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Curso de Bacharelado em Farmácia

Análise Instrumental

Apostila de Aulas Experimentais


Prof Marcelo Maia

Belo Horizonte

2023/1
ÍNDICE

Tema pág Data

Normas de Segurança em Laboratório de Análises Químicas 03

Aula 01 - Preparo de Solução Analítica 04 27/02

Aula 02 - Separação e Identificação de Ácido Pícrico e Safranina por Cromatografia em Papel 06 06/03

Aula 03 - Separação e Identificação do -caroteno por Cromatografia em Camada Delgada 08 13/03

Aula 04 - Separação e Identificação de Criptoxantina, Capsantina e Caroteno Presente em 10 20/03


Pimentões por Cromatografia em Camada Delgada

Aula 05 - Determinação da Massa de Ácido Acetilsalicílico em Medicamento por Potenciometria 12 27/03

Aula 06 - Determinação da Massa de Ácido Fosfórico em Refrigerante à Base de Cola por 14 03/04
Potenciometria
Aula 07 - Determinação Manual do Comprimento de Onda Máximo de Compostos Químicos 16 24/04

Aula 08 - Determinação Automatizada do Comprimento de Onda Máximo de Compostos 19 08/05


Químicos

Aula 09 - Construção de Curva de Calibração para o Dicromato de Potássio 20 15/05

Aula 10 - Determinação da Massa de Dicromato de Potássio em Amostra 22 22/05

Atividade Avaliativa Experimental 29/05

Atividade Avaliativa Experimental 05/06

Atividade Avaliativa Experimental 12/06

Atividade Avaliativa Experimental 26/06

Referências 23

Laudos 24

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Normas Gerais de Segurança em Laboratório e Relatórios

As normas descritas abaixo visam a segurança individual e coletiva das pessoas que fazem uso do laboratório químico
e devem ser lembradas e seguidas por todos que estejam desenvolvendo atividades dentro do laboratório:

1. Os alunos devem estar em seus lugares com todo material necessário no início da aula.
2. Não é permitida a entrada de alunos portando bolsas ou pacotes de qualquer tipo.
3. O uso do avental branco e óculos de segurança são obrigatórios durante as práticas.
4. O aluno deve usar cabelos presos, roupas adequadas e sapatos fechados.
5. Não é permitido o uso de saias, bermudas, chinelos e bonés durante os trabalhos práticos.
6. O uso do crachá de identificação preso ao avental é obrigatório em todo o laboratório.
7. É expressamente proibido comer, beber ou fumar dentro do laboratório.
8. Não é permitido entrar ou sair do laboratório sem prévia autorização do professor.
9. A quebra ou desaparecimento de material deve ser comunicada ao técnico responsável.
10. A conduta, pontualidade e assiduidade do aluno dentro do laboratório serão avaliados.
11. Nunca manuseie aparelhos para os quais não tenha recebido instruções prévias.
12. Verifique sempre a voltagem (110/220V) antes de ligar um aparelho elétrico na tomada.
13. Use a capela quando realizar tarefas que envolvam substâncias voláteis e irritantes.
14. Nunca use pipetas com a boca para as pirar líquidos: faça uso de "pêra" ou vácuo.
15. Em caso de inflamação de líquidos, tampe a boca do frasco imediatamente.
16. Antes de ascender um bico de Bunsen, feche a entrada de ar na base do bico.
17. Não esqueça torneiras de gás abertas após o experimento.
18. Não aqueça materiais bruscamente nem aponte a abertura de tubos de ensaio para outros.
19. Não use a mesma pipeta para medir, ao mesmo tempo, soluções diferentes. Isto contamina as soluções,
tornando-as impróprias ao uso.
20. Não retorne os reagentes aos frascos primitivos, mesmo que não tenham sido usados.
21. Os resíduos de solventes de reações, assim como produtos sólidos, líquidos e inflamáveis, têm locais próprios
para descarte; informe-se com o professor ou auxiliar.
22. Em diluições de ácidos, adicione sempre ácidos á água e nunca água a ácidos;
23. Evite contaminações de reagentes usando sempre pipetas e espátulas limpas.
24. Não leve à boca qualquer produto, mesmo que aparentemente seja inofensivo.
25. Evite brincadeiras desnecessárias que possam distrair e gerar acidentes.
26. Não trabalhe sozinho num laboratório. Esteja sempre acompanhado de mais uma pessoa.
27. No final da aula, pias e bancadas devem ser deixadas em perfeitas condições de limpeza.

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Aula Nº 01

Preparo de Solução Analítica

INTRODUÇÃO

Um sistema homogêneo (solução) em equilíbrio fica bem definido após o conhecimento das
substâncias químicas que o constituem (análise química qualitativa), da pressão e temperatura
(variáveis físicas quantitativas) e da quantidade de cada um de seus componentes (análise química
quantitativa). Estas quantidades em geral são expressas em relação à quantidade de solução;
outras vezes utiliza-se como referência a quantidade de um de seus constituintes que poderá então
ser chamado solvente e em geral é o disperso predominante. Tais frações quantitativas são
chamadas concentração.
Concentração é um termo genérico. Por si só não é uma entidade físico-química bem definida,
faltando para tanto caracterizá-la dimensionalmente através da escolha das grandezas
representativas das quantidades das substâncias químicas em questão. Por vezes é adimensional,
representando, por exemplo, a relação entre a massa de soluto e a massa da solução; outras vezes
é expressa em massa por volume; ou através de inúmeras outras maneiras.
A escolha dimensional obedece a critérios baseados puramente na conveniência particular ao
estudo que se pretenda efetuar. E esta conveniência particular em geral apoia-se no
estabelecimento de equações simplificadas para expressar os princípios e leis do estudo em
questão; ou então na maleabilidade operacional destas equações. Convém-nos adotar grandezas
intimamente relacionadas ao número de moléculas das substâncias em estudo.

