Você está na página 1de 21

Índice

Introdução........................................................................................................................................1

Animais Deuterostómios.................................................................................................................2

Distinção entre os Cordados e os Protocordados.............................................................................2

Exemplos dos Cordados..................................................................................................................3

Exemplo dos Protocordados............................................................................................................5

Vertebrados......................................................................................................................................5

A conquista definitiva do ambiente terrestre...................................................................................6

Evolução dos Repteis.......................................................................................................................6

Reprodução dos Repteis..................................................................................................................7

Modo de vida dos Repteis................................................................................................................8

Actinopterrygii e suas Ordens.........................................................................................................8

Aves...............................................................................................................................................13

Principais características do Esqueleto das Aves..........................................................................13

Esqueleto das Aves........................................................................................................................15

Tipos de Plumagem.......................................................................................................................16

Conclusão......................................................................................................................................19

Referência Bibliográfica................................................................................................................20

i
Introdução

Os cordados constituem um filo extremamente diversificado quanto ao tamanho e ao aspecto


geral de seus representantes. São animais que ocorrem nos oceanos, rios, lagos e ecossistemas
terrestres. As ascídias e os anfioxos são considerados grupos de cordados primitivos e são menos
familiares do que os grupos de animais vertebrados, como os peixes, os anfíbios, os répteis, as
aves e os mamíferos. Esse agrupamento de animais tão diversos em um único filo baseia-se
principalmente em aspectos do desenvolvimento embrionário. Durante o desenvolvimento dos
diferentes grupos de cordados, na fase de nêurula, que é o momento do surgimento do sistema
nervoso, eles exibem o mesmo padrão básico de organização, sendo possível identificar as
principais estruturas que caracterizam o grupo: a notocorda, o tubo nervoso dorsal, as fendas
branquiais e uma cauda pós-anal. Com relação à origem da cavidade do corpo, os cordados são
enterocelomados e quanto à origem e formação do tubo digestivo, são deuterostômios – o
blastóporo torna-se o ânus, e a boca é uma abertura secundária. Por isso, possuem relações de
parentesco com equinodermados, pois, apesar da simetria pentâmera das estrelas-do-mar, suas
larvas são bilaterais e compartilham as demais características embrionárias dos cordados.

O presente trabalho de caracter avaliativo referente a cadeira de Zoologia sistemática, visa falar
das espécies animais “cordados”, tendo em conta os seguintes objectivos:
 Interpretar a evolução dos animais Deuterostómios.
 Explicar a evolução dos animais a partir do ambiente marinho para o terrestre;
 Caracterizar classes dos peixes.

Para realização do presente trabalho foram usados os métodos empíricos, científicos e


comparativo, obedecendo a consulta bibliográfica que ajudará na argumentação.

1
1. Animais Deuterostómios

Segundo Osório J. Bacar (2021):


Deuterostómios são aqueles em que o blastóporo, ou seja, a boca primitiva se transforma em ânus
e a boca abre-se num outro lugar. O sistema nervoso deles é em muitos grupos ainda com
características primitivas, mas na forma mais evoluída já temos um sistema nervoso desenvolvido
com localização dorsal. O celoma está sempre presente, encontramos também neles um esqueleto
mesodérmico e também uma simetria bilateral. (pág. 96)

1.2. Distinção entre os Cordados e os Protocordados

Florianópolis (2010), “os cordados referem-se a qualquer animal que tenha, pelo menos em
algum estágio de desenvolvimento, uma notocorda, sistema nervoso central situado dorsalmente,
fendas branquiais e uma cauda pós-anal, enquanto os protocordados se referem a uma divisão
principal de cordados geralmente compreendendo Urochordata e Cefalocorda” (pág. 94)

Subfylo Coluna vertebral Cérebro Crânio Endostyle

Cordados Vertebrados, Apenas os Os vertebrados Os vertebrados os vertebrados


urochordata e cordados com são os únicos têm um crânio não possuem
cefalocordados uma coluna cordados com um endostilo
vertebral são cérebro
vertebrados

Protocor- Urochordata e não possuem uma não têm não possuem têm um
dados cefalocorda coluna vertebral. cérebro. crânio. endostilo.

