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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

MÁRCIA PASSOS CABRAL

AQUECIMENTO GLOBAL: CAUSAS, ORIGENS, CONCEITOS,


CONSEQUÊNCIAS E MEDIDAS PARA CONTER SEUS EFEITOS DANOSOS

SÃO VICENTE – SP
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

MÁRCIA PASSOS CABRAL

AQUECIMENTO GLOBAL: CAUSAS, ORIGENS, CONCEITOS,


CONSEQUÊNCIAS E MEDIDAS PARA CONTER SEUS EFEITOS DANOSOS

Trabalho de conclusão de curso,


apresentado como requisito parcial à
obtenção do título de Segunda Licenciatura
em Geografia, pelo Centro Universitário
FAVENI.

SÃO VICENTE – SP
2021
AQUECIMENTO GLOBAL: CAUSAS, ORIGENS, CONCEITOS,
CONSEQUÊNCIAS E MEDIDAS PARA CONTER SEUS EFEITOS DANOSOS

Márcia Passos Cabral1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação
aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar
este texto no trabalho”.

RESUMO- O presente artigo, baseado na Metodologia da Pesquisa Científica de revisão


bibliográfica, através de ambientes físicos e virtuais, com a atenção e preocupação constantes,
voltadas a fontes acadêmicas, seguras e confiáveis, aborda o tema Aquecimento Global, suas
origens, conceitos, causas e especialmente consequências, e o que está sendo feito para a redução
dessas consequências e a contenção do aquecimento, em nosso planeta. O tema é de extrema
relevância, não só para a Geografia, mas para as Ciências em geral, sejam Humanas, Biológicas,
área da Saúde, Ciências Sociais, Jurídicas, para a Economia e Política e para a vida na Terra, como
um todo. Será citado como o fenômeno atinge a pessoa humana, a fauna, flora, recursos hídricos e
geradores de energia, enfim, é uma problemática que atinge a todos, sem exceção, a pequeno, médio
e longo prazos. São tratados assuntos como Encontros e Conferências, que reúnem várias Nações e
Estados, desde a ECO 92, no Brasil, passando pelo Protocolo de Kyoto, no Japão, além do Acordo
de Paris e pós-acordo, até as atuais Conferências, as chamadas COPs, que acontecem
contemporaneamente.

PALAVRAS-CHAVE: Aquecimento Global. Protocolo de Kyoto. Acordo de Paris. Ecologia. COPs.

1
tiamarciapet@gmail.com
1 INTRODUÇÃO

Através de Metodologia de Pesquisa do Trabalho Cientifico, baseada em revisão


bibliográfica, em ambientes físico e virtual, o presente estudo trata de assunto
extremamente importante, em tempos contemporâneos, o Aquecimento Global. O
tema é amplo e não se pretende, em absoluto, esgotar, no presente artigo, assunto
que está apenas, senão no início, mas em andamento e ainda buscando tratativas
de redução e contenção das causas e efeitos do Aquecimento Global, que tantos
fenômenos catastróficos têm causado ao Brasil e ao mundo, para seres humanos,
animais, mares, rios, oceanos, enfim, sociedade, fauna e flora, toda gama de vida,
além do solo e atingir até Economia, como o consumo de água e energia elétrica,
exemplos de como o tema atinge o dia a dia da Sociedade e seus cidadãos.
Foram efetuadas diversas pesquisas, através de fontes confiáveis, como
Google Acadêmico, Scielo, sites governamentais e de Organizações como ONU –
Organização das Nações Unidas – e através de obras – livros, e-books, monografias
- de cientistas, estudiosos sobre o tema, sobre o Aquecimento Global, suas causas,
conceitos, origens e consequências, como efeito estufa, circulação termoalina, uso
de combustíveis fósseis, queimadas, lixo e agricultura e pecuária. As pesquisas
abordam também as questões sociológicas, políticas e econômicas , em sentido
histórico e relevantes à Geografia do Brasil e do mundo, citando questões
fundamentais como o que o Brasil e o Mundo estão fazendo para conter o
Aquecimento Global, desde a ECO 92, no Brasil, passando pelo Protocolo de Kyoto,
no Japão, Acordo de Paris, medidas pós acordo até as atuais convenções mundiais,
as COPs. Todas essas Convenções e encontros resultam na busca de soluções
para os problemas gerados.
Cita-se ainda os problemas que afetam a saúde do ser humano, questão que
não pode ser ignorada ou minimizada.
Como foi citado acima, não se pretende, neste artigo, esgotar assunto
inesgotável, mesmo porque amplo e cheio de nuances e particularidades,
envolvendo política, economia, várias Nações e Estados, conflitos de interesses,
porém causar no leitor uma perspectiva à preocupação com assunto de tamanha
relevância para a sociedade como um todo.
2 AQUECIMENTO GLOBAL: ORIGENS, CONCEITOS, CAUSAS E
CONSEQUÊNCIAS

