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1.

Introdução

Neste trabalho irá abordar acerca de funções, especificamente funções linear,


quadrática, exponencial, logarítmica e trigonométricas, Função linear trata-se de uma
função f: R → R, a função linear é definida como f(x) = ax, com a ∈ R e a ou b ≠ 0.
Na função quadrática vamos ver os seguintes aspectos:A função quadrática, também
chamada de função polinomial de 2º grau, é uma função definida pela seguinte
expressão (x) = ax2 + bx + c.
No decolar do tempo vimos que A função exponencial é uma função em que um
número constante maior que 0 (zero) e diferente de 1 (um), é elevado ao expoente que é
uma variável.

A função logarítmica é definida como f (x) = loga x, com a real, positivo e a ≠ 1. A


função inversa da função logarítmica é a função exponencial.

1.1.Objectivos:

1.1.1.Geral:

 Falar de funções linear, quadrática, exponencial, logarítmica e trigonométricas.

1.1.2.Especificos

 Definir a função linear, quadrática, exponencial, logarítmica e trigonométrica.

 Construir os gráficos de funções lineares, quadrática, exponencial logarítmica e


trigonométrica.

 Classificar a função linear

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Função Linear

Definição

Seja uma função f: R → R, a função linear é definida como f(x) = ax, com a ∈ R e a ≠ 0.

O valor a que acompanha a variável x na função é chamado de coeficiente angular. É o


coeficiente que determina a direção do gráfico da função. Se for negativo, o gráfico da
função é decrescente, caso contrário, será crescente.

Além disso, quando o valor do coeficiente for igual a 1, a chamamos de função


identidade.

Gráfico

O gráfico no plano cartesiano é um gráfico que sempre passa pela origem do plano, ou
seja, pelo ponto (0, 0).

A inclinação da reta que determina o gráfico é dado pelo valor do coeficiente a.

A função linear é aquela em que temos b = 0, isto é, sua lei de formação é do tipo f(x) =
a.x, com a real e diferente de zero. Observe que toda função que não possui valor para o
coeficiente b é classificada como função linear e, por consequência, é também uma
função afim.”

“Vejamos alguns exemplos de função linear e seus respectivos gráficos:

Exemplo 1: f(x) = 2x

Essa é uma função linear que pode ser classificada como crescente, uma vez que

a=2> 0 f(x) =

2
Essa é uma função linear decrescente, pois a = – ½ < 0.

Observe seu gráfico na figura a seguir: f(x) = 2x

Função Crescente e Decrescente

As funções lineares serão crescentes quando ao aumentarmos o valor do x, o valor da


função também aumenta. Por outro lado, serão decrescentes quando aumentado o x a
função diminuirá.

Para sabermos se uma função linear é crescente ou decrescente, basta identificar o sinal
do coeficiente. Se a for positivo, a função será crescente, se for negativo será
decrescente.

Classificação da função Linear

Função Linear

Definição

Seja uma função f: R → R, a função linear é definida como f(x) = ax, com a ∈ R e a ≠ 0

Função constante

Função constante diferencia-se das funções do 1° grau por não poder ser caracterizada
como crescente ou decrescente, sendo, por isso, constante. Podemos afirmar que uma
função constante é definida pela seguinte fórmula: F(x) = c, c

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Representação da função constante através do diagrama de flechas

O gráfico da função constante também apresenta uma particularidade em relação às


demais funções. Ele é sempre uma reta paralela ou coincidente ao eixo x. Vejamos
alguns exemplos de funções constantes e seus respectivos gráficos:

Exemplo 1: f(x) = 2

O gráfico da função f(x) = 2 é uma reta paralela ao eixo x que intercepta o eixo y no
ponto (0, 2).

Gráfico da função constante

Função afim: definição

A função afim é toda função polinomial de primeiro grau, isto é, na qual o maior
expoente é 1. Pode ser que você conheça a função afim simplesmente como função de
primeiro grau.

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Dessa maneira, a raiz da função afim é o ponto -b/a no eixo x. As funções de 1º grau
têm apenas uma raiz.

Gráfico da função afim é uma recta crescente ou decrescente. A recta somente não pode
ser perpendicular aos eixos x ou y.

