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RELATÓRIO:AULAS DE

LABORATÓRIO
Formadora: Ana Carolina Santos Prevenção, Gestão e Controlo
da Qualidade da Água
Formandos: Ana Baptista
Margarida Pereira
Nilton Garrido
ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................
2 PROTOCOLO...................................................................................................................................
2.1 DERTERMINAÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS TOTAIS.......................................................
2.2 - MEDIÇÃO DE TEMPERATURA..............................................................................................
2.5 MEDIÇÃO DE CONDUTIVIDADE.............................................................................................
2.6 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETOS..........................................................................
2.8 DETERMINAÇÃO DE DUREZA EM CÁLCIO...........................................................................
3 DISCUSSÃO E RESULTADOS.......................................................................................................
3.1 DETERMINAÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS TOTAIS.........................................................
3.2 MEDIÇÃO DA CONDUTIVIDADE, PH E TEMPERATURA.......................................................
3.6 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETOS.........................................................................
3.7 DETERMINAÇÃO DE NITRATOS...........................................................................................
3.8 DETERMINAÇÃO DA DUREZA EM CÁLCIO.........................................................................
CONCLUSÃO....................................................................................................................................
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................

1 INTRODUÇÃO
O nosso maravilhoso planeta Terra é conhecido pela enorme quantidade de
água existente, no entanto, apenas uma pequena parcela desse total está
disponível para o consumo humano.

A estimativa é que 97,5% de toda água que existe no planeta seja salgada e
que apenas 2,5% sejam de água doce, aquela que pode ser consumida por
nós. Do total de água doce, apenas 0,77% está disponível para o consumo,
uma vez que a outra parte está presa em geleiras e calotas polares. Da
quantidade de água doce disponível, grande parte encontra-se imprópria para o
consumo humano em razão, principalmente, da poluição e contaminação das
águas.

Para que esta água seja colocada à disposição da população é necessário


garantir a preservação de suas características em prol da manutenção da
potabilidade. O crescimento e desenvolvimento da sociedade, a
industrialização e a agricultura são os principais responsáveis pelo consumo da
água e, também, por sua contaminação. Visto nenhum ser vivo conseguir viver
sem este bem precioso que nos chega pela torneira da nossa casa, tendo em
conta sua importância e lembrar do seu carácter finito, é essencial que a gestão
do consumo de água aconteça de forma consciente e sustentável.

É de ressaltar que o controlo da qualidade da água para consumo humano é


composto por um conjunto de ações realizadas regularmente por uma entidade
competente, que têm como objetivo avaliar e manter a qualidade da água. Nos
dias 22 e 23 de Março do presente ano, na sala da nossa casa através do
zoom, tivemos a oportunidade de ver e analisar vídeos que foram realizados
em laboratórios, com o intuito de analisarmos, na prática, todos os parâmetros
que contornam o controlo da qualidade da água.

Ao analisar estes vídeos das aulas laboratoriais, os objetivos foram:

• Estabelecer os sólidos suspensos totais;

• Medir a temperatura e pH;

• Determinar a condutividade, teor de cloretos e nitratos e dureza total.


2 PROTOCOLO
2.1 Determinação de sólidos suspensos totais

Material/ Equipamento
Balança Balão volumétrico 100mL Cápsula Equipamento para filtração a vácuo
Estufa Funil de buchner Kitasato Papel de filtro Pinça Reagentes: Água da
torneira.
Procedimento
1. Inicialmente, identificou-se a cápsula de porcelana.
2. Introduziu-se o filtro na cápsula e foi realizada pesagem na balança.
3. Mediu-se 100mL de água com ajuda de uma proveta.
4. Colocou-se o filtro no Funil de buchner e foi passado um pouco de água
destilada, com o objetivo de aderi-lo bem e, assim, garantir que a água da
amostra passa na totalidade pelo filtro.
5. Passou-se a amostra pelo filtro. Colocou-se o filtro, com cuidado na cápsula
e, posteriormente, na estufa para secar a 95ºC durante 2 horas.
6. Após retirados da estufa, cápsula e filtro, foram novamente pesados.