2
Hildebrand M. (2003), refere que:
Os Cordados – Notocorda é uma estrutura de sustentação, de posição dorsal e longitudinal. É a
primeira estrutura de sustentação de um cordado;
Fendas branquiais na faringe: são estruturas embrionárias, podendo permanecer na fase adulta, e
até desaparecer na fase embrionária. Nos cordados aquáticos, ela persiste na fase adulta e têm
função respiratória. Nos cordados terrestres, elas desaparecem para que da faringe possa surgir à
traquéia, estrutura respiratória destes animais;
Sistema nervoso dorsal: o tubo nervoso ocupa a posição dorsal, e localiza-se logo acima da
notocorda. Deriva-se da invaginação da ectoderme dorsal do embrião. O tubo nervoso dorsal é
bem desenvolvido nos adultos, mas pode ser reduzido em alguns protocordados. Os animais não-
cordados possuem um sistema nervoso mais simples, do tipo ganglionar e ocupa a posição central
no corpo esta é uma característica que distingue os cordados dos demais animais;
Cauda pós-anal: primariamente, importante para a propulsão no meio aquático. Dela, apenas um
vestígio - o cóccix, formado de um conjunto de vértebras pequenas no fim da coluna vertebral -
restou nos seres humanos (pág. 699)

portanto, na verdade, olhe para você agora mesmo: você está encarando um belíssimo exemplar
de cordado, os seres humanos fazem parte do grupo dos cordatas, para alem dos seres humanos,
há muitos outros tipos de cordados, cada um com suas características próprias. A mais
importante e que define todo esse grupo, no entanto, é a presença e formação da notocorda na
embriogênese desses animais.

para Hildebrand M. (2003), “os protocordados são pequenos animais marinhos destituídos de
crânio e de coluna vertebral, cuja única estrutura esquelética de sustentação é a notocorda, que
pode ou não persistir em certas espécies adultas” (pág. 700)

1.3. Exemplos dos Cordados

3
1 = Medula espinhal 11 = faringe
2 = Corda dorsal 12 = Vestíbulo
3 = Cordão nervoso dorsal 13 = Cílio oral
4 = cauda pós anal 14 = Abertura da boca
5 = ânus 15 = Gónada (Ovário/Testículo)
6 = Aparelho digestório 16 = sensor de luz
7 = Sistema circulatório 17 = Nervo
8 = atrióporo 18 = metapleura
9 = espaço acima da faringe 19 = fígado
10 = fenda da faringe (Brânquia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pristella_maxillaris.jpg

4
1.4. Exemplo dos Protocordados

https://pt.strephonsays.com/difference-between-chordates-and-protochordates.

Os cordados são os animais com notocorda, dorsal, oco, cordão nervoso, fenda branquial
faríngea e uma cauda pós-anal. Eles incluem vertebrados, cefalocordatos e urocordatos. Os
protocordados são um grupo informal formado por cefalocordatos e urocordatos. Eles não têm
uma coluna vertebral como os vertebrados. Assim, a principal diferença entre cordados e
protocordados é a presença de uma coluna vertebral.

2. Vertebrados

Segundo Pough et al., (2003) “os vertebrados constituem um grupo monobléptico que difere dos
outros cordados e deuterostómios, principalmente pela presença de uma cabeça distinta e de uma
população única de células, as células da crista neural. Os primeiros vertebrados a conquistaram
o habitat terrestre foram os Tetrapoda/repteis” (pág. 48).

5
O conhecimento acerca da origem dos Tetrapoda está avançando rapidamente. Os primeiros
tetrápodes conhecidos datam do final do Devoniano, há 360 milhões de anos. Até recentemente, o
gênero Ichthyostega (encontrado no leste da Groelândia, em 1932) era o único representante
conhecido dos primeiros tetrápodes. Todavia, nas últimas décadas, foram descobertos mais
fósseis oriundos deste sítio, incluindo crânios e esqueletos de um gênero distinto, o Acanthostega,
um animal mais semelhante aos peixes do que o Ichthyostega .