MATERIAIS

Equipamento eletrônico/Materiais Quantidade por grupo Quantidade total


Balança analítica 02 uso comum 02 uso comum
Espátula de aço 06 uso comum 06 uso comum
Pisseta 01 05
Espectrofotômetro 01 uso comum 01 uso comum

Reagentes Quantidade por grupo Quantidade total


Cromato de potássio K2CrO4 0,500 g 2,500 g
Água destilada ou deionizada 1L 5L

Vidraria Quantidade por grupo Quantidade total


Vidro de relógio 01 05
Béquer de 100 mL 02 10
Bastão de vidro 01 05
Balão volumétrico de 250 mL 01 05
Cubetas 02 10

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MÉTODOS

Preparo de solução de cromato de potássio K2CrO4 0,02 M em balão volumétrico de 250 mL.

a) Calcule a massa de cada reagente necessária para o preparo da solução em sua devida
concentração. Anote;

b) Colocar o vidro de relógio na balança analítica e tará-la;

c) Pesar o reagente no vidro de relógio colocando-o cuidadosamente com a espátula;

d) Transferir o reagente pesado para o béquer, lavando o vidro de relógio. Dissolva com água
deionizada agitando o bastão de vidro;

e) Após completa dissolução, transferir o conteúdo para o balão volumétrico com auxílio do bastão
de vidro;

f) Lave o béquer com água deionizada de forma que o conteúdo seja todo recolhido no balão;

g) Complete o volume do balão volumétrico até o traço de aferição;

h) Rotule o balão com a fórmula do reagente, sua concentração e data de preparo.

i) Transfira aproximadamente 4 mL da solução preparada de cromato de potássio para uma cubeta


com o auxílio de uma pipeta de Pasteur;

j) Faça a leitura da absorvância da solução.

k) Calcule o desvio-padrão (S) das medidas de absorvância.

Número de medidas Medidas Média das Desvio d d2


(N) (Xi) Medidas (X) (Xi-X) (Xi-X)2
1
2
3
4
5

5
Aula Nº 02

Separação e Identificação de Ácido Pícrico e Safranina por Cromatografia em Papel

INTRODUÇÃO

Foi o botânico russo, Mikhail Semyonovich Tswet que inventou a primeira técnica cromatográfica
em 1900 durante suas pesquisas sobre a clorofila. Ele usou uma coluna de absorção líquida
contendo carbonato de cálcio para separar pigmentos de folhas de plantas. O método foi descrito
em 30 de dezembro de 1901 no 11º Congresso de Médicos e Naturalistas em São Petersburgo.

A primeira publicação aconteceu dois anos depois, em 1903. Ele utilizou pela primeira vez o termo
cromatografia numa publicação em 1906 no jornal de botânica alemão, Berichte der Deutschen
Botanischen Gesellschaft. Em 1907 ele demonstrou a sua cromatografia na Sociedade Botânica
Alemã.

Mais tarde, em 1952, Archer John Porter Martin e Richard Laurence Millington Synge ganharam o
Prêmio Nobel de Química pela invenção da cromatografia de partição.

O termo cromatografia é de origem grega (do grego:"chroma", cor e "grafein", grafia). Consiste
numa técnica de separação dos componentes de uma mistura homogênea com base nas suas
diferentes afinidades para serem retidos por um material estacionário. A cromatografia é uma
técnica de separação que pode ser usada para amostras diminutas. É atualmente muito utilizada
como uma técnica de análise qualitativa, isto é, na identificação de substâncias. A cromatografia
baseia-se na distribuição relativa dos componentes da mistura em duas fases: uma fase fixa (ou
estacionária) e uma fase móvel.

Há várias técnicas cromatográficas, sendo possível, de uma forma geral, classificá-las consoante a
fase móvel seja líquida (cromatografia líquida) ou gasosa (cromatografia gasosa). Apenas nos
referimos a uma técnica cromatográfica simples, sendo a fase móvel líquida e a fase estacionária
constituída sobre um suporte celulósico - papel de cromatografia.

Os componentes da mistura líquida a separar são colocados, em pequenas porções, sobre o papel
de cromatografia, a pequena distância de um dos lados. A ponta deste lado é então mergulhada
num solvente líquido, que constitui a fase móvel. O solvente que constitui a fase móvel vai-se
deslocando de uma extremidade à outra do papel de cromatografia, arrastando os diferentes
componentes da mistura a separar com velocidades distintas, consoante a sua afinidade com a
fase móvel.