2.2 - Medição de temperatura

Material/Equipamento Reagentes

Águas da Torneira
Reagentes
Termómetro
Banho-maria
Frigorífico

Procedimento
1. Colocar em balões de 50mL as diferentes amostras de água (triplicado).
2. Colocar um balão em banho-maria (+/- 50ºC) e outro no frigorífico (+/-5ºC),
deixar por algum tempo.
3. Fazer 3 determinações da temperatura para cada amostra de água.
4. Determinar o valor mais provável de temperatura para cada água.
Determinar o valor de pH e de condutividade das amostras de água às
diferentes temperaturas
Medição do pH Material/Equipamento
Reagentes
Água da Torneira
Reagentes
Potenciómetro
Soluções-tampão de pH conhecido

Procedimento
1. Fazer 3 determinações para cada amostra de água.
2. Determinar o valor mais provável de pH para cada água.

2.5 Medição de condutividade

Material/Equipamento Reagentes
Condutivímetro Água da torneira
Procedimento
1. Fazer 3 determinações para cada amostra de água.
2. Determinar o valor mais provável de condutividade para cada água.

2.6 Determinação do teor de cloretos

Material/ Equipamento

Bureta Hotte Conta-gotas Erlenmeyer de 250mL Proveta

Reagentes Água torneira

AgNO3 0,1mol/dm3 K2CrO4 a 10%11 NaOH 0,1 mol/dm3


Procedimento

1. Medimos, com ajuda de uma proveta, 100mL da amostra de água em análise


e transferimos para um Erlenmeyer de 100mL.

2. Para garantirmos que o pH da amostra se encontrava entre 6,5 e 10,5


utilizamos uma fita de pH. Obtivemos como resultado um pH entre 7 e 8.

3. Utilizando Hotte, foi acrescentado à amostra 10 gotas da solução de K2CrO4


a 10%.

4. Também na Hotte, adicionamos à bureta 100mL de AgNO3 0,1mol/dm3 .

5. Após acoplar a bureta ao suporte, iniciou-se a titulação, gota a gota, até o


aparecimento do precipitado de cor avermelhada persistente à agitação.

6. O procedimento acima detalhado foi repetido com a utilização da mesma


amostra de água, porém na quantidade de 200mL.

2.8 Determinação de dureza em cálcio

Material/Equipamento

Reagentes Água da torneira

Almofariz Balança Bureta Erlenmeyer de 250 ml Espátula Frasco de vidro


Pipeta graduada de 10 ml Pipeta volumétrica de 50 ml Pompete.

Na2 0,01mol/dm3 NaOH 2mol/dm3

Preparação de soluções Murexida: Misturar 0,2g de Murexida com 100g de


cloreto de sódio anidro EDTA.Na2 0,01mol/dm3 : Pesar 4g de EDTA dissódico
e dissolver num litro de água desionizada. NaOH: Pesar 80g de NaOH e
dissolver num litro de água desionizada.

Procedimento

1. Pipetar 50,0 ml da amostra de água para um Erlenmeyer de 250 ml,


adicionar 2 ml de solução de hidróxido de sódio e agitar.

2. Adicionar, aproximadamente, 0,25g de Murexida e agitar.

3. Adicionar, da bureta e agitando continuamente, solução padrão de


EDTA.Na2, até a cor da solução alterar de rosa-salmão para violeta.

4. Calcular a dureza cálcica da água expressa em ppm de CaCO3


3 – DISCUSSÃO E RESULTADOS
3.1 Determinação de sólidos suspensos totais
Para a obtenção do valor de sólidos suspensos totais presentes na amostra
analisada é necessário subtrair da massa da amostra seca o valor da massa do
complexo (cápsula-filtro) a dividir pelo volume da amostra utilizado.

SST= (M2-M1)/V
M1 43674
M2 43668
V 0,1
SST (Sólidos Suspensos Totais) -60 mg/dm3

Demonstração dos cálculos: 𝑺𝑺𝑻 = 𝐌𝟐 – 𝐌𝟏/ 𝐕𝐥𝐢𝐭𝐫𝐨

𝑺𝑺𝑻 = 43668 – 43674/ 𝟎, 𝟏 <=> 𝑺𝑺𝑻 = -0,6/ 𝟎, 𝟏 <=> 𝑺𝑺𝑻 = −60 𝒎𝒈/𝒅𝒎𝟑

A quantidade de sólidos suspensos totais encontrada na amostra em análise é


de – 60/dm3 apesar de ser esperado, de acordo com o apresentado na EPAL,
um valor de 25 mg/dm3 a 180ºC.

O valor encontrado neste procedimento não foi o correto devido à interferência


de diversos fatores, tais como:

a) não secamos o filtro antes do processo, não estando este isento de


humidade;

b) a estufa estava a 95ºC porque existiam outras amostras na estufa, mas


o valor aconselhado para realizar este procedimento era 180ºC;

c) não havia exsicador, o que contribuiu para que a amostra tenha ganho
humidade;

d) a balança utilizada não era de precisão e não estava calibrada, o que


pode ter interferido no valor da pesagem.

3.2 Medição da condutividade e ph


Na medição da temperatura começamos por colocar as amostras de água, em
triplicado, em balões de 50ml. Seguidamente é necessário colocar um balão
em banho-maria (+/- 50ºC) e outro no frigorífico (+/-5ºC) e esperar um período
de tempo. Determinar a temperatura para cada amostra de água e determinar o
valor mais provável de temperatura para cada água e também o valor de pH e
de condutividade das amostras de água às diferentes temperaturas.
Na medição do ph, fazer 3 determinações para cada amostra de água e
seguidamente determinar o valor mais provável de pH para cada água através
do potenciómetro.
Os valores obtidos a 5, o valor foi de 339,5. A 25, o valor foi de 6,475. A 50, o
valor foi de 6,375.
Fazendo a ponte com a tabela da EPAL, onde o valor mínimo determinado é de
7,58 (a 21,4°C) e valor máximo de 8,46 (a 20,0°C). De acordo com o, o valor
paramétrico é ≥6,5 e ≤9,5.
Na medição da condutividade o procedimento é idêntico ao da medição do ph.
Inicialmente fazer 3 determinações para cada amostra de água e determinar o
valor mais provável de condutividade para cada água através do
condutivímetro.
Os valores obtidos para 5, 25 e 50 são respetivamente, 339,5; 341 e 339,5.
Fazendo a ponte com a tabela da EPAL, o valor mínimo determinado de
condutividade é 167,3 e o valor máximo é de 424. De acordo com o Decreto-lei
n.º152/2017, o valor paramétrico é de 2500.
A mesma água vai apresentar valores de ph diferentes, consoante a
temperatura.
Verificou-se que o ph, á medida que se aumenta a temperatura este diminui. Os
resultados obtidos correspondem a esta variação esperada.
Condutividade Valor1 Valor 2 Média
25 340 342 341
5 341 338 339,5
50 339 340 339,5

pH Valor Valor 2 Média


1
25 6,5 6,45 6,475
5 6,7 6,9 6,8
50 6,4 6,35 6,375
3.6 Determinação do teor de cloretos

