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Matricula:____________________Turma: _________________
Apresentação
Vitória da Conquista
Fevereiro de 2023.
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Roteiro de Práticas de Química – DCN/UESB
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SUMÁRIO
Metodologia de ensino 04
Informações importantes 05
A elaboração de relatórios 06
Normas de Segurança em Laboratório 12
Acidentes de Laboratórios e Primeiros Socorros 16
Materiais Comuns de Laboratório 21
Lavagem do Material de Laboratório 21
Experimento 01: Equipamentos e Materiais de Laboratório 23
Experimento 02: Medições de Massas e Volumes 32
Experimento 03: Teste de Chama 37
Experimento 04: Processos Gerais de Separação de Misturas 40
Experimento 05: Ligações Iônicas e Moleculares 43
Experimento 06: Funções Inorgânicas e suas Características Ácido-Base 47
Experimento 07: Preparo e Padronização de Soluções 50
Experimento 08: Estudo das Reações Químicas 55
Experimento 09: Estequiometria 58
Referências 60
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METODOLOGIA DE ENSINO
Parte Experimental
Realização de experimentos no Laboratório Química II/Bioquímica, cada
experiência deverá ser realizada pela classe dividida em equipes.
Após cada experimento cada aluno deverá fazer a atividade designada, podendo ser
atividade avaliativa, resumo ou relatório. O prazo para entrega do relatório ou resumo
é 07 dias após a experiência. O aluno que faltar a aula prática ficará com zero naquele
experimento.
Critérios de Avaliação
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INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Cada aula prática deve ser previamente preparada. Esta preparação deve ter em vista
uma boa compreensão dos fundamentos teóricos das experiências a realizar, assim como
um planejamento da sua execução laboratorial de forma a torná-la mais eficiente.
CADERNO DE LABORATÓRIO
R ELATÓRIOS E R ESUMOS
AVALIAÇÃO
A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
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2 – PARTES DE UM RELATÓRIO
CAPA
1 – INTRODUÇÃO
2 – OBJETIVO
3 – MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 – CONCLUSÃO
6 -REFERÊNCIAS
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CURSO: AGRONOMIA
DISCIPLINA: TURMA:
PROFESSORA:
TÍTULO DO EXPERIMENTO:
Vitória da Conquista – Ba
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Páginas seguintes:
1. INTRODUÇÃO
Descrição de toda teoria necessária ao entendimento da prática e da discussão dos
resultados. Deve ser uma síntese própria dos vários livros e artigos consultados. Evite
rodeios.
2. OBJETIVO (S
Objetivo do experimento. Este pode vir como um item ou pode ser apresentado no
último parágrafo da introdução.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Descrever de forma clara as etapas desenvolvidas na realização do experimento de
modo que, baseada nessa descrição, qualquer pessoa possa repeti-la. Não inclua nos
procedimentos as observações ou os resultados obtidos experimentalmente. Portanto, este
item pode ser dividido em duas partes:
Materiais e reagentes utilizados: apresentação de todos os materiais, vidrarias,
equipamentos e reagentes utilizados na realização do experimento. Exemplo:
No experimento foram utilizados: tubo de ensaio, béquer de 200 mL, béquer de 50
mL, bomba de vácuo, bico de Bunsen e centrifuga. Os reagentes utilizados foram:
1) Solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L;
2) Sulfato de cobre pentahidratado (CuSO 4 .5H2 O);
3) Água destilada (H2 O);
Procedimento Experimental: consiste em descrever, detalhadamente, o
procedimento executado (incluindo-se modificações que tenham sido feitas no decorrer do
experimento em relação ao procedimento originalmente proposto) para a realização do
experimento. Neste item, não devem constar quaisquer observações experimentais,
pois, as mesmas fazem parte dos Resultados e Discussão. Use o tempo verbal de maneira
apropriada e impessoal (determinou-se, transferiu-se, coletou-se). Apresentar nesse item
um esquema (desenho) da montagem experimental em funcionamento.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esta é a parte mais importante do relatório e descreve os principais resultados obtidos
em aula, na sequência em que o procedimento foi realizado.
Neste item são apresentados os resultados de forma objetiva e lógica,
acompanhados de uma análise crítica dos mesmos, com base nos conceitos químicos
envolvidos. Devem-se incluir com clareza todos os cálculos efetuados e os resultados
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entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra,
com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.
Exemplos a seguir:
3.1 Livro
CURTY, Marlene Gonçalves; CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza
Reis. Apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: (NBR
14724/2002). Maringá: Dental Press, 2002.
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PRIMEIRO SOCORROS
✓ Manter, numa posição de fácil aceso no laboratório, uma caixa de primeiros socorros
✓ Se qualquer substância cair na pele, lavá-la imediatamente com bastante água;
✓ Cortes ou ferimentos leves devem ser logo desinfetados e protegidos com gaze e
esparadrapo;
✓ Queimaduras:
o As provocadas por calor não devem ser lavadas e sim cobertas com vaselina;
o As provocadas por ácidos devem ser lavadas com bastante água e com solução
saturada de bicarbonato de sódio;
o As provocadas por bases devem ser lavadas com água e solução de ácido bórico;
o As provocadas por álcoois devem ser lavadas com água e com ácido acético 1%;
o As provocadas por fenóis devem ser lavadas com etanol;
✓ Intoxicações:
o Procurar local com ar puro para respirar. Nas intoxicações com ácidos beber leite de
magnésia ou solução de bicarbonato de sódio;
✓ Se os olhos forem atingidos por qualquer substância, lavá-los com bastante água;
✓ Se derramar ácido ou base concentrados na própria veste, lavar imediatamente no
chuveiro de emergência a parte afetada;
✓ Fogo:
o Sobre bancadas - deve ser controlado com areia ou extintor de incêndio.
o Sobre vestes - deve ser abafado com panos grandes (de preferência molhados).
