impedindo que o calor se dissipe.
Os biocombustíveis são produzidos a partir de matéria orgânica animal ou vegetal sendo assim, uma
energia renovável.
Os raios gama são emissões características de núcleos com muita energia. São representados por:
A fusão nuclear representa a junção de dois núcleos formando um novo átomo e liberando um nêutron e
energia. Esse processo foi usado na produção da bomba de hidrogênio.
ENERGIA
A energia química está armazenada nas ligações das espécies químicas.
Quando formamos ou quebramos uma ligação, temos a absorção ou a liberação de energia em uma reação química.
A energia térmica está relacionada com o calor envolvido nos processos químicos. Podemos ter reações que
liberam energia, denominadas de exotérmicas, e reações que absorvem energia na forma de calor, denomina-
das de endotérmicas.
A eletroquímica representa a energia elétrica envolvida nos processos químicos. A produção espontânea de
energia química é feita pelas pilhas, e as eletrólises necessitam de energia elétrica para ocorrer através de um
gerador.
As usinas termelétricas produzem energia a As usinas nucleares produzem energia pela fissão
partir da queima de carvão mineral, óleo combus- do átomo de urânio. O urânio é um elemento muito
tível e gás natural em uma caldeira, ou pela fissão radioativo, e quando enriquecido, libera grande
de material radioativo, como o urânio. quantidade de energia térmica na forma de calor,
Ocorre a conversão de energia térmica em energia originando reações nucleares.
elétrica através do calor de combustão, onde o Ocorre pelo aquecimento da água, e esta quando é
calor gerado transforma em vapor a água que se transformada em vapor movimenta turbinas gerado-
encontra em tubos nas paredes da caldeira. ras que geram calor através de elementos radioativos.
MU E MUV
Tipos de Movimentos
Movimento Retilíneo Uniforme
Movimento que se efetua com o vetor velocidade constante em módulo, direção e sentido.
Vetor aceleração é nulo.
O MRU pode ser descrito pela equação horária:
Exemplo:
Exemplo:
Progressivo: x aumenta ⇔ v +
Retrógrado: x diminui ⇔ v -
Movimento que se efetua com o vetor velocidade
PROPRIEDADES GRÁFICAS
Posição x tempo
Velocidade x tempo Aceleração escalar x tempo
PESO
FORÇA NORMAL
Constitui uma força de contato entre o corpo e uma determinada superfície. Somente
haverá força Normal quando existir um contato entre corpos ou entre um corpo e uma
superfície.
Leis de Newton
A relação FORÇA x movimento, citada anteriormente, será estruturada de acordo com as
três Leis de Newton.
“Toda AÇÃO corresponde a uma REAÇAO de mesmo módulo, mesma direção, sentidos
contrários e que atuam em corpos diferentes.”
Força de Atrito
DICA:
A força de atrito estático é variável até um limite máximo, denominada força de atrito de destaque.
A força de atrito independe da área de contato entre corpo e superfície.
A força de atrito dinâmico ou cinético independe da velocidade do corpo.
O coeficiente de atrito estático é sempre maior que o coeficiente de atrito dinâmico ou cinético.
ENERGIA MECÂNICA
A Energia Mecânica de um corpo ou de um sistema de corpos corresponde à soma das
Energias Cinética e Potencial (Gravitacional e Elástica).
ANOMALIAS DA VISÃO
ONDAS
CONCEITO DE ONDA
Onda consiste numa perturbação ou vibração que se propaga transmitindo ENERGIA, sem
transporte de matéria.
NATUREZA
MECÂNICA ELETROMAGNÉTICA
São ondas que resultam de uma vibração material São ondas que resultam da vibração de cargas
por isso se propagam somente em meios materiais elétricas por isso podem se propagar em meios
(sólido, líquido e gasoso). Por exemplo: Som, materiais e até mesmo no vácuo (vazio). Por
ondas do mar, ondas em uma corda. exemplo: Luz, ondas de rádio, microondas, laser.
PROPAGAÇÃO
VIBRAÇÃO/PERTURBAÇÃO x PROPAGAÇÃO
TRANVERSAL LONGITUDINAL
Neste tipo de onda a vibração ou perturbação Neste tipo de onda a vibração ou perturbação
se efetua numa direção perpendicular a direção se efetua numa direção paralela a direção de
de propagação da onda. Por exemplo: todas as propagação da onda. Por exemplo: Som.
ondas eletromagnéticas, ondas em uma corda.
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL
DA ONDULATÓRIA
ONDE:
v = velocidade de propagação da onda
λ = comprimento de onda (distância que a onda percorre
para completar um ciclo ou uma oscilação.
T = período (tempo que a onda leva para completar um
ciclo ou uma oscilação).
f = freqüência (númeor de oscilações ou ciclos que a onda
completa na unidade de tempo.
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
É usual gravar nos aparelhos elétricos a potência elétrica e a ddp a que eles devem ser
ligados. Assim, um aparelho em que se lê “60 W / 220 V” indica que o equipamento dissipa
uma potência elétrica de 60 W quando ligado entre dois pontos cuja ddp é 220 V.
Como , temos:
ou
Observação:
O Kilowatt-hora (KWh) é a unidade usual
de consumo de energia elétrica.
Resistência elétrica.
A partir do momento que se estabelece uma
corrente elétrica, os elétrons livres possuem uma
certa resistência ao sua movimentação ordenada
no interior do condutor. Os mesmos chocam-se
com os nódulos da rede cristalina da matéria que
é feito o material condutor.
Definição matemática:
Efeito Joule
Neste choque ocorre um aquecimento, ou seja, uma
transformação de Energia Elétrica em Energia Térmica.
Esta transformação denomina-se Efeito Joule.
Os aparelhos resistivos são formados por um fio metálico enrolado que é chamado de
resitor. Quando o aparelho entra em funcionamento, a corrente elétrica no circuito faz com
que o aquecimento fique mais concentrado no resistor. Por exemplo, nas lâmpadas, esse
aquecimento é super e o filamento atinge temperaturas acima de 2000 oC. Já nos chu-
veiros e torneiras elétricas, a temperatura atingida é menor, até porque ele está em contato
com a Água. A mesma coisa acontece nos aquecedores que são utilizados nos dias frios
onde o resistor adquire a cor vermelha. Sua temperatura está entre 650oC e 1000oC,
dependendo da intensidade da cor.
Voltagem é diretamente
proporcional a corrente
elétrica, sendo a resistência
elétrica constante (resistor
ôhmico).
A resistência elétrica
depende do material e das
carcterísticas geométricas
do contudor.
Onde:
R = resistência elétrica (Ω)
ρ = resistividade elétrica do material (Ω m)
L = comprimento do condutor (m)
A = área da secção reta do condutor (m2)
Associação de Resistores
SÉRIE
Corrente elétrica se divide ao longo do circuito elétrico, por isso nem sempre é a mesma
que passa por todos os resistores.
Voltagem (ddp) é a mesma para todos os resistores da associação.
Calor Sensível
Quantidade de energia necessária para variar a temperatura
de uma certa quantidade de substância.
Calor Latente
Quantidade de energia necessária para mudar o estado
físico de uma substância, sob temperatura constante.
Propagação do Calor
Condução
Processo de transferência de calor que ocorre preferencialmente nos matérias sólidos.
Neste processo, a energia (calor) é transferida através de choques moleculares que ocor-
rem no interior das substâncias, portanto não há transporte de matéria neste processo. Os
melhores condutores de calor são os metais e dentre os péssimos condutores (isolantes
térmicos) podemos destacar: vidro comum, gelo, ar, madeira, isopor, couro...
Dica:
A condução ocorre também nos líquidos e gases, porém a condutibilidade nestes meios é
extremamente baixa.
Convecção
Processo de transferência de calor que ocorre nos fluidos (líquidos e gases). Neste proces-
so, a energia (calor) é transferida através do transporte de matéria que se efetua em virtude
da diferença de densidade proporcionada no interior de um fluido. Um fluido quente como
é menos denso tende a subir e um fluido frio por ser mais denso tende a descer.