Segundo Alice Dantas Brites (2008):


Os répteis são vertebrados tetrápodes pertencentes à classe Reptilia. O nome do grupo vem do
latim, reptilis, que significa rastejar, e faz referência ao modo de locomoção de muitos desses
animais. São conhecidas mais de 8.000 espécies de répteis, espalhadas dos trópicos até as regiões
de clima temperado. Esses animais habitam ambientes terrestres, marinhos e de água doce (pág.
3).

2.2. A conquista definitiva do ambiente terrestre

Alice Dantas Brites (2008) refere:


Algumas características permitiram a conquista definitiva do ambiente terrestre pelos répteis.
Essas características estão relacionadas, principalmente, ao fato de eles independerem da água
para respirar e se reproduzir. A pele dos répteis é altamente queratinizada, sem glândulas de muco
e revestida por escamas ou placas ósseas. Isso dificulta a perda de água através da superfície do
corpo e protege os répteis da dessecação. A pele impermeável não permite a realização de trocas
gasosas através da epiderme. Dessa forma, a respiração nos répteis é exclusivamente pulmonar.
A maioria dos répteis excreta ácido úrico, uma substância nitrogenada que é insolúvel em água.
As excretas são eliminadas na forma de uma pasta concentrada, representando mais uma
economia destes animais em relação à perda de água. (pág. 72)

2.3. Evolução dos Repteis

Acredita-se que os primeiros répteis tenham evoluído a partir de anfíbios primitivos, há mais de
250 milhões de anos. Durante a Era Mesozoica, uma enorme quantidade de espécies habitava o
planeta. Havia uma grande diversidade de formas, tamanhos e hábitos. Existiam desde pequenas
espécies até algumas gigantescas, como certos dinossauros, com mais de 20 metros de

6
comprimento. Muitos grupos existentes nessa época, como os dinossauros, encontram-se
atualmente extintos.

Pough H; Janis C. M. & Heiser, J. B (2003) referem que:


Tendo “resolvido” os problemas essenciais da vida terrestre, numa época em que havia poucos
competidores sobre a terra, os répteis multiplicaram-se rapidamente, espalharam-se por todos os
habitats disponíveis para eles e especializaram-se. A maior parte da sua diversidade adaptativa
envolveu diferentes métodos de locomoção e alimentação.
Diferentes padrões alimentares impuseram, entre outras coisas, uma modificação nos músculos da
mandíbula, e isto, por sua vez, afetou a estrutura da região temporal do crânio. A morfologia do
crânio, portanto, é uma forma conveniente de selecionar as diversas linhagens evolutivas dos
répteis (pág. 22).

2.4. Reprodução dos Repteis

Segundo Pough (2003) comenta que:


Outra adaptação importante à vida no ambiente terrestre é fecundação interna, independente da
água, na qual as gametas (óvulos e espermatozoides) ficam protegidos das influências do meio
externo. As fêmeas são geralmente ovíparas, isto é, quando fecundadas põem ovos e os embriões
se desenvolvem dentro deles, portanto fora do corpo materno.
O desenvolvimento embrionário ocorre inteiramente no interior de um ovo dotado de casca
protetora calcária porosa, que permite a ocorrência de trocas gasosas.
Uma bolsa cheia de líquido, a vesícula amniótica, garante o desenvolvimento do embrião em
meio aquoso. Uma vesícula vitelínica repleta de reservas alimentares, o vitelo, garante a
sobrevivência do embrião com alimentos provenientes do óvulo. E, para completar a eficiência
desse novo método reprodutivo, uma bolsa excretora, o alantoide, recolhe o ácido úrico e o
imobiliza na forma de cristais que não interferem na vida do embrião.
Aderido à membrana da casca, encontra-se mais um anexo embrionário, o cório, sob a forma de
uma membrana ricamente vascularizada, que garante as trocas gasosas respiratórias com o sangue
que encaminha o oxigênio para as células embrionárias.
Não há fase larval. Terminando o desenvolvimento, o jovem indivíduo com, mas características
do adulto, quebra a casca e sai do ovo.