A qualidade de um resultado de uma determinação analítica pressupõe que


este seja o mais preciso e exato possível. É fundamental que os laboratórios
disponham de meios e critérios objetivos para demonstrarem, através da
validação do método de ensaio analítico, que estes conduzem a resultados
credíveis e adequados à qualidade pretendida. O teor de Cloreto na água pode
ser determinado pelo método de Mohr, que consiste numa volumetria de
precipitação, em que o ião é doseado por titulação com uma solução de nitrato
de prata na presença do indicador cromato de potássio. A validação deste
método determina que, nas condições em que é praticado, tem as
características necessárias para a obtenção de resultados com a qualidade
exigida. Os valores obtidos estão dentro dos parâmetros que estão descritos na
tabela da EPAL e também coincidem com o valor paramétrico do Decreto-Lei.
Fazendo esta ponte o valor máximo descrito na tabela da EPAL é de 48,8, o
minino é de 17,7. O Decreto-Lei diz-nos que o valor paramétrico é de 250. Ao
que podemos concluir que estão conformes e dentro do espectável.

Cl-=((Vtitulante-Vbranco)*[AgNo3]/0,1)*35453 Média v1 v2
Vtitulante 1,725 1,8 1,65
Vbranco 1,125 1,1 1,15
AgNo3 0,1
MM 35453
Volume 100
Cl-=((Vtitulante-Vbranco)*[AgNo3]/0,1)*35453 21,2718

3.7 Determinação de nitratos

A linearidade da reta é representada quando o sinal produzido no


espectrofotómetro é proporcional à concentração do analito, dentro da gama
analisada. A referida linearidade é representada matematicamente através da
equação:
𝒀 = 𝒎. 𝒙 + b Curva de Calibração

Tabela 1
Absorvância

Concentração 220 Média 275 Média


0,038 0,010
1mg/l 0,040 0,039 0,009 0,010
0,039 0,010
0,113 0,008
2mg/l 0,114 0,079 0,007 0,007
0,010 0,006
0,164 0,007
3mg/l 0,162 0,164 0,004 0,005
0,167 0,003
0,230 0,000
4mg/l 0,225 0,227 0,002 0,002
0,227 0,003
0,280 0,002
5mg/l 0,274 0,278 0,004 0,003
0,279 0,002

TABELA 1: Determinação da absorvância a 220nm e 275nm para cada uma


das concentrações de 1, 2, 3, 4 e 5 mg NO-3 /L.

Tabela 2 ÁGUA DA TORNEIRA

220 Média 275 Média Diferença entre 220 -275


Absorvância 0,172 0,017
0,170 0,0175 0,1525
0,168 0,018

TABELA 2: Determinação da absorvância a 220 nm e 275nm para a água da


torneira.

Tabela 3 Absorvância

Diferença entre
Concentração 220 275
absorvâncias
1mg/l 0,039 0,010 0,029
2mg/l 0,079 0,007 0,072
3mg/l 0,164 0,005 0,159
4mg/l 0,227 0,002 0,225
5mg/l 0,278 0,003 0,275

Tabela 3: Valor de absorvância sem interferência de matéria orgânica. A partir


dos resultados obtidos das leituras da amostra de água de diferentes
concentrações em dois níveis de absorvância, 220nm e 275nm, foi obtida a
curva de Concentração .

Determinação da Concentração de Nitratos


Diferença entre absorvâncias Linear (Diferença entre absorvâncias)

0,3
y = 0,0645x- 0,0415
0,25
Absorvância R² = 0,9897
0,2

0,15

0,1

0,05

0
0 1 2 3 4 5 6
Concentração

O coeficiente de determinação indica a proporção da variação total na variável


dependente y que é explicada pela variável independente x. Destaca-se que
como o referido coeficiente, r2 , é próximo de um está garantida a menor
dispersão dos resultados, o que representa a boa qualidade da curva de
calibração. Com a comprovação do comportamento linear da reta de calibração
segue-se a realização dos cálculos para determinação da concentração de
nitrados:

É possível observar que tanto o valor obtido por amostra de 0.1525 mg·L -1
como o valor máximo determinado 2.45 mg·L-1., referente à concentração de
nitratos presentes na água destinada ao consumo humano não ultrapassa o
valor de 50 mg·L-1 estabelecido no Decreto-Lei 152-2017.
Pode-se concluir que, no que toca ao parâmetro dos Nitratos, a porção de água
em estudo, está em conformidade para o consumo humano.
3.8 Determinação da dureza em cálcio

A “dureza” da água está associada à presença de sais de cálcio e magnésio


que se dissolvem na água através do seu contacto com as rochas, sendo
considerada “dura” quando existem valores significativos destes sais e “macia”
quando contém pequenas quantidades.

