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ARQUITETURA E URBANISMO - CALCULO

Vamos às questões de funções.

Recordando:

Uma equação é uma igualdade entre os elementos de dois membros, em que esses elementos são resultados de operações
matemáticas entre números conhecidos e desconhecidos.

Uma função é uma regra matemática que relaciona cada elemento de um conjunto A a um único elemento de um conjunto B.

Cabe observar que tudo que estamos analisando em termos da matemática – cálculo há necessidade de conhecermos os
axiomas e as respectivas leis que fazem acontecer às condições as quais estamos a resolver.

Funções matemáticas são expressões numéricas e algébricas (números e letras).


ax .......

ax2 ......

Elas possuem dois lados separados pelo sinal de igual (=) e obedecem a uma lei de formação.

Em um de seus lados aparece o “f(x)”, conhecido popularmente como “y”.

Do outro lado, temos um conjunto de valores rodeando a incógnita “x”. Esses valores são chamados de regra matemática.

Ser uma função significa ter dependência, ou seja, o valor de f(x) ou y se modifica à medida que modificamos o valor de x.
Por isso, as soluções para as funções vêm em pares ordenados (x, y).

Seguindo a regra matemática podemos desenhar um gráfico para a função e resolver exercícios sobre funções.

Quais os elementos de uma função?

Conjuntos representando uma função

Os elementos de uma função são:

Domínio(D)
Contradomínio (CD)
Imagem (I)

Vamos detalhar mais sobre eles:

Domínio(D)
São todos os valores possíveis de “x”.

Contradomínio (CD)
São todos os valores possíveis de serem gerados a partir de “x”.

Imagem (I)

São todos os valores do contradomínio que satisfazem a função (o y de cada x).

Para que a relação entre conjuntos seja considerada uma função, ela precisa cumprir duas condições:

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1- O domínio deve ser exatamente igual ao conjunto de partida.


Isto é, todo elemento do (D) deve ser ponto de partida de uma “flecha”. Se houver um elemento de D do qual não se “parta uma
flecha”, não é uma função!

2- Cada elemento de D só pode ter UMA correspondência no conjunto CD.

De forma figurada, só pode “partir 01 flecha” de cada elemento do Domínio.

Se um valor em D tiver “duas flechas” (ou mais) saindo de si mesmo, não é uma função!

TIPOS DE FUNÇÕES.

O diagrama de Venn, também conhecido como diagrama de Venn-Euler, é uma maneira de representar graficamente um
conjunto, para isso utilizamos uma linha fechada que não possui auto-intersecção e representamos os elementos do conjunto no
interior dessa linha.
A ideia do diagrama é facilitar o entendimento nas operações básicas de conjuntos, como: relação inclusão e pertinência, união e
intersecção, diferença e conjunto complementar.

FUNÇÃO INJETORA

Cada elemento do Domínio possui um único elemento na Imagem e vice-versa.


Porém, podem existir elementos do Contradomínio que não são Imagem, eles sobram no conjunto.
Portanto, a Imagem é diferente do Contradomínio.

Vamos a uma questão prática.


É importante verificar a interpretação dos dados dos exercícios.

Dada à função f: R → R, com a lei de formação f(x) = 2x, verifique se ela é injetora.
Pela lei de formação, podemos observar que ela pega um número real do domínio e o transforma em seu dobro.
Dois números reais distintos, ao serem multiplicados por dois, geram resultados distintos.
A função f, como pode observar, é uma função injetora, pois, para quaisquer dois valores de x1 e x2, o valor de f(x1) ≠ f(x2).

Dada a função f: R → R, com lei de formação f(x) = x², verifique se ela é injetora.
Podemos observar que, para esse domínio, essa função não é injetora, pois temos que a imagem de um número qualquer é igual
à imagem do seu oposto, por exemplo:
f( 2) = 2² = 4
f( -2 ) = (– 2) ² = 4
Note que f(2) = f (– 2), o que contradiz a definição de uma função injetora.

Dada à função f: R+ → R, com lei de formação f(x) = x², verifique se ela é injetora.
Note que agora o domínio são os números reais positivos e o zero.

A função transforma o número real em seu quadrado; nesse caso, quando o domínio é o conjunto dos números reais positivos,
essa função é injetora, pois o quadrado de dois números positivos distintos sempre vai gerar resultados distintos. Então, é muito
importante lembrar que, além da lei de formação da função, precisamos analisar o seu domínio e contradomínio.

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Para identificar se o gráfico é de uma função injetora ou não, basta checar se existem dois valores de x distintos que geram o
mesmo correspondente em y, ou seja, verificar a validade da definição de função injetora.

No intervalo em que vamos observar o gráfico, a função tem que ser exclusivamente crescente ou exclusivamente decrescente.
Gráficos como a parábola ou o da função seno não são gráficos de funções injetoras – observação importantíssima.

Exemplo 1:

Os gráficos das funções injetoras podem ser cortados por retas horizontais em apenas um ponto.
Ainda que se tracem infinitas retas horizontais, paralelas ao eixo x, cada uma destas retas irá interceptar o gráfico em apenas um
ponto.

