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Roteiro de Experimentos
Jequié – BA, 2017
Apresentação
Página
Apresentação.................................................................................................................. 02
Índice............................................................................................................................... 03
Elaboração de Relatórios…............................................................................................. 04
Referências bibliográficas............................................................................................... 45
2 – PARTES DE UM RELATÓRIO
1 – CAPA
2 – INTRODUÇÃO
3 – OBJETIVO(S)
4 – MATERIAIS E MÉTODOS
5 - RESULTADOS E DISCUSSÃO
6 – CONCLUSÃO
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8 - ANEXOS
INSTITUIÇÃO
DEPARTAMENTO
DISCIPLINA
PROFESSOR
ALUNOS
TÍTULO
Nome do aluno
Localidade
Mês/ano
Páginas seguintes:
1.18) Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco sob o
nariz. Desloque com a mão para sua direção os vapores que se desprendem do frasco.
1.21) O aluno não deverá deixar sobre as bancadas, em horário de aula, materiais
como bolsas, cadernos, livros e outros. Só devem ficar sobre a bancada a apostila da prática,
abertas. Desligue todos os aparelhos, deixe todo o equipamento limpo e lave as mãos.
significado destes símbolos para que sejam tomados os cuidados necessários. Os principais
símbolos são:
2.1) Queimaduras.
graves, elas devem ser cobertas com gaze esterilizada, umedecida, com solução aquosa de
2.2) Ácido nos olhos. Nos laboratórios, existem lavadores de olhos acoplados aos
chuveiros de emergência. A lavagem deve ser feita por 15 minutos, após o que se aplica
2.3) Álcalis nos olhos. Proceder como no item anterior, apenas substituindo a
deixando-a descansar.
universal”, que é constituído de duas partes de carvão ativo, uma de óxido de magnésio e uma
de ácido tânico.
1.0) INTRODUÇÃO
A execução de qualquer experimento em Química envolve a utilização de uma
variedade de equipamentos de laboratório, a maioria muito simples, porém com finalidades
específicas. O emprego de um dado equipamento ou material depende dos objetivos e das
condições em que a experiência será executada. Para facilitar a familiarização, correlacione
o nome e a função de cada equipamento ou material com a figura correspondente.
1. Introdução
A lei da ação das massas (lei de Guldberg e Waage), para uma reação genérica:
aA + bB → mM + nN
x y
estabelece que v = K[A] [B]
onde, v = velocidade da reação
K = constante de velocidade, específica para cada reação
[ ] = concentração molar (mol L-1) dos reagentes
x e y = expoentes experimentalmente determinados
A equação de Guldberg e Waage mostra que um aumento na concentração de qualquer
um dos reagentes provoca um aumento na velocidade da reação. Na reação:
H2SO4(aq) + Na2S2O3(aq) → Na2SO4(aq) + H2O(aq) + SO2 (aq) + S(s)
O enxofre formado é insolúvel em água, provocando uma turvação, que permite
observar quando a reação ocorre. Assim, pode-se medir o tempo de duração da reação.
Mantendo fixa a concentração de ácido e adicionando água à solução de tiossulfato de sódio,
verifica-se como a diminuição da concentração de um dos reagentes influi na velocidade da
reação. Dadas as variáveis:
∆n = número de mol que reagiram: CV
∆t = tempo (em segundos) de duração da reação
V = ∆n / ∆t
As partículas dos constituintes de uma solução estão em constante movimento. Por
isso, essas partículas dispõem de uma energia cinética. E, que depende de sua massa e de sua
velocidade v: E = (½) mv2
O aquecimento da solução promove o fornecimento de energia às partículas que a
constituem. Esse aumento de energia irá provocar um aumento em sua velocidade. Com
velocidade maior, o tempo que as moléculas reagentes levarão para se encontrar e reagir
diminuirá. Desse modo, aumentará a velocidade da reação. Em outras palavras, um aumento
da temperatura provoca um aumento na velocidade das reações.
2. Objetivos
4. Procedimento experimental
Adicionar 4,0 mL de solução de ácido sulfúrico 0,3 mol L-1 no tubo 1 e acionar um
cronômetro imediatamente. Observar atentamente o tubo 1, e assim que aparecer
uma turvação, parar o cronômetro e anotar o tempo. Colocar na tabela o tempo da
reação correspondente ao tubo 1. Descartar o conteúdo 1 imediatamente, para
evitar que o mesmo fique manchado.
