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Borboleta-da-praia

Ela gosta de sol. Frequenta praias, mas só as mais reservadas. Para manter
a forma tem uma dieta bem restrita.

Na verdade, trata-se da borboleta-da restinga ou borboleta-da-praia ,


uma espécie endêmica do Estado do Rio de Janeiro, encontrada nas poucas
áreas de restinga pantanosa entre o litoral das cidades de Campos e o de
Mangaratiba, e no extremo sul do Estado do Espírito Santo.

Conhecida lá fora como Fluminense, a borboleta-da-praia adulta tem asas


negras, com uma faixa branca que atravessa ambas as asas e uma
característica mancha rubra nas asas posteriores. Na fase de larva é
castanha clara com tubérculos em todos os segmentos do corpo.

As larvas se nutem de uma só qualidade de alimento. Ela come


exclusivamente a planta, conhecida como jarrinha. Quando adultas — já na
forma de borboleta –, em seus lentos e graciosos voos, têm como favorito o
néctar da flor, conhecida como cambará, embora também se satisfaça com
outras, como o gervão .

A duração da vida dos adultos é de duas semanas a um mês. As fêmeas, que


podem viver até três semanas, colocam seus ovos em locais isolados, às
vezes sob a folha da jarrinha, ou perto da mesma, em galhos secos ou outros
suportes. O risco está nas pequenas vespas, parasitas dos ovos da borboleta-
da-restinga. Os demais predadores de borboletas, como pássaros, a evitam
por seu sabor desagradável. Este mecanismo de defesa começa cedo: a larva
absorve e armazena substâncias tóxicas das folhas de Aristolochia
macroura, que permanecem quando atingem a maturidade, tornando o
inseto impalatável aos seus potenciais predadores.

A maior ameaça à espécie é a sistemática destruição de áreas de vegetação


brejosa ou pantanosa em todo Rio de Janeiro. Com a redução das restingas,
o inseto se torna ainda mais prejudicado por seus hábitos monófagos, pois
restam menos opções de áreas capazes de sustentar suas necessidades. Não
surpreende que para o ICMBio a espécie esteja Em Perigo e para a IUCN, a
espécie seja classificada como Vulnerável à extinção.
Lobo-guará ALUNA: LARISSA

O Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus) é encontrado no


Cerrado, no Pantanal e nos Pampas. Esse animal é considerado
o maior mamífero canídeo nativo da América do Sul.

A espécie enfrenta grandes problemas devido ao desmatamento


de seu habitat e encontra-se vulnerável à extinção, de acordo
com o Livro Vermelho do ICMBio (2016).

Lobo-guará e risco de extinção


O lobo-guará, assim como vários animais que compõem a nossa
fauna, sofre com a ação do homem. Dentre as ameaças
enfrentadas por essa espécie, destacam-se a destruição do
habitat, a caça e captura, os acidentes em rodovias e as
doenças adquiridas pelo contato com espécies domésticas.
Atualmente a espécie é classificada, na Lista Vermelha de
Espécies Ameaçadas da IUCN (União Internacional para a
Conservação da Natureza), como “quase ameaçada”."
Mico-leão-dourado Alunos: Mirela/ Ana Luiza/ Noah

Mico-leão-dourado — Foto: Haroldo Palo Jr./AMLD

-Bom dia, VAMOS APRESENTAR O MICO-LEÃO-DOURADO


(TODOS)

O mico-leão-dourado habita a Mata Atlântica e sofreu durante décadas


com o desmatamento e o tráfico de animais, o que resultou na
eliminação quase total da espécie. (Mirela)

Hoje, os poucos indivíduos que existem são restritos aos


remanescentes de florestas do estado do Rio de Janeiro. ( Noah)

Com o apoio de projetos nas unidades de conservação onde se


encontram, a situação tende a melhorar. Porém, a espécie está ainda
classificada em perigo de extinção, de acordo com o Livro Vermelho do
ICMBio (2016). (Ana Luiza)
Onça-Pintada Alunos: Ana Sophia/ Sarah / Miguel

Onça-pintada (Panthera onca) — Foto: Christian Vinces

- Bom dia, VAMOS APRESENTAR A ONÇA-PINTADA- (TODOS)