Se o combustível for óleo, utilize areia com bicarbonato de sódio ou cloreto de amônio. Se
dispuser de extintor de CO 2 , utilizá-lo. Neste caso jamais use água para extinção, porque
servirá apenas para espalhar ainda mais o fogo. Se ocorrer a queima da roupa de um
operador, não o faça correr, abafe-o com um cobertor ou o leve ao chuveiro, se estiver
perto. Encaminhe-o imediatamente para atendimento médico.
Fogos “pequenos” podem ser apagados com extintores à base de tetracloreto de
carbono sob pressão alta de CO 2 ; a mistura é orientada em direção à chama e o efeito de
“acobertamento” do CO 2 e o peso dos vapores de tetracloreto de carbono extinguirão o
fogo.
Notar bem que:
a. Em caso de pequenas queimaduras com fogo ou material aquecido, deve ser feita a
aplicação, no local, da pomada de picrato de butesin ou a base de acriflavina. Caso
esta não seja disponível, pode-se usar vaselina ou simplesmente ácido pícrico.
b. Em caso de corte, o ferimento deve ser desinfetado com tintura mertiolato 1:1000
ou solução de mercurocromo. Para diminuir o sangramento, pode ser usada uma
solução diluída de cloreto férrico (FeCl3 ), que tem propriedades coagulantes;
c. Em caso de vidro nos olhos, remover os cacos cuidadosamente com pinça ou com
auxílio de um copo lava-olho. Procurar o médico imediatamente. A irritação que se
segue, em geral para pequenos acidentes, pode ser aliviada, colocando-se uma gota
de óleo de rícino nos cantos do olho.
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Ácidos
Queimaduras com ácidos são acusadas por forte ardência, havendo corrosão dos
tecidos. As lesões com ácido sulfúrico (H2 SO4 ) e nítrico (HNO 3 ) aparecem,
respectivamente, com uma coloração esbranquiçada ou amarelada. São ainda bem
agressivos: ácido clorídrico (HCl) e ácido acético (CH3 COOH), quando concentrados.
A providência imediata consiste na neutralização do ácido. Para casos em que
houve a ingestão, é recomendável um neutralizante por via oral, como leite de magnés ia,
solução de óxido de magnésio ou até mesmo hidróxido de cálcio (água de cal).
Na hipótese do ácido ter atingido a pele ou mucosa oral, é indicada a lavage m
abundante do local com solução de sulfato de magnésio (MgSO 4 ), bicarbonato de sódio
(NaHCO 3 ) ou até mesmo amônia (NH4 OH), sendo esta última utilizada apenas quando a
queimadura for na pele.
Para queimaduras graves, aplicar um desinfetante, secar a pele e cobrir com pomada
a base de acriflavina.
Caso o corrosivo tenha atingido os olhos, deve ser procedida uma lavage m
abundante com uma solução de borato de sódio (Na 2 BO 3 ) ou bicarbonato de sódio a 5%. É
então utilizado o copo lava-olho. Se o ácido for concentrado, lavar primeiro o olho com
grande quantidade de água e continuar com a solução de bicarbonato.
Em caso de ingestão de ácidos é totalmente contra-indicada a indução do vômito.
Bases
A ingestão de base como hidróxido de sódio (NaOH) ou hidróxido de potássio
(KOH) é seguida de dor violenta, resultando posteriormente na estenose (estreitamento do
esôfago).
Como providência imediata, deve ser tomada, por via oral, solução diluída de ácido
acético (vinagre ou suco de frutas cítricas). Neste caso, é também contraindicada a indução
do vômito.
As lesões de pele provocadas pelas bases são sentidas como uma sensação da pele
escorregadia, havendo uma consequente dessa ação do epitélio. De então ser feita a
lavagem abundante no local, com uma solução diluída de ácido acético.
Para queimaduras mais sérias, aplicar finalmente um desinfetante, secar a pele e
cobrir com pomada a base de acriflavina.
Nos olhos, procede-se à neutralização com uma solução de ácido bórico (H3 BO3 ) a
5%, precedida de lavagem com água pura.
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Lavar os frascos, balões, béqueres, pipetas, buretas etc. primeiro com água e sabão ou
outro detergente e, se necessário, com auxílio de escova;
Em seguida, lavar repetidas vezes em água corrente;
Finalmente, lavar com uma solução ácida para a remoção dos últimos traços de gordura;
Após a lavagem, deixar secar a vidraria invertendo-a sobre uma toalha ou sobre um
suporte, podendo os mesmos ser secos em estufas (apenas os materiais volumétricos não
podem ser secos em estufas;
Guardar todo material, depois de ter sido submetido a uma limpeza adequada;
JAMAIS GUARDAR VIDRARIA SUJA;
Ordem e limpeza são características essenciais em um laboratório.
