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Celma Mariano Severino

Funções logarítmicas e trigonométricas


(licenciatura em economia)

Universidade Rovuma
Nampula
2024
Celma Mariano Severino

Funções logarítmicas e trigonométricas


(licenciatura em economia)

Trabalho de carácter avaliativo a ser


apresentado na cadeira de matemática 1, do
1º ano no 1o semestre do curso de economia
na Universidade Rovuma. Lecionada por
Mestre. King Francisco Chigalo

Universidade Rovuma
Nampula
2024
Índice
Introdução.............................................................................................................. 4
Funcoes logaritmicas..............................................................................................5
GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA...............................5
EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS...........................................................................6
INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS.......................................................................7
O que é uma função?..............................................................................................8
O que são Funções Trigonométricas?....................................................................8
o que é trigonometria............................................................................................. 8
Quais são as funções trigonométricas?...................................................................9
Seno, coseno e tangente como funções reais de variável real................................9
Propriedades importantes das funções trigonométricas........................................11
paridade das funções trigonométricas..................................................................11
Resumo das propriedades das principais funções trigonométricas.......................14
Referencias bibliográficas....................................................................................17
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Introdução

Uma função logarítmica é uma função que associa um número real positivo a outro número
real positivo, usando o logaritmo como intermediário. O logaritmo de um número é o
expoente ao qual uma base específica deve ser elevada para produzir esse número. A
função logarítmica mais comum é o logaritmo natural, baseado no número e
(aproximadamente 2.71828). já as funções trigonométricas são funções que descrevem as
relações entre os ângulos de um triângulo e os comprimentos de seus lados. As principais
funções trigonométricas são seno, cosseno e tangente, mas existem outras, como secante,
cossecante e cotangente. Essas funções são definidas em termos dos lados de um triângulo
retângulo, mas podem ser estendidas para todos os valores de ângulos usando conceitos de
funções periódicas.
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Funcoes logaritmicas
A função f : IR + IRdefinida por f (x)=log a x , com a 1 e a>0 , é chamada função
logarítmica de base a. O domínio dessa função é o conjunto IR+ (reais positivos, maiores
que zero) e o contradomínio é IR (reais).

GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Temos 2 casos a considerar: se


a> 1; quando 0< a<1.
Exemplos:
1) y=log 2 x (nesse caso, a=2, logo a> 1)

Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a


tabela e o gráfico abaixo:

x 1/4 1/2 1 2 4
y -2 -1 0 1 2

2) y=log (1/2)x (nesse caso, a=1/2 ,logo 0< a<1)


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Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a


tabela e o gráfico abaixo:

x 1/4 1/2 1 2 4
y 2 1 0 -1 -2
Nos dois exemplos, podemos observar que
a) o gráfico nunca intercepta o eixo vertical;
b) o gráfico corta o eixo horizontal no ponto (1 , 0). A raiz da função é x=1;
c) y assume todos os valores reais, portanto o conjunto imagem é ℑ=IR .

Além disso, podemos estabelecer o seguinte:

a> 1 0< a<1

f (x) é crescente e ℑ=IR f (x) é decrescente e ℑ=IR


Para quaisquer x 1 e x 2do domínio: Para quaisquer x 1 e x 2 do domínio:
x 2> x 1 y 2> y 1 (as desigualdades têm x 2> x 1 y 2< y 1 (as desigualdades têm
mesmo sentido) sentidos diferentes)

EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
Chamamos de equações logarítmicas toda equação que envolve logaritmos com a
incógnita aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos
Exemplos de equações logarítmicas:

1) log 3 x=5(a solução é x=243)


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2) log (x 2−1)=log 3 (as soluções são x ’=−2 e x ’ ’=2)


3) log 2(x +3)+log 2(x−3)=log 27 (a solução é x =4)
4) log x +1(x 2−x)=2(a solução é x=−1/3)

Alguns exemplos resolvidos:

1) log 3(x +5)=2


Resolução: condição de existência: x +5>0=¿ x>−5
log 3(x +5)=2=¿ x+5=3 2 => x=9−5=¿ x =4
Como x=4 satisfaz a condição de existência, então o conjunto solução é S={4 }.

