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AMBIENTAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Introdução
Uma crise ecológica ou ambiental, em termos ecológicos, consiste na desestabiliza-
ção do meio no qual uma determinada espécie ou população está inserida. Diversos
podem ser os mecanismos responsáveis pelo desencadeamento de colapsos
ambientais, sendo alguns deles de origem abiótica (p. ex.: secas prolongadas,
enchentes, impactos de meteoritos, etc.) e outros relacionados à interação entre
os organismos (p. ex.: pressão de predação, superpopulação, etc.) (DAVIES, 2019).
Independentemente das causas da desestabilização ambiental, elas vão atingir,
por vezes, apenas determinadas espécies, quando as proporções dos eventos
forem muito restritas, ou poderão afetar todo um ecossistema, podendo atingir
proporções globais.
Para exemplificar a desestabilização local, podemos imaginar uma lagoa
localizada em uma cidade na qual o crescimento industrial aumentou bastante nos
últimos anos. Com o aumento do lançamento de insumos na lagoa, esta passou
por um processo de eutrofização e acidificação, que desregulou a “ordem natural”
desse ecossistema, causando a morte de boa parte dos peixes e moluscos que lá
habitavam. Por sua vez, como exemplo da desestabilização a nível global, podemos
pensar nas grandes extinções em massa ocorridas no passado e verificadas nos
registros geológico e fossilífero do planeta, nas quais ecossistemas inteiros foram
arrasados devido a fatores como erupções vulcânicas, oxigenação dos oceanos,
mudanças climáticas, entre outros.
Tendo-se como base a observação dos registros dos eventos que desenca-
dearam as grandes crises ambientais do passado geológico do planeta Terra,
os cientistas puderam compreender melhor o quão frágil pode ser o meio onde
vivemos e o quão suscetíveis estamos às condições impostas pela natureza. Sendo
assim, abordagens voltadas a pautas de crises ambientais vêm aumentando muito
desde a década de 1970, levando em conta especialmente o fato de a interferência
da espécie humana no planeta ter se intensificado nesse período.
Neste capítulo, vamos analisar os principais eventos de poluição ambiental
causados pelos seres humanos. Além disso, você vai conhecer alguns dos mais
importantes encontros mundiais em que foram discutidas as questões climáticas/
ambientais do planeta, identificando suas contribuições para a melhoria dos
parâmetros ambientais. Por fim, veremos como o ser humano pode atuar de
modo mais efetivo no tocante à proposição/execução de melhorias ambientais.
Revolução/atividade industrial
Iniciada na Grã-Bretanha, a mecanização industrial que ocorreu nos meados
do século XVIII foi um processo importantíssimo para a modernização da
sociedade que conhecemos hoje. A Revolução industrial trocou a força bruta
dos braços pela praticidade das máquinas. E, apesar de ter sido boa para o
capital e para a aceleração das tecnologias, a industrialização trouxe sérias
consequências para o meio ambiente.
O crescimento descontrolado das cidades aumentou as demandas das
populações por produtos e serviços, e, com isso, o comércio precisou am-
pliar ainda mais a sua atuação. Consequentemente, mais matéria-prima era
necessária, além de todas as outras coisas envolvidas nas diversas etapas
dentro de uma cadeia produtiva, como a produção desenfreada de resíduos.
Suponha que você está em um polo industrial onde muitas companhias
estão atuando. Não é difícil imaginar grandes chaminés liberando gases para
a atmosfera advindos da produção, mesmo que hoje tenhamos um cuidado
maior com a poluição gerada pelas empresas. Se hoje, com toda a tecnologia
e capacidade intelectual que temos sobre as urgências climáticas, ainda nos
deparamos com essa realidade, imagine como era antigamente, no auge da
Revolução Industrial (GIANNETTI; ALMEIDA, 2006).
Das consequências que podemos apontar, a mais visível e debatida
é o aumento do efeito estufa. Os gases poluentes (p. ex.: CO2, CFCs, etc.)
liberados no processo industrial causam uma destruição na camada de
ozônio que potencializa o efeito estufa devido ao aumento da incidência
de raios ultravioletas. Apesar de ser um processo natural, que faz parte do
ciclo de aquecimento da Terra, o aumento da industrialização e a liberação
desses gases poluentes culminam na aceleração desse processo. O efeito
estufa causa o aquecimento global, e, quando há influências antrópicas
(ou seja, influência do ser humano), os prejuízos aos ecossistemas são
devastadores, como os desastres naturais (p. ex.: enchentes, terremotos,
deslizamentos, etc.). Outras consequências indiretas também podem
impactar a vida na Terra, como, por exemplo, alguns animais cujo sexo é
definido a partir da temperatura a que são submetidos seus ovos, o que
acontece com alguns répteis, como as tartarugas, crocodilos e lagartos
(GIANNETTI; ALMEIDA, 2006).
