Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA
Aluno:
ÍNDICE
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
Introdução 2
INTRODUÇÃO
1 Objetivo
2
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
2 Planejamento
2.1 Cada “Aula Prática” vai dar ênfase a conceitos físico-químicos básicos,
sendo precedida por um roteiro do experimento contendo os seguintes itens:
1. Objetivo
2. Fundamentos
3. Procedimentos
4. Aparelhagem
5. Reagentes
6. Resultados
7. Questionário
3
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
3 Sugestões
4
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
AULA PRÁTICA Nº 1
1 Objetivo
2 Fundamentos
5
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
nT RT
pT = (2.2)
V
onde R indica a Constante dos Gases, igual a 8,314 J/K.mol, nT representa o
número total de moles existentes no volume V considerado, e pT é a pressão total,
calculada levando-se em consideração a pressão atmosférica e a coluna de
líquido existente devido a diferença, h, entre os níveis d’água interno e externo ao
dispositivo de medição da pressão, normalmente uma proveta graduada.
6
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
p atm = pT + ρ g h (2.3)
nT = nM + nH2O (2.4)
nM = nCO2 (2.5)
pH2O V
nH2O = (2.6)
RT
A Pressão de Vapor da água, pH2O, em função da temperatura, T, é
encontrada tabelada em livros de físico-química, ou pode ser determinada pela
chamada correlação de Antoine, ajustada para a água entre 0 ºC e 50 ºC:
726641
,
logpH2O = 1510
, − (2.7)
T + 230
na qual a Pressão de Vapor d’água, pH2O, é determinada em milímetros de
mercúrio, mmHg, a partir da temperatura absoluta T, em kelvin, K.
Desse modo a Densidade do bióxido de carbono pode ser calculada pela
equação dos gases ideais:
mCO2 nCO2 M
dCO2 = = (2.8)
V V
7
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
3 Procedimentos
3.1.1 Tome uma cuba de vidro média e encha-a com água até
aproximadamente dois terços de seu volume. Pegue uma proveta de 50 mL com
fundo liso, retire a base de plástico e encha-a completamente com água. Inverta-
a e mergulhe-a na água da cuba de vidro média, fixando-a nesta posição por
meio de uma garra presa a um suporte universal. Evite que qualquer bolha de ar
fique dentro da proveta invertida.
8
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
3.1.3 foi mais do que suficiente, gerando uma quantidade de gás superior ao
limite de observação do volume gasoso que é dado pela proveta de 50 mL, estime
uma nova massa de pó de mármore e realize nova pesagem, lançando-a no item
6.2 dos “Resultados”.
4 Aparelhagem
9
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
5 Reagentes
6 Resultados
7 Questionário
10
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
11
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
AULA PRÁTICA Nº 2
1 Objetivo
2 Fundamentos
m
ρ= (2.1)
V
Daí esta grandeza possuir como unidade no Sistema Internacional o
quilograma por metro cúbico (kg/m3). Outra unidade largamente empregada é o
grama por centímetro cúbico (g/cm3) que eqüivale a grama por mililitro (g/mL), de uso
muito comum nos laboratórios.
12
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
25o
o
ρ ( 25o C )
d 4o
= d 425o = (2.2)
ρ a ( 4o C )
13
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
mPL − mP
VP = (2.3)
ρa
mL mPL − mP
ρL = = (2.4)
VL VP
mS = mPS − mP (2.5)
VS = VP − Va (2.6)
14
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
mPSL − mPS
Va = (2.7)
ρa
Desse modo a Densidade do sólido, ρS, pode ser calculada pela expressão:
mS ρa (mPS − mP )
ρS = = (2.8)
VS VP ρa − mPSL + mPS
3 Procedimentos
15
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
4 Aparelhagem
4.2 Picnômetro de 50 mL 1
16
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
5 Reagentes
6 Resultados
7 Questionário
17
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
18
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
m1 + m2
d=
m1 m2 (7.1)
+
d1 d 2
19
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
AULA PRÁTICA Nº 3
1 Objetivo
2 Fundamentos
vx
τx = η (2.1)
y
20
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
η
ν= (2.3)
ρ
1 Po 0,1 Pa. s
1 St = −3 = = 10 −4 m2 . s −1 (2.4)
1 g .cm 1000 kg. m− 3
π p R4 t
η= (2.5)
8L V
onde η é o Coeficiente de Viscosidade (em Po), V é o volume do líquido (em cm3),
L e R o comprimento e o raio respectivamente do tubo capilar (em cm), t o tempo
de escoamento do fluido (em s) entre duas marcas do Viscosímetro e p a
diferença de pressão (em dinas por cm2) entre as duas marcas de escoamento do
fluido no tubo capilar.
