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Resumo
O aumento de 0,7°C na temperatura média global dos últimos 150 anos tem sido
associado à intensificação do efeito-estufa pelas atividades antrópicas. A qual teria
elevado a concentração de CO² de 280 ppmv para 380 ppmv no mesmo período. Tem-
se debatido criticamente a hipótese do aquecimento global antropogênico
demonstrando que a base da teoria do aquecimento global inspira-se em Modelos
climáticos globais, cujas equações matemáticas não retratam adequadamente os
processos físicos na atmosfera, em especial o ciclo hidrológico. Ou seja, as projeções
futuras dos MCG, resultantes de cenários hipotéticos, são meros exercícios
acadêmicos, não confiáveis e, portanto, não utilizáveis para o planejamento das
atividades humanas e o bem-estar social. Argumenta-se que a influência humana no
clima, se existir, seja muito pequena e impossível de ser detectada em face de sua
grande variabilidade natural.
Abstract
The 0.7 °C increase in the global average temperature over the last 150 years is
associated with the intensification of the greenhouse effect by human activities. Which
would have raised the CO² concentration from 280 ppmv to 380 ppmv in the same
period. The anthropogenic global warming hypothesis has been critically debated,
demonstrating that the basis of the theory of global warming is inspired by global
climate models, whose mathematical equations do not adequately portray physical
processes in the atmosphere, especially the hydrological cycle. In other words, the
GCM's future projections, resulting from hypothetical scenarios, are mere academic
exercises, unreliable – and therefore not usable – for planning human activities and
social well-being. It is argued that human influence on climate, if any, is very small and
undetectable, given its great natural variability.
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Método e material
Introdução
O ceticismo global tem tido fortes impactos no âmbito científico, sendo causa de
se ter a prova a teoria tão aclamada do aquecimento global antrópico. Os ceticistas
levantam questões que até então não foram respondidas pelos cientistas da cúpula
aquecimentista. Será mesmo que o Homem é a causa destas mudanças climáticas? É
tão errado assim questionar? Na verdade, há motivos para que essa corrente de
pensamentos seja tão questionada. Neste estudo traremos as respostas de tais,
visando sempre a confiabilidade dos dados analisados e o embasamento científico
necessário para realizar a pesquisa.
O sol é a fonte de energia de maior relevância para o Planeta Terra . Ele emite
ondas eletromagnéticas, em sua maioria ondas de 0,1 µm e 4,0 µm (1 micrômetro = 1µm
=1 0−6 metros), que são as chamadas radiações de ondas curtas (ROC). O coeficiente
de reflexão - percentual de ROC incidente no Planeta que é refletida de volta para o
espaço exterior, atualmente cerca de 30% - é resultante da variação da cobertura e do
tipo de nuvens, da concentração de aerossóis e partículas em suspensão no ar, e das
características da cobertura superfície tais como gelo/neve (90% de reflexão), florestas
(12%) e oceanos/lagos (10%) Portanto, o albedo planetário controla o fluxo de ROC
que entra no sistema terra-atmosfera-oceanos: menor albedo, maior entrada de ROC,
aquecimento do sistema terra-atmosfera, e vice-versa (LBC, 2008).
Boa parte dos ROCs são absorvidos pela superfície que se aquece e o resto não
refletido passa através da atmosfera. Porém, para as temperaturas dos corpos,
encontrados tanto na superfície como na atmosfera terrestre, os comprimentos de onda
emitida estão entre 4,0 m e 50 m, numa faixa espectral chamada radiação de ondas
longas (ROL). O fluxo de ROL emitida pela superfície e absorvido por gases, pequenos
componentes, como o vapor d'água (H2O), o metano (CH4), o gás carbônico (CO2), o
óxido nitroso (N2O), o ozônio (O3) e compostos de clorofluorcarbono (CFC),
amplamente conhecidos por freons. Esses, por sua vez, emitem ROL em todas as
direções, inclusive em direção à superfície e ao espaço exterior. A absorção e emissão
desses gases pelas várias camadas atmosféricas reduz a perda de ROL, emitida pela
superfície, que escaparia para o espaço exterior, e constitui o chamado efeito-estufa. O
vapor d'água é o gás principal de efeito-estufa (GEE) e sua concentração é
extremamente variável no espaço e tempo. Por exemplo, sobre a Floresta Amazônica
existem 5 vezes mais vapor d’água que sobre o Deserto do Saara.
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fora dos trópicos no inverno. Esse é o chamado efeito de ilha de calor, que faz as
temperaturas do ar serem, em média, 3°C a 5°C maiores nos grandes centros urbanos
quando comparadas às de suas redondezas. Analisando os dados de Beijing e Wuhan,
China, Ren et al (2007), por exemplo, encontraram aumentos anuais e sazonais nas
temperaturas urbanas entre 65-80% e 40-61%, respectivamente, com relação às
estações rurais de suas vizinhanças(LCBM,2009).
