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111Equation Chapter 1 Section 1Inequaçõ es Quadrá ticas

Uma inequação quadrática (inequação do 2o grau), na incógnita x, é uma expressão do 2o grau que pode ser escrita
numa das seguintes formas:

a)

b) Onde a, b e c ∈ R e

c)

d)

Para resolver uma inequação do 2º grau, deve-se estudar o sinal da função da equação correspondente. Para tal,
seguimos os seguintes passos:

1. Igualar a sentença do 2º grau a zero e achar a(s) raiz(es), se existir(em);


2. Localizar (se existir) a(s) raiz(es) da equação no eixo x;
3. Esboçar o gráfico da função correspondente
4. Estudar o sinal da função correspondente, tendo como possibilidades:

Exemplo 1:

Resolve graficamente a inequação .

Resolução:

Professor: Miguel A. Lino e-mail: miguelalbertolino29@gmail.com


Resolução Analítica de Inequações Quadráticas

1º Passo - Redução da inequação a forma canónica.


2º Passo -Resolver a equação quadrática correspondente

3º Passo - Factorizar o 1º termo, escrevendo na forma =0


4º Passo - Construir uma tabela de variação do sinal do trinómio quadrático correspondente.
5º Passo -Apresentação do conjunto solução da inequação.

Exemplo 1: resolve, analiticamente a seguinte inequação

Factorização:

Tabela:

x -∞ 1 5 +∞
(x-1) - 0 + + +
(x-5) - - - 0 +
(x-1) (x-5) + 0 - 0 +

Exemplo 2: resolve, analiticamente a seguinte inequação x2+4x+3 > 0

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EXERCICIOS
1. Resolva graficamente, as seguintes inequações:

2. Resolva analiticamente, as seguintes inequações:

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Função Exponencial

Chama-se função exponencial a uma aplicação tal que , onde:

O número é chamado de base e o número , de expoente.

Gráfico da função exponencial


O gráfico de uma função exponencial pode ser crescente ou decrescente, dependendo do valor da

base. Se a base for maior do que 1 , a função é crescente. Se a base for um número real entre

o zero e o um , a função é decrescente.

Exemplos:

212\* MERGEFORMAT (.)Estudo da função exponencial

Consideremos a função exponencial genérica . Fazer o estudo da função significa indicar o


domínio, o contradomínio, os zeros da função, a variação do sinal da função, a variação da função
(monotonia) e a ordenada na origem.

Domínio da função (D.f.): é o intervalo, no eixo das abcissas, para o qual a função está definida, isto é, é
o intervalo de existência da função, no eixo das abcissas. Normalmente, para a função exponencial, o

domínio da função é o conjunto .

Contradomínio da função (C.D.): é o intrvalo, no eixo da ordenadas, para o qual a função está definida,
isto é, é o intervalo de existência da função, no eixo das ordenadas. Normalmente, para a função

exponencial, o contradomínio da função é o conjunto .

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Zeros da função: são os pontos onde o gráfico da função dada intercepta o eixo das abcissas, isto é,

o(s) valor(es) de , quando . Normalmente, a função exponencial não tem zeros.

Variação do sinal da função: indica-nos os intervalo em que a função tem sinal positivo, ou negativo, isto
é, onde a função encontra-se na parte positiva do eixo das ordenadas ou na parte negativa do eixo das
ordenadas. Normalmente, a função exponencial tem sinal positovo em todo o seu domínio.

Variação da função (monotonia): indica-nos os intervalos onde a função é crescente ou decrescente,


isto é, os intervalos de crescimento ou de decrescimento a função. Para a função exponencial podemos
encontrar os seguintes casos:

a) Função crescente em todo o seu domínio

b) Função decrescente em todo o seu domínio

Ordenada na origem:

Ordenada na origem é o ponto , ou seja, é o ponto onde o gráfico da função intersepta o eixo das

ordenadas. A ordenada na origem tem sempre, como abcissa, o ponto .

Exemplo: Considera a função . A ordenada na origem é o ponto . Portanto, temos:

Logo, a ordenada na orígem é .

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