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Roteiro de Experimentos
Professores:
Cleber Galvão Novaes
Marcelo Eça Rocha
Nádia Aragão
Joelia Martins Barros
Valfredo Azevedo Lemos
Índice.............................................................................................................................. 03
1 – NORMAS PARA O PREPARO DOS RELATÓRIOS
É de praxe redigir relatórios de uma forma impessoal utilizando-se a voz passiva.
Outro aspecto muito importante é ter sempre em mente que as pessoas que
eventualmente lerão o relatório, poderão não ter tido nenhuma informação prévia sobre
aquilo que está sendo relatado. Isto significa que o relato do que foi feito deve ser
detalhado, cuidadoso e meticuloso, de modo que qualquer pessoa que leia o relatório consiga
efetivamente entender o que foi feito e como foi feito.
2 – PARTES DE UM RELATÓRIO
1 – CAPA
2 – INTRODUÇÃO
3 – OBJETIVO(S)
4 – MATERIAIS E MÉTODOS
5 - RESULTADOS E DISCUSSÃO
6 – CONCLUSÃO
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8 - ANEXOS
INSTITUIÇÃO
DEPARTAMENTO
DISCIPLINA
PROFESSOR
ALUNOS
TÍTULO
Nome do aluno
Localidade
Mês/ano
Páginas seguintes:
1.18) Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco sob o
nariz. Desloque com a mão para sua direção os vapores que se desprendem do frasco.
1.21) O aluno não deverá deixar sobre as bancadas, em horário de aula, materiais
como bolsas, cadernos, livros e outros. Só devem ficar sobre a bancada a apostila da prática,
abertas. Desligue todos os aparelhos, deixe todo o equipamento limpo e lave as mãos.
significado destes símbolos para que sejam tomados os cuidados necessários. Os principais
símbolos são:
2.1) Queimaduras.
graves, elas devem ser cobertas com gaze esterilizada, umedecida, com solução aquosa de
bastante água, durante cinco minutos. Tratar com solução de ácido acético a 1 % (m/v) e
2.2) Ácido nos olhos. Nos laboratórios, existem lavadores de olhos acoplados aos
chuveiros de emergência. A lavagem deve ser feita por 15 minutos, após o que se aplica
2.3) Álcalis nos olhos. Proceder como no item anterior, apenas substituindo a
deixando-a descansar.
universal”, que é constituído de duas partes de carvão ativo, uma de óxido de magnésio e uma
de ácido tânico.
1.0) INTRODUÇÃO
A execução de qualquer experimento em Química envolve a utilização de uma
variedade de equipamentos de laboratório, a maioria muito simples, porém com finalidades
específicas. O emprego de um dado equipamento ou material depende dos objetivos e das
condições em que a experiência será executada. Para facilitar a familiarização, correlacione
o nome e a função de cada equipamento ou material com a figura correspondente.
1. Introdução
A matéria pode existir em três estados de agregação estáveis que varia conforme a
temperatura e a pressão as quais se submete um corpo: o estado sólido, no qual as partículas
se encontram fortemente ligadas, e o corpo possui tanto forma quanto volume definidos; o
estado líquido, no qual as partículas estão unidas mais fracamente do que no estado sólido, e
no qual o corpo possui apenas volume definido; e o estado gasoso, no qual as partículas
encontram-se fracamente ligadas, não tendo o corpo nem forma nem volume definidos.
Com base nas propriedades da matéria, esta pode ser classificada de várias formas.
As propriedades podem ser gerais ou específicas. As propriedades gerais são as que estão
em todos os tipos de materiais, como extensão, compressibilidade e elasticidade, entre
outras. As propriedades específicas distinguem as substâncias. São exemplos de
propriedades gerais massa específica (densidade), estrutura, dureza, capacidade calorífica,
condutividade, hidrólise entre outras. As propriedades específicas são um reflexo de como
as partículas que constituem a matéria interagem entre si. Dependendo de como são estas
interações (ligações químicas inter e intramolecular) a matéria será constituída por
substâncias iônicas, moleculares e metálicas ou por misturas destas. Usando os sentidos
humanos e com o auxílio de alguns instrumentos de medidas, pode ser reconhecido o tipo de
composto (iônico, molecular ou metálico) que constitui, de forma predominante, um
determinado material.
2. Objetivo
3. Materiais utilizados
Giz Alumínio
Sal de cozinha Cobre
Pedaços de madeira Limalhas de ferro
Açúcar Mercúrio
Parafina Iodo
Água Areia
Vidros de relógio Grafite
Placas de Petri Tetracloreto de carbono (CCl4)
Tubos de ensaio Álcool etílico (C2H5OH)
Detergente
5. Questionário
álcool e clorofórmio.
1. Introdução
Uma solução é uma mistura homogênea nas quais todas as partículas são muito
pequenas, tipicamente da ordem de átomos, íons ou moléculas. Todos os componentes estão
completamente misturados. Pelo menos duas substâncias estão envolvidas quando se forma
uma solução. Uma delas é o solvente e todas as outras possíveis são denominadas de solutos.
O solvente é o meio onde os solutos estão misturados ou dissolvidos. A água é um solvente
típico e muito comum, mas na realidade o solvente pode estar em qualquer estado físico
(sólido, líquido ou gasoso). Um soluto é qualquer substância dissolvida no solvente. Em uma
solução diluída, a razão entre as quantidades de soluto e solvente é pequena, algumas vezes
muito pequena. Já numa solução concentrada essa relação é muito grande.
2. Objetivos
Conhecer a técnica de preparo e diluição de soluções.
Preparar soluções a partir de solutos sólidos e solutos líquidos.
Relacionar os diferentes tipos de concentração de soluções.
3. Materiais utilizados
4. Procedimento experimental
4.1) Preparar soluções de ácido clorídrico 0,10 mol L -1, ácido nítrico 0,50 mol L-1,
ácido sulfúrico a 2,50 % (m/v), hidróxido de sódio a 5,00 % (m/v) e hidróxido de sódio 0,20
mol L-1. Faça os cálculos necessários e peça orientação ao professor.
5.2) Como se prepara uma solução 2,5 mol L -1 de ácido sulfúrico a partir de ácido
5.4) Descreva, de uma maneira geral, o preparo de uma solução de ácido nítrico
1. Introdução
Qualquer laboratório deve manter sempre armazenadas algumas das soluções mais
utilizadas nos experimentos de rotina. Algumas soluções podem ser preparadas pesando
rigorosamente o soluto, e dissolvendo-o no solvente, ficando imediatamente conhecida a sua
concentração. Estas soluções são designadas Soluções Padrão. Um reagente adequado ao
preparo de uma solução padrão deve preencher os seguintes requisitos:
1. Pureza elevada;
2. Estável a temperatura de secagem;
3. Não deve ser higroscópico;
4. Não deve ser afetado pelo CO2 atmosférico;
5. Solúvel no solvente utilizado;
6. Possuir uma massa molar elevada para minimizar erros de pesagem.
São exemplos destas substâncias o carbonato de sódio (Na 2CO3), o
hidrogenoftalato de potássio (KHC 8H4O4), o oxalato de sódio (Na2C2O4), o cloreto de potássio
(KCl) o cloreto de sódio (NaCl), o óxido de arsénio III (As 2O3) etc.
Quando os reagentes utilizados no preparo das soluções não obedecem a estas
condições, as soluções uma vez preparadas devem ser padronizadas, isto é, deve-se
determinar a sua concentração exata.
O NaOH, por exemplo, em contato com o dióxido de carbono atmosférico reage,
formando o carbonato de sódio (Na2CO3), o que altera a concentração da solução de NaOH
por isso, esta solução deve ser padronizada utilizando para sua padronização (processo que
permite determinar exatamente a concentração de uma solução) um padrão primário. Este
deve ser selecionado de modo a reagir de imediato e estequiometricamente com a solução a
ser padronizada.
Uma solução de NaOH pode ser padronizada por titulação de uma solução
contendo um ácido que constitui o padrão primário. O ácido geralmente utilizado é
hidrogenoftalato de potássio (KHP) que reage com a solução de NaOH de acordo com a
reação abaixo:
2. Objetivos
Determinar exatamente a concentração da solução de NaOH.
