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Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí


Campus Valença do Piauí
Curso técnico Integrado ao Médio em Meio Ambiente
Disciplina: Ciência Ambientais
Professor: Weslley Maycon
Nome: Nicole Salgueiros Leal

Atividade
Pesquisa sobre a Biodiversidade

1. Pesquise e crie uma lista com pelo menos 8 características sobre a


biodiversidade brasileira.

● O Brasil ocupa quase metade da América do Sul e é o país com a maior


biodiversidade do mundo;

● São mais de 116.000 espécies animais e mais de 46.000 espécies


vegetais conhecidas no País;

● Suas diferentes zonas climáticas do Brasil favorecem a formação de


biomas (zonas biogeográficas);

● A variedade de biomas reflete a enorme riqueza da flora e da fauna


brasileiras;

● Possui seis biomas terrestres e três grandes ecossistemas marinhos;

● O Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões km², que inclui
ecossistemas como recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas,
estuários e pântanos.

● 22% da diversidade de briófitas do mundo;

● Maior diversidade de peixes do mundo.

2. Pesquise e descreva as características de:

a. 10 espécies do cerrado
Capivara: faz parte do grupo de roedores, sendo o maior dessa categoria, pois
mede aproximadamente 1,20 metros. O animal possui dentes incisivos, que mede
cerca de 7 cm. Alimenta-se principalmente de vegetais, como capins e ervas. São
ótimas nadadoras e conseguem ficar submersas por muitos minutos até conseguir
capturar suas presas.

Onça pintada: é um animal felino, considerado o terceiro maior dessa categoria.


Costuma ter hábitos solitários e desempenha importante papel para o equilíbrio dos
ecossistemas, pois ajuda na regulação de outras espécies. A onça pode pesar até
158 kg. Com unhas fortes e afiadas, são ótimas corredoras, mas também possuem
um bom desempenho na água. Alimenta-se basicamente de mamíferos de pequeno
porte, a exemplo das capivaras, coelhos e veados.

Tamanduá-bandeira: O tamanduá-bandeira está entre os animais do cerrado


ameaçados de extinção. São animais de hábitos noturnos e diurnos que se
alimentam basicamente de insetos. Na idade adulta, costumam ter vida solitária.
Eles estão espalhados por campos, áreas abertas e florestas.

Tucano-toco: Considerado a maior espécie entre os tucanos, o tucano-toco mede


aproximadamente 56 centímetros de comprimento e pode pesar até 540 gramas.
Ele possui um bico alaranjado grande, com uma mancha preta na ponta, além de
plumagem preta, com o papo e uropío brancos. Suas pálpebras são azuis e o
entorno dos olhos é laranja.

Porco-espinho: Além de estar entre os animais do cerrado brasileiro, o


porco-espinho é presente em muitos países da Europa, Ásia, África, além de todo o
continente americano. Ele é famoso por soltar “espinhos” quando se sentem
ameaçados por outro animal ou caçadores. Entretanto, o curioso é que não se
tratam de espinhos propriamente, mas sim de pelos duros que podem chegar até
oito centímetros. Os animais pertencem à categoria de roedores e medem entre 40
e 70 cm de comprimento.
Arara-azul-grande: vive em locais com abundância de água, como veredas e
regiões alagadas. Essas espécies podem viver entre 30 e 40 anos, mas devido à
caça e destruição do meio ambiente, encontram-se ameaçadas de extinção.
Possuem o dorso azul, com a parte interna amarelada e cauda longa no formato de
uma espada. Alimentam-se de frutas, sementes, insetos e larvas.

Macaco-prego: Ele é um primata do gênero Sapajus, bastante reconhecido por sua


inteligência e habilidade em criar ferramentas para alcançar algum objetivo, como
por exemplo, abrir alimentos mais resistentes.

Lobo-guará: Dentre os animais do cerrado, é um dos que estão ameaçados de


extinção. O animal pode chegar a medir até 1 metro de altura e pesar 30 quilos.
Recebe esse nome pois tem uma aparência muito semelhante com o lobo. Possui
pernas longas e orelhas grandes, porém os pelos são cor laranja-avermelhada.

Gato-maracajá: Aparentemente assemelha-se a um filhote de jaguatirica.


Apresenta pêlos amarelo-escuros no membros superiores do corpo, com manchas
na forma de rosetas, e uma região central amarela da cabeça à cauda.
Uma estratégia curiosa do gato-maracajá é que ele consegue imitar o som das suas
presas para atraí-las.

