Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Recordando:
Uma equação é uma igualdade entre os elementos de dois membros, em que esses elementos são resultados de operações
matemáticas entre números conhecidos e desconhecidos.
Uma função é uma regra matemática que relaciona cada elemento de um conjunto A a um único elemento de um conjunto B.
Cabe observar que tudo que estamos analisando em termos da matemática – cálculo há necessidade de conhecermos os
axiomas e as respectivas leis que fazem acontecer às condições as quais estamos a resolver.
ax2 ......
Elas possuem dois lados separados pelo sinal de igual (=) e obedecem a uma lei de formação.
Do outro lado, temos um conjunto de valores rodeando a incógnita “x”. Esses valores são chamados de regra matemática.
Ser uma função significa ter dependência, ou seja, o valor de f(x) ou y se modifica à medida que modificamos o valor de x.
Por isso, as soluções para as funções vêm em pares ordenados (x, y).
Seguindo a regra matemática podemos desenhar um gráfico para a função e resolver exercícios sobre funções.
Domínio(D)
Contradomínio (CD)
Imagem (I)
Domínio(D)
São todos os valores possíveis de “x”.
Contradomínio (CD)
São todos os valores possíveis de serem gerados a partir de “x”.
Imagem (I)
Para que a relação entre conjuntos seja considerada uma função, ela precisa cumprir duas condições:
Se um valor em D tiver “duas flechas” (ou mais) saindo de si mesmo, não é uma função!
TIPOS DE FUNÇÕES.
O diagrama de Venn, também conhecido como diagrama de Venn-Euler, é uma maneira de representar graficamente um
conjunto, para isso utilizamos uma linha fechada que não possui auto-intersecção e representamos os elementos do conjunto no
interior dessa linha.
A ideia do diagrama é facilitar o entendimento nas operações básicas de conjuntos, como: relação inclusão e pertinência, união e
intersecção, diferença e conjunto complementar.
FUNÇÃO INJETORA
Dada à função f: R → R, com a lei de formação f(x) = 2x, verifique se ela é injetora.
Pela lei de formação, podemos observar que ela pega um número real do domínio e o transforma em seu dobro.
Dois números reais distintos, ao serem multiplicados por dois, geram resultados distintos.
A função f, como pode observar, é uma função injetora, pois, para quaisquer dois valores de x1 e x2, o valor de f(x1) ≠ f(x2).
Dada a função f: R → R, com lei de formação f(x) = x², verifique se ela é injetora.
Podemos observar que, para esse domínio, essa função não é injetora, pois temos que a imagem de um número qualquer é igual
à imagem do seu oposto, por exemplo:
f( 2) = 2² = 4
f( -2 ) = (– 2) ² = 4
Note que f(2) = f (– 2), o que contradiz a definição de uma função injetora.
Dada à função f: R+ → R, com lei de formação f(x) = x², verifique se ela é injetora.
Note que agora o domínio são os números reais positivos e o zero.
A função transforma o número real em seu quadrado; nesse caso, quando o domínio é o conjunto dos números reais positivos,
essa função é injetora, pois o quadrado de dois números positivos distintos sempre vai gerar resultados distintos. Então, é muito
importante lembrar que, além da lei de formação da função, precisamos analisar o seu domínio e contradomínio.
Para identificar se o gráfico é de uma função injetora ou não, basta checar se existem dois valores de x distintos que geram o
mesmo correspondente em y, ou seja, verificar a validade da definição de função injetora.
No intervalo em que vamos observar o gráfico, a função tem que ser exclusivamente crescente ou exclusivamente decrescente.
Gráficos como a parábola ou o da função seno não são gráficos de funções injetoras – observação importantíssima.
Exemplo 1:
Os gráficos das funções injetoras podem ser cortados por retas horizontais em apenas um ponto.
Ainda que se tracem infinitas retas horizontais, paralelas ao eixo x, cada uma destas retas irá interceptar o gráfico em apenas um
ponto.
ADIANTANDO O CONTEÚDO
Então, a definição de função exponencial é uma função cujo domínio é o conjunto dos números reais, e o contradomínio é o
conjunto dos números reais positivos não nulos, descrito por: ℝ → ℝ*+.
