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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – Campus XANXERÊ

ÁREA DE ÁREA DAS CIÊNCIAS DA VIDA E SAÚDE


CURSOS: FARMÁCIA
COMPONENTE CURRICULAR: BIOQUÍMICA GERAL
Professor: NEY AROLDO AULLER FACHINELLO
ROTEIRO das aulas práticas - Laboratório - Datas: (Grupo A): 17 de abril
de 2023.
(Grupo B): 29 de maio de 2023.
(Grupo A): 05 de junho de 2023.
(Grupo B): 12 de junho de 2023.
APRESENTAÇÃO Do LAboRATórIO
A QUÍMICA DOS GLICÍDIOS ou CArBO-hIDRAtOS
A QUÍMICA DOS LIpÍDEOS
A QUÍmICA dAS PRoTEíNAS
EnZimas

Para assistir as aulas de laboratório, leve os EPIs jaleco, óculos de proteção, touca, luvas de procedimento e
máscara. Leve, também, caixa de fósforos e caneta de escrever em vidro.
Use roupas e calçados adequados para garantir sua segurança no laboratório.

OBJETIVOS
1. Conhecer as normas de trabalho em laboratório.
2. Identificar os aparelhos volumétricos e sua utilização.
3. Treinar o manuseio de aparelhos volumétricos.
4. Desenvolver um método de trabalho que possibilite alcançar a eficiência nos experimentos.

NORMAS DE TRABALHO
Para o melhor aproveitamento e eficiência dos experimentos, para prevenir acidentes durante os trabalhos de laboratório é
conveniente seguir as seguintes normas gerais básicas.
1. Verifique sempre se não há vazamentos, desgaste, corrosão em bicos de gás, mangueiras, conectores e botijões de
gás. Regule adequadamente o fluxo de gás. Feche a válvula ao finalizar o expediente.
2. Verifique os locais dos extintores de incêndio e o seu funcionamento.
3. Evite o uso de roupas de tecido sintético ou inflamável e usar JALECO durante os trabalhos de laboratório.
4. Use, quando necessário, outros equipamentos de proteção, como luvas, óculos especiais e máscaras.
5. Nunca trabalhe sozinho no laboratório.
6. No início da aula, a vidraria deverá ser inspecionada quanto à limpeza.
7. Leia atentamente os rótulos dos frascos e certificar-se de que é a substância realmente desejada.
8. Ao transferir uma solução de um frasco de reativo para outro qualquer, tenha cuidado de manter o rótulo para cima,
evitando danificar o mesmo.
9. Não troque as tampas entre frascos de reagentes diferentes.
10. Não introduza pipetas que estejam sendo usadas com um tipo de reagente em frascos com reagentes diferentes. Caso isto
aconteça os reagentes ficarão contaminados e deverão ser substituídos.
11. Ao diluir ácidos, SEMPRE adicione, lentamente, o ácido sobre a á g u a .
12. Quando for necessário descartar ácidos ou bases fortes, consulte as normas de acondicionamento de rejeitos do
laboratório. Não jogue diretamente no ralo da pia.
13. Evite a retirada dos frascos de reagentes dos balcões. Ao transferir frascos com reagentes, de um local para outro,
cuidado para não tropeçar e cair.
14. Evite gastar quantidades desnecessárias de reagentes. Se for gasto mais do que o indicado no roteiro, poderá faltar
reativo para si ou para o seu colega. Além disso, você está gerando resíduos desnecessários e que, muitas vezes,
possuem elevado custo para armazenamento e tratamento.
15. Não transfira papel filtro ou outros sólidos no esgoto da pia. Observe as normas de descarte de rejeitos do laboratório.
16. Ao aquecer tubos de ensaio diretamente na chama do bico de gás (bicos de Bunsen), observe que o líquido não pode
exceder 50 % da capacidade do tubo. Começar o aquecimento pela parte superior do líquido, com agitação constante,
para obter um aquecimento regular. Utilizar agarradores de madeira e inclinar o tubo num ângulo de ~ 45 °. A boca do tubo
não deve ser direcionada para os seus colegas, evitando possíveis acidentes por extravasamento de líquido fervente. O
aquecimento em banho-maria é mais seguro e pode ser feito em recipientes apropriados (Copos de Becker) colocados sobre
telas de amianto e estes sobre tripés de ferro.
17. Ao usar os bicos de Bunsen tenha o máximo cuidado para evitar a proximidade da chama com líquidos inflamáveis
(álcool, acetona, éter, etc). Fique alerta para eventuais escapamentos de gás.
18. Ao pipetar, evitar o toque, com os dedos, na extremidade inferior da pipeta, para evitar a contaminação dos reagentes e
prevenir acidentes com substâncias corrosivas. Para medir os volumes de líquidos, considere como referência a linha hori-
zontal que passa pelo ponto mais baixo da curva do menisco.
1
Antes de acertar o volume desejado, retire, com papel absorvente, o líquido que permanece aderido à parede externa da pi-
peta.
19. Transporte produtos químicos sempre de modo seguro: acondicionados em cestinhos, bandejas ou carrinhos.
20. Feche todas as gavetas e portas dos balcões que abrir.
21. No final da aula, os frascos de reagentes deverão permanecer nos seus lugares e todo o material adicional deverá ser
minuciosamente limpo e, então, disposto da mesma maneira em que estava no início da aula.
22. No ambiente do laboratório, evite a ingestão de qualquer tipo de alimento e não fume.