3
Com o fim da alta Idade Média, há um aumen-
to da produção agrícola devido ao uso de
técnicas agrícolas como: o arado de ferro, os
moinhos e a rotação trienal de culturas. Este
aumento da produção aquece o comércio, o
que propicia o retorno ao uso de moedas e a
formação de cidades.
Com o surgimento das cidades há um aumento do êxodo rural, pois se passou a acreditar
que a cidade seria um espaço de maior liberdade em relação aos feudos. Contudo, no
século XIV a população europeia entra em declínio devido a: 1) Grande Fome; 2) a Peste;
3) a Guerra dos Cem Anos.
É ainda durante a Alta Idade Média que Portugal e Espanha conseguem unificar seus
respectivos reinos ao expulsar os muçulmanos da Penínsua Ibérica, o que ficou conhecido
como a Guerra da Reconquista. Isso possibilita o início da expansão marítima.
1ª E 2ª REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS
Porém, é com o surgimento da indústria na Revolução Industrial que vemos um salto pro-
dutivo inédito. A indústria tem início na Inglaterra em meados do século XVIII (por volta de
1750) quando a produção têxtil é impulsionada por ferramentas e máquinas que cortam
custos e aceleram a produção.
Sendo assim, a produção de bens passa de uma lógica artesanal para uma racionalidade
fabril que preza pela agilidade e pela padronização. Há uma divisão da mão de obra na
linha de produção, e o trabalhador não mais possuí controle ou conhecimento sobre a
cadeia produtiva. As principais características da Primeira Revolução Industrial são:
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GUERRA FRIA
A Guerra Fria foi um período de polarização ideológica global que data do fim da Segunda
Guerra Mundial até o início dos anos 1990, com o fim da União das Repúblicas Socialistas
Soviética (URSS).
As duas maiores potências globais que saíram vitoriosas da Segunda Guerra foram os
Estados Unidos, defensores de um projeto capitalista de mundo, e a URSS, defensora de
um projeto socialista. Cada uma destas nações procurou formar blocos de influência, onde
prometiam investimentos e assistência a nações e grupos menores em troca de alinhamen-
to ideológico.
Alguns países que fizeram parte do bloco capi- Já no bloco de influência soviético estavam:
talista e estiveram sob influência dos Estados
Unidos neste período foram: Cuba; Angola; Vietnã; Líbia; Ucrânia;
Polônia.
1 Brasil
2 Turquia A China, apesar de socialista, não pode
3 países da Europa Ocidental ser considerada uma área de influência
4 países da Oceania; soviética por ter rompido com a URSS
5 países da Ásia como Japão e Coréia do Sul. devido a tensões entre os dois países.
Além destes blocos de influência foram criadas também organizações militares que ser-
viam como ferramentas de influência destas potências. O bloco capitalista contou com a
formação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a o bloco socialista
com o Pacto de Varsóvia.
5
ESCRAVIDÃO, RESISTÊNCIA E ABOLICIONISMO
A escravidão existe no mundo desde as primeiras civilizações da antiguidade, mas é só no
contexto da modernidade que ela vai atingir suas maiores proporções.
Porém, como seres humanos, estas populações sempre encontraram modos para resistir à
escravidão. Algumas destas opções eram: 1) a fuga de fazendas e a formação de qui-
lombos; 2) a prática da capoeira; 3) a compra de alforrias; 3) o suicídio.
No século XIX vemos surgir o movimento abolicionista. Tal corrente de pensamento tor-
nou-se comum em setores da elite branca que viam a escravidão como um atraso social e
econômico, sem necessariamente ter um olhar humanitário. Contudo o movimento ganhou
também o apoio de lideranças negras.
BRASIL COLÔNIA
Ainda é possível fazer outras divisões, como separar o período republicano em: 1) República
Oligárquica (1889 – 1930); 2) República Nova (1930 – 1964); 4) Ditadura Civil Militar (1964
– 1985); 5) Brasil redemocratizado (1985 – atualmente).
O período colonial compreende o período em que o Brasil foi formalmente uma colônia por-
tuguesa. A colonização do Brasil pelos portugueses se inicia, na prática, por volta de 1530,
quando os lusitanos decidem ocupar e proteger este território das invasões estrangeiras.
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Isso não foi o suficiente para impedir que outras nações disputassem a posse por territóri-
os no Brasil. De uma série de invasões podemos citar algumas, como: 1) os saques de
corsários ingleses; 2) a invasão francesa no Rio de Janeiro por franceses protestantes em
1555; 3) a invasão holandesa de 1630; 4) invasão espanhola em Desterro (atual Flori-
anópolis) em 1777.
Durante o período colonial o território brasileiro era visto apenas como um território desti-
nado a gerar arrecadação para a coroa portuguesa através da: extração de pau-brasil;
durante o ciclo do ouro com a extração de metais e pedras preciosas; produção de
açúcar e outros derivados da cana.
No início do século XIX a família real portuguesa se vê ameaçada por Napoleão Bonaparte
que inicia uma invasão ao seu território na Europa.
BRASIL IMPÉRIO
Após a Revolução do Porto em 1820 o rei D. João VI se viu obrigado a retornar à Portugal,
mas deixou seu filho D. Pedro como governante do Brasil. Entretanto, as elites brasileiras
receavam que o filho seguisse os mesmos passos do pai rumo à Europa, e por isso o pres-
sionou para que ficasse deste lado do Atlântico.
Esse último poder era de uso exclusivo do imperador e o permitia interferir nos outros 3
poderes, mostrando uma dificuldade em abrir mão do absolutismo. Mas D. Pedro I vê seu
governo ruir diante de diversas crises:
1) econômica, devido aos empréstimos com os britânicos
2) política, em virtude da centralização do poder
3) bélica, pois precisou reprimir a Confederação do Equador e perdeu a Província da Cisplatina
Em 1831 ele abdica do trono brasileiro e retorna para Portugal, deixando seu filho, D. Pedro
de Alcântara, de 5 anos de idade, no poder. Como o herdeiro é impossibilitado de governar
devido a idade e a Constituição, o Brasil passa a ser governado por regentes. Este é o
período Regencial, onde ocorrem diversos conflitos por questões sociais, separatismos ou
descentralização do poder:
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Já com D. Pedro II no poder, a economia brasileira passa a ser
caracterizada pela produção e exportação de café. Pressionado
pela Inglaterra e pelo movimento abolicionista, o governo
adere a uma abolição gradual da escravidão.
PRIMEIRA REPÚBLICA
Também conhecida como República Oligárquica ou República Velha, este período da história
do Brasil vai desde 1894 a 1930. Ele é precedido pelos governos autoritários de Deodoro da
Fonseca e Floriano Peixoto, período que ficou conhecido como República da Espada.
Este período é definido como “oligárquico”, pois o governo, em todas as suas esferas,
visava favorecer os negócios das elites, em especial aos barões do café de Minas Gerais e
São Paulo. Estes dois Estados revezavam-se no poder indicando candidatos para a
presidência em cada nova eleição.
Em 1929 o presidente Washington Luís, representante dos interesses da elite paulista, que-
brou o protocolo e indicou o paulista Júlio Prestes para o substituir, iniciando um atrito
com as elites mineiras.
Getúlio Vargas, representante do Rio Grande do Sul apoiado por Minas Gerais e Paraíba
concorre às eleições contra Júlio Prestes, mas perde em uma eleição muito polêmica. João
Pessoa, vice de Vargas, acaba sendo assassinado e Vargas usa o episódio como motor para
marchar ao Rio de Janeiro e depor Washington Luís que ainda estava no poder. Chegava
ao fim a República Oligárquica.
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ERA VARGAS
Vargas chega ao poder pela primeira vez em 1930, como um gover-
nante provisório, mas irá permanecer como chefe de Estado até 1945
e após isso ainda irá governar como presidente eleito de 1950 a 1953.
Ele foi o segundo governante a ficar mais tempo no poder desde que
o Brasil se tornou independente, estando atrás apenas de D. Pedro II.
Enquanto esteve à frente do governo provisório, Vargas logo tomou uma série de medidas:
1) escolheu interventores para auxiliá-lo a governar; 2) criou a justiça eleitoral; 3) dis-
solveu o Congresso Nacional.