Um Viscosímetro que permite tal determinação, de uma Viscosidade dita
absoluta, é o de Ostwald, desenvolvido por este famoso físico-químico Guilherme
Ostwald. Todavia, a aplicação da equação (2.5) envolve o conhecimento da
21
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
η2 ρ2 t2
= (2.6)
η1 ρ1 t1
3 Procedimentos
1ª Parte:
22
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
23
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
2ª Parte:
4 Aparelhagem
1ª Parte:
4.3 Cronômetro 1
24
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
2ª Parte:
5 Reagentes
6 Resultados
25
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
7 Questionário
26
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
mPL − mP
VP = (7.1)
ρa
onde mP é a massa do Picnômetro vazio, mPL, a massa do mesmo cheio de
líquido, e ρa a Densidade da água na temperatura dos banhos termostáticos.
Caso as temperaturas em que os experimentos foram realizados sejam diferentes
de 25,0ºC, 35,0ºC e 45,0ºC, pesquise em livros de Fisicoquímica os valores da
Densidade e do Coeficiente de Viscosidade da água correspondentes a essas
temperaturas e necessariamente descreva a bibliografia utilizada (identificando o
autor, o nome da obra, a editora, local e ano da publicação).
m PL − m P
ρL = (7.2)
VP
B
η = A exp (7.3)
T
B
ln η = ln A + (7.4)
T
27
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
∆ Evis
η = A exp (7.5)
RT
Ajuste, então, uma reta aos pontos indicados no gráfico para o álcool etílico
nas três temperaturas e determine graficamente as suas constantes A e B da
equação de Guzman-Andrade. Indique no relatório os valores (com as
28
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
AULA PRÁTICA Nº 4
1 Objetivo
2 Fundamentos
29
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
dW
γ = (2.1)
dA
2γ
p2 = p1 + (2.2)
r
(ρ2 − ρ1)ghR
γ= (2.3)
2cosθ
30
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
3 Procedimentos
3.1.2 Introduza água destilada no tubo de ensaio largo de tal modo que
a extremidade inferior do capilar entre em contato com a água cerca de 1 cm
abaixo da superfície. Anote no item 6.1.1 dos “Resultados” o volume real de água
adicionada.
3.1.3 Instale todo o conjunto num suporte universal com garra e deixe-
o entrar em equilíbrio térmico com o ambiente, aguardando no mínimo cerca de
uns cinco minutos. Utilizando um termômetro de -10/100ºC, anote a temperatura
de equilíbrio alcançada no item 6.1.2 dos “Resultados”, bem como, através da
observação de um barômetro, registre no item 6.1.3 dos “Resultados” a pressão
atmosférica no ambiente do laboratório.
31
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
3.3.1 Visando obter uma solução aquosa de álcool metílico a 10% com
um volume total igual ao volume d’água, anotado no item 6.1.1 dos “Resultados”,
proporcionalmente para cada 9,0 mL de água destilada colocado numa proveta
32
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
graduada de 25 mL, adicione 1,0 mL de álcool metílico com uma pipeta graduada
de 10 mL.
3.3.2 Com uma bagueta de vidro, misture o álcool metílico muito bem
com a água, anotando a temperatura final obtida após entrar em equilíbrio
térmico com o ambiente, no item 6.3 dos “Resultados.”
4 Aparelhagem
33
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
5 Reagentes
6 Resultados
Medidas 1ª 2ª 3ª Média
Alturas (mm)
Álcool metílico
Álcool etílico
Álcool isopropílico
Acetona
34
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
7 Questionário
7.5 Suponha que você possui um dispositivo óptico que permite determinar
o ângulo de contato com precisão. Qual a diferença, em termos do raio do capilar
(em milímetro), que corresponde ao fato de se considerar o angulo de contato
como 0º ou 10º. Utilize os valores obtidos no seu experimento e determine o
desvio percentual em relação ao valor com o ângulo de contato preciso.
35
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
γ tabelado − γ experiment al
sendo Desvio (%) = 100
γ tabelado
36
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
AULA PRÁTICA Nº 5
1 Objetivo
2 Fundamentos
37
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
∆H R + ∆H M + ∆HC = 0 (2.2)
ou
∆H R = - ∆H M − ∆HC (2.3)
∆H M = m c ∆t (2.4)
∆HC = C ∆t (2.5)
− ∆HR − ∆H M
C= (2.6)
∆t
38
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
e que representa, para uma reação envolvendo ácidos fortes com bases fortes,
ou seja, para compostos integralmente dissociados, uma Entalpia de
Neutralização constante e igual a 57,8 kJ/mol.
3 Procedimentos
39
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
40
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
4 Aparelhagem
4.2 Calorímetro 1
5 Reagentes
6 Resultados
41
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
7 Questionário
42
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
Cpmed
cM = (7.1)
M med
onde
Cpmed = Cp[ H 2 O ( l )] x[ H2 O ( l )] + Cp[ KNO3 ( s)] x[ KNO3 ( s)]
(7.2)
e
Mmed = M [ H2 O ( l )] x[ H2 O ( l )] + M [ KNO3 ( s)] x[ KNO3 ( s)] (7.3)
43
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
AULA PRÁTICA Nº 6
1 Objetivo
44
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
2 Fundamentos
∆H R + ∆H M + ∆HC = 0 (2.2)
ou
∆H R = - ∆H M − ∆HC (2.3)
∆H M = m c ∆t (2.4)
∆HC = C ∆t (2.5)
45
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
NH 3 ( g ) + HCl ( g ) ⇔ NH 4 Cl ( s) (2.6)
3 Procedimentos
46
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
47
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
4 Aparelhagem
4.2 Calorímetro 1
4.3 Proveta de 25 mL 1
5 Reagentes
48
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
6 Resultados
49
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
7 Questionário
7.4 Nos moldes da equação (2.1), apresente uma reação química para a
reação de oxi-redução desenvolvida no item 3.2 dos “Procedimentos”. Faça uma
análise sintética de quais fenômenos que podem se desenvolver durante a
realização da reação química, principalmente no que se refere a quebra e
formação de ligações químicas.
50
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
AULA PRÁTICA Nº 7
1 Objetivo
2 Fundamentos
51
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
vd
Reagentes ⇔ Produtos (2.1)
vi
vd = kd [ Reagentes ]
δi
(2.2)
e
vi = ki [ Produtos]
δi
(2.3)
v d = vi (2.4)
ou
k d [ Reagentes ]δe
i
= ki [ Produtos ] δ
e
i (2.5)
ou ainda
kd [ Produtos ] δei
K= =
ki [ Reagentes ] δei
(2.6)
− ∆GT
K = exp (2.7)
RT
52
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
∆G T = ∆H T − T∆S T (2.8)
3 Procedimentos
53
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
54
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
4 Aparelhagem
5 Reagentes
6 Resultados
55
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
56
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
7 Questionário
7.4 Promova a adição das duas equações desenvolvidas nos itens 7.1 e
7.2 deste “Questionário” e confirme que a reação global do sistema em equilíbrio
57
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
entre o cromato e o dicromato nada mais representa que a própria equação (2.9)
dos “Fundamentos”.
AULA PRÁTICA Nº 8
58
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
1 Objetivo
2 Fundamentos
59
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
We = ∆G = − n F ∆E (2.7)
60
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
∆ G = ∆ G o + R T ln Π a ν (2.9)
RT
∆E = ∆E o − ln Πa ν (2.10)
nF
61
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
a ( M + y )x a ( N − x ) y
Πa =ν
(2.12)
a( Mx N y )
ou simplesmente
Πa ν = a( M + y )x a ( N − x ) y (2.13)
uma vez que em soluções saturadas a Atividade da espécie MxNy não dissolvida,
a(MxNy), considera-se unitária.
Entretanto, o produto das Atividades de cada um dos íons dispersos numa
solução saturada é invariável e definido por:
PS = Πaν (2.15)
1
KPS = − log PS = − ln PS (2.18)
2 ,3026
62
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
ou
PS = exp (-2,3026 KPS) (2.19)
2,3026 R T
∆E = ∆E o + K PS (2.20)
nF
3 Procedimentos
63
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
3.2 Prepare uma ponte salina colocando num tubo capilar de vidro em “U”
uma solução de cloreto de potássio (KCl) 0,1 M. Tampe as duas extremidades do
tubo com algodão embebidos com a solução e não deixe que se formem bolhas
no interior do tubo.
3.2.1 Coloque a ponte salina nos dois béqueres, fixando o tubo em “U”
da ponte salina a um suporte universal por meio de uma garra, tendo o cuidado
para que ao manuseá-la não virar as duas semi-células eletroquímicas. Observe
o valor do Potencial Elétrico para os pólos do Voltímetro e eletrodos indicados,
anotando no item 6.2.1 dos “Resultados” o sinal e o valor (em V).
64
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
4 Aparelhagem
4.4 Béquer de 50 mL 2
4.5 Proveta de 50 mL 1
4.8 Voltímetro 1
4.9 Fio elétrico com garra tipo jacaré nas duas extremidades 2
5 Reagentes
65
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
6 Resultados
7 Questionário
66
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
67
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
68
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
AULA PRÁTICA Nº 9
1 Objetivo
2 Fundamentos
69
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
m = k1 Q (2.1)
m = k2 E (2.2)
F = NA QE (2.3)
EQ Eit
m= ou m= (2.6)
F F
70
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
3 Procedimentos
3.1 Prepare uma Pilha de Daniell com duas lâminas metálicas medindo
cerca de 2 x 5 cm, uma de cobre e outra de zinco, lixando-as com bom-bril ou lixa
metálica e limpando-as com água destilada. Contate a cada uma das chapas
metálicas um fio elétrico apresentando nas duas extremidade uma garra tipo
jacaré.
3.1.2 Ligue cada um dos fios elétricos, através dos terminais em garra
tipo jacaré, a dois eletrodos de grafite. Mantenha-os separados.
3.1.4 Como referência utilize uma pilha comum, que ao ser colocada
num circuito permite que o fluxo de elétrons ocorra do seu pólo positivo (com
ressalto) para o pólo negativo. Nessas condições um Voltímetro acusa um
Potencial Elétrico de +1,5 V (ou menos, se a pilha estiver usada), mas sempre
com sinal positivo, por convenção, pois na realidade o fluxo de elétrons está
ocorrendo do pólo negativo ao positivo. Deste modo analise em relação aos
eletrodos considerados, qual o sentido do fluxo de elétrons, se houver, indicando
na coluna de “observações” qual o eletrodo positivo e qual o negativo.
3.2 Prepare uma ponte salina colocando num tubo em “U” uma solução de
cloreto de potássio (KCl) 0,5 M ou uma solução nitrato de sódio (NaNO3) 0,5 M.
3.3 Coloque num outro tubo de vidro em “U” uma solução de iodeto de
potássio (KI) 1,0 M e fixe-o num suporte universal por meio de uma garra.
Introduza os eletrodos de grafite um em cada extremidade do tubo de vidro em
“U”. Este tubo em “U” funcionará como uma cuba eletrolítica durante a eletrólise.