As marcas de volume são feitas pelos fabricantes com os equipamento s
volumétricos bem limpos. Um nível de limpeza análogo deve ser mantido no laboratório
para estas marcas serem usadas com confiança. Somente superfícies de vidro limpas
sustentam um filme uniforme de líquido. Poeira ou óleo rompe este filme. Portanto, a
existência de rupturas no filme é uma indicação de uma superfície "suja".
Uma breve agitação com uma solução quente de detergente é geralmente suficie nte
para remover graxa e poeira.
Depois de ser limpo, o aparato deve ser bem enxaguado com água de torneira e
então duas a três vezes com água destilada. Raramente é necessário secar vidraria
volumétrica.
Lavagem de Material
1. Inicialmente os materiais são lavados com detergente seguida da lavagem com água
corrente.
Obs: a lavagem com detergente deve ser evitada no caso da determinação de fósforo pois
o detergente se constitui em fonte potencial de fósforo.
2. Usar solução de limpeza ácida no material a ser limpo, imprimindo um movimento de
rotação ao recipiente, de modo a molhar toda parede interna do mesmo.
3. Lavar novamente o recipiente com água corrente e, finalmente duas a três vezes com
pequenas porções de água destilada. Se o recipiente foi adequadamente desengordurado, a
água escoará uniformemente, sem haver retenção de gotículas nas paredes.
OBSERVAÇÃO:
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Lavagem de Pipetas
1. Usar uma pêra para aspirar solução de detergente a um nível de 2 a 3 cm acima da marca
de calibração da pipeta.
2. Drenar esta solução e enxaguar a pipeta com várias porções de água de torneira.
3. Verificar se o filme de água na parede da pipeta é homogêneo ou se há rupturas do filme.
Se houver rupturas, introduzir na pipeta com auxílio de uma pêra de sucção a solução ácida.
Manter a solução no recipiente durante 3 a 5 minutos deixando-a escoar em seguida.
4. Preencher a pipeta com água destilada com um terço de sua capacidade rodando até
molhar toda a sua superfície interna.
5. Repetir este procedimento com água destilada pelo menos duas vezes.
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EXPERIMENTO 01
Equipamentos e Materiais de Laboratório
1. INTRODUÇÃO
A execução de qualquer experimento em Química envolve a utilização de uma
variedade de equipamentos de laboratório, a maioria muito simples, porém com finalidad es
específicas. O emprego de um dado equipamento ou material depende dos objetivos e das
condições em que a experiência será executada. Para facilitar a familiarização, correlacione
o nome e a função de cada equipamento ou material com a figura correspondente.
2. MATERIAL UTILIZADO
2.1.2 Béquer: recipiente com ou sem graduação, utilizado para o preparo de soluções,
aquecimento de líquidos, recristalizações, etc.
2.1.4 Kitassato: frasco de paredes espessas, munido de saída lateral e usado em filtrações
sob sucção.
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2.1.5 Balão de fundo chato: frasco destinado a armazenar líquidos ou soluções, ou mesmo,
fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de
amianto.
2.1.10 Pipeta: equipamento calibrado para medida de volume de líquidos. Existem dois
tipos de pipetas: pipeta graduada, para escoar volumes variáveis, e pipeta volumétrica, para
escoar volumes fixos e precisos de líquidos.
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2.1.15 Bastão de vidro: Corresponde a um bastão maciço de vidro. Serve para agitar
e facilitar as dissoluções, manter massas líquidas em constante movimento, ou
ainda, na transferência de líquidos de um recipiente a outro.
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2.3.6 Tripé: Sustentáculo na qual se coloca a tela de amianto e sobre a qual se coloca
o recipiente que contém o líquido a ser aquecido. É usado com tela de amianto. É
colocado sobre o bico de Bunsen.
2.3.7 Bico de gás (Bunsen): O bico de gás é a fonte de aquecimento mais usada em
laboratório. Consiste de um sistema de metal que apresenta uma entrada de gás na parte
inferior e uma parte superior na qual é produzida a chama que servirá de aquecime nto.
Os bicos de gás também apresentam um anel na parte inferior que permite regular a
entrada de oxigênio e, com isso, controlar a temperatura da chama.
2.3.9 Espátula: Usadas para transferência de substâncias sólidas do frasco que a contém
para outro frasco ou para o recipiente que está sobre a balança para o material sólido ser
pesado. Também podem ser utilizadas para quaisquer outras transferências de materia is
sólidos. São confeccionadas em metal ou plástico e apresentam diferentes formatos e
tamanhos.
2.4.2 Pissete ou pisseta: frasco contendo geralmente água destilada, álcool ou outros
solventes, usado para efetuar a lavagem de recipientes ou materiais com jatos
do líquido nele contido.
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2.4.15 Escovas de limpeza: Usada para limpeza de tubos de ensaio e outros materiais.
4. FORMA DE AVALIAÇÃO
ATIVIDADE AVALIATIVA
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EXPERIMENTO 02
Medições de massas e volumes
1. INTRODUÇÃO
Medidas de massa
Na maioria das análises químicas, uma balança analítica é usada para se obter
massas com alta exatidão. Balanças semi-analíticas são também usadas para medidas nas
quais a necessidade de resultados confiáveis não são críticos.
