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Teoria dos Conjuntos

A teoria dos conjuntos é a teoria matemática capaz de agrupar elementos.


Dessa forma, os elementos (que podem ser qualquer coisa: números, pessoas, frutas) são indicados por
letra minúscula e definidos como um dos componentes do conjunto.
Exemplo: o elemento “a” ou a pessoa “x”
Assim, enquanto os elementos do conjunto são indicados pela letra minúscula, os conjuntos, são
representados por letras maiúsculas e, normalmente, dentro de chaves ({ }).
Além disso, os elementos são separados por vírgula ou ponto e vírgula, por exemplo:

A = {a,e,i,o,u}

Diagrama de Euler-Venn
No modelo de Diagrama de Euler-Venn (Diagrama de Venn), os conjuntos são representados
graficamente:

Relação de Pertinência
A relação de pertinência é um conceito muito importante na "Teoria dos Conjuntos".

Ela indica se o elemento pertence (e) ou não pertence (ɇ) ao determinado conjunto, por exemplo:
D = {w,x,y,z}
Logo,

w e D (w pertence ao conjunto D)
j ɇ D (j não pertence ao conjunto D)
Relação de Inclusão
A relação de inclusão aponta se tal conjunto está contido (C), não está contido (Ȼ) ou se um
conjunto contém o outro (Ɔ), por exemplo:
A = {a,e,i,o,u}
B = {a,e,i,o,u,m,n,o}
C = {p,q,r,s,t}
Logo,

A C B (A está contido em B, ou seja, todos os elementos de A estão em B)


C Ȼ B (C não está contido em B, na medida em que os elementos do conjuntos são diferentes)
B Ɔ A (B contém A, donde os elementos de A estão em B)
Conjunto Vazio
O conjunto vazio é o conjunto em que não há elementos; é representado por duas chaves { } ou pelo
símbolo Ø. Note que o conjunto vazio está contido (C) em todos os conjuntos.
União, Intersecção e Diferença entre Conjuntos
A união dos conjuntos, representada pela letra (U), corresponde a união dos elementos de dois
conjuntos, por exemplo:
A = {a,e,i,o,u}
B = {1,2,3,4}
Logo,

AB = {a,e,i,o,u,1,2,3,4}

A intersecção dos conjuntos, representada pelo símbolo (∩), corresponde aos elementos em comum
de dois conjuntos, por exemplo:
C = {a, b, c, d, e} ∩ D = {b, c, d}
Logo,

CD = {b, c, d}

A diferença entre conjuntos corresponde ao conjunto de elementos que estão no primeiro conjunto, e
não aparecem no segundo, por exemplo:
A = {a, b, c, d, e} - B={b, c, d}
Logo,

A-B = {a,e}
Igualdade dos Conjuntos
Na igualdade dos conjuntos, os elementos de dois conjuntos são idênticos, por exemplo nos conjuntos
A e B:
A = {1,2,3,4,5}
B = {3,5,4,1,2}
Logo,

A = B (A igual a B).
Conjuntos Numéricos
Os conjuntos numéricos são formados pelos:

• Números Naturais: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...}


• Números Inteiros: Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3...}
• Números Racionais: Q = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,4,5,6...}
• Números Irracionais: I = {..., √2, √3, √7, 3, 141592…}
• Números Reais (R): N (números naturais) + Z (números inteiros) + Q (números racionais) + I
(números irracionais)

Função Linear

A função linear é um tipo especial de função do 1° grau cuja lei de formação é do tipo f(x) = a.x (a é real e
diferente de zero).
Confira como se caracteriza uma função linear!
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Uma função do 1° grau ou função afim é definida pela lei de formação f(x) = a.x + b, na qual a e b são
reais e a ≠ 0. Mas entre a vasta gama de funções do 1° grau, existe um tipo particular de grande
importância: a função linear.
A função linear é aquela em que temos b = 0, isto é, sua lei de formação é do tipo f(x) = a.x, com a real
e diferente de zero. Observe que toda função que não possui valor para o coeficiente b é classificada
como função linear e, por consequência, é também uma função afim.
Vejamos alguns exemplos de função linear e seus respectivos gráficos:
Exemplo 1: f(x) = 2x
Essa é uma função linear que pode ser classificada como crescente, uma vez que a = 2 > 0. Podemos
visualizar seu gráfico na imagem a seguir:

Gráfico da função f(x) = 2x


Exemplo 2: f(x) = – x
2
Essa é uma função linear decrescente, pois a = – ½ < 0. Observe seu gráfico na figura a seguir:

Gráfico da função f(x) = – x/2


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Exemplo 3: f(x) = 3x
Essa é uma função linear classificada como crescente, já que a = 3 > 0. Podemos visualizar seu gráfico na
imagem a seguir:

Gráfico da função f(x) = 3x


Exemplo 4: f(x) = – x
Essa é uma função linear decrescente. Ela é assim classificada porque a = – 1 < 0. Veja seu gráfico:

Gráfico da função f(x) = – x


Observe que em todos os exemplos anteriores os gráficos apresentam algo em comum. Esta é uma
característica muito importante do gráfico da função linear: a reta sempre intercepta os eixos x e y na
origem das coordenadas (0,0).
Exemplo 5: f(x) = x
Temos aqui uma função linear crescente, pois a = 1 > 0. Mas além de ser uma função linear f(x) = x, é
também uma função identidade — que é do tipo f(x) = a.x, com a = 1. Veja a seguir como é o gráfico da
função identidade:

Função Afim

A função afim, também chamada de função do 1º grau, é uma função f : ℝ→ℝ, definida como f(x) = ax + b,
sendo a e b números reais. As funções f(x) = x + 5, g(x) = 3√3x - 8 e h(x) = 1/2 x são exemplos de funções
afim.
Neste tipo de função, o número a é chamado de coeficiente de x e representa a taxa de crescimento ou
taxa de variação da função. Já o número b é chamado de termo constante.
Gráfico de uma Função do 1º grau
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy. Desta forma, para
construirmos seu gráfico basta encontrarmos pontos que satisfaçam a função.

Exemplo
Construa o gráfico da função f (x) = 2x + 3.

Solução
Para construir o gráfico desta função, vamos atribuir valores arbitrários para x, substituir na equação e
calcular o valor correspondente para a f (x).
Sendo assim, iremos calcular a função para os valores de x iguais a: - 2, - 1, 0, 1 e 2. Substituindo esses
valores na função, temos:

f (- 2) = 2. (- 2) + 3 = - 4 + 3 = - 1
f (- 1) = 2 . (- 1) + 3 = - 2 + 3 = 1
f (0) = 2 . 0 + 3 = 3
f (1) = 2 . 1 + 3 = 5
f (2) = 2 . 2 + 3 = 7
Os pontos escolhidos e o gráfico da f (x) são apresentados na imagem abaixo:

No exemplo, utilizamos vários pontos para construir o gráfico, entretanto, para definir uma reta bastam
dois pontos.

Para facilitar os cálculos podemos, por exemplo, escolher os pontos (0,y) e (x,0). Nestes pontos, a reta da
função corta o eixo Ox e Oy respectivamente.

Coeficiente Linear e Angular


Como o gráfico de uma função afim é uma reta, o coeficiente a de x é também chamado de coeficiente
angular. Esse valor representa a inclinação da reta em relação ao eixo Ox.
O termo constante b é chamado de coeficiente linear e representa o ponto onde a reta corta o eixo Oy.
Pois sendo x = 0, temos:
y = a.0 + b ⇒ y = b

Quando uma função afim apresentar o coeficiente angular igual a zero (a = 0) a função será chamada de
constante. Neste caso, o seu gráfico será uma reta paralela ao eixo Ox.

Abaixo representamos o gráfico da função constante f (x) = 4:

Ao passo que, quando b = 0 e a = 1 a função é chamada de função identidade. O gráfico da função f (x) = x
(função identidade) é uma reta que passa pela origem (0,0).

Além disso, essa reta é bissetriz do 1º e 3º quadrantes, ou seja, divide os quadrantes em dois ângulos
iguais, conforme indicado na imagem abaixo:
Temos ainda que, quando o coeficiente linear é igual a zero (b = 0), a função afim é chamada de função
linear. Por exemplo as funções f (x) = 2x e g (x) = - 3x são funções lineares.

O gráfico das funções lineares são retas inclinadas que passam pela origem (0,0).

Representamos abaixo o gráfico da função linear f (x) = - 3x:


Função Crescente e Decrescente
Uma função é crescente quando ao atribuirmos valores cada vez maiores para x, o resultado da f (x) será
também cada vez maior.

Já a função decrescente é aquela que ao atribuirmos valores cada vez maiores para x, o resultado da f (x)
será cada vez menor.

Para identificar se uma função afim é crescente ou decrescente, basta verificar o valor do seu coeficiente
angular.

Se o coeficiente angular for positivo, ou seja, a é maior que zero, a função será crescente. Ao contrário,
se a for negativo, a função será decrescente.
Por exemplo, a função 2x - 4 é crescente, pois a = 2 (valor positivo). Entretanto, a função - 2x + - 4 é
decrescente visto que a = - 2 (negativo). Essas funções estão representadas nos gráficos abaixo:
Função Quadrática

A função quadrática, também chamada de função polinomial de 2º grau, é uma função representada
pela seguinte expressão:
f(x) = ax2 + bx + c
Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0.