Gráfico da função afim

Função Quadrática
A função quadrática, também chamada de função polinomial de 2º grau, é uma
função definida pela seguinte expressão:

f(x) = ax2 + bx + c

Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0.

Exemplo:

f(x) = 2x2 + 3x + 5,

Sendo,

a =2
b =3
c =5

Nesse caso, o polinómio da função quadrática é de grau 2, pois é o maior expoente da


variável.

Fórmula de Delta

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Fórmula de Bhaskara

Exemplo: y= +90x+100

Passo 1:

a=8; b=90; c=100

Passo 2:

Passo 3:

3.2.Função quadrática

f(x)=2x f(x)=2x2
X y Y
2 4 8
1 2 2
0 0 0
-1 -2 2
-2 -4 8

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1. Domínio: R
2. Contradomínio: R+
3. Coordenadas: (0;0)
4. Zeros da Função: {0;0}
5. Vértices: (0;0)
6. Variação de sinal: o sinal é virado para cima.

A função exponencial é uma função em que um número constante maior que 0 (zero) e
diferente de 1 (um), é elevado ao expoente que é uma variável.

A função exponencial não pode ter na base o valor 1 (um), pois assim ela não seria
exponencial, e sim, constante. Além disso, a base não pode ser negativa e nem zero,
pois não é possível, nestes casos, definir a função.

Definição

A função exponencial é a função f : R → R*+, definida como f(x) = ax, com 0 < a ≠ 1.

Ou seja, a função possui domínio em R e imagem em R*+ que o conjunto dos números
reais positivos e sem o zero.

Gráfico da Função Exponencial

Podemos entender o gráfico de uma função do tipo exponencial aplicando valores ao


expoente dela.

Lembrando que as funções exponenciais podem ser classificadas em crescente e


decrescente. Para cada um desse tipo de função, o comportamento do gráfico muda.
Vamos analisar com um exemplo a seguir.

Gráfico Crescente

Seja a função f(x) = 2x, esboce o gráfico para a função.

Resolução:

Para entender melhor, vamos construir uma tabela com os valores que vamos atribuir a
variável x da função.

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X f(x)=

-2 ⁄

-1 ⁄

0 1
1 2
2 4

A função f(x) = 2x tem base maior que 1 (um), é uma função crescente e contínua em R.
Então, temos o seguinte gráfico:

Gráfico Decrescente

Seja a função f(x) = (1⁄2)x, esboce o gráfico para a função.

Resolução:

Vamos atribuir valores a variável x e ver o comportamento que a função terá. Veja na
seguinte tabela os valores:

X f(x) = (1⁄2)x

-2 4

-1 2

0 1

1
1 ⁄2

8
X f(x) = (1⁄2)x

1
2 ⁄4

Com esses valores em mãos vamos esboçar o gráfico para a função acima

A função f(x) = (1⁄2)x tem base a com 0 < a < 1 e, portanto, é uma função estritamente
decrescente e contínua em R.

Resumindo, podemos afirmar que a função exponencial é:

 Injetora e Sobrejetora;

 Estritamente crescente se a > 1;

 Estritamente decrescente se 0 < a < 1

A função logarítmica é definida como f (x) = loga x, com a real, positivo e a ≠ 1. A


função inversa da função logarítmica é a função exponencial.

O logaritmo de um número é definido como o expoente ao qual se deve elevar a base a


para obter o número x, ou seja:

Exemplos

 f (x) = log3 x
 g (x) =
 h (x) = log10 x = log x

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Gráfico da função logarítmica

De uma forma geral, o gráfico da função y = loga x está localizado no I e IV quadrantes,


pois a função só é definida para x > 0.

Além disso, a curva da função logarítmica não toca o eixo y e corta o eixo x no ponto de
abscissa igual a 1, pois y = loga1 = 0, para qualquer valor de a.

A função logarítmica é a função do tipo f(x) = logax, em que a é a base do logaritmo da


função, a é positivo e a ≠ 1.

O logaritmo é usado para descobrir o valor do expoente de uma base qualquer. Assim, o
logaritmo de um número b com base a, é o expoente x, que é potência da base e resulta
em b.