Em 1932 os paulistas entram em atrito com o governo Vargas e pegaram em armas com o
intuito de dar fim ao governo provisório e recuperar sua autoridade. O movimento é mili-
tarmente derrotado, mas Vargas dá inicio a retomada da Assembleia Constituinte.
Vargas acabou eleito indiretamente para continuar no poder até 1938. Ocorre que ainda em
1937, Vargas lança mão de um falso golpe comunista para instaurar um Estado de Sítio e
reunir os poderes em sua pessoa. Era o início do Estado novo.
DITADURA CIVIL-MILITAR
A Ditadura civil-militar tem início com o golpe de 1964, que depôs o presidente João Gou-
lart (Jango), e se encerra com o fim do governo de João Figueiredo em 1985. Trata-se de
uma ditadura civil-militar pelo fato de que os militares contaram com o apoio de grupos do
setor civil.
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A Ditadura civil-militar tem início com o golpe de 1964, que depôs o presidente João Gou-
lart (Jango), e se encerra com o fim do governo de João Figueiredo em 1985. Trata-se de
uma ditadura civil-militar pelo fato de que os militares contaram com o apoio de grupos do
setor civil.
Após a deposição de Jango o Brasil foi governado por cinco presidentes militares, todos
eleitos indiretamente:
Todos pertenciam ao alto escalão das forças armadas brasileiras e eram influenciados pela
doutrina de Segurança Nacional. Tornou-se comum entre os chefes de Estado governar
através dos Atos Institucionais, cujo os mais conhecidos foram os cinco primeiros:
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GLOBALIZAÇÃO
O que é Globalização? Origens da Globalização
Globalização é um fenômeno amplo que Alguns autores defendem que o início da
ocorre em diferentes âmbitos, da econo- Globalização se deu na Modernidade. Entre-
mia à cultura, passando pela política e por tanto, muitos pesquisadores indicam que o
questões sociais, e está diretamente rela- início desse fenômeno se deu com o Mer-
cionado à expansão do capitalismo. cantilismo e a expansão marítima propicia-
A partir da ideia de Globalização, podem- da pelas Grandes Navegações, por volta do
os analisar, em escala global, questões século XVI.
como relações de poder, organização da Vale também ressaltar que atualmente a
produção, apropriação de padrões cul- velocidade do processo de Globalização é
turais e ideológicos, entre outros. muito maior e se dá especialmente pelas
tecnologias de comunicação digitais e pelo
Aldeia Global rápido transporte de pessoas e mercadorias.
Alguns estudiosos consideram que muitos
dos efeitos da Globalização são benéficos Problemas da Globalização
e naturais, uma vez que resultariam no
que chamam de "Aldeia Global". Por outro lado, muitos pesquisadores
Esse conceito traz a ideia de que através defendem que a ideia de uma Aldeia
das tecnologias e das facilidades que elas Global é uma visão bastante romantizada.
nos traz, assim como a rapidez com que Segundo eles, a Globalização tem con-
mercadorias e pessoas transitam no pla- tribuído para o aumento das desigual-
neta, poderíamos caminhar para uma dades e o aprofundamento dos prob-
unificação dos povos, permitindo uma lemas sociais em diversas partes do
cidadania global. mundo e também para a exploração
Essa visão traz uma ideia de "aperfeiçoa- desordenada dos recursos naturais.
mento da humanidade". Além disso, a ideia de homogeneização
promovida pela Globalização tende a
aniquilar a diversidade cultural.
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Modelo primário exportador
Até o fim da 1ª República, a economia brasileira era baseada especialmente nas plantations,
como a lavoura de café cuja produção era principalmente dedicada à exportação, assim
como outras commodities agrícolas. Como havia grande quantidade de exportações, tínha-
mos um superavit na balança comercial. Sendo assim, era conveniente para o país fazer a
importação de grande parte dos produtos manufaturados.
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Governo Juscelino Kubitschek
O Plano Econômico de Juscelino (Plano de Metas) tinha como uma das suas metas a
rápida industrialização do país, promovida especialmente por estímulos às transnacionais,
especialmente às indústrias automobilísticas.
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Biomas brasileiros mais ameaçados
IMPACTOS AMBIENTAIS
DA POLUIÇÃO Mata Atlântica: foi quase extinta pelo
desmatamento provocado pela ocupação
Modelo primário exportador do litoral brasileiro. Resta menos de 6%
desse bioma.
Degradação ambiental é a deterioração do
ambiente, de seus nichos, hábitats e biodi- Cerrado: Assim como a Mata Atlântica, é
versidade por conta de qualquer pertur- um hotspot de conservação por conta de
bação ou alteração causada pelos seres sua grande diversidade. Atualmente é o
humanos, como o uso descontrolado dos bioma mais ameaçado pelo desmatamento
recursos naturais e a poluição. provocado pela monocultura e pecuária.
DEMOGRAFIA
Distribuição da água no planeta
Crescimento vegetativo
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Teorias demográficas
Malthusiana: Em sua obra "Ensaio Geral sobre a população" (1798), Thomas Malthus afir-
mou que a população crescia em progressão geométrica, enquanto que os recursos cresci-
am em progressão aritmética. Isso, segundo ele, levaria a humanidade a guerras por conta
da escassez de recursos. Malthus foi um grande defensor do controle de natalidade, espe-
cialmente da população mais pobre, a quem ele culpava por esse desequilíbrio.
Marxista: Essa teoria é também conhecida como Reformista ou Otimista. Nessa teoria, Marx
interpreta o crescimento populacional exagerado como consequência das desigualdades
sociais promovidas pela má distribuição de renda. Sendo assim, Marx dizia que o controle
de natalidade seria ineficaz e a sua proposta para diminuir o rápido crescimento populacio-
nal seriam medidas de combate à miséria, através de uma melhor distribuição de renda.
CLIMATOLOGIA
Elementos climáticos: Fatores climáticos:
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CARTOGRAFIA Projeções cartográficas
Escalas
Gráfica: escala é representada por uma linha
Numérica: representa a escala através de reta graduada.
fração numérica 1/100 ou 1:100
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SOLOS
O que são solos?
Os solos são a camada mais superficial da crosta terrestre, representados por massas natu-
rais que fazem parte da superfície, sendo capazes de abrigar vida vegetal e de outros
organismos. São resultantes da ação do clima e da biosfera sobre as rochas – seu material
de origem.
Composição do solo
Tipos de solo
Aluviais: Formados a partir de sedimen- Eluviais - zonais: São os solos formados por
tos transportados de outros locais, materiais provenientes da rocha matriz que
como o solo de massapé. está logo abaixo deles, como a terra rocha
que é proveniente do basalto.
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URBANIZAÇÃO
A urbanização se inicia no período feudal com a migração dos camponeses para os chama-
dos burgos, pequenas comunidades entre os feudos.
Entretanto, podemos dizer que o processo de urbanização foi alavancado pela industrial-
ização, que por conta da necessidade de mão de obra, atraiu a população dos campos para
a cidade.
Porém, é importante lembrar que atualmente, as indústrias tendem a fugir do espaço
urbano por conta dos problemas que este apresenta.
Outro fator importante a ser destacado é o fato de que a urbanização é comumente asso-
ciada à ideia de modernidade. Isso porque os espaços urbanos são tidos como o símbolo
da transição do setor primário de produção, para o setor industrial e de serviços.
Urbanização brasileira
O processo de urbanização brasileira se inicia na década de 1940. Isso porque nessa época
há um grande investimento na industrialização dos grandes centros, o que atrai a popu-
lação rural em busca de empregos de maiores rendimentos. O senso realizado nessa época
mostra que apenas cerca de 31% da população vivia nas cidades. Esse processo adquiriu
grande impulso a partir de 1970, quando a população urbana ultrapassou a rural no país.
Esse processo foi alavancado pelo chamado "Milagre econômico" que ocorreu durante a
ditadura, em que os investimentos em indústrias subiram consideravelmente e expandiu os
serviços urbanos.
Nas décadas seguintes observa-se que o Brasil continuou a se urbanizar muito rapida-
mente.
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FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Função emotiva (ou expressiva) - centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua
emoção. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações. É a linguagem
das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.
Função fática - centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato
com o receptor, ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefônicas, saudações
e similares.