2) log 2(log 4 x)=1


Resolução: condição de existência: x >0 e log 4 x >0 log 2 ¿ x) = 1 ; sabemos que
1=log 2 (2), então log 2(log 4 x)=log 2(2)=¿ log 4 x=2=¿ 4 2=x=¿ x=16
Como x=16 satisfaz as condições de existência, então o conjunto solução é S={16 }.

INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
Chamamos de inequações logarítmicas toda inequação que envolve logaritmos com a
incógnita aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos.
Exemplos de inequações logarítmicas:
1) log 2 x> 0(a solução é x >1)
2) log 4(x +3)1(a solução é – 3< x 1)

Para resolver inequações logarítmicas, devemos realizar dois passos importantes:


1º) redução dos dois membros da inequação a logaritmos de mesma base;
2º) aplicação da propriedade:
a> 1 0< a<1
log a m> log a n m>n> 0 log a m> log a n 0<m<¿n
(as desigualdades têm mesmo sentido) (as desigualdades têm sentidos diferentes)
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O que é uma função?


As funções são expressões numéricas e algébricas (números e letras) que possuem dois
lados separados pelo sinal de igual (¿) . Os valores que desconhecemos são as incógnitas,
representadas por letras.
De um lado temos o “f(x)” que representa o valor final da função. Esse valor também pode
ser representado por “ y ” .Do outro lado, temos a regra matemática, ou seja, um conjunto
de números que rodeiam o valor “ x ”.
Cada tipo de função obedece a uma regra/estrutura básica, chamada lei de formação. Ela
define a “cara” de cada função: de qual tipo ela será e como é seu gráfico.
A expressão “em função de” gera uma ideia de dependência. Então, o valor da função
“ f (x )” ou “y” se modifica à medida que mudamos o valor de “ x ” . Assim, resolver
uma função é pensar nos pares ordenados (x , y ) que se adequam àquela regra.

O que são Funções Trigonométricas?


As Funções Trigonométricas também podem ser chamadas de funções circulares,
periódicas ou angulares. Todos esses nomes se devem às suas características principais,
que são consequências da sua lei de formação:
 Angular porque estão relacionadas às voltas e ângulos de um círculo;
 Trigonométrica porque este círculo é o ciclo trigonométrico;
 Periódica porque formam um gráfico com desenhos que se repetem.

o que é trigonometria
A trigonometria é a parte da matemática que estuda as relações entre os

ângulos e os lados dos triângulos retângulos. De modo geral, as relações que nos

interessam agora são:


 O Seno de um ângulo é o valor que encontramos ao dividir seu cateto oposto pela
hipotenusa.
 O Cosseno de um ângulo é o valor que encontramos ao dividir seu cateto adjacente
pela hipotenusa.
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 A Tangente de um ângulo é o valor que encontramos ao dividir o cateto oposto pelo


cateto adjacente.
Quais são as funções trigonométricas?
As três principais funções trigonométricas são:

 Função Seno;
 Função Cosseno;
 Função Tangente.
Seno, coseno e tangente como funções reais de variável real
Anteriormente definimos as funções trigonométricas atendendo a que os seus argumentos,
o ângulo α , era inferior a 90º e superior a 0º – pois caso contrário não teríamos um
triângulo rectângulo. Se α = 0º, teríamos um segmento de recta, e se α = 90º, teríamos duas
semi-rectas com os pontos de origem ligados por um segmento de recta, com o qual são
perpendiculares. Temos, pois, que as funções trigonométricas, tal como
anteriormente definidas para o triângulo retângulo, têm o domínio restringido a
0 º <α <90 º , ou se usarmos radianos, 0< α <2 π .
A extensão dos domínios das funções trigonométricas a toda a recta real faz-se recorrendo
ao círculo trigonométrico. Ele é definido por uma circunferência de raio unitário (isto é,
igual a um) centrada na origem dos eixos coordenados.
O triângulo Δ[OPx] é retângulo no ângulo com o eixo das abcissas – o eixo dos XX – como
se pode ver pela figura abaixo. Visto a circunferência ter raio r = 1, todos os pontos distam
da origem da mesma distância, r.
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YY'

y P(x,y)

O x XX’