Para entender o logaritmo é necessário estudar e entender potenciação.

Definição

A função logarítmica é uma função f: R*+ → R, definida como f(x) = logax, em que 0 <
a ≠ 1.

Domínio da Função Logarítmica

Como podemos ver pela definição acima, o domínio da função logarítmica está contido
no conjunto R*+, conjunto dos reais positivos sem o 0 (zero).

O domínio da função logarítmica são os valores que podemos aplicar a variável x.

Lembrando que o logarítmico e a base tem que ser positivos, e a base tem que ser
diferente de 1.

Exemplo:

Seja f(x) = log22x + 1, determine o domínio da função.

Resolução:

A resolução dessa questão é bem simples, temos apenas que tomar cuidado com a
condição de existência do logaritmo, como podemos ver 0 < a ≠ 1. Então, 2x + 1 > 0 ⇒
2x > -1 ⇒ x > –1⁄2

Assim, o domínio dessa função é definido assim:

D = {x ∈ R | x > –1⁄2 }

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Gráfico

Para entendermos o gráfico, vamos aplicar alguns valores em uma função e esboçar o
gráfico para ver o resultado e seu comportamento no plano cartesiano.

Podemos classificar funções logarítmicas em crescente e decrescente conforme o seu


gráfico.

Função Crescente

Uma função logarítmica com base a > 1 é estritamente crescente e contínua em R*+.
Dessa forma, se aplicarmos valores na função f(x) = log2x temos a seguinte tabela:
X f(x) = log2x

1
⁄4 -2

1
⁄2 -1

1 0

2 1

4 2

Com esses valores em mãos vamos construir o gráfico.

Veja que temos um gráfico crescente e cresce mais lentamente ao longo do tempo,
quando os valores de x aumentam.

Função Decrescente#

Uma função logarítmica com base 0 < a < 1 é estritamente decrescente e contínua em
R*+. Assim, aplicando valores na função f(x) = log1⁄2x, temos a seguinte tabela:

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X f(x) = log1⁄2x

1
⁄4 2

1
⁄2 1

1 0

2 -1

4 -2

Colocando esses valores no gráfico, temos:

O gráfico é decrescente e quando os valores para x aumentam o gráfico decresce mais


lentamente.

Resumindo, podemos afirmar que a função logarítmica é:

 Injetora e Sobrejetora;

 Estritamente crescente, para a > 1;

 Estritamente decrescente, para 0 < a < 1

Função trigonométrica

As Funções Trigonométricas também podem ser chamadas de funções circulares,


periódicas ou angulares. Todos esses nomes se devem às suas características principais,
que são consequências da sua lei de formação:
 Angular porque estão relacionadas às voltas e ângulos de um círculo;
 Trigonométrica porque este círculo é o ciclo trigonométrico;

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 Periódica porque formam um gráfico com desenhos que se repetem.
 O Seno de um ângulo é o valor que encontramos ao dividir seu cateto
oposto pela hipotenusa.
 O Cosseno de um ângulo é o valor que encontramos ao dividir seu cateto
adjacente pela hipotenusa.
 A Tangente de um ângulo é o valor que encontramos ao dividir o cateto
oposto pelo cateto adjacente.

Círculo trigonométrico

O Círculo Trigonométrico, também chamado de Ciclo ou Circunferência


Trigonométrica, é uma representação gráfica que auxilia no cálculo das razões
trigonométricas.

5.2.Função seno

A função cosseno é a função f : R → R, cuja lei de formação é f(x) = sen (x). Como o
seno de um ângulo, assim como o cosseno, é sempre um número entre 1 e -1, então, -1 ≤
sen (x) ≤ 1.

Domínio

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O domínio da função seno é o conjunto dos números reais. A função f(x) = sen (x) está
definida para todos os números reais, então, Df = R.

Imagem

A imagem da função seno possui valor máximo em f(x) = 1 e valor mínimo quando f(x)
= -1. Então, a imagem da função é o intervalo real [-1, 1].