Dureza e cálcio Média v1 v2


Ca2+ = ((Vedta*edta)/Va)*40078 3,9 3,8 4
Vedta 3,9

edta 0,01

Va 50

Valor de referência 40078

Ca2+ = ((Vedta*edta)/Va)*40078 31,261

QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Rede de Distribuição da Cidade de Lisboa


Torneiras do Consumidor
PERÍODO DE COLHEITA: OUTUBRO / 2020
Parâmetros N.º Amostras PCQA Valor Valor Paramétrico Nº Amostras > % Cumprimento
% determinado (Decreto-lei n.º Valor Paramétrico Valor Paramétrico
Mínimo
Previstas Realizadas Cumprimento 152/2017)
Máximo
Parâmetros Controlo de Rotina R1 345 345 100,00% 4

Cloro residual disponível (mg/L Cl₂) 115 115 100,00% 0,90 <0,15 --- - -

Coliformes totais (ufc/100 mL) 115 115 100,00% 11 0 0 3 97,39%

E. coli (ufc/100 mL) 115 115 100,00% 1 0 0 1 99,13%

Parâmetros Controlo de Rotina R2 396 396 100,00% 0

Cheiro a 25 °C (Fator dil.) 44 44 100,00% <1 3 0 100,00%

Condutividade (µS/cm 20°C) 44 44 100,00% 424 167,3 2500 0 100,00%


Cor (mg/L Pt-Co) 44 44 100,00% <2,00 20 0 100,00%

Estreptococos fecais (ufc/100 mL) 44 44 100,00% 0 0 0 100,00%

Germes aeróbios totais a 22 ºC (ufc/mL) 44 44 100,00% >300 0 S/ alteração anormal - -

Germes aeróbios totais a 37 ºC (ufc/mL) 44 44 100,00% 138 0 S/ alteração anormal - -

pH (E.Sörensen) 44 44 100,00% 8,46 (a 20,0°C) 7,58 (a ≥6,5 e ≤9,5 0 100,00%


21,4°C)

Sabor a 25 °C (Fator dil.) 44 44 100,00% <1 3 0 100,00%

Turvação (UNT) 44 44 100,00% 2,8 <0,30 4 0 100,00%

Parâmetros Controlo de Inspecção 282 282 100,00% 2

1,2 - Dicloroetano (µg/L) 2 2 100,00% <0,10 3,0 0 100,00%

Alumínio (µg/L) 44 44 100,00% 30,0 <20,0 200 0 100,00%

Antimónio (µg/L) 2 2 100,00% <0,500 5,0 0 100,00%

Arsénio (µg/L) 2 2 100,00% 0,526 <0,500 10 0 100,00%

Atividade alfa-total (Bq/L) 2 2 100,00% <0,025 --- - -

Azoto amoniacal (mg NH₄/L) 2 2 100,00% <0,070 0,50 0 100,00%

Benzeno (µg/L) 2 2 100,00% <0,30 1,0 0 100,00%

Benzo (a) Pireno (µg/L) 2 2 100,00% <0,0030 0,010 0 100,00%

Boro (µg/L) 2 2 100,00% <20,0 1000 0 100,00%

Bromatos (µg/L) 2 2 100,00% <3,00 10 0 100,00%

Cádmio (µg/L) 2 2 100,00% <0,500 5,0 0 100,00%

Cálcio (mg/L) 2 2 100,00% 24,2 17,8 --- - -

Carbono orgânico total (mg C/L) 2 2 100,00% 1,36 1,09 S/ alteração anormal - -

Chumbo (µg/L) 2 2 100,00% 0,503 <0,500 10 0 100,00%

Cianetos (µg/L) 2 2 100,00% <5,00 50 0 100,00%

Cloretos (mg/L) 2 2 100,00% 48,8 17,7 250 0 100,00%

Clostridium perfringens (inclui esporos) (ufc/100 mL) 44 44 100,00% 0 0 0 100,00%

