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Análise Instrumental
Belo Horizonte
2023/1
ÍNDICE
Aula 02 - Separação e Identificação de Ácido Pícrico e Safranina por Cromatografia em Papel 06 06/03
Aula 06 - Determinação da Massa de Ácido Fosfórico em Refrigerante à Base de Cola por 14 03/04
Potenciometria
Aula 07 - Determinação Manual do Comprimento de Onda Máximo de Compostos Químicos 16 24/04
Referências 23
Laudos 24
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Normas Gerais de Segurança em Laboratório e Relatórios
As normas descritas abaixo visam a segurança individual e coletiva das pessoas que fazem uso do laboratório químico
e devem ser lembradas e seguidas por todos que estejam desenvolvendo atividades dentro do laboratório:
1. Os alunos devem estar em seus lugares com todo material necessário no início da aula.
2. Não é permitida a entrada de alunos portando bolsas ou pacotes de qualquer tipo.
3. O uso do avental branco e óculos de segurança são obrigatórios durante as práticas.
4. O aluno deve usar cabelos presos, roupas adequadas e sapatos fechados.
5. Não é permitido o uso de saias, bermudas, chinelos e bonés durante os trabalhos práticos.
6. O uso do crachá de identificação preso ao avental é obrigatório em todo o laboratório.
7. É expressamente proibido comer, beber ou fumar dentro do laboratório.
8. Não é permitido entrar ou sair do laboratório sem prévia autorização do professor.
9. A quebra ou desaparecimento de material deve ser comunicada ao técnico responsável.
10. A conduta, pontualidade e assiduidade do aluno dentro do laboratório serão avaliados.
11. Nunca manuseie aparelhos para os quais não tenha recebido instruções prévias.
12. Verifique sempre a voltagem (110/220V) antes de ligar um aparelho elétrico na tomada.
13. Use a capela quando realizar tarefas que envolvam substâncias voláteis e irritantes.
14. Nunca use pipetas com a boca para as pirar líquidos: faça uso de "pêra" ou vácuo.
15. Em caso de inflamação de líquidos, tampe a boca do frasco imediatamente.
16. Antes de ascender um bico de Bunsen, feche a entrada de ar na base do bico.
17. Não esqueça torneiras de gás abertas após o experimento.
18. Não aqueça materiais bruscamente nem aponte a abertura de tubos de ensaio para outros.
19. Não use a mesma pipeta para medir, ao mesmo tempo, soluções diferentes. Isto contamina as soluções,
tornando-as impróprias ao uso.
20. Não retorne os reagentes aos frascos primitivos, mesmo que não tenham sido usados.
21. Os resíduos de solventes de reações, assim como produtos sólidos, líquidos e inflamáveis, têm locais próprios
para descarte; informe-se com o professor ou auxiliar.
22. Em diluições de ácidos, adicione sempre ácidos á água e nunca água a ácidos;
23. Evite contaminações de reagentes usando sempre pipetas e espátulas limpas.
24. Não leve à boca qualquer produto, mesmo que aparentemente seja inofensivo.
25. Evite brincadeiras desnecessárias que possam distrair e gerar acidentes.
26. Não trabalhe sozinho num laboratório. Esteja sempre acompanhado de mais uma pessoa.
27. No final da aula, pias e bancadas devem ser deixadas em perfeitas condições de limpeza.
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Aula Nº 01
INTRODUÇÃO
Um sistema homogêneo (solução) em equilíbrio fica bem definido após o conhecimento das
substâncias químicas que o constituem (análise química qualitativa), da pressão e temperatura
(variáveis físicas quantitativas) e da quantidade de cada um de seus componentes (análise química
quantitativa). Estas quantidades em geral são expressas em relação à quantidade de solução;
outras vezes utiliza-se como referência a quantidade de um de seus constituintes que poderá então
ser chamado solvente e em geral é o disperso predominante. Tais frações quantitativas são
chamadas concentração.
Concentração é um termo genérico. Por si só não é uma entidade físico-química bem definida,
faltando para tanto caracterizá-la dimensionalmente através da escolha das grandezas
representativas das quantidades das substâncias químicas em questão. Por vezes é adimensional,
representando, por exemplo, a relação entre a massa de soluto e a massa da solução; outras vezes
é expressa em massa por volume; ou através de inúmeras outras maneiras.
