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Volumetria de Complexação:
Determinação de Mg(OH)2 em amostra de
leite de magnésia
Belo Horizonte - MG
16/12/2021
Lista de abreviaturas e siglas
Qnt. Quantidade
Val. Validade
Fab. Fabricante
nº Número
V Volume
M Concentração molar
MM Massa molar
C Concentração
m Massa
n nº de moles
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2 Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4 Procedimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5 Resultados e discussões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5.1 Dados do processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5.2 Cálculos para determinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
6 Considerações finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1 Introdução
O controle de qualidade, segundo PEREIRA (2015), pode ser definido como uma
forma de comparar qualidades e quantidades de um produto com requisitos definidos
para tal, culminando em tomadas de decisão caso a comparação resulte em discre-
pâncias significativas.
Para as análises, a técnica de titulação pode ser empregada, podendo se dividir
em quatro tipos: ácido-base, oxi-redução, precipitação e complexação. (WEBER, 2011
apud VOGEL, 2008). A titulação é uma técnica laboratorial utilizada para determinar
a concentração de certo analito, denominado titulado (FOGAÇA, 2015).
A titulação de complexação, em especial, é um tipo de titulação que se baseia na
formação, muito apropriadamente, de complexos por meio de certos compostos, como
o EDTA, com íons metálicos. EDTA é uma abreviação para o nome do composto deno-
minado de ácido etilenodiaminotetra-acético, sendo muito utilizado em análise química
devida a sua capacidade de manter complexos estáveis (imagem 1) com grande parte
dos íons metálicos, na proporção 1:1. (HARRIS, 2016)
5
2 Objetivos
2.1 Geral
2.2 Específicos
6
3 Materiais
1
A seguir, tem-se os materiais utilizados no processo, segmentados por tabelas.
Nome Quantidade
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
1
A células da tabela 4, coluna "Nome", que possuem ’ *** ’, são repetições de um nome de um item
anterior.
7
Tabela 4 – Vidrarias utilizadas.
Bureta 1 50 mL JS
Fonte: Os autores.
Pipeta Pasteur 3 3 mL
Fonte: Os autores.
8
4 Procedimentos
2. A massa de EDTA aferida foi transferida para um béquer de 150 mL, onde foi
dissolvido com água destilada, transferida para o béquer através de uma pisseta,
com auxílio de um bastão de vidro;
3. A pré-solução foi transferida para um balão volumétrico 250 mL, juntamente com
o resultado de três lavagens do béquer utilizado para a dissolução;
4. Por fim, o balão foi completo em q.s.p. com água destilada e teve seu menisco
alcançado com uma pipeta Pasteur;
6. Um erlenmeyer foi posicionado em uma balança analítica, onde teve sua massa
tarada e, em seu interior, com o auxílio de uma pipeta Pasteur, foram adicio-
nadas 3 gotas da amostra de leite de magnésia bem no centro do erlenmeyer,
registrando a massa. Este processo se repetiu mais duas vezes para erlenmeyer
distintos; 2
8. Logo após a adição das três gotas de ácido clorídrico, cada erlenmeyer foi ime-
diatamente agitado de forma vigorosa para garantir a dissolução do M g(OH)2
contido no leite de magnésia;
2
As massas de leite de magnésia adicionada em cada erlenmeyer pode ser encontrada na tabela 6
da seção 5.
9
9. Com auxílio de uma pipeta graduada de 10 mL e um pipetador, e para cada
erlenmeyer, foram transferidos 5 mL de solução tampão pH10, contida em um
béquer de 100 mL, e, logo em seguida, um deles foi selecionado e teve seu pH
aferido em um pHmetro;3 4
10. A bureta foi limpa três vezes com água destilada e, logo em seguida, em um
béquer de 100 mL, quantidade suficiente da solução de EDTA 0, 02 M , preparada
anteriormente, foi utilizada para realizar a ambientação da bureta, também três
vezes seguidas;5
6
11. Com o mesmo béquer, a bureta foi zerada com a solução.
12. Foi realizada a titulação para cada erlenmeyer, onde momentos antes de se
iniciar o processo foram adicionadas três gotas do indicador preto de Ericromo.
3
O equipamento já se encontrava devidamente calibrado.
4
Posteriormente, três vidros relógios pequenos foram utilizados para obstruir a boca de cada erlen-
meyer a fim de evitar a liberação excessiva de vapores para o arredores da bancada de trabalho.
5
O béquer utilizado para tal também foi, anteriormente, limpo com água e ambientado.
6
Eventuais descartes no processo foram despejados em um béquer de 150 mL destinado para tal.
10
5 Resultados e discussões
E2 0, 1469 g 0, 1386 mL 9, 4 mL
E3 0, 1445 g 0, 1363 mL 9, 15 mL
Fonte: Os autores.
O último volume se encontra com três algarismos significativos, além dos disponí-
veis na vidraria utilizada, a bureta. Isso deve ao fato de que a medida da titulação se
apresentou entre os volumes de 9, 1 mL e 9, 2 mL, sendo necessário tirar sua média,
que resultou no volume de 9, 15 mL.
8
Os valores de volume apresentados na tabela estão arredondados para o mesmo número de alga-
rismos significativos das massas. As concentrações da tabela 7 também estão arredondadas.
11
forma que se segue
Desta forma, tem-se que para a primeira alíquota, bem como para as outras duas,
a massa de M g(OH)2 presente era de 9
m1 = 0, 01038... · g de M g(OH)2
m2 = 0, 01002... · g de M g(OH)2
m3 = 0, 01067... · g de M g(OH)2 .
9
Os valores que apresentam "..."não foram arredondados. Cabe deixar claro que nenhum valor inter-
mediário ao final (concentração %(m/v), vide tabela 7) sofreu arrendondamentos durante o processo
de cálculo.
12
Para o cálculo da, tem-se que
0, 01038... · g · 100
%(m/v) =
0, 131981... · mL
C1 7, 86
C3 7, 79
Fonte: Os autores.
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6 Considerações finais
A determinação de M g(OH)2 resultou em uma concentração de 7, 85 %(m/v),
1,82% menor que a descrita no rótulo do produto.
Entretanto, a determinação, mesmo resultando em valores próximos aos indica-
dos pelo fabricante, podem apresentar variações consideráveis, visto que o valor da
densidade para o leite de magnésia não se encontrava descrito no rótulo do mesmo.
Se tornou necessário, a fim de que se fosse possível uma comparação válida com
a concentração indicada pelo fabricante, recorrer a fontes disponíveis na literatura. A
verdadeira fonte de preocupação se encontra no fato de que este produto, provavel-
mente, não apresenta densidade fixa, podendo variar de fabricante para fabricante.
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Referências
HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. New York: W.H. Freeman & Company,
2016. ISBN 978-1-4641-3538-5.
WEBER, T. M.
Estudo e comparação de métodos de análise de comprimidos de atenolol utilizando
espectroscopia ultravioleta e titulação potenciométrica — Universidade Federal
do Rio Grande do Sul - Instituto de química, Porto Alegre, nov. 2011. Disponível
em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/37338/000821372.pdf?...1>.
Acesso em: 23 dez. 2021.
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