6
MATERIAIS

Equipamento/Material Quantidade por grupo Quantidade total


Papel cromatográfico 02 10
Estante para tubo de ensaio 01 (comum a todos os grupos) 01 (comum a todos os grupos)
Tesoura 01 05
Régua 01 05
Espátula de aço 02 uso comum 02 uso comum

Reagentes Quantidade por grupo Quantidade total


Safranina 50 mg 250 mg
Ácido pícrico 50 mg 250 mg
Clorofórmio 40 mL 400 mL
Etanol 40 mL 200 mL
Metanol 10 mL 50 mL
Hexano 10 mL 50 mL
Água deionizada 10 mL 50 mL

Vidraria Quantidade por grupo Quantidade total


Tubo de ensaio 03 (comum a todos os grupos) 03 (comum a todos os grupos)
Tubos capilares 03 15
Béquer 500 mL 01 05
Proveta 50 mL 02 10
Béquer 100 mL 02 10

MÉTODOS
a) Preparação do papel cromatográfico:
- Marcar a lápis o ponto de partida (2 cm acima da borda inferior do papel);
- Marcar a lápis a linha de chegada (2 cm abaixo da borda superior do papel)

b) Aplicação das soluções:

- Coletar as soluções padrões de ácido pícrico e safranina com auxílio de tubos capilares.
- Aplicar as soluções dos capilares ao papel cromatográfico, tentando deixar, se possível, 2 cm das aplicações para as
bordas laterais e 2 cm entre os padrões e amostra. Durante as aplicações, manter os tubos capilares perpendiculares
ao plano do papel e com toque rápido, a fim de se obter manchas no ponto de partida com 0,5 cm de diâmetro.
- Espere as manchas do primeiro toque secarem (evaporação do solvente) e faça uma segunda aplicação nos mesmos
pontos da aplicação anterior.

c) Preparo dos eluentes:

- Equipe 1: em proveta, medir 50 mL de clorofórmio. Transferir o conteúdo para a cuba cromatográfica, tampando-a,
assegurando sua vedação.
- Equipe 2: em proveta, preparar 50 mL da mistura de metanol/água (1:1). Transferir o conteúdo para a cuba
cromatográfica, tampando-a assegurando sua vedação.
- Equipe 3: em proveta, preparar 50 mL da mistura de hexano/clorofórmio (1:1). Transferir o conteúdo para a cuba
cromatográfica, tampando-a, assegurando sua vedação.
- Equipe 4: em proveta, preparar 50 mL da mistura de clorofórmio/etanol 95° GL (1:1). Transferir o conteúdo para a
cuba cromatográfica, tampando-a, assegurando sua vedação.
- Equipe 5: em proveta, preparar 50 mL de etanol 95° GL. Transferir o conteúdo para a cuba cromatográfica, tampando-
a assegurando sua vedação.

d) Desenvolvimento da cromatografia

- Introduzir o papel cromatográfico na cuba para imersão no eluente, cuidando que este não atinja diretamente o ponto
de partida. O papel deve ficar na posição vertical e não deve tocar as paredes da cuba.
- Marque o tempo de eluição da fase móvel, desde o ponto de partida até a linha de chegada.
- Registre a temperatura ambiente.

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Aula Nº 03

Separação e Identificação do -caroteno por Cromatografia em Camada Delgada

INTRODUÇÃO

Cromatografia é uma técnica de separação de misturas e identificação de seus componentes. Esta


separação depende da diferença entre o comportamento dos analitos entre a fase móvel e a fase
estacionária. A interação dos componentes da mistura com estas duas fases é influenciada por
diferentes forças intermoleculares, incluindo iônica, bipolar, apolar, e específicos efeitos de
afinidade e solubilidade.

Na cromatografia planar, também chamada de camada fina, ou TLC ("Thin Layer


Chromatography"), a fase estacionária, por exemplo alumina ou sílica, é suportada sobre uma placa
plana ou nos poros de um papel. Nesse caso, a fase móvel desloca-se através da fase estacionária,
sólida e adsorvente, por ação da capilaridade ou sob a influência da gravidade. Útil em separação
de compostos polares. Encontra-se bastante difundida devido à sua facilidade experimental e ao
seu baixo custo.

Ou PC, do inglês "paper chromatography". É uma técnica de partição, utiliza dois líquidos, ou
misturas de líquidos, um atuando como fase móvel (eluente) e outro, suportado sobre papel,
atuando como fase estacionária. Ocorre a retenção das substâncias devido às diferentes afinidades
para com as fases estacionária e móvel. Utiliza-se papel normal ou papel de filtro (mais utilizado)
como suporte da fase estacionária.

Exemplificando: a mistura é aplicada no papel e mergulhada na mistura das fases líquida e


estacionária. A tira de papel de suporte é colocada em um cuba contendo o eluente. Esta fase
móvel (solvente) sobe por capilaridade e arrasta a substância pela qual tem mais afinidade,
separando-a das substâncias com maior afinidade pela fase estacionária. Como a maioria das
substâncias separadas são incolores, utiliza-se um revelador. As manchas podem ser reveladas
por meio de luz UV, vapores de iodo, soluções de cloreto férrico e tiocianoferrato de potássio,
fluorescências, radioatividade, etc.