Exemplo:
f(x) = 2x2 + 3x + 5,

sendo,

a=2
b=3
c=5
Nesse caso, o polinômio da função quadrática é de grau 2, pois é o maior expoente da variável.

Como resolver uma função quadrática?


Confira abaixo o passo-a-passo por meio um exemplo de resolução da função quadrática:
Exemplo
Determine a, b e c na função quadrática dada por: f(x) = ax2 + bx + c, sendo:
f (-1) = 8
f (0) = 4
f (2) = 2
Primeiramente, vamos substituir o x pelos valores de cada função e assim teremos:

f (-1) = 8
a (-1)2 + b (–1) + c = 8
a - b + c = 8 (equação I)
f (0) = 4
a . 02 + b . 0 + c = 4
c = 4 (equação II)
f (2) = 2
a . 22 + b . 2 + c = 2
4a + 2b + c = 2 (equação III)
Pela segunda função f (0) = 4, já temos o valor de c = 4.

Assim, vamos substituir o valor obtido para c nas equações I e III para determinar as outras incógnitas
(a e b):

(Equação I)

a-b+4=8
a-b=4
a=b+4
Já que temos a equação de a pela Equação I, vamos substituir na III para determinar o valor de b:

(Equação III)

4a + 2b + 4 = 2
4a + 2b = - 2
4 (b + 4) + 2b = - 2
4b + 16 + 2b = - 2
6b = - 18
b=-3
Por fim, para encontrar o valor de a substituímos os valores de b e c que já foram encontrados. Logo:

(Equação I)
a-b+c=8
a - (- 3) + 4 = 8
a=-3+4
a=1
Sendo assim, os coeficientes da função quadrática dada são:

a=1
b=-3
c=4
Raízes da Função
As raízes ou zeros da função do segundo grau representam aos valores de x tais que f(x) = 0. As raízes da
função são determinadas pela resolução da equação de segundo grau:

f(x) = ax2 +bx + c = 0


Para resolver a equação do 2º grau podemos utilizar vários métodos, sendo um dos mais utilizados é
aplicando a Fórmula de Bhaskara, ou seja:

Exemplo
Encontre os zeros da função f(x) = x2 – 5x + 6.

Solução:
Sendo
a=1
b=–5
c=6
Substituindo esses valores na fórmula de Bhaskara, temos:
Portanto, as raízes são 2 e 3.

Observe que a quantidade de raízes de uma função quadrática vai depender do valor obtido pela
expressão: Δ = b2 – 4. ac, o qual é chamado de discriminante.
Assim,

• Se Δ > 0, a função terá duas raízes reais e distintas (x1 ≠ x2);


• Se Δ , a função não terá uma raiz real;
• Se Δ = 0, a função terá duas raízes reais e iguais (x1 = x2).
Gráfico da função quadrática
O gráfico das funções do 2º grau são curvas que recebem o nome de parábolas. Diferente das funções do
1º grau, onde conhecendo dois pontos é possível traçar o gráfico, nas funções quadráticas são
necessários conhecer vários pontos.

A curva de uma função quadrática corta o eixo x nas raízes ou zeros da função, em no máximo dois
pontos dependendo do valor do discriminante (Δ). Assim, temos:
• Se Δ > 0, o gráfico cortará o eixo x em dois pontos;
• Se Δ
• Se Δ = 0, a parábola tocará o eixo x em apenas um ponto.

Existe ainda um outro ponto, chamado de vértice da parábola, que é o valor máximo ou mínimo da
função. Este ponto é encontrado usando-se a seguinte fórmula:

O vértice irá representar o ponto de valor máximo da função quando a parábola estiver voltada para
baixo e o valor mínimo quando estiver para cima.

É possível identificar a posição da concavidade da curva analisando apenas o sinal do coeficiente a. Se o


coeficiente for positivo, a concavidade ficará voltada para cima e se for negativo ficará para baixo, ou
seja:
Assim, para fazer o esboço do gráfico de uma função do 2º grau, podemos analisar o valor do a, calcular
os zeros da função, seu vértice e também o ponto em que a curva corta o eixo y, ou seja, quando x = 0.

A partir dos pares ordenados dados (x, y), podemos construir a parábola num plano cartesiano, por meio
da ligação entre os pontos encontrados.

Função Modular

Dada uma função, ela pode ser modular quando ela é uma função f: A → B, cuja lei de formação possui,
pelo menos, uma variável dentro do módulo.

Função modular é a função f: A→ B, em que a lei de formação contém, pelo menos, uma variável dentro
do módulo. O módulo ou valor absoluto de um número é representado por |n|, que gera como resultado
o valor absoluto, ou seja, um número real positivo.
Existem diferentes tipos de funções modulares, a depender do tipo de equação que se encontra dentro
do módulo, podendo ser uma equação do 1º grau, do 2º grau, entre outros tipos de expressões
algébricas. Encontramos o valor numérico de uma função quando substituímos a variável pelo valor
desejado, então o valor numérico da função quando x = k é igual a f(k). Durante o estudo da função, a
representação gráfica também é muito importante para analisarmos o comportamento da variável.
Leia também: Função exponencial - a função em que a variável está no expoente
Resumo sobre função modular
• Uma função é modular quando existir uma variável dentro do módulo em sua lei de
formação.
• O valor numérico da função é encontrado quando substituímos x pelo valor desejado.
• A função modular pode ter em seu módulo qualquer tipo de equação, como uma equação
de 1º ou 2º grau.
Videoaula sobre função modular
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O que é uma função modular?
Classificamos uma função como modular quando essa função for f : A → B e, em sua lei de formação,
existir uma variável que esteja dentro do módulo.

Exemplos:

• f(x) = |x|
• f(x) = |x² – 3x + 5|
• h(x) = |sen (x)|
• i(x) = |2x + 1| – 4
Para compreender o que é uma função modular, é importante lembrarmos o que é o módulo de um
número. O módulo de número n por |n|, por definição, é:

Vejamos alguns exemplos a seguir:

• |4| → Sabemos que 4 > 0 → |4| = 4


• |-3| → Sabemos que -3 < 0 → |-3| = – (-3) = 3
Note que o módulo de um número é sempre o seu valor absoluto, ou seja, sempre positivo.
|-2,4| = 2,4

|1000| = 1000
Leia também: Como resolver equações com módulo?
Propriedades da função modular
Quando estudamos função modular, é importante compreendermos as principais propriedades do
módulo de um número, vejamos as propriedades a seguir:

Para compreender as propriedades, considere n e m como dois números reais.


• 1ª propriedade: o módulo de um número real é igual ao módulo do seu oposto.
|n| = |-n|
• 2ª propriedade: o módulo do produto é igual ao produto dos módulos.
|n · m| = |n| · |m|
• 3ª propriedade: o módulo da soma de dois números é menor ou igual à soma do módulo de
cada um deles.
|n + m| ≤ |n| + |m|
• 4ª propriedade: o módulo da diferença é maior ou igual à diferença dos módulos.
|n – m| ≥ |n| – |m|
• 5ª propriedade: o módulo do quadrado de n é igual ao módulo de n ao quadrado.
|n²| = |n|²
Valor numérico de uma função modular
Para encontrar o valor numérico de uma função modular, basta substituir a sua variável pelo valor
desejado, vejamos um exemplo a seguir:
Exemplo: f(x) = |-x² + 4x| – 3
a) Encontre f (5).
f(5) = |-5² + 4 · 5| – 3

f(5) = |-25 + 20| – 3

f(5) = |-5| – 3

f(5) = 5 – 3

f(5) = 2

b) Encontre f(-3).
f(-3) = | – (-3)² + 4 · (-3)| – 3

f(-3) = |-9 – 12| – 3

f(-3) = |-21| – 3
f(-3) = 21 – 3

f(-3) = 18

Leia também: Função polinomial — a função que tem um polinômio em sua lei de formação
Gráfico de uma função modular
A representação gráfica é bastante comum no estudo de funções. O gráfico da função modular possui
um comportamento que depende do polinômio que está na lei de formação dessa função. Vejamos, a
seguir, alguns exemplos de gráfico de função modular.
• Exemplo 1: f(x) = |x + 1|
Analisando o gráfico, podemos dividir ele em dois casos:

f(x) = x + 1 → se x + 1 ≥ 0

f(x) = -x – 1 → se x + 1 < 0

Primeiro encontraremos o zero da função.

|x + 1| = 0

x+1=0

x = -1

Sabemos que o ponto A (-1, 0) pertence ao gráfico dessa função. Agora escolheremos um valor menor e
um valor maior para x.

Escolhendo x = -2:

f(-2) = |-2 + 1| = |-1| = 1

B (-2, 1)

Agora, faremos x = 0:

f(0) = |0 + 1| = |1| = 1

C(0, 1)

Então marcaremos os três pontos no gráfico e faremos a representação dessa função:


• Exemplo 2: f(x) = |x² – 4|
Primeiro encontraremos o zero da função:

x² – 4 = 0

x² = 4

x = ±√4

x = ±2

Então, temos que x1 = 2 e x2 = -2


Encontraremos o vértice da função. Primeiro somamos os zeros e dividimos por 2 para encontrar o xv.
xv = (-2 + 2) : 2 = 0 : 2 = 0
Substituindo o valor de x = 0, encontraremos yv:
yv = |0² – 4| = |-4| = 4
Assim, encontramos os pontos A(-2, 0), B(2, 0) e C(0, 4), e faremos a representação gráfica da função:
Função Exponencial

Função Exponencial é aquela que a variável está no expoente e cuja base é sempre maior que zero e
diferente de um.