Cobre (µg/L) 2 2 100,00% 4,47 3,57 2000 0 100,00%

Crómio (µg/L) 2 2 100,00% <1,00 50 0 100,00%

Dose indicativa total (mSv/ano) 2 2 100,00% <0,1 0,10 0 100,00%

Dureza total (mg CaCO₃/L) 2 2 100,00% 86 60,5 --- - -


Ferro (µg/L) 44 44 100,00% 684 <20,0 200 2 95,45%

Fluoretos (µg/L) 2 2 100,00% 237 <100 1500 0 100,00%

Hid. Arom. Polin. Total (soma espécies+) (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Benzo (b) Fluoranteno + (µg/L) 2 2 100,00% <0,0070 --- - -

Benzo (g,h,i) Perileno + (µg/L) 2 2 100,00% <0,020 --- - -

Benzo (k) Fluoranteno + (µg/L) 2 2 100,00% <0,0030 --- - -

Indeno (1,2,3-cd) Pireno + (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 --- - -

Magnésio (mg/L) 2 2 100,00% 6,08 3,88 --- - -

Manganês (µg/L) 44 44 100,00% 40,4 <5,00 50 0 100,00%

Mercúrio (µg/L) 2 2 100,00% <0,200 1,0 0 100,00%

Níquel (µg/L) 2 2 100,00% 2,48 1,67 20 0 100,00%

Nitratos (mg/L) 2 2 100,00% 2,45 2,41 50 0 100,00%

Nitritos (mg/L) 2 2 100,00% <0,00500 0,50 0 100,00%


Oxidabilidade (mg O₂/L) 42 42 100,00% 1,49 <0,60 5,0 0 100,00%

Pesticidas total (µg/L) 2 2 100,00% < maior dos 0,50 0 100,00%


L.Q.

Alacloro (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Atrazina (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Bentazona (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Clorpirifos (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Desetilatrazina (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Desetilsimazina (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Desetilterbutilazina (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Dimetoato (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Diurão (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Rede de Distribuição da Cidade de Lisboa


Torneiras do Consumidor
PERÍODO DE COLHEITA: OUTUBRO / 2020
Parâmetros N.º Amostras PCQA Valor Valor Paramétrico Nº Amostras > % Cumprimento
% determinado (Decreto-lei n.º Valor Paramétrico Valor Paramétrico
Mínimo
Previstas Realizadas Cumprimento 152/2017)
Máximo
Imidaclopride (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Isoproturão (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Linurão (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

MCPA (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Metalaxil (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Metolacloro (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%


Ometoato (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Oxamil (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Simazina (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Terbutilazina (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%