Finalmente, um aspecto muito importante é que as séries de 150 anos são
curtas para capturar a variabilidade de prazo mais longo do clima. O período do final do
Século XIX até as primeiras décadas do Século XX foi o final da “Pequena Era Glacial”,
um período frio, bem documentado, que perdurou por cinco séculos. E esse período
coincide com a época em que os termômetros começaram a ser instalados
mundialmente. Portanto, o início das séries instrumentais de 150 anos, utilizada no
Relatório do IPCC, ocorreu num período relativamente mais frio que o atual e leva,
aparentemente, à conclusão errônea que as temperaturas atuais são muito altas ou
“anormais” para o Planeta. Concluiu-se que existem problemas de representatividade,
tanto espacial como temporal, das séries de temperatura observadas na superfície da
Terra, o que torna extremamente difícil seu tratamento e sua amalgamação em uma
única série. E que estações climatométricas de superfície, portanto, são inadequadas
para determinar a temperatura média global da atmosfera terrestre, se é que se pode
falar, cientificamente, numa “temperatura média global”.
GASES DE EFEITO-ESTUFA.
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entre 180 e 300 ppmv (escala à esquerda), e a inferior é a dos desvios de temperatura
do ar, entre – 8 e + 6 °C (escala à direita). Uma análise cuidadosa dessa Figura
mostra, claramente, que a curva de temperatura apresentou 4 picos, superiores à linha
de zero (tracejada), que representam os interglaciais passados – períodos mais
quentes, com duração de 10 mil a 12 mil anos que separam as eras glaciais que, por
sua vez, duram cerca de 100 mil anos cada uma – a cerca de 130 mil, 240 mil, 320 mil
e 410 mil anos antes do presente. Portanto, as temperaturas dos interglaciais passados
parecem ter sido superiores às do presente interglacial, enquanto as concentrações de
CO2 correspondentes foram inferiores a 300 ppmv. Lembrando que a concentração
atual atingiu cerca de 380 ppm, poder-se-ia concluir que as concentrações de CO2
parecem não ter sido responsáveis pelas temperaturas altas dos interglaciais
passados. Entretanto, segundo o glaciologista Zbigniew Jaworowski, nunca foi
demonstrado que a metodologia dos cilindros de gelo tenha produzido resultados
confiáveis e que ela sempre tendeu a produzir concentrações de CO2 30% a 50%
abaixo das reais por vários motivos. Um deles é que a hipótese de que a composição
química e isotópica original do ar na bolha aprisionada permaneça inalterada por
milhares de anos não é verdadeira, pois ocorrem tanto reações químicas como difusão
de ar nas bolhas por estarem submetidas a pressões que chegam a ser, nas camadas
mais profundas, mais de 300 vezes superiores às da atmosfera. Some-se a isso o fato
do ar da bolha ser cerca de 1000 anos mais novo que o gelo que o aprisionou,
conforme afirmaram Nicolas Caillon e colegas em 2003. Isso porque o aprisionamento
da bolha de ar pelo gelo não é instantâneo, já que o processo de
precipitação/derretimento da neve passa por vários ciclos (verões/invernos) e é
necessário um acúmulo de 80 metros de altura para a neve, em sua base, sofrer uma
pressão que a faça se transformar em “neve granulada” (em Inglês, “firn”), que
aprisiona a bolha de ar finalmente. Concentrações obtidas com os cilindros de gelo,
portanto, não podem ser comparadas com as medidas atualmente feitas por
instrumentos, já que, na melhor das hipóteses, as bolhas de ar nos cilindros de gelo
teriam uma representação temporal de 1000 anos. Dessa análise, conclui-se que, ou
existiram outras causas físicas, que não a intensificação do efeito-estufa pelo CO2, que
tenha sido responsáveis pelo aumento de temperatura verificado nesses interglaciais
passados, ou as concentrações de CO2 das bolhas no gelo tendem, sistematicamente,
a serem subestimadas e, de fato, não representam a realidade da época em que foram
aprisionadas. Nesse aspecto, embora a técnica de análise das bolhas de ar nos
cilindros de gelo tenha sido uma ideia brilhante, ela não produz resultados confiáveis e,
portanto, parece ser um método experimental incorreto cientificamente para
determinação de concentrações de gases de períodos passados. Em adição, há
evidências que a temperatura do ar tenha aumentado antes do aumento da
concentração de CO2, como sugeriram Nicolas Caillon e colegas em sua publicação
datada de 2003.
Após analisar o gráfico de medições de CO² atmosférico, feito por vários
pesquisadores na primeira metade do século XX, antes do início das medições em
Mauna Loa, Havaí, em 1958. Notou-se concentrações mais elevadas de CO² com o
aumento da temperatura média global ocorrido em 1925/46, seguidas de
concentrações menores, obtidas no início dos registros de Mauna Loa (1958), quando
o clima global já estava passando por um resfriamento entre 1947 e 1976. Ou seja, há
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MACROCLIMA.
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poderia sofrer diversas sanções econômicas, como as impostas a países como Irã e
Iraque.
Conclusão
Referências
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