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Otimização

Carla Alves
TG 20-23
Taxa de Variação e
Otimização
É uma medida de quanto a função variou por unidade, em média, durante
aquele intervalo. Resulta do declive da reta que liga os pontos
correspondentes aos extremos do intervalo no gráfico da função.
01
Taxa média de variação de uma função
A taxa média de variação da função f no intervalo a≤x≤b é dada pela
expressão:

É uma medida de quanto a função variou por unidade, em média, durante


aquele intervalo.
Resulta do declive da reta que liga os pontos correspondentes aos extremos
do intervalo no gráfico da função.
Exemplo
Vamos calcular a taxa média de variação de f no intervalo 0 ≤ x ≤ 9:

Podemos ver no gráfico que f(0)= -


7 e f(9)= 3.

Taxa média de variação


02
Derivada de uma função num ponto
A Taxa Média de Variação de uma função f no intervalo [a,b] representa geometricamente o declive de reta definida
pelos pontos AB . Em física, a taxa média de variação está associada à velocidade média, num certo intervalo de
tempo.
A Taxa de Variação de uma função f  real de variável real, num ponto, caso exista é calculada através da seguinte
fórmula: 

A Taxa de Variação de uma função num ponto, ou seja,f1(x0) , representa geometricamente o declive da reta
tangente ao gráfico de f  no ponto de abcissa x0 . Em física, esta taxa de variação está associada à rapidez
instantânea, ou em linguagem comum, velocidade instantânea.

Exemplo:
03
Função derivada
Em termos gráficos, o valor da derivada de uma função num ponto corresponde ao valor do declive da reta
tangente nesse mesmo ponto. Esta noção é especialmente importante, no sentido de perceber, que o sinal desse
declive permite saber se a função é crescente, decrescente ou se atinge um valor máximo ou mínimo nesse ponto.

Repara, no exemplo em baixo, que a função derivada de uma função de 2º grau, cujo gráfico é uma parábola, é
sempre uma reta.
04
Regras de Derivação
O cálculo de derivadas pode ser feito de duas formas: utilizando a definição de derivada, que envolve um limite
que tende a uma indefinição, ou utilizando regras de derivação, cujo funcionamento é garantido pela análise
matemática.
Em primeiro lugar, as derivadas, quando existem, determinam a inclinação da reta tangente a uma função f (x).
Essa inclinação também é conhecida como taxa de variação e é utilizada para resolver os mais variados tipos de
problemas matemáticos.

Regras de derivação
Se f(x)= a, então f’ (x)=0
Se f(x)= ax, então f’(x)=a
Se f(x)=xa, então f’(x)=a.xa-1
(Derivada da soma) [f(x)+g(x)]’=f’(x)+g’(x)
[af(x)]’=a.f’(x)
(Regra do produto) [f(x)g(x)+f(x)g’(x)
(Regra do quociente)
Exemplos
Calcule a derivada de f(x)=x3 Calcule a derivada de

Calcule a derivada de Calcule a derivada de


05
Derivação de funções exponenciais e de
funções logarítmicas
Derivada de uma função exponencial e
logarítmica

A derivada de uma função exponencial é igual à derivada do expoente,


multiplicada pela função original e pelo logaritmo natural da base.

Em expressão matemática seria:


Casos
A função exponencial apresenta dois casos particulares:
■ Quando o expoente é x, a derivada disso é 1. Portanto, a derivada da função exponencial é igual a essa
mesma função vezes o logaritmo natural da base, como vemos a seguir:

■ Quando a base é a constante e, seu logaritmo natural é 1. Portanto, a derivada da função exponencial seria
igual à derivada do expoente vezes a função original.
Exemplos
Domínios planos. Programação
linear
01
Retas no plano
Coeficientes angulares diferentes geram retas concorrentes.

O coeficiente angular de uma reta corresponde ao ângulo formado entre a reta da função e o eixo das abscissas.
Na lei de formação, temos que o coeficiente angular é representado pelo valor do coeficiente de x.

Por exemplo:
y = 2x + 6, coeficiente angular: 2
y = –4x + 3, coeficiente angular: –4
Retas Paralelas

As funções y = 3x – 1 e y = 3x + 2 formam retas paralelas em razão da igualdade decorrente de seus coeficientes
angulares. Observe o gráfico:
Retas Concorrentes

Temos que as funções y = 2x + 1 e y = 4x + 3 são concorrentes, pois os valores dos coeficientes angulares são
diferentes. Observe o gráfico.
02
Interceção de retas não paralelas
A intersecção de duas retas ocorre quando elas se cruzam em um único ponto. A condição para que ocorra é que
as duas retas não sejam paralelas. Dizemos que duas retas são concorrentes se, e somente se, possuírem apenas
um ponto em comum.

Para encontrarmos as coordenadas (x,y) do ponto de intersecção das duas retas, é necessário resolvermos o


sistema composto pelas equações que descreve cada uma delas. Portanto, a solução do sistema é o
ponto P(x0,y0)que satisfaz ambas as equações.
Sejam duas retas r e s, cujas equações em sua forma geral são dadas por:

Graficamente temos um problema assim:


Exemplo
Determinar o ponto de de intersecção entre as retas r e s representadas pelas equações:

Neste caso, podemos utilizar o método da soma, a fim de eliminar a incógnita y. Somamos, então, as equações (1)(1) e (2)(2):

Para a reta r: Para a reta s:

Graficamente:
03
Domínios planos
Exemplo
As equações das retas que contêm os lados do triângulo são:
– reta horizontal: y=2
– reta vertical: x=5
– reta oblíqua:
A reta contém os pontos A(−2,2) e B(5,5). Logo, o declive da reta é  sendo a sua
equação reduzida da forma 
Dado que o ponto A pertence a esta reta, as suas coordenadas têm de verificar a equação anterior.
Como  , então a equação reduzida da reta é  .
Assim, o domínio plano colorido pode ser caracterizado pela condição:
Otimização

Carla Alves
TG 20-23

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