7
Alguns lagartos e cobras peçonhentas podem ser ovovivíparos (o ovo é posto pela fêmea depois
de permanecer durante um certo tempo do desenvolvimento do embrião dentro do corpo da mãe)
ou vivíparos (o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente dentro do organismo da fêmea).
(pág. 15-17).

2.5. Modo de Vida dos Repteis

Blair e Hedges (2005) comentam que:


Os tetrápodes se diferenciaram em diferentes linhagens e tipos ecológicos distintos, durante o fi
nal da era Paleozóica e na era Mesozóica. No início do Carbonífero, se dividiram em duas
linhagens distintas, em parte, pela forma na qual a calota craniana é posicionada para a porção
caudal do crânio. Uma destas linhagens é a dos batracomorfos, o maior e mais duradouro grupo
de tetrápodes anamniotas primitivos e extintos. Algumas destas linhagens chegaram até o
Cretáceo e ao menos alguns dos anfíbios viventes podem ser derivados destes animais.
A segunda linhagem dos tetrápodes, os reptilomorfos, contém uma ampla gama de animais, tanto
anamniotas quanto amniotas. Os ancestrais imediatos dos principais grupos de amniotas
aparecem no final do Carbonífero. Eles eram animais pequenos e ágeis, apresentando
modificações no esqueleto e nas mandíbulas, que sugerem que eles se alimentavam de
invertebrados terrestres.
a diversidade dos tetrápodes anamniotas diminuiu durante o final do Permiano e no Triássico. No
início da era Cenozóica, os únicos anamniotas sobreviventes eram as linhagens de Amphibia que
observamos atualmente: sapos, salamandras e cecílias. Os amniotas têm sido os tetrápodes
dominantes desde o final da era Paleozóica. Eles radiaram em muitas zonas de vidas terrestres,
desenvolvendo especializações de locomoção e de alimentação nunca vistas entre os Tetrapoda.

3. Actinopterrygii e suas Ordens

Gewandsznajder e Linhares (2019):


Os Actinopterygii ou actinopterígeos (do grego aktis, raio + pteryx, nadadeira; asa) são uma
classe de peixes com nadadeiras suportadas por "raios" ou lepidotríquias, esqueleto interno
tipicamente calcificado e aberturas branquiais protegidas por um opérculo ósseo. São o grupo
dominante dos vertebrados, com mais de 27 mil espécies presentes em todos os ambientes
aquáticos. São tratados tradicionalmente como uma subclasse de Osteichthyes, ou peixes com

8
ossos, mas como aquele grupo é parafilético, eles podem ser tratados como uma classe
verdadeira.

Para Silas Muniz (2019):


Actinopterygii é composta por peixes ósseos que possuem nadadeiras raiadas. A maioria dos
peixes ósseos que conhecemos atualmente faz parte dessa classe, que apresenta mais de 26 mil
espécies identificadas até então. Os peixes atuais pertencentes à classe Actinopterygii possuem
um esqueleto ósseo de origem endocondral; nadadeiras caudais homocercas (as duas metades são
do mesmo tamanho); escamas cicloides e ctenoídes; maxilas e dentes esmaltado presente na
maioria das espécies; a respiração é feita principalmente pelas brânquias que estão localizadas
sob o opérculo.

Para auxiliar a movimentação e flutuação no ambiente aquático, os peixes com nadadeiras raiadas
possuem um órgão chamado bexiga natatória que é capaz de controlar a densidade corporal do
animal. O sistema circulatório é formado por um coração com um seio venoso, um átrio sem
divisão e um ventrículo sem divisão. Em geral, esses peixes apresentam sexos separados e a
fecundação é externa.