A onça-pintada (Panthera onca) é considerada o maior felino das


Américas, podendo ser encontrada em quase todos os biomas
brasileiros, com exceção do Pampa, onde já foi extinta. (Ana Sophia)

De acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2016), a onça-pintada é


classificada em risco vulnerável de extinção. (Ana Sophia)

Esta espécie de onça é caçada por fazendeiros para proteger seus


rebanhos, além disso, sofre com a destruição do seu habitat e sua pele
tem grande valor no mercado mundial. (Miguel)

Sua pele é usada para produção de adornos e de objetos: tapetes,


sapatos, bolsas, casacos, etc. (Sarah)
Tatu-bola Alunos: Pedro / Maria Esther/ Maria Nayelle

Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus)


- Bom dia, VAMOS APRESENTAR O TATU-BOLA. (TODOS)

O tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) é um animal endêmico da Caatinga,


ou seja, é neste bioma que ele é mais encontrado. Pesquisadores
apontam que a população desta espécie já diminuiu cerca de 45% em
um período de 20 anos. (Maria Nayelle)

Os principais motivos que fazem este animal ser considerado em risco


de extinção são a degradação ambiental e a caça. (Pedro)

Segundo o Livro Vermelho do ICMBio (2016), a espécie está


categorizada em perigo de extinção. No ano de 2014, ele foi
considerado o mascote da Copa do Mundo de futebol ocorrida no
Brasil. (Maria Esther)
ANNA MARIA
Vamos falar sobre extinção?
Com uma das faunas mais ricas do mundo, o Brasil tem sofrido com os animais em extinção. Dos
oceanos aos rios, dos Pampas à Amazônia, são muitas as espécies que estão desaparecendo ou

vivendo sob ameaça de extinção devido à interferência humana e diversos outros fatores.
Afinal, quais são os animais em extinção no Brasil e quais são as causas de seus desaparecimentos?

O que são animais em extinção?


Ao falar sobre os animais em extinção, são considerados aqueles que correm risco de desaparecer
por completo do país (e do mundo!). Sendo assim, é importante classificar quais são eles para
garantir maior proteção e cuidado, evitando o risco iminente de extinção.
Vale lembrar que somente quando a espécie não possui mais nenhum indivíduo vivo que é

considerada extinta, como o caso dos dinossauros, que já não existem há milhares de anos.
Uma espécie em extinção (ou ameaçada de extinção) é aquela que possui uma população reduzida.
Para que uma espécie seja considerada em extinção, leva-se em conta o tempo geracional, ou seja, o

tempo que um indivíduo leva para chegar à fase reprodutiva.


Assim, há muitos fatores a serem considerados. No geral, esses animais costumam estar isolados,
com uma população de poucos indivíduos reprodutores e com um tempo geracional muito alto, o
que dificulta a reprodução da espécie.
O que causa a extinção dos animais?
A extinção dos animais pode acontecer por diversos motivos. Desde a destruição do habitat por
fenômenos naturais (como tsunamis, terremotos ou alterações climáticas) até a competição entre
espécies, por exemplo.
Quando falamos de animais em extinção, precisamos pensar também na influência do ser humano
nesse processo. Isso porque muitas das ações humanas que prejudicam a natureza e o meio
ambiente têm acelerado os processos de extinção.

1. Caça predatória
Proibida no Brasil desde 1960, a caça predatória é um dos principais motivos que levam à extinção

de animais. Ela faz referência à captura ou morte de animais sem uma autorização legal.
Ela ocorre, geralmente, para extrair partes específicas dos animais, como as presas dos elefantes ou
a pele dos alces. Assim, esse tipo de caça acaba dizimando populações e colocando os bichos em
extinção.
2. Contaminação do meio ambiente
O meio ambiente pode ser contaminado através do solo, água ou ar. E os animais que vivem

nessas áreas acabam absorvendo substâncias tóxicas.