Gráfico da função seno

O gráfico da função seno é limitado também pelas retas horizontais y = -1 e y = 1. O


comportamento é parecido com o da função seno periódico, tendo intervalos crescentes
e intervalos decrescentes. Veja a representação gráfica da função seno no plano
cartesiano a seguir:

5.3.Função cosseno

A função cosseno é a função f : R → R, cuja lei de formação é f(x) = cos (x). Como o
cosseno de um ângulo é sempre um número entre 1 e -1, então, -1 ≤ cos (x) ≤ 1.

Domínio

O domínio da função cosseno é o conjunto dos números reais, pois não existe nenhuma
restrição para o valor de x, em que x é o ângulo em radianos. Para todo número real, é
possível encontrar o valor de cos(x), então, Df = R.

Imagem

Sabemos que o contradomínio da função cosseno é o conjunto dos números reais,


entretanto, quando analisamos a imagem da função, é possível perceber que ela é

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sempre um valor maior ou igual a -1 e menor ou igual a 1, pois o ciclo trigonométrico
tem raio 1, então, o maior valor que a função cosseno pode assumir é 1, e,
analogamente, o menor valor que ela pode assumir é -1. Im = [-1, 1]

Gráfico da função cosseno

O gráfico da função cosseno está contido entre as retas y = -1 e y = 1. Vale lembrar que
isso acontece porque a imagem da função é sempre um número entre -1 e 1 e possui
parte crescente e parte decrescente, como podemos ver a seguir:"

5.4.Função tangente

Sabemos que a tangente é a razão entre o seno e o cosseno. Diferentemente das duas
funções trigonométricas anteriores, a função tangente não possui valor de máximo nem
valor de mínimo. Além disso, existem restrições para o domínio, mas a lei de formação
da função tangente é f(x) = tan(x).

Domínio

A função tangente possui restrições para o seu domínio, como ela é formada pela razão
entre o seno e o cosseno, não existem valores para tangente quando cos(x) = 0. Pesando
no ciclo trigonométrico de 0º a 360º, a função tangente não está definida para os
ângulos de 90º e 270º, pois são os valores em que o cosseno é igual a 0. Quando há
ângulos maiores que uma volta completa, todos aqueles em que o valor de cosseno é 0
não fazem parte do domínio da função cosseno.

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Imagem

Diferentemente da função seno e da função cosseno, a imagem da função tangente é o


conjunto dos números reais, ou seja, ela não é limitada e não possui valor de máximo
nem de mínimo. Im = R

Gráfico da função tangente

A função tangente também é periódica como as funções seno e cosseno, ou seja, ela
sempre se repete. Quando comparamos:"

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Conclusão
Neste trabalho conclui-se que a função cotangente é conhecida como a razão
trigonométrica inversa da tangente, a cotangente está definida para ângulos cuja
tangente é diferente de zero. Para encontrarmos a cotangente de um ângulo x, basta
calcularmos o inverso do valor de sua tangente.

A função tangente também é periódica como as funções seno e cosseno, ou seja, ela
sempre se repete. Quando comparamos:

O gráfico da função cosseno está contido entre as retas y = -1 e y = 1. Vale lembrar que
isso acontece porque a imagem da função é sempre um número entre -1 e 1 e possui
parte crescente e parte decrescente.

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Bibliografia
Livro do aluno da 12ª classe
SILVA, Sebastião Medeiros da, Et Al (1999) - Estatística para os cursos de economia,
administração e ciências contábeis, Atlas, São Paulo

BEKAMAN, Otto Ruprecht; Pedro Luiz de Oliveira Costa Neto (1980) - Análise
Estatística da decisão, Edgard Blucher, São Paulo

SILVA, Sebastião Medeiros da, Et Al (1999) - Estatística para os cursos de economia,


administração e ciências contábeis, São Paulo, Atlas.

FERNANDES, Edite Manuela da G.P. Estatística Aplicada. Universidade do Minho,


Braga. Janeiro, 2009

UIMARÃES, Paulo Ricardo Bittencourt. Métodos quantitativos estatísticos. 1 a edição.


Curitiba: IESDE BRASIL S.A. 2008

MARTINS, Maria Eugénia Graça. introdução a probabilidade e a estatística co


complementos de excel

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