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Cálculo I
Na Figura temos a função f(x) e 3 pontos
que pertencem ao gráfico de f(x). As três
retas em preto são as retas tangentes ao
gráfico de f(x) nos pontos x = x1, x = x2 e
tem-se:
Há outra expressão para a inclinação da reta
tangente que é, às vezes, mais fácil de ser usada.
Se , então , assim, a inclinação da reta secante
PQ é
É importante ressaltar que, para cada valor de x, há uma única derivada f’(x)
correspondente definida.
Para x = 2: f ’(2)= -2 . 2 + 4 = 0
Para x = 4: f ’(4)= -2 . 4 + 4 = -4
Note, por exemplo, que em x = 1,5, a reta
tangente ao gráfico é crescente e pouco
inclinada. Isso acontece porque em x = 1,5, a
derivada vale 1 (f’(1,5)= 1). Já em x = 2, a reta
tangente ao gráfico é horizontal, ou seja, não
tem inclinação, pois em x = 2, a derivada vale
0 (f’(2)= 0). E, finalmente, em x = 4, a reta
tangente ao gráfico é decrescente e mais
inclinada do que em x = 1,5. Isso acontece
pois, em x = 4, a derivada vale -4 (f ’(4)= -4).
Teorema: Se uma função for diferenciável em , então é contínua em .
OBS: uma função pode deixar de ser diferenciável em um ponto por uma das seguintes
razões:
1. é descontínua em .
2. é contínua em mas o gráfico de tem uma reta tangente vertical no ponto .
3. é contínua em mas o gráfico de não tem uma reta tangente vertical no ponto . É
quando o gráfico tem um “bico” em .
Regras de Derivação
1- Se n for um número diferente de 0 e se , então
Exemplos:
2- Se c for uma constante e se , então
Exemplos:
Derivada de constante é
zero
3- Se f e g forem funções e se h for a função definida por f(x) = g(x) + h(x), então, se g’(x) e
h’(x) existirem:
f’(x) = g’(x) + h’(x)
Exemplos:
4- Se f e g forem funções e se h for a função definida por f(x) = p(x). s(x), então, se
p’(x) e s’(x) existirem,
f ’(x) = p’(x). s(x) + p(x). s’(x)
Exemplos:
5- Se p e s forem funções e se f for a função definida por , então, se p’(x) e s’(x)
existirem,
Exemplos:
Derivada de funções trigonométricas
1.
Derivada de funções compostas e a Regra da Cadeia
Exemplo:
Recapitulando:
Se for uma função de , então a derivada das funções trigonométricas ficam:
1.
Funções Exponencial e Logarítmica
Uma função exponencial é do tipo , onde é um número diferente de zero e é
chamado de base. Dentre todas as bases possíveis para uma função exponencial,
há uma que é mais conveniente para os propósitos do cálculo. A escolha de uma
base é influenciada pela maneira que o gráfico de cruza o eixo y.
As fórmulas do cálculo ficam muito simplificadas quando escolhemos como base
a aquela para a qual resulta uma reta tangente a em com inclinação de
exatamente 1. De fato, existe um número assim e ele é denotado pelo caractere .
(Esta notação foi escolhida pelo matemático suíço Leonhard Euler em 1727).
Exemplo:
Exemplo:
(
Exemplo:
Exemplo:
Funções Hiperbólicas
• Seno hiperbólico:
• Cosseno hiperbólico:
• Tangente hiperbólica
• secante hiperbólica:
• Cossecante hiperbólica:
• Cotangente hiperbólica
Derivada das funções hiperbólicas
Exemplos:
Derivação Implícita
Seja onde , por exemplo. Nesse caso, define a função explicitamente. Mas nem
todas as funções estão definidas dessa forma. Por exemplo,
(1)
não podemos escrever e resolver em termos de .
Além disso, podem existir uma ou mais funções , para as quais, se , a equação (1)
estará satisfeita, isto é, tais que a equação
seja válida para todos os valores de no domínio de . Nesse caso, a função está
definida implicitamente pela equação dada.