Um dos problemas ambientais é o Aquecimento Global, devido à sua


gravidade, que envolve diversas áreas e prejudica nosso Planeta como um todo,
pessoas, flora, fauna, mares, rios etc. O portal eCycle (2021, p. da nternet), na
matéria O que é aquecimento global e suas consequências, aponta que se a ação
humana não é a única causa do aquecimento global, seu impacto é considerável:
“apesar de não haver consenso sobre as causas do aquecimento global, a maior
parte da classe científica reconhece a atividade humana como sua principal
desencadeadora”2.

A mudança global do clima é um dos mais graves problemas


ambientais deste século. Nos últimos 100 anos, registrou-se um
aumento de cerca de 1 grau centígrado na temperatura média da
Terra. Este problema vem sendo causado pela intensificação do
efeito estufa, que, por sua vez, está relacionada ao aumento da
concentração, na atmosfera da Terra, de determinados gases,
principalmente o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido
nitroso (N2O). Os gases de efeito estufa, emitidos em razão das
atividades do homem, também denominadas antrópicas, decorrem
principalmente da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e
gás natural) em usinas termoelétricas, indústrias, veículos em
circulação e sistemas domésticos de aquecimento, além de atividades
agropastoris, lixões e aterros sanitários. Apenas para que se tenha
uma ideia da ordem de grandeza, os níveis de dióxido de carbono
(CO2) na atmosfera aumentaram de 280 partes por milhão em
volume (unidade de concentração de gases na atmosfera), desde o
período que antecede a Revolução Industrial, para cerca de 360
partes por milhão. (LOPES, 2002, pp. 9-12).

Apesar de citar-se “efeito estufa” e associá-lo ao calor, as mudanças


climáticas ocasionam também frio extremo, em algumas regiões, devido a
desequilíbrios ambientais, que se traduzem em devastações e causa transtornos
irreversíveis para a vida na Terra, seja humana, animal, vegetal ou mesmo hídrica,
além de impactos críticos no setor agropecuário. Para a equipe do site eCycle, na
matéria O que é o aquecimento global e sua consequências, tendo como fontes a

2
ECYCLE/AEB – Agência Espacial Brasileira/INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais MCT.
O que é aquecimento global e suas consequências. Disponível em:
https://www.ecycle.com.br/aquecimento-global/. Acesso em: 07 dez. 2021.
AEB – Agência Espacial Brasileira e o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais MCT3:

Apesar do nome “aquecimento global“, esse fenômeno, principal


causador das mudanças climáticas, é responsável por gerar episódios
de frio extremo em algumas regiões. Isso confunde muita gente.
Inclusive o presidente Donald Trump, que achou que as temperaturas
baixas nos Estados Unidos em 2019 eram prova de que
o aquecimento global não existe. O fato é que nenhum evento isolado
como esse dos EUA é capaz de provar ou refutar a tese
de aquecimento global. Em níveis globais, só é possível aferir
hipóteses, quando se analisa a história da Terra no tempo geológico,
que é muito longo. O aumento da emissão de gases de efeito estufa
aumenta a retenção de energia nos oceanos e na atmosfera,
provocando um aumento da intensidade, da frequência e do impacto
de eventos climáticos extremos, sejam de frio ou de calor. (eCycle,
2021, p. da Internet).