Gráfico de uma reta crescente


A reta crescente é o gráfico de uma função injetora. Perceba que ele é sempre crescente e que não existe valor de y que tenha
dois correspondentes distintos.

Gráfico de uma função exponencial.

O gráfico de uma função exponencial também é o gráfico de uma função injetora.

ADIANTANDO O CONTEÚDO

Como o nome sugere, o termo exponencial está ligado à expoente.

Então, a definição de função exponencial é uma função cujo domínio é o conjunto dos números reais, e o contradomínio é o
conjunto dos números reais positivos não nulos, descrito por: ℝ → ℝ*+.

A sua lei de formação é descrita pela equação f(x) = ax, em que a é um número real qualquer, positivo, não nulo e que recebe o
nome de base.

A função exponencial ocorre quando, em sua lei de formação, a variável está no expoente, com domínio e contradomínio nos
números reais.

O domínio da função exponencial são os números reais, e o contradomínio são os números reais positivos diferentes de zero.

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A sua lei de formação pode ser descrita por f(x) =ax, em que a é um número real positivo diferente de 1.
O gráfico de uma função exponencial sempre estará no primeiro e segundo quadrantes do plano cartesiano, podendo ser
crescente, quando a for um número maior do que 1, ou decrescente, quando a for um número positivo menor do que 1.

A função inversa da função exponencial é a função logarítmica, o que torna os gráficos dessas funções sempre simétricos.
Mais uma observação importante.

Na lei de formação, f(x) pode ser descrito também como y e, assim como nas demais funções, ele é conhecido como variável
dependente, porque seu valor depende de x, que é conhecido como variável independente.

Gráfico de uma função exponencial crescente

Uma função exponencial é considerada decrescente se, à medida que o valor de x aumenta, o valor de f(x) diminui.
Isso ocorre quando a base é um número entre 0 e 1, ou seja, 0 < a < 1.

Gráfico de uma função exponencial decrescente

Para desenharmos a representação gráfica de uma função exponencial, é necessário encontrar a imagem para alguns valores do
domínio.

O gráfico de uma função exponencial tem como característica um crescimento bem maior que o das funções lineares, se for
crescente, ou um decrescimento maior, quando decrescente.

a) Construa o gráfico da função: f(x) = 2x.

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Como a >1, então essa função é crescente. Para a construção do gráfico, vamos atribuir alguns valores para x conforme a tabela
a seguir:

Agora que conhecemos alguns pontos da função, é possível marcá-los no plano cartesiano e traçar a curva da função
exponencial.

b) Construa o gráfico da função a seguir:

Nesse caso, a função é decrescente, já que a base é um número entre 0 e 1, então o gráfico será decrescente.

Após encontrar alguns valores numéricos, é possível representar no plano cartesiano o gráfico da função:

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PROPRIEDADES DA FUNÇÃO EXPONENCIAL

1ª propriedade
Em uma função exponencial qualquer, independentemente do valor de sua base a, temos que f(0) = 1. Afinal, sabemos que
essa é uma propriedade de potência, ou seja, todo número elevado a 0 é 1.
Isso significa que o gráfico vai interceptar o eixo vertical no ponto (0,1) sempre.

2ª propriedade
A função exponencial é injetora. Dados x1 e x2 tal que x1 ≠ x2, então as imagens também serão diferentes, ou seja, f(x1) ≠ f(x2),
o que significa que, para cada valor da imagem, existe um único valor no domínio que corresponde a essa imagem.
Ser injetiva significa que, para valores diferentes de y, existirá um único valor de x que faz com que f(x) seja igual a y.

3ª propriedade
É possível saber o comportamento da função de acordo com o valor da sua base. O gráfico será crescente se a base for maior
que 1 (a > 1) e decrescente se a base for menor que 1 e menor que 0 (0 < a < 1).

4ª propriedade
O gráfico da função exponencial está sempre no 1º e 2º quadrantes, pois o contradomínio da função são os reais positivos
diferentes de zero.

FUNÇÃO EXPONENCIAL E FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Como a função exponencial é uma função que admite inversa, essa comparação entre função exponencial e função
logarítmica é inevitável.
Acontece que a função logarítmica é a função inversa da exponencial.
Os gráficos dessas funções são simétricos em relação à bissetriz do eixo x.
Ser uma função inversa significa que a função logarítmica faz o contrário do que a função exponencial faz, ou seja, na função
exponencial, se f(x) = y, então a função logarítmica, por ser inversa, será denotada por f-1 o f-1 (y) = x.

O gráfico da função exponencial é simétrico ao gráfico da função logarítmica.

FUNÇÃO LOGARÍTMICA

A função logarítmica de base a é definida como f (x) = loga x, com a real, positivo e a ≠ 1.

A função inversa da função logarítmica é a função exponencial.

O logaritmo de um número é definido como o expoente ao qual se deve elevar a base a para obter o número x, ou seja:

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O logaritmo é um número e representa um dado expoente. Podemos calcular um logaritmo aplicando diretamente a sua definição.
Exemplo
Calcular o valor do log3 81.