GÊNEROS TEXTUAIS
A tabela ao lado mostra que, para cada tipo textual, há variados gêneros textuais. Cada
gênero possui formas relativamente estáveis. Podemos identificar uma carta e diferenciá-la
de uma bula de remédio e de um editorial de jornal. Assim como podemos diferenciar pela
forma uma narrativa de uma dissertação. Essas formas estáveis que se encaixam na tipolo-
gia acima são chamadas de “gêneros textuais”.
Na maioria das vezes, entretanto, um texto utiliza mais de um procedimento textual. Isso
cria um texto com sequências discursivas variadas:
Exemplo - Uma crônica pode ser analisada sob vários aspectos: pode conter narrativa; pode
conter descrição; pode conter persuasão e desabafo. Cabe ao leitor perceber o tipo que
predomina. Tal predominância leva em consideração a intenção do autor ao produzir o texto.
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Tipologia Textual
Tipologia textual Exemplos de gêneros textuais
Narração Crônica, conto, reportagem, romance,
novela, peça teatral, anedota, notícia.
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
O valor denotativo ou conotativo da
palavra depende do contexto em que
ela se encontra.
Denotação
Conotação
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FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Ambiguidade
Imagem 3
A ambiguidade é provocada pela má
colocação da expressão adverbial
“com frequência”. Assim, pode-se
entender que "As pessoas que, com
frequência, consomem bebidas
alcoólicas apresentam sintomas de
irritabilidade e depressão" ou que
Imagem 1 Imagem 1 "As pessoas que consomem bebidas
Explora propositalmente a O humor da charge decorre alcoólicas apresentam, com frequên-
ambiguidade visual. da ambiguidade resultante cia, sintomas de irritabilidade e
da palavra “nada”. depressão".
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PRINCIPAIS FIGURAS DE LINGUAGEM
O uso de figuras de linguagem é um dos recursos empregados para valorizar o texto, tor-
nando a linguagem mais expressiva. Quando a palavra é empregada em sentido figurado,
não denotativo, ela passa a pertencer a outro campo de significação, mais amplo e criativo,
ou seja, no sentido conotativo, e isso ocorre por meio das figuras, que são verdadeiras ferra-
mentas de conotação. Veja as principais figuras de linguagem:
INTERTEXTUALIDADE
A intertextualidade é a relação que se estabelece entre uns textos e outros textos.
Todo texto se constrói como um mosaico de situações, todo texto é absorção e transfor-
mação de outro texto. Essa intertextualidade pode transparecer no texto sob várias formas:
citação (direta ou indireta), paráfrase, paródia, colagem, pastiche.
Nos textos opinativos, a citação é uma estratégia argumentativa que serve para sustentar a
tese do autor, isto é, serve para confirmar e dar valor de verdade à tese defendida. A
referência a outros autores para corroborar (ou também para refutar) uma tese é estratégia
muito usada de sustentação de uma opinião. Chama-se “argumento de autoridade”.
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PRINCIPAIS FIGURAS DE LINGUAGEM
Linguagem verbal
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FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Ambiguidade
Derivação palavras formadas por meio da colocação de prefixos e sufixos ao um radical (ou
palavra primitiva). exemplos: pedreiro, empoderamento, descontentamento, infelizmente.
Hibridismo palavras formadas por meio de radicais de línguas diferentes. exemplos: sam-
bódromo, brinquedoteca, antropologia, feminicídio, homofobia, tuitar.
Onomatopeia palavra criada por meio da imitação dos sons humanos, naturais ou de obje-
tos. exemplos: miau, kkkk, tique-taque.
um não, um nada
Homem alto
Falamos alto
Flexão: alteração da forma da palavra sem que, com isso, surja nova palavra. acrescenta-se ao
radical as desinências (nominais ou verbais) com o objetivo de atribuir-lhe informação nova.
25
RECURSOS DE COESÃO:
Pronomes e conjunções
Coesão - refere-se às relações de sentido estabelecidas entre os enunciados que compõem
um texto, de modo que a interpretação de um elemento qualquer seja dependente de
outro. a coesão é obtida em parte pela gramática, em parte pelo léxico.
PONTUAÇÃO Vírgulas
PONTUAÇÃO – VÍRGULA – 10 MANDAMENTOS
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MUNDO DO TRABALHO
O trabalho segundo Marx
CULTURA
O conceito de Indústria Cultural foi cunhado pelos filósofos
alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer, na obra intitulada
‘Dialética do Esclarecimento’.
No capítulo ‘A indústria cultural: iluminação como
engano em massa’, os autores explicam como a
cultura popular se assemelha com uma fábrica que
produz bens culturais padronizados que visam uma
espécie de domesticação das massas.
28
Conceito de cultua:
O conceito de cultura é bastante amplo. Dentro da sociologia, podemos dizer que a cultura
corresponde a um conjunto de crenças, hábitos e conhecimentos de um povo ou de deter-
minado grupo que têm, de certas maneiras, padrões semelhantes. Sendo assim, podemos
dizer que a cultura é algo essencialmente humano e que se manifesta de diferentes formas
em diferentes sociedades.
Visa o lucro
Padronização dos gostos e interesses dos consumidores
Massificação dos produtos
Produtos fáceis de serem consumidos
Homogeneização dos produtos culturais (filmes, músicas,
novelas, peça etc)
CIDADANIA
O conceito de cidadão data da Antiguidade Clássica, quando cidades como Atenas se
estruturaram politicamente de maneira a assegurar direitos a uma parcela da população ao
passo que explorava as demais.
Na democracia ateniense, por exemplo, para ser considerado cidadão era preciso: ter pais
atenienses, ser ateniense, ser maior de idade, possuir terras e escravos. Vale ressaltar que,
embora a mulher fosse considerada cidadã, ela não tinha direitos políticos.
Atualmente, entende-se por cidadão o indivíduo que, como membro de um Estado, usufrui
de direitos civis e políticos por esse garantidos e desempenha os deveres que, nesta
condição, lhe são atribuídos.
29
Direitos civis:
MUSIC FESTIVA
São direitos dados aos cidadãos de determinado estado ou nação. Garantem as liberdades
Lorem ips
sed diam
um dolor
sit
nonummy amet, consectetu
dolore ma nibh euismod tinc
er adipis
cing elit,
L
individuais, como o direito de pensar e se expressar, o direito de ir e vir, ou o acesso à pro-
gna aliquam idunt
erat volutp ssuts laoreet
., quis nos mm.
tru
A Constituição Federal de nosso país dita que, os direitos e deveres do cidadão brasileiro,
devem sempre andar em conformidade, pois, quando um cidadão cumpre as suas
obrigações, o outro tem a garantia dos seus direitos.
Direitos políticos:
7 8 9
0
sufrágio e à representação política.
Direitos sociais:
Cidadania:
É a condição de uma pessoa que pertence a um Estado onde pode gozar de seus direitos e
cumprir seus deveres.
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos bra-
sileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade.
MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Meios de comunicação são instrumentos cria-
dos para que se propague a informação. Importante lembrar que as redes sociais
modificaram muito nossa comunicação.
Principais Meios de Comunicação: Se antes comunicação de massa era
Tv passiva (apenas assistíamos ao conteú-
Rádio do que chegava pela TV, por exemplo),
Jornais e revistas impressas hoje as novas TICs permitem a interação
dos comunicadores com a audiência.
Na internet:
Tecnologias da informação e comunicação
digitais.
30
Manipulação da Informação
MOVIMENTOS SOCIAIS
O conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado que tem
como objetivo alcançar mudanças sociais por meio do embate político, dentro de uma
determinada sociedade e de uma determinada sociedade e de um contexto específico.
31
O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto fundado em 1997 é
um movimento de caráter social, também marxista. Sua atuação
política e popular advoga principalmente pelo direito à moradia,
pela reforma urbana e pela diminuição da desigualdade social.
A existência de movimentos sociais se justifica por conta das diferenças entre os indivídu-
os e, consequentemente, da exclusão de políticas e práticas voltadas para as necessidades
reais e específicas de cada grupo.
A Constituição assegura direitos básicos e essenciais, mas faz isso de forma geral, sem
levar em conta as diferenças regionais e particularidades mais específicas de determinados
grupos. Para mudar a situação de exclusão, são então formados os movimentos sociais.