A sua lei de formação é descrita pela equação f(x) = ax, em que a é um número real qualquer, positivo, não nulo e que recebe o
nome de base.
A função exponencial ocorre quando, em sua lei de formação, a variável está no expoente, com domínio e contradomínio nos
números reais.
O domínio da função exponencial são os números reais, e o contradomínio são os números reais positivos diferentes de zero.
A sua lei de formação pode ser descrita por f(x) =ax, em que a é um número real positivo diferente de 1.
O gráfico de uma função exponencial sempre estará no primeiro e segundo quadrantes do plano cartesiano, podendo ser
crescente, quando a for um número maior do que 1, ou decrescente, quando a for um número positivo menor do que 1.
A função inversa da função exponencial é a função logarítmica, o que torna os gráficos dessas funções sempre simétricos.
Mais uma observação importante.
Na lei de formação, f(x) pode ser descrito também como y e, assim como nas demais funções, ele é conhecido como variável
dependente, porque seu valor depende de x, que é conhecido como variável independente.
Uma função exponencial é considerada decrescente se, à medida que o valor de x aumenta, o valor de f(x) diminui.
Isso ocorre quando a base é um número entre 0 e 1, ou seja, 0 < a < 1.
Para desenharmos a representação gráfica de uma função exponencial, é necessário encontrar a imagem para alguns valores do
domínio.
O gráfico de uma função exponencial tem como característica um crescimento bem maior que o das funções lineares, se for
crescente, ou um decrescimento maior, quando decrescente.
Como a >1, então essa função é crescente. Para a construção do gráfico, vamos atribuir alguns valores para x conforme a tabela
a seguir:
Agora que conhecemos alguns pontos da função, é possível marcá-los no plano cartesiano e traçar a curva da função
exponencial.
Nesse caso, a função é decrescente, já que a base é um número entre 0 e 1, então o gráfico será decrescente.
Após encontrar alguns valores numéricos, é possível representar no plano cartesiano o gráfico da função:
1ª propriedade
Em uma função exponencial qualquer, independentemente do valor de sua base a, temos que f(0) = 1. Afinal, sabemos que
essa é uma propriedade de potência, ou seja, todo número elevado a 0 é 1.
Isso significa que o gráfico vai interceptar o eixo vertical no ponto (0,1) sempre.
2ª propriedade
A função exponencial é injetora. Dados x1 e x2 tal que x1 ≠ x2, então as imagens também serão diferentes, ou seja, f(x1) ≠ f(x2),
o que significa que, para cada valor da imagem, existe um único valor no domínio que corresponde a essa imagem.
Ser injetiva significa que, para valores diferentes de y, existirá um único valor de x que faz com que f(x) seja igual a y.
3ª propriedade
É possível saber o comportamento da função de acordo com o valor da sua base. O gráfico será crescente se a base for maior
que 1 (a > 1) e decrescente se a base for menor que 1 e menor que 0 (0 < a < 1).
4ª propriedade
O gráfico da função exponencial está sempre no 1º e 2º quadrantes, pois o contradomínio da função são os reais positivos
diferentes de zero.
Como a função exponencial é uma função que admite inversa, essa comparação entre função exponencial e função
logarítmica é inevitável.
Acontece que a função logarítmica é a função inversa da exponencial.
Os gráficos dessas funções são simétricos em relação à bissetriz do eixo x.
Ser uma função inversa significa que a função logarítmica faz o contrário do que a função exponencial faz, ou seja, na função
exponencial, se f(x) = y, então a função logarítmica, por ser inversa, será denotada por f-1 o f-1 (y) = x.
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
A função logarítmica de base a é definida como f (x) = loga x, com a real, positivo e a ≠ 1.
O logaritmo de um número é definido como o expoente ao qual se deve elevar a base a para obter o número x, ou seja:
O logaritmo é um número e representa um dado expoente. Podemos calcular um logaritmo aplicando diretamente a sua definição.
Exemplo
Calcular o valor do log3 81.
Solução
Neste exemplo, queremos descobrir qual expoente devemos elevar o 3 para que o resultado seja igual a 81. Usando a definição,
temos:
log3 81 = x ⇔ 3x = 81
Para encontrar esse valor, podemos fatorar o número 81, conforme indicado abaixo:
3x = 34
O logaritmo de qualquer base, cujo logaritmando seja igual a 1, o resultado será igual a 0, ou seja, loga 1 = 0.