Logo, o segmento [OP] tem comprimento OP=1.assim sendo o quociente y/r representa o
seno de α, sendo r a hipotenusa. da mesma forma, x/r representa o coseno do angulo α.
Desta forma, podemos definir o seno e o coseno do ângulo α para todos os valores de α, e
não somente para aqueles entre 0º (ou 0 radianos) e 90º (ou π/2 radianos), Temos então
que:
y π
senα= e cosα=
r r
Como no círculo trigonométrico o raio é r = 1, temos então que as coordenadas do ponto
P(x,y) são: P(x,y) = (x,y) = (cos, sen). Escrevo desta forma as coordenadas do ponto
P(x,y) pois situa-se numa circunferência de raio r = 1. Se fosse r ≠ 1, teria de dividir as
coordenadas por r, sendo r2 = x2 + y2, pelo teorema de Pitágoras

De igual forma, para o ângulo  = π radianos (meia-volta no círculo), temos sen(π) = 0 e


cos(π) = –1, obtemos o ponto P(x,y) = (0,–1). Quando temos  = 2π radianos (uma volta
completa começando em  = 0, isto é, sobre o eixo dos XX), voltamos a ter o ponto (0,1) –
logo sen(2π) = 0 e cos(2π) = 1. Prosseguindo para outros valores, verificamos que as
funηões se repetem cada vez que adicionamos 2π radianos ao argumento (ângulo). Da
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mesma forma que temos valores possνveis para o seno e o coseno quando  > 0, também é
possível atribuir valores às funções trigonométricas quando  < 0. Nesses casos, temos
ângulos descritos no sentido dos ponteiros do relógio. As duas funções ficam então
definidas para todos os valores da recta real.

Propriedades importantes das funções trigonométricas


serão apresentadas algumas importantes propriedades das funções
trigonométricas seno, coseno, tangente e co-tangente, nomeadamente: paridade,
sinal, monotonia, periodicidade, e o resultado de redução ao primeiro quadrante.
Já de seguida, serão dados também os valores dessas funções trigonométricas
para alguns ângulos do primeiro quadrante: 0º, 30º, 45º, 60º, e 90º.

paridade das funções trigonométricas


Das quatro funções trigonométricas até agora discutidas (seno, coseno, tangente e
co-tangente), todas têm uma paridade bem definida.

a) O seno é ímpar
 Seja ¿ – , isto é, ¿∨¿ , e=–∨¿=– . Ora, sen= y /r . Projectando o ângulo 
sobre o eixo dos YY, então vem que sen = y’/r < 0, pois y ’< 0. Vêse
facilmente que: sen= y ’ /r <0 , e por conseguinte
sen= y /r=– y ’ /r=– sen=– sen (–) sen(– )=– sen (). Logo, a função seno é
ímpar.

b) O coseno é par
Seja ¿ – . Ora, cos=x /r , e cos=x ’/r . Na projecção para a figura acima,
facilmente se verá que x = x’. Logo,
cos=x /r=x ’ /r=cos=¿ cos (– ). Portanto, a função coseno é par
c) A tangente ee impar
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Seja ¿ – . Ora, tan= y / x , e tan= y ’ /x ’, , prova-se que tan(–)=– tan – ou seja, a


tangente é ímpar.

d) A co-tangente é ímpar
A demonstração é análoga a c). Sendo=– , y=– y ’ e x=x ’ , como se pode
concluir do gráfico acima, vem quecotg(– )=– cotg: a co-tangente é ímpar.
Sinal das funções trigonométricas
Seno
Esta função é ímpar, e como tal sen(– )=– sen (). Logo, para um ângulo  situado no 1 ºQ,
teremos que o seno do ângulo – , situado no 4 ºQ , tem um valor simétrico. Como no
1 ºQ sen> 0, então para 4 ºQ, temos sen<0. Um ponto P(x , y) do2 ºQ tem coordenadas tais
que x0. Por definição sen= y /r – relembrar que o seno se “marca” no eixo dos YY ,
correspondente à “altura” do ponto P ¿) a considerar, caso r =1.Ora r >0 , pois trata-se de
uma distância, sendo sempre um número não negativo. Como r >0 sempre, e nessa região
particular (2 ºQ), temos que y >0 ; então sen>0 no segundo quadrante. O que se sucede no
3 ºQ ? Seja  um ângulo positivo pertencente ao 2 ºQ (ou seja, tem-se π /2<¿ π ¿; o ângulo
¿ – pertence ao 3 ºQ . De facto, e como a função seno tem período2 π (isto é, repetem-se os
valore e a monotonia da função em intervalos de largura 2π), o ângulo +2 π ainda se situa na
mesma regiγo do plano (3ºQ), e¿ – +2 π =2 π – .Resolva-se então a desigualdade que resulta
da localização de  no 2ºQ:
π /2<¿ π – π /2> – > – π 2 π – π /2>2 π –> 2 π – π 3 π /2> 2 π –> π 3 π /2>2 π + ¿ π .
Então: +2 π > π , e ainda 3 π /2>+2 π + 2 π <3 π /2, ou ainda: π <2 π + ¿ 3 π /2. Com a aplicação
dada pelo ângulo no plano com o eixo dos XX é uma aplicação de período 2π (isto é, os
ângulos voltam a ser iguais ao fim de um arco de 360 º =2 π radianos ¿ , então b situa-se no
3ºQ pois é maior que π e menor que 3 π /2 , como queríamos demonstrar. A função seno é
ímpar – verifica-se que sen(– )=– sen (), IR . De facto, se2 ºQentão 3ºQ (como vimos), e
sen=sen (–)=– sen(). No 2 ºQ o seno toma valores positivos (recordar que y >0 ), logo
toma valores negativos no 3 ºQ . De resto, um ponto P(x , y)3 ºQtem ordenada y
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Coseno