Ações coletivas
Revolucionários ou reformistas
32
ENTÃO THALES DISSE...
FAÇA-SE A FILOSOFIA!
Platão
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ESCOLA DE FRANKFURT
Surgido no século XX, o Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt é um
dos locais de maior renome para o estudo da filosofia e da sociologia na atualidade.
Para eles, a cultura popular é algo análogo a uma indústria que produz bens culturais
padronizados, tais como: filmes, podcasts, revistas etc. usados para influenciar a socie-
dade a seguir os interesses das classes dominantes.
35
ÉTICA
Umas das primeiras reflexões filosóficas sobre as questões morais
foi protagonizada por Sócrates, que almejava estabelecer juízo
crítico racional para distinguir a verdadeira virtude via dialogo e
reflexão.
Seu discípulo Platão, foi influenciado por esta ideia, mas pensava
também que os conceitos morais deveriam residir simultaneamente
no indivíduo e na cidade como meio de alcançar a felicidade.
A Ética é parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam,
distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo a respeito da
essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes na sociedade
36
FILOSOFIA MODERNA
Niccolò di Bernardo dei Machiavelli foi um filósofo defensor da
monarquia. Para ele o sucesso de uma nação é a meta de todo
governante.
John Locke foi outro filósofo inglês que se consagrou om suas teorias
políticas. Famoso por suas ideias empiristas, Locke defendia um gov-
erno baseado no Direito Natural dos seres humanos, antagonizando o
absolutismo defendido por Thomas Hobbes.
37
RACIONALISMO
O Racionalismo é uma corrente filosófica que privilegia a
razão como meio de conhecimento e explicação da realidade.
Seus principais expoentes foram René Descartes, Gottfried
Leibniz e Baruch Espinoza, contudo Platão já operava nessa
linha com suas ideologias.
O pensamento racionalista visa conhecer o mundo, de
modo não aceitando qualquer elemento empírico como
fonte do conhecimento verdadeiro. Nesse sentido, as
ideias racionalistas têm um ponto de vista inatista, ou
seja, derivam do intelecto e da pura racionalidade.
CRITICISMO
O Criticismo é uma corrente filosófica que
EMPIRISMO pretendeu pôr um fim a contenta entre o
Racionalismo e o Empirismo. Pensada por
O Empirismo é a corrente filosófica pauta-
Immanuel Kant, essa vertente busca os limites
da na noção de que todo conhecimento
daquilo que pode ser conhecido, de modo se
válido só pode ser obtido única e exclusiv-
utilizar das noções apriorísticas da doutrina
amente da experiência.
racionalista para fundamentar conceitos
primordiais da nossa existência, ao passo que
Seus principais expoentes foram David
se vale das noções empíricas para fundamen-
Hume, Francis Bacon e John Locke, entre-
tar os conhecimentos a posteriori.
tanto suas origens podem ser retomadas
desde Aristóteles.
Essa corrente filosófica faz uma análise crítica
da realidade, que foi divida por Kant em três
O pensamento empirista pressupõe que o
grandes obras: A Crítica da ‘Razão Pura’, a
conhecimento sobre o mundo se dá a
‘Crítica da Razão Prática’ e a ‘Crítica do Juízo’.
partir da captação do mundo externo,
através dos sentidos, descartando as
verdades apriorísticas e inatas.
38
MACHADO DE ASSIS E O REALISMO
Machado de Assis é um dos escritores mais importantes da língua por-
tuguesa e o ENEM reconhece isso. É comum que tenhamos questões de
interpretação de texto sobre a obra Machadiana. Para resolver essas
questões vale pensar em algumas características típicas do Realismo
brasileiro e do escritor, tentando aplicá-las a sua interpretação.
A tentativa de representar a realidade externa, os cenários,
as reações e o tempo, por exemplo, é chamada de Veros-
similhança. E mesmo que isso seja uma característica típica
do Realismo, e apareça na obra Machadiana, há também a
sacada literária mais interessante: nem tudo que parece é!
E Machado é mestre nessa arte, ele é o rei da ironia.
LINGUAGEM REGIONALISTA
E VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
A linguagem não normativa, ou não gramatical, aparece com frequência nas provas do
ENEM. Sendo assim, é importante saber que existem distintas possibilidades de fala e que
isso pode ou não ser variação regional. Por isso, ponha a atenção nos vocábulos para não
confundir Brasil com Regiões específicas.
40
Na literatura pode-se destacar a representação dos regionalismos feitas pelos escritores do
Modernismo da Segunda Geração, a prosa de 30.
Esses escritores são figuras importantes da vertente regionalista, já que falam sobre os seus
lugares, apresentando os cenários de forma plástica e falando sobre a cor local (se refere ao
texto que apresenta especificidades de um lugar - dialetos, costumes, história e topografia).
Jorge Amado, que Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, José Lins do Rego
desenvolve os cenári- que aborda a escritora crítica, que o pai da triologia da
os da Bahia e aponta questão do sertão, trabalha os ambientes cana de açúcar e o
as diferenças de a psicologia e os do Sertão e também as retrato da decadên-
classe social questionamentos relações interpessoais. cia coronelista.
sobre a vida.
Última dica: Lembrar também que o Cordel, um tipo de poesia popular que tem como
berço de ouro o nordeste, que conta histórias do cotidiano e se constrói em versos rimados
e musicais.
41
VANGUARDAS EUROPEIAS
Antecessoras da Semana de Arte Moderna, a Semana de 22, as Vanguardas Europeias foram
alicerces para a construção da arte do século XX. Revolucionários, os artistas das diferentes
correntes, abriram portas não somente na literatura, mas também nas artes visuais. Sendo
assim, acabam aparecendo de maneira recorrente no ENEM com imagens e textos
Futurismo
ode à velocidade e ao novo, culto à violência e formas em movimento. Na literatura se apre-
senta centralmente com a fragmentação do verso ou do parágrafo.
Surrealismo
estética do sonho e do inconsciente, trabalha com imagens oníricas, e aposta na escrita
automática.
Dadaísmo
reconstrução dos princípios artísticos, transformação dos objetos cotidianos em peças de
Arte Moderna; na literatura, a destruição do verso e a formação de imagens com palavras.
Cubismo
tem destaque centralmente nas artes plásticas,
o artista mais conhecido é Picasso.
SEMANA DE
ARTE MODERNA
A Semana de Arte Moderna aconteceu em 1922 e pode
ser considerada um rio divisor de mundos. Isso porque a
Semana de Arte Moderna rompeu com o conservadoris-
mo, com o preciosismo e com a repetição e cópia euro-
peia, que muito seguíamos até o século XIX.
42
Criou a chamada Geração Revolucionária - a Primeira Geração Moderna - que conferiu
destaque para Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira. Essa geração
trouxe para as nossas artes um olhar para a linguagem popular, o uso da crítica irônica
contra os passadistas ou puristas da arte, retratos das cidades, vide o famoso “Pauliceia
desvairada” de Mario de Andrade.
De todos os escritores dessa geração se destaca como o mais irreverente, Oswald de An-
drade, que usa poemas pílulas e fragmentação do texto, buscando semelhança com a
linguagem dos takes de cinema e reproduzindo no texto as expressões populares.
43
Um dos poemas mais conhecidos da escritora
chama “Retrato”, ele apresenta bem os ele-
mentos constitutivos do conjunto literário de
Cecília Meireles:
“Eu não tinha este rosto de hoje, Vale lembrar que no olhar para o mundo em
assim calmo, assim triste, assim magro, que vivia, Cecília Meireles criou uma ponte
nem estes olhos tão vazios, com o passado resgatando a história da
nem o lábio amargo. Inconfidência Mineira, falando sobre liberdade,
sobre a função da palavra (metalinguagem),
Eu não tinha estas mãos sem força, incorporando elementos líricos e épicos. O
tão paradas e frias e mortas; livro “Romanceiro da Inconfidência” é consid-
eu não tinha este coração erado uma das mais importantes obras de
que nem se mostra. Cecília e pertence a sua chamada fase social.