Quando o logaritmo de a na base a possui uma potência m, ele será igual ao expoente m, ou seja log a am = m, pois usando a
definição am = am.
Quando dois logaritmos com a mesma base são iguais, os logaritmandos também serão iguais, ou seja, loga b = loga c ⇔ b = c.
b
Log a Log a b Log a c
c
Logaritmo de uma potência: O logaritmo de uma potência é igual ao produto dessa potência pelo logaritmo:
Loga bm = m . Loga b
Log a c
Logb c
Log ab
Exemplos
30
Log 2 30 Log 2 6 Log 2 Log 2 5
6
03. 4 log4 3
cologa b = − loga b
O domínio de uma função representa os valores de x onde a função é definida. No caso da função logarítmica, devemos levar em
consideração as condições de existência do logaritmo.
Portanto, o logaritmando deve ser positivo e a base também deve ser positiva e diferente de 1.
Exemplo
Solução
Para encontrar o domínio, devemos considerar que (x + 3) > 0, pela condição de existência do logaritmo.
Resolvendo essa inequação, temos:
x+3>0⇒x>-3
De uma forma geral, o gráfico da função y = loga x está localizado no I e IV quadrantes, pois a função só é definida para x > 0.
Além disso, a curva da função logarítmica não toca o eixo y e corta o eixo x no ponto de abscissa igual a 1, pois y = log a1 = 0,
para qualquer valor de a.
Uma função logarítmica será crescente quando a base a for maior que 1, ou seja, x1 < x2 ⇔ loga x1 < loga x2.
Por exemplo, a função f (x) = log2 x é uma função crescente, pois a base é igual a 2.
Para verificar que essa função é crescente, atribuímos valores para x na função e calculamos a sua imagem.
Observando a tabela, notamos que quando o valor de x aumenta, a sua imagem também aumenta. Abaixo, representamos o
gráfico desta função.
Por sua vez, as funções cujas bases são valores maiores que zero e menores que 1 são decrescentes, ou seja, x 1 < x2 ⇔
loga x1 > loga x2.
f x Log 1 x
2
Por exemplo:
1
Por exemplo, é uma função decrescente, pois a base é igual a.
2
Calculamos a imagem de alguns valores de x desta função e o resultado encontra-se na tabela abaixo:
Notamos que, enquanto os valores de x aumentam, os valores das respectivas imagens diminuem. Desta forma, constatamos que
a função
Função Exponencial
A inversa da função logarítmica é a função exponencial. A função exponencial é definida como f(x) = ax, com a real positivo e
diferente de 1.
Uma relação importante é que o gráfico de duas funções inversas são simétricos em relação a bissetriz dos quadrantes I e III.
Desta maneira, conhecendo o gráfico da função logarítmica de mesma base, por simetria podemos construir o gráfico da função
exponencial.
No gráfico acima, observamos que enquanto a função logarítmica cresce lentamente, a função exponencial cresce
rapidamente.
FUNÇÃO MODULAR
Função modular é a função (lei ou regra) que associa elementos de um conjunto em módulos.
O módulo é representado entre barras e seus números são sempre positivos, ou seja, mesmo que um módulo seja negativo seu
número será positivo:
Exemplos:
4 + |5| = 4 + 5 = 9
|5| - 4 = 5 - 4 = 1
Exemplos:
|-8 + 6| = |-2| = 2
Gráfico
Ao representar um módulo negativo, o gráfico para na intersecção e volta a fazer o sentido ascendente.
Isso porque tudo o que fica abaixo tem valor negativo e os módulos negativos sempre se tornam números positivos:
Exemplo:
x (domínio) y (contradomínio)
-2 |-2| = 2
-1 |-1| = 1
0 |0| = 0
1 |1| = 1
2 |2| = 2
PROPRIEDADES
Repare que os números reais são o domínio de cada uma das funções acima.
FUNÇÃO SOBREJETORA
Nesta função, cada elemento do Domínio possui um elemento na Imagem, mas pode acontecer de dois elementos do
Domínio possuir uma mesma imagem.
O que não pode é um elemento do D possuir 2 imagens. Dessa forma, Imagem e o Contradomínio são iguais, não há
sobra.