Seja a função definida pelo lado direito e seja a função definida pelo lado
esquerdo. Assim,
Solução:
Sabendo que é uma função derivável de , deriva-se ambos os membros da
equação aplicando-se as regras da derivada do produto e da cadeia:
Exemplo: Encontre a derivada da função em relação a :
Solução:
Exemplo: Encontre a derivada da função em relação a :
Solução:
Taxas Relacionadas
Em um problema de taxas relacionadas, a ideia é calcular a taxa de variação de
uma grandeza em termos da taxa de variação da outra (que pode ser medida mais
facilmente). O procedimento é achar uma equação que relacione as duas
grandezas e então usar a Regra da Cadeia para derivar ambos os lados em relação
ao tempo.
Em problemas com taxas relacionadas, as variáveis têm uma relação específica
para os valores de , onde é a medida do tempo. Os valores das variáveis e as
taxas de variação das variáveis em relação a são frequentemente dados num
determinado instante.
Procedimentos para resolver um problema de taxas relacionadas:
1. Faça uma figura, se for possível.
2. Defina as variáveis. Em geral, defina primeiro , pois as outras variáveis
usualmente dependem de .
3. Escreva todos os fatos numéricos conhecidos sobre as variáveis e suas
derivadas em relação a .
4. Obtenha uma equação envolvendo as variáveis que dependem de .
5. Derive em relação a ambos os membros da equação encontrada na etapa 4.
6. Substitua os valores de quantidades conhecidas na equação da etapa 5 e
resolva em termos da quantidade desejada.
Exemplo: Uma escada com 25 metros de comprimento está apoiada numa parede
vertical. Se o pé da escada for puxado horizontalmente, afastando-se da parede a
3 unidades de comprimento por segundo, qual a velocidade com que a escada
está deslizando, quando seu pé está a 15 unidades de comprimento da parede?
Solução: Como o pé da escada está sendo puxado horizontalmente, afastando-se
da parede a 3 unidades de comprimento por segundo, tem-se Queremos
encontrar quando Pelo teorema de Pitágoras, .
Como e são funções de , derivamos ambos os membros em relação a e
obtemos:
Quando , pelo teorema de Pitágoras . Como , tem-se:
O número f (c) é um
• valor máximo local de se quando está próximo de .
• valor mínimo local de se quando está próximo de .
é um máximo local, enquanto o máximo
absoluto é . (Este máximo absoluto não é
um máximo local, pois ele ocorre em
extremo do intervalo.)
é um mínimo local e é um mínimo local
tanto quanto absoluto. não tem um
máximo local nem um máximo absoluto
em .
O gráfico de uma função com máximo local em e mínimo local em . Parece que
nos pontos de máximo e de mínimo as retas tangentes são horizontais e, portanto,
cada uma tem inclinação 0. Sabemos que a derivada é a inclinação da reta
tangente; assim, parece que e . O teorema a seguir afirma que isso é sempre
verdadeiro para as funções diferenciáveis.
Teorema de Fermat: Se tiver um máximo ou mínimo local em e se existir,
então .
(2)
O Teorema do Valor Médio na forma dada pela equação (2) diz que há, no
mínimo, um ponto P(c, f (c)) sobre o gráfico onde a inclinação da reta tangente é
igual à inclinação da reta secante AB. Em outras palavras, há um ponto P onde a
reta tangente é paralela à reta secante AB. (Imagine uma reta paralela a AB,
iniciando distante e se movendo paralelamente a ela mesma até tocar o gráfico
pela primeira vez.)
Funções crescentes/decrescentes
a) Se em um intervalo, então é crescente nele.
b) Se em um intervalo, então é decrescente nele.
Exemplo:
Pontos críticos:
(c) Se não mudar de sinal em c (isto é, se em ambos os lados de c for positivo
ou negativo), então não tem máximo ou mínimo locais em c.
Concavidade
Se o gráfico de estiver acima de todas as suas tangentes no intervalo I, então é
chamada côncava para cima em I. Se o gráfico de estiver abaixo de todas as suas
tangentes em I, então é chamada côncava para baixo em I.
Teste de Concavidade:
a) Se para todo em I, então o gráfico de é côncavo para cima em I.
b) Se para todo em I, então o gráfico de é côncavo para baixo em I.
é ponto de inflexão
Exemplo:
Teste da Segunda Derivada
Suponha que seja contínua na proximidade de c.
(a) Se , então tem um mínimo local em c.
(b) Se , então tem um máximo local em c.
Exemplo:
Pontos críticos: