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CURSOS DE ENGENHARIA

ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS

DE

QUÍMICA TECNOLÓGICA
ARA0056

Professora

Diana Furtado

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AULA 01: Normas de segurança para aulas de Fundamentos da Bioquímica

As técnicas e normas de segurança no laboratório de química têm como objetivo a


preservação e defesa da saúde individual e coletiva das pessoas, a conservação
dos equipamentos de laboratório e de suas dependências e a criação de
condições propícias para obtenção de resultados corretos e dignos de segurança.

♦ Antes do início de cada experiência é necessário ler com atenção a prática a ser
executada;
♦ Durante o trabalho, atenção e cuidados não devem ser negligenciados;
♦ Manter sempre limpa a aparelhagem e a mesa de trabalho;
♦ Não é permitido fumar, beber, comer ou manter alimentos no laboratório;
♦ É proibido o uso de lentes de contato nas aulas de laboratório de química (informe ao
professor);
♦ É proibido pipetar qualquer produto com a boca;
♦ É proibido correr ou fazer brincadeiras com materiais;
♦ É proibido levar as mãos aos olhos quando manusear produtos químicos;
♦ É proibido testar amostras ou reagentes pelo odor ou sabor;
♦ É obrigatório o uso do jaleco;
♦ É obrigatório o uso de calça comprida e sapato fechado;
♦ Vidrarias danificadas não devem ser utilizadas, favor informar aos técnicos;
♦ O uso de óculos de segurança é obrigatório na manipulação de produtos químicos,
sempre que as instruções de trabalho recomendarem;
♦ Evitar derramamentos, caso ocorram, procure imediatamente o professor e/ou técnico
do laboratório;
♦ Nunca trabalhe sozinho no laboratório. Em caso de acidente, procure socorro
imediato, com o professor ou técnico do laboratório;
♦ Trabalhe com substâncias inócuas como se fossem tóxicas. Em hipótese alguma
deve-se descartar material químico nas pias, pois o meio ambiente poderá ser
atingido;
♦ Para descarte de material químico é obrigatório chamar o técnico do laboratório;
♦ É proibido permanecer com cabelos soltos no laboratório; e
♦ Lavar cuidadosamente as mãos, com bastante água e sabão, após o término da aula.

Notas:
✔ Qualquer dano causado pelo aluno, de forma proposital, aos equipamentos/materiais
do laboratório será cobrado pelo valor integral correspondente a um produto novo.
✔ Tanto o professor quanto os técnicos possuem autoridade para impedir a entrada ou
solicitar que o aluno se retire do laboratório, caso não atenda às NORMAS
supracitadas
✔ Caberá ao professor ou técnico relatar à Coordenação Acadêmica qualquer
transgressão às presentes NORMAS, para que sejam tomadas as devidas
providências.

Nenhum aluno poderá assistir às aulas sem antes atestar ciência das presentes
NORMAS

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AULA 02- VIDRARIAS LABORATORIAIS

ALMOFARIZ (GRAL) COM PISTILO: Usado na trituração e pulverização de


sólidos.

BALÃO DE FUNDO CHATO: Utilizado como recipiente para conter líquidos ou


soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser
aquecido sobre o TRIPÉ com TELA DE AMIANTO.

BALÃO DE FUNDO REDONDO: Utilizado principalmente em sistemas de refluxo


e evaporação a vácuo, acoplado a ROTAEVAPORADOR.

BALÃO VOLUMÉTRICO: Possui volume definido e é utilizado para o preparo de


soluções em laboratório.

BECKER: É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre


soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer
líquidos. Pode ser aquecido sobre a TELA DE AMIANTO, servir como lixeirinha
para descarte de solução.

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BURETA: Aparelho utilizado em análises volumétricas. Ex. Titulação

CADINHO: Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer substâncias a


seco e com grande intensidade, por isto pode ser levado diretamente ao BICO DE
BUNSEN.

CÁPSULA DE PORCELANA: Peça de porcelana usada para evaporar líquidos


das soluções.

DESSECADOR: Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice


de umidade.

ERLENMEYER: Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver


substâncias e proceder reações entre soluções.

FUNIL DE BUCHNER: Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a


função de FILTRO em conjunto com o KITASSATO.

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FUNIL DE SEPARAÇÃO: Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na
extração líquido/líquido.

FUNIL DE VIDRO: Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas. Não


deve ser aquecido.

KITASSATO: Utilizado em conjunto com o FUNIL DE BUCHNER em


FILTRAÇÕES a vácuo.

PIPETA GRADUADA: Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes


variáveis. Não pode ser aquecida.

PIPETA VOLUMÉTRICA: Usada para medir e transferir volume de líquidos. Não


pode ser aquecida pois possui grande precisão de medida.

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PROVETA OU CILINDRO GRADUADO: Serve para medir e transferir volumes de
líquidos. Não pode ser aquecida.

TUBO DE ENSAIO: Empregado para fazer reações em pequena escala,


principalmente em testes de reação em geral. Pode ser aquecido com
movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do BICO DE
BÜNSEN.

VIDRO DE RELÓGIO: Peça de Vidro de forma côncava, é usada em análises e


evaporações. Não pode ser aquecida diretamente.

ANEL OU ARGOLA: Usado como suporte do funil na filtração.

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BALANÇA DIGITAL: Para a medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis
com grande precisão.

BICO DE BÜNSEN: É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas


contemporaneamente tem sido substituído pelas MANTAS E CHAPAS DE
AQUECIMENTO.

ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO: É usada para suporte de TUBOS DE


ENSAIO.

PINÇA DE MADEIRA: Usada para prender o TUBO DE ENSAIO durante o


aquecimento.

PINÇA METÁLICA: Usada para manipular objetos aquecidos.

PISSETA: Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de


água, álcool ou outros solventes.

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PÊRA DE BORRACHA: Acoplado a uma pipeta, ajuda a sugar e expelir os
líquidos de dentro da pipeta.

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AULA 03 – Técnicas de medidas de massa, volume e temperatura.

1.1 – Medida de massa (Aprendendo a usar a balança para pesagem):


Com uma balança analítica, faça a medida da massa de alguns objetos fornecidos pelo professor e
observe a capacidade e precisão da balança. Pese 2x o material fornecido para ver a média dos
resultados. Registre os valores. 1ª pesagem ________/ 2ª pesagem _________/ MÉDIA: ______

1.2 – Medida de temperatura (Aprendendo a fazer leitura no termômetro)


Coloque cerca de 50 mL de água em um becker e aqueça em banho-maria até aproximadamente
60°C. Meça a temperatura exata com o termômetro. Retire o becker do banho-maria. Anote o
tempo: ______________/ registre a temperatura exata: ________________

1.3 – Medida de volume (Verificando a precisão das vidrarias)


Com uma pipeta de 5 mL e uma pera de borracha, pipete 5 mL de solução de permanganato de
potássio – KMnO4 – para o béquer do item anterior (1.2), e registre o novo volume no becker
Vbecker=_____. Transfira o volume do becker para uma proveta 100 ml e registre o volume de líquido
sinalizado na proveta VProveta= _________. Após registrar volume da proveta, transfira o líquido da
proveta, para um erlenmeyer de 150 ml, anote o volume marcado na vidraria V=____________
A figura abaixo apresenta a forma correta de se fazer leitura em frascos graduados, tais como
pipetas e provetas.

RESPONDA:

1- Evidencie os cálculos da média da massa pesada no item 1.1 desta aula.

2- Qual vidraria é mais adequada para o preparo de solução?

3- O que significa precisão nas vidrarias utilizadas em laboratório?

4- Como é feito a leitura de líquidos escuros e líquidos claros em uma pipeta? Escreva com
suas palavras.

5- Identifique dentre as vidrarias acima utilizadas aquelas que não possuem precisão, e as
que possuem precisão:

Vidrarias sem precisão: Vidrarias com precisão:

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AULA 04 – ENSAIO DE DENSIDADE.

Cálculo de Densidade

Por definição, densidade (d) é a razão entre a massa (m) e o volume (v) de um objeto, isto é,
expressa o volume que uma determinada massa de matéria ocupa no espaço.

fórmula (1)
Sua unidade de medida usual, em química, é g/cm 3.
Lembrete: 1 mL = 1 cm3.