Uma função é sobrejetora quando seu contradomínio e imagem são o mesmo conjunto.
Em outras palavras, uma função é sobrejetora quando todos os elementos do contradomínio estão relacionados à, pelo
menos, um elemento do domínio.
O diagrama a seguir representa uma função na qual a imagem e o contradomínio são iguais.
CONSIDERAÇÕES.
A função bijetora, chamada também de bijetiva, é a função que é sobrejetora e injetora ao mesmo tempo.
Uma função é injetora se, para quaisquer dois elementos distintos do domínio, suas imagens também sejam distintas.
Uma função é sobrejetora se o conjunto imagem for igual ao contradomínio, ou seja, todos os elementos do contradomínio são
imagem de, pelo menos, um elemento no domínio, então, para que uma função seja bijetora, é necessário que ela satisfaça essas
duas condições.
Saber se uma função é bijetora ou não é importante porque uma função só admite inversa se ela for bijetora.
FUNÇÃO BIJETORA
Função é uma relação entre dois conjuntos A, conhecido como domínio, e B, conhecido como contradomínio. Sob uma regra que
associa os elementos do conjunto
A aos elementos do conjunto B na função, cada elemento do domínio possuirá um único correspondente no contradomínio.
De acordo com as características da função, existem algumas classificações possíveis para ela, e uma delas diz respeito à função
ser bijetora ou bijetiva, ou seja, quando a função é injetora e sobrejetora simultaneamente. Então, para saber se uma função é
bijetora, verificamos a injetividade e a sobrejetividade.
Função injetora: ocorre se, dados quaisquer dois elementos distintos do domínio, as imagens desses elementos também serão
distintas, ou seja, f: A → B é injetora se f(a1) ≠ f(a2).
Função sobrejetora: ocorre quando todo elemento do contradomínio possuir um correspondente no domínio.
Se a função satisfaz as definições de uma função injetora e de uma função sobrejetora, então ela é classificada como bijetora."
Conhecendo a função f:R→R, com lei de formação f(x)=2x, teremos uma função bijetora.
Nessa função, dados x1e x2, tal que x1≠x2, temos que f(x1)≠f(x2), pois 2x1≠2x2. Então f é uma função injetora.
Além disso, sabemos que, dado f(x)= y como um número real, no contradomínio, para todo y, existirá um valor real x, tal que 2x =
y. Para encontrá-lo, basta dividir y por 2, pois, nesse caso, sabemos que y é o dobro de x.
Para verificar se o gráfico de uma função é bijetor para determinado intervalo, é necessário analisar se a função é injetora, e, para
isso, analisamos se, ao traçar retas paralelas ao eixo x, essa reta intercepta o gráfico da função em um único ponto.
Além disso, para verificar se a função é sobrejetora, analisamos se não existem valores do eixo y que não sejam imagem de
nenhum valor do eixo x.
Exemplo:
Note que, nesse intervalo, as retas paralelas ao eixo x cortam o gráfico da função em um único ponto, o que faz com que a função
seja injetora e que todo valor de y para esse intervalo seja correspondente de um valor de x, o que faz com que ela seja também
sobrejetora. Desse modo, para esse intervalo, a função é bijetora.
Vale ressaltar que não sabemos das informações do gráfico da função para além do intervalo representado, e, portanto, sem
conhecer a lei de formação, não podemos inferir que a função é totalmente bijetora.
Note que, para uma mesma reta paralela ao eixo x, há mais de um ponto de encontro com o gráfico da função, sendo assim,
elementos distintos do domínio x possuem a mesma imagem y, o que faz com que essa função não seja injetora, o que já é
suficiente para que ela não seja bijetora.
Note também que, na parte debaixo do eixo y, não há gráfico dessa função, então, para esse intervalo, existem valores de y que
não são imagens de nenhum valor de x, o que faz com que ela não seja sobrejetora.
FUNÇÃO CONSTANTE
A função constante é um caso particular de função. Dados o domínio e o contradomínio no conjunto dos números reais, a função
constante é a função que possui lei de formação igual a f(x) = k, em que k é um número real.
Essa lei de formação nos mostra que independentemente do valor da variável x, a imagem da função será igual a k. Assim, ao
realizar a representação gráfica da função constante, encontraremos uma reta paralela ao eixo horizontal.