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MATERIAIS

Equipamento/Material Quantidade por grupo Quantidade total


Placas cromatográficas 02 10
Papel de filtro 01 05
Chapa aquecedora 01 comum 01 comum

Reagentes Quantidade por grupo Quantidade total


Hexano 100 mL 1L
Etanol 100 mL 1L

Vidraria Quantidade por grupo Quantidade total


Gral de vidro 01 10
Pistilo de vidro 01 10
Pipeta de Pasteur 01 05
Funil 01 05
Funil de decantação 01 05
Proveta 50 mL 02 10
Béquer 50 mL 02 10
Béquer 250 mL 01 05
Bastão de vidro 01 05
Vidro de relógio grande 01 05
Tubo capilar 01 05

MÉTODOS
a) Retire as nervuras centrais de aproximadamente 20 folhas de espinafre;

b) Com um gral e pistilo, triture as folhas com 50 mL de uma mistura de hexano/etanol (4:1). Da maceração será obtida
uma solução verde que é o extrato de espinafre;

c) Filtre o macerado objetivando o filtrado. Descarte as folhas trituradas;

d) De posse do filtrado, separe a fração hexânica da aquosa usando um funil de decantação. Descarte a fração aquosa.

e) Reduza o volume da fração hexânica, a aproximadamente 5 mL, no banho-maria a 90°C.

f) Faça, em triplicata, aplicações da mistura no ponto de partida de uma placa cromatográfica e coloque para eluir
numa cuba com 50 mL de hexano, até que o eluente atinja a linha de chegada.

g) Deixe secar e calcule o Rf do -caroteno. De acordo com a literatura, o Rf do -caroteno a 25°C corresponde a 0,96
 0,05.

Anexo

a) Pesquise as estruturas da clorofila e do -caroteno. Analise suas polaridades.

b) Pesquise a composição percentual do espinafre quanto aos dois componentes citados.

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Aula Nº 04

Separação e Identificação de Criptoxantina, Capsantina e Caroteno Presente em Pimentões


por Cromatografia em Camada Delgada

INTRODUÇÃO

A cromatografia em camada delgada (CCD) é uma técnica de adsorção líquido–sólido. Nesse caso,
a separação se dá pela diferença de afinidade dos componentes de uma mistura pela fase
estacionária.

Por ser um método simples, rápido, visual e econômico, a CCD é a técnica predominantemente
escolhida para o acompanhamento de reações orgânicas, sendo também muito utilizada para a
purificação de substâncias e para a identificação de frações coletadas em cromatografia líquida
clássica.
O parâmetro mais importante a ser considerado em CCD é o fator de retenção (Rf), o qual é a razão
entre a distância percorrida pela substância em questão e a distância percorrida pela fase móvel.
A CCD pode ser usada tanto na escala analítica quanto na preparativa. Normalmente as placas
utilizadas são de vidro, com espessura de 3 a 4 mm. Placas analíticas usualmente têm 10 cm x 2,5
cm e preparativas 20 cm x 20 cm.

A sílica gel é a fase estacionária mais utilizada, sendo seguida pela alumina, pela terra diatomácea
e pela celulose. Para a preparação das placas, faz-se uma suspensão do adsorvente em água,
sendo a mesma depositada sobre a placa manualmente ou com o auxílio de um espalhador. Após
a deposição, deixa-se a placa secar ao ar. A etapa final da preparação da placa é sua ativação. A
sílica, por exemplo, é ativada a 105-110 °C por 30 a 60 minutos. A espessura da camada de sílica
a ser depositada é de 025 mm para placas analíticas e de 1,0 mm para placas preparativas. Na
preparação de placas preparativas, costuma-se adicionar sulfato de cálcio para melhorar a adesão
à placa de vidro. No mercado existem placas analíticas e preparativas pré-fabricadas, as quais
apresentam a fase estacionária depositada sobre uma lâmina de material plástico ou de alumínio,
sendo estas de maior eficiência.

As amostras a serem analisadas por CCD devem ser aplicadas a aproximadamente 2 cm da


base inferior da placa, com a ajuda de um capilar. Após a aplicação da(s) amostra(s) sobre a placa,
a mesma deve ser introduzida numa cuba contendo a fase móvel adequada. Cubas cromatográficas
geralmente são de vidro, com fundo chato, e devem ter suas paredes laterais internas recobertas
com papel de filtro, para facilitar sua saturação com os vapores do solvente.

A escolha da fase móvel, que geralmente é constituída por um ou mais solventes, não é tarefa
simples. No entanto, uma vez que as fases estacionárias mais usadas são extremamente polares,
não devem ser utilizados solventes pouco polares, que não removeriam os compostos do ponto de
aplicação, nem solventes muito polares, capazes de arrastar os componentes da amostra até o
topo da placa. Em vista disso, melhores resultados são obtidos com misturas de solventes, de modo
a se obter uma polaridade média em relação à polaridade dos componentes da amostra.

A placa é deixada na cuba, onde o solvente irá subir por capilaridade, até que ele esteja a
aproximadamente 2 cm da extremidade superior. Ao ascender, o solvente irá arrastar mais os
compostos menos adsorvidos na fase estacionária, separando-os dos mais adsorvidos.
A linha de chegada da fase móvel deve ser marcada e a placa deve estar seca. Como a maioria
dos compostos orgânicos é incolor, faz-se necessária a utilização de um processo de revelação
para que se possa analisar o resultado.
MATERIAIS

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Equipamento/Material Quantidade por grupo Quantidade total
Placas cromatográficas 02 10
Papel de filtro 01 05
Chapa aquecedora 01 comum 01 comum
Óculos de Proteção 05 25
Faca de corte 01 05

Reagentes Quantidade por grupo Quantidade total


Hexano 100 mL 1L
Etanol 100 mL 1L
Pimentão verde Uma unidade Uma unidade
Pimentão amarelo Uma unidade Uma unidade
Pimentão vermelho Uma unidade Uma unidade