APARELHOS VOLUMÉTRICOS

Estes aparelhos (provetas, balões volumétricos, buretas, copos, frascos graduados e pipetas) são calibrados com água
destilada e na temperatura adequada às condições de trabalho em que serão utilizados.

Aparelhos para conter

1. provetas (medidas não rigorosas).


2. copos de béquer, calibrados ou não (medidas não rigorosas).
3. frascos de Erlenmeyer (medidas não rigorosas).
4. balões volumétricos (medidas rigorosas): são utilizados para o preparo de soluções porque os volumes indicados foram
rigorosamente aferidos.
5. tubos de ensaio.

Aparelhos para transferir

pipetas volumétricas: fornecem volume constante e fixo.


Observe que sempre permanecerá uma certa quantidade de líquido na ponta da pipeta. Se a pipeta for do tipo TD (total
delivery) nunca deve ser soprada, se for do tipo TC (total content) deve ser soprada para expulsar todo o líquido nela
contido. As pipetas que apresentam as duas faixas próximas do bocal são calibradas para entregar sua capacidade total
quando a última gota é assoprada.
pipetas graduadas: podem fornecer frações de volume.

Datas: 17/04/2023 e 29/05/2023

2. A QUÍMICA DOS GLICÍDIOS ou CARBO-HIDRATOS

Procedimento:

1. Releia todos os conteúdos e siga as Procedimentos descritas;


2. O trabalho deverá ser realizado em grupo e planejado previamente.
3. Trabalhe em silêncio e procure resolver qualquer dúvida com o professor ou monitores;
4. Preste atenção para não confundir os reativos e as soluções evitando contaminá-los. Lembre-se que outros alunos
também estarão utilizando os mesmos reativos;
5. Após o experimento deixe todo o material utilizado limpo e no seu devido lugar.

OBJETIVOS

1. Conhecer as reações dos glicídios com ácidos fortes.


2. Reconhecer a propriedade redutora dos glicídios e a formação de enediois.
4. Reconhecer a reação de Benedict como uma reação de redução positiva para qualquer glicídio que possua grupo(s)

2
aldeído e/ou cetona livres.
5. Reconhecer a reação de Tollens como uma reação que identifica o poder redutor das oses.

Material: tubos de ensaio, espátula, béquer, proveta, tela de amianto, tripé de ferro, bico de Bunsen, estante
para tubos de ensaio, almofariz com pistilo, água, glicose, sacarose, reagente de Benedict, solução de
ácido clorídrico, bicarbonato de sódio e uma fruta.

EXPERIMENTOS

EXPERIMENTO 1: Reação de Benedict


Reagentes
Solução de glicose a 2 g/dL
Solução de sacarose a 2 g/dL
Fundamentação teórica
Princípio da reação

Procedimento

1. identifique dois tubos de ensaio com as letras G e S;


2. transfira, para cada tubo, 2 mL do reativo de Benedict;
3. adicione, ao tubo G, 1 mL da solução de glicose e, ao tubo S, 1 mL da solução de sacarose;
4. agite e aqueça os tubos em banho-maria fervente por 3 minutos;
5. deixe esfriar e anote os resultados.

Como já foi dito, a reação positiva se caracteriza pelo aparecimento de um precipitado vermelho-tijolo. A reação é
positiva para oses e glicídios redutores. A redução é em meio alcalino.

EXPERIMENTO 2: Reação de Tollens

Reagentes
Solução de glicose a 2 g/dL
Solução de sacarose a 2 g/dL
Fundamentação teórica
Princípios da reação

3
Procedimento
1. identifique dois tubos de ensaio com as letras G e S;
2. transfira, no tubo G, 2 mL da solução de glicose e, no tubo S, 2 mL da solução de sacarose;
3. adicione, em ambos os tubos, 1 mL do reativo de Tollens;
4. agite e aqueça os tubos em banho-maria fervente por 3 minutos;
5. deixe esfriar e anote os resultados.