44
GERAÇÃO DE 45
Terceira Geração
Essa geração do Modernismo abraça grandes escritores da nossa literatura, como João
Cabral de Melo Neto e Guimarães Rosa, autores que têm aparecido frequentemente na
prova do ENEM. Mas, aqui vamos duas escritoras que se repetem ano a ano na nossa prova:
Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles.
Vale começar dizendo que esse ano temos a efeméride de Clarice Lispector, que se
estivesse viva, no ano de 2020 completaria 100 anos. Então, fiquem bem ligado(a)!
Além de Clarice, a escritora Lygia Fagundes Telles também é importantíssima. Nas suas
obras existe uma investigação da dimensão psicológica das personagens. Seus contos e
romances desenvolvem uma perspectiva de entrelaçamento entre diferentes mulheres e
também diferentes gerações. Suas obras propõem-se a pensar as relações sociais e íntimas
das personagens, percebe-se o desenvolvimento dessas tramas em livros como “Ciranda de
Pedra” ou “As Meninas”.
45
CANÇÃO POPULAR
A interpretação de canções no ENEM passa por
autores como Chico Buarque e Vinicius de
Moraes (autor que também faz parte da Geração
de 30, ou segunda fase do Modernismo).
Em geral, as músicas desses compositores apa-
recem com um olhar para as relações interpes-
soais, o amor e também para a forma do texto.
Vale lembrar também que além desses dois importantes nomes, o ENEM já trouxe músicas
de rap e hip-hop como é o caso dos Racionais MC’s, ou músicas do rock brasileiro como a
canção de Cazuza. Também há um destaque especial nas provas para a importância do
Tropicalismo (movimento que surgiu com a influência da contracultura norte americana,
do pop nacional e internacional misturando manifestações tradicionais da cultura brasileira
a inovações estéticas internacionais) onde se destacam compositores como Caetano
Veloso e Gilberto Gil.
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POESIA CONCRETA
Os poemas do Concretismo - movimento que nasce na década de 50 e que utiliza a lingua-
gem mista (verbal e não verbal) trazendo elementos da estética pop e também da propa-
ganda e o grafismo - são importantes e exercem influência em diferentes tipos de poesia
construídas a partir dessa época.
Outro ponto importante de ser destacado é que o Concretismo utiliza de diferentes influên-
cias da propaganda e também de marcas de produtos. Como se constrói num momento em
que há fluxo grande de importação de bens de serviço e também da popularização da tele-
visão, os poetas dessa fase utilizam dessas diferentes linguagens para criar sua lírica. Há até
mesmo poemas que falam da Coca-cola, por exemplo.
Além de Haroldo de Campos, Augusto de Campos e Décio Pignatari - que são os fundadores
do Concretismo, temos poetas e musicistas importantes como Arnaldo Antunes e Tom Zé.
O Concretismo também se desenvolveu nas artes visuais: com a escultora Lygia Clark e o
artista e performer Hélio Oiticica.
POESIA MARGINAL
A literatura marginal é também chamada de Geração Mimeógrafo - um aparelho de cópia
manual, no qual se usa álcool, papel e uma matriz para reproduzir textos e imagens. A asso-
ciação com o aparelho vem porque os artistas reproduziam suas obras de forma individual e
artesanal, fora do mercado literário e dos grandes centros culturais.
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Aquarela Além da crítica social, vê-se temas como o amor e
erotismo. Em alguns autores como Ana Cristina
O corpo no cavalete Cesar e Caio Fernando Abreu, aparece a chamada
é um pássaro que agoniza “sexualidade desviante”, porque traziam a homos-
exausto do próprio grito. sexualidade como tema. Nas obras encontramos
As vísceras vasculhadas também muitas referências às questões do cotidia-
principiam a contagem no e das vidas periféricas.
regressiva.
No assoalho o sangue A maioria dos poemas são textos curtos, não exclu-
se decompõe em matizes indo a possibilidade de textos maiores e até mesmo
que a brisa beija e balança: a produção de romances e contos. A linguagem é
ο verde – de nossas matas composta por traços de oralidade e também de
ο amarelo – de nosso ouro gírias, é possível encontrar humor, sarcasmo e
ο azul – de nosso céu linguagem mista - charges ou Hq’s.
ο branco o negro o negro
CRÔNICA MODERNA
E CONTEMPORÂNEA
48
DICAS PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES
DE ESPANHOL NO ENEM
Você sabe que, no geral, as questões de línguas estrangeiras no ENEM são de interpretação
de texto, ou seja, elas avaliam se você compreendeu ou não a mensagem central daquele
texto ou trecho, correto? Por essa razão, é importante que você tenha consciência de que
você não deve perder tempo com palavras isoladas! O ideal é sempre tentar entender o
contexto da frase, oração ou parágrafo.
Para isso, é importante que você tenha certo conhecimento de vocabulário. Conhecimento
esse que você adquire estando em contato com a língua, lendo e consumindo conteúdo
escrito. Assim, você não vai ter necessidade em traduzir a língua, e vai compreendê-la na
sua forma e estrutura.
Além dessa primeira dica, vamos te dar outras cinco diquinhas bem importantes para você
arrasar interpretação de texto:
Ao ler o enunciado, você já vai ter uma ideia do que deve procurar durante a leitura do
texto. Importante atentar-se a termos como: subrayada (sublinhada) / hueco (espaço) /
con excepción de (com exceção de)/ en negrita (em negrito) / señalado (assinalado) /
palabra destacada del texto/ correcta / incorrecta.
Após fazer uma leitura atenta do texto, identifique o gênero que se trata. Isso é muito
importante para identificar a quem aquele texto está direcionado. Busque identificar quais
as intenções do autor, qual contexto está inserido. Além disso, identificar o gênero também
te ajuda a compreender a linguagem empregada, se é formal (uso de usted) ou informal
(uso de tú ou vos).
Após fazer a leitura do enunciado, faça uma leitura atenta das alternativas de resposta.
Parece uma dica lógica, mas às vezes é a falta de atenção que nos faz perder uma questão.
Elimine as mais absurdas, que estão longe da resposta correta. Assim, fica mais fácil identi-
ficar a alternativa correta.
Elas podem te induzir ao erro, pois os extremos são perigosos. Então, sempre que essas
palavras aparecem, volte ao texto e te certifique se é isso mesmo, com extremismo, que o
autor quis dizer. Se ele não expressou esse extremismo, você não pode afirmá-lo.
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DICA NÚMERO 5 CUIDADO COM OS FALSOS AMIGOS
Cuidado com aquelas palavras que parecem mas não são. Elas são heterosemânticas, ou
seja, palavras em espanhol que são muito parecidas com alguma outra no português, mas o
seu significado é completamente diferente. Então vale a pena reservar um tempinho para
estudar os falsos amigos mais comuns, pois eles podem fazer você compreender o texto de
maneira equivocada.
CONECTORES TEXTUAIS
As conjunções são aquelas palavras que conectam as ideias, que não deixam as frases soltas,
para que assim se forme o texto. Temos vários tipos de conjunções que expressam diferentes
sentidos: tempo, causa, concessão, finalidade, entre outras.
Selecionamos as que mais se diferem do português para que vocês possam arrasar na prova!
Pero Sino
Me gusta el cine pero prefiero el netflix. No me gusta el cine sino el netflix.
(Eu gosto de cinema mas prefiro o netflix) (Eu não gosto de cinema, mas sim de netflix)
O "mas" também existe no espanhol, mas é "Sino" é usado depois de uma oração negati-
uma forma mais arcaica. Coloquialmente se va, e em português equivale ao "senão" ou
usa "pero". "mas sim".
Mientras Aún
Aunque
PALAVRAS HETEROGENÉRICAS
As palavras heterogenéricas são aquelas que são semelhantes entre duas línguas porém têm
gêneros diferentes. Ou seja, uma palavra que em português é do gênero feminino mas em
espanhol é do gênero masculino, ou vice versa.
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Exemplo de algumas palavras que em português são do gênero masculino, mas no espanhol
são do gênero feminino.
Mas vamos te passar um macete para te ajudar a identificar as palavras que são do gênero
femino em espanhol: Todas as palavras que terminam com AJE, são masculinas, exemplo:
el personaje, el equipaje, el viaje.
Agora, algumas palavras que em português são do gênero femenino, mas no espanhol são
do gênero masculino.