Na função Constante, qualquer número que colocar em x sempre resultará no mesmo valor de Y. Por esse motivo, o
gráfico (resultados possíveis de cada par ordenado) é uma linha horizontal e reta.
No estudo das funções, existe um caso particular de função conhecido como função constante. Dada uma função com domínio no
conjunto dos números reais e contradomínio no conjunto dos números reais, a função constante é a função que possui lei de
formação f(x) = k, em que k é um número real.
Ela recebe o nome de constante porque independentemente do valor de x, f(x) será sempre igual a k, ou seja, para todo valor de
x, a imagem será k.
De modo geral, o gráfico de uma função constante será sempre uma reta.
Supondo que a constante é um número real diferente de zero e que essa reta é sempre paralela ao eixo horizontal do plano
cartesiano, ou seja, do eixo x, caso a constante k seja igual a zero, o gráfico será uma reta em cima do eixo x.
"
Podemos observar que conforme o valor de x aumenta o valor de y também aumenta, então dizemos que quando a > 0 a função
é crescente.
Com os valores de x e y formamos as coordenadas, que são pares ordenados que colocamos no plano cartesiano para formar a
reta.
Quando a < 0
Isso indica que a será negativo. Por exemplo, dada a função f(x) = - x + 1 ou
y = - x + 1, onde a = -1 e b = 1. Para construirmos seu gráfico devemos atribuir valores reais para x, para que possamos achar os
valores correspondentes em y.
x y
-2 3
-1 2
0 1
1 0
2 -1
Podemos observar que conforme o valor de x aumenta o valor de y diminui, então dizemos que quando a < 0 a função é
decrescente.
Com os valores de x e y formamos as coordenadas que são pares ordenados que colocamos no plano cartesiano para formar a
reta.
Veja:
No eixo vertical colocamos os valores de y e no eixo horizontal colocamos os valores de x.
Uma função do segundo grau é aquela em que a lei de formação pode ser escrita na seguinte maneira: f(x) = ax² + bx + c
Além disso, deve haver ao menos um expoente máximo valendo 2, na incógnita . Por isso é chamada de segundo grau! Como
conseqüência disso, seu gráfico é sempre uma parábola.
Observe que o gráfico é composto por um segmento com duas características: uma crescente e outra
decrescente. Observe também que ela pode ou não ser simétrica. Se for, pode ser do tipo par ou ímpar!
Toda função estabelecida pela lei de formação f(x) = ax² + bx + c, com a, b e c números reais e a ≠ 0, é denominada função do 2º
grau.
Generalizando temos:
A representação geométrica de uma função do 2º grau é dada por uma parábola, que de acordo com o sinal do coeficiente a pode
ter concavidade voltada para cima ou para baixo.
As raízes de uma função do 2º grau são os pontos onde a parábola intercepta o eixo x. Dada a função f(x) = ax² + bx + c, se f(x) =
0, obtemos uma equação do 2º grau, ax² + bx + c = 0, dependendo do valor do discriminante? (delta), podemos ter as seguintes
situações gráficas:
? > 0, a equação possui duas raízes reais e diferentes. A parábola intercepta o eixo x em dois pontos distintos.
? = 0, a equação possui apenas uma raiz real. A parábola intercepta o eixo x em um único ponto.
? < 0, a equação não possui raízes reais. A parábola não intercepta o eixo x.
Estudar o sinal de uma função é determinar para quais valores reais de x a função é positiva, negativa ou nula. A melhor maneira
de analisar o sinal de uma função é pelo gráfico, pois nos permite uma avaliação mais ampla da situação. Vamos analisar os
gráficos das funções a seguir, de acordo com a sua lei de formação.
Observação: para construir o gráfico de uma função do 2º grau, precisamos determinar o número de raízes da função, e se a
parábola possui concavidade voltada para cima ou para baixo.
1º Exemplo:
y = x² – 3x + 2
x² – 3x + 2 = 0
Aplicando Bháskara:
∆ = (−3)² – 4 * 1 * 2
∆=9–8
∆=1
A parábola possui concavidade voltada para cima em virtude de a > 0 e ter duas raízes reais e distintas.
