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Função Exponencial é aquela que a variável está no expoente e cuja base é sempre maior que zero e
diferente de um.
Essas restrições são necessárias, pois 1 elevado a qualquer número resulta em 1. Assim, em vez de
exponencial, estaríamos diante de uma função constante.
Além disso, a base não pode ser negativa, nem igual a zero, pois para alguns expoentes a função não estaria
definida.
Por exemplo, a base igual a - 3 e o expoente igual a 1/2. Como no conjunto dos números reais não existe raiz
quadrada de número negativo, não existiria imagem da função para esse valor.
Exemplos:
f(x) = 4x
f(x) = (0,1)x
f(x) = (⅔)x
O gráfico desta função passa pelo ponto (0,1), pois todo número elevado a zero é igual a 1. Além disso, a
curva exponencial não toca no eixo x.
Na função exponencial a base é sempre maior que zero, portanto a função terá sempre imagem positiva.
Assim sendo, não apresenta pontos nos quadrantes III e IV (imagem negativa).
Será crescente quando a base for maior que 1. Por exemplo, a função y = 2x é uma função crescente.
Para constatar que essa função é crescente, atribuímos valores para x no expoente da função e encontramos
a sua imagem. Os valores encontrados estão na tabela abaixo.
Observando a tabela, notamos que quando aumentamos o valor de x, a sua imagem também aumenta.
Abaixo, representamos o gráfico desta função.
Por sua vez, as funções cujas bases são valores maiores que zero e menores que 1, são decrescentes. Por
exemplo, f(x) = (1/2)x é uma função decrescente.
Com os valores encontrados na tabela, traçamos o gráfico dessa função. Note que quanto maior o x, mais
perto do zero a curva exponencial fica.
Função Logarítmica
A inversa da função exponencial é a função logarítmica. A função logarítmica é definida como f(x) = logax,
com a real positivo e a ≠ 1.
Sendo, o logaritmo de um número definido como o expoente ao qual se deve elevar a base a para obter o
número x, ou seja, y = logax ⇔ ay = x.
Uma relação importante é que o gráfico de duas funções inversas são simétricos em relação a bissetriz dos
quadrantes I e III.
Desta maneira, conhecendo o gráfico da função exponencial de mesma base, por simetria podemos construir
o gráfico da função logarítmica.
No gráfico acima, observamos que enquanto a função exponencial cresce rapidamente, a função logarítmica
cresce lentamente.
Exercícios Resolvidos
1. (Unit-SE) Uma determinada máquina industrial se deprecia de tal forma que seu valor, t anos após a sua
compra, é dado por v(t) = v0 . 2 -0,2t, em que v0 é uma constante real.
Se, após 10 anos, a máquina estiver valendo R$ 12 000,00, determine o valor que ela foi comprada.
2. (PUCC-SP) Numa certa cidade, o número de habitantes, num raio de r km a partir do seu centro é dado por
P(r) = k . 23r, em que k é constante e r > 0.
Se há 98 304 habitantes num raio de 5 km do centro, quantos habitantes há num raio de 3 km do centro?
3. A massa de uma substância diminui com o tempo ao ser exposta a um reagente. Em uma experiência, uma
amostra possui de 1600 g foi exposta ao reagente. Constatou-se que sua massa era reduzida a uma taxa de
25% por hora. Determine a função que representa a redução de massa e quanto tempo de degradação é
necessário para restar 900 g da quantidade inicial.
4. Dada uma função de R → R com a lei de formação f(x) = ax, em que a é um número positivo diferente de 1,
julgue as afirmativas a seguir:
5. Dada a função f(x) = 2x+3 + 10, o valor de x para que f(x) = 42 é de:
A) 2
B) 3
C) 4
D) 5
E) 6
6. Dada a função exponencial f(x) = (k – 4)x, sabendo que essa função é decrescente, o valor de k está entre:
A) 1 e 2
B) 2 e 3
C) 3 e 4
D) 4 e 5
E) 5 e 6
7. Um botânico, encantado com o pau-brasil, dedicou-se, durante anos de estudos, a conseguir criar uma
função exponencial que medisse o crescimento dessa árvore no decorrer do tempo. Sua conclusão foi que,
ao plantar-se essa árvore, seu crescimento, no decorrer dos anos, é dado por C(t) = 0,5 · 2 t – 1. Analisando
essa função, quanto tempo essa árvore leva para atingir a altura de 16 metros?
A) 7 anos
B) 6 anos
C) 5 anos
D) 4 anos
E) 3 anos
8. (Enem) Um trabalhador possui um cartão de crédito que, em determinado mês, apresenta o saldo devedor
a pagar no vencimento do cartão, mas não contém parcelamentos a acrescentar em futuras faturas. Nesse
mesmo mês, o trabalhador é demitido. Durante o período de desemprego, o trabalhador deixa de utilizar o
cartão de crédito e também não tem como pagar as faturas, nem a atual nem as próximas, mesmo sabendo
que, a cada mês, incidirão taxas de juros e encargos por conta do não pagamento da dívida. Ao conseguir um
novo emprego, já completados 6 meses de não pagamento das faturas, o trabalhador procura renegociar sua
dívida. O gráfico mostra a evolução do saldo devedor.
Com base no gráfico, podemos constatar que o saldo devedor inicial, a parcela mensal de juros e a taxa de
juros são
9. Quando uma matéria é radioativa, é comum que a sua massa se desintegre, no decorrer do tempo, de
forma exponencial. O césio 137, por exemplo, possui meia-vida após 30 anos, ou seja, se havia, inicialmente,
uma massa m0 de césio, após 30 anos, haverá metade de m0. Para descrever melhor essa situação, temos a
função exponencial:
x→ quantidade de meias-vidas
m0 → massa inicial
Pensando nisso, se houver 80 gramas de césio 137, inicialmente, após 150 anos, haverá um total de:
A) 2,0 gramas
B) 2,5 gramas
C) 3,0 gramas
D) 3,5 gramas
E) 5,0 gramas
A) f(x) = 5x
B) f(x) = 0,2x
C) f(x) = 2x
D) f(x) = 0,5x
E) f(x) = 0,5-x