Repetir o item anterior para os tubos 2, 3 e 4.
5. Questionário
5.1 Compare os intervalos de tempo das reações nos tubos de ensaio dos
5.3 Construa o gráfico: concentração x velocidade e una os pontos por uma curva
a velocidade da reação?
1. Introdução
A maior parte das reações químicas observadas em laboratório parecem ter se
completado, isto é, todos os reagentes parecem que se transformaram em produtos. Na
realidade, as reações químicas são reversíveis. Consequentemente, haverá condições de
concentração e temperatura sob as quais reagentes e produtos coexistem em equilíbrio. Por
exemplo, consideremos a decomposição térmica do carbonato de cálcio:
CaCO3(S) CaO(S) + CO2(g) (1)
Quando esta reação é realizada num recipiente aberto que permite a eliminação de
CO2, há uma total conversão do CaCO3 em CaO. Por outro lado sabe-se que o CaO reage com
CO2 , e se a pressão deste último for suficientemente alta, o óxido poderá ser inteiramente
convertido em carbonato:
CaO(S) + CO2(g) CaCO3(S) (2)
A reação (2) é o inverso da reação (1). Assim, devemos considerar as reações (1) e (2)
como processos químicos reversíveis, que se indica com a seguinte notação:
CaCO3(S) ⇄ CaO(S) + CO2(g) (3)
Quando se tem CaCO3, puro num frasco fechado, ele começa a se decompor de acordo
com a reação (1). À medida que o CO2 se acumula, sua pressão aumenta, e finalmente a reação
(2) começa a ocorrer numa velocidade perceptível que aumenta à medida que se eleva a
pressão de CO2. Por fim, as velocidades da reação de decomposição e da reação inversa
tornam-se iguais, e a pressão do dióxido de carbono permanece constante. O sistema atingiu
o equilíbrio. Esse fenômeno é conhecido como estado de equilíbrio. A medida da extensão de
uma reação química é dada pelo valor da Constante de Equilíbrio, K.
Para uma reação cuja forma geral é:
aA + Bb ⇄ cC + dD
a expressão da constante de equilíbrio é dada por :
(4)
2. Objetivos
Verificar o estado de equilíbrio de uma reação química
4. Procedimento experimental
Equilíbrio ferro-tiocianato
Em proveta de 50 mL, adicionar 1,0 mL de solução de cloreto férrico 0,05 mol L -1,
1,0 mL de solução de tiocianato de amônio 0,05 mol L-1 e 38 mL de água destilada.
Agitar e observar.
Numerar quatro tubos de ensaio: 1, 2, 3 e 4. Colocar, em cada tubo, 10,0 mL da
solução na proveta.
Ao tubo 1, adicionar 2,0 mL de solução de cloreto férrico 0,05 mol L -1. Agitar,
observar e comparar com a coloração do tubo 4.
Ao tubo 2, adicionar cerca de 0,10 g de tiocianato de amônio sólido. Agitar,
observar e comparar com a coloração do tubo 4.
Ao tubo 3, adicionar cerca de 0,10 g de cloreto de amônio sólido. Agitar, observar
e comparar com a coloração do tubo 4.
químico”.
5.2 Alguns vegetais, como brócolis, escarola, vagens, etc., quando cozidos, perdem
parcialmente a sua coloração verde. A causa da perda de cor deve-se à seguinte reação:
dessa amina é:
peixe? Explique.
5.4 De acordo com o equilíbrio abaixo, explique por que o flúor presente em águas potáveis e
1. Introdução
A grande maioria dos processos químicos ocorre em sistemas fechados, os quais
acabam entrando em equilíbrio químico e dessa forma seu rendimento não é muito elevado.
Para contornar esse problema no que diz respeito ao rendimento da reação, faz-se
necessário o uso do “Princípio de Le Chatelier”. Segundo este princípio, o equilíbrio químico é
deslocado para a direção contrária da qual a força é exercida. Assim, ocorrem as seguintes
situações:
Quando se eleva a pressão sobre o sistema gasoso ele é deslocado para o sentido de
formar um número menor de moléculas de gás e quando se reduz a pressão ele
deslocará para o sentido de formar mais moléculas de gás.
Quando se eleva a temperatura do sistema, este se deslocará para o sentido
endotérmico, caso a temperatura seja reduzida o equilíbrio se deslocará para o
sentido exotérmico.
Quando se aumenta a concentração de reagentes, o equilíbrio é deslocado no sentido
de formar produtos, mas quando se retira certa quantidade de reagente do sistema
em equilíbrio, este se deslocará no sentido de formar reagentes.
