Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IQA 243
QUÍMICA ANALÍTICA
EXPERIMENTAL II
APOSTILA
5ª Revisão (Março/2019)
2
SUMÁRIO
1- Critérios do Curso 03
2- Recomendações Iniciais 04
3- Limpeza do Material 04
4- Análise Volumétrica 05
Argentimetria
Exp. 6a- Método de Mohr 16
Exp. 6b- Método de Volhard 18
A - Permanganometria
Exp. 7a- Preparo e padronização de solução de KMnO4 31
Exp. 7b- Análise de água oxigenada comercial 32
B - Iodometria
Exp. 8a- Preparo e padronização de solução de Na2S2O3 37
Exp. 8b- Determinação do teor de NaClO e de cloro ativo em água sanitária
comercial 38
Íons Complexos
Exp. 9a- Preparo e padronização de solução de EDTA 48
Exp. 9b- Determinação da dureza da água 49
3
1- Critérios do Curso
2) A ausência à aula prática implica em nota zero nas atividades do dia, não
havendo reposição de aula. Esta nota (zero) entrará no cálculo da média dos
relatórios.
(2PP+2MTP+MR)
MF = 5
5
onde:
MF = Média Final.
4
2- Recomendações Iniciais
O aluno deve estudar cada experimento antes de iniciar sua execução, a fim
de que todas as etapas do procedimento sejam assimiladas e compreendidas. Esta
conduta não apenas facilita o aprendizado mas, também, a utilização mais racional
do tempo destinado às aulas práticas.
Após cada período de aula prática, os locais de trabalho deverão ser limpos
e os materiais e reagentes de uso comum deixados em seus devidos lugares.
3- Limpeza do Material
4- Análise Volumétrica
Para que uma reação seja possível de ser aplicada na análise volumétrica
clássica (as únicas que serão abordadas neste curso) é necessário que:
seja uma reação simples, capaz de ser expressa por uma equação química;
a espécie a ser titulada seja capaz de reagir quantitativamente com o
reagente titulante em proporções estequiométricas/equivalentes;
a reação seja rápida, ou capaz de ser acelerada pelo uso de um catalisador e
disponha-se de um indicador que, pela alteração visual (cor ou formação de
precipitado), possa definir o ponto final da reação.
Relatório:
Dados
Cálculos:
a - molaridade exata da solução de biftalato de potássio;
b - molaridade exata da solução de NaOH.
Discussão
Conclusão
Bibliografia
9
Relatório:
Dados
Cálculos:
a - molaridade exata da solução de HCl;
Discussão
Conclusão
Bibliografia
10
I - Preparo da amostra
1) Calcular o volume de solução de H3PO4 P.A. necessário, a partir das
indicações do rótulo (normalmente, densidade = 1,71 g mL-1 e % m/m =
85,0), de modo a preparar 250,00 mL de solução aproximadamente 0,05
mol L-1.
2) Transferir, com o auxílio de bureta ou pipeta volumétrica, o volume
calculado para o balão volumétrico de 250,00 mL. Aferir com água
destilada e homogeneizar.
Relatório:
Dados
Cálculos:
a - molaridade e % m/m de H3PO4 no ácido fosfórico P.A. com
relação à contribuição apenas do 1º hidrogênio ácido;
b - molaridade e % m/m de H3PO4 no ácido fosfórico P.A. com
relação a contribuição de ambos os hidrogênio ácidos;
Discussão
Conclusão
Bibliografia
13
Relatório:
Dados
Cálculos:
a - volumes de HCl gastos com o NaOH e com o Na2CO3;
b - % de Na2CO3 na amostra de soda cáustica;
c - % de NaOH na amostra de soda cáustica;
Discussão
Conclusão
Bibliografia
15
Argentimetria
Ag+ + X- → AgX
4) Repetir a titulação do item anterior até obter, pelo menos, dois volumes
concordantes em 0,20 mL.
5) Fazer o “ensaio em branco” colocando, em um erlenmeyer, um volume de
água igual a soma dos volumes de solução de AgNO3 gasto ao final da
titulação e do volume da alíquota da solução padrão primário. Juntar
pequena porção de CaCO3 sólido e 0,5 mL (10 gotas) de K2CrO4 5% e
pitada de NaHCO3. NÃO ADICIONAR ÁGUA DESTILADA! Titular
contra solução de AgNO3, cuidadosa e lentamente.
Cl-
Ag+(exc.)
SCN-
Relatório:
Dados
Cálculos:
a - molaridade exata da solução de NaCl;
b - molaridade exata da solução de AgNO3;
c - molaridade exata da solução de KSCN;
d - concentração do HCl concentrado em molaridade, g L-1 e % m/m.
Discussão
Conclusão
Bibliografia
21
7- Volumetria de Oxi-redução
2 H+ + 2e- ⇄ H2 (g)
Fe3+ + e- ⇄ Fe2+
A semi-reação será:
2 H+ + 2 e- ⇄ H2 (g)
terminais da pilha, ou seja, lâmina de zinco e lâmina de platina, são ligados por
fios condutores a um potenciômetro, onde a diferença de potencial é medida.