A operação de pesar consiste inicialmente em colocar um recipiente limpo no prato
da balança. A massa do recipiente vazio é chamada de tara. Na maioria das balanças existe
um botão que desconta a tara zerando a balança. Adicione ao recipiente a substância a ser
pesada e leia a nova massa. Se não há a operação de tara automática, anote a massa do
recipiente vazio e subtraia-a da massa do recipiente cheio. Substâncias químicas não devem
ser colocadas diretamente sobre o prato da balança. Essa precaução protege a balança de
corrosão e permite recuperar toda a substância que foi pesada.
Uma balança analítica é um instrumento delicado que deve ser manipulado com
extremo cuidado. Quase toda a análise química envolve uma operação de pesagem.
Observe as seguintes regras gerais para se trabalhar com uma balança analítica
independentemente de sua marca ou modelo.
a. Centre o peso do prato da melhor forma possível
b. Proteja a balança contra corrosão. Objetos a serem colocados no prato devem se limita r
a metais não reativos, plásticos não reativos e materiais vítreos. Nunca colocar
reagentes diretamente sobre os pratos da balança.
c. Precauções especiais devem ser tomadas ao se pesar líquidos
d. Consulte seu professor se a balança precisar de ajustes
e. Mantenha a balança sempre limpa. Um pincel macio é útil para a remoção de materia l
derrubado ou poeira.
f. Sempre espere que um objeto quente volte à temperatura ambiente antes de pesá-lo,
evitando assim a formação de corrente de convecção de ar.
g. Use luvas, pinças ou papéis para segurar objetos secos, não transferindo assim a eles a
umidade de suas mãos. Nunca tocar com as mãos os objetos a serem pesados.
h. Manter sempre as laterais da câmara de pesagens fechadas quando se faz a leitura do
peso, pois qualquer corrente de ar externa pode causar erro na leitura.
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i. Nunca deixar pesos na balança após a pesagem. Voltar o marcador para a posição zero
sempre que terminar esta operação.
j. Antes de qualquer pesagem, verificar se a balança está nivelada. Se não estiver, acertar
o nível movimentando os parafusos que servem de pé para a balança.
Medida de volume de líquidos
Quando se deseja medir volumes aproximados de líquidos, pode-se fazê-lo com um
material vítreo não muito preciso e prático que é a proveta ou cilindro graduado, enquanto,
para medidas precisas, deve-se utilizar materiais precisos tais como buretas, pipetas e
balões volumétricos.
Estes equipamentos são calibrados pelo fabricante a uma temperatura padrão de
20°C, devendo-se, portanto, trabalhar, de preferência nesta temperatura para evitar desvios
em virtude de dilatação do aquecimento.
Medidas confiáveis de volume são realizadas com uma pipeta volumétrica, uma
bureta ou um balão volumétrico. O equipamento volumétrico é marcado pelo fabricante
para indicar a maneira de calibração (geralmente TD para dispensar ou transferir e TC para
conter), mas também a temperatura na qual a calibração se aplica. Pipetas volumétricas e
buretas são calibradas com frequência para transferir volumes específicos.
A superfície de um líquido confinado num tudo estreito exibe uma curvatura
marcante, ou menisco. É comum utilizar a parte inferior do menisco como ponto de
referência na calibração e no uso de equipamentos volumétrico. Este ponto mínimo pode
ser melhor visualizado segurando-se um cartão de papel opaco atrás da coluna graduada.
A medida de volume do líquido é feita comparando-se o nível do mesmo com os
traços marcados na parede do recipiente. A leitura do nível para líquidos transparentes deve
ser feita na parte inferior do menisco, estando a linha de visão do operador perpendicular à
escala graduada para evitar erros de paralaxe.
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2. OBJETIVOS
- Aprender a utilizar e obter medidas usando balança analítica;
- Aprender a técnica correta no uso de equipamentos volumétricos ;
- Aprender a verificar os erros dos equipamentos volumétricos.
- Diferenciar o conceito de exatidão e precisão
3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Béquer, proveta, pipeta graduada, pipeta volumétrica, balança analítica, vidro de relógio,
espátulas, pinças, pêra, cloreto de sódio (NaCl) e água destilada
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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Medições de reagentes sólidos
1. Pegue um béquer com auxílio de uma pinça e transfira para o prato da balança
2. Com uma espátula, cuidadosamente pese 1,0 g de NaCl.
3. Repita o procedimento pesando 0,5 g de NaCl.
4.2 Medições de Volumes
1. Faça a medição dos volumes de água indicados usando os instrumento s
apresentados na Tabela seguinte:
Volume (mL) Instrumento Volume desvio padrão
10,0 Proveta
10,0 Pipeta graduada
10,0 Pipeta volumétrica
10,0 Bureta
2. Pesar um béquer seco e tarar a balança.
3. Use uma pêra para aspirar um pequeno volume do líquido a ser amostrado para a
pipeta graduada e volumétrica.
4. Cuidadosamente, preencha a pipeta com o volume na marca da calibração.
5. Certifique-se que não há bolhas no líquido e nem espuma em sua superfície.
6. Incline um pouco a pipeta e enxugue sua parede externa com papel absorvente.
7. Toque a ponta da pipeta dentro do frasco receptor da alíquota e deixe o líquido
escorrer livremente.