Solução

Neste exemplo, queremos descobrir qual expoente devemos elevar o 3 para que o resultado seja igual a 81. Usando a definição,
temos:

log3 81 = x ⇔ 3x = 81

Para encontrar esse valor, podemos fatorar o número 81, conforme indicado abaixo:

Substituindo o 81 por sua forma fatorada, na equação anterior, temos:

3x = 34

Como as bases são iguais, chegamos à conclusão que x = 4.

DEFINIÇÃO DOS LOGARITMOS

O logaritmo de qualquer base, cujo logaritmando seja igual a 1, o resultado será igual a 0, ou seja, loga 1 = 0.

Por exemplo, log9 1 = 0, pois 90 =1.

Quando o logaritmando é igual à base, o logaritmo será igual a 1, assim, loga a = 1.

Por exemplo, log5 5 = 1, pois 51= 5

Quando o logaritmo de a na base a possui uma potência m, ele será igual ao expoente m, ou seja log a am = m, pois usando a
definição am = am.

Por exemplo, log3 35 = 5.

Quando dois logaritmos com a mesma base são iguais, os logaritmandos também serão iguais, ou seja, loga b = loga c ⇔ b = c.

A potência de base a e expoente loga b será igual a b, ou seja, alogab = b.

PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS

Logaritmo de um produto: O logaritmo de um produto é igual à soma de seus logaritmos:

Loga (b.c) = Loga b + loga c


Logaritmo de um quociente: O logaritmo de um quociente é igual à diferença dos logaritmos:

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b
Log a    Log a b  Log a c
c

Logaritmo de uma potência: O logaritmo de uma potência é igual ao produto dessa potência pelo logaritmo:

Loga bm = m . Loga b

Mudança de base: Podemos mudar a base de um logaritmo usando a seguinte relação:

Log a c
Logb c 
Log ab

Exemplos

1) Escreva os logaritmos abaixo na forma de um único logaritmo.

01. log3 8 + log3 10

log3 8 + log3 10 = log3 8.10 = log3 80

02. log2 30 - log2 6

 30 
Log 2 30  Log 2 6  Log 2    Log 2 5
 6 

03. 4 log4 3

Escreva o log8 6 usando logaritmo na base 2

O chamado cologaritmo é um tipo especial de logaritmo expresso pela expressão:

cologa b = − loga b

Podemos ainda escrever que:

DOMÍNIO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA

O domínio de uma função representa os valores de x onde a função é definida. No caso da função logarítmica, devemos levar em
consideração as condições de existência do logaritmo.

Portanto, o logaritmando deve ser positivo e a base também deve ser positiva e diferente de 1.

Exemplo

Determine o domínio da função f (x) = log2 (x + 3).

Solução

Para encontrar o domínio, devemos considerar que (x + 3) > 0, pela condição de existência do logaritmo.
Resolvendo essa inequação, temos:
x+3>0⇒x>-3

Gráfico da função logarítmica

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De uma forma geral, o gráfico da função y = loga x está localizado no I e IV quadrantes, pois a função só é definida para x > 0.

Além disso, a curva da função logarítmica não toca o eixo y e corta o eixo x no ponto de abscissa igual a 1, pois y = log a1 = 0,
para qualquer valor de a.

Abaixo, apresentamos o esboço do gráfico da função logarítmica

FUNÇÃO CRESCENTE E DECRESCENTE

Uma função logarítmica será crescente quando a base a for maior que 1, ou seja, x1 < x2 ⇔ loga x1 < loga x2.

Por exemplo, a função f (x) = log2 x é uma função crescente, pois a base é igual a 2.
Para verificar que essa função é crescente, atribuímos valores para x na função e calculamos a sua imagem.

Observando a tabela, notamos que quando o valor de x aumenta, a sua imagem também aumenta. Abaixo, representamos o
gráfico desta função.

Por sua vez, as funções cujas bases são valores maiores que zero e menores que 1 são decrescentes, ou seja, x 1 < x2 ⇔
loga x1 > loga x2.

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f x   Log 1 x
2
Por exemplo:
1
Por exemplo, é uma função decrescente, pois a base é igual a.
2

Calculamos a imagem de alguns valores de x desta função e o resultado encontra-se na tabela abaixo:

Notamos que, enquanto os valores de x aumentam, os valores das respectivas imagens diminuem. Desta forma, constatamos que

a função

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Função Exponencial

A inversa da função logarítmica é a função exponencial. A função exponencial é definida como f(x) = ax, com a real positivo e
diferente de 1.
Uma relação importante é que o gráfico de duas funções inversas são simétricos em relação a bissetriz dos quadrantes I e III.
Desta maneira, conhecendo o gráfico da função logarítmica de mesma base, por simetria podemos construir o gráfico da função
exponencial.

No gráfico acima, observamos que enquanto a função logarítmica cresce lentamente, a função exponencial cresce
rapidamente.

FUNÇÃO MODULAR

Função modular é a função (lei ou regra) que associa elementos de um conjunto em módulos.