Vidraria Quantidade por grupo Quantidade total


Gral de vidro 01 10
Pistilo de vidro 01 10
Pipeta de Pasteur 01 05
Funil 01 05
Funil de decantação 01 05
Proveta 50 mL 02 10
Béquer 50 mL 02 10
Béquer 250 mL 01 05
Bastão de vidro 01 05
Vidro de relógio grande 01 05
Tubo capilar 01 05

MÉTODOS
a) Retire as semestres do pimentão descartando-as; Corte a polpa do pimentão em formato de quadro de dimensão
aproximadamente de 3 x 3 cm o que facilitará sua trituração;

b) Com um gral e pistilo, triture a polpa com 50 mL de uma mistura de hexano/etanol (4:1). Da maceração será obtida
uma solução colorida que é o extrato do pimentão;

c) Filtre o macerado objetivando o filtrado. Descarte a polpa triturada;

d) De posse do filtrado, separe a fração hexânica da aquosa usando um funil de decantação. Descarte a fração aquosa.

e) Reduza o volume da fração hexânica, a aproximadamente 5 mL, no banho-maria a 90°C.

f) Faça, em triplicata, aplicações da mistura no ponto de partida de uma placa cromatográfica e coloque para eluir
numa cuba com 50 mL de hexano, até que o eluente atinja a linha de chegada.

g) Deixe secar e calcule o fator de retenção dos analitos.

h) Pesquise a composição química dos pimentões e a importância nutricional destas substâncias.

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Aula Nº 05

Determinação da Massa de Ácido Acetilsalicílico em Medicamento por Potenciometria

INTRODUÇÃO

Potenciometria ou método potenciométrico de análise química são métodos que baseiam-se na


medida da diferença de potencial de uma célula eletroquímica na ausência de corrente.

É um método utilizado para detectar o ponto final de titulações específicas (chamada, pelo uso do
método, de titulação potenciométrica), ou para a determinação direta de um determinado
constituinte em uma amostra, através da medida do potencial de um eletrodo íon-seletivo, aquele
que é sensível exatamente ao íon em análise.

Por se tratar de um equipamento simples e relativamente barato, sendo constituído de um eletrodo


de referência, um eletrodo indicador e um dispositivo para leitura do potencial (potencímetro) a
estes ligados, e dispensar o uso de indicadores que podem muitas vezes não serem possíveis de
ter sua alteração de cor detectável, tornou-se um método difundido e confiável a ser aplicado nas
volumetrias, em química analítica quantitativa.

Por também permitir a determinação direta de determinadas e específicas substâncias,


dispensando as vidrarias e reagentes usados em diversas volumetrias clássicas, tornou-se
igualmente difundido pelo crescente desenvolvimento e redução de custos da eletrônica.

MATERIAIS

Equipamento/Material Quantidade por grupo Quantidade total


Pisseta 01 05
Barra magnética +/- 2 cm 01 05
Agitador magnético 02 uso comum 02 uso comum
Suporte universal 02 uso comum 02 uso comum
Garra para bureta 02 uso comum 02 uso comum
pHmetro 02 uso comum 02 uso comum

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Reagentes Quantidade por grupo Quantidade total
Comprimidos de ácido acetilsalicílico 500 mg 3 comprimidos 15 comprimidos
Água deionizada 500 mL 2,5 L
Solução de NaOH 0,5 mol/L 100 mL 1L

Vidraria Quantidade por grupo Quantidade total


Vidro de relógio pequeno 03 15
Bureta 25 mL 01 05
Béquer 100 mL 03 15

MÉTODOS
a) Pese o comprimido do medicamento em vidro de relógio; Transfira-o para um béquer de 100 mL;

b) Adicione 80 mL de água destilada, coloque a barra magnética e agite até sua dissolução;

c) Faça a montagem da titulação. Lave o eletrodo do potenciômetro com jatos de água e seque-os com papel macio.
Mergulhe-o na solução a ser titulada;

d) Inicie a titulação com a solução padrão de hidróxido de sódio 0,5 mol/L e anote os dados na tabela abaixo.

Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3


VNaOH(mL) pH pH pH
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
5,1
5,2
5,3
5,4
5,5
5,6
5,7
5,8
5,9
6,0
7,0

Cálculos e resultados

a) Escreva a equação da reação envolvida;

b) Construa a curva de titulação (pH versus V), curva da 1ª derivada (pH/V versus V) e a curva da 2ª derivada
((pH/V)/ V versus V);

c) Identifique o volume de NaOH gasto através da curva da segunda derivada;

d) Compare a massa obtida do ácido com o valor da bula do medicamento verificando a conformidade com a legislação.

13
Aula Nº 06

Determinação da Massa de Ácido Fosfórico em Refrigerante


à Base de Cola por Potenciometria

INTRODUÇÃO

Ácido fosfórico de grau alimentício é empregado como flavorizante e acidulante em diversos


alimentos e bebidas, mas não sem controvérsias acerca dos seus possíveis malefícios à saúde.

Há estudos indicando correlação entre o consumo de refrigerantes de cola e a baixa densidade


óssea (osteoporose) e danos severos à dentição. Embora se tenha provado que a história de que
um dente imerso em refrigerante do tipo cola por uma noite pode ser completamente dissolvido é
falsa, um estudo de 2006 mostrou que bebidas de cola destroem 10 vezes mais material dentário
que suco de frutas cítricas nos três primeiros minutos de ingestão. Tais danos são atribuídos aos
elevados teores de H3PO4 e ácido cítrico presentes nestes refrigerantes.