Ainda segundo o Portal eCycle (idem, ibidem), a intensificação do efeito


estufa – a radiação que vem da luz do sol e atinge a Terra e é absorvida por gases,
presentes na atmosfera -, são as causas do aquecimento global, pois emitem de
volta para a superfície terrestre radiação infravermelha (calor), aumentando a
temperatura do planeta. Assim, Gases de Efeito Estufa ou GEE interagem com a
radiação solar produzindo radiação infravermelha. O aquecimento global pode ainda
aumentar o número de erupções vulcânicas.

Ao analisarem o último milhão de anos, pesquisadores conseguiram


estabelecer uma relação direta entre o aquecimento global e o
aumento de atividades vulcânicas. Isso pelo fato de que, com o
aumento da quantidade de água nos oceanos causado pelo
derretimento, a pressão sobre o solo oceânico aumenta, fazendo com
que as chances de erupções aumentem. Uma pesquisa liderada por
Nigel Arnell, diretor do Instituto Walker, da Universidade de Reading,
no Reino Unido, demonstra que o estabelecimento de políticas que
garantam o aumento de temperatura de até 2°C até o ano de 2100,
pode reduzir 65% dos impactos ambientais. A previsão é de que até o
fim do século, o aquecimento global conduzirá o planeta a uma
temperatura até 4°C mais quente. O Acordo de Paris, estabelecido
em dezembro de 2015, tem a meta de limitar o aquecimento
global em 2°C até 2100. (eCycle, 2021, p. da Internet).

Pinsky (2021, p. da Internet) explica:


3
ECYCLE/AEB – Agência Espacial Brasileira/INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais MCT.
O que é aquecimento global e suas consequências. Disponível em:
https://www.ecycle.com.br/aquecimento-global/. Acesso em: 07 dez. 2021.
Embora o fenômeno tenha se iniciado ainda no século 19, fruto de
mudanças proporcionadas pela Revolução Industrial, só foi
reconhecido no final do século 20. Tanto que os debates a respeito
das causas, consequências e de que forma o aquecimento global
deveria ser combatido tomaram corpo apenas na década de 1990. Na
ocasião, a comunidade científica apresentou dados contundentes
sobre a elevação da temperatura média na Terra, alertando para o
derretimento de geleiras e a degradação de recursos
naturais indispensáveis, como a água. Diante desse cenário, as
lideranças mundiais começaram a se atentar para os perigos do
fenômeno e passaram a considerar soluções viáveis. Um dos marcos
na luta pela preservação foi a Eco 92 (Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento). Na
oportunidade, houve o reconhecimento oficial de que as ações
humanas são a principal causa do aquecimento global. (PINSKY,
2021, p. da Internet.)

2.1 Efeito estufa

Efeito estufa é um fenômeno, descrito pela primeira vez em 1859, pelo


cientista irlandês John Tyndall4. Entretanto, o efeito estufa é um processo
fundamental para a vida na Terra, pois faz com que o planeta se mantenha em
temperaturas habitáveis. O problema se encontra no aumento significativo das
emissões de gases do efeito estufa, aliado a fenômenos naturais e ações
promovidas pela atividade humana, como o desmatamento de florestas, que têm
sido determinantes para o desequilíbrio do balanço energético do sistema, causando
maior retenção de energia e o aumento do efeito estufa, com o aquecimento da
baixa atmosfera e aumento da temperatura média do planeta. Segundo Pinsky
(2021)5, o site oficial do Ministério do Meio Ambiente lista o desmatamento como um
dos principais desencadeadores do efeito estufa, fenômeno que está por trás da
crise climática:

O primeiro impacto do desmatamento é quase que imediato, já que as


árvores absorvem grande parte dos gases causadores do efeito
estufa e, assim que cortadas, passam a devolver esses gases para a
atmosfera terrestre. Outra consequência negativa da dizimação das
florestas é sobre o que chamamos de “rios voadores”. A Bacia
Amazônica, por exemplo, é responsável por produzir enormes
massas de ar, carregadas de umidade, as quais, transportadas pelas
correntes de vento, até as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do
Brasil, funcionam como um regulador das temperaturas. Apenas uma
árvore amazônica com copa de 10 metros (o que é relativamente

4
Fonte: eCycle (idem, ibidem).
5
PINSKY, Vanessa. Aquecimento Global: o que é, causas e consequências. 17 fev. 2021.
Disponível em: https://fia.com.br/blog/aquecimento-global/. Acesso em: 07 dez. 2021.
pequeno, para a região) libera diariamente 300 litros de água na
atmosfera por meio do processo de evapotranspiração. (PINSKY,
2021, p. da Internet.)

Segundo explica a autora citada, essa descoberta se deve ao pesquisador


Gerard Moss, em seu projeto “Rios Voadores”, sendo que as consequências vão
além das fronteiras, pois esse ar úmido influencia nas chuvas de todo o continente:
da Bolívia ao Paraguai, passando por Argentina e Uruguai até chegar no extremo-sul
do Chile. Para Pinsky (idem, ibidem): “Em um país extremamente dependente das
chuvas para agricultura e a produção de energia elétrica, como é o Brasil, não poder
contar com essas massas de ar traz prejuízos importantes para a economia”.

2.2 Circulação termoalina

Um estudo feito pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, e publicado na


revista Nature, segundo o portal de Internet eCycle, acima citado, estimou que um
aumento no nível do mar poderia ser da ordem de 90 centímetros até o ano de 2100.
Isso seria devido ao derretimento de geleiras e da expansão das águas do oceano,
causados pelo aumento da temperatura global. O aumento do nível do mar causaria
o desaparecimento de ilhas e até de países inteiros, além de prejuízos para cidades
litorâneas, causados pelo desaparecimento de áreas mais baixas.

Um fenômeno que sofre mudanças com o aquecimento global é a


circulação termoalina. Essas correntes oceânicas, movidas pelas
diferenças de densidades, causadas pela presença de sal, são
responsáveis por levar calor até certas regiões. Com o aquecimento
global e o derretimento das calotas polares, a concentração de sal
diminui, o que pode cessar ou desacelerar a circulação termoalina. A
desaceleração da circulação termoalina, causada pelo aquecimento
global pode explicar a diminuição da temperatura em certas regiões.
Embora as temperaturas globais gerais aumentem, a ausência de
correntes quentes nas regiões que ocorrem naturalmente resultará
em temperaturas mais baixas. Isso não quer dizer sorte. Em um
cenário mais sombrio, uma drástica redução na circulação termoalina
pode causar uma queda considerável das temperaturas. Se a
desaceleração continuar, a Europa e outras regiões que dependem
da circulação termoalina para manter o clima. (eCycle, 2021, p. da
Internet).
2.3 Outras causas do aquecimento global