O módulo é representado entre barras e seus números são sempre positivos, ou seja, mesmo que um módulo seja negativo seu
número será positivo:

01) |x| é = x se x ≥ 0, ou seja, |0| = 0, |2| = 2

Exemplos:

4 + |5| = 4 + 5 = 9

|5| - 4 = 5 - 4 = 1

2) |-x| é = x se x < 0, ou seja, |-1| = 1, |-2| = 2

Exemplos:

|-2|. |-6| = -(-2). -(-6) = 2. 6 = 12

|-8 + 6| = |-2| = 2

Gráfico

Ao representar um módulo negativo, o gráfico para na intersecção e volta a fazer o sentido ascendente.

Isso porque tudo o que fica abaixo tem valor negativo e os módulos negativos sempre se tornam números positivos:

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Exemplo:

x (domínio) y (contradomínio)
-2 |-2| = 2
-1 |-1| = 1
0 |0| = 0
1 |1| = 1
2 |2| = 2

PROPRIEDADES

Todo x ∊ R, temos |x| = |-x|


Todo x ∊ R, temos |x2| = |x|2= x2
Todo x e y ∊ R, temos |x.y| = |x| . |y|
Todo x e y ∊ R, temos |x + y| ≤ |x| + |y|

Repare que os números reais são o domínio de cada uma das funções acima.

FUNÇÃO SOBREJETORA

Nesta função, cada elemento do Domínio possui um elemento na Imagem, mas pode acontecer de dois elementos do
Domínio possuir uma mesma imagem.

O que não pode é um elemento do D possuir 2 imagens. Dessa forma, Imagem e o Contradomínio são iguais, não há
sobra.
Uma função é sobrejetora quando seu contradomínio e imagem são o mesmo conjunto.

Em outras palavras, uma função é sobrejetora quando todos os elementos do contradomínio estão relacionados à, pelo
menos, um elemento do domínio.

O diagrama a seguir representa uma função na qual a imagem e o contradomínio são iguais.

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CONSIDERAÇÕES.

A função bijetora, chamada também de bijetiva, é a função que é sobrejetora e injetora ao mesmo tempo.

Uma função é injetora se, para quaisquer dois elementos distintos do domínio, suas imagens também sejam distintas.

Uma função é sobrejetora se o conjunto imagem for igual ao contradomínio, ou seja, todos os elementos do contradomínio são
imagem de, pelo menos, um elemento no domínio, então, para que uma função seja bijetora, é necessário que ela satisfaça essas
duas condições.

Saber se uma função é bijetora ou não é importante porque uma função só admite inversa se ela for bijetora.

FUNÇÃO BIJETORA

Função é uma relação entre dois conjuntos A, conhecido como domínio, e B, conhecido como contradomínio. Sob uma regra que
associa os elementos do conjunto

A aos elementos do conjunto B na função, cada elemento do domínio possuirá um único correspondente no contradomínio.

De acordo com as características da função, existem algumas classificações possíveis para ela, e uma delas diz respeito à função
ser bijetora ou bijetiva, ou seja, quando a função é injetora e sobrejetora simultaneamente. Então, para saber se uma função é
bijetora, verificamos a injetividade e a sobrejetividade.

Função injetora: ocorre se, dados quaisquer dois elementos distintos do domínio, as imagens desses elementos também serão
distintas, ou seja, f: A → B é injetora se f(a1) ≠ f(a2).

Função sobrejetora: ocorre quando todo elemento do contradomínio possuir um correspondente no domínio.
Se a função satisfaz as definições de uma função injetora e de uma função sobrejetora, então ela é classificada como bijetora."

Exemplo de função bijetora

Conhecendo a função f:R→R, com lei de formação f(x)=2x, teremos uma função bijetora.

Nessa função, dados x1e x2, tal que x1≠x2, temos que f(x1)≠f(x2), pois 2x1≠2x2. Então f é uma função injetora.

Além disso, sabemos que, dado f(x)= y como um número real, no contradomínio, para todo y, existirá um valor real x, tal que 2x =
y. Para encontrá-lo, basta dividir y por 2, pois, nesse caso, sabemos que y é o dobro de x.

Assim, podemos concluir que essa função é sobrejetora.

Como a função é injetora e sobrejetora simultaneamente, então ela é bijetora.

GRÁFICO DA FUNÇÃO BIJETORA

Para verificar se o gráfico de uma função é bijetor para determinado intervalo, é necessário analisar se a função é injetora, e, para
isso, analisamos se, ao traçar retas paralelas ao eixo x, essa reta intercepta o gráfico da função em um único ponto.

Além disso, para verificar se a função é sobrejetora, analisamos se não existem valores do eixo y que não sejam imagem de
nenhum valor do eixo x.

Exemplo:

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Note que, nesse intervalo, as retas paralelas ao eixo x cortam o gráfico da função em um único ponto, o que faz com que a função
seja injetora e que todo valor de y para esse intervalo seja correspondente de um valor de x, o que faz com que ela seja também
sobrejetora. Desse modo, para esse intervalo, a função é bijetora.