8. Descanse então a ponta da pipeta na parede interna do frasco por poucos segundos
9. Retire a pipeta com um movimento de rotação para remover qualquer líquido
aderido na sua ponta.
10. Enxágue a pipeta muito bem após cada vez que for usada
11. Pese o béquer novamente.
12. Repita o procedimento para proveta e a bureta de acordo com a explicação do
professor.
13. Faça os cálculos abaixo utilizando a densidade da água à 25 ºC (d=0,9978 g.mL-1 )
e organize em uma tabela conforme exemplo.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 ∑𝑋
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 = 𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 𝑋̅ = 𝑛 𝑖
𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
2
( x − x)
s= i
| 𝑋̅−𝑋𝑉 | n −1
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 𝑥100%
𝑋𝑉
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5. FORMA DE AVALIAÇÃO
ATIVIDADE AVALIATIVA
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EXPERIMENTO 03
Teste de Chama
1. INTRODUÇÃO
A interação da luz com a matéria ainda é um fenômeno que intriga a todos. O
LASER de rubi, o colorido dos fogos de artifício ou mesmo a bioluminescência do vaga-
lume são exemplos de extrema beleza e curiosidade científica.
Nos postes de iluminação pública a luz de uma lâmpada de vapor mercúrio (Hg)
tem uma aparência azulada, enquanto uma lâmpada de vapor de sódio (Na) emite uma luz
de coloração amarelo-alaranjada. A luz do sol é considerada “luz branca”, pois todas as
cores da região do espectro eletromagnético visível são emitidas, ou seja, todos os
comprimentos de onda (λ) compreendidos entre 400 e 700 nm são emitidos pelo sol.
Quando a luz do sol atinge um objeto e este não absorve nenhuma radiação
eletromagnética da região do visível, sua aparência será branca. Mas se o objeto absorve
todos os λ da região do visível, então sua aparência será preta. Como e porque átomos e
moléculas de um objeto absorvem ou não radiação eletromagnética é à base deste
experimento.
2. PRINCÍPIO
As observações experimentais que serão vivenciadas no laboratório e a sua
interpretação estão diretamente ligadas à estrutura atômica proposta considerando a energia
do elétron em um átomo quantizada, isto é, o elétron em um átomo tem apenas energias
discretas.
A energia do fóton (da emissão de radiação eletromagnética) poderá ser calculada
considerando a seguinte expressão:
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3. OBJETIVOS
• Caracterizar os elementos químicos através dos seus espectros de emissão;
• Relacionar a cor da chama obtida, pelo aquecimento das soluções, com as mudanças
de níveis energéticos do átomo, como descrito pela teoria de Bohr.
4. MATERIAIS E REAGENTE
Vidrarias e Diversos: cadinho, fósforo, álcool etílico, água destilada, algodão, espátula,
pipeta de Pasteur.
Reagentes: Sais sólidos de nitrato, sulfato ou cloreto de sódio, potássio, cálcio, cobre, bário
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Formar uma bola de algodão relativamente pequena, colocando-a dentro de um cadinho.
2. Embeber o algodão em álcool etílico.
3. Adicionar, com a ajuda de uma espátula, a amostra do sal em estudo no estado sólido de
modo a cobrir a superfície do algodão.
4. Proceder a combustão do composto usando um fósforo para acender o algodão. De
preferência realizar em local escuro para observar a chama com maior nitidez.
5. Anotar a coloração observada na tabela de dados.
6. FORMA DE AVALIAÇÃO
RELATÓRIO
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Sódio
Potássio
Cálcio
Cobre
Bário
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EXPERIMENTO 04
PROCESSOS GERAIS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS
1. INTRODUÇÃO
Mistura é a reunião de duas ou mais substâncias que não reagem entre si. As misturas
são classificadas em Heterogêneas (apresentam mais de uma fase) e homogêneas (apresentam
uma única fase). Em geral as misturas não têm propriedades físicas próprias, em lugar disso,
as propriedades das misturas são propriedades das substâncias que a compõem. Para se
desdobrar uma mistura em seus componentes, é necessário que se tenha um conhecime nto
prévio dos mesmos, para que se possa utilizar o processo mais adequado, já que os processos
dependem das propriedades físicas das substâncias que formam a mistura.
2. OBJETIVO
Separar os componentes de vários tipos de misturas homogêneas e heterogêneas,
empregando os processos de separação.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
✓ Filtração Simples
Processo utilizado para separar componentes de uma mistura heterogênea sólido-líquido.
1. Dobre o papel ao meio, fazendo um semicírculo.
2. Continue dobrando, de forma que o papel tome a forma do funil. Verifique as
explicações do professor.
3. Coloque o papel de filtro dobrado na concavidade do funil e torne-o aderente ao funil
com jatos de água destilada.
4. Coloque aproximadamente 50 ml de suspensão de sólido em um béquer.
5. Filtre a suspensão preparada utilizando como guia o bastão de vidro para transportar
todo o material que se encontra no béquer. Observe as explicações estabelecidas pelo
professor.
6. Transfira esse material sólido retido no papel de filtro para um vidro de relógio.
7. Anote todas as observações necessária para o seu relatório.
✓ Filtração a vácuo
1. Coloque o papel de filtro no funil de Buchner e torne-o aderente ao funil com jatos de
água destilada.