Esta função é par, isto é, para qualquer ângulo  verifica-se cos (–)=– cos (). Por
definição, sendor >0 a distância de um ponto do plano à origem do sistema de eixos, e x a
distância da projecção do ponto sobre o eixo dos XX, temos cos ()=x /r . No primeiro
quadrante, x>0. Logo cos ()> 0 , para todo o 1 ºQ. Também no 4 ºQ se tem x >0 , embora y0
para 4 ºQ. De facto, e como vimos acima, se ¿ – e 1ºQ, então 4ºQ. No2 ºQ e 3 ºQ,

tangente

A função é ímpar, ou seja, para qualquer ângulo , tan(–)=– tan().Por definição, para
qualquer ângulo  que não coincida com o eixo YY, isto é, que lhe não seja paralelo (ou
ainda, que não faça um ângulo recto com o eixo dos XX ), tan= y / x . Naturalmente, esta
função “dá problemas” quando x=0, o que ocorre para os argumentos
± π /2, ± 3 π /2, ± 5 π /2 , .. . , ou seja, βngulos que são perpendiculares ao eixo dos XX e para
os quais a tangente toma um valor infinito, não podendo portanto ser definida nesses
pontos. Para¿ 0 , ± π , ± 2 π , ..., temos tan =0, visto nesses casos se ter y=0, e aí a tangente
anula-se Fora estes pontos, a tangente pode tomar qualquer outro valor real. No
1 ºQ, x >0 e y> 0, logo tan>0. No2 ºQ , x 0. Finalmente, no 4 ºQ tan 0 mas y< 0.

Cotangente
A função é ímpar e tem o mesmo sinal da função tangente, pois apenas difere desta por ser
a sua recíproca – isto é, cotg=1/tan=x / y . A função não está definida para os pontos
¿ 0 ,=± π ,=± 2 π – ou seja, todos os pontos da forma ± kπ (com k inteiro positivo ou nulo),
em que se verifica que y=0. Em suma, temos o seguinte quadro:

Sinal das funções trigonométricas


1ºQ 2ºQ 3ºQ 4ºQ
sen + + – –
cos + – – +
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tan + – + –
cotg + – + –
"+" = positivo "–" = negativo

Resumo das propriedades das principais funções trigonométricas

seno de α

y
f ()=sen=
r
 Função ímpar, positiva no 1 º e 2ºQ , negativa no 3 º e 4 ºQ.
 Monotonia: crescente no 1 º e 4 ºQ , decrescente no 2 º e 3 ºQ.
 Domínio: ¿ – ∞ ,+ ∞ [ Ou seja, a função pode ter por argumento qualquer número
real.
 Contradomínio: [– 1 ;+1] nos pontos máximo e mínimo do círculo trigonométrico
(circunferência de raior =1¿ , tem-se y=1 e y=– 1. Nesses pontos, temos
sen=1 e sen=– 1 , respetivamente.
 Período: 2
Coseno de

f ()=cos=x /r – função par, positiva no1 º e 4 ºQ , negativa no 2 º e 3 ºQ. Monotonia:


crescente no 3º e 4ºQ, decrescente no 1º e 2ºQ. Domínio: ¿ – ∞ ,+ ∞ ¿
Contradomínio: [–1 ; +1]. Período: 2