Vale ressaltar que não sabemos das informações do gráfico da função para além do intervalo representado, e, portanto, sem
conhecer a lei de formação, não podemos inferir que a função é totalmente bijetora.

GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO NÃO BIJETORA

Veja agora um gráfico de uma função que não é bijetora.

Note que, para uma mesma reta paralela ao eixo x, há mais de um ponto de encontro com o gráfico da função, sendo assim,
elementos distintos do domínio x possuem a mesma imagem y, o que faz com que essa função não seja injetora, o que já é
suficiente para que ela não seja bijetora.

Note também que, na parte debaixo do eixo y, não há gráfico dessa função, então, para esse intervalo, existem valores de y que
não são imagens de nenhum valor de x, o que faz com que ela não seja sobrejetora.

FUNÇÃO CONSTANTE

A função constante é um caso particular de função. Dados o domínio e o contradomínio no conjunto dos números reais, a função
constante é a função que possui lei de formação igual a f(x) = k, em que k é um número real.

Essa lei de formação nos mostra que independentemente do valor da variável x, a imagem da função será igual a k. Assim, ao
realizar a representação gráfica da função constante, encontraremos uma reta paralela ao eixo horizontal.

Na função Constante, qualquer número que colocar em x sempre resultará no mesmo valor de Y. Por esse motivo, o
gráfico (resultados possíveis de cada par ordenado) é uma linha horizontal e reta.

RESUMO SOBRE FUNÇÃO CONSTANTE


A função constante é um caso particular de função.
A lei de formação da função constante é f(x) = k, em que k é um número real.
A imagem de todos os valores do domínio de uma função constante é sempre igual à constante k.
O gráfico da função constante é uma reta paralela ao eixo x.

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No estudo das funções, existe um caso particular de função conhecido como função constante. Dada uma função com domínio no
conjunto dos números reais e contradomínio no conjunto dos números reais, a função constante é a função que possui lei de
formação f(x) = k, em que k é um número real.

Ela recebe o nome de constante porque independentemente do valor de x, f(x) será sempre igual a k, ou seja, para todo valor de
x, a imagem será k.

GRÁFICO DA FUNÇÃO CONSTANTE

De modo geral, o gráfico de uma função constante será sempre uma reta.

Supondo que a constante é um número real diferente de zero e que essa reta é sempre paralela ao eixo horizontal do plano
cartesiano, ou seja, do eixo x, caso a constante k seja igual a zero, o gráfico será uma reta em cima do eixo x.

O gráfico da função f(x) = 0, que está em cima do eixo x.

"

Função constante com lei de formação f(x) = 5, há a seguinte representação gráfica:"

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Exemplos de funções constantes

Analise a lei de formação das funções a seguir:


Qual é uma função constante.

FUNÇÃO DE PRIMEIRO GRAU


Uma função do primeiro grau é aquela em que a lei de formação pode ser escrita na seguinte maneira: f(x) = ax + b

Além disso, o expoente que há na incógnita vale no máximo 1.

Por isso é chamada de primeiro grau.

Como conseqüência disso, seu gráfico é sempre uma reta.


Quando a > 0
Isso significa que a será positivo. Por exemplo, dada a função: f(x) = 2x – 1 ou y = 2x - 1, onde a = 2 e b = -1.
Para construirmos seu gráfico devemos atribuir valores reais para x, para que possamos achar os valores correspondentes em y.

Podemos observar que conforme o valor de x aumenta o valor de y também aumenta, então dizemos que quando a > 0 a função
é crescente.
Com os valores de x e y formamos as coordenadas, que são pares ordenados que colocamos no plano cartesiano para formar a
reta.

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Quando a < 0

Isso indica que a será negativo. Por exemplo, dada a função f(x) = - x + 1 ou

y = - x + 1, onde a = -1 e b = 1. Para construirmos seu gráfico devemos atribuir valores reais para x, para que possamos achar os
valores correspondentes em y.

x y
-2 3
-1 2
0 1
1 0
2 -1

Podemos observar que conforme o valor de x aumenta o valor de y diminui, então dizemos que quando a < 0 a função é
decrescente.
Com os valores de x e y formamos as coordenadas que são pares ordenados que colocamos no plano cartesiano para formar a
reta.
Veja:
No eixo vertical colocamos os valores de y e no eixo horizontal colocamos os valores de x.

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CARACTERÍSTICAS DE UM GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO DO 1º GRAU

Com a > 0 o gráfico será crescente.


Com a < 0 o gráfico será decrescente.
O ângulo α formado com a reta e com o eixo x será agudo (menor que 90°) quando a > 0.
O ângulo α formado com reta e com o eixo x será obtuso (maior que 90º) quando a < 0.
Na construção de um gráfico de uma função do 1º grau basta indicar apenas dois valores pra x, pois o gráfico é uma reta e uma
reta é formada por, no mínimo, 2 pontos.
Apenas um ponto corta o eixo x, e esse ponto é a raiz da função.
Apenas um ponto corta o eixo y, esse ponto é o valor de b.
As funções de primeiro grau podem ser chamadas de Afim e apresentam alguns tipos: Identidade ou Linear.