Selénio (µg/L) 2 2 100,00% <2,00 10 0 100,00%

Sódio (mg/L) 2 2 100,00% 22,1 13,7 200 0 100,00%

Soma Tricloroeteno e Tetracloroeteno (µg/L) 2 2 100,00% < 1,0 10 0 100,00%

Tetracloroeteno (µg/L) 2 2 100,00% <0,10 --- - -

Tricloroeteno (µg/L) 2 2 100,00% <1,0 --- - -

Sulfatos (mg/L) 2 2 100,00% 34,6 29,0 250 0 100,00%

Trihalometanos - Total (µg/L) 2 2 100,00% 49 47 100 0 100,00%

Bromodiclorometano (µg/L) 2 2 100,00% 15 14 --- - -

Bromofórmio (µg/L) 2 2 100,00% <1,0 --- - -

Clorofórmio (µg/L) 2 2 100,00% 28 27 --- - -

Dibromoclorometano (µg/L) 2 2 100,00% 7 4,7 --- - -

Os resultados analíticos apresentados evidenciam que a água distribuída está em conformidade com as normas de qualidade estabelecidas no Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto.
Com exceção de três incumprimentos, com origem em intervenções efetuadas no Sistema de Abastecimento da EPAL, não foram identificadas anomalias no sistema de distribuição, nomeadamente
no que diz respeito a alterações na exploração do sistema, nem foram registadas intervenções potencialmente relacionadas as ocorrências, pelo que foram classificadas como situações pontuais não
recorrentes, não tendo sido possível concluir quanto à origem dos valores reportados.
Com base nos resultados das contra-análises efetuadas, considerou-se que as situações anómalas detetadas estavam normalizadas, sendo que a repetição da amostragem e respetivas análises
confirmaram, ainda, a inexistência de qualquer problema com significado para a saúde pública.
CONCLUSÃO

Valor determinado Valor Paramétrico (DL nº Nº de amostras % cumprimento valor


152/2017 e DL paramétrico
Parâmetros 236/1998)
Max Valor Obtido por Valor
amostra Paramétrico
Sólidos suspensos totais (SST) 25 -60 25 _ _
pH (a 20,0ºC) 8,46 >= 6,5 e ou =< 9,5 0 100,0

pH 5 (a 20,0ºC) 6,8 >= 6,5 e ou =< 9,5 0 100,0


pH 25 (a 20,0ºC) 8,46 6,475 >= 6,5 e ou =< 9,5 0 100,0
pH 50 (a 20,0ºC) 6,375 >= 6,5 e ou =< 9,5 0 100,0
Condutividade 424 2500 0 100,0

Teor de Cloretos 40,8 21,272 250 0 100,0


Nitratos 2,45 0,1525 50 0 100,0
Cálcio 24,2 31,261 _ _ _

As análises realizadas durante as aulas de laboratório remotas, e suporte teórico da formadora, foram
importantes para consolidar a compreensão dos conceitos teóricos apresentados no decorrer da
UFCD.
De acordo com o Decreto-Lei 152.2017, para a água estar potável para consumo humano, o parâmetro
tem que cumprir o que está descrito na legislação. Tendo isso em consideração, analisou-se parâmetro
a parâmetro e, verificou-se que todos estavam conformes exceto os Sólidos Suspensos Totais.
O resultado obtido foi de – 60/dm3 apesar do esperado ser, de acordo com o apresentado na EPAL,
um valor de 25 mg/dm3 a 180ºC.
As possíveis causas que apontamos para que este valor não esteja conforme, aconteceram no
decorrer do procedimento protocolar.
Possível erro de pesagem; Temperatura de estufa incorreta; Falta de arrefecimento no exsicador; Falta
de filtragem da água a analisar.
Assim, podemos concluir que a água para consumo não apresenta qualquer incumprimento e que o
erro se encontra no procedimento protocolar.
REFERÊNCIAS

Protocolo - PGCQ água


https://www.preparaenem.com/biologia/agua-potavel.htm
https://www.youtube.com/watch?v=AB6vI7lU8xI&t=2s
https://www.youtube.com/watch?v=6d2dMBP12GM

Titulações - https://www.youtube.com/watch?
v=14A4BO79KpY SST- https://www.youtube.com/watch?
v=qoxrXfiqj0o pH- Determinação de pH – YouTube
condutividade - Análise de Condutividade – YouTube
Cloretos- Análise de Cloretos - YouTube
Dureza - Análise de Cálcio - YouTube
Nitratos- https://www.youtube.com/watch?v=4IEuFpATT-M www.epal.pt

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