Zn + 2 H+ ⇄ Zn2+ + H2 (g)
Quanto menor, ou mais negativo, for o potencial do metal, tanto maior será
sua tendência para se oxidar. Pode-se deduzir, também, desta ordenação que
qualquer metal desloca, das soluções de seus sais, os metais situados abaixo deles.
Elementos como Mg, Al, Zn e Fe deslocam os íons Cu2+. Já o Pb desloca os íons
Cu2+, Hg22+ e Ag+ e, assim, por diante.
G RT ln Q eq. A
RT
E ln Q eq. C
nF
aCc aDd
Q = coeficiente de equilíbrio será: Q
a Aa aBb
Segundo a convenção, uma barra vertical indica interface entre duas fases
distintas, sólido-líquido ou gás, líquido-sólido, e duas barras verticais representam
interface líquido-líquido de ponte salina. As semi-reações são:
Fe3+ + e- ⇄ Fe2+
(a = y) (a = x)
26
H+ + e- ⇄ ½ H2
(a = 1) (1 atm)
RT aH RT aFe2
E EHo / H ln EFe
o
3 / Fe2 ln
2 F pH 2 F aFe3
RT aFe2
EFe3 / Fe2 EFe
o
3 / Fe2 ln
F aFe3
RT ( a X ) r ( aY ) s ...
E Eo ln
n F ( a A ) p ( aB ) q ...
0,0 5 9 1 (a )r (a ) s . . .
E Eo lo g X p Y q
n ( a A ) ( aB ) . . .
Os processos que fazem uso de oxidações e reduções são aqueles nos quais
a substância a ser determinada quantitativamente é oxidada ou reduzida, quando a
solução padrão titulante é adicionada. A titulometria de oxi-redução não se aplica
à determinação direta de elementos que apresentam um único estado de valência.
--------------------------------------------------------------------------------------------------
Zn + Cu2+ ⇄ Zn2+ + Cu E = 0,762 + 0,345 = 1,107 V
nE o nF
log K ou lo g K
0, 0591 RT
E=0 E1 = E2 = Esist
A - Permanganometria
Sabe-se que essa redução do íon MnO4-, catalisada pelo Mn2+, ocorre em
etapas. Assim sendo, espécies, tais como Mn(VI) e Mn(III), serão formadas ao
longo da titulação, além do CO2, proveniente da oxidação do oxalato. Esses íons
manganês têm comportamento característico e diverso do Mn(VII). Na presença
de O2 do ar, parte do oxalato pode passar a ácido percarbônico, H2C2O6, que reagirá
com o Mn2+ formando Mn(III), CO2 e H2O2. Esse peróxido formado irá competir
com o oxalato pelo permanganato, por isso deve-se evitar grandes agitações.
I - Preparo da amostra
1) Calcular a molaridade de uma amostra de água oxigenada a partir das
indicações no rótulo, em % (m/v) ou “volumes”.
2) Calcular o volume de H2O2 necessário para preparar 250,00 mL de uma
solução de H2O2 0,05 mol L-1.
3) Transferir, com pipeta volumétrica ou bureta, o volume calculado em 02
para o balão volumétrico (que deve conter um pequeno volume de água
destilada). Aferir e homogeneizar a solução.
33
O2 + 2 H+ + 2 e- ⇄ H2 O2 E0 = 0,682 V
------------------------------------------------------------------------------------------
5 H2O2 + 2 MnO4- + 6 H+ ⇄ 2 Mn2+ + 5 O2 + 8 H2O
Relatório:
Dados
Cálculos:
a - molaridade exata da solução de Na2C2O4;
b - molaridade exata da solução de KMnO4;
c - concentração da amostra original de água oxigenada em:
molaridade, % m/v e “volumes”.
Discussão
Conclusão
Bibliografia
34
I2 + I- ⇄ I3-
I3- + 2 e- ⇄ 3 I- E0 = 0,54 V
Semi-reação:
I2 + 2e- ⇄ 2 I- E0 = 0,54 V
e aplicando-se a equação de Nernst:
0,0591
o [I - ] 2
E=E - log
2 [I 2 ]
Não se deve esquecer que a outra semi-reação pode vir a ser dependente da
[H+].
I2 + 2 OH- ⇄ I- + IO- + H2 O
3 IO- ⇄ 2 I- + IO3-
O2 + 4 H+ + 4 e- ⇄ 2 H2 O E0 = 1,23 V
I2 + 2 e- ⇄ 2 I- E0 = 0,54 V
------------------------------------------------------------------------
4 I- + O2 + 4 H+ ⇄ 2 H2 O + 2 I2
IO3- + 5 I- + 6 H+ ⇄ 3 I2 + 3 H2O
I2 + 2 S2O32- ⇄ 2 I- + S4O62-
5) Repetir a titulação com outra alíquota até obter, pelo menos, dois volumes
concordantes.
38
Não se pode obter o sal isento de água uma vez que, por aquecimento, se
decompõe formando cloreto e clorato.
I - Preparo da amostra
1) A partir da porcentagem (m/v) no rótulo da água sanitária, calcular a
concentração, aproximada, em molaridade, da amostra original.