FUNÇÃO DO SEGUNDO GRAU (QUADRÁTICA)

Uma função do segundo grau é aquela em que a lei de formação pode ser escrita na seguinte maneira: f(x) = ax² + bx + c

Além disso, deve haver ao menos um expoente máximo valendo 2, na incógnita . Por isso é chamada de segundo grau! Como
conseqüência disso, seu gráfico é sempre uma parábola.

Observe que o gráfico é composto por um segmento com duas características: uma crescente e outra
decrescente. Observe também que ela pode ou não ser simétrica. Se for, pode ser do tipo par ou ímpar!

Toda função estabelecida pela lei de formação f(x) = ax² + bx + c, com a, b e c números reais e a ≠ 0, é denominada função do 2º
grau.

Generalizando temos:

As funções do 2º grau possuem diversas aplicações no cotidiano, principalmente em situações relacionadas:

À Física envolvendo movimento uniformemente variado, lançamento oblíquo, etc.;


Na Biologia, estudando o processo de fotossíntese das plantas;
Na Administração e Contabilidade relacionando as funções custo, receita e lucro;
Na Engenharia Civil presente nas diversas construções.

A representação geométrica de uma função do 2º grau é dada por uma parábola, que de acordo com o sinal do coeficiente a pode
ter concavidade voltada para cima ou para baixo.

As raízes de uma função do 2º grau são os pontos onde a parábola intercepta o eixo x. Dada a função f(x) = ax² + bx + c, se f(x) =
0, obtemos uma equação do 2º grau, ax² + bx + c = 0, dependendo do valor do discriminante? (delta), podemos ter as seguintes
situações gráficas:

? > 0, a equação possui duas raízes reais e diferentes. A parábola intercepta o eixo x em dois pontos distintos.

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? = 0, a equação possui apenas uma raiz real. A parábola intercepta o eixo x em um único ponto.

? < 0, a equação não possui raízes reais. A parábola não intercepta o eixo x.

Estudar o sinal de uma função é determinar para quais valores reais de x a função é positiva, negativa ou nula. A melhor maneira
de analisar o sinal de uma função é pelo gráfico, pois nos permite uma avaliação mais ampla da situação. Vamos analisar os
gráficos das funções a seguir, de acordo com a sua lei de formação.

Observação: para construir o gráfico de uma função do 2º grau, precisamos determinar o número de raízes da função, e se a
parábola possui concavidade voltada para cima ou para baixo.

∆ = 0, uma raiz real.


∆ > 0, duas raízes reais e distintas
∆ < 0, nenhuma raiz real.

Para determinar o valor de ∆ e os valores das raízes, utilize o método de Bháskara:

Coeficiente a > 0, parábola com a concavidade voltada para cima

Coeficiente a < 0, parábola com a concavidade voltada para baixo

1º Exemplo:

y = x² – 3x + 2
x² – 3x + 2 = 0

Aplicando Bháskara:

∆ = (−3)² – 4 * 1 * 2
∆=9–8
∆=1

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ARQUITETURA E URBANISMO - CALCULO

A parábola possui concavidade voltada para cima em virtude de a > 0 e ter duas raízes reais e distintas.

Análise do gráfico

x < 1 ou x > 2, y > 0


Valores entre 1 e 2, y < 0
x = 1 e x = 2, y = 0"
2º Exemplo:

y = x² + 8x + 16
x² + 8x + 16 = 0

Aplicando Bháskara:
∆ = 8² – 4 * 1 * 16
∆ = 64 – 64
∆=0

A parábola possui concavidade voltada para cima, em virtude de a > 0 e uma única raiz real.

Análise do gráfico:

x = –4, y = 0
x ≠ –4, y > 0

3º Exemplo:

y = 3x² – 2x + 1
3x² – 2x + 1 = 0

Aplicando Bháskara:

∆ = (–2)² – 4 * 3 * 1
∆ = 4 – 12
∆=–8

A parábola possui concavidade voltada para cima em decorrência de a > 0, mas não possui raízes reais, pois ∆ < 0.

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ARQUITETURA E URBANISMO - CALCULO

Análise do gráfico

A função será positiva para qualquer valor real de x.

4º Exemplo:

y = – 2x² – 5x + 3
– 2x² – 5x + 3 = 0

Aplicando Bháskara:

∆ = (–5)² – 4 * (–2) * 3
∆ = 25 + 24
∆ = 49

A parábola possui concavidade voltada para baixo em face de a< 0 e duas raízes reais e distintas.

Análise do gráfico:

x < –3 ou x > 1/2, y < 0


Valores entre – 3 e 1/2, y > 0
x = –3 e x = 1/2, y = 0

5º Exemplo:

y = –x² + 12x – 36
–x² + 12x – 36 = 0

Aplicando Bháskara:
∆ = 12² – 4 * (–1) * (–36)
∆ = 144 – 144
∆=0

A parábola possui concavidade voltada para baixo em decorrência de a < 0 e uma única raiz real.