Determinar a porcentagem (teor) de ácido acético no vinagre, realizando a titulação
de um ácido fraco (ácido acético) com uma base forte (solução padrão de NaOH).
3. Materiais utilizados
Buretas de 50,00 mL
Béquer de 100 mL
Proveta de 50,00 mL
Erlenmeyers de 250,00 mL
Suporte universal
Garra metálica com mufa para buretas
Pipetas volumétricas de 2,00 mL
4. Procedimento experimental
4.1 Padronização da solução de hidróxido de sódio
4.1.1) Colocar a bureta de 50,00 mL no suporte. Lavar a bureta duas vezes
com solução de NaOH. Deixar escoar completamente cada porção antes da adição seguinte.
Colocar a solução de NaOH na bureta até um pouco acima do zero da escala. Abrir e fechar a
bureta, até que a parte inferior do menisco coincida exatamente com a divisão zero.
4.1.2) Colocar num Erlenmeyer de 250,00 mL, uma massa próxima a 0,100 g de
Erlenmeyer com a mão direita. Usando a mão esquerda, abrir cuidadosamente a torneira da
bureta e gotejar a solução de NaOH na solução de biftalato de potássio, até que a solução
Repetir a determinação mais duas vezes. Observação: Entre uma gota e outra, o tempo deve
para um Erlenmeyer de 250,00 mL. A esse vinagre, adicionar cerca de 30,00 mL de água
viragem do indicador. Anotar o volume da solução de NaOH que foi gasto. Repetir toda a
operação mais duas vezes. Vgasto1 = ________mL Vgasto2 = ________mL Vgasto3 = ________mL
sódio e água:
5. Questionário
5.2 Como se prepara uma solução 2,5 mols/litro de ácido sulfúrico a partir de ácido
sulfúrico concentrado (d = 1,84 g/ml e 97% em massa)? Como se padroniza essa solução?
5.4 Como é obtido o vinagre? Por que o vinagre é ácido? O vinagre é uma substância ou
5.6 Por que se adicionou cerca de 30,00 mL de água destilada antes da titulação do
vinagre? Esse volume de água precisa ser medido com exatidão? Por quê?
5.7 Se uma pessoa ingere 35 mL de vinagre numa salada, quantos gramas de ácido acético
em massa). O processo utilizado nessa aula pode ser utilizado em uma fábrica de vinagre
1. Introdução
A maior parte das reações químicas observadas em laboratório parecem ter se
completado, isto é, todos os reagentes parecem que se transformaram em produtos. Na
realidade, as reações químicas são reversíveis. Consequentemente, haverá condições de
concentração e temperatura sob as quais reagentes e produtos coexistem em equilíbrio. Por
exemplo, consideremos a decomposição térmica do carbonato de cálcio:
Quando esta reação é realizada num recipiente aberto que permite a eliminação de
CO2, há uma total conversão do CaCO 3 em CaO. Por outro lado sabe-se que o CaO reage com
CO2 , e se a pressão deste último for suficientemente alta, o óxido poderá ser inteiramente
convertido em carbonato:
A reação (2) é o inverso da reação (1). Assim, devemos considerar as reações (1) e (2)
como processos químicos reversíveis, que se indica com a seguinte notação:
Quando se tem CaCO3, puro num frasco fechado, ele começa a se decompor de acordo
com a reação (1). À medida que o CO 2 se acumula, sua pressão aumenta, e finalmente a reação
(2) começa a ocorrer numa velocidade perceptível que aumenta à medida que se eleva a
pressão de CO2. Por fim, as velocidades da reação de decomposição e da reação inversa
tornam-se iguais, e a pressão do dióxido de carbono permanece constante. O sistema atingiu
o equilíbrio. Esse fenômeno é conhecido como estado de equilíbrio. A medida da extensão de
uma reação química é dada pelo valor da Constante de Equilíbrio, K.
aA + bB cC + dD (4)
2. Objetivos
Verificar o estado de equilíbrio de uma reação química
3. Materiais Utilizados
Tubos de ensaio
Béquer de 100 mL
Proveta de 50,0 mL
Proveta de 10,0 mL
Pipetas graduadas de 10,0 mL e de 5,00 mL
Espátula
Pêra
Papel de filtro
Ácido clorídrico concentrado (HC)
Cloreto de amônio (NH4C)
Cloreto cobaltoso hexahidratado (CoCl2·6H2O)
Solução de cromato de potássio (K2CrO42-) a 1,0 % (m/v) ou 0,1 mol L-1
Solução de dicromato de potássio (K2Cr2O72-) a 0,5 % (m/v) ou 0,1 mol L-1
Solução de ácido clorídrico (HCl) 1,00 mol L-1
Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 1,00 mol L -1
Solução de solução de cloreto férrico (FeCl3) 5,0 x 10-2 mol L-1
Solução de tiocianato de amônio (NH4SCN) 5,0 x 10-2 mol L-1
Cloreto de sódio (NaCl)
Solução de nitrato de prata (AgNO 3) 0,10 mol L-1
Hidróxido de amônio (NH4OH)
Solução de ácido nítrico (HNO3) 1:1 (v/v)
Sulfato de cobre pentahidratado (CuSO 4.5H2O)
Tiocianato de amônio (NH4SCN) sólido
Equilíbrio ferro-tiocianato
Em proveta de 50 mL, adicionar 1,0 mL de solução de cloreto férrico 0,05 mol L -1,
1,0 mL de solução de tiocianato de amônio 0,05 mol L -1 e 38 mL de água destilada. Agitar e
observar.
Numerar quatro tubos de ensaio: 1, 2, 3 e 4. Colocar, em cada tubo, 10,0 mL da
solução na proveta.
Ao tubo 1, adicionar 2,0 mL de solução de cloreto férrico 0,05 mol L -1. Agitar,
observar e comparar com a coloração do tubo 4.
Ao tubo 2, adicionar cerca de 0,10 g de tiocianato de amônio sólido. Agitar, observar e
comparar com a coloração do tubo 4.
Ao tubo 3, adicionar cerca de 0,10 g de cloreto de amônio sólido. Agitar, observar e
comparar com a coloração do tubo 4.
Equilíbrio cromato-dicromato
Numerar quatro tubos de ensaio: 1, 2, 3 e 4. Nos tubos 1 e 2, colocar solução de
cromato de potássio a 1,0 % (m/v) até 1/3 do volume do tubo de ensaio. Aos tubos 3 e 4,
adicionar quantidade semelhante de solução de dicromato de potássio a 0,5 % (m/v).
Ao tubo 1, adicionar cerca de 3,0 mL de solução de ácido clorídrico 1,0 mol L -1 e
agitar. Comparar com a coloração do tubo 2.
Ao tubo 3, adicionar cerca de 3,0 mL de solução de hidróxido de sódio 1,0 mol L -1.
Comparar com a coloração do tubo 4.
químico”.
5.2 Alguns vegetais, como brócolis, escarola, vagens, etc., quando cozidos, perdem
parcialmente a sua coloração verde. A causa da perda de cor deve-se à seguinte reação:
(verde) (incolor)
Com base na equação iônica dada, o que seria mais adequado adicionar ao vegetal,
dessa amina é:
Baseado na equação acima, o que pode ser adicionado para minimizar o forte cheiro
de peixe? Explique.
5.4 De acordo com o equilíbrio abaixo, explique por que o flúor presente em águas potáveis e
A água pura apresenta uma condutividade elétrica definida, ainda que baixa, como
consequência de sua habilidade em sofrer auto-dissociação:
H2O + H2O H3O+(aq) + OH−(aq)
A condição de equilíbrio desta dissociação pode ser escrita como:
[H+] [OH-] / [H2O] = K’
Como a concentração de moléculas de água é essencialmente constante:
[H+] [OH-] = K’ [H2O] = Kw
Kw = constante de dissociação para água. Kw = 1.0 x 10-14, a 25oC.
Sempre que a concentração do íon hidrogênio se iguala à concentração do íon
hidróxido, como na água pura, dizemos que a solução é neutra. Um ácido é uma substância que
torna a concentração do H + (ou H3O+) maior que a concentração do OH -, reciprocamente, uma
base torna a concentração do OH- maior que a concentração do H+ (ou H3O+).