Análise do gráfico
y = x² + 8x + 16
x² + 8x + 16 = 0
Aplicando Bháskara:
∆ = 8² – 4 * 1 * 16
∆ = 64 – 64
∆=0
A parábola possui concavidade voltada para cima, em virtude de a > 0 e uma única raiz real.
Análise do gráfico:
x = –4, y = 0
x ≠ –4, y > 0
3º Exemplo:
y = 3x² – 2x + 1
3x² – 2x + 1 = 0
Aplicando Bháskara:
∆ = (–2)² – 4 * 3 * 1
∆ = 4 – 12
∆=–8
A parábola possui concavidade voltada para cima em decorrência de a > 0, mas não possui raízes reais, pois ∆ < 0.
Análise do gráfico
4º Exemplo:
y = – 2x² – 5x + 3
– 2x² – 5x + 3 = 0
Aplicando Bháskara:
∆ = (–5)² – 4 * (–2) * 3
∆ = 25 + 24
∆ = 49
A parábola possui concavidade voltada para baixo em face de a< 0 e duas raízes reais e distintas.
Análise do gráfico:
5º Exemplo:
y = –x² + 12x – 36
–x² + 12x – 36 = 0
Aplicando Bháskara:
∆ = 12² – 4 * (–1) * (–36)
∆ = 144 – 144
∆=0
A parábola possui concavidade voltada para baixo em decorrência de a < 0 e uma única raiz real.
Análise do gráfico:
x = 6, y = 0
x ≠ 6, y < 0"
FUNÇÃO PAR/IMPAR
Uma função matemática pode ser classificada como par ou ímpar, dependendo de algumas características.
Também conhecida como paridade, indica se são simétricas em relação ao eixo y ou à origem de um sistema cartesiano.
As funções são expressões que recebem valores x e os transformam em valores y, seguindo as operações em sua lei de
formação. Conforme este conjunto de pares ordenados (x, y) são pontuados em um plano cartesiano, formam um gráfico.
Funções pares produzem gráficos simétricos ao eixo y e funções ímpares simétricas à origem do sistema cartesiano.
Uma função sem paridade é que não possui nenhuma destas características, ou seja, não é par nem ímpar.
FUNÇÃO PAR
A função par é toda aquela que for simétrica em relação ao eixo vertical (y) do plano cartesiano. Ao analisar a linha que se
forma interligando os possíveis resultados, vemos que elas são como um reflexo de um espelho.
Uma função é par quando f(-x) = f(x). Isto significa que o valor assumido pela função nos pontos x e -x são iguais. Desta forma,
podemos dizer que a função assume valores iguais para valores de x simétricos.
Exemplo
Verificamos que f(-3) = f(3) = 3, de forma que a função é par e seu gráfico é simétrico em relação ao eixo y.
FUNÇÃO ÍMPAR
A função ímpar é toda aquela que for simétrica em relação ao eixo horizontal (x) do plano cartesiano. Imagine que é uma
folha de papel e você dobra bem no lugar do eixo indicado. Observe que as figuras de cada face se encontrarão!
Uma função é ímpar quando f(-x) = -f(x). Isto significa que os valores assumidos pela função serão simétricos tanto em relação ao
eixo x, quanto em relação ao eixo y.
Exemplo
Função f:R→R definida por: F(x)=x3
Verificamos que f(-1) = -f(1) = -1, portanto a função é ímpar e seu gráfico é simétrico em relação à origem.
Já as funções de 2° grau e trigonométricas, apresentam um gráfico que contém segmentos dos dois tipos ao mesmo tempo
Desde que você saiba a lei de formação, basta substituir os valores dados e encontrar os que faltam. O processo é o mesmo de
resolver uma equação normal.
Uma vez que identificamos as prioridades, podemos efetuar as operações. Elas também têm uma ordem: 1º potenciação e
radiciação; 2º multiplicação e divisão e 3º soma e subtração.
Se existir mais de uma operação com a mesma prioridade, elas serão resolvidas da esquerda para direita.
Quando não há mais nada a ser feito, aí isolamos a incógnita de um lado e aplicamos as propriedades ou operações para
descobrir seu valor.
NOTA: As condições de existência de cada função vão influenciar nas formas de resolver os exercícios sobre funções.