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ARQUITETURA E URBANISMO - CALCULO

Análise do gráfico:

x = 6, y = 0
x ≠ 6, y < 0"

FUNÇÃO PAR/IMPAR

Uma função matemática pode ser classificada como par ou ímpar, dependendo de algumas características.

Também conhecida como paridade, indica se são simétricas em relação ao eixo y ou à origem de um sistema cartesiano.
As funções são expressões que recebem valores x e os transformam em valores y, seguindo as operações em sua lei de
formação. Conforme este conjunto de pares ordenados (x, y) são pontuados em um plano cartesiano, formam um gráfico.
Funções pares produzem gráficos simétricos ao eixo y e funções ímpares simétricas à origem do sistema cartesiano.
Uma função sem paridade é que não possui nenhuma destas características, ou seja, não é par nem ímpar.

FUNÇÃO PAR

A função par é toda aquela que for simétrica em relação ao eixo vertical (y) do plano cartesiano. Ao analisar a linha que se
forma interligando os possíveis resultados, vemos que elas são como um reflexo de um espelho.
Uma função é par quando f(-x) = f(x). Isto significa que o valor assumido pela função nos pontos x e -x são iguais. Desta forma,
podemos dizer que a função assume valores iguais para valores de x simétricos.

Exemplo

Função f:R→R definida por .

Verificamos que f(-3) = f(3) = 3, de forma que a função é par e seu gráfico é simétrico em relação ao eixo y.

FUNÇÃO ÍMPAR

A função ímpar é toda aquela que for simétrica em relação ao eixo horizontal (x) do plano cartesiano. Imagine que é uma
folha de papel e você dobra bem no lugar do eixo indicado. Observe que as figuras de cada face se encontrarão!

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ARQUITETURA E URBANISMO - CALCULO

Uma função é ímpar quando f(-x) = -f(x). Isto significa que os valores assumidos pela função serão simétricos tanto em relação ao
eixo x, quanto em relação ao eixo y.

Exemplo
Função f:R→R definida por: F(x)=x3

Verificamos que f(-1) = -f(1) = -1, portanto a função é ímpar e seu gráfico é simétrico em relação à origem.

FUNÇÃO CRESCENTE E DECRESCENTE

Crescente: Função que ao aumentar o valor de x, gera um valor maior de y.

Decrescente: Função que ao aumentar o valor de x, reduz o valor de y.

As funções de 1° grau, exponenciais e logarítmicas podem ser de um tipo ou de outro.

Já as funções de 2° grau e trigonométricas, apresentam um gráfico que contém segmentos dos dois tipos ao mesmo tempo

COMO CALCULAR FUNÇÕES

Desde que você saiba a lei de formação, basta substituir os valores dados e encontrar os que faltam. O processo é o mesmo de
resolver uma equação normal.

1º Passo: Substitua os valores


Saiba identificar o que cada incógnita representa na conta, leia o enunciado e substitua na lei de formação.

2º Passo: Elimine os parênteses e faça as operações prioritárias


Algumas expressões podem estar escritas dentro de símbolos, como os parênteses ( ), os colchetes [ ] e as chaves { }. Eles
indicam a ordem: 1° resolvemos o que está dentro das chaves, 2° o que está dentro dos colchetes e 3° o que está dentro dos
parênteses.
Se for impossível continuar resolvendo o que está em 1° lugar de prioridade, pulamos para o próximo passo. Apenas depois disso
podemos resolver o que está fora.

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Uma vez que identificamos as prioridades, podemos efetuar as operações. Elas também têm uma ordem: 1º potenciação e
radiciação; 2º multiplicação e divisão e 3º soma e subtração.
Se existir mais de uma operação com a mesma prioridade, elas serão resolvidas da esquerda para direita.

3º Passo: Transponha os termos


Após isso, para podermos trocar os termos e organizá-los em cada membro, devemos mudar o sinal que ele carregava para
o seu oposto:
Aquilo que está negativo passa como positivo e vice-versa. O que está multiplicando passa dividindo e vice-versa. Se havia raiz
quadrada, passa como potência de expoente ½ e vice-versa.
Ao passar as incógnitas de lado, devemos mantê-las juntas aos seus coeficientes e à base em que está.

4º Passo: Reduza os termos semelhantes


Depois disso, efetue as operações entre termos semelhantes (número com número e letra com letra).
5º Passo: Isole a incógnita

Quando não há mais nada a ser feito, aí isolamos a incógnita de um lado e aplicamos as propriedades ou operações para
descobrir seu valor.
NOTA: As condições de existência de cada função vão influenciar nas formas de resolver os exercícios sobre funções.
Por exemplo, não tem como resolver uma função exponencial sem usar a potenciação. Da mesma maneira, não tem como
resolver uma função logarítmica sem usar logaritmo.