Densidade 1- sólido

Determinar a densidade de um objeto sólido fornecido pelo professor. Em nosso caso, vamos
utilizar uma peça de ferro. Assim, vamos determinar a densidade do ferro.
1 – Pesar o parafuso de ferro. Anotar massa: m= _______ g
2 – Determinar o volume da peça de ferro. Para isso, coloque 40 mL de água numa proveta e
coloque, cuidadosamente, a peça de ferro pesada, na proveta. Observe que o volume de água
deslocado representa o volume final da peça. O volume da amostra deve ser calculado pela
fórmula:
Vamostra = Vfinal – 40 mL.
Vamostra = ____ mL.

Calcule a densidade do material da amostra pela fórmula (1).

Densidade 2- Líquido

Determinar a massa de uma proveta de 50 mL limpo e seco. Massa da proveta: M 1=_______g.


Pipetar 20,00 mL (com pipeta volumétrica) de álcool e transferir para a proveta cuja massa já foi
determinada, determinando a massa do conjunto proveta + álcool.

V de álcool pipetado=_______ mL
Massa da proveta + álcool: M2=_______g

Massa de álcool: M3 = M2 -M1 =________ - ________ = _______g

Responda:

1- Evidencie seus cálculos no ensaio Densidade 1

2- Evidencie seus cálculos no ensaio Densidade 2

3- Pesquise rapidinho e veja se o valor é aproximado ao se encontra na literatura para


o ferro e para o álcool

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AULA 05 – PROPRIEDADES DE SUBSTANCIAS SOLIDAS

Objetivo: Identificar a partir dos ensaios as características diferentes dos sólidos


iônicos, covalentes, moleculares.

Procedimento experimental

1. Colocar cerca de 5 mL de água em sete tubos de ensaio;


2. Adicionar com a tampa da caneta (espátula ou colher) uma pequena
quantidade de cada um dos materiais que os alunos trouxeram em cada tubo de
ensaio com água, com exceção do solvente de esmaltes;

3. Anotar a solubilidade de cada substância, isto é, se o material dissolveu, deve-


se anotar solúvel; se não dissolveu, registre: pouco solúvel ou insolúvel,
dependendo do resultado observado;
4. Repita o processo, mas em vez de adicionar os materiais na água, agora os
adicione em 5 mL do solvente de esmaltes.

Respondam às seguintes questões:


Quais solutos se dissolveram melhor em água?
Quais solutos se dissolveram melhor no solvente para esmaltes?
Quais solutos se dissolveram menos em água?
Quais solutos se dissolveram menos no solvente para esmaltes?
Que solvente solubilizou melhor o isopor?
E o sulfato de cobre?

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AULA 06- REAÇÕES QUÍMICAS

OBJETIVO
Abordar o conteúdo de ocorrência de reações (reações de dupla troca), tendo como
apoio a experimentação em sala de aula, o que facilita a compreensão do conteúdo
por parte dos alunos, pois poderão relacionar a teoria com a prática. Utilizar em
alguns casos, experimentos que envolvam química contextualizada e o cotidiano
do aluno, para que o mesmo possa verificar as aplicações do conteúdo em questão.

MATERIAIS E REAGENTES
04 Tubos de ensaio
Solução de NaCl 1M
Solução de AgNO3 1M
Solução de HCl 1M
01 Balão volumétrico
Bicarbonato de sódio
Solução de NH4Cl 1M
Solução de NaOH 1M
Fenolftaleína
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Reações em que ocorre a formação de precipitado

a) Transfira para um tubo de ensaio uma pequena quantidade de uma solução de


cloreto de sódio (incolor).
b) Adicione a esta solução, algumas gotas de solução de nitrato de prata (incolor).

Reações em que ocorre desprendimento de gás


c) Transfira para um tubo de ensaio uma pequena alíquota de solução de ácido
clorídrico (HCl).
d) Coloque uma pequena quantidade de bicarbonato de sódio (NaHCO3) dentro
do balão.
e) Conecte o balão no tubo de ensaio e verta o conteúdo do balão de forma que
entre em contato com a solução ácida de HCl.

Reação em que ocorre a formação de um eletrólito mais fraco.


f) Transfira uma pequena alíquota de uma solução de NH4Cl para um tubo de
ensaio
g) Adicione algumas gotas de solução de NaOH.