O objetivo da análise seguinte é determinar o teor de ácido fosfórico em uma amostra de refrigerante
de cola através de titulação potenciométrica, plotando-se a curva de titulação correspondente, sua
primeira e segunda derivadas.

MATERIAIS

Equipamento/Material Quantidade por grupo Quantidade total


Pisseta 01 05
Barra magnética +/- 2 cm 01 05
Agitador magnético 02 uso comum 02 uso comum
Suporte universal 02 uso comum 02 uso comum
Garra para bureta 02 uso comum 02 uso comum
pHmetro 02 uso comum 02 uso comum

Reagentes Quantidade por grupo Quantidade total


Água deionizada 500 mL 2,5 L
Solução de NaOH 0,2 mol/L 50 mL 250 mL

Vidraria Quantidade por grupo Quantidade total


Bureta 25 mL ou 50 mL* 01 (comum aos grupos) 01 (comum aos grupos)
Béquer 100 mL 01 10

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MÉTODOS
a) Transfira 50 mL de um tipo de refrigerante à base de cola para num béquer de 100 mL;
b) Coloque a barra magnética e mantenha a agitação constante;
c) Faça a montagem da titulação. Lave o eletrodo do potenciômetro com jatos de água e seque-os com papel macio.
Mergulhe-o no refrigerante a ser titulado;
d) Inicie a titulação com a solução de hidróxido de sódio 0,2 M;
e) Meça o potencial (E) para cada volume de base adicionada. Inicie adicionando 0,5 mL de base e, quando o potencial
se aproximar de 0,0 mV diminua a adição para intervalos de 0,1 mL, o que equivale à adição de 2 gotas de base
aproximadamente;

VNaOH (mL) E (mV)

Cálculos e resultados

a) Escreva a equação da reação envolvida;


b) Construa a curva de titulação (pH versus V), curva da 1ª derivada (pH/V versus V) e a curva da 2ª derivada
((pH/V)/ V versus V);
c) Identifique o volume de NaOH gasto através da curva da segunda derivada;
d) Calcule a massa do ácido fosfórico.

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Aula Nº 07

Determinação Manual do Comprimento de Onda Máximo de Compostos Químicos

INTRODUÇÃO

A espectroscopia no ultravioleta visível (UV/VIS) envolve a espectroscopia de fótons


(espectrofotometria). Ela utiliza luz na faixa do visível, do ultravioleta (UV) próximo e do
infravermelho próximo. Nessas faixas de energia as moléculas sofrem transições eletrônicas
moleculares.

O método utilizado para determinar de um modo quantitativo a concentração de substâncias em


solução que absorvem radiação, é usando a Lei de Beer-Lambert:

onde A é a absorbância medida, I0 é a intensidade da luz incidente a um dado comprimento de


onda, I é a intensidade transmitida pela amostra, L é o caminho óptico pela amostra (distância que
a luz percorreu por ela), ε é uma constante conhecida como absorbtividade molar (a qual varia de
substância para substância), e c é a concentração da substância em (mol/L). A absorvância e ε às
vezes são definidos em termos do logaritmo natural em vez do logaritmo na base 10. O instrumento
usado na espectroscopia UV/VIS é chamado de espectrofotômetro. Para se obter informação
sobre a absorção de uma amostra, ela é inserida no caminho óptico do aparelho. Então, luz UV
e/ou visível em um certo comprimento de onda (ou uma faixa de comprimentos de ondas) é passada
pela amostra.

O espectrofotómetro mede o quanto de luz foi absorvida pela amostra. A intensidade da luz antes
de passar pela amostra é simbolizada por , e a intensidade da luz depois de passar pela amostra
é simbolizada por . A transmitância da amostra é definida pela razão ( I/I0 ), a qual normalmente é
expressa em porcentagem de transmitância (%T). A partir dessa informação, a absorvância da
ambos é determinada para esse certo comprimento de onda ou como uma função de uma faixa de
comprimentos de onda. Os espectrofotômetros mais sofisticados normalmente fazem isso
automaticamente. Existem dois tipos de espectofotometros: de feixe simples e de feixe duplo.

Apesar de as amostras poderem ser sólidas (ou mesmo gasosas), elas usualmente são líquidas.
Uma cela transparente (ou seja, que não absorve radiação na faixa de comprimentos de onda
usada), comumente chamada de cuvete, é enchida com a amostra líquida e inserida no
espectrofotómetro. O caminho óptico L pela a amostra é então a largura da cuvete.
Espectrofotómetros mais simples (econômicos) usam cuvetes com a forma cilíndrica (tubos de
ensaio), porém, os mais sofisticados usam cuvetes retangulares, geralmente com uma largura de
1 cm. Para espectroscopia apenas no visível, simples cuvetes de vidro podem ser usadas, porém
a espectroscopia no ultravioleta requer cuvetes especiais feitas de um material que (ao contrário do
vidro) não absorva luz UV, como o quartzo.

