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UNIDADE CURRICULAR:

CÓDIGO:

DOCENTE:

A preencher pelo estudante

NOME: Fernando Calado dos Santos

N.º DE ESTUDANTE: 1600476

CURSO: Ciências Sociais

DATA DE ENTREGA: 30 de Junho 2022

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Parte I

1 - As ciências socias ajudam a perceber se as políticas que estão a ser colocadas, e se


estão a ter as respostas que necessitam, e permitir soluções e orientações para os
problemas ambientais. As ciências sociais permitem também verificar/analisar os
fenómenos, mas também a dimensão social, humana, epistemológica e cultural, isto é, as
alterações climáticas, bem como os efeitos das mesmas na saúde, no bem-estar físico,
psicológico e mental das populações. Através da pesquisa levada acabo pelas ciências
sociais é possível que os responsáveis pela criação de políticas se aproveitem das mesmas
para criar políticas ambientais que favoreçam a construção de um futuro mais
sustentável. Desta forma parece essencial que os cientistas sociais investiguem
aprofundadamente as temáticas das mudanças ambientais globais, no sentido de tentar
encontrar respostas que possam ser essenciais para alterações positivas e que levem a um
mundo mais sustentável para a geração atual e para as gerações que se avizinham num
futuro.

O ambiente surge, assim, nas sociologias contemporâneas por duas vias diferentes. Uma
busca na nova relação entre o homem e a natureza o objeto específico de uma sociologia
do ambiente, é o caso de Dunlap e Catton nos EUA. Outra encontra na sociologia do
ambiente sobretudo uma expressão crítica dos problemas da modernidade, em
articulação com a mediatização da vida social são os casos de Giddens e Beck. (Luísa
Schmidt).

Parte II

2 - As alterações climáticas constituem uma das nossas maiores ameaças ambientais,


sociais e económicas. As alterações confirmam o aumento global das temperaturas do ar
e dos oceanos, o derretimento da neve e do gelo, assim como a subida dos níveis dos
mares. Provavelmente, o aquecimento global pode em grande medida ser atribuído às
emissões dos gases com efeito de estufa produzidas pelas atividades humanas.
Prevê-se que os impactos se tornem mais evidentes, e a ocorrência de situações
meteorológicas extremas também se começam a agravar, incluindo ondas de calor, secas
e inundações, será mais frequente e intensa. Tudo isto, conduz a impactos nos
ecossistemas naturais, na saúde humana e nos recursos hídricos. Os sectores económicos,

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tais como a silvicultura, a agricultura, o turismo e a construção civil sofrerão a maior parte
das consequências negativas.
As atividades humanas e as causas naturais elevam a emissão de gases na atmosfera e,
este acúmulo, principalmente CO2, gera o efeito estufa. O aquecimento global
desencadeia uma série de desequilíbrios à natureza e à vida no planeta como um todo.
Trata-se de uma ameaça real à sobrevivência.
Por isso, pensar e agir de forma consciente e responsável a sociedade e empresas devem
têm que reduzir os danos causados pelo consumo e pelas atividades quotidianas.

3 – Um desafio que enfrentamos a nível da política ambiental, é o desenvolvimento


sustentável (DS), que é bastante importante para reverter a degradação e poluição
ambiental, fruto das Alterações Climática (AC). Este DS tem como principais objetivos:
o uso sustentável da diversidade biológica; a conservação da diversidade biológica
e a divisão justa e equitativa dos benefícios obtidos pela utilização dos recursos
genéticos, sendo fundamental que toda a população mundial una esforços para a criação
de políticas públicas que promovam o combate aos problemas ambientais e todas
as formas de poluição que enfrentamos diariamente A biodiversidade do planeta está
ameaçada e o principal culpado é o ser humano. A perda de biodiversidade, entendida
como a redução ou desaparecimento da diversidade de seres vivos que habitam o planeta,
é um dos grandes desafios da humanidade.
A teoria da aprendizagem transformativa apresenta uma explicação acerca da
transformação. Logo é muito importante para a perda de biodiversidade. A teoria não se
desenvolve de forma linear e continua, uma aprendizagem pela experiência, a partir de
formas desordenadas e complexas em que se valorizam os conhecimentos, atitudes e
competências valores e práticas como essenciais para se compreender o significado de
mudança para a qualidade de vida das pessoas ao longo da sua existência, logo ela é
essencial para termos um futuro melhor e sabermos o que eu fazer para melhorar.

Parte III

4 - As Alterações Climáticas, geram uma grande preocupação a nível mundial, e muito


se tem tentado fazer para descobrir como se podem atenuar, e quais os procedimentos que
os diversos países devem adotar, senão, se nada for feito, corremos o risco de ser “a

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primeira geração cujas vidas podem terminar com o fim da vida da própria humanidade”
(Giddens, 1988 apud Schmidt, 1999, p.208).
Uma das principais causas destas alterações é o efeito estufa, que são gases presentes na
atmosfera que retêm parte da radiação térmica emitida pela superfície terrestre depois de
ter sido aquecida pelo sol, mantendo a temperatura do planeta em um nível adequado para
o desenvolvimento da vida. A ação do homem através de atividades como indústria,
agricultura e pecuária intensiva ou transporte, aumentou os gases na
atmosfera principalmente, o dióxido de carbono e metano como resultado da queima de
combustíveis fósseis, como carvão, óleo ou gás, fazendo com que eles retenham mais
calor e aumentem a temperatura do planeta. Esse é o processo que conhecemos
como aquecimento global.
Contudo, com o desenvolvimento da industria e da atividade humana, o aquecimento
global aumentou a grande vapor, com o aumento como, por exemplo, do uso intensivo
de combustíveis fosseis (carvão, petróleo ou gás), desflorestação, aumento da atividade
pecuária, um aumento excessivo de fertilizantes para o solo, entre outros.
Face isto, podemos relacionar as AC, ao crescimento económico da industria, e aos
padrões de consumo vividos pela população. Ou seja, é essencial o modelo económico,
que a sociedade adotou no futuro irá tornar-se um modelo intolerável e impraticável.
Constatamos, estas AC vão trazer consequências graves, a mais grave está relacionada
com o aumento da temperatura terrestre, que acaba por provocar o derretimento dos
glaciares, que consequentemente faz com que o nível dos mares suba, que faz um
crescente aumento de fenómenos meteorológicos extremos, tais como, inundações,
chuvas intensas, tempestades , ondas de calor, furações, entre outros. Contudo, também
acarretam consequências indiretas para o planeta terra, “as alterações climáticas e a
degradação ambiental têm impacto nos determinantes sociais e ambientais da saúde, ar
limpo, água potável, comida suficiente, abrigo seguro” ro”, afirmando ainda que “as bases
da saúde das populações dependem (...) da estabilidade continuada e do funcionamento
da biosfera que os apoia” de acordo com Jesus (2015) , ou seja, alteração da qualidade
e diminuição de água, da produtividade agrícola, aumento de doenças, alterações
geográficas, entre muitos outros. Esses problemas vão aumentar se o comportamento do
ser humano não mudar. É fulcral, urgentíssimo que todos os agentes sociais falem da
mudança de comportamentos e condutas tanto a nível social e cultural, político,
financeiro, e para se ter consciencialização dos problemas ambientais que podemos
evitar todos temos que mudar os nossos comportamentos e adotar medidas que apoiam o

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desenvolvimento sustentável, como a modernização da industria, sensibilizar a sociedade
para proteger o meio ambiente, etc.
Em suma, mais que multidisciplinar, as mudanças climáticas são interdisciplinares. Por
exemplo, um aumento de temperatura tem impactos na saúde, na produção agrícola, na
economia, etc. Tudo está inter-relacionado e devemos tratar este tema de forma conjunta
e não isoladamente.
A interdisciplinaridade procura romper com padrões tradicionais que priorizam a
construção do conhecimento, revelando pontos em comum e favorecendo análises críticas
a respeito das diversas abordagens para o aquecimento global e sobre o que temos de
fazer para mudar. É imprescindível fazermos campanha para uma educação ambiental,
para que todos lutemos e adotemos comportamentos para de incitar um meio ambiente
mais sustentável.

FIM

Referencias bibliográficas

Freitas, H. & Martins, M.J. (2012). A Europa e a Política de Ambiente em


Portugal.Debater a Europa,7, 78-88. ISSN 1647-6336. Disponível em::
http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000050001-000051000/000050411.pdf

Shiva, V. (2012). O tempo e o Modo [Documentário]. RTP2 -Graça Castanheira


(Realizadora). Recurso disponibilizado na UC 41104 -Ambiente, Saúde e Bem-Estar.
Universidade Aberta. [Consult. em 2021-03-27]. Disponível em
https://vimeo.com/45069821Mendonça, A.; Azeiteiro, U. & Alves, F. (2015).
Felicidade, Bem-Estar e Sustentabilidade: da globalização à adoção de formas de
racionalidade(s) inclusiva(s). Periódicos/Edição Especial: Revista Sensos, Vol./Num.:
Volume V, n.º 2, pp.93-107, ISSN 2182-5127

Schmidt, L. (1999). Sociologia do ambiente: genealogia de uma dupla


emergência. Análise Social, vol. XXXIV (150), 175-210. [Consult. em 2021-
03-27]. Disponível em http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/

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