Esqueleto de um peixe ósseo

9
Anatomia de um peixe ósseo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pristella_maxillaris.jpg

Classificação científica

Eukariota
Domínio:

Animalia
Reino:

Metazoa
Sub-reino:

Chordata
Filo:

Subfilo: Vertebrata

10
Gnathostomata
Infrafilo:

Superclasse Peixes
:

Classe: Actinopterygii

Tradicionalmente, foram reconhecidos quatro grupos de Actinopterygii: Chondrostei,


Cladistia, Holostei e Teleostei (ou teleósteos). O segundo grupo é parafilético e tende a sua
utilização a ser abandonada. Quase todos os peixes vivos são teleósteos.
 Infraclasse Chondrostei
 Ordem Acipenseriformes (esturjão e peixe-espátula)
 Infraclasse Cladistia
 Ordem Polypteriformes (peixe-corda)
 Infraclasse Neopterygii
o Subclasse Holostei
 Ordem Lepisosteiformes (peixe-lagarto)
 Ordem Amiiformes (amia)
 Subclasse Teleostei
 Superordem Osteoglossomorpha
 Ordem Osteoglossiformes (aruanã, pirarucu)
 Ordem Hiodontiformes
 Superordem Elopomorpha
 Ordem Elopiformes (tarpão)
 Ordem Albuliformes (flecha)
 Ordem Notacanthiformes
 Ordem Anguilliformes (enguias)
 Ordem Saccopharyngiformes (enguia-pelicano)
 Superordem Clupeomorpha
 Ordem Clupeiformes (arenque, sardinha, anchova, sável)

11
 Superordem Ostariophysi
 Ordem Gonorynchiformes
 Ordem Cypriniformes (carpa)
 Ordem Characiformes (piranha, lambari, dourado, pacu, traíra)
 Ordem Gymnotiformes (peixe-elétrico)
 Ordem Siluriformes (bagres)
 Superordem Protacanthopterygii
 Ordem Salmoniformes (salmão, truta)
 Ordem Esociformes (lúcio)
 Ordem Osmeriformes
 Superordem Stenopterygii
 Ordem Ateleopodiformes
 Ordem Stomiiformes (peixe-víbora)
 Superordem Cyclosquamata
 Ordem Aulopiformes
 Superordem Scopelomorpha
 Ordem Myctophiformes (peixe-lanterna)
 Superordem Lampridiomorpha
 Ordem Lampridiformes (Peixe-lua e regaleco)
 Superordem Polymyxiomorpha
 Ordem Polymixiiformes
 Superordem Paracanthopterygii
 Ordem Percopsiformes
 Ordem Batrachoidiformes (peixe-sapo)
 Ordem Lophiiformes (peixe-pescador)
 Ordem Gadiformes (bacalhau)
 Ordem Ophidiiformes
 Superordem Acanthopterygii
 Ordem Mugiliformes (tainha)
 Ordem Atheriniformes (piarda)

12
 Ordem Beloniformes (peixe-agulha, peixe-voador)
 Ordem Cetomimiformes
 Ordem Cyprinodontiformes
 Ordem Stephanoberyciformes
 Ordem Beryciformes (peixe-relógio)
 Ordem Zeiformes (peixe-galo)
 Ordem Gasterosteiformes (cavalo-marinho, peixe-cachimbo)
 Ordem Synbranchiformes (muçum)
 Ordem Tetraodontiformes (peixe-lua e baiacu)
 Ordem Pleuronectiformes (linguado, solha)
 Ordem Scorpaeniformes (peixe-leão)
 Ordem Perciformes (perca, atum, cavala)

https://pt.linkfang.org/wiki/Actinopterygii.

4. Aves

Principais características do Esqueleto das Aves

Canaril Almada (2018) refere que:


O esqueleto das aves é altamente adaptado para voo. É extremamente leve, mas forte o suficiente
para suportar as tensões de decolar, voar e desembarque.
O número total de ossos no corpo de uma Ave é menor do que para os mamíferos ou répteis.
Ossos de aves geralmente contêm ar. Muitos ossos de aves são ocos.

As aves que voam têm o corpo muito leve, inclusive porque seus ossos são ocos. Em algumas
partes internas os ossos possuem nervuras, como as de uma asa de avião, para torná-los mais
fortes.
Alguns ossos são soldados, isto é, ligados uns aos outros, de maneira a dar uma estrutura mais
compacta a ave. O osso do peito é adaptado em forma de quilha, como a de um barco, e é
chamado de carena, servindo com suporte para a musculatura peitoral.