Reação de Neutralização
h) Transfira para o tubo de ensaio algumas gotas de solução de HCl
i)Acrescente solução indicadora (percebe-se que em meio ácido o indicador é
incolor). Posteriormente, adicione solução de NaOH até o aparecimento de uma
coloração rosa (em meio básico o indicador apresenta coloração rosa).

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QUESTIONÁRIO

1-Considerando que se trata de uma reação de dupla troca, indique os produtos


formados após a reação e indique qual é a substância insolúvel formada
(precipitado).

2- Considerando o princípio das reações de dupla troca, indique os produtos da


reação e o gás formado (responsável por encher o balão).

3-Esquematize a equação química envolvida na reação.

4-Indique qual é o eletrólito fraco formado e qual é a interferência do mesmo no


valor da condutividade elétrica, se esta tivesse sido medida. OBS: Bases da família
1A e 2A e grande parte dos sais são eletrólitos fortes.

5-Esquematize a equação química envolvida na reação e indique qual é o eletrólito


fraco formado.

6-Fazendo uso de indicador no sentido de comprovar a ocorrência da reação de


neutralização, indique quais as cores do indicador em contato com a base (NaOH)
e com o ácido (HCl). Como se pode explicar a ocorrência desta reação, pela
utilização de substância indicadora.

AULA 07- ESTEQUIOMETRIA

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1 INTRODUÇÃO

Uma equação química, tal como apresentada abaixo, representa uma reação química
sob dois aspectos:

HCl (aq) + NaOH (aq) → NaCl (aq) + H2O (l)

- Aspecto qualitativo – através das fórmulas químicas, indica quais são as substâncias
(reagentes e produtos) envolvidas na reação.
- Aspecto quantitativo – Indica as quantidades relativas de reagentes consumidos e de
produtos formados, através dos coeficientes estequiométricos.

A pergunta básica normalmente feita em química laboratorial é: “Qual é a


quantidade de produto que se formará a partir de determinadas quantidades de materiais de
partida (reagentes)?” Ou, em outros casos, teremos de colocar a questão ao contrário: “Qual
é a quantidade de material de partida que será necessária para obter uma determinada
quantidade de produto?” Para interpretar quantitativamente uma reação química, teremos
de recorrer ao nosso conhecimento sobre massas molares e ao conceito de mol.
Estequiometria é o estudo quantitativo de reagentes e produtos em uma reação química.
Independentemente de as unidades adotadas para reagentes (ou produtos) serem
mols, gramas, litros (para gases) ou qualquer outra unidade, usamos mols para determinar a
quantidade de produto formada em uma reação química. Este modo é designado por
método de mol, que significa simplesmente que os coeficientes estequiométricos em uma
reação química podem ser interpretados como o número de mols de cada substância de uma
equação química balanceada.
A seguinte sequência facilita a resolução de problemas de cálculo estequiométrico:
✓ Escrever a equação que representa a reação química;
✓ Encontrar os coeficientes estequiométricos que balanceiam a reação;
✓ Identificar, no problema, quais são os dados e quais são as incógnitas;
✓ Relacionar os dados do problema com as incógnitas (relacionar o que se pede com o que
for fornecido).

2 OBJETIVOS

✓ Observar diferentes reações químicas;


✓ Analisar aspectos qualitativos e quantitativos das reações químicas.

3 PARTE EXPERIMENTAL

3.1 MATERIAIS E REAGENTES

✓ Água destilada ✓ Papel de filtro


✓ Argola para funil ✓ Pisseta
✓ Béquer ✓ Proveta (10 mL)
✓ Bico de Bunsen ✓ Solução de HCl 1 mol/L
✓ Cadinho ✓ Solução de NaOH 1 mol/L

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✓ Erlenmeyer (250 mL) ✓ Solução de Pb(NO3)2 1 mol/L
✓ Estante para tubos de ensaio ✓ Solução de CuSO4 1 mol/L
✓ Estufa ✓ Suporte universal
✓ Fita de magnésio ✓ Tela de amianto
✓ Funil de vidro ✓ Tripé
✓ Lâmina de zinco ✓ Tubos de ensaio