O termo pH é muito empregado no nosso dia a dia: rótulos de garrafas de água
mineral dizem que esta água tem, geralmente, pH = 5,5. Os rótulos de shampoo avisam que o
pH alcalino é ideal para lavar cabelos. Este termo foi inventado pelo bioquímico Sören
Sörensen em 1909 para indicar a concentração de íons H + (ou H3O+), [H+] ou [H3O+], e a letra
p (minúscula) significa menos logaritmo de.
pH= - log [H+]
2. Objetivos
Preparar uma escala de pH usando um indicador natural (repolho roxo)
Determinar o pH de diferentes substâncias
3. Materiais utilizados
5. Questionário
5.1 Quais dos materiais testados são ácidos? Entre esses, quais são os mais ácidos?
5.2 Quais são básicos? Entre esses, quais são os mais básicos?
5.3 Certo material confere cor lilás ao repolho roxo. Em que faixa de pH esse material se
encontra?
1 - INTRODUÇÃO
hálito e sangria das gengivas) e beribéri (doença causada pela falta de vitamina B1), que
parte deformada do corpo humano. Algumas vitaminas não precisam ser fornecidas por via
que são solúveis em água e as lipossolúveis que são solúveis em gorduras. As hidrossolúveis
funcionam, em sua maioria, como coenzimas (são enzimas que necessitam de uma
intervalos curtos.
sabe-se que são absorvidas com as gorduras (o que exige presença de sais biliares no
niacinamida, vitamina B2, vitamina B6, acido pantotênico, vitamina B12 e vitamina C
vitamina K.
Nesse trabalho estudaremos uma vitamina em especial, a Vitamina C ou ácido ascórbico que
sabia ainda o que eram as vitaminas. A vitamina C tem sido há muito tempo motivo de
Muitos cientistas têm discordado desses valores, incluindo Linus Pauling, cientista
laureado com dois Prêmios Nobel e que pessoalmente recomendava 3g/dia (3000 mg). É
sabido que as 60 mg são recomendadas para prevenção de escorbuto, mas não se sabe
ainda o que seria a dosagem ideal, para a potencialização máxima da saúde. Tem-se
presença de ar, calor, água ou luz, o que dificulta sua utilização em formulações cosméticas.
resistência do organismo às infecções, protege a pele contra a ação dos radicais livres, que
são uma espécie química não carregada que possui elétron desemparelhado e causa o
epiderme cai depois da exposição solar – diminuindo os radicais livres produzidos pela
são compostos que previnem a deterioração dos alimentos por mecanismos oxidativos. A
hidrogênio das moléculas que constituem os alimentos. São dois os principais tipos de
oxidação: a auto-oxidação dos ácidos graxos insaturados (i.e., aqueles que contém uma
ou mais ligações duplas nas cadeias alquílicas) e a oxidação catalisada por enzimas. No
primeiro caso, a reação envolve as ligações duplas do ácido graxo com o oxigênio
molecular (O2).
do fenol.
A oxidação dos alimentos também pode ser causada por reações enzimáticas
específicas. Basta cortar uma maça ou uma banana, por exemplo, que enzimas
exemplo: tirosina, um amino-ácido), deixando a face exposta com uma cor escura.
antioxidantes que inibem este tipo de oxidação incluem agentes que se ligam ao oxigênio
livre (tal como o ácido ascórbico) ou agentes que inibem a atividade enzimática, tais
como o ácido cítrico e sulfito de sódio. As funções de alguns aditivos, além de complexas, são
múltiplas. É o que ocorre com a vitamina D que, quando adicionada ao leite, além de
torná-lo mais nutritivo, melhora a absorção de íons cálcio pelo organismo. A vitamina
a 280g/dia, o que equivaleria ingerir 2,8 potes por dia de vitamina C contendo 100 cápsulas
de 1000 mg de vitamina C por cápsula. A tabela abaixo apresenta alguns teores de vitamina C
em alguns alimentos.