Tatu-canastra: está na categoria de mamíferos e é considerado o maior tatu do


mundo. Também chamado de tatu-açu, o animal pode atingir mais de 1 metro de
comprimento, além dos 50 centímetros de cauda. Apesar de não ter bom
desenvolvimento da visão e audição, esse tatu apresenta olfato bastante aguçado, o
que o privilegia na caça de alimentos, tais como vermes e insetos.
b. 10 espécies da caatinga

Águia-chilena: é uma ave ameaçada de extinção indicada pelo IBAMA e pode ser

encontrada em regiões montanhosas e campestres, como na Chapada Diamantina,

na Bahia. É uma ave que pode apresentar cerca de 60 cm de comprimento e 2

metros de envergadura, ou seja, em voo com as asas abertas. É também conhecida

como gavião-de-serra e gavião-pé-de-serra por fazer voos planos em busca de

comida.

Arara-azul-de-lear: é uma ave que vive somente na Caatinga baiana e está

ameaçada de extinção, sendo que sua principal ameaça está relacionada ao tráfico

de animais e destruição do habitat em que vive. Encontrada nos paredões de

arenito das cidades de Jeremoabo e Canudos, na Bahia, a arara-azul-de-lear

aproveita as cavidades existentes para reprodução e repouso.

Asa-branca: é uma ave migratória, pois voa longas distâncias. Apresenta tamanho

médio de 34 cm, sendo também conhecida como "pomba" e facilmente encontrada

na caatinga, além de ter ocorrências no nordeste do Rio Grande do Sul, Goiás e

Mato Grosso. A alimentação desta ave é baseada em sementes e frutos. Para

reprodução, a fêmea constrói o ninho em árvores altas, pondo apenas um ovo a

cada período, que fica então incubado por aproximadamente 19 dias.

Cachorro-do-mato: é um mamífero que vive na Caatinga mas também pode ser

encontrado em outros biomas. É um dos animais mais atropelados em rodovias e

ferrovias em todo o Brasil. Além disso, na Caatinga, segundo a crença popular, a

gordura do cachorro-do-mato é considerada útil no tratamento de algumas doenças

de animais domésticos.São animais onívoros e tem uma alimentação ampla,

incluindo frutos, insetos, pequenos mamíferos, aves, répteis e até mesmo

crustáceos. A cor do pelo pode mudar de acordo com a região em que vivem, sendo

que na Caatinga eles tendem a ser mais claros.


Calango-de-cauda-verde: é um réptil ameaçado de extinção. De hábitos diurnos,

se alimenta de pequenos animais, como formigas, grilos, gafanhotos e aranhas. A

reprodução ocorre em época de chuva, período em que a fêmea põe seus ovos, que

pode chegar até cinco em cada ninhada. O macho mede até 12 cm, sendo sempre

maior que a fêmea.

O corrupião: é um pássaro pequeno que mede cerca de 25 cm de comprimento e

tem cor amarela ou alaranjada predominante. É muito comum sua presença na

caatinga nordestina, onde pode ser visto em bandos ou com seus pares.

Cutia: é um mamífero roedor de hábitos diurnos que vive nas raízes das árvores de

florestas e pode ser encontrado facilmente na Caatinga. É um animal muito ágil e

corre com rapidez entre a vegetação. Este animal mede entre 49 e 64 cm de

comprimento e a cor de seus pelos pode variar de acordo com a região em que vive,

sendo que a pelagem na cor castanho escuro apresenta um efeito dourado.

Macaco-prego: é uma espécie nativa do Brasil é muito comum na Caatinga,

podendo também ser encontrado no Cerrado. Vive em árvores e arbustos e em

alguns casos em manguezais.É considerado um animal quase ameaçado e em risco

de extinção, especialmente devido ao tráfico de animais, queimadas, assentamento

rural, agricultura e expansão urbana.

Mão-pelada: é um carnívoro popularmente conhecido como guaxinim. É possível

encontrar este mamífero em diversos biomas brasileiros. A sua pelagem é densa,

com coloração acinzentada, quase negra, algumas vezes com tons castanhos ou

vermelhos. Possui uma máscara negra ao redor dos olhos e cauda com anéis, as

principais características da espécie. As patas têm dedos longos, com pelagem

bastante curta , o que o levou a ser chamado de mão-pelada no Brasil.


