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LABORATÓRIO
Formadora: Ana Carolina Santos Prevenção, Gestão e Controlo
da Qualidade da Água
Formandos: Ana Baptista
Margarida Pereira
Nilton Garrido
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................
2 PROTOCOLO...................................................................................................................................
2.1 DERTERMINAÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS TOTAIS.......................................................
2.2 - MEDIÇÃO DE TEMPERATURA..............................................................................................
2.5 MEDIÇÃO DE CONDUTIVIDADE.............................................................................................
2.6 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETOS..........................................................................
2.8 DETERMINAÇÃO DE DUREZA EM CÁLCIO...........................................................................
3 DISCUSSÃO E RESULTADOS.......................................................................................................
3.1 DETERMINAÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS TOTAIS.........................................................
3.2 MEDIÇÃO DA CONDUTIVIDADE, PH E TEMPERATURA.......................................................
3.6 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETOS.........................................................................
3.7 DETERMINAÇÃO DE NITRATOS...........................................................................................
3.8 DETERMINAÇÃO DA DUREZA EM CÁLCIO.........................................................................
CONCLUSÃO....................................................................................................................................
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................
1 INTRODUÇÃO
O nosso maravilhoso planeta Terra é conhecido pela enorme quantidade de
água existente, no entanto, apenas uma pequena parcela desse total está
disponível para o consumo humano.
A estimativa é que 97,5% de toda água que existe no planeta seja salgada e
que apenas 2,5% sejam de água doce, aquela que pode ser consumida por
nós. Do total de água doce, apenas 0,77% está disponível para o consumo,
uma vez que a outra parte está presa em geleiras e calotas polares. Da
quantidade de água doce disponível, grande parte encontra-se imprópria para o
consumo humano em razão, principalmente, da poluição e contaminação das
águas.
Material/ Equipamento
Balança Balão volumétrico 100mL Cápsula Equipamento para filtração a vácuo
Estufa Funil de buchner Kitasato Papel de filtro Pinça Reagentes: Água da
torneira.
Procedimento
1. Inicialmente, identificou-se a cápsula de porcelana.
2. Introduziu-se o filtro na cápsula e foi realizada pesagem na balança.
3. Mediu-se 100mL de água com ajuda de uma proveta.
4. Colocou-se o filtro no Funil de buchner e foi passado um pouco de água
destilada, com o objetivo de aderi-lo bem e, assim, garantir que a água da
amostra passa na totalidade pelo filtro.
5. Passou-se a amostra pelo filtro. Colocou-se o filtro, com cuidado na cápsula
e, posteriormente, na estufa para secar a 95ºC durante 2 horas.
6. Após retirados da estufa, cápsula e filtro, foram novamente pesados.
Material/Equipamento Reagentes
Águas da Torneira
Reagentes
Termómetro
Banho-maria
Frigorífico
Procedimento
1. Colocar em balões de 50mL as diferentes amostras de água (triplicado).
2. Colocar um balão em banho-maria (+/- 50ºC) e outro no frigorífico (+/-5ºC),
deixar por algum tempo.