2) Calcular o volume da amostra original necessário para preparar 250,00 mL
de uma solução 0,05 mol L-1.
3) Transferir, com o auxílio de pipeta volumétrica ou bureta, o volume
calculado em 02 para o balão volumétrico. Ajustar o volume e
homogeneizar.
Reações:
ClO- + 2 I- + 2 H+ ⇄ I2 + Cl- + H2 O
I2 + 2 S2O32- ⇄ 2 I- + S4O62-
4) Repetir a titulação com outra alíquota da solução amostra até que sejam
obtidos, pelo menos, dois volumes concordantes.
Relatório:
Dados
Cálculos:
a - molaridade exata da solução de KIO3;
b - molaridade exata da solução de Na2S2O3;
c - concentração da amostra de água sanitária em: molaridade, g L-1
de NaClO, % m/v de NaClO e % m/v de cloro ativo (Cl2).
Discussão
Conclusão
Bibliografia
40
8- Volumetria de Complexação
Íons Complexos
Para que se possa entender a formação dos íons complexos deve-se ter em
mente os diferentes tipos de ligações químicas.
Quase todos os íons metálicos podem atuar como ácidos de Lewis aceitando
pares de elétrons das bases de Lewis para formar íons complexos. O número de
ligações que são feitas com o átomo central (metal) chama-se número de
coordenação do íon e é uma de suas propriedades características. O número
máximo de coordenação está relacionado com a posição do elemento na tabela
periódica, da seguinte maneira:
[ ML]
M + L ⇄ ML K1 eq.03
[ M ][ L]
42
[ ML 2 ]
ML + L ⇄ ML2 K2 eq.04
[ ML][ L]
[ ML 3 ]
ML2 + L ⇄ ML3 K3 eq.05
[ ML 2 ][ L]
[ ML n ]
MLn-1 + L ⇄ MLn Kn eq.06
[ ML n1 ][ L]
Assim,
[ ML 2 ]
M + 2 L ⇄ ML2 2 K 1K 2 eq.07
[ M ][ L] 2
[ ML 4 ]
M + 4 L ⇄ ML4 4 K 1K 2 K 3 K 4 eq.08
[ M ][ L] 4
C M [ M ] K 1[ M ][ L] K 1K 2 [ M ][ L] 2 K 1K 2 K 3[ M ][ L] 3 ...
eq.10
K 1K 2 K 3 ...[ M ][ L] n
C M [ M ]P
43
[M ] [M ] 1
0 eq. 12
C M [ M ]P P
[ ML] [ ML] 1[ M ][ L] 1[ L]
1 eq. 13
CM [ M ]P [ M ]P P
[ ML 2 ] 2 [ L] 2
2 eq. 14
CM P
[ ML n ] n [ L] n
n eq. 15
CM P
Devido a relação 1:1, os cálculos de equilíbrio são mais sensíveis que para
os demais complexos que podem formar diferentes complexos em etapas
sucessivas.
44
[ H 3Y ][ H ]
H4 Y ⇄ H3 Y- + H+ K a1 eq. 21
[ H 4Y ]
[ H 2Y 2 ][ H ]
H3Y- ⇄ H2Y2- + H+ K a2 eq. 22
[ H 3Y ]
[ HY 3 ][ H ]
H2Y2- ⇄ HY3- + H+ K a3 eq. 23
[ H 2Y 2 ]
[Y 4 ][ H ]
HY3- ⇄ Y4- + H+ K a4 eq. 24
[ HY 3 ]
Os valores das constantes Ka1, Ka2, Ka3 e Ka4 são, respectivamente, 1,00 ×
10-2, 2,16 × 10-3, 6,92 × 10-7, e 5,50 × 10-11.
[ H 5Y ][ H ]
H6Y2+ ⇄ H5Y+ + H+ K eq. 25
[ H 6Y 2 ]
45
[ H 4Y ][ H ]
H5 Y + ⇄ H4 Y + H + K' eq. 26
[ H 5Y ]
Por isto é tão importante que sejam feitos cálculos relativos ao equilíbrio
químico, e há necessidade de se calcular as frações de cada espécie presente na
solução num pH específico.
C EDTA [ H 6Y 2 ] [ H 5Y ] [ H 4Y ] [ H 3Y ] [ H 2Y 2 ] [ HY 3 ] [Y 4 ] eq. 27
e a fração de cada espécie será escrita como, por exemplo, para a espécie Y 4-,
[Y 4 ]
Y 4 eq. 28
C EDTA
eq. 29
Como já foi dito, ao se titular íons cálcio com EDTA forma-se um complexo
relativamente estável,
Dureza da Água
Relatório:
Dados
Cálculos:
a - molaridade exata da solução padrão de íons Ca2+;
b - molaridade exata da solução de EDTA;
c - dureza total da amostra em termos de CaCO3, em mg L-1 (ppm);
d - dureza parcial da amostra em termos de CaCO3, em mg L-1 (ppm);
e - dureza parcial da amostra em termos de MgCO3, em mg L-1 (ppm).
Discussão
Conclusão
Bibliografia