A escolha dimensional obedece a critérios baseados puramente na conveniência particular ao
estudo que se pretenda efetuar. E esta conveniência particular em geral apoia-se no
estabelecimento de equações simplificadas para expressar os princípios e leis do estudo em
questão; ou então na maleabilidade operacional destas equações. Convém-nos adotar grandezas
intimamente relacionadas ao número de moléculas das substâncias em estudo.
MATERIAIS
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MÉTODOS
Preparo de solução de cromato de potássio K2CrO4 0,02 M em balão volumétrico de 250 mL.
a) Calcule a massa de cada reagente necessária para o preparo da solução em sua devida
concentração. Anote;
d) Transferir o reagente pesado para o béquer, lavando o vidro de relógio. Dissolva com água
deionizada agitando o bastão de vidro;
e) Após completa dissolução, transferir o conteúdo para o balão volumétrico com auxílio do bastão
de vidro;
f) Lave o béquer com água deionizada de forma que o conteúdo seja todo recolhido no balão;
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Aula Nº 02
INTRODUÇÃO
Foi o botânico russo, Mikhail Semyonovich Tswet que inventou a primeira técnica cromatográfica
em 1900 durante suas pesquisas sobre a clorofila. Ele usou uma coluna de absorção líquida
contendo carbonato de cálcio para separar pigmentos de folhas de plantas. O método foi descrito
em 30 de dezembro de 1901 no 11º Congresso de Médicos e Naturalistas em São Petersburgo.
A primeira publicação aconteceu dois anos depois, em 1903. Ele utilizou pela primeira vez o termo
cromatografia numa publicação em 1906 no jornal de botânica alemão, Berichte der Deutschen
Botanischen Gesellschaft. Em 1907 ele demonstrou a sua cromatografia na Sociedade Botânica
Alemã.
Mais tarde, em 1952, Archer John Porter Martin e Richard Laurence Millington Synge ganharam o
Prêmio Nobel de Química pela invenção da cromatografia de partição.
O termo cromatografia é de origem grega (do grego:"chroma", cor e "grafein", grafia). Consiste
numa técnica de separação dos componentes de uma mistura homogênea com base nas suas
diferentes afinidades para serem retidos por um material estacionário. A cromatografia é uma
técnica de separação que pode ser usada para amostras diminutas. É atualmente muito utilizada
como uma técnica de análise qualitativa, isto é, na identificação de substâncias. A cromatografia
baseia-se na distribuição relativa dos componentes da mistura em duas fases: uma fase fixa (ou
estacionária) e uma fase móvel.
Há várias técnicas cromatográficas, sendo possível, de uma forma geral, classificá-las consoante a
fase móvel seja líquida (cromatografia líquida) ou gasosa (cromatografia gasosa). Apenas nos
referimos a uma técnica cromatográfica simples, sendo a fase móvel líquida e a fase estacionária
constituída sobre um suporte celulósico - papel de cromatografia.
Os componentes da mistura líquida a separar são colocados, em pequenas porções, sobre o papel
de cromatografia, a pequena distância de um dos lados. A ponta deste lado é então mergulhada
num solvente líquido, que constitui a fase móvel. O solvente que constitui a fase móvel vai-se
deslocando de uma extremidade à outra do papel de cromatografia, arrastando os diferentes
componentes da mistura a separar com velocidades distintas, consoante a sua afinidade com a
fase móvel.
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MATERIAIS
MÉTODOS
a) Preparação do papel cromatográfico:
- Marcar a lápis o ponto de partida (2 cm acima da borda inferior do papel);
- Marcar a lápis a linha de chegada (2 cm abaixo da borda superior do papel)
- Coletar as soluções padrões de ácido pícrico e safranina com auxílio de tubos capilares.
- Aplicar as soluções dos capilares ao papel cromatográfico, tentando deixar, se possível, 2 cm das aplicações para as
bordas laterais e 2 cm entre os padrões e amostra. Durante as aplicações, manter os tubos capilares perpendiculares
ao plano do papel e com toque rápido, a fim de se obter manchas no ponto de partida com 0,5 cm de diâmetro.
- Espere as manchas do primeiro toque secarem (evaporação do solvente) e faça uma segunda aplicação nos mesmos
pontos da aplicação anterior.