Tangente de 
f ()=tg= y / x – função ímpar, estritamente crescente em todo o domínio. Positiva no
1 º e 3 ºQ, negativa no 2 º e 4 ºQ . Domínio: IR ¿ k + ¿ 2, k =0 , ±1 , ± 2, ... }¿ . Contradomínio:
¿ – ∞ ,+ ∞ ¿
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Co−tangente de

f ()=cotg=x / y – função ímpar, estritamente decrescente em todo o domínio. Positiva no


1 º e 3 ºQ, negativa no 2 º e 4 ºQ . Domínio: IR ¿ k , k =0 , ±1 , ¿ ±2,...}. Contradomínio:
¿ – ∞ ,+ ∞ ¿
Exeercicios propostos
Exercício 1. Determine o período e esboce o gráfico das seguintes funções:
(a)f (x)=4 cos (x).
(b)f (x)=2−sen (x).
x
(c )f (x )=3 cos( ) .
2
(d ) f (x )=5+cos (x).
(e )f (x)=2tg (x ).
π
(f ) f (x)=3 cos x− ¿ .
3
(g) f (x )=cos ( x)+ sen ¿
Exercício 2. Dados sen x=−3/ 4 e cos x=−√ 74 , com π < x <3 π /2, calcule tg( x) .
Exercício 3. Determine o valor de k de modo que se verifiquem as seguintes
equações:
2 k−1
(a) sen(x )= 3 .
4 k +1
(b) cos(x) = 3
Exercício 4. Determine o período da função: f (x)=tg(x−π /4).
Exercício 5. Sejam x , y ∈ R . Se x+ y=π /2 e x− y=π /6 ,calcule o valor de t, sendo
sen x + sen y
t= .
cos x−cos y
−9 π
Exercício 6. Determine o valor da expressão: y = cos ( 2 ) − 3 tg 3π + sen −

2
Exercício 7. Dado sen x=√ a−2e cos x=a−1 ,determine a.
Exercício 8. Quais são os valores de a para que se tenha, simultaneamente,
sen x=a e cos x=a √ 3.
Exercício 9. Demonstre as seguintes identidades trigonométricas:
(a)sen x cosec x=1.
(b)cos x tg x=sen x .
2
(c )tg x+ cotg x=tg x cose c x .
2 2
(d )(1−t g x )(1−se n x)=1
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Conclusão
Concluímos que as funções logarítmicas e trigonométricas são elementos essenciais da
matemática e têm uma profunda influência em uma variedade de disciplinas científicas e
aplicadas. As funções logarítmicas, com sua capacidade de modelar crescimento
exponencial, decaimento e complexidade algorítmica, fornecem ferramentas poderosas para
a análise de fenômenos naturais e artificiais. Por outro lado, as funções trigonométricas
desempenham um papel crucial na descrição e análise de fenômenos periódicos e
oscilatórios, sendo fundamentais em áreas como física, engenharia e computação gráfica.
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A compreensão dessas funções não apenas enriquece nosso conhecimento matemático, mas
também nos capacita a compreender melhor o mundo ao nosso redor e resolver uma
variedade de problemas práticos. A interseção entre funções logarítmicas e trigonométricas
é particularmente interessante, pois muitos fenômenos reais envolvem tanto crescimento
exponencial quanto comportamento periódico. Assim, o estudo e aplicação dessas funções
são essenciais para avançar em várias áreas do conhecimento científico e tecnológico.

Referencias bibliográficas
Matemática – Formulário, Manuel Alberto M. Ferreira, Isabel Amaral. Edições Silabo,
L.da. Lisboa, 1994 (8ª edição).
atemática/10ºano – 2º volume”, Maria Augusta Neves, Maria Teresa Vieira, Alfredo
Gomes Alves. Porto Editora. Porto, 1991 (3ª edição).
Matemática/12ºan, Maria Augusta Neves, Maria Teresa Vieira, Alfredo Gomes Alves.
Porto Editora.
Trigonometry”, E. P. Vance. Collier’s Encyclopedia vol.22, pgs.469-476. Macmillan
Educational Company, 1990

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