Soldadinho-do-araripe: é uma ave típica da Caatinga e encontra-se criticamente

em perigo de extinção desde 2003, quando foi incluída na lista vermelha brasileira

de animais.Com cerca de 15 cm de comprimento, o soldadinho-do-araripe se

destaca pelas cores, onde o dorso e o peito são brancos, a ponta das asas na cor

preta e a cabeça na cor vermelha. Sua alimentação é baseada em frutos e vive em

áreas de encosta, com nascentes e curso d'água.

c. 10 espécies da mata atlântica

Onça pintada: habita margens de rios e se alimenta principalmente de antas, gados


e outros animais de grande porte. Seu consumo diário de carne pode chegar a mais
de 2,5 kg. Forte e veloz, seu tamanho médio é de 2,10 m de comprimento e 90
centímetros de altura, pesando até 150 kg.

Jaguatirica: também conhecido como gato-do-mato, este animal carnívoro costuma


caçar à noite, alimentando-se de aves e pequenos macacos. Com 1,40 m de
comprimento, possui garras grandes e afiadas. A espécie está em extinção devido
ao uso de sua pele.

Tatu-canastra: trata-se de uma das maiores espécies de tatu, podendo medir 1,5
m. Seu corpo é quase todo coberto por uma carapaça com bordas amareladas, com
garras de até 20 cm, que utiliza para se defender e cavar cupinzeiros — sua
principal fonte de alimentação.

Araçari-banana:pode medir cerca de 39 centímetros e se destaca pela plumagem


amarela. Pertence à mesma família dos tucanos, a Ramphastidae. Apresenta penas
predominantemente amarelas. O dorso se mescla com um tom verde-esmeralda e
oliva e uma faixa vermelha é observada perto da cauda. Nos arredores dos olhos, a
espécie não possui penugem e se destaca pela pele vermelha. O macho é maior
que a fêmea.

Sapo-cururu: sapo comum ou sapo-boi são nomes atribuídos popularmente a


algumas espécies de sapo da Família Bufonidae, do Gênero Rhinella, incluindo a
espécie Rhinella icterica. Possui duas glândulas de veneno na parte posterior da
cabeça que, quando acionadas, espirram um líquido de odor desagradável. O
predador que ingerir esse veneno, certamente morrerá, pois é altamente tóxico. Os
machos são menores que as fêmeas.

Jacaré-de-papo-amarelo: é um réptil que pertence à família dos Alligatoridae e seu


nome científico é Caiman Latirostris. Possui o focinho maior que todos os crocodilos
e seu nome origina deste fato. O nome vem do latim lati (amplo ou largo) e rostris
(focinho ou nariz).

Rato do mato: é um pequeno roedor, muito semelhante ao camundongo, eles são


muito encontrados na América do Norte, Europa e Ásia . Esses ratinhos são muito
ativos e vivem em tocas ou túneis, perto de lagos e regatos, por isso, são
excelentes nadadores.Também conhecidos como ratos do campo, eles possuem o
corpo robusto, cauda curta e peluda, cabeça arredondada, orelhas e olhos
pequenos. Podem medir até 22 cm dependendo da espécie.

Sagui da serra: é endêmico da Mata Atlântica do Sudeste do Brasil. Esta espécie


de nome científico Callithrix flaviceps é encontrada em florestas de altitude entre
400 e 500 metros, do sul do Sul . A sua dieta é composta principalmente por presas
animais (insetos pequenos, anfíbios e répteis).

Pica-pau-de-cabeça-amarela: é uma ave da ordem dos Piciformes, da família


Picidae. Destaca-se pelo vistoso topete amarelo que dá origem à maior parte de
seus nomes populares. Mede entre 27 e 30 centímetros de comprimento e pesam
entre 110 e 165 gramas.Cabeça e face amarelos, com proeminente topete da
mesma cor; macho com faixa malar vermelha. Partes superiores pretas, barradas de
branco e partes inferiores uniformemente pretas.

Saíra-lagarta: é uma ave Passeriforme da família Thraupidae. A ave também é


conhecida como Saíra-da-serra e Saíra-verde. espécie endêmica do Brasil com
ocorrência nos Estados de Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro,
São Paulo e Paraná, mede cerca de 13,5 centímetros de comprimento. A
vocalização se dá por sons curtos e agudos “zi-zi-zi-zip” e é acompanhada pelos
componentes do bando. A espécie se alimenta de frutas, folhas, larvas e insetos.
Ocorre em alturas elevadas, em grupos de 8 a 10 indivíduos, no Sul e Sudeste do
Brasil.

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