- Equipe 1: em proveta, medir 50 mL de clorofórmio. Transferir o conteúdo para a cuba cromatográfica, tampando-a,
assegurando sua vedação.
- Equipe 2: em proveta, preparar 50 mL da mistura de metanol/água (1:1). Transferir o conteúdo para a cuba
cromatográfica, tampando-a assegurando sua vedação.
- Equipe 3: em proveta, preparar 50 mL da mistura de hexano/clorofórmio (1:1). Transferir o conteúdo para a cuba
cromatográfica, tampando-a, assegurando sua vedação.
- Equipe 4: em proveta, preparar 50 mL da mistura de clorofórmio/etanol 95° GL (1:1). Transferir o conteúdo para a
cuba cromatográfica, tampando-a, assegurando sua vedação.
- Equipe 5: em proveta, preparar 50 mL de etanol 95° GL. Transferir o conteúdo para a cuba cromatográfica, tampando-
a assegurando sua vedação.
d) Desenvolvimento da cromatografia
- Introduzir o papel cromatográfico na cuba para imersão no eluente, cuidando que este não atinja diretamente o ponto
de partida. O papel deve ficar na posição vertical e não deve tocar as paredes da cuba.
- Marque o tempo de eluição da fase móvel, desde o ponto de partida até a linha de chegada.
- Registre a temperatura ambiente.
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Aula Nº 03
INTRODUÇÃO
Ou PC, do inglês "paper chromatography". É uma técnica de partição, utiliza dois líquidos, ou
misturas de líquidos, um atuando como fase móvel (eluente) e outro, suportado sobre papel,
atuando como fase estacionária. Ocorre a retenção das substâncias devido às diferentes afinidades
para com as fases estacionária e móvel. Utiliza-se papel normal ou papel de filtro (mais utilizado)
como suporte da fase estacionária.
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MATERIAIS
MÉTODOS
a) Retire as nervuras centrais de aproximadamente 20 folhas de espinafre;
b) Com um gral e pistilo, triture as folhas com 50 mL de uma mistura de hexano/etanol (4:1). Da maceração será obtida
uma solução verde que é o extrato de espinafre;
d) De posse do filtrado, separe a fração hexânica da aquosa usando um funil de decantação. Descarte a fração aquosa.
f) Faça, em triplicata, aplicações da mistura no ponto de partida de uma placa cromatográfica e coloque para eluir
numa cuba com 50 mL de hexano, até que o eluente atinja a linha de chegada.
g) Deixe secar e calcule o Rf do -caroteno. De acordo com a literatura, o Rf do -caroteno a 25°C corresponde a 0,96
0,05.
Anexo
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Aula Nº 04
INTRODUÇÃO
A cromatografia em camada delgada (CCD) é uma técnica de adsorção líquido–sólido. Nesse caso,
a separação se dá pela diferença de afinidade dos componentes de uma mistura pela fase
estacionária.
Por ser um método simples, rápido, visual e econômico, a CCD é a técnica predominantemente
escolhida para o acompanhamento de reações orgânicas, sendo também muito utilizada para a
purificação de substâncias e para a identificação de frações coletadas em cromatografia líquida
clássica.
O parâmetro mais importante a ser considerado em CCD é o fator de retenção (Rf), o qual é a razão
entre a distância percorrida pela substância em questão e a distância percorrida pela fase móvel.
A CCD pode ser usada tanto na escala analítica quanto na preparativa. Normalmente as placas
utilizadas são de vidro, com espessura de 3 a 4 mm. Placas analíticas usualmente têm 10 cm x 2,5
cm e preparativas 20 cm x 20 cm.
A sílica gel é a fase estacionária mais utilizada, sendo seguida pela alumina, pela terra diatomácea
e pela celulose. Para a preparação das placas, faz-se uma suspensão do adsorvente em água,
sendo a mesma depositada sobre a placa manualmente ou com o auxílio de um espalhador. Após
a deposição, deixa-se a placa secar ao ar. A etapa final da preparação da placa é sua ativação. A
sílica, por exemplo, é ativada a 105-110 °C por 30 a 60 minutos. A espessura da camada de sílica
a ser depositada é de 025 mm para placas analíticas e de 1,0 mm para placas preparativas. Na
preparação de placas preparativas, costuma-se adicionar sulfato de cálcio para melhorar a adesão
à placa de vidro. No mercado existem placas analíticas e preparativas pré-fabricadas, as quais
apresentam a fase estacionária depositada sobre uma lâmina de material plástico ou de alumínio,
sendo estas de maior eficiência.
A escolha da fase móvel, que geralmente é constituída por um ou mais solventes, não é tarefa
simples. No entanto, uma vez que as fases estacionárias mais usadas são extremamente polares,
não devem ser utilizados solventes pouco polares, que não removeriam os compostos do ponto de
aplicação, nem solventes muito polares, capazes de arrastar os componentes da amostra até o
topo da placa. Em vista disso, melhores resultados são obtidos com misturas de solventes, de modo
a se obter uma polaridade média em relação à polaridade dos componentes da amostra.
A placa é deixada na cuba, onde o solvente irá subir por capilaridade, até que ele esteja a
aproximadamente 2 cm da extremidade superior. Ao ascender, o solvente irá arrastar mais os
compostos menos adsorvidos na fase estacionária, separando-os dos mais adsorvidos.
A linha de chegada da fase móvel deve ser marcada e a placa deve estar seca. Como a maioria
dos compostos orgânicos é incolor, faz-se necessária a utilização de um processo de revelação
para que se possa analisar o resultado.
MATERIAIS
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Equipamento/Material Quantidade por grupo Quantidade total
Placas cromatográficas 02 10
Papel de filtro 01 05
Chapa aquecedora 01 comum 01 comum
Óculos de Proteção 05 25
Faca de corte 01 05
MÉTODOS
a) Retire as semestres do pimentão descartando-as; Corte a polpa do pimentão em formato de quadro de dimensão
aproximadamente de 3 x 3 cm o que facilitará sua trituração;
b) Com um gral e pistilo, triture a polpa com 50 mL de uma mistura de hexano/etanol (4:1). Da maceração será obtida
uma solução colorida que é o extrato do pimentão;
d) De posse do filtrado, separe a fração hexânica da aquosa usando um funil de decantação. Descarte a fração aquosa.
f) Faça, em triplicata, aplicações da mistura no ponto de partida de uma placa cromatográfica e coloque para eluir
numa cuba com 50 mL de hexano, até que o eluente atinja a linha de chegada.
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Aula Nº 05
INTRODUÇÃO
É um método utilizado para detectar o ponto final de titulações específicas (chamada, pelo uso do
método, de titulação potenciométrica), ou para a determinação direta de um determinado
constituinte em uma amostra, através da medida do potencial de um eletrodo íon-seletivo, aquele
que é sensível exatamente ao íon em análise.
MATERIAIS
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Reagentes Quantidade por grupo Quantidade total
Comprimidos de ácido acetilsalicílico 500 mg 3 comprimidos 15 comprimidos
Água deionizada 500 mL 2,5 L
Solução de NaOH 0,5 mol/L 100 mL 1L
MÉTODOS
a) Pese o comprimido do medicamento em vidro de relógio; Transfira-o para um béquer de 100 mL;
b) Adicione 80 mL de água destilada, coloque a barra magnética e agite até sua dissolução;
c) Faça a montagem da titulação. Lave o eletrodo do potenciômetro com jatos de água e seque-os com papel macio.
Mergulhe-o na solução a ser titulada;
d) Inicie a titulação com a solução padrão de hidróxido de sódio 0,5 mol/L e anote os dados na tabela abaixo.
Cálculos e resultados
b) Construa a curva de titulação (pH versus V), curva da 1ª derivada (pH/V versus V) e a curva da 2ª derivada
((pH/V)/ V versus V);
d) Compare a massa obtida do ácido com o valor da bula do medicamento verificando a conformidade com a legislação.
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Aula Nº 06
INTRODUÇÃO
O objetivo da análise seguinte é determinar o teor de ácido fosfórico em uma amostra de refrigerante
de cola através de titulação potenciométrica, plotando-se a curva de titulação correspondente, sua
primeira e segunda derivadas.
MATERIAIS
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MÉTODOS
a) Transfira 50 mL de um tipo de refrigerante à base de cola para num béquer de 100 mL;
b) Coloque a barra magnética e mantenha a agitação constante;
c) Faça a montagem da titulação. Lave o eletrodo do potenciômetro com jatos de água e seque-os com papel macio.