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✓ Destilação simples
1. Coloque aproximadamente 50 ml de uma solução de CuSO 4 dentro do balão de
destilação, encaixado na manta de aquecimento. Para que não haja superaquecime nto
coloque pérolas de vidro no interior do balão.
2. Abra a entrada de água fria do condensador e aqueça a solução até atingir
temperatura suficiente para que a água entre em ebulição. Registre a temperatura.
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4. FORMA DE AVALIAÇÃO
RESUMO
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EXPERIMENTO 05
Ligações iônicas e moleculares
1. INTRODUÇÃO
Substâncias iônicas são aquelas formadas por íons (cátions e ânions) ligados entre
si por forças de natureza elétrica.
Substâncias moleculares ou covalentes são formadas a partir do compartilhame nto
de elétrons entre os átomos dos elementos que estão se ligando. Apesar de não possuírem
íons em sua constituição, as moléculas podem apresentar pólos elétricos, devido à diferença
de eletronegatividade dos elementos; neste caso, são denominadas moléculas polares.
Quando não há diferença de eletronegatividade ou quando a resultante dessas diferenças é
nula, a molécula é denominada apolar.
As substâncias moleculares têm suas moléculas atraídas entre si por forças
denominadas de intermoleculares.
No caso de substâncias cujas moléculas sejam apolares a força de atração que
justifica sua existência nos estados sólido e líquido é denominada de dipolo induzido –
dipolo induzido; no caso de substancias cujas moléculas sejam polares a força
intermolecular é denominada dipolo permanente – dipolo permanente ou simplesme nte
dipolo – dipolo.
Há um tipo de dipolo – dipolo, muito forte, que ocorre entre moléculas onde o
hidrogênio esteja ligado a oxigênio, nitrogênio ou flúor. Esta força recebe o nome particula r
de ponte de hidrogênio (ou ligação de hidrogênio).
Nas substâncias moleculares, de um modo geral, dois fatores influem nos pontos de
fusão (PF) e ponto de ebulição (PE):
A) Tipo de força intermolecular - Quanto mais intensas as atrações intermoleculare s,
maiores os seus PF e PE
B) Tamanho das moléculas - Quanto maior for o tamanho de uma molécula, maior
será a sua superfície, o que propicia um maior número de interações com as
moléculas vizinhas, acarretando PF e PE maiores.
Para comparar os pontos de fusão e ebulição de diferentes substâncias, devemos considerar
esses dois fatores:
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2. OBJETIVOS
• Constatar, na prática, diferenças entre o comportamento de substâncias iônicas e
moleculares.
• Verificar a solubilidade de alguns compostos, já que a natureza iônica de uma substância
influi na solubilidade em determinados solventes.
3. MATERIAIS E REAGENTES
3.1 Materiais
03 pipetas de 5,0 mL, bico de Bunsen (chama aquecedora), tubos de ensaio e
estante, pisseta e pinça de madeira.
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3.3 Reagentes
Cloreto de sódio (NaCl), cloreto de zinco (ZnCl2 ), naftaleno sódio (C10 H8 ), iodo
sólido (I2 ), álcool etílico P.A. (C 2 H5 OH), óleo comestível e hexano.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Substâncias iônicas e moleculares frente ao aquecimento
• Procurar o professor (a), levando um tubo de ensaio, para que uma pequena
quantidade de iodo seja adicionada ao tubo. Retorne a sua bancada e aqueça o
tubo, com o auxílio de uma pinça de madeira, até observar alguma mudança no
estado físico do iodo.
• Em 02 tubos de ensaio, adicionar respectivamente cloreto de zinco e cloreto de
sódio.
• Aquecer, com auxílio de uma pinça de madeira, cada um dos tubos até observar
mudança no seu estado físico.
4.2.Polaridade e Solubilidade
• Em 03 tubos de ensaio adicionar, utilizando as pipetas, respectivamente, 1,0 mL
de água, 1,0 mL de álcool etílico e 1,0 mL de hexano. A cada um dos tubos
adicionar duas gotas de óleo comestível, agitar intensamente e observar os
resultados.
• Repetir o procedimento anterior, substituindo o óleo comestível por quantidades
pequenas e equivalentes de: Cloreto de sódio; Naftaleno; Iodo.
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5. QUESTIONÁRIO
1. Considerando o aquecimento das substâncias no Item 4.1, explique, levando em conta o
tipo de ligação química, o tipo de forças intermoleculares, etc., a diferença de
comportamento observada.
2. Pode-se observar que o iodo é uma substância que sublima. Todas as substâncias
moleculares sublimam? Justifique sua resposta
3. Apesar de termos aquecido o cloreto de sódio, não foi possível observar sua fusão. Todas
as substâncias iônicas têm o ponto de fusão tão elevado quando o NaCl? Justifique.
4. Explique o comportamento observado no procedimento do Item 4.2 da prática, levando
em conta o tipo de ligação química, a polaridade ou não das substâncias usadas e,
consequentemente, suas forças intermoleculares.