Uso de combustíveis fósseis – Os combustíveis fósseis são responsáveis


pela maior parte da demanda por energia elétrica e insumos que garantem o
transporte e seu uso lança toneladsa de gàs carbônico na atmosfera, todos os anos.
Conforme Pinsky (idem, ibidem): “Para se ter uma ideia, em 2018, as emissões de
carbono provenientes de combustíveis fósseis chegaram a 10 gigatoneladas, ou 4,8
toneladas per capita, segundo relatório do Global Carbon Project.” Ou seja, em vez
de reduzir a emissão de CO2, as nações aumentaram a presença desse gás em
2019, elevando as emissões de combustíveis fósseis em 1,5% (em 2017), 2,1% (em
2018) e cerca de 0,6% em 2019.
Queimadas - As queimadas respondem pela liberação de milhões de
toneladas extras de CO2. Além do CO2, a queima de florestas e savanas, cientistas
explicam, (apud PINSKY, 2021), que o fogo deixa fuligem e carvão que, por serem
escuros, absorvem muita luz solar e calor, contribuindo para o aumento da
temperatura local e atrapalhando a movimentação de massas de ar e interferindo
nas chuvas e no ciclo natural da água, causando um círculo vicioso, em que as
temperaturas se elevam, tornando o fogo mais resistente; e o fogo, por sua vez,
eleva as temperaturas.
Pinsky, acima citada, ainda revela que, de acordo com o relatório Queimadas,
Florestas e o Futuro: Uma Crise Fora de Controle?, produzido pela ONG WWF e o
BCG (Boston Consulting Group), o número de queimadas entre abril e agosto de
2020 subiu 13% em relação a 2019, atingindo um novo recorde mundial. Três em
cada 4 desses eventos são provocados pela ação humana.
Agricultura e pecuária - Dados do Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU6, referentes a 2019, mostram que as
atividades da agropecuária estão por trás da emissão de quase um quarto dos
gases de efeito estufa. Isso porque elas se baseiam em modelos não sustentáveis,
que realizam o desflorestamento para abrir espaço para os animais e plantações,
agravando o quadro de queimadas e desmatamento. Também incentivam o
crescimento do consumo de carne bovina, lançando mais gás metano na
6
BRASIL/MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÕES. Painel Intergovernamental
sobre Mudança do Clima – IPCC. 10 ago. 2021. Disponivel em:
https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/cgcl/clima/paginas/painel-intergovernamental-sobre-
mudanca-do-clima-ipcc. Acesso em: 10 dez. 2021.
atmosfera, e o uso de fertilizantes – por usar essas substâncias, a agricultura
é responsável por 3/4 das emissões globais de óxido nitroso.
Lixo - Segundo análise divulgada pela Associação Brasileira de Empresas de
Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) em 2016, cada brasileiro produz
387kg de resíduos por ano, em média7. Só 3,6% desse lixo vai para a reciclagem.
O restante é descartado em aterros sanitários ou lixões. No Brasil, existem
aproximadamente 3 mil lixões, onde os resíduos são depositados sem qualquer
cuidado, e sua decomposição forma gases como o metano. Um dos resultados é a
liberação, pelos lixões, de 6 milhões de toneladas de gases de efeito estufa ao ano,
conforme levantamento do Departamento de Economia do Sindicato Nacional das
Empresas de Limpeza Urbana (Selurb)8.

2.4 Consequências do aquecimento global

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU


(IPCC), acima citado, principal entidade científica de referência sobre o tema,
o último século foi o mais quente registrado na Terra, desde o fim do último período
glacial. E o IPCC registrou um aumento médio de 0,7ºC no século XX O dado
original consta em documento de 2007, reproduzido desde então em diversas outras
pesquisas e também prevê uma elevação ainda maior das temperaturas no século
XXI, podendo chegar a 4ºC até o fim desse século, se nada for feito em escala
global. Ainda que quatro graus possam parecer pouca coisa, o Painel alerta que
nunca antes na história da humanidade foi registrado um aquecimento tão grande
em tão pouco tempo. Segundo relatório publicado em outubro de 2018, um aumento
de apenas 2ºC na temperatura significaria uma extinção de 99% dos recifes de
corais, 16% das plantas e aumento do nível do mar, provocado pelo derretimento
das geleiras, de até 0.46 metros até 2100 .Já o documento mais recente, de 2019,
traz importantes observações e recomendações.