A Vitamina C atua na formação de colágeno, fibra que compõe 80% da derme e garante a
firmeza da pele. Alem disso o ácido ascórbico inibe a ação da tirosinase, uma enzima
que catalisa a produção de melanina; por isso, tem ação clareadora, ajudando a eliminar
umidade e elasticidade da pele e hidratação geral esgota-se mais rápido nos casos de estafa,
uso de fumo, álcool, açúcares simples (mesmo os naturais, como o mel) e carboidratos
existe o fator positivo de sua ingestão produzir maior absorção de ferro pelas pessoas que
apresentam uma deficiência desde mineral ou atletas que necessitam de dosagens maiores,
por outro lado, pode muitas vezes fazer com que o excesso de ferritina no sangue
aumente muito e conseqüentemente gere uma maior produção de radicais livres, o que
aquelas que contenham carne vermelha. Outras funções da vitamina C: participa da síntese
O ácido ascórbico possui fórmula química C6H8O6, cuja estrutura pode ser observada
são ácidos carboxílicos que se transformam em ésteres cíclicos, ou seja, ésteres de cadeia
posição C=C podem interagir entre si por ligações de hidrogênio, resultando num aumento de
cristalino e tem sabor ácido com gosto semelhante ao suco de laranja. Ás vezes, o
ácido ascórbico sintético pode ser idêntico ao ácido ascórbico presente em alimentos
(glicose, açúcar de mel, açúcar de milho). Este açúcar de fórmula química C 6H12O6 se
oxidação onde quatro átomos de hidrogênio são removidos para formar duas moléculas
de água.
2 - OBJETIVOS
titulação.
3. 1 - Materiais necessários:
Balão volumétrico
Bureta de 25 mL
Pipeta
Erlenmeyer de 125mL
Soluções necessárias:
Solução de vitamina C:
comprimido contendo 1 grama de vitamina C (se a turma for pequena pode-se utilizar a
ser utilizada por até uma semana (conservar em frasco fechado e em geladeira). Aquecer
num béquer 500mL de água da torneira até 50º C (controle com o termômetro ou
por mais de três segundos). Colocar 5g de amido de milho solúvel (uma colher de chá
cheia) na água aquecida e agitar a mistura até alcançar a temperatura ambiente. Colocar
Colocar num béquer 10mL de água e 40mL de ácido sulfúrico concentrado, transferir
para um frasco escuro (cuidado haverá liberação de calor !). Identificar corretamente
o frasco com a solução. Esta solução será usada quando o material a ser analisado for o
comprimido de vitamina C efervescente, pois algumas marcas não dão teste positivo para
vitamina C.
Água Fervida:
Ferver água da torneira, deixar esfriar e colocar em vários recipientes tampados (garrafas
suco de frutas é produzida quando o suco está em contato com o oxigênio do ar, desta
resultados.
para que a solução não caia na bancada. Não deve haver bolhas no interior da bureta, se
batendo lemente na abertura superior da bureta que deve estar inclinada com a
(amido + água) e colocar um papel branco embaixo do erlenmeyer e estes sob a bureta.
gota de iodo cair na solução dentro do erlenmeyer e iniciar mudança de cor (de incolor a azul
escuro).
Feche a bureta e agite o erlenmeyer. A medida em que o ácido ascórbico for sendo
consumido pela solução de iodo, a cor azul demora mais tempo para desaparecer.
Observar atentamente, pois uma gota poderá determinar o ponto de viragem (mudança de
cor definitiva).
Adicionar a solução de iodo até aparecer uma cor azul intensa na solução do erlenmeyer e
que ao agitar permaneça por mais de vinte segundos. Quando ocorrer alteração
obtida. Este resultado será utilizado para calcular a massa de vitamina C presente em todos
os produtos analisados.
Transferir essa solução de vitamina C para um béquer ou tubo de ensaio para comparar a cor
Completar a bureta novamente com a solução de iodo até o volume 0,00 mL, lavar o
Repetir o procedimento de titulação e anotar o volume da solução de iodo gasto para titular
cada uma das amostras disponíveis. Caso seja utilizado suco natural, o mesmo deve ser
preparado no momento do uso, colocando-o num recipiente fechado para evitar o contato
com o oxigênio do ar, evitando assim perdas pela oxidação do ácido ascórbico. Ao final do
experimento, retirar todo o iodo da bureta e lavar várias vezes com água da torneira,
espinafre.
fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura, que ocorre devido a
diferentes interações dos componentes de uma amostra entre duas fases, uma móvel e outra
A origem destas palavras é interessante: é considerado que "cromo" vem do grego chroma,
com o significado de cor, e "grafia" também vem do grego graphe, significando escrever.