Além disso, em alguns casos, mesmo que não contaminem os animais, esses detritos destroem a
natureza. Dessa forma, as populações são fragmentadas e correm risco de extinção, por não terem
mais onde morar.
3. Alterações climáticas
As alterações climáticas mudam drasticamente as condições de vida para alguns animais. Afinal,
eles já não conseguem viver onde viviam, seja por conta da temperatura, das condições do solo ou

da geração de alimentos.
Por isso, acabam escapando para locais mais convenientes, fragmentando a população e levando os
animais à extinção. E, com o tempo, essa situação afeta a capacidade reprodutiva da espécie.
4. Tráfico de animais
O tráfico de animais pode deixá-los em extinção, já que os retira de seus habitats naturais. Aliás,
apenas esse ato, mais o transporte para outra região, já pode por si só adoecer os animais de

maneira fatal.
Por outro lado, a reintrodução dos animais em outro habitat também pode levar à extinção de
animais nativos.
Jacaré de papo amarelo. ALUNAS: (Letícia/ Raissa)

- Bom dia, VAMOS APRESENTAR O JACARÉ DE PAPO AMARELO.


(TODOS)

Sua cor é esverdeada, quase pardo, com o ventre amarelado, o


focinho largo e achatado e pode medir até 3 metros de comprimento.
Os jacarés são animais de hábitos noturnos e durante o dia formam
grupos para tomar sol. Alimenta-se de peixes, aves e mamíferos. Seu
período de reprodução é entre janeiro e março, época das grandes
enchentes dos rios e põe entre 30 e 60 ovos por ninhada. Pode viver
até 50 anos. (Raissa)

Os jacarés são animais ecologicamente importantes, pois fazem o


controle biológico de outras espécies de animais, pois se alimentam
dos animais mais velhos e fracos que não conseguem escapar de
seu ataque. Além disso, suas fezes servem de alimento a peixes e
outros seres vivos aquáticos. Hoje, os jacarés-de-papo-amarelo
fazem parte da lista de animais em extinção do IBAMA. Isso se deve,
principalmente, pela destruição de seu habitat e à poluição dos rios.
(Letícia)

Arara-azul-de-lear ALUNA: ISABELLA

A arara-azul-de-lear é uma das espécies mais ameaçadas do


Brasil
A arara-azul-de-lear é uma espécie brasileira que se encontra
na lista dos animais em extinção na categoria "em perigo",
principalmente como consequência do tráfico de animais e
destruição do seu habitat, o bioma da Caatinga, especialmente
o interior da Bahia.

Atualmente, a arara-azul-de-lear faz parte de programas que


objetiva a conservação das espécies, incluindo ações de
educação ambiental, conscientização e envolvimento da
comunidade.

Atualmente, estima-se que existam cerca de 1.200 exemplares.


Lobo-guará
O lobo-guará, também conhecido como lobo-de-crina, lobo-vermelho,
aguará e aguaraçu, é o maior canídeo da América do Sul. Esse mamífero
conta com membros longos e finos e é facilmente reconhecido por seus
pelos de coloração laranja-avermelhados em grande parte do seu corpo.

O lobo-guará apresenta hábito de vida solitário, sendo encontrado formando


casais apenas na época reprodutiva e durante o cuidado parental. Sua
importância ecológica é inestimável por comprimir o importante papel de
dispersar sementes por onde transita, garantindo a sobrevivência de
diversas espécies vegetais.

A causa mais comum para a redução desta espécie está relacionada ao


desmatamento das vegetações.

Estima-se que, nos Pampas, atualmente exista uma população média de


apenas 50 exemplares.

O Guará é um dos grandes símbolos Cerrado. Recentemente, sua imagem


foi inserida na nota de 200 reais. Ao mesmo tempo, essa é a espécie animal
que mais sofre com a degradação desse bioma.
Mico-leão-dourado
O mico-leão-dourado chama a atenção pela cor vibrante de seus pelos, que
varia de dourado a vermelho-dourado. Tal os demais saguis da família
Callitrichidae, seu pequeno porte, sua longa cauda e sua agilidade chamam
a atenção de quem já pôde ver este animal na natureza.

O mico-leão-dourado vive cerca 10 anos, tem hábitos diurnos e, à noite,


procura abrigo em ocos de árvores ou junto a emaranhados de cipós e
bromélias. Ele se alimenta de frutos e pequenos insetos. Alguns estudos
comprovam que o mico-leão-dourado come dezenas de espécies de plantas
e, ao digeri-las, contribui para a sua dispersão no ambiente.

A imagem do pequeno primata é um dos símbolos da luta pela preservação


da fauna brasileira e há décadas corre o mundo por meio de campanhas de
conscientização. Isso porque o mico-leão-dourado está ameaçado de
extinção desde a década de 1970.

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