7
PREFEITURA DA SERRA. 24 maio 2017. Lixo e efeito estufa: o que eles têm em comum?
http://g1.globo.com/espirito-santo/especial-publicitario/prefeitura-da-serra/serra-sustentavel/noticia/
2017/05/lixo-e-efeito-estufa-o-que-eles-tem-em-comum.html. Acesso em 10 dez. 2021.
8
MACIEL, Camila/ AGÊNCIA BRASIL-SP. 05 JUN. 2019. Lixões liberam 6 milhões de toneladas
de gás de efeito estufa ao ano. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-
06/lixoes-liberam-6-milhoes-de-toneladas-de-gas-de-efeito-estufa-ao-ano. Acesso em: 10 dez. 2021
Segundo o IPCC, enfrentar a catástrofe climática exige medidas
rápidas e sem precedentes até então, limitando o aquecimento global
em 1,5 grau Celsius em relação ao período pré-industrial. Se essa
barreira for superada, há riscos de incêndios, secas e enchentes mais
frequentes, destruindo regiões e levando ao avanço da pobreza no
mundo; perda de territórios em razão do aumento no nível do mar,
acarretando em refugiados climáticos; avanço nos vetores de
doenças tropicais,em razão das temperaturas mais altas; prejuízos à
agricultura, colocando em risco a segurança alimentar; grave risco a
ecossistemas e à biodiversidade. Em resposta, o IPCC recomenda,
em seu relatório de 2019, que as emissões humanas de dióxido de
carbono precisam cair 45% até 2030 (na comparação com 2010) e
zerar até 2050. (eCycle, 2021, p. da internet).

Consequências para a saúde da população – Ainda conforme atesta o


Portal eCycle (2021, p. da Internet), os eventos, resultantes das mudanças
climáticas, além de impactarem o ambiente, causam efeitos nocivos à saúde
humana, como: aumento do risco de suicídio, problemas respiratórios, problemas
cardiovasculares, asma, câncer, obesidade, insolação, infertilidade, deficiência
nutricional etc. Esse problemas são ainda mais intensos em populações mais
pobres.

3 O QUE O BRASIL E O MUNDO ESTÃO FAZENDO PARA CONTER E


REDUZIR OS EFEITOS DANOSOS DO AQUECIMENTO GLOBAL

Segundo Pinsky (2021), vários países vêm se unindo em torno de acordos


intergovernamentais, com foco na redução dos gases causadores do efeito estufa,
como por exemplo, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças no
Clima (UNFCCC), que culminaram com importantes acordos diplomáticos do clima,
como o Protocolo de Quioto e o Acordo de Paris.
Ainda segundo informa a autora, o Protocolo de Quioto foi elaborado em
1997, durante a III Conferência das Partes da UNFCCC (COP-3). Teve como
objetivo estabelecer metas concretas de redução de emissão de gases causadores
do efeito estufa. Contudo, só entrou em vigor oito anos depois, em 16 de fevereiro
de 2005. A demora se deve à previsão de adesão de países que, juntos,
contabilizassem pelo menos 55% das emissões em 1990, como os Estados Unidos,
que respondiam sozinhos por 35% dela, não ratificaram o acordo, praticamente
todos os demais tiveram que assinar e, em 2005, com a confirmação da Rússia, o
Protocolo de Quioto, enfim, saiu do papel. Fico estabelecido que as emissões totais
de gases de efeito estufa deveriam ser reduzidas até uma média de 5,2%
abaixo daquelas registradas em 1990, e que isso deveria ocorrer entre os anos de
2008 e 2012.

[...] as nações objetivaram negociar uma forma de corrigir o estrago já


causado. [...] Adotou-se o Protocolo de Quioto, no Japão, como o
tratado de compromissos mais rígidos contra a emissão dos gases
que provocam o efeito estufa. Assim, contando com 28 artigos, é
considerado o documento de maior importância dentre os tratados
acerca das questões ambientais. O acordo, portanto, visa a
diminuição da emissão dos gases que colaboram para o agravamento
do efeito estufa, que são: perfluorcarbono, hexafluoreto de enxofre,
metano, óxido nitroso, hidrofluorcarbono e dióxido de carbono. (MAIA,
2009, in Revista Jurídica, p. 28).

3.1 Esforços Internacionais no Combate ao Aquecimento Global e Protocolo de


Kyoto

Segundo o Prof. Dr. António Suluda [s.d.], em seu artigo Aquecimento Global:
ambiente e sociedade, os desafios do aquecimento global 9, embora o principal
objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos, havia a
preocupação com a não aceitação dos Estados Unidos, país que mais emite
poluentes no mundo, que não aceitava o acordo, alegando que prejudicaria o
desenvolvimento industrial do país. Felizmente, os dados informados pelo Prof. Dr.
António Suluda, conferem que a Conferência de Bali (Indonésia), realizada entre os
dias 3 e 14 de dezembro de 2007, e a Conferência da ONU sobre Mudança
Climática terminaram com um avanço positivo.