Entretanto, a palavra russa tswet também significa cor e o próprio Tswett, em seu segundo
artigo, cuidadosamente indicou que a separação não depende da cor, mas sim das interações
A extração de produtos naturais podem ser utilizadas para ilustrar vários fenômenos
A cromatografia em camada fina (ou delgada) é uma técnica simples, barata e muito
uma mistura comparando-os com padrões; acompanhar o curso de uma reação pelo
Na cromatografia de camada delgada a fase líquida ascende por uma camada fina do
adsorvente estendida sobre um suporte. O suporte mais típico é uma placa de vidro (outros
materiais podem ser usados).
Bases Químicas da Biologia – 42
Sobre a placa espalha-se uma camada fina de adsorvente suspenso em água (ou outro
solvente) e deixa-se secar. A placa coberta e seca chama-se "placa de camada fina". Quando
a placa de camada fina é colocada verticalmente em um recipiente fechado (cuba
cromatográfica) que contém uma pequena quantidade de solvente, este eluirá pela camada do
adsorvente por ação capilar.
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1 Materiais
3.2 Métodos
macerada com 50,0 mL de éter de petróleo. A solução resultante foi filtrada e, em seguida,
extraída mais uma vez com 50,0 mL de éter de petróleo. Após filtração, as soluções
para um béquer. Se a solução não estiver fortemente colorida de verde escuro, concentrar
capilar, uma gota do extrato é aplicada na parte inferior central de cada placa, a
Análise por CCD do extrato de cenoura: Com o uso de um tubo capilar, gotas do extrato é
inferior. Após evaporação do solvente, as placas são submetidas à eluição em uma cuba
cromatográfica contendo o eluente (acetato de etila :éter de petróleo 2:3) e papel de filtro
para saturar a câmara. O nível de eluente deve estar abaixo do nível das manchas na placa.
Após a eluição, deixe secar a placa. O ß-caroteno (polieno isolado da cenoura) aparece como
etila : éter de petróleo 2:3, A Placa B em mistura de acetona : hexano 1:4 e a placa C para
eluir em mistura acetona:hexano:etanol 1:6:1. O nível de eluente deve estar abaixo do nível
4. QUESTIONÁRIO
óleos essenciais voláteis são encontrados em várias plantas e possuem como características
básicas o cheiro e o sabor. Flores, folhas, cascas, rizomas e frutos são matérias-primas para
óleos essenciais podem ser isolados através de destilação por arraste a vapor. A destilação
por arraste de vapor é uma destilação de líquidos imiscíveis e água. Misturas imiscíveis não
individuais.
ficará constante. Portanto, uma mistura de compostos de alto ponto de ebulição e água pode
ser destilada à temperatura constante e menor que 100°C, que é o ponto de ebulição da água.
vapor de uma mistura de líquidos imiscíveis é igual à soma da pressão de vapor dos
componentes puros
ebulição de qualquer um dos componentes. Assim, para dois líquidos imiscíveis A e B, P total = Po
A + PoB, onde Po A
e Po B
são as pressões de vapor dos componentes puros. Note que este
comportamento é diferente daquele observado para líquidos miscíveis, onde a pressão total
Para dois líquidos miscíveis A e B, Ptotal = XA PoA + XB P oB, onde XAPoA e XBPoB correspondem às
ser:
Hidrodestilação (Figura 1a), destilação com arraste à vapor sob baixa pressão
tradicional.
Materiais
Manta de Aquecimento
Núcleos de ebulição
Proveta de 50 mL
Proveta de 200 mL
Termômetro 20 a 300 oC
Bequer de 100 mL
Funil Simples
Mangueira
Barbante
Condensador
Plataforma Jack
Espátulas
Luvas
Cabeça de Destilação
3 Suportes Universais
Balança Semi-Analítica
Erlenmeyer de 125 mL
Erlenmeyer de 250 mL
Papel Filtro
Diclorometano
Dez gramas de cravo da índia (Syzygium aromaticum L.) são adicionados em um balão de 250
mL.
Água destilada é adicionada até o volume final aproximado de 125 mL. Acrescente núcleos de
ebulição. Inicie o aquecimento de modo a ter uma velocidade de destilação lenta, mas
constante.
velocidade que
destilado com 20 mL de diclorometano, por três vezes. Separe as camadas e despreze a fase
aquosa. As fases orgânicas são reunidas e, após secagem com sulfato de sódio. Filtre a
tarado), lave com uma pequena porção de CH2Cl2 e em seguida retire o solvente no
evaporador rotativo obtendo-se cerca de 1 mL de óleo. O óleo deve ser guardado sob
capela), transfira o líquido restante para um tubo de ensaio previamente tarado e concentre
o conteúdo novamente por evaporação em banho-maria até que somente um resíduo oleoso
Experimental 2
Coloque cerca de 0,2 mL de eugenol bruto num tubo de ensaio pequeno e adicione 1 mL de
água.
Bases Químicas da Biologia – 50
Adicione algumas gotas de uma solução 1 M de hidróxido de sódio até que o óleo seja
dissolvido. A
solução final pode ser turva, mas não deverá conter gotas grandes de óleo.
benzoíla deverá ser evitado, uma vez que este impede a cristalização do produto final.
interior do tubo de ensaio com um bastão de vidro, até que a mistura se solidifique. Caso isto
não aconteça, esfrie a mistura num banho de gelo. Caso ainda não haja solidificação, decante
a fase aquosa. Adicione algumas gotas de metanol ao óleo e continue a atritar com o bastão
de vidro o interior do tubo, imerso em banho de gelo. Colete o sólido num funil de Hirsch e
lave com um pequeno volume de água gelada.Recristalize o sólido com uma quantidade mínima
de metanol. Caso um óleo se separe da solução, reaqueça a mesma e esfrie mais lentamente,
com atrito no interior do recipiente. Colete os cristais num funil de Hirsch. Seque os cristais
4.0. QUESTIONÁRIO
3 - Por que a destilação por arraste de vapor é preferida à destilação simples quando se
trata de óleos
essenciais?
Introdução
noz moscada é um lipídio, mais precisamente um triacilglicerol cujo único ácido graxo é ácido
coco.
CH2 O CO C13H27
CH O CO C13H27
CH2 O CO C13H27 Trimiristina
Uma aparelhagem comum para extração contínua de sólidos com uso de solventes de baixo
laboratório inventado em 1879 por Franz von Soxhlet. Ele foi desenvolvido para a extração
fica em contato com o solvente quente, o volume total do solvente extrator deve ser
suficiente para atingir o sifão. O Soxhlet não se limita a extração de lipídeos. É um aparelho
extração atingir o nível do sifão (C), a solução retornará ao balão. Isto torna a operação
automática.
Procedimentos:
mangueiras, abra a água corrente e ligue o aquecimento. Deixe extrair por dois ciclos
de sifonação completos.
banho de gelo.
papel de filtro e em seguida filtre sob vácuo (com trompa de água). Lave o precipitado
5. Deixe a trimiristina secar até a próxima aula, depois de seco, pese e calcule o
literatura.
Questionário
quantidade de diclorometano.
(B) a estratégia X é mais eficiente, pois um menor número de etapas leva a menores
perdas de cafeína.
(C) a estratégia X é mais eficiente, pois o K nesta estratégia é maior que na estratégia Y.
(D) a estratégia Y é três vezes mais eficiente, pois cada extração remove a mesma
quantidade de cafeína.
(E) a estratégia Y é mais eficiente, pois como K é constante, um maior número de etapas
2. LEE, J.D. Química Inorgânica não tão concisa . 5a edição. São Paulo: Edgard Blucher,
1999.
3. LEE, J.D. Química Inorgânica concisa. 3a edição. São Paulo: Edgard Blucher, 1980.
Bluch, 1993.
10. D’CONNOR, R. Fundamentos de Química. São Paulo: Harper & Row, 1977.
12. VOGEL, A. Análise Inorgânica Quantitativa. 5a edição. Rio de Janeiro: LTC, 1992.
13. RUSSEL, J. B. Química Geral. Volumes I e II. São Paulo: Mc Graw Hill, 1994.