13
Na boca das aves não há dentes, mas um bico que é adaptado ao tipo de alimentação mais comum
de cada espécie. À boca, segue-se a faringe e no esôfago é encontrada uma bolsa chamada papo.
Nele o alimento vai sendo amolecido para depois avançar até o estômago químico, que solta
enzimas digestivas para que se inicie o processo de digestão. Depois, o alimento passa para o
estômago mecânico, chamado moela, que tem uma forte musculatura para amassar o alimento.
Seu tubo digestivo termina então na cloaca, que além de ser órgão digestivo, é também órgão
reprodutivo das aves.

O esqueleto das aves é peculiar: ossos são leves nas aves voadoras, sendo que os maiores
apresentam cavidades pneumáticas conectadas ao sistema respiratório. Toda esta adaptação
diminui o peso específico das aves, facilitando o vôo. A maioria dos ossos do crânio estão
fundidos e as maxilas estão alongadas, sustentando o bico córneo. O crânio articula-se com a
primeira vértebra cervical por um único côndilo occiptal, e a coluna vertebral apresenta um
número de vértebras cervicais muito maior do que em qualquer outro grupo. Estas vértebras são
muito flexíveis pois suas superfícies de articulação são em forma de sela (vértebras
heterocélicas). O esterno na maioria das aves alarga-se e forma uma quilha aumentando a
superfície para a fixação dos músculos necessários ao vôo.
Extensões dos pulmões formam sacos aéreos, que penetram nos ossos das asas e nos outros ossos
compactos e entre os diversos órgãos do corpo. O número de vértebras cervicais varia de 8, nas
aves canoras, a 23, nos cisnes. A pelve é achatada. O esterno (exceto nas ratites) encontra-se
munido de uma potente crista em forma de quilha (carena), onde se inserem os músculos das
asas. Os coracoideus são muito desenvolvidos.
As clavículas, unidas pela interclavícula, formam a fúrcula ou toracal. Os dedos I a III fazem
parte da asa, mas o I, ou polegar, encontra-se separado dos outros dedos e constitui a asa bastarda.
O metatarso e os elementos distais do tarso formam o tarso-metatarso.
Todas as aves têm em comum características que tornam possível o vôo, mesmo as aves que já
perderam a capacidade de voar.

14
4.2. Esqueleto das Aves

1. Mandíbula inferior do bico; 13. Fémur, osso da coxa


2. Mandíbula superior do bico; 14. Articulação do joelho;
3. Narina; 15. Tornozelo ou falso joelho;
4. Órbita; 16. Metatarso;
5. Crânio; 17. Dedo posterior;
6. Ouvido; 18. Garra;
7. Coluna vertebral; 19. Tíbia;
8. Úmero; 20. Metacarpo;
9. Rádio; 21. Quilha;
10. Cúbito; 22. Fúrcula;
11. Pélvis; 23. Coracoide.
12. Pigostilo;
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/penas-das-aves

15
4.3. Tipos de Plumagem

Oliveira C. P. (1972, pág. 38), comenta que:


A plumagem refere-se tanto ao conjunto de penas que cobre o corpo de uma ave, bem como ao
padrão, cor e arranjo que caracteriza esse conjunto. A cor, padrão e disposição da plumagem
variam grandemente entre espécies, subespécies e, mesmo numa só espécie, varia consoante a
idade e sexo da ave, podendo ainda variar com as estações (o que implica muda do revestimento).

As penas são estruturas epidérmicas encontradas atualmente apenas em aves e que estão
relacionadas principalmente com o voo. Além dessa função, elas atuam como isolante térmico,
promovem a impermeabilização do corpo do animal e protegem contra choques mecânicos.
As penas apresentam uma estrutura bastante simples, sendo formadas pelas seguintes partes:

Oliveira C. P. (1972, pág. 46), “as aves têm vários tipos de penas, cada uma com sua estrutura
especializada dependendo de sua função. Elas dependem destas penas especializadas para
propósitos cruciais. Sua habilidade de voar, em particular, depende das penas de contorno e de
vôo. Elas podem ser classificadas em seis tipos diferentes”:

 Penas de vôo

São encontrados em dois lugares nos pássaros: as asas e cauda. São longas, e nas asas, tem um
lado da palheta mais larga do que a outra, também têm bárbulas mais fortes que lhes dão mais
força para o vôo.

16
 Penas de contorno

Dão forma e cor para o pássaro. Elas são encontradas em todos os lugares, exceto o bico, pernas
e pés. São coloridas apenas nas extremidades. Na sua base, uma pena contorno torna-se macio
que ajuda a isolar o pássaro.

 Baixa penas

Tem pouco ou nenhum eixo. Eles são macios e fofo, ajudam a isolar as aves por aprisionamento
de ar.

 Penas Semiplume

São um cruzamento entre plumas e penas de contorno. Ao contrário de baixo, eles têm um
eixo bem formado.

17
 Cerda penas

São muito duras com apenas alguns dentes encontrados na base. Cerda penas são encontrados
ao redor da boca de aves que se alimentam de insetos onde atuam como um funil. Eles
também podem ser encontrados ao redor dos olhos onde eles funcionam como cílios.

 Penas Filopluma

São incrivelmente pequenas. Eles têm um tufo de farpas na extremidade do eixo. Ao


contrário de outras penas que estão ligados ao músculo para o movimento, penas filoplume
estão ligados a terminações nervosas. Estas penas enviar mensagens ao cérebro que dão
informações sobre a colocação de penas para voo e isolamento.
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/penas-das-aves.

18
Conclusão

Falar dos cordados, esta nada mais, nada menos que falar de animais que tenham, pelo menos em
algum estágio de desenvolvimento, uma notocorda, sistema nervoso central situado dorsalmente,
fendas branquiais e uma cauda pós-anal.

Portanto, um dos exemplos que ilustram esses animais, somos nos humanos. Olhe para você
agora mesmo: você está encarando um belíssimo exemplar de cordado, para alem dos seres
humanos, há muitos outros tipos de cordados, cada um com suas características próprias. A mais
importante e que define todo esse grupo, no entanto, é a presença e formação da notocorda na
embriogênese desses animais.

Olhando para outro tipo de cordado, os repteis, credita-se que os primeiros répteis tenham
evoluído a partir de anfíbios primitivos, há mais de 250 milhões de anos. Durante a Era
Mesozoica, uma enorme quantidade de espécies habitava o planeta. Havia uma grande
diversidade de formas, tamanhos e hábitos.

Como concluído que para alem dos seres humanos, há muitos outros tipos de cordados. Um dos
outros exemplos são as aves sendo descritas que as aves que voam têm o corpo muito leve,
inclusive porque seus ossos são ocos. Em algumas partes internas os ossos possuem nervuras,
como as de uma asa de avião, para torná-los mais fortes.

Estes e mais saberes foram ilustrados no presente trabalho. Em gestos de ultimas considerações,
aceito criticas e sugestões para a melhoria nas próximas oportunidades.

19
Referência Bibliográfica

Hildebrand, M (2003) Análise da estrutura dos vertebrados (3. ed.). São Paulo: Atheneu.

Blankensteyn, Arno (2010). Zoologia de cordados (3ª ed.). Florianópolis;

Pough H.; Jania M.; Heiser B. (1995) A vida dos vertebrados (3ª. ed.). São Paulo: Atheneu;

Gewandsznajder Fernando e Linhares Sérgio (2019) Biologia – Projeto Múltiplo. (2ª ed.):
São Paulo: Editora Ática;

Hickman C.; Roberts L.; Larson A. (2004) Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan;

ORR, R. T. (2006) Biologia dos vertebrados. (5ª ed.) São Paulo: Roca;

Oliveira C. P. (1972) Estudo sobre as Aves (2ª. ed.) Porto Alegre, RS: Sulina Editora;

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pristella_maxillaris.jpg

https://www.vestibulandoweb.com.br/educacao/wp-content/uploads/2019/03/Questao-cordados-
Fuvest-2019.png

https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/penas-das-aves

20

Você também pode gostar