Após 11 dias de debates e negociações, os Estados Unidos


concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi
estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de
informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países
participantes. As bases definidas substituíram o Protocolo de Kyoto,
que venceu em 2012. A Conferência de Copenhague - COP-15 - A
15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi
realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de
Copenhague (Dinamarca). - A Conferência Climática reuniu os líderes
de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem

9
SULUDA, António. [s.d.]. Aquecimento global: ambiente e sociedade, os desafios do aquecimento
global. Disponível em: https://www.academia.edu/24635119/Aquecimento_Global. Acesso em: 11
dez. 2021.
medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. -
A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois
poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve
conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados
Unidos e União Europeia, e os que estão em processo de
desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).
- De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado,
visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de
2050. [...] Os países também deverão fazer medições de gases do
efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade
internacional. (SULUDA, apud MACHAVA, [s.d], p. da Internet).

3.2 A Importância das COPs, o Acordo de Paris e o Regime Pós-Paris

Para se entender o caminho, desde o Protocolo de Kyoto até a COP 26, de


2021, tratada mais à frente, faz-se necessário entender um traçado histórico de lutas
ambientais. Moreira e Giometti (2008) bem explicam esse histórico 10. Em 1992, o
Rio de Janeiro recebeu representantes de 178 governos, que participaram da
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (em
inglês, United Nations Conference on Environment and Development (UNCED 92).

Dentre os principais resultados desta Conferência, teve especial


destaque a Convenção-Quadro nas Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas (CQNUMC), que trouxe a proposta de que fossem
realizadas conferências frequentes sobre o clima para monitorar os
progressos obtidos e revisar as medidas tomadas para reduzir a
emissão global de GEEs. Esta Convenção-Quadro é um tipo de
Tratado Internacional que se caracteriza por definir um objetivo bem
sedimentado, que tem que ser cumprido, mas não determina o modo
de implementá-lo, ou seja, ela possibilita que ao longo do tempo
vários caminhos possam ser tomados para se alcançar o objetivo
final. Isso permite que os países signatários possam escolher
soluções que acompanhem as evoluções do tempo. Por causa desse
fato, a implementação da Convenção-Quadro é feita mediante a
realização periódica das Conferências das Partes (COPs), nas quais,
por meio de tratados específicos, criam-se, desenvolvem-se e
implementam-se técnicas para o alcance do objetivo último da
Convenção (RODRIGUES, 2004, p. 31, apud MOREIRA; GIOMETTI,
2008, p. 13).

Segundo explica Pinsky (2021), o Acordo de Paris, por sua vez, inaugurou
uma nova era nas negociações internacionais do clima durante a sua ratificação, na

10
MOREIRA, Helena Margarido; GIOMETTI, Analúcia Bueno dos Reis. O Protocolo de Quioto e as
possibilidades de inserção do Brasil no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo por meio de Projetos
em Energia Limpa. In: Contexto Internacional. Rio de Janeiro, vol. 30, nº 1, janeiro/abril 2008, p. 9-
47.
21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC, em 2016, tendo sido aprovado
por 195 países, que se comprometeram em manter o aumento médio global abaixo
de 2% acima dos níveis pré-industriais, empregando esforços para limitar a 1,5%.

Para alcançar os objetivos do Acordo de Paris, cada governo


estabeleceu seus próprios compromissos, a partir do que foi chamado
de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC, na sigla em
inglês). Por meio delas, foram apresentadas as diretrizes de cada um
para alcançar a meta, adotando índices considerados viáveis, a partir
do seu próprio cenário social e econômico. O Regime Pós-Paris traz
uma nova luz à maneira como encaramos a exploração do planeta,
abordando, pela primeira vez, um modelo de negociação multilateral,
chamado bottom-up, que implica todas as partes do processo de
transformação. (PINSKY, 2021, p. da Internet).