Essas restrições são necessárias, pois 1 elevado a qualquer número resulta em 1. Assim, em vez de
exponencial, estaríamos diante de uma função constante.

Além disso, a base não pode ser negativa, nem igual a zero, pois para alguns expoentes a função não
estaria definida.

Por exemplo, a base igual a - 3 e o expoente igual a 1/2. Como no conjunto dos números reais não existe
raiz quadrada de número negativo, não existiria imagem da função para esse valor.

Exemplos:
f(x) = 4x
f(x) = (0,1)x
f(x) = (⅔)x
Nos exemplos acima 4, 0,1 e ⅔ são as bases, enquanto x é o expoente.
Gráfico da função exponencial
O gráfico desta função passa pelo ponto (0,1), pois todo número elevado a zero é igual a 1. Além disso, a
curva exponencial não toca no eixo x.

Na função exponencial a base é sempre maior que zero, portanto a função terá sempre imagem positiva.
Assim sendo, não apresenta pontos nos quadrantes III e IV (imagem negativa).

Abaixo representamos o gráfico da função exponencial.


Função Crescente ou Decrescente
A função exponencial pode ser crescente ou decrescente.

Será crescente quando a base for maior que 1. Por exemplo, a função y = 2x é uma função crescente.

Para constatar que essa função é crescente, atribuímos valores para x no expoente da função e
encontramos a sua imagem. Os valores encontrados estão na tabela abaixo.
Observando a tabela, notamos que quando aumentamos o valor de x, a sua imagem também aumenta.
Abaixo, representamos o gráfico desta função.
Por sua vez, as funções cujas bases são valores maiores que zero e menores que 1, são decrescentes. Por
exemplo, f(x) = (1/2)x é uma função decrescente.

Calculamos a imagem de alguns valores de x e o resultado encontra-se na tabela abaixo.

Notamos que para esta função, enquanto os valores de x aumentam, os valores das respectivas imagens
diminuem. Desta forma, constatamos que a função f(x) = (1/2)x é uma função decrescente.

Com os valores encontrados na tabela, traçamos o gráfico dessa função. Note que quanto maior o x,
mais perto do zero a curva exponencial fica.
Função Logarítmica

Função Logarítmica
A inversa da função exponencial é a função logarítmica. A função logarítmica é definida como f(x) = logax,
com a real positivo e a ≠ 1.
Sendo, o logaritmo de um número definido como o expoente ao qual se deve elevar a base a para obter
o número x, ou seja, y = logax ⇔ ay = x.
Uma relação importante é que o gráfico de duas funções inversas são simétricos em relação a bissetriz
dos quadrantes I e III.
Desta maneira, conhecendo o gráfico da função exponencial de mesma base, por simetria podemos
construir o gráfico da função logarítmica.

No gráfico acima, observamos que enquanto a função exponencial cresce rapidamente, a função
logarítmica cresce lentamente.

Conhecemos como função logarítmica a função com lei de formação f(x) = logax, cujo domínio são os
números reais positivos e o contradomínio são os números reais. A base, por definição, deve ser positiva
e diferente de 1.

A função logarítmica é útil para situações como os juros compostos — já que ela é a função inversa da
função exponencial — e a medição de magnitude de terremotos, há também sua aplicação na química e
na geografia. A função logarítmica pode ser crescente ou decrescente, ela é decrescente quando a sua
base é um número maior que 0 e menor que 1, e crescente quando a sua base é maior do que 1.

Leia também: Propriedades das potências – técnicas que facilitam as operações com expoentes

Definição da função logarítmica

Definimos a função logarítmica como f: R* + → R, ou seja, seu domínio é o conjunto dos números
reais não nulos e seu contradomínio são os números reais, tal que a lei de formação pode ser descrita
por f(x) = logax,, em que x é a variável e a é a base do logaritmo. Lembrando que, por definição, em um
logaritmo a base é positiva e diferente de 1.

Exemplos:

a) f(x) = log x → (Quando a base não aparece no logaritmo, seu valor é 10.)

b) f(x) = log0,5 x → (Nesse caso a base é 0,5.)


c) f(x) = log8x → (Nesse caso a base é 8.)

Domínio da função logarítmica

Por definição, o domínio é o conjunto dos números reais positivos, isso acontece porque não é possível
calcular-se logaritmos de um número negativo tendo a base positiva, pois um número positivo elevado a
qualquer número sempre resultará em um número positivo. Por exemplo, suponha que queiramos
calcular o logaritmo a seguir.

Exemplo:

• log3 -3 → Não existe nenhum número real que faz com que 3n seja igual a -3.

Esse exemplo é um caso particular, mas podemos estender a ideia para qualquer número negativo. Por
esse motivo, o domínio dessa função é somente o dos números reais positivos, o que faz com que o
gráfico de uma função logarítmica, como veremos a seguir, fique apenas no primeiro e quarto
quadrantes, já que o valor de x em f(x) = logax será sempre positivo.

Veja também: Potências com expoente fracionário e decimal

Gráfico da função logarítmica

Gráfico de
funções logarítmicas.
Para construir o gráfico de uma função logarítmica, é necessário atribuir alguns valores para x e
encontrar o valor de f(x) nesses casos. Existem duas possibilidades para esse gráfico, que pode ser
crescente ou decrescente. O que define seu comportamento é o valor da base a.

Seja: f(x) = logax

Se a > 1 → f(x) é crescente;

Se 0 < a < 1 → f(x) é decrescente.

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• Função crescente

Vamos construir o gráfico de uma função crescente, lembrando que uma função é crescente
graficamente quando à medida que o valor de x aumenta, o valor de y também aumenta.

Exemplo:

f(x) = log2x

Agora que temos os pontos, é possível construirmos o gráfico.

Note que a base é maior que 1, logo, o gráfico será crescente.


• Função decrescente

Uma função é considerada decrescente quando à medida que o valor de x aumenta, o valor de y diminui.
Vamos construir um gráfico de uma função logarítmica decrescente.

Exemplo:

Agora que temos os pontos, é possível construirmos o gráfico.

Note que a base é menor que 1, logo, ele será decrescente.


Trigonometria

A trigonometria é a parte da matemática que estuda as relações existentes entre os lados e os ângulos
dos triângulos.
Ela é utilizada também em outras áreas de estudo como física, química, biologia, geografia, astronomia,
medicina, engenharia, etc.

Funções Trigonométricas
As funções trigonométricas são as funções relacionadas aos triângulos retângulos, que possuem um
ângulo de 90°. São elas: seno, cosseno e tangente.

As funções trigonométricas estão baseadas nas razões existentes entre dois lados do triângulo em
função de um ângulo.
Ela são formadas por dois catetos (oposto e adjacente) e a hipotenusa:

Lê-se cateto oposto sobre a hipotenusa.

Lê-se cateto adjacente sobre a hipotenusa.

Lê-se cateto oposto sobre cateto adjacente.

Leia mais:
• Exercícios de Trigonometria
• Exercícios de Trigonometria no triângulo retângulo
• Funções Trigonométricas
• Razões Trigonométricas
• Relações Trigonométricas
• Tabela Trigonométrica
• Triângulo Retângulo
• Seno, Cosseno e Tangente
Círculo Trigonométrico
O círculo trigonométrico ou círculo unitário é usado no estudo das funções trigonométricas: seno,
cosseno e tangente.
Teoria Euclidiana
Alguns conceitos importantes da geometria euclidiana nos estudos da trigonometria são:

Lei dos Senos


A Lei dos Senos estabelece que num determinado triângulo, a razão entre o valor de um lado e o seno de
seu ângulo oposto, será sempre constante.

Dessa forma, para um triângulo ABC de lados a, b, c, a Lei dos Senos é representada pela seguinte
fórmula:

Lei dos Cossenos


A Lei dos Cossenos estabelece que em qualquer triângulo, o quadrado de um dos lados, corresponde à
soma dos quadrados dos outros dois lados, menos o dobro do produto desses dois lados pelo cosseno
do ângulo entre eles.

Dessa maneira, sua fórmula é representada da seguinte maneira:

Lei das Tangentes


A Lei das Tangentes estabelece a relação entre as tangentes de dois ângulos de um triângulo e os
comprimentos de seus lados opostos.
Dessa forma, para um triângulo ABC, de lados a, b, c, e ângulos α, β e γ, opostos a estes três lados, têm-
se a expressão:
Teorema de Pitágoras
O Teorema de Pitágoras, criado pelo filósofo e matemático grego, Pitágoras de Samos, (570 a.C. - 495
a.C.), é muito utilizado nos estudos trigonométricos.

Ele prova que no triângulo retângulo, composto por um ângulo interno de 90° (ângulo reto), a soma dos
quadrados de seus catetos corresponde ao quadrado de sua hipotenusa:

a2 = c2+ b2
Sendo,

a: hipotenusa
c e b: catetos

Leia também:

• Trigonometria no Triângulo Retângulo


• Identidades trigonométricas
História da Trigonometria
A história da trigonometria surge na medida em que os astrônomos precisavam calcular o tempo, sendo
também muito importante nas pesquisas sobre navegação.

Entretanto, Hiparco de Niceia, (190 a.C.-120 a.C.), astrônomo grego-otomano, foi quem introduziu a
Trigonometria nos estudos científicos. Por isso, ele é considerado o fundador ou o Pai da Trigonometria.
Curiosidade
O termo "trigonometria", do grego, é a união das palavras trigono (triângulo) e metrein (medidas).