Mergulhe-o no refrigerante a ser titulado;
d) Inicie a titulação com a solução de hidróxido de sódio 0,2 M;
e) Meça o potencial (E) para cada volume de base adicionada. Inicie adicionando 0,5 mL de base e, quando o potencial
se aproximar de 0,0 mV diminua a adição para intervalos de 0,1 mL, o que equivale à adição de 2 gotas de base
aproximadamente;
Cálculos e resultados
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Aula Nº 07
INTRODUÇÃO
O espectrofotómetro mede o quanto de luz foi absorvida pela amostra. A intensidade da luz antes
de passar pela amostra é simbolizada por , e a intensidade da luz depois de passar pela amostra
é simbolizada por . A transmitância da amostra é definida pela razão ( I/I0 ), a qual normalmente é
expressa em porcentagem de transmitância (%T). A partir dessa informação, a absorvância da
ambos é determinada para esse certo comprimento de onda ou como uma função de uma faixa de
comprimentos de onda. Os espectrofotômetros mais sofisticados normalmente fazem isso
automaticamente. Existem dois tipos de espectofotometros: de feixe simples e de feixe duplo.
Apesar de as amostras poderem ser sólidas (ou mesmo gasosas), elas usualmente são líquidas.
Uma cela transparente (ou seja, que não absorve radiação na faixa de comprimentos de onda
usada), comumente chamada de cuvete, é enchida com a amostra líquida e inserida no
espectrofotómetro. O caminho óptico L pela a amostra é então a largura da cuvete.
Espectrofotómetros mais simples (econômicos) usam cuvetes com a forma cilíndrica (tubos de
ensaio), porém, os mais sofisticados usam cuvetes retangulares, geralmente com uma largura de
1 cm. Para espectroscopia apenas no visível, simples cuvetes de vidro podem ser usadas, porém
a espectroscopia no ultravioleta requer cuvetes especiais feitas de um material que (ao contrário do
vidro) não absorva luz UV, como o quartzo.
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MATERIAIS
MÉTODOS
a) Prepare, analiticamente, uma solução 10-3 M do composto que você recebeu, num balão volumétrico de 100 mL;
b) Com o auxílio de uma pipeta, transfira aproximadamente 4 mL da solução preparada para a cubeta do
espectrofotômetro;
d) Coloque água deionizada numa segunda cubeta e encaixe-a no suporte do aparelho. Este será o branco da análise
(cubeta contendo apenas o solvente do analito com o qual se calibra o 100%T e ou 0%T);
e) Uma vez calibrado o espectrofotômetro com o branco, posicione a cubeta contendo o composto com a haste do
aparelho.
f) Faça medida de absorvância (A) do composto de 380 a 780 nm, anotando os valores na tabela 01. NÃO SÃO
RAROS VALORES DE ABS NEGATIVOS E EXPONENCIAIS – IGNORE-OS!
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Tabela 01 - Valores de absorvância relacionados ao respectivo comprimento de onda.
λ A λ A λ A λ A
380 484 588 692
384 488 592 696
388 492 596 700
392 496 600 704
396 500 604 708
400 504 608 712
404 508 612 716
408 512 616 720
412 516 620 724
416 520 624 728
420 524 628 732
424 528 632 736
428 532 636 740
432 536 640 744
436 540 644 748
440 544 648 752
444 548 652 756
448 552 656 760
452 556 660 764
456 560 664 768
460 564 668 772
464 568 672 776
468 572 676 780
472 576 680
476 580 684
480 584 688
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Aula Nº 08
MATERIAIS
MÉTODOS
a) Prepare analiticamente uma solução 10-3 M do composto que você recebeu, num balão volumétrico de 100 mL;
b) Com o auxílio de uma pipeta, transfira aproximadamente 4 mL da solução preparada para a cubeta do
espectrofotômetro;
c) Coloque a cubeta no suporte do aparelho;
d) Coloque água deionizada numa segunda cubeta e encaixe-a no suporte do aparelho. Este será o branco da
análise (cubeta contendo apenas o solvente do analito com o qual se calibra o 100%T e ou 0%T);
e) Uma vez calibrado o espectrofotômetro com o branco, posicione a cubeta contendo o composto com a haste do
aparelho.
f) Faça medida de absorvância (A) do composto de 190 a 1000 nm,
g) Imprima o gráfico de A versus com as leituras feitas.
h) Identifique o comprimento de onda máximo (máx).