O Brasil é signatário do Acordo de Paris e outros compromissos


internacionais para diminuir a emissão de carbono e gases prejudiciais.
Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que analisou
as ações realizadas entre 2005 e 2015, houve redução de quase 36% nas emissões
brasileiras no período11. Ainda conforme a FIA – Fundação Instituto de
Administração (2020), medidas como o fortalecimento de fontes renováveis para a
produção de energia e o incentivo ao uso do etanol como alternativa à gasolina
foram essenciais para alcançar esse resultado. Porém, em 2020, o contexto se
tornou crítico, com previsão de aumento em 20% nas emissões brasileiras, mesmo
que as quarentenas, decorrentes da pandemia de Covid-19 tenham reduzido as
atividades da indústria e transporte.
Segundo o site Além da Energia, que publicou a matéria Entenda o que é a
COP e a sua importância12, a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as
Mudanças Climáticas (COP-26), principal cúpula da ONU para debate sobre
questões climáticas, foi realizada entre os dias 1 e 12 de novembro de 2021, em
Glasgow, na Escócia e o acordo mais esperado, que é o de mercado de crédito de
carbono internacional, não foi concluído. Como evitar que um país cobre duas vezes
por uma área verde preservada? E os valores dos títulos? Cada vendedor põe um

11
FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO – FIA. 31 jan.. 2020. Acordo de Paris: o que é,
como surgiu e tratados ambientais. Disponível em: https://fia.com.br/blog/acordo-de-paris/. Acesso
em: 11 dez. 2021.
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ALÉM DA MATÉRIA/REDAÇÃO. 05 abr, 2021. Entenda o que é a COP e a sua importância.
Disponível em: https://www.alemdaenergia.engie.com.br/entenda-o-que-e-a-cop-26-e-a-sua-
importancia/. Acesso em: 10 dez. 2021
preço ou teremos uma tabela? No Brasil, muitos líderes julgam que seria necessário
esperar essa formação internacional para, então, estabelecer um mercado nacional,
com negociações internas. O Projeto de Lei aguarda votação, tendo sido adiada por
várias vezes.

4 CONCLUSÃO

Abordou-se tema que cada vez mais ocupa espaço, em salas de aula,
noticiários, televisivos, radiofônicos ou através das Redes Sociais: Aquecimento
Global. O assunto é amplo e os debates, até o momento, inesgotáveis, através de
inúmeras Convenções e Encontros, envolvendo várias Nações e Estados, em
diversas cidades-sedes.
Ficou claro que a crise climática, causada por fatores vários, como efeito
estufa, desmatamento, lixo, agricultura e pecuária etc, se intensificou após a
industrialização, chegando a níveis catastróficos para a vida no Planeta Terra,
atingindo a saúde de seres humanos, extinguindo espécies da flora, fauna, atingindo
solo, recursos hídricos e energéticos etc, com efeitos danosos e preocupantes para
a Política e Economia globais. Conclui-se que medidas urgentes precisam ser
adotadas: alteração radical nas fontes energéticas e no uso da terra;
desenvolvimento de tecnologias para remoção de CO² da atmosfera; transformações
nos sistemas produtivos, nas cidades e indústrias, além de modificações radicais no
estilo de vida das populações.

5 REFERÊNCIAS

ALÉM DA MATÉRIA/REDAÇÃO. 05 abr, 2021. Entenda o que é a COP e a sua


importância. Disponível em: https://www.alemdaenergia.engie.com.br/entenda-o-
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em: https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/cgcl/clima/paginas/painel-
intergovernamental-sobre-mudanca-do-clima-ipcc. Acesso em: 10 dez. 2021.

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Acesso em: 07 dez. 2021.

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO – FIA. 31 jan.. 2020. Acordo de


Paris: o que é, como surgiu e tratados ambientais. Disponível em:
https://fia.com.br/blog/acordo-de-paris/. Acesso em: 11 dez. 2021.

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