2. Objetivos
Avaliar de modo qualitativo os efeitos da variação da pressão e da temperatura em um
sistema químico em equilíbrio.
Perceber a reversibilidade das reações em um sistema em equilíbrio.
Verificar o deslocamento de um equilíbrio pela variação de alguma propriedade do
sistema.
Prever em que sentido o equilíbrio é deslocado quando o sistema é sujeito a uma dada
perturbação.
3. Materiais Utilizados
04 seringas de 20 mL
02 béqueres de 250 mL
01 béquer de 500 mL
Kitassato ou Erlenmeyer de 250 mL
Tripé
Tela de amianto
Banho de gelo
Água fervente
Química Geral Experimental II – Química – pág. 25
Cobre (raspas ou fio elétrico)
Ácido nítrico (HNO3) concentrado
4. Procedimento experimental
Preparo do dióxido de nitrogênio
Trabalhe na capela. Coloque raspas de cobre ou fios elétricos de cobre cortados em
pedaços em frasco kitassato ou Erlenmeyer de 250 mL e goteje ácido nítrico concentrado.
Espere que o dióxido de nitrogênio inicialmente produzido desloque todo o ar do sistema.
5. Questionário
qualquer.
5.2 Repita o item 5.1 para o sistema químico envolvido neste experimento.
1. Introdução
A água pura apresenta uma condutividade elétrica definida, ainda que baixa, como
consequência de sua habilidade em sofrer auto-dissociação:
H2O + H2O H3O+(aq) + OH−(aq)
A condição de equilíbrio desta dissociação pode ser escrita como:
[H+] [OH-] / [H2O] = K’
Como a concentração de moléculas de água é essencialmente constante:
[H+] [OH-] = K’ [H2O] = Kw
Kw = constante de dissociação para água. Kw = 1.0 x 10 -14, a 25oC.
Sempre que a concentração do íon hidrogênio se iguala à concentração do íon
hidróxido, como na água pura, dizemos que a solução é neutra. Um ácido é uma substância que
torna a concentração do H+ (ou H3O+) maior que a concentração do OH -, reciprocamente, uma
base torna a concentração do OH- maior que a concentração do H+ (ou H3O+).
O termo pH é muito empregado no nosso dia a dia: rótulos de garrafas de água
mineral dizem que esta água tem, geralmente, pH = 5,5. Os rótulos de shampoo avisam que o
pH alcalino é ideal para lavar cabelos. Este termo foi inventado pelo bioquímico Sören
Sörensen em 1909 para indicar a concentração de íons H+ (ou H3O+), [H+] ou [H3O+], e a letra
p (minúscula) significa menos logaritmo de.
pH= - log [H+]
2. Objetivos
Preparar uma escala de pH usando um indicador natural (repolho roxo)
Determinar o pH de diferentes substâncias
3. Materiais utilizados
5. Questionário
5.1 Quais dos materiais testados são ácidos? Entre esses, quais são os mais ácidos?
5.2 Quais são básicos? Entre esses, quais são os mais básicos?
5.3 Certo material confere cor lilás ao repolho roxo. Em que faixa de pH esse material se
encontra?
BASE
1. Introdução
Quando se tem em uma solução um ácido fraco qualquer se observa o seguinte sistema
em equilíbrio:
Ka = [H3O+][A-] / [HA]
Ka é a constante de dissociação do ácido.
No equilíbrio, tem-se:
[H3O+] = [A-] = αC
[HA] = (1 – α)C
Ka = α2C/ (1 – α)
Portanto, para determinar a constante de dissociação de um ácido fraco deve-se
determinar o valor do grau de dissociação em uma solução de concentração conhecida. Para
determinar o grau de dissociação, mede-se o pH da solução. Este por sua vez dá o valor da
concentração de H3O+ que permite calcular o valor de α.
Este mesmo raciocínio pode ser desenvolvido para as bases fracas, chegando-se às
mesmas equações. Apenas deve-se prestar atenção para o fato de que [OH -] = αC e que o pH,
portanto deve ser transformado em pOH para que se possa proceder aos cálculos.
2. Objetivo
Determinar a constante Ka do ácido acético e a constante Kb da amônia.