01. Seja a função f: D → R dada pela lei de formação f(x) = 5x +2, de domínio D = {–3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4}.
Determine o conjunto imagem dessa função.

f(x) = 5x + 2
f(–3) = 5 (–3) + 2 = –15 + 2 = –13
f(–2) = 5 (–2) + 2 = –10 + 2 = –8
f(–1) = 5 (–1) + 2 = –5 + 2 = –3
f(0) = 5 (0)+ 2 = 2
f(1) = 5 (1) + 2 = 5 + 2 = 7
f(2) = 5 (2) + 2 = 10 + 2 = 12
f(3) = 5 (3) + 2 = 15 + 2 = 17
f(4) = 5 (4) + 2 = 20 + 2 = 22
Conjunto imagem da função, de acordo com o domínio estabelecido: {–13, –8, –3, 2, 7, 12, 17, 22}

02. Seja a função f: D → R dada pela lei de formação f(x) =3x +5, de domínio D = {–3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4}.
Determine o conjunto imagem dessa função.

03. Dada à função f: R → R por f(x) = x² + 2x, determine o valor de f(2) + f(3) – f(1).

f(2) = 2² + 2 * 2 = 4 + 4 = 8
f(3) = 3² + 2 * 3 = 9 + 6 = 15
f(1) = 1² + 2 * 1 = 1 + 2 = 3

f(2) + f(3) – f(1) = 8 + 15 – 3


f(2) + f(3) – f(1) = 23 – 3
f(2) + f(3) – f(1) = 20
Temos que o valor de f(2) + f(3) – f(1) é igual a 20.

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04. 03. Dada à função f: R → R por f(x) = x² + 2x, determine o valor de f(5) + f(2) – f(10).

05. Após várias experiências em laboratórios, observou-se que a concentração de certo antibiótico, no sangue de cobaias, varia
de acordo com a função y = 12x – 2x², em que x é o tempo decorrido, em horas, após a ingestão do antibiótico.

Nessas condições, qual o tempo necessário para atingir o nível máximo de concentração desse antibiótico, no sangue dessas
cobaias?
Vamos determinar as raízes da função y = 12x –2x², fazendo y = 0.
Dessa forma temos:

–2x² + 12x = 0 Multiplicamos por (–1)


2x² – 12x = 0
2x . (x – 6) = 0 Olhe a distributiva aparecendo.
2x = 0
x’ = 0
x–6=0
x’’ = 6

As raízes da função são os valores onde o gráfico da função cruza o eixo das abscissas (x).

X = eixo das abscissas

Por ser uma função do 2º grau com concavidade voltada para baixo, devido o valor do coeficiente a ser um número negativo, a
função atinge um valor máximo determinado pelo valor de yvértice, dado por:

O vértice da função além de possuir representação no eixo y, também é representado no eixo x, pela expressão:

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ARQUITETURA E URBANISMO - CALCULO

Com esses pontos podemos traçar o gráfico da função y = 12x – 2x², e analisar o comportamento do antibiótico no sangue das
cobaias.
O gráfico seguido dos cálculos mostra que o antibiótico atinge o nível máximo de concentração em 3 horas.

EXERCÍCIOS

01. Para que a relação entre conjuntos seja considerada uma função, quais as duas condições necessárias?

02. Uma função deve ter uma lei de formação? Esta afirmativa está:

( ) Correta ( ) Errada

03. Verificar se à função f: R → R, com lei de formação f(x) = x², verifique se ela é injetora, sendo x = 3. E caso não seja justifique
a sua resposta.

03. Verificar se à função f: R → R, com lei de formação f(x) = x3, verifique se ela é injetora, sendo x = 2. E caso não seja justifique
a sua resposta.

04. Os gráficos das funções injetoras podem ser cortados por retas horizontais em apenas um ponto.
Ainda que se tracem infinitas retas horizontais, paralelas ao eixo x, cada uma destas retas irá interceptar o gráfico em apenas um
ponto. ? Esta afirmativa está:
( ) Correta ( ) Errada
Justifique no gráfico abaixo:

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05. Verificando o gráfico de Euler, identifique o que é Domínio, Contradomínio e Imagem.

1 5
2 4
7 9
9 10
11

D:
CD:
I:

Esta representação representa uma função? Justifique.

06. A reta crescente é o gráfico de uma função injetora. Perceba que ele é sempre crescente e que não existe valor de y que
tenha dois correspondentes distintos. Esta afirmativa está:
( ) Correta ( ) Errada

07. Este gráfico representa uma função exponencial, que é considerada uma função injetora?
Esta afirmativa esta correta?
( ) Correta ( ) Errada
Justifique

08. Esta é uma função exponencial ax, para que ela seja crescente a base deve ser:

09. No caso para que uma função exponencial seja decrescente a base deve ser:

10. Resolva a seguinte função exponencial e desenho o respectivo gráfico. Função: 3x


x y
3
2
1

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0
-1
-2
-3

ESPAÇO PARA DESENVOLVER O GRÁFICO.

10. Resolva a seguinte função exponencial e desenho o respectivo gráfico. Função: 3x

x y
3
2
1
0
-1
-2
-3

11. O gráfico da função exponencial é definido em quais quadrantes no sistema cartesiano?

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