3. Fazer 3 determinações da temperatura para cada amostra de água.
4. Determinar o valor mais provável de temperatura para cada água.
Determinar o valor de pH e de condutividade das amostras de água às
diferentes temperaturas
Medição do pH Material/Equipamento
Reagentes
Água da Torneira
Reagentes
Potenciómetro
Soluções-tampão de pH conhecido
Procedimento
1. Fazer 3 determinações para cada amostra de água.
2. Determinar o valor mais provável de pH para cada água.
Material/Equipamento Reagentes
Condutivímetro Água da torneira
Procedimento
1. Fazer 3 determinações para cada amostra de água.
2. Determinar o valor mais provável de condutividade para cada água.
Material/ Equipamento
Material/Equipamento
Procedimento
SST= (M2-M1)/V
M1 43674
M2 43668
V 0,1
SST (Sólidos Suspensos Totais) -60 mg/dm3
𝑺𝑺𝑻 = 43668 – 43674/ 𝟎, 𝟏 <=> 𝑺𝑺𝑻 = -0,6/ 𝟎, 𝟏 <=> 𝑺𝑺𝑻 = −60 𝒎𝒈/𝒅𝒎𝟑
c) não havia exsicador, o que contribuiu para que a amostra tenha ganho
humidade;
Cl-=((Vtitulante-Vbranco)*[AgNo3]/0,1)*35453 Média v1 v2
Vtitulante 1,725 1,8 1,65
Vbranco 1,125 1,1 1,15
AgNo3 0,1
MM 35453
Volume 100
Cl-=((Vtitulante-Vbranco)*[AgNo3]/0,1)*35453 21,2718
Tabela 1
Absorvância
Tabela 3 Absorvância
Diferença entre
Concentração 220 275
absorvâncias
1mg/l 0,039 0,010 0,029
2mg/l 0,079 0,007 0,072
3mg/l 0,164 0,005 0,159
4mg/l 0,227 0,002 0,225
5mg/l 0,278 0,003 0,275
0,3
y = 0,0645x- 0,0415
0,25
Absorvância R² = 0,9897
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0 1 2 3 4 5 6
Concentração
É possível observar que tanto o valor obtido por amostra de 0.1525 mg·L -1
como o valor máximo determinado 2.45 mg·L-1., referente à concentração de
nitratos presentes na água destinada ao consumo humano não ultrapassa o
valor de 50 mg·L-1 estabelecido no Decreto-Lei 152-2017.
Pode-se concluir que, no que toca ao parâmetro dos Nitratos, a porção de água
em estudo, está em conformidade para o consumo humano.
3.8 Determinação da dureza em cálcio
edta 0,01
Va 50
Cloro residual disponível (mg/L Cl₂) 115 115 100,00% 0,90 <0,15 --- - -
Carbono orgânico total (mg C/L) 2 2 100,00% 1,36 1,09 S/ alteração anormal - -
Hid. Arom. Polin. Total (soma espécies+) (µg/L) 2 2 100,00% <0,030 0,10 0 100,00%
Os resultados analíticos apresentados evidenciam que a água distribuída está em conformidade com as normas de qualidade estabelecidas no Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto.
Com exceção de três incumprimentos, com origem em intervenções efetuadas no Sistema de Abastecimento da EPAL, não foram identificadas anomalias no sistema de distribuição, nomeadamente
no que diz respeito a alterações na exploração do sistema, nem foram registadas intervenções potencialmente relacionadas as ocorrências, pelo que foram classificadas como situações pontuais não
recorrentes, não tendo sido possível concluir quanto à origem dos valores reportados.
Com base nos resultados das contra-análises efetuadas, considerou-se que as situações anómalas detetadas estavam normalizadas, sendo que a repetição da amostragem e respetivas análises
confirmaram, ainda, a inexistência de qualquer problema com significado para a saúde pública.
CONCLUSÃO
As análises realizadas durante as aulas de laboratório remotas, e suporte teórico da formadora, foram
importantes para consolidar a compreensão dos conceitos teóricos apresentados no decorrer da
UFCD.
De acordo com o Decreto-Lei 152.2017, para a água estar potável para consumo humano, o parâmetro
tem que cumprir o que está descrito na legislação. Tendo isso em consideração, analisou-se parâmetro
a parâmetro e, verificou-se que todos estavam conformes exceto os Sólidos Suspensos Totais.
O resultado obtido foi de – 60/dm3 apesar do esperado ser, de acordo com o apresentado na EPAL,
um valor de 25 mg/dm3 a 180ºC.
As possíveis causas que apontamos para que este valor não esteja conforme, aconteceram no
decorrer do procedimento protocolar.
Possível erro de pesagem; Temperatura de estufa incorreta; Falta de arrefecimento no exsicador; Falta
de filtragem da água a analisar.
Assim, podemos concluir que a água para consumo não apresenta qualquer incumprimento e que o
erro se encontra no procedimento protocolar.
REFERÊNCIAS
Titulações - https://www.youtube.com/watch?
v=14A4BO79KpY SST- https://www.youtube.com/watch?
v=qoxrXfiqj0o pH- Determinação de pH – YouTube
condutividade - Análise de Condutividade – YouTube
Cloretos- Análise de Cloretos - YouTube
Dureza - Análise de Cálcio - YouTube
Nitratos- https://www.youtube.com/watch?v=4IEuFpATT-M www.epal.pt