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PESQUISA SOBRE RÉPTEIS

A tartaruga-comum (nome científico: Caretta caretta), também chamada tartaruga-marinha-comum, tartaruga-cabeçuda, tartaruga-
mestiça, carebadura, careba-amarela, tartaruga-amarela, tartaruga-avó, avó-de-aruanãou apeia, é uma espécie de tartaruga
marinha pertencente à família dos queloniídeos (Cheloniidae).
Habita no oceano Atlântico, Pacífico e Índico, e no Mediterrâneo. Atualmente é a única espécie do género Caretta. Passa a maior
parte da sua vida em habitats marinhos e estuarinos, e as fêmeas só vêm à praia para desovar. O seu potencial de reprodução é
extremamente baixo; as fêmeas põem em média quatro ninhadas de ovos e posteriormente passam por um período de
aquiescência no qual não põem ovos durante dois ou três anos. A tartaruga-marinha-comum atinge a maturidade sexual entre os
17 e os 33 anos e a sua expectativa de vida é de 47 a 67 anos.

Falsa Cobra-Coral (Oxyhropus trigeminus) é uma espécie de serpente não peçonhenta da família Dipsadidae que pode ser
facilmente confundida com uma coral verdadeira do gênero Micrurus. Por isso pode ser considerada como uma «falsa coral».
É uma espécie de porte mediano, que pode atingir 1,4 m de comprimento total.
Apresenta dimorfismo sexual. As fêmeas são geralmente maiores que os machos e podem se reproduzir o ano todo. Apresenta
uma dieta generalista, alimentando-se preponderantemente de roedores e lagartos, mas também pode se alimentar de aves e
marsupiais.

O lagarto-verde, também conhecido como calango-verde, jacarepinima, bico-doce e calango-bico-doce (nome científico: Ameiva
ameiva) é uma espécie de lagarto da família Teiidae. Possui uma ampla distribuição geográfica, sendo encontrado na América
Central e do Sul e em algumas ilhas do Caribe. No Brasil, ocorre em diferentes ambientes, desde a Floresta Amazônica,
a Caatinga e em algumas partes do Cerrado. Também é conhecido como ameiva, laceta ou tijubina. Devido à sua semelhança
com um fóssil encontrado no Ceará, um de seus nomes populares foi emprestado à espécie fóssil Tijubina pontei.

As sucuris, também conhecida como anaconda é encontrada na América do Sul. Elas são um grupo semiaquático de cobras e
incluem uma das maiores cobras do mundo, Eunectes murinus, a sucuri-verde. O nome Eunectes é derivado da palavra grega
Eυνήκτης, que significa "bom nadador". Quatro espécies são reconhecidas atualmente.
As cobras trocam de pele com o intervalo de dias a meses, variando a temperatura do ambiente, alimentação, saúde e tamanho
do animal, isso acontece em média cinco vezes ao ano, em caso de cobras mais novas ocorre com mais frequência. O fenômeno
ocorre através da liberação da pele inteira e é chamado de ecdise (sendo um dos únicos répteis que não fazem a descamação em
partes), esse processo ajuda no crescimento, na remoção de ectoparasitas (como carrapatos), renovação da pele ferida e melhor
comunicação química entre indivíduos. Durante a ecdise os olhos da cobra ficam opacos por conta do acúmulo de fluidos entre a
nova e a velha pele, tendo sua visão prejudicada e ficando expostas aos predadores e por isso se esconde em abrigos, sabendo
disso seus principais refúgios são em árvores, troncos e até entre folhas em decomposição.

A jararaca (Bothrops jararaca) é uma das serpentes mais comuns do sudeste Brasil, mas há várias espécies de jararacas (gênero
Bothrops) espalhadas por todo o país. Ela pode ser encontrada da Bahia até o Rio Grande do Sul, associada à Mata Atlântica, e
eventualmente em algumas regiões do Paraguai e da Argentina que fazem fronteira com o Brasil.
As fêmeas da espécie são maiores que os machos: elas alcançam cerca de 1,5 metro de comprimento, ao passo que eles podem
chegar a até 1 metro. Essa diferença acontece porque as mamães precisam de mais espaço em seu corpo para abrigar os
embriões – A reprodução é vivípara, ou seja, ela abriga os ovos no seu interior.
Uma característica típica dessa serpente é o seu policromatismo: isso significa que seu padrão de cores varia de cobra para
cobra, com tons marrons escuros ou claros, verdes, acinzentados ou amarelos. Além disso, ela possui desenhos em forma de
ferradura na lateral do corpo com diferentes cores, geralmente mais escuros que o restante

[3]
Bothrops alternatus, conhecido popularmente como urutu, urutu-cruzeiro, cruzeiro e cruzeira , é um réptil ofídio da
família Viperidae, a mesma da jararaca, cascavel e surucucu, que ocorre no Sudeste, Centro-Oeste e no Sul do Brasil, como
também no Uruguai, Paraguai e Argentina. É classificada na série solenóglifa, quanto ao tipo de dentição, por ter as presas
inoculadoras de veneno varadas por canais para a condução do veneno produzido em glândulas. Seu veneno é o
mais tóxico dentre as jararacas, com a exceção da jararaca-ilhoa, três vezes mais peçonhenta. Foi imortalizada nas música "Urutu
Cruzeiro", de Tião Carreiro & Pardinho e "Buraco de Tatu", de Luiz Gonzaga.

O jacaré-açu (Melanosuchus niger) é uma espécie de jacaré exclusiva da América do Sul. Também conhecido como jacaré-
negro ou jacaré-preto, é um predador de topo de cadeia alimentar. Exemplares adultos de grandes dimensões podem predar
qualquer animal de seu habitat, inclusive outros predadores de topo, como pumas, onças, jiboias e sucuris, se forem
surpreendidos por esses répteis. Normalmente, se alimenta de pequenos animais, como tartarugas, peixes, capivaras e veados. É
uma espécie que esteve à beira da extinção, devido ao valor comercial do seu couro de cor negra e da sua carne. Atualmente,
encontra-se protegido e sua população encontra-se estável no Brasil. É a maior espécie de jacaré, podendo atingir até 4,5 metros
de comprimento e mais de trezentos quilogramas. Porém já foram encontrados exemplares com mais de 5 metros de comprimento
e possivelmente meia tonelada de peso.
O jacaré-de-papo-amarelo (nome científico: Caiman latirostris) é um réptil crocodiliano da família Alligatoridae e gênero Caiman. É
amplamente distribuído pelo sudeste da América do Sul, ocorrendo em qualquer ecossistema associado à água nas bacias dos
rios Paraná, Paraguai, Uruguai e São Francisco, sendo comum desde o extremo leste do Brasil até o Uruguai. Também ocorre em
ecossistemas costeiros, como mangues. É um animal carnívoro que vive aproximadamente cinquenta anos. São conhecidos por
este nome pois, durante a fase do acasalamento, estes animais costumam ficar com a área do papo amarelada. Possuem o
focinho mais largo de todos os crocodilianos. O nome científico latirostris (nariz largo) vem do latim lati (largo ou amplo)
e rostris (nariz ou focinho).

Corallus caninus, conhecido popularmente como araramboia, arauemboia, cobra-papagaio, jiboia-


[3]
verde, periquitamboia, araboia e jiboa-arborícola-esmeralda , é uma serpente amazônica de hábitos noturnos, considerada um
dos mais exuberantes ofídios. Pertence à família dos boídeos, é não peçonhenta, com dentição áglifa. Sua medida pode
ultrapassar mais de 1,50 metros de comprimento. A espécie possui ainda dorso verde com barras transversais branco-
amareladas e região ventral amarela, mas podem ser encontrada na coloração verde ou também com pigmentações pretas.
Uma constritora (mata por sufocamento) que passa um grande período de tempo enrolada em troncos de árvores, ela alimenta-se
basicamente de roedores, pequenas aves e répteis.
São ovovivíparas (os ovos se desenvolvem dentro da mãe). Seus filhotes apresentam uma coloração avermelhada e podem caçar
e comer sapos de árvores quase que imediatamente ao nascimento.

Jabuti, jaboti (do tupi iawotí) ou jabutim é a designação vulgar, utilizada no Brasil, para duas espécies de répteis providos de
carapaça, exclusivamente terrestres, nativos da América do Sul, do gênero Chelonoidis, da ordem dos quelônios, da família
dos testudinídeos. As duas espécies de jabuti distribuídas no Brasil são a Chelonoidis carbonaria (jabuti-piranga, o mais comum) e
a Chelonoidis denticulata (jabuti-tinga). A fêmea dos jabutis é chamada jabota. Seus parentes mais próximos (inclusive
pertencentes ao mesmo gênero Chelonoidis) são a Tartaruga do Chaco (Chelonoidis chilensis, as vezes é referida como Jabuti-
argentino pelos brasileiros) e a Tartaruga-das-galápagos (Chelonoidis nigra)

Cágado é um nome genérico que designa as tartarugas de água doce; São conhecidos também como “tartarugas pescoço de
cobra”, devido ao fato de apresentarem pescoço mais comprido e estreito que o das tartarugas. Algumas vezes, o pescoço do
cágado chega a ter o mesmo comprimento de sua carapaça. Para proteger a cabeça sob a carapaça, o cágado dobra o pescoço
para o lado. Outra diferença entre cágados e tartarugas é o tamanho. Os cágados são muito menores, geralmente, chegam a, no
máximo, 35 cm de comprimento.
Iguana é um gênero de réptil da família Iguanidae. As espécies deste gênero ocorrem em regiões tropicais da América
Central, América do Sul e Caribe.
As iguanas têm hábitos arborícolas, isto é, vivem em árvores, podendo atingir até 180 cm de comprimento. Quando jovens, os
iguanas possuem uma coloração verde intensa, já quando maiores, apresentam, ao longo do corpo, listras escuras. A cauda de
uma iguana possui dois terços do comprimento total do corpo. Iguanas podem ser criados em terrário tropical úmido, por habitar
florestas tropicais.

O gênero de répteis Tupinambis, da família Teiidae, é popularmente conhecido


[1]
como teiú, tiú, tivaçu, tejuaçu, lagartiu, teju, tegu, jacuraru, jacuaru, jacuruaru, jacruaru e caruaru. Compreende os
[2]
maiores lagartos do Novo Mundo (podem atingir até 2 metros de comprimento) e abrange sete espécies em dois gêneros, todas
nativas da América do Sul. São elas:
 Gênero Tupinambis:
o Tupinambis teguixin L. (teiú-branco)
o Tupinambis rufescens (teiú-argentino ou teiú-vermelho)
o Tupinambis palustris (teiú-palustre)
o Tupinambis longilineus (teiú-comprido)
o Tupinambis dusenil (teiú-mascarado)
o Tupinambis quadrilineatus (teiú-de-quatro-linhas)
 Gênero Salvator:
o Salvator merianae (teiú-comum ou teiú-gigante)

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