A reação positiva se caracteriza pelo aparecimento de um espelho de prata nas paredes do tubo de ensaio. A
redução é em meio alcalino.

EXPERIMENTO 3: Reação com o iodo


Reagentes:
Solução de amido a 1 g/dL
Solução de glicose 2 g/dL
Solução de lugol
Procedimento:
1. identifique dois tubos de ensaio com as letras G e A;
2. transfira, no tubo G, 2 mL da solução de glicose e, no tubo A, 2mL da solução de amido;
3. adicione quatro gotas de lugol ao conteúdo dos dois tubos;
4. verifique a cor desenvolvida em cada tubo, indicando a partir da cor a reação positiva.

A reação positiva para o amido se caracteriza pelo aparecimento de uma cor azul na presença de iodo.

Quadro 1. Identificação dos glicídios (Resumo)

Nome da reação Positiva para Negativa para Resultado encontrado

Reação de Benedict
Reação de Tollens
Reação com o iodo

4. IDENTIFICAÇÃO E HIDRÓLISE DO AMIDO

Objetivo: identificar o amido e observar sua hidrólise.


Material: espátula, tubos de ensaio, estante para tubos, béqueres, tripé, tela de amianto, bico de Bunsen,
bastão de vidro, proveta, água, farinha de trigo, lugol, ácido clorídrico concentrado, banana
verde e banana madura.

Procedimento:

A - Hidrólise ácida seriada

1) Prepare o banho-maria, aquecendo água em um béquer.


2) Numere quatro tubos de ensaio.
3) Em cada tubo de ensaio, transfira 5 mL da mistura amido-água. (1mL  20 gotas).
4) NA CAPELA, em cada tubo de ensaio, goteje três gotas de ácido clorídrico concentrado.
5) Introduza os quatro tubos de ensaio na água fervente do banho-maria. Mantenha o
aquecimento.
6) Retire um tubo de ensaio, do banho-maria, a cada 5 minutos. Esfrie em água corrente.
7) No final, adicione três gotas de lugol em cada tubo de ensaio. Observe e complete a tabela que segue.

4
Tempo de aquecimento Observações
5
10
15
20

B - Identificação de amido em bananas

1) Corte uma rodela de banana verde e uma rodela de banana madura em pedaço de papel.
2) Deposite-as em uma folha de papel.
3) Pingue, no meio das fatias dos pedaços de banana, uma gota de lugol.
4) Observe e anote.

Referência Bibliográfica
CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000. 752 p.
REMIÃO, J. O. R. et al. Bioquímica: guia de aulas práticas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. 214 p.
SOLOMONS, T. W . G.; FRYHLE, C.B. Química Orgânica. 7ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 474 p. Vol. 2

A QUÍMICA DOS LIPÍDIOS

OBJETIVOS

1. Conceituar saponificação e conhecer as reações necessárias para a formação de sabões, diferenciando a


formação de sabões solúveis dos insolúveis.
2. Conhecer o comportamento dos sabões em soluções aquosas com e sem a presença de gorduras.
3. Reconhecer a ocorrência de fixação de halogênios nas ligas duplas dos ácidos graxos insaturados e sua
importância no estudo destes compostos.

Materiais: tubos de ensaio, béqueres...

EXPERIMENTO 1: Saponificação

Reagentes e materiais
Óleo de soja
Solução alcoólica de hidróxido de sódio a 10 g/dL

Fundamentação teórica

O
\\
H2C - O - C – (CH2)14 – CH3 H2C - OH
O O
\\ //
HC - O - C - (CH2)14 – CH3 + 3 NaOH HC - OH + 3 CH3 – (CH2)14 - C + 3 Na+(aq)
O \
\\ O¯
H2C – O - C - (CH2)14 – CH3 H2C - OH
5
Tripalmitil-glicerol Glicerol Sabão
(gordura)

Procedimento:
1. Coloque, em um copo de béquer de 70 mL de capacidade ou em um frasco de Erlenmeyer pequeno, 2 mL de
óleo de soja;
2. Adicione 10 mL da solução alcoólica de NaOH;
3. Aqueça em bico de Bunsen, sobre uma tela de amianto, com agitação contínua até a completa
saponificação, isto é, até que a fase líquida desapareça. A agitação deverá ser feita com bastão de vidro e com
bastante cuidado para não quebrar o recipiente;
4. Observe e anote o resultado;
5. Acrescente 20 mL de água destilada e agite até a completa dissolução do sabão.