4. Procedimento Experimental
4.1 A partir da solução comercial de ácido acético (100 % m/m, densidade = 1,05 g mL-1)
prepare 100 mL de solução 0,025 mol L -1, 100 mL de solução 0,10 mol L-1 e 100 mL de
solução 0,50 mol L-1. Coloque cada uma destas soluções em béqueres de 50 mL e meça o
pH, anotando o valor encontrado na Tabela 1.
4.2 A partir da solução comercial de amônia (28 % m/m, densidade = 0,910 g mL-1) prepare
100 mL de uma solução 0,025 mol L-1, 100 mL de uma solução 0,10 mol L-1 e 100 mL de
uma solução 0,50 mol L-1. Coloque cada uma destas soluções em béqueres de 50 mL e
meça o pH, anotando o valor encontrado na Tabela 2.
5. Questionário
5.1 Qual o valor do Ka do ácido acético? Mostre os seus cálculos.
5.2 Qual o valor do Kb da amônia? Mostre os seus cálculos.
5.3 A constante de dissociação do HCN é 4,8 x 10-10. Para uma solução 0,102 mol L-1.
Calcule o grau de dissociação α. Qual é o pH desta solução?
5.4 A constante de dissociação do ácido fórmico, HCOOH, é 1,8 x 10 -4. Para uma solução
do ácido, preparada dissolvendo-se 1,0 mol em 1,0 litro de solução, calcule as
concentrações de HCOOH, H3O+, COOH- e OH-.
5.5 A amônia produz o íon hidroxila de acordo com a equação abaixo. Utilizando a
constante Kb determinada na prática, calcule as concentrações de NH4+, NH3, H3O+ e
OH-.
1. Introdução
Entalpia de dissolução ou calor de dissolução é a variação de entalpia (ΔH) que
ocorre na dissolução de 1,0 mol de uma substância em uma quantidade de determinado
solvente, tal que um novo acréscimo desse solvente não produza efeito térmico considerável.
Entalpia de combustão é a variação de entalpia (ΔH) que ocorre na reação de 1,0 mol
de uma substância com oxigênio.
O etanol (álcool etílico) pode ser visto como um substituto da gasolina e de outros
derivados de petróleo. Na reação de combustão de um mol de etanol, podemos ter energia
liberada:
C2H5OH(ℓ) + 3 O2(g) → 2 CO2(g) + 3 H2O(g) + ENERGIA
2. Objetivos
Determinar experimentalmente a entalpia de dissolução do hidróxido de sódio.
Determinar experimentalmente a entalpia de neutralização de uma reação ácido
forte-base forte.
3. Material utilizado
Balança com sensibilidade para Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 2,0
0,01 g mol L-1
Béqueres de 100 mL Solução de ácido clorídrico (HCl) 2,0 mol L-1
Calorímetro de isopor Termômetro até 100 ºC
Proveta de 100 mL Hidróxido de sódio em lentilhas
Vidro de relógio Calorímetro de isopor
Bastão de vidro
Entalpia de neutralização
Utilize a aparelhagem da Figura 1, com os béqueres lavados e secos. Coloque na
proveta exatamente 50 mL da solução de ácido clorídrico 2,0 mol L-1 e transfira para o
béquer. Meça a temperatura dessa solução: T1 =.............. ºC. Lave a proveta (deixe escorrer
bem a água do seu interior). Em seguida coloque exatamente 50 mL de solução de hidróxido
de sódio 2,0 mol L-1. Ainda na proveta, meça a temperatura do hidróxido, que deve ser a
mesma do ácido, pois ambas as soluções estão à temperatura ambiente. Adicione a solução de
Química Geral Experimental II – Química – pág. 32
NaOH sobre a solução de HCl que está no béquer da aparelhagem. Agite cuidadosamente a
mistura com um bastão de vidro, evitando batê-lo contra as paredes do termômetro. Anote a
temperatura máxima atingida: T2 = ........... ºC. Calcule a diferença de temperatura: ΔT = T2 -
T1 = ..........ºC.
5. Questionário
Onde:
Q = quantidade de calor cedida ou recebida por um material;
m = massa desse material que cede ou recebe calor Q;
c = calor específico desse material;
ΔT = diferença de temperatura provocada pelo calor Q (ou seja, a diferença entre a
temperatura inicial e a temperatura final);
QNaOH = Calor liberado na dissolução do hidróxido de sódio;
QH = Calor absorvido pela água;
2O
Parte do calor produzido na reação foi absorvida pelo NaCℓ formado, mas, para
simplificar os cálculos, não leve em conta essa absorção de calor pelo NaCℓ.