19
Aula Nº 09
INTRODUÇÃO
Com base na análise gráfica é possível verificar a linearidade da relação e calcular um fator de
conversão de valores de absorbância em concentração.
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MATERIAIS
MÉTODOS
a) Cada grupo fica responsável pela preparação de 250 mL de uma solução padrão de K 2Cr2O7, conforme a tabela
abaixo:
b) Transfere-se cerca de 4 mL de cada solução padrão para as cubetas do espectrofotômetro. Colocam-se as mesmas
no suporte do aparelho.
c) Após calibrar o aparelho com o branco da análise, lê-se as absorvâncias das soluções padrões anotando-as na
tabela acima.
d) Plota-se a curva de calibração (absorvância versus concentração) fazendo-se a regressão linear com o auxílio de
softwares gráficos. Obtém-se a equação da reta para a curva de calibração dos padrões.
21
Aula Nº 10
MATERIAIS
MÉTODOS
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REFERÊNCIAS
1. Vogel, Arthur Israel. Análise química quantitativa/Vogel; tradução Júlio Carlos Afonso, Paula
Fernandes de Aguiar, Ricardo Bicca de Alencastro. - [Reimpr.]. - Rio de Janeiro: LTC, 2019. 488p.
2. Skoog, Douglas A. Fundamentos de Química Analítica. 9ª ed atual. São Paulo: Cengage Learning,
2014.
3. SIMOMUKAY, Elton; FERRARI, Tatiane C.; PEREIRA, Gabriela M.; et al. Fundamentos de análise
instrumental. Grupo A, 2022. E-book. ISBN 9786556903347. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786556903347/. Acesso em: 15 fev. 2023.
4. Ewing, galen Wood. Métodos instrumentais de análise química/2 v. São Paulo: Blucher, 1972.
Métodos instrumentais de análise química – vol. 1 © 1972. Editora Edgard Blücher Ltda. 16a
reimpressão – 2019.
5. Harris, Daniel C. Análise química quantitativa / Daniel C. Harris, Colaborador: Charles A. Lucy;
tradução Júlio Carlos Afonso, Oswaldo Esteves Barcia. – 9. ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2017.
6. Dias, Silvio Luis Pereira. Química Analítica: teoria e prática essenciais. Porto Alegre: Bookman, 2016.
7. Chang, Raymond. Química / Raymond Chang, Kenneth A. Goldsby; tradução: M. Pinho Produtos
Digitais Unipessoal Lda.; revisão técnica: Denise de Oliveira Silva, Vera Regina Leopoldo Constantino. –
11. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: AMGH, 2013.
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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________
Objetivo
Data: / /
Analistas Responsáveis:
1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________
Resultados e Discussão
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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________
Objetivo
Data: / /
Analistas Responsáveis:
1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
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6 - __________________________________________________________________________________________
Resultados e Discussão
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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________
Objetivo
Data: / /
Analistas Responsáveis:
1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________
Resultados e Discussão
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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________
Objetivo
Data: / /
Analistas Responsáveis:
1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________
Resultados e Discussão
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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________
Objetivo
Data: / /
Analistas Responsáveis:
1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________
Resultados e Discussão
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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________
Objetivo
Data: / /
Analistas Responsáveis:
1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________
Resultados e Discussão
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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________
Objetivo
Data: / /
Analistas Responsáveis:
1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
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Resultados e Discussão
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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________
Objetivo
Data: / /
Analistas Responsáveis:
1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________
Resultados e Discussão
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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________
Objetivo
Data: / /
Analistas Responsáveis:
1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
4 - __________________________________________________________________________________________
5 - __________________________________________________________________________________________
6 - __________________________________________________________________________________________
Resultados e Discussão
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Laudo Experimental
Análise: _____________________________________________________________________________________
Objetivo
Data: / /
Analistas Responsáveis:
1 - __________________________________________________________________________________________
2 -__________________________________________________________________________________________
3 - __________________________________________________________________________________________
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Resultados e Discussão
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