EXPERIMENTO 2: Estabilização de uma emulsão

Reagentes:
Óleo de soja
Solução de sabão preparada no experimento 1.

Fundamentação teórica
A molécula de sabão é anfifílica, ou seja, apresenta região polar e região apolar. A cadeia carbônica corresponde
a região apolar do sal de sabão e o grupo carboxílico ionizado, a parte polar.

Na+ CH3 – CH2 - CH2 – CH2 – … - COO¯

Região apolar (hidrofóbica) Região polar (hidrofílica)

O sabão em meio aquoso

Água + sabão Água + sabão + óleo

Procedimento:
1. Numerar dois tubos de ensaio e proceder conforme o quadro a seguir:

Tubos 1 2
Reagentes (mL)
Óleo de soja 0,5 0,5
Água destilada 10,0 -
Solução de sabão - 10,0
2. Agite vigorosamente ambos os tubos;
6
3. Observe e anote os resultados imediatamente;
4. Deixe em repouso por 10 minutos e anote os resultados comparando o que aconteceu nos dois tubos.

EXPERIMENTO 3: Precipitação de sabões e liberação de ácidos graxos

Reagentes:
Solução de sabão, preparada no experimento 1
Cloreto de sódio a 35 g/dL
Ácido clorídrico concentrado
Cloreto de cálcio a 10 g/dL
Fundamentação teórica
A adição de ácido forte libera ácido graxo do sabão solúvel, que precipita e a adição de cloreto de sódio a
um sabão de sódio forma o sabão não dissociado, por efeito do íon comum, ocorrendo a precipitação do
sabão não dissociado. A adição de cloreto de cálcio a sabão de sódio forma sais insolúveis de carboxilatos
de cálcio desse sabão.

R-C + Na+ + Cl¯ + H2O

ONa
NaCl
O ppt O
HCl
R - C + H+ + Na+ + OH¯ R - C + Na+ + Cl¯ + H2O

O¯ OH

ppt (ácido graxo)


CaCl2
O

R - C

O¯ Ca ²+ + Na+ + Cl¯ + H2O


R - C

Ppt
Procedimento
1. Numere três tubos de ensaio e proceder conforme indicado:

Tubos 1 2 3
Reagentes
Solução de sabão 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL
Solução de NaCl 5 gotas - -
HCl concentrado - 5 gotas -
Solução de CaCl2 - - 5 gotas

2. Misture por agitação;


7
3. Deixe em repouso por 10 minutos;
4. Observe a presença de precipitado.

Datas: 05/06/2023 e 12/06/2023


A QUÍMICA DAS PROTEÍNAS
Objetivos
1. Utilizar reações de caracterização para reconhecer proteínas

Materiais: tubos de ensaio, suporte para tubos, pinça de madeira, bico de Bunsen, béqueres, gaze, bastão de vidro,
proveta, espátula, clara de ovo, carne moída, arroz, batata, solução de hidróxido de sódio, solução de sulfato de
cobre, água e ácido nítrico concentrado.

Preparação da solução de albumina

1. Em um béquer bata uma clara de ovo até formar espuma.


2. Adicione água até 50 mL.
3. Filtre a mistura usando um pedaço de gaze. O filtrado obtido será usado nos próximos experimentos.

EXPERIMENTO 1 – Precipitação pelo calor

Reagente: Solução de proteínas


Fundamentação

Proteína solúvel Proteína insolúvel


( precipitado)
Procedimento:
1. Em um tubo de ensaio transfira 5 mL da solução de proteínas;
2. Deixe em um banho-maria fervente por 5 minutos;
3. Retire o tubo, observe e interprete os resultados.

EXPERIMENTO 2 – Precipitação de proteínas em meio ácido

Reagentes: Solução de proteínas (clara de ovo)

Procedimento:
1. Em um tubo de ensaio transfira 2 mL de solução de proteínas;
2. Adicione 5 gotas de ácido tricloroacético. Agite.
3. Aqueça brandamente na chama do bico de Bunsen. Observe.