16
MATERIAIS

Equipamento/Material Quantidade por grupo Quantidade total


Pisseta com água deionizada 01 05
Espátula de aço 01 05
Balança analítica 02 uso comum 02 uso comum
Pipeta de Pasteur 01 05
espectrofotômetro 01 uso comum 01 uso comum

Reagentes Quantidade por grupo Quantidade total


Água deionizada 250 mL 2,5 L
Dicromato de potássio 1g 10g
Cromato de potássio 1g 10g
Sulfato ferroso 1g 10g
Sulfato de cobre II 1g 10g

Vidraria Quantidade por grupo Quantidade total


Vidro de relógio médio 01 10
Béquer 100 mL 01 10
Bastão de vidro 01 10
Balão volumétrico de 100 mL 01 10
Cubetas para espectrofotômetro 02 10

MÉTODOS
a) Prepare, analiticamente, uma solução 10-3 M do composto que você recebeu, num balão volumétrico de 100 mL;

b) Com o auxílio de uma pipeta, transfira aproximadamente 4 mL da solução preparada para a cubeta do
espectrofotômetro;

c) Coloque a cubeta no suporte do aparelho;

d) Coloque água deionizada numa segunda cubeta e encaixe-a no suporte do aparelho. Este será o branco da análise
(cubeta contendo apenas o solvente do analito com o qual se calibra o 100%T e ou 0%T);

e) Uma vez calibrado o espectrofotômetro com o branco, posicione a cubeta contendo o composto com a haste do
aparelho.

f) Faça medida de absorvância (A) do composto de 380 a 780 nm, anotando os valores na tabela 01. NÃO SÃO
RAROS VALORES DE ABS NEGATIVOS E EXPONENCIAIS – IGNORE-OS!

g) Construa um gráfico de A versus  com as leituras feitas.

h) Identifique o comprimento de onda máximo (máx).

17
Tabela 01 - Valores de absorvância relacionados ao respectivo comprimento de onda.
λ A λ A λ A λ A
380 484 588 692
384 488 592 696
388 492 596 700
392 496 600 704
396 500 604 708
400 504 608 712
404 508 612 716
408 512 616 720
412 516 620 724
416 520 624 728
420 524 628 732
424 528 632 736
428 532 636 740
432 536 640 744
436 540 644 748
440 544 648 752
444 548 652 756
448 552 656 760
452 556 660 764
456 560 664 768
460 564 668 772
464 568 672 776
468 572 676 780
472 576 680
476 580 684
480 584 688

18
Aula Nº 08

Determinação Automatizada do Comprimento de Onda Máximo de Compostos Químicos

MATERIAIS

Equipamento/Material Quantidade por grupo Quantidade total


Pisseta com água deionizada 01 05
Espátula de aço 01 05
Balança analítica 02 uso comum 02 uso comum
Pipeta de Pasteur 01 05
Espectrofotômetro 01 uso comum 01 uso comum
Óculos de Proteção 05 25

Reagentes Quantidade por grupo Quantidade total


Água deionizada 250 mL 2,5 L
Dicromato de potássio 1g 10g
Cromato de potássio 1g 10g
Sulfato ferroso 1g 10g
Sulfato de cobre II 1g 10g

Vidraria Quantidade por grupo Quantidade total


Vidro de relógio médio 01 10
Béquer 100 mL 01 10
Bastão de vidro 01 10
Balão volumétrico de 100 mL 01 10
Cubetas para espectrofotômetro 02 10

MÉTODOS
a) Prepare analiticamente uma solução 10-3 M do composto que você recebeu, num balão volumétrico de 100 mL;
b) Com o auxílio de uma pipeta, transfira aproximadamente 4 mL da solução preparada para a cubeta do
espectrofotômetro;
c) Coloque a cubeta no suporte do aparelho;
d) Coloque água deionizada numa segunda cubeta e encaixe-a no suporte do aparelho. Este será o branco da
análise (cubeta contendo apenas o solvente do analito com o qual se calibra o 100%T e ou 0%T);
e) Uma vez calibrado o espectrofotômetro com o branco, posicione a cubeta contendo o composto com a haste do
aparelho.
f) Faça medida de absorvância (A) do composto de 190 a 1000 nm,
g) Imprima o gráfico de A versus  com as leituras feitas.
h) Identifique o comprimento de onda máximo (máx).

19
Aula Nº 09

Construção de Curva de Calibração para o Dicromato de Potássio

INTRODUÇÃO

A Curva de Calibração corresponde à relação gráfica entre os valores de absorbância (A) e os


valores de concentração de soluções cujas concentrações são conhecidas e consecutivas.

Com base na análise gráfica é possível verificar a linearidade da relação e calcular um fator de
conversão de valores de absorbância em concentração.

Inicialmente, verifica-se no espectrofotômetro a absorbância (A) das soluções cujas concentrações


sejam conhecidas, por exemplo:

Com os dados obtidos constrói-se o seguinte gráfico em software apropriado e encontra-se a


equação da reta para a relação.

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MATERIAIS

Equipamento/Material Quantidade por grupo Quantidade total


Pisseta com água deionizada 01 05
Espátula de aço 01 05
Balança analítica 02 uso comum 02 uso comum
Pipeta de Pasteur 01 05
espectrofotômetro 01 uso comum 01 uso comum

Reagentes Quantidade por grupo Quantidade total


Água deionizada 500 mL 2,5 L
Dicromato de potássio 1g 5g

Vidraria Quantidade por grupo Quantidade total


Vidro de relógio pequeno 01 05
Bastão de vidro 01 05
Béquer 100 mL 01 05
Balão volumétrica 250 mL 01 05
Cubeta 02 10

MÉTODOS
a) Cada grupo fica responsável pela preparação de 250 mL de uma solução padrão de K 2Cr2O7, conforme a tabela
abaixo:

Grupo Padrões - Concentração mol/L Absorvância (máx = 484 nm)


0,000 0,000
1 1,0 x 10-3
2 2,0 x 10-3
3 3,0 x 10-3
4 4,0 x 10-3
5 5,0 x 10-3

b) Transfere-se cerca de 4 mL de cada solução padrão para as cubetas do espectrofotômetro. Colocam-se as mesmas
no suporte do aparelho.

c) Após calibrar o aparelho com o branco da análise, lê-se as absorvâncias das soluções padrões anotando-as na
tabela acima.

d) Plota-se a curva de calibração (absorvância versus concentração) fazendo-se a regressão linear com o auxílio de
softwares gráficos. Obtém-se a equação da reta para a curva de calibração dos padrões.