3.1.1 Rendimento da produção de precipitado a partir do magnésio

a) Coloque 5 mL de solução de ácido clorídrico 1 mol/L em um tubo de ensaio. Pese uma


tira de magnésio. Mergulhe a tira de magnésio na solução ácida. Observe e anote o que
ocorre. O término da reação pode ser observado pelo desaparecimento do magnésio.
Escreva a equação química correspondente. Através de cálculos estequiométricos,
determine a massa dos produtos da reação considerando um rendimento de 100 %.

b) Pese um cadinho seco. Transfira o conteúdo do tubo de ensaio para o cadinho. Aqueça o
cadinho, usando tripé, tela de amianto e bico de Bunsen (ou chapa aquecedora), para
evaporar o solvente. Deixe a cápsula esfriar e pese-a novamente. Determine a massa do
produto sólido da reação. Compare a massa obtida com a previsão estequiométrica. Se for o
caso, discuta por que a massa do produto obtido foi diferente da prevista pela
estequiometria da reação.

3.1.2 Rendimento da produção de precipitado a partir do Zinco Metálico

a) Coloque 10 mL de solução de sulfato de cobre 1 mol/L em um tubo de ensaio. Pese uma


tira de Zinco. Mergulhe a tira de zinco na solução. Observe e anote o que ocorre. O término
da reação é indicado por uma mudança de coloração da solução. Escreva a equação
química correspondente. Através de cálculos estequiométricos, determine a massa dos
produtos da reação, considerando um rendimento de 100 %;

b) Filtre a mistura obtida e lave o precipitado com 10 mL de água destilada. Após secagem
do sólido obtido, em estufa, pese o mesmo. Determine a massa do produto sólido da reação.
Compare a massa obtida com a previsão estequiométrica. Se for o caso, discuta por que a
massa do produto obtido foi diferente da prevista pela estequiometria da reação.

3.1.3 Rendimento da produção de precipitado a partir de reação de dupla troca

a) Coloque 10 mL de solução de nitrato de chumbo 1 mol/L em um tubo de ensaio.


Adicione 1 mL de solução de hidróxido de sódio 1 mol/L. Observe e anote o que ocorre.
Escreva a equação química correspondente. Através de cálculos estequiométricos,
determine a massa dos produtos da reação, considerando um rendimento de 100 %.

b) Filtre a mistura obtida e lave o precipitado com 10 mL de água destilada. Após secagem
do sólido obtido em estufa, pese o mesmo. Determine a massa do produto sólido da reação.
Compare a massa obtida com a previsão estequiométrica. Se for o caso, discuta por que a
massa do produto obtido foi diferente da prevista pela estequiometria da reação.

DESCARTE DE RESÍDUO

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Descartar os sobrenadantes das reações no recipiente indicado para metais de transição. Os
sólidos obtidos devem ser identificados no papel de filtração e descartados no recipiente
indicado para resíduos sólidos.

QUESTIONÁRIO

1. Todos os metais alcalinos reagem com a água para produzir hidrogênio gasoso e o
correspondente hidróxido do metal alcalino. Uma reação típica é a do lítio com a água:
2 Li (s) + 2 H2O (l) → 2 LiOH (aq) + H2 (g)
Quantos gramas de Li são necessários para produzir 9,89 g de H2?

2. No sulfato de cobre (II) pentahidratado (CuSO 4 . 5 H2O), cada unidade de sulfato de


cobre (II) cristalino está associado a cinco moléculas de água. Quando este composto é
aquecido no ar acima de 100 °C, ele perde moléculas de água, bem como a sua cor azul:
CuSO4 . 5 H2O → CuSO4 + 5 H2O
Se forem obtidos 9,60 g de CuSO4 após o aquecimento de 15,01 g de composto azul,
calcule o número de mols de H2O originalmente presente no composto.

3. Definir reagente limitante e reagente em excesso. Qual é a importância do reagente


limitante na previsão da quantidade de produto obtida em uma reação? Pode haver um
reagente limitante se a reação possui apenas um reagente?

4. A cal apagada, Ca(OH)2, forma-se a partir da cal viva, CaO, pela adição de água: CaO
(s) + H2O (l) → Ca(OH)2 (s). Que massa de cal apagada pode ser produzida pela mistura de
30,0 g de CaO e 10,0 g de H2O?
5. Um vaso de reação contém 5,77 g de fósforo branco e 5,77 g de oxigênio. A primeira
reação que ocorre é a formação de óxido de fósforo (III), P 4O6: P4 (s) + 3 O2 (g) → P4O6 (s).
Se o oxigênio presente é suficiente, a reação prossegue, com formação de óxido de fósforo
(V), P4O10: P4O6 (s) + 2 O2 → (g) P4O10 (s).
(a) Qual é o reagente limitante para a formação do P4O10?
(b) Qual é a massa de P4O10 produzida?
(c) Quantos gramas de reagente em excesso permanecem no vaso de reação?

6. Uma amostra de zinco (Zn) impura é tratada com excesso de ácido sulfúrico (H 2SO4),
formando-se sulfato de zinco (ZnSO4) e hidrogênio molecular (H2).

(a) Escreva a equação equilibrada para a reação.


(b) Se se obtém 0,0764 g de H 2 a partir de 3,86 g de amostra, calcule a porcentagem de
pureza da amostra.
(c) Que suposições você teve que fazer em (b)?

7. Uma das reações que ocorre em um alto-forno, onde o minério de ferro é convertido em
ferro fundido, é
Fe2O3 + 3 CO → 2 Fe + 3 CO2

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Suponha que foi obtido 1,64x103 Kg de Fe a partir de 2,62 x 10 3 Kg de amostra de Fe2O3.
Considerando que a reação é completa, qual é a porcentagem de pureza de Fe2O3 na
amostra inicial?

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AULA 08- LIGAÇÃO METÁLICA

Objetivo: Apresentar a capacidade que uma substancia metálica na condução elétrica


O experimento será realizado através de três testes de condução elétrica.
O primeiro será feito em uma solução de sulfato de cobre II (1 mol.L -1), na qual será
observado, pelos alunos, que a lâmpada do circuito acederá.
No segundo será testada a condução do sulfato cúprico sólido (não acende a lâmpada).
No terceiro e último teste será realizado no cobre metálico, na qual observará que a
lâmpada do circuito também acenderá.

Figura 1- Da esquerda para a direita; condutivímetro artesanal, teste na solução de sulfato


de cobre, teste no sulfato de cobre sólido, teste no metal cobre

Após a aula criar um debate sobre o que foi observado e relacionar coma teoria.

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AULA 09- LIGAS METÁLICAS E SUAS PROPRIEDADES

Objetivo: Apresentar aos alunos que será feito um experimento demonstrativo sobre as
ligas metálicas.

Roteiro Experimental

Materiais:

• moedas de 5 centavos de real (cobre);


• 25mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) 3 mol/L;
• 25g de zinco em pó;
• um béquer de 150mL ou um copo que suporte calor;
• fonte de calor (chapa elétrica, fogão, microondas, etc);
• maçarico ou lamparina;
• uma pinça;
• uma espátula.

Procedimentos:
1 – Coloque a solução de hidróxido de sódio dentro do béquer e em seguida adicione zinco
em pó dentro do béquer com a solução.
2 – Aqueça a mistura até perto da ebulição. A solução tomará um aspecto limpo, e o zinco
ficará totalmente precipitado no fundo. Tome muito cuidado para não respirar os vapores
da solução e para evitar respingos. A solução de hidróxido de sódio é corrosiva.
3 – Nesse momento, coloque a moeda dentro da solução com o auxílio da pinça, e
certifíque-se de que a moeda esteja sobre o zinco. OBS: a moeda deve estar limpa e sem
oxidação. Você pode limpar a moeda usando uma solução ácida, como por exemplo, de
vinagre ou suco de limão.
4 – Depois de um tempo, a moeda inicialmente com a cor característica do cobre, passa a
assumir uma coloração prateada. Aproximadamente dois minutos depois a moeda estará
completamente cor de prata.
5 – Retire a moeda com auxílio da pinça. Lave com água corrente, a moeda estará prateada.
6 – Acenda o maçarico OU vela, segure a moeda com a pinça e leve-a diretamente à chama
por alguns segundos e veja que agora a moeda está cor de ouro. Não precisa aquecer
demais.
Esfrie a moeda num copo com água ou na pia antes de manuseá-la.
Se desejar, repita o procedimento com mais moedas para entregar para os alunos.

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