Análise Combinatória

A análise combinatória ou combinatória é a parte da Matemática que estuda métodos e técnicas que
permitem resolver problemas relacionados com contagem.
Muito utilizada nos estudos sobre probabilidade, ela faz análise das possibilidades e das combinações
possíveis entre um conjunto de elementos.

Princípio Fundamental da Contagem


O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multiplicativo, postula que:
“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes, de tal modo que as
possibilidades da primeira etapa é x e as possibilidades da segunda etapa é y, resulta no número total de
possibilidades de o evento ocorrer, dado pelo produto (x) . (y)”.

Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de opções entre as escolhas


que lhe são apresentadas.

Exemplo
Uma lanchonete vende uma promoção de lanche a um preço único. No lanche, estão incluídos um
sanduíche, uma bebida e uma sobremesa. São oferecidos três opções de sanduíches: hambúrguer
especial, sanduíche vegetariano e cachorro-quente completo. Como opção de bebida pode-se escolher
2 tipos: suco de maçã ou guaraná. Para a sobremesa, existem quatro opções: cupcake de cereja,
cupcake de chocolate, cupcake de morango e cupcake de baunilha. Considerando todas as opções
oferecidas, de quantas maneiras um cliente pode escolher o seu lanche?

Solução
Podemos começar a resolução do problema apresentado, construindo uma árvore de possibilidades,
conforme ilustrado abaixo:

Acompanhando o diagrama, podemos diretamente contar quantos tipos diferentes de lanches podemos
escolher. Assim, identificamos que existem 24 combinações possíveis.

Podemos ainda resolver o problema usando o princípio multiplicativo. Para saber quais as diferentes
possibilidades de lanches, basta multiplicar o número de opções de sanduíches, bebidas e sobremesa.

Total de possibilidades: 3.2.4 = 24

Portanto, temos 24 tipos diferentes de lanches para escolher na promoção.


Tipos de Combinatória
O princípio fundamental da contagem pode ser usado em grande parte dos problemas relacionados
com contagem. Entretanto, em algumas situações seu uso torna a resolução muito trabalhosa.

Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver problemas com determinadas características.
Basicamente há três tipos de agrupamentos: arranjos, combinações e permutações.

Antes de conhecermos melhor esses procedimentos de cálculo, precisamos definir uma ferramenta
muito utilizada em problemas de contagem, que é o fatorial.

O fatorial de um número natural é definido como o produto deste número por todos os seus
antecessores. Utilizamos o símbolo ! para indicar o fatorial de um número.
Define-se ainda que o fatorial de zero é igual a 1.

Exemplo
O! = 1
1! = 1
3! = 3.2.1 = 6
7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5 040
10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3 628 800
Note que o valor do fatorial cresce rapidamente, conforme cresce o número. Então, frequentemente
usamos simplificações para efetuar os cálculos de análise combinatória.

Arranjos
Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da ordem e da natureza dos mesmos.
Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p ≤ n), utiliza-se a seguinte expressão:

Exemplo
Como exemplo de arranjo, podemos pensar na votação para escolher um representante e um vice-
representante de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o mais votado será o representante e o segundo
mais votado o vice-representante.

Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita? Observe que nesse caso, a ordem
é importante, visto que altera o resultado final.

Logo, o arranjo pode ser feito de 380 maneiras diferentes.


Permutações
As permutações são agrupamentos ordenados, onde o número de elementos (n) do agrupamento é igual
ao número de elementos disponíveis.
Note que a permutação é um caso especial de arranjo, quando o número de elementos é igual ao
número de agrupamentos. Desta maneira, o denominador na fórmula do arranjo é igual a 1 na
permutação.

Assim a permutação é expressa pela fórmula:

Exemplo
Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas podem se sentar em um
banco com 6 lugares.
Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é igual ao número de pessoas,
iremos usar a permutação:

Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas sentarem neste banco.
Combinações
As combinações são subconjuntos em que a ordem dos elementos não é importante, entretanto, são
caracterizadas pela natureza dos mesmos.

Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos tomados p a p (p ≤ n), utiliza-se a seguinte
expressão:

Exemplo
A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar uma comissão
organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candidataram.

De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser formada?

Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos não é relevante. Isso quer
dizer que escolher Maria, João e José é equivalente à escolher João, José e Maria.

Observe que para simplificar os cálculos, transformamos o fatorial de 10 em produto, mas conservamos
o fatorial de 7, pois, desta forma, foi possível simplificar com o fatorial de 7 do denominador.

Assim, existem 120 maneiras distintas formar a comissão.


Probabilidade e Análise Combinatória
A Probabilidade permite analisar ou calcular as chances de obter determinado resultado diante de um
experimento aleatório. São exemplos as chances de um número sair em um lançamento de dados ou a
possibilidade de ganhar na loteria.

A partir disso, a probabilidade é determinada pela razão entre o número de eventos possíveis e número
de eventos favoráveis, sendo apresentada pela seguinte expressão:
Sendo:

P (A): probabilidade de ocorrer um evento A


n (A): número de resultados favoráveis
n (Ω): número total de resultados possíveis
Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis, muitas vezes necessitamos recorrer as
fórmulas estudadas em análise combinatória.

Exemplo
Qual a probabilidade de um apostador ganhar o prêmio máximo da mega-sena, fazendo uma aposta
mínima, ou seja, apostar exatamente nos seis números sorteados?

Solução
Como vimos, a probabilidade é calculada pela razão entre os casos favoráveis e os casos possíveis. Nesta
situação, temos apenas um caso favorável, ou seja, apostar exatamente nos seis números sorteados.

Já o número de casos possíveis é calculado levando em consideração que serão sorteados, ao acaso, 6
números, não importando a ordem, de um total de 60 números.

Para fazer esse cálculo, usaremos a fórmula de combinação, conforme indicado abaixo:

Assim, existem 50 063 860 modos distintos de sair o resultado. A probabilidade de acertarmos então será
calculada como:
Probabilidade
A teoria da probabilidade é o campo da Matemática que estuda experimentos ou fenômenos aleatórios e
através dela é possível analisar as chances de um determinado evento ocorrer.
Quando calculamos a probabilidade, estamos associando um grau de confiança na ocorrência dos
resultados possíveis de experimentos, cujos resultados não podem ser determinados antecipadamente.
Probabilidade é a medida da chance de algo acontecer.

Desta forma, o cálculo da probabilidade associa a ocorrência de um resultado a um valor que varia de 0
a 1 e, quanto mais próximo de 1 estiver o resultado, maior é a certeza da sua ocorrência.

Por exemplo, podemos calcular a probabilidade de uma pessoa comprar um bilhete da loteria premiado
ou conhecer as chances de um casal ter 5 filhos, todos meninos.

Experimento Aleatório
Um experimento aleatório é aquele que não é possível conhecer qual resultado será encontrado antes
de realizá-lo.

Os acontecimentos deste tipo quando repetidos nas mesmas condições, podem dar resultados
diferentes e essa inconstância é atribuída ao acaso.

Um exemplo de experimento aleatório é jogar um dado não viciado (dado que apresenta uma
distribuição homogênea de massa) para o alto. Ao cair, não é possível prever com total certeza qual das
6 faces estará voltada para cima.

Fórmula da Probabilidade
Em um fenômeno aleatório, as possibilidades de ocorrência de um evento são igualmente prováveis.

Sendo assim, podemos encontrar a probabilidade de ocorrer um determinado resultado através da


divisão entre o número de eventos favoráveis e o número total de resultados possíveis:

Sendo:

P(A): probabilidade da ocorrência de um evento A.


n(A): número de casos favoráveis ou, que nos interessam (evento A).
n(Ω): número total de casos possíveis.
O resultado calculado também é conhecido como probabilidade teórica.
Para expressar a probabilidade na forma de porcentagem, basta multiplicar o resultado por 100.

Exemplo 1
Se lançarmos um dado perfeito, qual a probabilidade de sair um número menor que 3?
Resolução
Sendo o dado perfeito, todas as 6 faces têm a mesma chance de caírem voltadas para cima. Vamos
então, aplicar a fórmula da probabilidade.
Para isso, devemos considerar que temos 6 casos possíveis (1, 2, 3, 4, 5, 6) e que o evento "sair um
número menor que 3" tem 2 possibilidades, ou seja, sair o número 1 ou 2. Assim, temos:

Para responder na forma de uma porcentagem, basta multiplicar por 100.

Portanto, a probabilidade de sair um número menor que 3 é de 33%.

Exemplo 2
O baralho de cartas é formado por 52 cartas divididas em quatro naipes (copas, paus, ouros e espadas)
sendo 13 de cada naipe. Dessa forma, se retirar uma carta ao acaso, qual a probabilidade de sair uma
carta do naipe de paus?
Solução
Ao retirar uma carta ao acaso, não podemos prever qual será esta carta. Sendo assim, esse é um
experimento aleatório.

Neste caso, temos 13 cartas de paus que representam o número de casos favoráveis.

Substituindo esses valores na fórmula da probabilidade, temos:

Ou, multiplicando o resultado por 100:


Ponto Amostral
Ponto amostral é cada resultado possível gerado por um experimento aleatório.

Exemplo
Seja o experimento aleatório lançar uma moeda e verificar a face voltada para cima, temos os pontos
amostrais cara e coroa. Cada resultado é um ponto amostral.
Espaço Amostral
Representado pela letra Ω(ômega), o espaço amostral corresponde ao conjunto de todos os pontos
amostrais, ou , resultados possíveis obtidos a partir de um experimento aleatório.
Por exemplo, ao retirar ao acaso uma carta de um baralho, o espaço amostral corresponde às 52 cartas
que compõem este baralho.

Da mesma forma, o espaço amostral ao lançar uma vez um dado, são as seis faces que o compõem:

Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

A quantidade de elementos em um conjunto chama-se cardinalidade, expressa pela letra n seguida do


símbolo do conjunto entre parênteses.

Assim, a cardinalidade do espaço amostral do experimento lançar um dado é n(Ω)=6.

Espaço Amostral Equiprovável


Equiprovável significa mesma probabilidade. Em um espaço amostral equiprovável, cada ponto
amostral possui a mesma probabilidade de ocorrência.

Exemplo
Em uma urna com 4 esferas de cores: amarela, azul, preta e branca, ao sortear uma ao acaso, quais as
probabilidades de ocorrência de cada uma ser sorteada?
Sendo experimento honesto, todas as cores possuem a mesma chance de serem sorteadas.

Tipos de Eventos
Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral de um experimento aleatório.

Evento certo
O conjunto do evento é igual ao espaço amostral.
Exemplo
Em uma delegação feminina de atletas, uma ser sorteada ao acaso e ser mulher.
Evento impossível
O conjunto do evento é vazio.

Exemplo
Imagine que temos uma caixa com bolas numeradas de 1 a 20 e que todas as bolas são vermelhas.
O evento "tirar uma bola vermelha" é um evento certo, pois todas as bolas da caixa são desta cor. Já o
evento "tirar um número maior que 30", é impossível, visto que o maior número na caixa é 20.

Evento complementar
Os conjuntos de dois eventos formam todo o espaço amostral, sendo um evento complementar ao
outro.

Exemplo
No experimento lançar uma moeda, o espaço amostral é Ω = {cara, coroa}.
Seja o evento A sair cara, A={cara}, o evento B sair coroa é complementar ao evento A, pois, B={coroa}.
Juntos formam o próprio espaço amostral.

Evento mutuamente exclusivo


Os conjuntos dos eventos não possuem elementos em comum. A intersecção entre os dois conjuntos é
vazia.

Exemplo
Seja o experimento lançar um dado, os seguintes eventos são mutuamente exclusivos
A: ocorrer um número menor que 5, A={1, 2, 3, 4}
B: ocorrer um número maior que 5, A={6}
Probabilidade Condicional
A probabilidade condicional relaciona as probabilidades entre eventos de um espaço amostral
equiprovável. Nestas circunstâncias, a ocorrência do evento A, depende ou, está condicionada a
ocorrência do evento B.

A probabilidade do evento A dado o evento B é definida por:

Onde o evento B não pode ser vazio.


Exemplo de caso de probabilidade condicional
Em um encontro de colaboradores de uma empresa que atua na França e no Brasil, um sorteio será
realizado e um dos colaboradores receberá um prêmio. Há apenas colaboradores franceses e brasileiros,
homens e mulheres.
Como evento de probabilidade condicional, podemos associar a probabilidade de sortear uma mulher
(evento A) dado que seja francesa (evento B).

Neste caso, queremos saber a probabilidade de ocorrer A (ser mulher), apenas se for francesa (evento B).

Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares

As Matrizes e os Determinantes são conceitos utilizados na matemática e em outras áreas como, por
exemplo, da informática.
São representadas na forma de tabelas que correspondem a união de números reais ou complexos,
organizados em linhas e colunas.

Matriz
A Matriz é um conjunto de elementos dispostos em linhas e colunas. As linhas são representadas pela
letra 'm' enquanto as colunas pela letra 'n', onde n ≥ 1 e m ≥ 1.
Nas matrizes podemos calcular as quatro operações: soma, subtração, divisão e multiplicação:

Exemplos:
Uma matriz de ordem m por n (m x n)

A = | 1 0 2 4 5|
Logo, A é uma matriz de ordem 1 (com 1 linha) por 5 (5 colunas)
Lê-se Matriz de 1 x 5

Logo B é uma matriz de ordem 3 (com 3 linha) por 1 (1 colunas)


Lê-se Matriz de 3 x 1
Saiba mais com a leitura dos artigos:
• Matrizes - Exercícios
• Tipos de Matrizes
• Matriz Inversa
• Matriz Identidade
• Matriz Transposta
• Multiplicação de Matrizes
• Equação da Reta
Determinante
O Determinante é um número associado a uma matriz quadrada, ou seja, uma matriz que apresenta o
mesmo número de linhas e de colunas (m = n).
Neste caso, é chamada de Matriz Quadrada de ordem n. Em outras palavras, toda matriz quadrada
possui um determinante, seja ele um número ou uma função associada à ela:

Exemplo:

Assim, para calcular o Determinante da Matriz Quadrada:

• Deve se repetir as 2 primeiras colunas

• Encontrar as diagonais e multiplicar os elementos, não esquecendo de trocar o sinal no resultado


da diagonal secundária:
1. Diagonal principal (da esquerda para a direita): (1,-9,1) (5,6,3) (6,-7,2)
2. Diagonal secundária (da direita para a esquerda): (5,-7,1) (1,6,2) (6,-9,3)

Portanto, o Determinante da matriz 3x3 = 182.


Progressões
A progressão aritmética – PA é uma sequência de valores que apresenta uma diferença constante entre
números consecutivos.
A progressão geométrica – PG apresenta números com o mesmo quociente na divisão de dois termos
consecutivos.
Enquanto na progressão aritmética os termos são obtidos somando a diferença comum ao antecessor,
os termos de uma progressão geométrica são encontrados ao multiplicar a razão pelo último número da
sequência, obtendo assim o termo sucessor.

Confira a seguir um resumo sobre os dois tipos de progressões.

Progressão aritmética (PA)


Uma progressão aritmética é uma sequência formada por termos que se diferenciam um do outro por
um valor constante, que recebe o nome de razão, calculado por:

Onde,

r é a razão da PA;
a2 é o segundo termo;
a1 é o primeiro termo.
Sendo assim, os termos de uma progressão aritmética podem ser escritos da seguinte forma:

Note que em uma PA de n termos a fórmula do termo geral (an) da sequência é:


an = a1 + (n – 1) r
Alguns casos particulares são: uma PA de 3 termos é representada por (x - r, x, x + r) e uma PA de 5
termos tem seus componentes representados por (x - 2r, x - r, x, x + r, x + 2r).

Tipos de PA
De acordo com o valor da razão, as progressões aritméticas são classificadas em 3 tipos:

1. Constante: quando a razão for igual a zero e os termos da PA são iguais.


Exemplo: PA = (2, 2, 2, 2, 2, ...), onde r = 0

2. Crescente: quando a razão for maior que zero e um termo a partir do segundo é maior que o anterior;
Exemplo: PA = (2, 4, 6, 8, 10, ...), onde r = 2
3. Decrescente: quando a razão for menor que zero e um termo a partir do segundo é menor que o
anterior.
Exemplo: PA = (4, 2, 0, - 2, - 4, ...), onde r = - 2

As progressões aritméticas ainda podem ser classificadas em finitas, quando possuem um determinado
número de termos, e infinitas, ou seja, com infinitos termos.
Soma dos termos de uma PA
A soma dos termos de uma progressão aritmética é calculada pela fórmula:

Onde, n é o número de termos da sequência, a1 é o primeiro termo e an é o enésimo termo. A fórmula é


útil para resolver questões em que é dado o primeiro e o último termo.
Quando um problema apresentar o primeiro termo e a razão da PA, você pode utilizar a fórmula:

Essas duas fórmulas são utilizadas para somar os termos de uma PA finita.

Termo médio da PA
Para determinar o termo médio ou central de uma PA com um número ímpar de termos calculamos a
média aritmética com o primeiro e último termo (a1 e an):

Já o termo médio entre três números consecutivos de uma PA corresponde a média aritmética do
antecessor e do sucessor.

Exemplo resolvido
Dada a PA (2, 4, 6, 8, 10, 12, 14) determine a razão, o termo médio e a soma dos termos.

1. Razão da PA

2. Termo médio
3. Soma dos termos

Progressão geométrica (PG)


Uma progressão geométrica é formada quando uma sequência tem um fator multiplicador resultado da
divisão de dois termos consecutivos, chamada de razão comum, que é calculada por:

Onde,

q é a razão da PG;
a2 é o segundo termo;
a1 é o primeiro termo.
Uma progressão geométrica de n termos pode ser representada da seguinte forma:

Sendo a1 o primeiro termo, o termo geral da PG é calculado por a1.q(n-1).


Tipos de PG
De acordo com o valor da razão (q), podemos classificar as Progressões Geométricas em 4 tipos:

1. Crescente: com a razão q > 1 e termos positivos ou, 0 < q < 1 e termos negativos;
Exemplos:
PG: (3, 9, 27, 81, ...), onde q = 3.
PG: (-90, -30, -15, -5, ...), onde q = 1/3
2. Decrescente: com a razão q > 1 e termos negativos ou, 0 < q < 1 e os termos positivos;
Exemplo:
PG: (-3, -9, -27, -81, ...), onde q = 3
PG: (90, 30, 15, 5, ...), onde q = 1/3
3. Oscilante: a razão é negativa (q < 0) e os termos são números negativos e positivos;

Exemplo: PG: (3, -6, 12, -24, 48, -96, …), onde q = - 2

4. Constante: a razão é sempre igual a 1 e os termos possuem o mesmo valor.


Exemplo: PG: (3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, ...), onde q = 1

Soma dos termos de uma PG


A soma dos termos de uma progressão geométrica é calculada pela fórmula:

Sendo a1 o primeiro termo, q a razão comum e n o número de termos.