71
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
4 Aparelhagem
4.5 Conta-gotas 2
4.8 Voltímetro 1
4.9 Fio elétrico com garra tipo jacaré nas duas extremidades 2
72
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
5 Reagentes
6 Resultados
POSIÇÃO POTENCIAL
ITEM CONDIÇÃO (Entre ELÉTRICO OBSERVAÇÕES
eletrodos de) (em V)
6.1.1 Sem ponte grafite
salina e
6.1.2 sem cuba cobre e zinco
eletrolítica
6.1.3 Com a ponte grafite
salina e
6.1.4 sem cuba cobre e zinco
eletrolítica
6.1.5 Com ponte cobre e zinco
salina e com
cuba eletrolítica
73
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
7 Questionário
74
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
AULA PRÁTICA Nº 10
75
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
1 Objetivo
2 Fundamentos
xX + yY → PRODUTOS (2.1)
d[ X ]
vx = − = κ [ X ]α [Y ]β (2.2)
dt
n = α + β (2.3)
κ ' =κ [Y ] β (2.5)
Para uma reação química que apresenta um dos reagentes com cinética de
primeira ordem, (α = 1), pode-se integrar a equação (2.4) entre um tempo inicial,
(t = 0), onde [X] = [X]o , e um tempo genérico t, obtendo-se:
[X ] d[ X ] t [X ]
∫[ X ]o [X ]
= −∫ k ' dt = ln
0 [ X ]o
= −κ ' t (2.6)
76
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
versus t será uma linha reta, em que a sua inclinação fornecerá a Constante de
Velocidade.
Por outro lado, aplicando-se logaritmo para a equação (2.5) obtém-se:
que dá uma linha reta num gráfico de ln κ‘ versus ln [Y] permitindo determinar-se
κ na ordenada à origem e β pela inclinação da curva.
Para reações químicas com reagentes que absorvem luz na faixa do visível,
é possível observar-se a variação de sua concentração em função da cor de suas
soluções. A variação da cor de um sistema, com a modificação da concentração
de um certo componente, constitui a base da análise colorimétrica.
A colorimetria visa, consequentemente, determinar a concentração de uma
substância pela medida da absorção relativa de luz, tomando como referência a
absorção da substância numa concentração de referência.
Na colorimetria visual usa-se em geral, como fonte de luz, uma fonte natural
ou artificial de luz branca. As determinações são feitas num instrumento simples,
denominado de colorímetro ou comparador de cores. Quando a vista é
substituída por uma célula fotoelétrica, o que elimina grande parte dos erros
devidos às características pessoais de cada observador, o instrumento é
denominado de colorímetro fotoelétrico.
A capacidade de absorção de luz para uma substância dissolvida num
determinado meio, propriedade denominada de Absorbância, A, é diretamente
proporcional à sua concentração numa solução:
A = a b [X] (2.8)
I n
ln T = ln = − k = − A = − ab[ X ] (2.9)
o
I S
T (%)
ln T = ln = −A (2.10)
100
77
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
3 Procedimentos
3.2 Promova duas reações químicas entre o cristal violeta (aqui denotado
por X) e hidróxido de sódio (NaOH, indicado por Y) em duas diferentes condições
de concentração, e de tal modo que o segundo composto, o hidróxido de sódio,
fique em excesso em ambas as situações. Neste sentido vai-se preparar duas
78
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
4 Aparelhagem
4.3 Proveta de 50 mL 1
79
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
4.9 Cronômetro 1
5 Reagentes
6 Resultados
Temperatura (ºC)
Absorbância, A
12
15
7 Questionário
80
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
7.2 Para o olho humano médio, a faixa de radiações que produz sensação
de luz e cor está compreendida entre os comprimentos de onda de 400 a 700 nm.
Radiações imediatamente abaixo de 400 nm, ou seja, na faixa de radiação
ultravioleta, não produzem a reação do olho humano, assim também radiações
com comprimentos de onda acima de 700 nm, zona de radiação infravermelha.
Em vista disso:
81
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
7.7 A partir dos dados obtidos nas duas reações químicas entre as
soluções de cristal violeta e de hidróxido de sódio, é possível, então, realizar-se
um estudo dos principais parâmetros de Cinética Química. Neste sentido com as
Absorbâncias registradas de 3 em 3 minutos durante a Primeira Reação,
determine a relação [X]/[X]o, o logaritmo neperiano desta relação, ln {[X]/[X]o}, e
após os cálculos complete uma tabela do tipo:
82
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA – AULAS PRÁTICAS
83