O volume de 100 mL após a reação deve ser considerado como sendo constituído
somente de água, e não de uma solução de NaCℓ; temos 100 mL de água, volume que equivale
a mH = 100 g.
2O
5.3 Por que a entalpia de neutralização é sempre a mesma para a reação de ácidos fortes
com bases fortes?
5.4 Por que, quando se utilizam ácidos e/ou bases fracos, neste experimento, o ΔH não é
igual a -13,8 kcal mol-1?
5.5 Escreva a equação termoquímica da dissolução do NaOH.
5.6 Por que as pesagens de hidróxido de sódio devem ser feitas rapidamente?
5.7 Escreva a equação termoquímica da reação entre HCℓ e o NaOH.
5.8 Cite algumas causas de erro experimental nos dois experimentos
1. Introdução
As reações de oxirredução estão entre as reações químicas mais comuns e
importantes. Estão envolvidas em uma grande variedade de processos importantes como a
corrosão, a fabricação e ação de alvejantes e a respiração dos animais. Estas reações
envolvem a transferência de elétrons de uma substância para outra. O termo oxidação se
refere à perda e redução ao ganho de elétrons. Como em uma transformação química o
número de elétrons se mantem constante, oxidação e redução ocorrem simultaneamente.
Em uma reação de oxirredução, os elétrons fluem do anodo (oxidação – perda de
elétrons) para o catodo (redução – ganho de elétrons) devido à diferença de energia
potencial. A energia potencial dos elétrons é mais alta no agente redutor que no agente
oxidante e eles fluem espontaneamente por um circuito externo ou pelo contato em solução.
A diferença de potencial entre dois eletrodos em uma célula fornece a força diretora que
empurra os elétrons por um circuito externo. Esta diferença é chamada força eletromotriz
(fem) ou potencial da célula. A sua unidade é o Volt (V) e para uma reação espontânea seu
valor será positivo.
2. Objetivos
Observar algumas reações de óxido-redução.
Colocar os metais e o hidrogênio na sequência dos seus potenciais de eletrodo.
3. Material utilizado
A
B
C
D
5. Questionário
5.1 Explique os experimentos dos itens 4.1 e 4.2 e discuta os resultados obtidos.
5.2 Calcule Eo para todos os sistemas do item 4.3 do experimento. Os cátions contidos nas
soluções desconhecidas são Ag+, Na+, Zn2+ e H3O+. Siga o exemplo:
5.3 Correlacione todos os resultados do item anterior com a tabela obtida no experimento,
identificando os cátions das soluções A, B, C e D.
5.4 Suponha que você precisa identificar os cátions de quatro soluções desconhecidas. Sabe-
se que esses cátions são Mg2+, Cd2+, Pb2+ e Au3+. Baseando-se no experimento do item 4.3,
como você procederia, sendo que dispõe de lâminas de alumínio, níquel e cobre?
Esquematize as reações e valores de potenciais.
1. Introdução
2. Objetivos
3. Material utilizado
4. Procedimento Experimental
Meça 0,5 e 5,0 mL de solução 0,10 mol L-1 de sulfato de zinco e dilua em balões
volumétricos de 50 mL, completando o volume com solução de sulfato de sódio 0,1 mol L-1.
Meça 0,5 e 5,0 mL de solução 0,10 mol L-1 de sulfato de cobre e dilua em balões
volumétricos de 50 mL, completando o volume com solução de sulfato de sódio 0,1 mol L-1.
Prepare a ponte salina enchendo um tubo de vidro em U (ou um tubo de plástico) com
solução saturada de sulfato de sódio e tampando as extremidades do tubo com algodão
embebido nessa solução. Cuidado para que não se formem bolhas no interior do tubo.
Monte células eletroquímicas conforme a Figura 1. Meça as tensões elétricas das pilhas
construídas em função das concentrações de Zn2+ e de Cu2+, segundo os dados da Tabela
Tabela 1. Combinação das soluções de ZnSO4 e de CuSO4 para a construção das pilhas.
Lâmina de cobre
Lâmina de zinco
Vaso poroso
Solução de
sulfato de cobre
Justifique.
5.3 Consulte uma tabela e anote os valores dos potenciais padrão de redução para as
seguintes semi–equações:
5.4 Com base nestes dados, calcule a diferença de potencial elétrico da célula eletroquímica.
5.5 Compare o valor calculado da diferença de potencial da célula com os valores observados
5.6 Qual a finalidade do material poroso e da ponte salina nas células eletroquímicas?
oxidação do cobre não ocorrem espontaneamente? O que seria preciso para que esses
processos ocorressem?