Se a razão da PG for menor que 1, então utilizaremos a fórmula a seguir para determinar a soma dos
termos.

Essas fórmulas são utilizadas para uma PG finita. Caso a soma pedida seja de uma PG infinita com 0 < q <
1 , a fórmula utilizada é:

Termo médio da PG
Para determinar o termo médio ou central de uma PG com um número ímpar de termos calculamos a
média geométrica com o primeiro e último termo (a1 e an):

Exemplo resolvido
Dada a PG (1, 3, 9, 27 e 81) determine a razão, o termo médio e a soma dos termos.

1. Razão da PG
2. Termo médio

3. Soma dos termos

Resumo das fórmulas de PA e PG


Progressão aritmética Progressão geométrica

Razão

Termo geral

Termo médio

Soma finita

Soma infinita
com 0 < q < 1
Geometria Espacial de Posição

A Geometria Espacial corresponde a área da matemática que se encarrega de estudar as figuras no


espaço, ou seja, aquelas que possuem mais de duas dimensões.
De modo geral, a Geometria Espacial pode ser definida como o estudo da geometria no espaço.
Assim, tal qual a Geometria Plana, ela está pautada nos conceitos basilares e intuitivos que chamamos
“conceitos primitivos” os quais possuem origem na Grécia Antiga e na Mesopotâmia (cerca de 1000
anos a.C.).
Pitágoras e Platão associavam o estudo da Geometria Espacial ao estudo da Metafísica e da religião;
contudo, foi Euclides a se consagrar com sua obra “Elementos”, onde sintetizou os conhecimentos
acerca do tema até os seus dias.

Entretanto, os estudos de Geometria Espacial permaneceram estanques até o fim da Idade Média,
quando Leonardo Fibonacci (1170-1240) escreve a “Practica Geometriae”.

Séculos depois, Joannes Kepler (1571-1630) rotula o “Steometria” (stereo: volume/metria: medida) o
cálculo de volume, em 1615.

Para saber mais leia:

• Formas Geométricas
• Geometria Plana
• Distância entre dois pontos
Características da Geometria Espacial
A Geometria Espacial estuda os objetos que possuem mais de uma dimensão e ocupam lugar no espaço.
Por sua vez, esses objetos são conhecidos como "sólidos geométricos" ou "figuras geométricas
espaciais". Conheça melhor alguns deles:
• prisma
• cubo
• paralelepípedo
• pirâmide
• cone
• cilindro
• esfera
Dessa forma, a geometria espacial é capaz de determinar, por meio de cálculos matemáticos, o volume
destes mesmos objetos, ou seja, o espaço ocupado por eles.

Contudo, o estudo das estruturas das figuras espaciais e suas inter-relações é determinado por
alguns conceitos básicos, a saber:
• Ponto: conceito fundamental a todos os subsequentes, uma vez que todos sejam, em última
análise, formados por inúmeros pontos. Por sua vez, os pontos são infinitos e não possuem
dimensão mensurável (adimensional). Portanto, sua única propriedade garantida é sua
localização.
• Reta: composta por pontos, é infinita nos dois lados e determina a distância mais curta entre
dois pontos determinados.
• Linha: possui algumas semelhanças com a reta, pois é igualmente infinita para cada lado,
contudo, têm a propriedade de formar curvas e nós sobre si mesma.
• Plano: é outra estrutura infinita que se estende em todas as direções.
Figuras Geométricas Espaciais
Segue abaixo algumas das figuras geométricas espaciais mais conhecidas:

Cubo

O cubo é um hexaedro regular composto de 6 faces quadrangulares, 12 arestas e 8 vértices sendo:

Área lateral: 4a2


Área total: 6a2
Volume: a.a.a = a3
Dodecaedro

O Dodecaedro é um poliedro regular composto de 12 faces pentagonais, 30 arestas e 20 vértices sendo:

Área Total: 3√25+10√5a2


Volume: 1/4 (15+7√5) a3
Tetraedro

O Tetraedro é um poliedro regular composto de 4 faces triangulares, 6 arestas e 4 vértices sendo:

Área total: 4a2√3/4


Volume: 1/3 Ab.h
Octaedro

O Octaedro é um poliedro regular de 8 faces formada por triângulos equiláteros, 12 arestas e 6 vértices
sendo:
Área total: 2a2√3
Volume: 1/3 a3√2
Icosaedro

O Icosaedro é um poliedro convexo composto de 20 faces triangulares, 30 arestas e 12 vértices sendo:

Área total: 5√3a2


Volume: 5/12 (3+√5) a3
Prisma

O Prisma é um poliedro composto de duas faces paralelas que formam a base, que por sua vez, podem
ser triangular, quadrangular, pentagonal, hexagonal.

Além das faces o prima é composto de altura, lados, vértices e arestas unidos por paralelogramos. De
acordo com sua inclinação, os prismas podem ser retos, aqueles em que a aresta e a base fazem um
ângulo de 90º ou os oblíquos compostos de ângulos diferentes de 90º.

Área da Face: a.h


Área Lateral: 6.a.h
Área da base: 3.a3√3/2
Volume: Ab.h
Onde:
Ab: Área da base
h: altura

Pirâmide

A pirâmide é um poliedro composto por uma base (triangular, pentagonal, quadrada, retangular,
paralelogramo), um vértice (vértice da pirâmide) que une todas as faces laterais triangulares.

Sua altura corresponde a distância entre o vértice e sua base. Quanto à sua inclinação podem ser
classificadas em retas (ângulo de 90º) ou oblíquas (ângulos diferentes de 90º).

Área total: Al + Ab
Volume: 1/3 Ab.h
Onde:

Al: Área lateral


Ab: Área da base
h: altura

Curiosidades
• A palavra "geometria" vem do grego e corresponde a união dos termos "geo" de terra e "metria"
de medida, que significa "medir terra."
• Os cálculos mais comuns em Geometria espacial são para determinar o comprimentos de curvas,
áreas de superfícies e volumes de regiões sólidas.
• Outras figuras geométricas espaciais: cilindro, cone, esfera.
• Os "Sólidos Platônicos" são poliedros convexos conhecidos desde a antiguidade clássica. Os
cinco "sólidos platônicos" são: tetraedro, cubo, octaedro, dodecaedro, icosaedro.
Geometria Analítica Plana
A Geometria Analítica estuda elementos geométricos em um sistema de coordenadas num plano ou
espaço. Estes objetos geométricos são determinados por sua localização e posição em relação a pontos
e eixos deste sistema de orientação.

Desde povos da antiguidade, como egípcios e romanos, a ideia de coordenadas já aparece na história.
Mas é no século XVII, com os trabalhos de René Descartes e Pierre de Fermat que este campo da
Matemática se sistematiza.

Sistema cartesiano ortogonal


O Sistema Cartesiano Ortogonal é uma base de referência para localização de coordenadas. É
constituído, em um plano, por dois eixos perpendiculares entre si.
• A origem O(0,0) deste sistema é a intersecção destes eixos.
• O eixo x é o das abscissas.
• O eixo y é o das ordenadas.
• Convenciona-se a orientação anti-horária dos quatro quadrantes.
Par ordenado
Um ponto qualquer no plano possui a coordenada P(x, y).

x é a abscissa do ponto P e constitui a distância entre sua projeção ortogonal no eixo x até a origem.
y é a ordenada do ponto P e constitui a distância entre sua projeção ortogonal no eixo y até a origem.
Distância entre dois pontos
A distância entre dois pontos no plano cartesiano é o comprimento do segmento que une estes dois
pontos.

Fórmula da distância entre dois pontos e quaisquer.

Coordenadas do ponto médio


Ponto médio é o ponto que divide um segmento em duas partes de mesma medida.

Sendo o ponto médio de um segmento , suas coordenadas são as médias aritméticas das
abscissas e ordenadas.
e

Condição de alinhamento de três pontos

Dados os pontos: .

Estes três pontos estarão alinhados se o determinante da seguinte matriz for igual a zero.

Exemplo
Coeficiente angular de uma reta
O coeficiente angular de uma reta é a tangente de sua inclinação em relação ao eixo x.

Para obter o coeficiente angular a partir de dois pontos:

Se m > 0 a reta é ascendente, caso contrário, se m < 0, a reta é decrescente.

Equação geral da reta


Onde a, b e c são números reais constantes e, a e b não são simultaneamente nulos.
Exemplo
Equação da reta conhecendo um ponto e o coeficiente angular

Dado um ponto e o coeficiente angular .

A equação da reta será:

Exemplo
Forma reduzida da equação da reta

Onde:
m é o coeficiente angular;
n é o coeficiente linear.
n é ordenada em que a reta intersecta o eixo y.

Exemplo
Veja Equação da Reta.

Posição relativa entre duas retas paralelas em um plano


Duas retas distintas são paralelas quando seus coeficientes angulares são iguais.

Se uma reta r possui coeficiente angular , e uma reta s possui coeficiente angular , estas são
paralelas quando:
Para isto, suas inclinações devem ser iguais.