6. FORMA DE AVALIAÇÃO
RESUMO
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EXPERIMENTO 06
Funções inorgânicas e suas características Ácido-Base
1. INTRODUÇÃO
O comportamento ácido-base é conhecido de longa data. Os termos ‘ácido’ e ‘sal’
datam da Antiguidade, ‘álcali’, da Idade Média e ‘base’ do século XVIII. Boyle, no século
XVII, estudou os indicadores, inclusive o corante vermelho do pau-brasil. Os indicadores
começaram a ser utilizados em titulações no século XVIII. As teorias ácido-base, ou seja,
as teorias que procuram explicar o comportamento dessas substâncias baseando-se em
algum princípio mais geral são também bastante antigas. Um entendimento mínimo dessas
reações proporciona uma maior compreensão sobre reações de natureza ambienta l,
rendimento na indústria, processos de corrosão na indústria química e petroquímica,
manutenção na vida em meio aquático e, até mesmo, o funcionamento correto do corpo
humano.
2. OBJETIVOS:
• Apresentar os principais ácidos e bases.
• Identificar as características ácido-base de compostos inorgânicos.
• Demonstrar a reação de neutralização dos mesmos em quantidades
estequiométricas com seus principais produtos.
3. MATERIAIS E REAGENTES
Vidrarias e Diversos: Tubos de ensaio, conta-gotas ou frascos conta-gotas, béqueres de 50
mL, Papel indicador de pH ou papel de tornassol azul e vermelho, Canudo de plástico.
Reagentes e Soluções:
• Solução de ácido acético a 3% (vol/vol) [Vinagre];
• Bicarbonato de sódio em pó;
• Solução de ácido clorídrico (HCI) 0,1 mol/L;
• Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L;
• Solução de bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) 0,1 mol/L;
• Solução de cloreto de sódio (NaCl) 0,1 mol/L;
• Solução de cloreto de amônio (NH4 CI) 2 mol/L;
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3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1 Ácidos e bases
• Coloque aproximadamente 5 mL de ácido clorídrico 0,1 mol/L em um tubo de
ensaio e meça o pH com papel de pH;
• Acrescente 1 gota de solução indicadora de fenolftaleína;
• Anote a cor;
• Repita os procedimentos dos itens anteriores utilizando os outros indicadores;
• Repita o procedimento para a solução de NaOH 0,1 mol/L.
3.2 Sais
• Coloque aproximadamente 5 mL de bicarbonato de sódio 0,1 mol/L em um tubo de
ensaio e meça o pH com papel de pH;
• Acrescente 1 gota de solução indicadora de fenolftaleína;
• Anote a cor;
• Repita o procedimento para os outros indicadores;
• Repita o procedimento para a solução de NH4 CI 0,1 mol/L.
3.3 Óxidos
• Coloque aproximadamente 5 mL de ácido clorídrico 0,1 mol/L em um tubo de
ensaio;
• Acrescente 1 pitada de óxido de zinco e observe o que acontece;
• Repita o procedimento com solução de NaOH 0,1 mol/L;
• Em um tubo de ensaio coloque aproximadamente 5 mL de água destilada e 2 gotas
de solução indicadora de azul de bromotimol;
• Com um canudo plástico sopre a solução e observe o que acontece.
4. DADOS COMPLEMENTARES
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5. FORMA DE AVALIAÇÃO
RELATÓRIO
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EXPERIMENTO 07
1. INTRODUÇÃO
Uma solução pode ser definida como uma mistura homogênea de duas ou mais
substâncias. Os maiores e melhores exemplos de soluções são a águas do mar (isenta de
partículas), o ar (livre de fuligem e outros poluentes) e os fluídos biológicos como o plasma
sanguíneo.
Para melhor compreensão do sistema, costuma-se dividir uma solução em soluto e
solvente. É comum aceitar que o componente de maior quantidade é o solvente. O quadro
a seguir mostra o exemplo de cada um dos nove tipos possíveis de soluções binárias (2
componentes):
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2. OBJETIVOS
• Aprender a preparar soluções e fazer diluições.
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- Com o auxílio de uma pipeta graduada e uma pêra, transfira o volume de ácido
concentrado para um balão volumétrico que já contenha água destilada.
- Com o auxílio de uma pisseta, completa com água destilada.
- Rotule o balão.
4. FORMA DE AVALIAÇÃO
ATIVIDADE AVALIATIVA
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EXPERIMENTO 08
Reações de precipitação
1. INTRODUÇÃO
O processo pelo qual espécies químicas transformam-se em outras diferentes é que
se chama de reação química. As espécies originais são chamadas reagentes e as que
resultam após a reação são os produtos.
Numa reação de síntese, parte-se de mais de um reagente e obtém um único produto.
Na reação de decomposição, obtemos mais de um produto a partir de um único reagente.
Nas reações de simples troca ou deslocamento, uma substância simples reage com uma
substância composta, deslocando desta última uma nova substância simples. Nas reações
de dupla troca, dois reagentes permutam seus íons ou radicais entre si, dando origem a dois
novos compostos. Nas reações de oxi-redução ocorre a troca de elétrons entre as espécies
reagentes. As espécies que cedem elétrons são redutoras, e as que recebem elétrons são
oxidantes.
Uma reação entre duas soluções aquosas de sais solúveis pode originar dois sais
solúveis em solução aquosa, ou um sal pouco solúvel, que fica no estado sólido e se
deposita no fundo do recipiente, e um sal solúvel, que fica dissolvido em água. Neste último
caso, diz-se que se formou um precipitado (sal pouco solúvel) e que ocorreu uma reação
de precipitação. A reação entre um ácido forte e uma base forte leva a formação de um sal
e água.
Em muitas reações químicas há desprendimento de calor: são reações exotérmica s.