EXPERIMENTO 3 – Reação do Biureto

Reagente: Solução de proteínas


Solução de hidróxido de sódio 40%
Solução de sulfato de cobre(II) 4%

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Fundamentação
H 2N O
H2N H2N
C
C O +C O
NH
H2N H2N
URÉIA URÉIA C

H2N O

FORMAÇÃO DO BIURETO A PARTIR DA URÉIA

Formação do complexo Cu2+ - Biureto

O O O O
|| || || ||
H 2N - C C – NH2 H2N - C C – NH2
H 2N O \ / \ /
\ // NH NH
C
| + Cu2+ Cu2+
4 NH
| NH NH
C / \ / \
/ \\ H 2N - C C – NH2 H2N - C C – NH2
H2N O || || || ||
O O O O
Reação do Biureto com proteínas
BIURETO COMPLEXO Cu 2+ - BIURETO
(violeta/púrpura)

Reação do Biureto com Proteínas

O R O R
|| | || |
- C HC - C HC -
\ / H 2O \ /
NH NH
Cu2+(aq) + Proteínas
Cu 2+

9
NH NH
/ \ H 2O / \
– C HC – C C –
|| | || |
O R O R
Complexo Cu2+ - PROTEÍNA
(Violeta/púrpura)

Procedimento:
1. Transfira 3 mL da solução de albumina para um tubo de ensaio.
2. Adicione 0,5 mL de solução de hidróxido de sódio e agite suavemente.
3. Adicione quatro gotas de solução de sulfato de cobre. Agite. Observe.

ENZIMAS

1. HIDRÓLISE DO AMIDO

Objetivo: Mostrar a ação hidrolítica da enzima amilase ou ptialina presente na saliva humana.
Fundamentação teórica
A enzima amilase atua sobre o amido hidrolisando as ligações glicosídicas 1-4 originando unidades de
glicose.

Procedimento
1. Identifique quatro tubos de ensaio com os números 1, 2, 3 e 4.
2. Acrescente em cada tubo de ensaio 2 mL de solução de amido a 2%.
3. Nos tubos 3 e 4 acrescente, aproximadamente, 1 mL de saliva. Agite vagarosamente.
4. Leve os quatro tubos de ensaio ao banho-maria a 37º C.
5. Deixe-os em BM por 15 minutos.

A seguir:

1. Nos tubos 1 e 3 faça Reação de Benedict.

Reação de Benedict
Solução:
Reagente de Benedict

Procedimento

1. transfira 2 mL do reativo de Benedict para cada tubo (1 e 3);


2. agite e aqueça os tubos em banho-maria fervente por 3 minutos;
3. deixe esfriar e anote os resultados.

A reação positiva se caracteriza pelo aparecimento de um precipitado de cor vermelho-tijolo.

2. Nos tubos 2 e 4 faça o Teste do Lugol.

Reação com o Lugol

1. Adicione uma gota de lugol em cada tubo de ensaio (tubos 2 e 4);


2. Verifique a cor desenvolvida em cada tubo, indicando a partir da cor a reação positiva.
A reação positiva para o amido se caracteriza pelo aparecimento de uma cor azul na presença de iodo.

2. PESQUISA DE CATALASE EM TECIDO VEGETAL

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Objetivos

1. Verificar a presença da enzima catalase em tecido vegetal;


2. Demonstrar a ação do calor sobre a atividade das enzimas;

Materiais
Pipetas, tubos de ensaio, água oxigenada, solução de amido, pedaços de tomate.

Fundamentação teórica

A catalase se encontra nos tecidos animais e vegetais. A função da catalase nos tecidos animais e vegetais é
decompor o peróxido de hidrogênio, H2O2, substância muito tóxica produzida durante o metabolismo celular.
A reação da catalase é a seguinte:
catalase
2 H2O2(aq) 2 H2O(ɩ) + O2(g)

A catalase apresenta as propriedades fundamentais das proteínas. Entre as propriedades que caracterizam as
proteínas, destacamos as estruturas terciária e quaternária que podem ser alteradas a altas temperaturas. Ao
perder as citadas estruturas, perderá também a função catalítica e não poderá decompor o peróxido de
hidrogênio.

Procedimento

1. Pegue dois tubos de ensaio e marque-os com as letras C e T;


2. Adicione em cada um dos tubos de ensaio alguns pedacinhos de tomate;
3. Triture os pedaços de tomate com um bastão de vidro;
4. Acrescente 3 mL de água destilada em cada tubo de ensaio;
5. Aqueça o tubo T em banho-maria fervente por 3 minutos;
6. Em seguida despreze o sobrenadante dos dois tubos de ensaio;
7. Acrescente, em cada tubo, 1,5 mL de água oxigenada. Observe.

Resultados:
Tubo C:

Tubo T:

Referência Bibliográfica
REMIÃO, José Oscar dos Reis, et al. Bioquímica: guia de aulas práticas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. 214 p.

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