5.8 Construa um gráfico de log [Zn2+]/[Cu2+] versus ∆E0, utilizando os dados da Tabela 1.
1. Introdução
Bateria ou pilha é uma fonte de energia eletroquímica fechada e portátil que consiste
em uma ou mais células voltaicas. Quando as pilhas são conectadas em série, a pilha produz
uma voltagem que é a soma das fems das pilhas individuais. Maiores fems também podem ser
atingidas quando utilizadas baterias múltiplas em série. Os eletrodos das baterias são
marcados seguindo-se a seguinte convenção: o catodo é indicado com um sinal positivo, e o
anodo, com um sinal negativo.
Baterias nas quais a energia química simplesmente é guardada chamam-se baterias
primárias. Muitas baterias usadas para rádios, brinquedos, calculadoras, bateria alcalina,
etc., são baterias primárias.
Algumas baterias são construídas de forma que os produtos de oxidação–redução
permanecem separados durante a reação de descarga. Tais baterias podem ser recarregadas
e são chamadas baterias secundárias. Uma das baterias secundárias mais largamente
conhecidas é a bateria de chumbo, quando esta bateria é descarregada, chumbo metálico é
oxidado à sulfato de chumbo e dióxido de chumbo é reduzido a sulfato de chumbo. A reação
é:
Pb + PbO + 2 H2SO4 2 PbSO4 + 2 H2O + energia elétrica
O sulfato de chumbo formado em ambos os eletrodos é um composto insolúvel, e isso
permanece na superfície da bateria ao invés de dissolver no ácido da bateria. Como esta
reação é reversível, a bateria pode ser recarregada colocando-se eletricidade nela.
Recarrega-se uma bateria de chumbo de carro enquanto se dirige. Um regulador de voltagem
percebe o rendimento a partir do alternador, e quando o alternador de voltagem excede o da
bateria, a bateria é carregada. Durante o ciclo de recarga de algumas baterias de chumbo
água é eletrolisada à hidrogênio e oxigênio
2 H2O 2 H2 + O2
2. Objetivos
4. Procedimento Experimental
Associe as duas pilhas (com o catodo de uma ligada ao anodo da outra) e meça a tensão
produzida pelas pilhas conectadas em série. Anote o resultado.
Voltímetro
Lâmina de cobre
Lâmina de zinco
Vaso poroso
Solução de
sulfato de cobre
Lixe bem e lave os fios de cobre e os grampos. Finque um fio de cobre em um lado do
limão e um grampo no outro lado. Conecte os eletrodos ao multímetro utilizando os fios
elétricos com jacaré nas extremidades. Observe o potencial. Anote o resultado.
Finque mais um limão com o fio de cobre em um lado e o grampo no outro lado. Associe os
dois limões (com o catodo da pilha ligada ao anodo da outra) e meça a tensão produzida
pelas pilhas conectadas em série. Anote o resultado.
Química Geral Experimental II – Química – pág. 43
Finque um terceiro limão e associe os três limões em série. Meça a tensão produzida.
Anote o resultado.
Lixe bem e lave os fios de cobre e os grampos. Finque um fio de cobre em um lado da
batata e um grampo no outro lado. Conecte os eletrodos ao multímetro utilizando os fios
elétricos com jacaré nas extremidades. Observe o potencial. Anote o resultado.
Finque mais uma batata com o fio de cobre em um lado e o grampo no outro lado. Associe
as duas batatas (com o catodo da pilha ligada ao anodo da outra) e meça a tensão
produzida pelas pilhas conectadas em série. Anote o resultado.
Finque uma terceira batata e associe as três batatas em série. Meça a tensão produzida.
Anote o resultado.
Remova a tampinha do alojamento da pilha de uma calculadora. Retire a pilha. O fio que
vem do fio de cobre da batata deve ser ligado ao polo positivo da calculadora e o fio que
vem do grampo de zinco da batata deve ser ligado ao polo negativo da calculadora.
Verifique se a calculadora funciona normalmente efetuando cálculos simples.
5. Questionário
5.3 Determinado dispositivo requer uma fonte elétrica portátil de 7,5 V. Será possível usar
uma única pilha com base em uma única célula voltáica como a força elétrica? Explique.
b) Com os dados de Eº abaixo, explique como foi feita a previsão de que o alumínio pode
reagir com água.
Dados: