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Gigantes Marinhos

Esta exposição baseia-se no uso de disperdícios de plástico.

Trata-se dos seis gigantes marinhos de Moçambique, nomeadamente, as baleias, os maiores


mamíferos do planeta, o dugongo, os golfinhos, considerados animais sociais, sendo que, em
muitas culturas são considerados animais sagrados, não perigosos e não usados como
alimento, as tartarugas marinhas, o tubarão-baleia, a maior espécie de peixe do mundo e as
raias-manta.

Estas espécies, são importantes não só para o património moçambicano, mas, também para o
equilíbrio trófico no ecossistema marinho. Por exemplo,

1. As baleias

 Quando elas morrem, nas suas carcaças armazenam carbono, fornecendo


habitat e alimento para uma variedade de animais no fundo do mar.

 A concentração de Ferro nas suas fezes, que ficam flutuando sobre as águas,
fertiliza o ambiente, aumentando o processo de fotossíntese realizado pelo
fitoplâncton, elevando por conseguinte, a produção de animais que
alimentam-se de plantas.

2. O dugongo

 Sendo o dugongo um mega herbívoro, tem um papel importante na


estimulação do crescimento das ervas marinhas, estas ervas são responsáveis
pela produção de oxigénio no meio e pela prevenção da erosão, funcionam
também como áreas de desova e de alimentação para outras espécies. E… no
acto da sua excrecção, fertiliza o meio e dispersa sementes.

3. Os golfinhos

 São predadores de pequenos peixes pelágicos.


 As suas fezes contribuem para o aumento da concentração de Ferro na água,
que é um importante fertilizante para estimular o crescimento de fitoplâncton
e consequentemente do zooplanctôn (crustáceos).

4. As tartarugas marinhas

 As tartarugas marinhas carnívoras são predadoras do topo da cadeia


alimentar, sendo importantes controladoras de espécies de rápida
multiplicação, tais, como esponjas, cujo crescimento populacional ilimitado
pode resultar em morte dos recifes de coral por asfixia e afectar toda
biodiversidade que depende destes.

 Algumas, alimentam-se de ervas marinhas, fazendo a poda, que activa o


crescimento de novas folhas.

5. As raias-manta

 Através da filtração, as raias-manta controlam a ocorrência de plâncton e um


consequente défice de oxigénio no meio.

 Promovem o inquilinismo para pequenos parasitas que aderem ao seu corpo


poupando energia durante a sua deslocação.

A maioria das populações destes gigantes marinhos está em declíneo e muitos deles
vulneráveis à extinção, devido à pressão humana, causada principalmente pela poluição e
captura acidental na pesca de emalhe e na de arrasto.

Contudo, existem outras ameaças onde o homem não deixa de ser o principal actor:

Nas baleias, a caça, e o derrame de petróleo a partir de navios transportadores destes


combustíveis, podem causar a sua morte.

O dugongo, é considerado espécie vulnerável à extinção, pois, regista-se a sua grande redução
desde a década de 60, é vítima de caça para a obtenção de carne e gordura.

Por sua vez, as tartarugas marinhas, ingerem o plástico, confundindo-o com as medusas, seu
alimento, o que pode originar a sua morte. Outra ameaça é a destruição das suas áreas de
nidificação e de alimentação.

Para o tubarão-baleia, a actividade de pesca descontrolada (captura propositada ou acidental)


e a destruição de habitats é uma das causas da sua morte. A demanda pela sua carne,
barbatanas e óleo (utilizados para iguarias e medicamentos) também representa ameaça à sua
preservação. Embora em menor escala, o turismo de observação também pode perturbar este
animal, visto que, interrompe os momentos da sua alimentação.

O alto valor no comércio internacional das raias-manta, leva à sua pesca insustentável.

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