As tangentes são iguais quando os ângulos são iguais.

Posição relativa entre duas retas concorrentes em um plano


Duas retas são concorrentes quando seus coeficientes angulares são diferentes.

Por sua vez, os coeficientes angulares diferem quando seus ângulos de inclinação em relação ao eixo x,
são diferentes.

Retas perpendiculares
Duas restas são perpendiculares quando o produto entre seus coeficientes angulares é igual a -1.

Duas retas r e s, distintas, com coeficientes angulares e , são perpendiculares se, e somente se:
ou

Outro modo de saber se duas retas são perpendiculares é a partir de suas equações na forma geral.

Sendo as equações das retas r e s:

Duas retas suas perpendiculares quando:

Veja Retas Perpendiculares.

Circunferência
Circunferência é o lugar geométrico no plano em que todos os pontos P(x, y) estão a mesma
distância r do seu centro C(a, b), onde r é a medida de ser raio.
Equação da circunferência na forma reduzida

Onde:
ré o raio, a distância entre qualquer ponto de seu arco e o centro C.
a e b são as coordenadas do centro C.
Equação geral da circunferência

É obtida ao desenvolver os termos elevados ao quadrado da equação reduzida da circunferência.

É muito comum aparecer a forma geral da equação da circunferência nos exercícios, também conhecida
como forma normal.

Cônicas
A palavra cônica vêm de cone e se refere as curvas obtidas ao seccioná-lo. Elipse, hipérbole e parábola
são curvas chamadas de cônicas.
Elipse
Elipse é uma curva fechada obtida pela secção de um cone circular reto por um plano oblíquo ao eixo,
que não passa pelo vértice e não é paralelo as suas geratrizes.

Em um plano, o conjunto de todos os pontos cuja soma das distâncias a dois pontos fixos internos é
constante.

Elementos da elipse:
• F1 e F2 são os focos da elipse;
• 2c é distância focal da elipse. É a distância entre F1 e F2;
• O ponto O é centro da elipse. É o ponto médio entre F1 e F2;
• A1 e A2 são os vértices da elipse;

• O segmento eixo maior e igual a 2a.

• O segmento eixo menor e igual a 2b.

• Excentricidade onde 0 < e < 1.


Equação reduzida da elipse
Considere um ponto P(x, y) contido na elipse onde x é a abcissa e y a ordenada deste ponto.

Centro da elipse na origem do sistema de coordenadas e eixo maior (AA) no eixo x.


Centro da elipse na origem do sistema de coordenadas e eixo maior (AA) no eixo y.

Equação reduzida da elipse com eixos paralelos aos eixos coordenados

Considerando um ponto como a origem do sistema cartesiano e, um ponto como


centro da elipse.

Eixo maior AA, paralelo ao eixo x.


Eixo maior AA, paralelo ao eixo y.

Hipérbole
Hipérbole é um conjunto de pontos em um plano onde a diferença entre dois pontos fixos F1 e F2 resulta
em um valor constante e positivo.

Elementos da hipérbole:
• F1 e F2 são os focos da hipérbole.

• 2c = é a distância focal.
• Centro da hipérbole é o ponto O, médio do segmento F1F2.
• A1 e A2 são os vértices.
• 2a = A1A2 é o eixo real ou transverso.
• 2b = B1B2 é o eixo imaginário ou conjugado.

• é a excentricidade.

Pelo triângulo B1OA2

Equação reduzida da hipérbole


Com eixo real sobre o eixo x e centro na origem.

Com eixo real sobre o eixo y e centro na origem.

Equação da hipérbole com eixos paralelos aos eixos coordenados

Eixo real AA paralelo ao eixo x e centro .

Eixo real AA paralelo ao eixo y e centro .

Parábola
Parábola é o lugar geométrico em que o conjunto de pontos P(x, y) estão a mesma distância de um
ponto fixo F e de uma reta d.
Elementos da parábola:
• F é o foco da parábola;
• d é a reta diretriz;
• Eixo de simetria é a reta que passa pelo foco F e é perpendicular à diretriz.
• V é vértice da parábola.
• p é o segmento de mesmo comprimento entre o foco F e o vértice V e, entre o vértice e a diretriz
d.
Equações reduzidas da parábola
Com vértice na origem e eixo de simetria sobre o eixo y.

Se p>0 concavidade para cima.


Se p<0 concavidade para baixo.
Com vértice na origem e eixo de simetria sobre o eixo x.

Se p>0 concavidade para direita.


Se p<0 concavidade para esquerda.

Com eixo de simetria paralelo ao eixo y e vértice .

Com eixo de simetria paralelo ao eixo x e vértice .


Geometria Plana
A geometria plana ou euclidiana é a parte da matemática que estuda as figuras que não possuem
volume.
A geometria plana também é chamada de euclidiana, uma vez que seu nome representa uma
homenagem ao geômetra Euclides de Alexandria, considerado o “pai da geometria”.

Curioso notar que o termo geometria é a união das palavras “geo” (terra) e “metria” (medida); assim, a
palavra geometria significa a "medida de terra".

Conceitos de Geometria Plana


Alguns conceitos são de suma importância para o entendimento da geometria plana, a saber:

Ponto
Conceito adimensional, uma vez que não possui dimensão. Os pontos determinam uma localização e
são indicados com letras maiúsculas.

Reta
A reta, representada por letra minúscula, é uma linha ilimitada unidimensional (possui o comprimento
como dimensão) e pode se apresentar em três posições:

• horizontal
• vertical
• inclinada

Dependendo da posição das retas, quando elas se cruzam, ou seja, possuem um ponto em comum, são
chamadas de retas concorrentes.

Por outro lado, as que não possuem ponto em comum, são classificadas como retas paralelas.

Segmento de Reta
Diferente da reta, o segmento de reta é limitado pois corresponde a parte entre dois pontos distintos.

A semirreta é limitada somente num sentido, visto que possui início e não possui fim.

Plano
Corresponde a uma superfície plana bidimensional, ou seja, possui duas dimensões: comprimento e
largura. Nessa superfície que se formam as figuras geométricas.
Ângulos
Os ângulos são formados pela união de dois segmentos de reta, a partir de um ponto comum, chamado
de vértice do ângulo. São classificados em:

• ângulo reto (Â = 90º)


• ângulo agudo (0º
• ângulo obtuso (90º
Área
A área de uma figura geométrica expressa o tamanho de uma superfície. Assim, quanto maior a
superfície da figura, maior será sua área.

Perímetro
O perímetro corresponde a soma de todos os lados de uma figura geométrica.

Figuras da Geometria Plana


Triângulo

Polígono (figura plana fechada) de três lados, o triângulo é uma figura geométrica plana formada por
três segmentos de reta.

Segundo a forma dos triângulos, eles são classificados em:

• triângulo equilátero: possui todos os lados e ângulos internos iguais (60°);


• triângulo isósceles: possui dois lados e dois ângulos internos congruentes;
• triângulo escaleno: possui todos os lados e ângulos internos diferentes.

No tocante aos ângulos que formam os triângulos, eles são classificados em:

• triângulo retângulo: possui um ângulo interno de 90°;


• triângulo obtusângulo: possui dois ângulos agudos internos, ou seja, menor que 90°, e um ângulo
obtuso interno, maior que 90°;
• triângulo acutângulo: possui três ângulos internos menores que 90°.
Saiba mais sobre os triângulos com a leitura dos artigos:

• Classificação dos Triângulos


• Área do Triângulo
• Trigonometria no Triângulo Retângulo
Quadrado

Polígono de quatro lados iguais, o quadrado ou quadrilátero é uma figura geométrica plana que
possuem os quatro ângulos congruentes: retos (90°).

Saiba mais sobre o tema com a leitura dos artigos:

• Perímetro do Quadrado
• Área do Quadrado
• Quadriláteros
Retângulo

Figura geométrica plana marcada por dois lados paralelos no sentido vertical e os outros dois paralelos,
no horizontal. Assim, todos os lados do retângulo formam ângulos reto (90°).
Confira os artigos sobre retângulo:

• Retângulo
• Área do Retângulo
• Perímetro do Retângulo
Círculo

Figura geométrica plana caracterizada pelo conjunto de todos os pontos de um plano. O raio (r) do
círculo corresponde a medida da distância entre o centro da figura até sua extremidade.

Veja também os artigos:

• Área do Círculo
• Perímetro do Círculo
Trapézio

Chamado de quadrilátero notável, pois a soma dos seus ângulos internos corresponde a 360º, o trapézio
é uma figura geométrica plana.
Ele possui dois lados e bases paralelas, donde uma é maior e outra menor. São classificados em:

• trapézio retângulo: possui dois ângulos de 90º;


• trapézio isósceles ou simétrico: os lados não paralelos possuem a mesma medida;
• trapézio escaleno: todos os lados de medidas diferentes.

Leia também os artigos:

• Trapézio
• Área do Trapézio
Losango

Quadrilátero equilátero, ou seja, formado por quatro lados iguais, o losango, junto com o quadrado e o
retângulo, é considerado um paralelogramo.

Ou seja, é um polígono de quatro lados os quais possuem lados e ângulos opostos congruentes e
paralelos.

Geometria Espacial
A Geometria Espacial é a área da matemática que estuda as figuras que possuem mais de duas
dimensões.

Assim, o que a difere da geometria plana (que apresenta objetos bidimensionais) é o volume que essas
figuras apresentam, ocupando um lugar no espaço.
Polinômios

Polinômios são expressões algébricas, desde aquelas que envolvem apenas números até as que
apresentam letras, potências, coeficientes, entre outros elementos.