21
Aula Nº 10

Determinação da Massa de Dicromato de Potássio em Amostra

MATERIAIS

Equipamento/Material Quantidade por grupo Quantidade total


Pisseta com água deionizada 01 05
Espátula de aço 02 10
Balança analítica 02 uso comum 02 uso comum
Pipeta de Pasteur 01 05
Espectrofotômetro 01 uso comum 01 uso comum
Óculos de Proteção 05 25

Reagentes Quantidade por grupo Quantidade total


Água deionizada 1L 5L
Dicromato de potássio 1g 5g

Vidraria Quantidade por grupo Quantidade total


Vidro de relógio pequeno 05 25
Bastão de vidro 02 10
Béquer 100 mL 05 25
Balão volumétrica 250 mL 04 20
Cubeta 05 25
Balão volumétrico 100 mL 01 comum 01 comum

MÉTODOS

a) Preparação de 250 mL de soluções padrão de K 2Cr2O7, conforme a tabela abaixo:

Soluções Padrões - Concentração mol/L Absorvância (máx = 484 nm)


Branco 0,000 0,000
1 1,0 x 10-3
2 2,0 x 10-3
3 3,0 x 10-3
4 4,0 x 10-3

b) Transferir cerca de 4 mL de cada solução padrão para as cubetas do espectrofotômetro. Colocar


as mesmas no suporte do aparelho.
c) Calibrar o aparelho com o branco da análise. Ler as absorvâncias das soluções padrão anotando-
as na tabela acima.
d) Plotar a curva de calibração (absorvância versus concentração) fazendo-se a regressão linear
com o auxílio de softwares gráficos. Obter a equação da reta para a curva de calibração dos
padrões;
e) Fazer a leitura da absorvância da amostra dada pelo professor. Obter a concentração da amostra
usando-se a equação da curva obtida anteriormente. Calcular a massa do sal presente na amostra.

22
REFERÊNCIAS

1. Vogel, Arthur Israel. Análise química quantitativa/Vogel; tradução Júlio Carlos Afonso, Paula
Fernandes de Aguiar, Ricardo Bicca de Alencastro. - [Reimpr.]. - Rio de Janeiro: LTC, 2019. 488p.

2. Skoog, Douglas A. Fundamentos de Química Analítica. 9ª ed atual. São Paulo: Cengage Learning,
2014.

3. SIMOMUKAY, Elton; FERRARI, Tatiane C.; PEREIRA, Gabriela M.; et al. Fundamentos de análise
instrumental. Grupo A, 2022. E-book. ISBN 9786556903347. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786556903347/. Acesso em: 15 fev. 2023.

4. Ewing, galen Wood. Métodos instrumentais de análise química/2 v. São Paulo: Blucher, 1972.
Métodos instrumentais de análise química – vol. 1 © 1972. Editora Edgard Blücher Ltda. 16a
reimpressão – 2019.

5. Harris, Daniel C. Análise química quantitativa / Daniel C. Harris, Colaborador: Charles A. Lucy;
tradução Júlio Carlos Afonso, Oswaldo Esteves Barcia. – 9. ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2017.

6. Dias, Silvio Luis Pereira. Química Analítica: teoria e prática essenciais. Porto Alegre: Bookman, 2016.

7. Chang, Raymond. Química / Raymond Chang, Kenneth A. Goldsby; tradução: M. Pinho Produtos
Digitais Unipessoal Lda.; revisão técnica: Denise de Oliveira Silva, Vera Regina Leopoldo Constantino. –
11. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: AMGH, 2013.

8. GADELHA, Antonio José F. Princípios de química analítica: abordagem teórica qualitativa e


quantitativa. [Digite o Local da Editora]: Editora Blucher, 2022. E-book. ISBN 9786555065589.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555065589/. Acesso em: 10
fev. 2023.

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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________

Objetivo

Data: / /

Analistas Responsáveis:

1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________

Resultados e Discussão

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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________

Objetivo

Data: / /

Analistas Responsáveis:

1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________

Resultados e Discussão

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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________

Objetivo

Data: / /

Analistas Responsáveis:

1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________

Resultados e Discussão

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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________

Objetivo

Data: / /

Analistas Responsáveis:

1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________

Resultados e Discussão

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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________

Objetivo

Data: / /

Analistas Responsáveis:

1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________

Resultados e Discussão

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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________

Objetivo

Data: / /

Analistas Responsáveis:

1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________

Resultados e Discussão

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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________

Objetivo

Data: / /

Analistas Responsáveis:

1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________

Resultados e Discussão

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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________

Objetivo

Data: / /

Analistas Responsáveis:

1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________

Resultados e Discussão

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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________

Objetivo

Data: / /

Analistas Responsáveis:

1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________

Resultados e Discussão

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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________

Objetivo

Data: / /

Analistas Responsáveis:

1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________

Resultados e Discussão

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