Por exemplo, não tem como resolver uma função exponencial sem usar a potenciação. Da mesma maneira, não tem como
resolver uma função logarítmica sem usar logaritmo.
01. Seja a função f: D → R dada pela lei de formação f(x) = 5x +2, de domínio D = {–3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4}.
Determine o conjunto imagem dessa função.
f(x) = 5x + 2
f(–3) = 5 (–3) + 2 = –15 + 2 = –13
f(–2) = 5 (–2) + 2 = –10 + 2 = –8
f(–1) = 5 (–1) + 2 = –5 + 2 = –3
f(0) = 5 (0)+ 2 = 2
f(1) = 5 (1) + 2 = 5 + 2 = 7
f(2) = 5 (2) + 2 = 10 + 2 = 12
f(3) = 5 (3) + 2 = 15 + 2 = 17
f(4) = 5 (4) + 2 = 20 + 2 = 22
Conjunto imagem da função, de acordo com o domínio estabelecido: {–13, –8, –3, 2, 7, 12, 17, 22}
02. Seja a função f: D → R dada pela lei de formação f(x) =3x +5, de domínio D = {–3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4}.
Determine o conjunto imagem dessa função.
03. Dada à função f: R → R por f(x) = x² + 2x, determine o valor de f(2) + f(3) – f(1).
f(2) = 2² + 2 * 2 = 4 + 4 = 8
f(3) = 3² + 2 * 3 = 9 + 6 = 15
f(1) = 1² + 2 * 1 = 1 + 2 = 3
04. 03. Dada à função f: R → R por f(x) = x² + 2x, determine o valor de f(5) + f(2) – f(10).
05. Após várias experiências em laboratórios, observou-se que a concentração de certo antibiótico, no sangue de cobaias, varia
de acordo com a função y = 12x – 2x², em que x é o tempo decorrido, em horas, após a ingestão do antibiótico.
Nessas condições, qual o tempo necessário para atingir o nível máximo de concentração desse antibiótico, no sangue dessas
cobaias?
Vamos determinar as raízes da função y = 12x –2x², fazendo y = 0.
Dessa forma temos:
As raízes da função são os valores onde o gráfico da função cruza o eixo das abscissas (x).
Por ser uma função do 2º grau com concavidade voltada para baixo, devido o valor do coeficiente a ser um número negativo, a
função atinge um valor máximo determinado pelo valor de yvértice, dado por:
O vértice da função além de possuir representação no eixo y, também é representado no eixo x, pela expressão:
Com esses pontos podemos traçar o gráfico da função y = 12x – 2x², e analisar o comportamento do antibiótico no sangue das
cobaias.
O gráfico seguido dos cálculos mostra que o antibiótico atinge o nível máximo de concentração em 3 horas.
EXERCÍCIOS
01. Para que a relação entre conjuntos seja considerada uma função, quais as duas condições necessárias?
02. Uma função deve ter uma lei de formação? Esta afirmativa está:
( ) Correta ( ) Errada
03. Verificar se à função f: R → R, com lei de formação f(x) = x², verifique se ela é injetora, sendo x = 3. E caso não seja justifique
a sua resposta.
03. Verificar se à função f: R → R, com lei de formação f(x) = x3, verifique se ela é injetora, sendo x = 2. E caso não seja justifique
a sua resposta.
04. Os gráficos das funções injetoras podem ser cortados por retas horizontais em apenas um ponto.
Ainda que se tracem infinitas retas horizontais, paralelas ao eixo x, cada uma destas retas irá interceptar o gráfico em apenas um
ponto. ? Esta afirmativa está:
( ) Correta ( ) Errada
Justifique no gráfico abaixo:
1 5
2 4
7 9
9 10
11
D:
CD:
I:
06. A reta crescente é o gráfico de uma função injetora. Perceba que ele é sempre crescente e que não existe valor de y que
tenha dois correspondentes distintos. Esta afirmativa está:
( ) Correta ( ) Errada
07. Este gráfico representa uma função exponencial, que é considerada uma função injetora?
Esta afirmativa esta correta?
( ) Correta ( ) Errada
Justifique
08. Esta é uma função exponencial ax, para que ela seja crescente a base deve ser:
09. No caso para que uma função exponencial seja decrescente a base deve ser:
0
-1
-2
-3
x y
3
2
1
0
-1
-2
-3