Os polinômios são expressões matemáticas que formam as funções polinomiais. Eles são formados a
partir da seguinte característica:

Observe que os polinômios são formados através de coeficientes (an, an–1, an–2, ... , a2, a1, a0) pertencentes
ao conjunto dos números reais ligados à variável x. São classificados quanto ao grau, observe:

p(x) = 2x + 7 → grau 1

p(x) = 3x2 + 4x + 12 → grau 2

p(x) = 5x³ + 2x² – 4x + 81 → grau 3

p(x) = 10x4 – 3x³ + 2x² + x – 10 → grau 4

p(x) = 4x5 + 2x4 – 3x3 + 5x2 + x – 1 → grau 5

As expressões polinomiais possuem valores numéricos. Para esse modelo de cálculo, basta substituir a
incógnita x por um número real. Observe:

Vamos calcular o valor numérico do polinômio p(x) = 2x³ + 5x² – 6x – 10, para x = 3 ou p(3):

p(3) = 2 * (3)³ + 5 * (3)² – 6 * 3 – 10


p(3) = 2 * 27 + 5 * 9 – 18 + 11
p(3) = 54 + 45 – 18 + 11
p(3) = 92
Temos que p(3) = 92

Veja outro exemplo envolvendo o polinômio p(x) = 2x² – 15x + 3, para x = 9 ou p(9):

p(9) = 2 * 9² – 15 * 9 + 3
p(9) = 2 * 81 – 135 + 3
p(9) = 162 – 135 + 3
p(9) = 30

Portanto p(9) = 30

Ao calcularmos o valor numérico de um polinômio e encontrarmos como resultado zero, dizemos que o
número trocado por x na expressão é a raiz do polinômio. Por exemplo, na expressão p(x) = x² – 6x + 8,
temos que o número real 2 é considerado raiz do polinômio, pois:

p(x) = x² – 6x + 8
p(2) = 2² – 6 * 2 + 8
p(2) = 4 – 12 + 8
p(2) = 0

Na expressão p(x) = –x² + 5x – 6 = 0, verifique se o número real 2 é raiz do polinômio.

p(2) = –(2)² + 5 * 2 – 6
p(2) = –4 + 10 – 6
p(2) = –4 + 10 – 6
p(2) = – 10 + 10
p(2) = 0

Ao verificar p(2) = 0 no polinômio p(x) = –x² + 5x – 6 = 0, concluímos que o número 2 é considerado sua
raiz.
Observando mais um exemplo, vamos verificar se no polinômio
p(x) = 4 – (x – 5)² – 2 * (x – 3) * (x + 3) a condição p(3) = 0.

p(x) = 4 – (x – 5)² – 2 * (x – 3) * (x + 3)
p(x) = 4 – (x² – 10x + 25) – 2 * (x² + 3x – 3x – 9)
p(x) = 4 – x² + 10x – 25 – 2 * (x² – 9)
p(x) = 4 – x² + 10x – 25 – 2x² + 18
p(x) = –3x² + 10x – 3

p(3) = –3 * 3² + 10 * 3 – 3
p(3) = –3 * 9 + 30 – 3
p(3) = –27 + 30 – 3
p(3) = – 30 + 30
p(3) = 0

A condição de p(3) = 0 é verificada corretamente para o polinômio p(x) = 4 – (x – 5)² – 2 * (x – 3) * (x + 3).


Dessa forma, temos que o número 3 é raiz do polinômio especificado.

Equações Polinomiais
As equações polinomiais são comuns na matemática para encontrarmos valores desconhecidos. É
polinomial qualquer equação que tenha um polinômio igual a zero. O grau desse tipo de equação
depende do maior expoente dos termos do polinômio. Pelo teorema fundamental da álgebra (TFA), toda
equação polinomial de grau n possui n soluções complexas. Essas soluções são conhecidas como raízes
da equação, quanto maior o grau do polinômio, mais difícil será encontrarmos essas raízes.

O que é uma equação polinomial?

Definimos como polinomial toda equação que possui um polinômio P(x) igualado a zero, ou seja, P(x)
= 0.

Dado um polinômio P(x) = an xn + an-1 xn-1 + … + a2 x2 + a1 x1 + a0, conhecemos então como equação
exponencial a igualdade:

an xn + an-1 xn-1 + … + a2 x2 + a1 x1 + a0 = 0

Em uma equação polinomial, é importante encontrarmos o grau dela para termos uma estratégia de
resolução, e esse grau é definido pelo maior expoente dado à incógnita, assim como é feito nos
polinômios.
Exemplos:

3x + 1 = 0 → equação polinomial do 1º grau

4x² + 3x – 3 = 0 → equação polinomial do 2º grau

-3y³ + 2y + 1 = 0 → equação polinomial do 3º grau

5a8 + 2a6 + a² + 2a = 0 → equação polinomial do 8º grau

As equações mais comuns em problemas, tanto na matemática quanto na física e química, são as de
primeiro e segundo grau.

Como resolver uma equação polinomial?

O método de resolução de uma equação polinomial está diretamente ligado ao seu tipo. Existem dois
tipos de equação polinomial mais comuns em exercícios e problemas, tanto na matemática quanto nas
áreas afins, são eles:

• Equação polinomial do primeiro grau

• Equação polinomial do segundo grau

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• Equação polinomial do primeiro grau

Conhecendo a equação do tipo ax + b = 0, em que a e b são números reais, para resolvê-la, sempre
buscaremos isolar a incógnita x, realizando as operações inversas nos dois lados da igualdade.

Exemplo:

Resolva a equação 3x + 6 = 0.

Buscar o valor de x que faz com essa equação dê zero, muitas vezes, pode ser feito de forma intuitiva,
mas quando a equação torna-se mais complexa, é essencial dominar o método de resolução.

1º passo: subtrair 6 dos dois lados, o que é conhecido também como passar o 6 para o outro lado da
igualdade com o sinal trocado.

3x + 6 = 0

3x + 6 – 6 = -6

3x = -6

2º passo: dividir por 3 nos dois lados, na prática, passar o 3 para o outro lado dividindo:
Encontrar x = -2 significa que -2 é a raiz da equação, ou seja, o valor que, quando substituído no lugar do
x, faz com que essa equação seja verdadeira.

• Equação do segundo grau completa

Para resolver uma equação do segundo grau completa, do tipo ax² + bx + c, recorremos ao cálculo do
discriminante, conhecido também como delta, e à fórmula de Bhaskara. Existem outros métodos de
resolução para equações polinomiais do segundo grau, como soma e produto.

Exemplo:

Encontre as raízes da equação x² – 3x + 2 = 0.

1º passo: encontrar a, b e c

a=1

b = -3

c=2

2º passo: calcular o valor do delta

3º passo: aplicar a fórmula de Bhaskara

As raízes da equação são {2,1}. Note que, ao substituirmos esses valores por x, isso faz com que a
equação seja verdadeira.

Veja também: Discriminante de uma equação do segundo grau


• Fatoração

Dada uma equação polinomial, é possível fatorar um polinômio se conhecermos as suas raízes. De modo
geral, seja x1, x2, x3, … xn-1, xn as raízes da equação P(x) = 0, em que an é o coeficiente do termo de maior
grau, então o polinômio pode ser reescrito por:

P(x) = an (x – x1) (x – x2) (x – x3) … (x – xn-1) (x – xn)

Exemplo:

Dado o polinômio P(x) 2x4 – 10x³ – 26x² + 106x + 120, e considerando que um polinômio do 4º grau possui
as raízes iguais a -3, -1, 4 e 5, escreva-o na forma fatorada:

Dadas as raízes, nós definiremos x1 = -3, x2 = -1, x3 = 4 , x4 = 5. A ordem em que escolhemos as raízes não é
importante, já que vamos escrevê-las como fatores de uma multiplicação, e na multiplicação a ordem
dos fatores não altera o produto. Sabemos que an = 2, então:

P(x) = an(x – x1) (x – x2) (x – x3) (x – x4)

P(x) = 2(x – (-3) ) (x – (-1)) (x – 4) (x – 5)

P(x) = 2(x + 3) (x + 1) (x – 4) (x – 5)

Quando uma mesma raiz aparece duas vezes na fatoração, dizemos que ela tem multiplicidade 2, ou
seja, que na fatoração ela aparecerá duas vezes. Por exemplo: no produto notável (x+3)², que é igual ao
polinômio x² + 6x + 9, ao buscarmos as raízes desse polinômio, o 3 terá multiplicidade 2, pois, ao
aplicarmos Bhaskara, x1 = x2 = 3.

Essa definição funciona para o caso geral, se uma mesma raiz aparece k vezes em uma fatoração, então
podemos dizer que ela possui multiplicidade k.

Acesse também: Três passos para resolver uma equação do segundo grau

Teorema fundamental da álgebra

O teorema fundamental da álgebra teve contribuições de muitos matemáticos ao longo da história.


Muito antes da formalização do conjunto dos números complexos, já havia algumas afirmações sobre
ele.

A sua formalização é atribuída ao matemático Gauss, que fez a primeira demonstração do teorema. O
teorema fundamental da álgebra diz que um polinômio P(x) com grau n, em que n é um número
natural, possuirá n raízes complexas. Isso significa que o grau de um polinômio indica a quantidade de
soluções que ele possui.

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