Para te ajudar a saber as palavras que são do gênero masculino em espanhol também tem
um macete. As palavras que terminam com AJE, são masculinas, exemplo: el personaje, el
equipaje, el viaje.
Primeiro, você sabe porque é importante saber a diferença entre os pretéritos simples e
composto?
A verdade é que os dois pretéritos são traduzidos igualmente para o português, entretanto,
no espanhol eles cumprem funções diferentes. Mas antes, é importante relembrar os dois
pretéritos.
Ele tem esse nome porque é composto pelo verbo auxiliar "haber" mais um verbo no particí-
pio, como por exemplo: he dormido mucho esta semana. (Dormi muito essa semana)
Lembre-se que o verbo "haber" vai ser conjugado de acordo com o sujeito, já o verbo no
particípio não muda sua forma.
Já o pretérito perfeito simples, leva esse nome porque, diferente do pretérito composto, ele
não tem um verbo auxiliar.
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Mas voltando ao tema principal, qual a diferença de uso entre eles? Nós já vimos que eles
têm diferença na escrita, mas ela vai além:
Ele costuma aparecer junto com um marcador temporal de tempos não finalizados, como:
hoy (hoje), hoy en día (atualmente), ese año (este ano), esa semana (esta semana)…
Já o Pretérito simples é usado em tempos passados finalizados, como por exemplo: ayer no
fui a la fiesta de María. (Ontem não fui na festa da Maria)
Ele costuma aparecer junto com marcadores temporais de tempos já finalizados, como: ayer
(ontem), año pasado (ano passado), 1994, mes pasado (mês passado), semana pasada (se-
mana passada), uma data específica que já passou...…
Conhecer as diferentes formas do passado e como e quando são usados podem te ajudar na
interpretação e compreensão dos textos na prova, assim como na hora de encontrar a alternativa
que corresponde a resposta correta, fazendo assim uma interpretação mais acertada do texto.
DICAS RÁPIDAS
Para finalizar, algumas dicas rápidas que podem te ajudar muito na hora de interpretar os
textos da prova.
A primeira é: não confunda o passado com o futuro. Mas como assim, prof? Você pergunta, e
nós respondemos: em espanhol é muito comum as pessoas confundirem a parte final dos
verbos entre passado e futuro, por isso lembre-se sempre que:
Exemplo:
Ustedes estudiaron mucho y aprobaron en el exámen. (Vocês estudaram muito e aprovaram
na prova);
Exemplo:
Ustedes estudiarán y aprobarán en el exámen. (Vocês estudarão e aprovarão na prova.)
A segunda dica é: palavras monossílabas não tem acento… Exceto aquelas que têm a mesma
grafia mas significados diferentes, por exemplo:
Té (chá) x Te (Pronome)
Sí (sim) x Si (Condicional)
Él (ele) x El (Artigo masculino: o)
Más (mais) x Mas (mas - igual pero)
Ah, e um erro bastante comum é colocar acento na conjugação do verbo ser em terceira
pessoa. Em espanhol, quando falamos "ella es muy inteligente", este "es" não é acentuado.
52
POR ONDE COMEÇAR UMA QUESTÃO
DE INGLÊS NO ENEM?
A prova de Inglês do Enem é diferente de alguns outros vestibulares e provas do país. Para
um único texto teremos uma única questão sendo feita. Por conta disso, não há motivos
para lermos o texto antes de lermos o enunciado. É no enunciado que teremos uma contex-
tualização, e mais importante ainda, a pergunta feita para aquela questão. É com ela que
sabemos o que procurar no texto. Se você começa a leitura pelo texto em si, antes do enun-
ciado, você não sabe que informação estará procurando, e pode acabar lendo um texto
muito longo à toa, já que a informação que você quer buscar é muito específica. Para com-
bater isso, comece sempre uma questão pela leitura do enunciado.
Mas e então, por que não ler as alternativas antes do texto também? Esta já é mais uma
questão de preferência, mas eu ainda recomendo que deixe as alternativas para o final.
Você não sabe ainda do que o texto trata, e ler as alternativas antes da hora pode encher
sua cabeça com informações que não estão presentes no texto. É possível que uma alterna-
tiva, apenas por estar bem escrita, chame sua atenção e você a considere correta sem nem
saber do que se trata o texto. E então, enquanto você lê o texto procurando a resposta,
você tenta encontrar justificativas que tornaram aquela alternativa correta, ao invés de
realmente procurar a resposta da questão.
52
INTERPRETAÇÃO DE MÚSICAS E POEMAS
NA PROVA DE INGLÊS DO ENEM
Ultimamente está cada vez mais comum essa forma literária aparecer em provas de inter-
pretação de texto. Músicas e poemas fazem parte do nosso dia a dia, nada mais justo esta-
rem presentes também em nossos exames nacionais. Mas de que forma você trabalha uma
questão dessas?
Letras de músicas, assim como poemas, muitas vezes são extremamente subjetivas, e
variam muito de significado conforme a interpretação de cada pessoa que a ouve ou lê.
Sendo assim, uma questão de interpretação em cima de um texto como esses é feita com
muita cautela, para que não se abram brechas interpretativas. Sabendo disso, é notável que
grande parte das questões envolvendo essa forma de texto trabalha coisas bem pontuais e
que não estão abertas para outras interpretações. Músicas que expressam relatos pessoais,
contando histórias e acontecimentos são muito comuns. As questões podem ser tão sim-
ples quanto entender que “he was only 23 / gone before he had his time [...] I didn’t have a
chance to say goodbye” se trata da perda de um amigo que faleceu ainda jovem, como
estava em uma questão do Enem de 2019.
Mesmo assim, uma questão como essa, por mais difícil que pareça ser, ainda pode ser resol-
vida por eliminação de alternativas, e é esta a dica final que quero dar. Questões mais aber-
tas à interpretação como esta última são complexas e podem não ter uma única aborda-
gem, ou pode ser que você tenha pensado em diversas respostas possíveis antes de ler as
alternativas. Por isso é importante que você tente, ao ler cada item da questão, justificar o
porquê deste item estar incorreto. O que torna esse item falso? Eu consigo localizar no
texto algo que anula esta alternativa? E assim, mesmo a questão sendo complexa, você
consegue chegar em um último item que não está errado.
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É muito comum assistir videoaulas no youtube que falam como algumas técnicas de leitura vão
te salvar no Enem, e os nomes citados são sempre os mesmos: Scanning e Skimming. Será que é
verdade que essas técnicas fazem toda a diferença? E afinal, o que são elas de fato?
Muito cuidado ao achar que essas técnicas, por terem nomes em Inglês, são conceitos
novos, nunca antes vistos. Na realidade, elas são táticas que você, estudante, utiliza sem
nem pensar sobre! Vamos começar pelo Scanning.
Já a técnica de Skimming, nada mais é do que “bater o olho” no texto. Você não vai fazer de
fato uma leitura atenta do texto ainda, apenas ter uma visão geral dele. O objetivo disso, é,
por exemplo, ao se deparar com um texto maior, identificar quais parágrafos aparentam ter
as informações vitais para responder a pergunta feita, ou então compreender que tipo de
texto nos foi apresentado. É uma visão superficial que não vai te dar a resposta da questão,
mas pode te indicar os pontos mais importantes para a sua leitura.
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EWS
N
BREAKING
NEWS
Os maiores textos na prova de Inglês geralmente caem na área de textos jornalísticos. Maté-
rias de jornais, reportagens, e até algumas notícias podem ser transformadas em questões
de prova de diversas formas e abordagens diferentes. Sendo assim, ao que você precisa
ficar atento quando se deparar com uma questão dessas?
É importante lembrar que esses textos podem ser apresentados de diversas formas diferen-
tes. Pode ser que o texto tenha uma opinião por trás, pode ser que não, pode ter uma
linguagem mais científica, ou então informal. De que forma é possível se organizar em um
texto assim? É vital que você, antes de qualquer coisa, entenda a pergunta feita. O enuncia-
do vai te passar essa informação, e é isso que você usará como embasamento para a leitura
do texto.
Dito isso, lembre-se de tomar cuidado com opiniões no geral, tanto as suas, quanto as opini-
ões do autor do texto. Se a questão pedir o propósito do texto, caso a opinião do autor seja
algo muito velado, escondido na forma como ele fala, é necessário compreender que a
opinião do autor não faz parte do propósito do texto. Queremos saber o objetivo que ele
tenta alcançar, e não os detalhes minuciosos do ponto de vista do autor. E além disso, cui-
dado com suas próprias opiniões na hora de responder. Se o texto trata algo como fato, ou
o autor expressa um posicionamento que estamos buscando como resposta da questão,
você não pode deixar suas crenças entrarem no caminho do texto. Lembre-se que a ques-
tão é de interpretação textual, você deve apenas trabalhar com o que lhe é informado, e
não com informações externas ao texto.
Para finalizar, tente aproveitar pra fazer esse tipo de questão no início da prova. São textos
maiores, que geralmente requerem maior atenção durante a leitura, para que você não pule
trechos importantes, então aproveite seu maior momento de atenção na prova para se livrar
dessas questões maiores, e respondê-las com maior segurança.
52
QUESTÕES DE LINGUÍSTICA NA
PROVA DE INGLÊS DO ENEM
Muitas vezes é possível que a prova do Enem coloque questões que envolvam conhecimentos e
termos linguísticos, como “identidade linguística”, “formas de falar”, “variantes linguísticas”, entre
outras coisas. Ao se deparar com uma questão dessas, não se preocupe caso você não conheça
muito do mundo de estudos linguísticos. Você precisa saber de alguns pontos principais para a
resolução destas questões, e aqui estão elas.
Primeiro de tudo, saiba que para a linguística não existe um conceito de falar uma língua de
maneira “correta” ou “errada”. Existem formas e modos de se comunicar. Uma comunicação que
segue as normas gramaticais de uma língua é vista como aquela que segue a norma culta, ou
norma padrão. Já a que possui quebras de regras gramaticais, como não respeitar concordância
(“os jogo tão bom hoje”), usar gírias ou expressões (“o meu velho tá curtindo o verão na terrinha
dele”), ou demais fugas da norma padrão, é vista como uma linguagem informal ou coloquial. No
entanto, nenhuma delas é vista como a forma “certa” ou “errada” de se falar. São usos distintos
da linguagem.
52
A INFLUÊNCIA DA ARTE AFRICANA
NA CULTURA BRASILEIRA
Herdamos, dessa nossa raiz ancestral, diversas palavras, como “moleque”, “dengo”, “caçula” e
“cafuné”. É, também, na arte que encontramos diversas manifestações totalmente influencia-
das por esta nação: na concepção estética, na apreciação do belo, na literatura e no teatro.
Ritmos musicais como o afoxé, o maracatu e a capoeira também vieram juntos com os
escravos, além de instrumentos como a cuíca, o atabaque e o berimbau.
Ocorreu ainda que, nas artes visuais, o cotidiano dos escravos foi documentado por diver-
sos artistas, nos mostrando como era a vida daquelas pessoas, seus costumes, formas de
vestir e principais hábitos. Um exemplo de artista que executou este trabalho importante é
Yohann Moritz Rugendas:
54
ARTE CONTEMPORÂNEA
O que será que diferencia as eras artísticas? Ou melhor, o que separa, afinal, a arte moderna
da arte contemporânea? Voltando um pouquinho no tempo, mais especificamente para o
fim da segunda guerra mundial, temos uma mudança drástica no mundo, certo? Um cenário
devastador, inúmeras mortes e destruição. Pois bem. O mundo muda junto com as guerras.
Com a arte, não seria diferente! Especialmente porque a arte acompanha “de pertinho” e
reflete o que a sociedade está passando em determinado recorte de tempo e limites geo-
gráficos.
A arte contemporânea teve seu pontapé inicial com a Pop art: Uma manifestação artística
que questionava o estilo de vida que regia a época, o endeusamento de celebridades, além
de técnicas não tão usuais, quanto as serigrafias de Andy Warhol.
Essa nova forma de fazer arte vem rompendo com muito do que se fazia até então: juntamen-
te com uma nova mentalidade, vinham novas tendências. Uma das grandes características da
arte contemporânea é a viabilização da possibilidade de o espectador interagir com a obra.
Mas, o mais importante que é preciso ter em mente é que, a partir daí, os artistas passam a
defender que a ideia e o conceito de uma obra são tão importantes quanto seu resultado
final. Esse fato lança um novo olhar sobre tudo que se produz: hoje em dia, é importante
que o espectador não “apenas” observe o que está diante dele, mas que também entenda
todo o contexto e tire, a partir daí, suas próprias conclusões!
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VANGUARDAS EUROPEIAS
Este foi o principal marco inicial da busca pela liberdade de expressão. Isto significa que o
laço com a arte produzida até então, que era voltada para o naturalismo, rompeu-se, dando
espaço à novas criações, que não estavam preocupadas em reproduzir a realidade. Ou seja,
podemos dizer que estes movimentos de vanguarda acabaram com a Mímesis.
A ideia era mostrar o novo mundo tal como vinha se apresentando, especialmente após a
revolução industrial, em 1840. Algumas correntes surgiram com a eclosão da primeira
guerra mundial, em 1914. Nesse caso, os artistas buscavam retratar temas como violência,
repressão e conflitos.
Expressionismo (1912)- trata da subjetividade, do encontro com o eu. Aqui, existe um forte
apelo à melancolia
Surrealismo (1924, pós Primeira Guerra Mundial) - mostrava a irracionalidade, o que não
era óbvio no pensamento humano. Há a valorização do inconsciente e universo onírico.
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BARROCO MINEIRO
O estado de Minas Gerais é muito famoso por sua arquitetura, por ser um lugar em que ocor-
reu o desbravamento na região, iniciado no século XVI, por meio do trabalho dos bandeiran-
tes, em busca de ouro e pedras preciosas. No ano de 1709, foi criada a Capitania de Minas de
Ouro, que, em 1720, tornou-se o que conhecemos hoje como o estado de Minas Gerais.
O estilo Barroco vem da Europa, mas em Minas Gerais, passou por diversas modificações,
criando-se quase um estilo próprio. No Barroco original, as características mais notáveis e
recorrentes são uma forte presença da dualidade (bom e mal, claro e escuro), assim como a
riqueza de detalhes e o exagero. Ou seja, tudo é muito carregado de realismo. Assim, obser-
va-se um grande rebuscamento nas obras provenientes do Barroco.
Quando falamos em Barroco mineiro, percebemos que ele tem muitas características em
comum com o praticado na Europa e, posteriormente, em outros lugares do Brasil, como
Salvador e Recife (onde ocorreram as primeiras manifestações).
Porém, em Minas Gerais, as alterações foram marcantes e tornaram o estilo único! No caso
das pinturas, geralmente com motivos religiosos (também conhecido como Arte Sacra), os
artistas acrescentaram um tom mais tropical às suas obras, passando a usar cores muito vivas.
Na arquitetura e na escultura também foram produzidas obras barrocas: por ser uma região
bastante montanhosa, as igrejas eram, em sua maioria, construídas nos pontos mais altos
das cidades. Esta característica tornou as pinturas barrocas nos templos religiosos ainda
mais evidentes.
No caso das esculturas, os artistas utilizavam matéria-prima típica da região, como fez o
mais famoso dos artistas da época/região, Aleijadinho, que utilizava pedra-sabão para pro-
duzir suas obras. Uma das mais famosas são os doze profetas:
57
ARQUITETURA BRASILEIRA
Quando observamos a história de um local, podemos perceber que a arquitetura nos diz
muito sobre como se vive, como é o clima, as estações, temperatura e hábitos do cotidiano.
Com o Brasil não poderia ser diferente, não é?
Então, assim como na arte em geral, a arquitetura reflete toda essa mistura e formas de
saberes e fazeres diferentes, tornando nossas construções peculiares e bastante diversifica-
das entre si. Quando andamos em grandes cidades, podemos observar as mais diversas
formas de arquitetura, reunidas em um mesmo espaço.
O que podemos concluir desse panorama? Que a cultura do Brasil é extremamente rica e
diversificada, graças a todas essas influências que misturam todo tipo de cultura, gente e
arte em um só país!
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