[…] o plástico flutuante significa só 15% do total, ao passo que 85% permanecem
escondidos debaixo da água em profundidades de até 11.000 metros ou presos
no gelo do Ártico. O lixo oceânico prolifera de tal forma que até 2050 os oceanos
podem conter mais toneladas de plástico do que de peixes (EURO AMBIENTAL,
2021, documento on-line).
Urbanização malplanejada
Como já mencionamos, os centros urbanos são os grandes geradores
de resíduos do planeta. Desde que o ser humano passou a se fixar em
determinadas regiões, ou seja, deixou de ser nômade, as concentrações
populacionais começaram a aumentar. Tudo se iniciou com pequenos
povoados, que depois se tornaram vilas, grandes vilas, pequenas cidades,
até chegarem às grandes metrópoles modernas. Cada uma dessas estru-
turas sociais apresentou seu grau de impacto ao meio ambiente, mas,
como esperado, nenhum foi tão alto quanto os observados atualmente
nos grandes centros urbanos.
Milhares de toneladas de lixo são produzidas e descartadas todos os
anos nos grandes centros. A cidade de São Paulo, por exemplo, coletou no
ano de 2020 cerca de 3.421.485 toneladas de lixo domiciliar. Esses valores
astronômicos são apenas os contabilizados pela prefeitura; muitas tonela-
das devem ir parar nos rios e riachos (conhecidos por sua poluição). Apesar
disso, um ponto positivo dentro desse caos deve ser destacado: houve um
aumento de aproximadamente 17,4% nas coletas de materiais seletivos (coleta
seletiva) em relação ao ano de 2019, totalizando cerca de 73,3 mil toneladas
(SPREGULA, 2022).
Outro fator que contribui para esse descarte irregular de resíduos é a má
distribuição de renda entre a população. A população mais pobre muitas vezes
se vê obrigada a habitar regiões mais vulneráveis ambientalmente, como
encostas de morros e margens de riachos. Sendo assim, essas regiões, que
já são mais sensíveis, passam por desmatamento e ocupação desordenados,
ficando sujeitos, por exemplo, a deslizamentos e enchentes. Por serem regiões
com acesso geralmente mais complicado, muitas vezes os órgãos públicos
fazem vista grossa no que diz respeito ao fornecimento de saneamento
básico, o que contribui ainda mais para o deterioramento desses ambientes,
com o lançamento não apenas de lixo doméstico, mas também de móveis e
eletrodomésticos (p. ex., sofás, cadeiras e geladeiras), eletroeletrônicos (p.
ex., televisores) e até dejetos humanos. Dessa forma, o crescimento urbano
malplanejado, associado principalmente à má distribuição de renda, torna-se
um vilão do meio ambiente.
Para contornarmos essa situação, em um mundo ideal, teríamos uma
melhor distribuição de renda e, então, as pessoas atualmente em situação de
vulnerabilidade financeira poderiam contar com uma moradia mais digna, com
Atividade mineradora
Uma das principais causadoras de danos ao meio ambiente é, sem dúvidas,
a atividade mineradora. Contaminações por rejeitos de minas, uso indevido
de elementos como mercúrio (Hg), desmatamento de áreas de preservação
ambiental, prejuízo à fauna e à flora locais e/ou regionais, poluição visual
(grandes pilhas de rejeito) e poluição do ar (queima do carvão mineral em
usinas termoelétricas) são alguns dos malefícios causados ao meio ambiente.
Todavia, no mundo moderno em que vivemos, nada, absolutamente nada,
pode acontecer sem que ao menos um mineral esteja envolvido.
Por exemplo, se você derramar suco no chão e for secá-lo com papel
toalha, notará que o suco será absorvido pelo papel, certo? Por que isso
acontece? Esses papéis costumam conter em sua superfície certas quantida-
des de argilominerais, que são responsáveis por aumentar sua capacidade de
absorção. A mineração também está presente, por exemplo, nos hospitais e
em nossas casas. Nos hospitais há equipamentos de última geração em cuja
composição estão elementos de terras raras (p. ex., o európio); são usados
medicamentos, que eventualmente apresentam em sua composição algum
mineral; e, para proteger e imobilizar ossos fraturados, é usado o gesso,
que contém em sua composição a gipsita, um sulfato de cálcio hidratado.
Pensando em nossas casas, podemos destacar as ligas de aço que sustentam
construções e que são formadas por uma combinação de diversos elemen-
tos, como ferro, carbono, níquel, cromo, molibdênio, vanádio, tungstênio,
silício, manganês, enxofre e fósforo. Também a agricultura, responsável pela
produção do nosso alimento, depende muito da mineração, que fornece
importantes fertilizantes, como o nitrogênio, o fósforo e o potássio (NPK).
WCC-1
No ano de 1979, ocorreu na cidade de Genebra, na Suíça, a WCC-1, evento que
contou com a participação de diversos especialistas em estudos climáticos
e humanitários. Realizada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM),
Conferência Rio-92
Também conhecida como “ECO-92”, “Cúpula da Terra” ou “Cúpula do Rio”, a
Conferência Rio-92 foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, em 1992, exatos
20 anos após a assinatura da Declaração de Estocolmo. A conferência contou
com a participação de 178 chefes de governo e partiu da premissa de que, se
todas as nações do globo adotassem o mesmo padrão de desenvolvimento
dos países ricos, o planeta não seria capaz de suportar tamanha exploração,
havendo graves e possivelmente irreversíveis danos ao meio ambiente.
Durante a realização da ECO-92, os países participantes começaram a
delimitar o conceito de desenvolvimento sustentável, no intuito de proteger
o meio ambiente e reconhecer que as responsabilidades por sua preservação
partem da premissa de um convívio equilibrado com o planeta e da neces-
sidade da adoção de práticas sustentáveis (IGNACIO, 2020).
Duas convenções foram criadas durante essa conferência: uma sobre
biodiversidade e outra sobre mudanças climáticas. Na ECO-92, foi acordado
que os países em desenvolvimento receberiam apoio financeiro e tecnoló-
gico para alcançarem modelos de desenvolvimento sustentáveis desejáveis.
O principal documento desenvolvido na conferência foi a Agenda 21, em
que foram estabelecidas algumas políticas e ações de responsabilidade
ambiental, bem como políticas indiretas que impactavam diretamente os
danos causados ao meio ambiente, como, por exemplo, a pobreza extrema,
os padrões insustentáveis de produção e consumo, as pressões demográficas
e a estruturação da economia internacional. De modo geral, a Agenda 21
contribuiu com diferentes áreas, conciliando métodos de proteção ambiental,
justiça social e eficiência econômica (IGNACIO, 2020).
COP1
A COP1 foi realizada no ano de 1995, em Berlim, na Alemanha, e contou com a
participação de 117 países. Na ocasião, foi estabelecido o Mandato de Berlim,
cujo foco principal era a definição de medidas mais enérgicas em favor da
mitigação do efeito estufa.
Um dos compromissos estabelecidos na COP1 foi o da redução das emis-
sões de gases do efeito estufa (GEE), em especial por parte dos países de-
senvolvidos (principais agentes poluidores), até o início dos anos 2000. Como
o prazo para a adequação dos novos parâmetros estabelecidos não era
suficiente, as partes optaram por confeccionar uma espécie de protocolo
ou instrumento de comprometimento legal em que se oficializassem as
proposições e os prazos.
O “princípio da igualdade entre os países”, ou “princípio da responsabili-
dade comum, porém diferenciada entre os países”, foi praticado pela primeira
vez durante a COP1. Esses preceitos impunham que os países desenvolvidos
tomassem a iniciativa de reduzir suas emissões, permitindo, por outro lado,
que os países em desenvolvimento aumentassem suas emissões a fim de
atenderem às suas necessidades de desenvolvimento, aliviando, assim, suas
taxas de pobreza.
rais, notou-se que esses recursos, caso não fossem explorados de modo
mais comedido, poderiam se exaurir, sem que houvesse substitutos para
eles. Dessa forma, surgiu o conceito de desenvolvimento sustentável,
que buscava implementar um “pensamento mais amigável e racional” no
que diz respeito ao uso, à exploração e à aplicação dos recursos naturais
do planeta a fim de se reduzirem os impactos ambientais e, por conse-
guinte, as crises por eles desencadeadas (explorar-produzir-conservar-
proteger-lucrar).
Na busca por medidas que tivessem impactos menores sobre o planeta,
foram fomentadas diversas pesquisas com enfoque no desenvolvimento de
energias consideradas limpas e renováveis (p. ex.: solar, eólica, geotérmica,
etc.). Países como a Islândia têm quase 100% de suas matrizes energéticas
oriundas de energias renováveis. No caso particular desse país nórdico,
centrais geotérmicas e hidroelétricas são as principais fontes fornecedoras
de energia.
O investimento na produção de carros com abastecimento via baterias
elétricas (BEV) ou elétricos a célula de combustível (FCEV) também vem
aumentando nos últimos anos, com empresas como a Tesla desenvolvendo
importante papel nessa área. Plötz (2022) expõe que há uma predominân-
cia dos veículos BEV sobre os FCEV. Segundo o autor, no início de 2021,
havia cerca de 25 mil carros de célula de combustível de hidrogênio, ao
passo que eram esperados cerca de 15 milhões de veículos elétricos e
híbridos plug-in (PHEV) nas estradas pelo planeta. A questão do abas-
tecimento desse tipo de veículo é outro ponto levantado no estudo de
Plötz (2022). Carros do tipo FCEV não podem ser abastecidos em casa,
necessitando de uma rede de postos de abastecimento com opção de hi-
drogênio, e atualmente há apenas cerca de 540 estações de hidrogênio no
planeta (PLÖTZ, 2022).
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