Quando o calor é absorvido, a reação é endotérmica.
2. OBJETIVOS
• Fazer reagir várias soluções aquosas de sais solúveis e identificar a ocorrência de
reações de precipitação.
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1 Material necessário
- Solução de Carbonato de sódio (Na2 CO 3 );- Solução de Hidróxido de sódio (NaOH);
Solução de Iodeto de potássio (KI); - Solução de Sulfato de cobre II (CuSO 4 ); Solução de
Sulfato de Magnésio (MgSO 4 ); Solução de Nitrato de chumbo (Pb(NO 3 )2 );
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4. PROCEDIMENTO:
1. Colocar aproximadamente 3 mL de solução aquosa de carbonato de sódio (Na 2 CO 3 ) em
um tubo de ensaio;
2. Adicionar algumas gotas de solução aquosa de iodeto de potássio (KI) ao tubo de ensaio;
3. Repetir o procedimento para pares de soluções aquosas listadas no Quadro 1 e anotar
suas observações.
REAGENTES OBSERVAÇÃO
Na2 CO3 + KI
Na2 CO3 + CuSO 4
Na2 CO3 + MgSO 4
NaOH + KI
NaOH + CuSO 4
NaOH + MgSO 4
KI + CuSO 4
KI + MgSO 4
KI + Pb(NO3 )2
5. QUESTÃO
1. Com do quadro abaixo escreve as equações químicas balanceadas para cada reação
estudada. Depois escreva a equação iônica liquida para as reações em que houve a formação
de precipitado.
6. FORMA DE AVALIAÇÃO
RELATÓRIO
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EXPERIMENTO 09
Estequiometria
1. INTRODUÇÃO
A palavra estequiometria (do grego stoicheon, elemento e metron, medida), foi introduzida
por Richter em 1792, referindo-se às medidas dos elementos químicos nas substâncias.
Modernamente, a estequiometria compreende as informações quantitativas relacionadas a fórmula s
e equações químicas. Ela está baseada nas leis ponderais, principalmente na lei da conservação das
massas e na lei das proporções fixas (ou definidas). A lei da conservação das massas (Lavoisie r,
1785) pode ser enunciada como “a soma das massas dos reagentes é sempre igual à soma das massas
dos produtos”. Já a lei das proporções fixas (Proust, 1799) pode ser enunciada como “uma
substância, qualquer que seja sua origem, apresenta sempre a mesma composição em massa”.
As leis ponderais, importantes para o estabelecimento da química como ciência, estão
subjacentes à teoria atômica de Dalton, que é a base da explicação das relações ponderais nas reações
químicas. Por meio de cálculos estequiométricos, pode-se calcular as quantidades de substâncias
que participam de uma reação química a partir das quantidades de outras substâncias.
Neste experimento será calculado o teor de bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) em um
comprimido efervescente a partir da massa de dióxido de carbono (CO 2 ) produzido na efervescênc ia.
A efervescência é causada pelo dióxido de carbono (CO 2 ) produzido na reação do
bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) com algum ácido contido no comprimido, geralmente o ácido
cítrico (H3 C6 H5 O 7 ). Nesse caso, há formação do dihidrogenocitrato de sódio (NaH2 C6 H5 O7 ), como
mostra a equação balanceada abaixo:
NaHCO3 (aq) + H3 C6 H5 O7 (aq) → NaH2 C6 H5 O7 (aq) + H2 O(l) + CO2 (g)
2. MATERIAIS E REAGENTES
- 01 comprimido efervescente que contenha bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ), béquer de 50 ml,
balança analítica, água e vidro de relógio.
3. PROCEDIMENTOS
▪ Adicione, aproximadamente, 20 mL de água ao béquer.
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Roteiro de Práticas de Química – DCN/UESB
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▪ Pese o conjunto béquer, água e comprimido (ainda dentro do envelope) e anote essa massa, que
será posteriormente chamada de massa inicial (mi ).
▪ Transfira o comprimido para o béquer e certifique-se de que não restou nem mesmo uma pequena
parte no envelope; em seguida, rapidamente cubra o béquer com um vidro de relógio (isso evita
perda de material por espirramento).
▪ Aguarde o final da efervescência e pese novamente o conjunto, incluindo o envelope vazio, e
anote essa massa. Esta será posteriormente chamada de massa final (mf ).
▪ A partir dos resultados obtidos, determine a massa de NaHCO 3 no comprimido.
▪ Calcule a percentagem de NaHCO 3 no comprimido e anote os resultados na Tabela 1.
𝐦 (𝑵𝒂𝑯𝑪𝑶 𝟑 )
%(𝑵𝒂𝑯𝑪𝑶𝟑 ) = . 𝟏𝟎𝟎%
𝐦 (𝐚𝐧𝐭𝐢á𝐜𝐢𝐝𝐨 )
4. FORMA DE AVALIAÇÃO
RESUMO
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REFERÊNCIAS
• RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. Vol.1, Ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química Geral e Reações
Químicas. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
• ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna
e o meio ambiente. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
• BROWN, T.L.; LEMAY, H.E.; BURSTEN, B.E. Química: ciência central. 7. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 1999.
• MAHAN, B.M. Química: Um curso Universitário 4. ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 1995.
• BRADY, J.E; HUMISTON, G.E. Química Geral. 2. Ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A, 2005.
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