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Introdução........................................................................................................................................1
Animais Deuterostómios.................................................................................................................2
Vertebrados......................................................................................................................................5
Aves...............................................................................................................................................13
Tipos de Plumagem.......................................................................................................................16
Conclusão......................................................................................................................................19
Referência Bibliográfica................................................................................................................20
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Introdução
O presente trabalho de caracter avaliativo referente a cadeira de Zoologia sistemática, visa falar
das espécies animais “cordados”, tendo em conta os seguintes objectivos:
Interpretar a evolução dos animais Deuterostómios.
Explicar a evolução dos animais a partir do ambiente marinho para o terrestre;
Caracterizar classes dos peixes.
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1. Animais Deuterostómios
Florianópolis (2010), “os cordados referem-se a qualquer animal que tenha, pelo menos em
algum estágio de desenvolvimento, uma notocorda, sistema nervoso central situado dorsalmente,
fendas branquiais e uma cauda pós-anal, enquanto os protocordados se referem a uma divisão
principal de cordados geralmente compreendendo Urochordata e Cefalocorda” (pág. 94)
Protocor- Urochordata e não possuem uma não têm não possuem têm um
dados cefalocorda coluna vertebral. cérebro. crânio. endostilo.
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Hildebrand M. (2003), refere que:
Os Cordados – Notocorda é uma estrutura de sustentação, de posição dorsal e longitudinal. É a
primeira estrutura de sustentação de um cordado;
Fendas branquiais na faringe: são estruturas embrionárias, podendo permanecer na fase adulta, e
até desaparecer na fase embrionária. Nos cordados aquáticos, ela persiste na fase adulta e têm
função respiratória. Nos cordados terrestres, elas desaparecem para que da faringe possa surgir à
traquéia, estrutura respiratória destes animais;
Sistema nervoso dorsal: o tubo nervoso ocupa a posição dorsal, e localiza-se logo acima da
notocorda. Deriva-se da invaginação da ectoderme dorsal do embrião. O tubo nervoso dorsal é
bem desenvolvido nos adultos, mas pode ser reduzido em alguns protocordados. Os animais não-
cordados possuem um sistema nervoso mais simples, do tipo ganglionar e ocupa a posição central
no corpo esta é uma característica que distingue os cordados dos demais animais;
Cauda pós-anal: primariamente, importante para a propulsão no meio aquático. Dela, apenas um
vestígio - o cóccix, formado de um conjunto de vértebras pequenas no fim da coluna vertebral -
restou nos seres humanos (pág. 699)
portanto, na verdade, olhe para você agora mesmo: você está encarando um belíssimo exemplar
de cordado, os seres humanos fazem parte do grupo dos cordatas, para alem dos seres humanos,
há muitos outros tipos de cordados, cada um com suas características próprias. A mais
importante e que define todo esse grupo, no entanto, é a presença e formação da notocorda na
embriogênese desses animais.
para Hildebrand M. (2003), “os protocordados são pequenos animais marinhos destituídos de
crânio e de coluna vertebral, cuja única estrutura esquelética de sustentação é a notocorda, que
pode ou não persistir em certas espécies adultas” (pág. 700)
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1 = Medula espinhal 11 = faringe
2 = Corda dorsal 12 = Vestíbulo
3 = Cordão nervoso dorsal 13 = Cílio oral
4 = cauda pós anal 14 = Abertura da boca
5 = ânus 15 = Gónada (Ovário/Testículo)
6 = Aparelho digestório 16 = sensor de luz
7 = Sistema circulatório 17 = Nervo
8 = atrióporo 18 = metapleura
9 = espaço acima da faringe 19 = fígado
10 = fenda da faringe (Brânquia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pristella_maxillaris.jpg
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1.4. Exemplo dos Protocordados
https://pt.strephonsays.com/difference-between-chordates-and-protochordates.
Os cordados são os animais com notocorda, dorsal, oco, cordão nervoso, fenda branquial
faríngea e uma cauda pós-anal. Eles incluem vertebrados, cefalocordatos e urocordatos. Os
protocordados são um grupo informal formado por cefalocordatos e urocordatos. Eles não têm
uma coluna vertebral como os vertebrados. Assim, a principal diferença entre cordados e
protocordados é a presença de uma coluna vertebral.
2. Vertebrados
Segundo Pough et al., (2003) “os vertebrados constituem um grupo monobléptico que difere dos
outros cordados e deuterostómios, principalmente pela presença de uma cabeça distinta e de uma
população única de células, as células da crista neural. Os primeiros vertebrados a conquistaram
o habitat terrestre foram os Tetrapoda/repteis” (pág. 48).
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O conhecimento acerca da origem dos Tetrapoda está avançando rapidamente. Os primeiros
tetrápodes conhecidos datam do final do Devoniano, há 360 milhões de anos. Até recentemente, o
gênero Ichthyostega (encontrado no leste da Groelândia, em 1932) era o único representante
conhecido dos primeiros tetrápodes. Todavia, nas últimas décadas, foram descobertos mais
fósseis oriundos deste sítio, incluindo crânios e esqueletos de um gênero distinto, o Acanthostega,
um animal mais semelhante aos peixes do que o Ichthyostega .
Acredita-se que os primeiros répteis tenham evoluído a partir de anfíbios primitivos, há mais de
250 milhões de anos. Durante a Era Mesozoica, uma enorme quantidade de espécies habitava o
planeta. Havia uma grande diversidade de formas, tamanhos e hábitos. Existiam desde pequenas
espécies até algumas gigantescas, como certos dinossauros, com mais de 20 metros de
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comprimento. Muitos grupos existentes nessa época, como os dinossauros, encontram-se
atualmente extintos.
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Alguns lagartos e cobras peçonhentas podem ser ovovivíparos (o ovo é posto pela fêmea depois
de permanecer durante um certo tempo do desenvolvimento do embrião dentro do corpo da mãe)
ou vivíparos (o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente dentro do organismo da fêmea).
(pág. 15-17).
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ossos, mas como aquele grupo é parafilético, eles podem ser tratados como uma classe
verdadeira.
Para auxiliar a movimentação e flutuação no ambiente aquático, os peixes com nadadeiras raiadas
possuem um órgão chamado bexiga natatória que é capaz de controlar a densidade corporal do
animal. O sistema circulatório é formado por um coração com um seio venoso, um átrio sem
divisão e um ventrículo sem divisão. Em geral, esses peixes apresentam sexos separados e a
fecundação é externa.
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Anatomia de um peixe ósseo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pristella_maxillaris.jpg
Classificação científica
Eukariota
Domínio:
Animalia
Reino:
Metazoa
Sub-reino:
Chordata
Filo:
Subfilo: Vertebrata
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Gnathostomata
Infrafilo:
Superclasse Peixes
:
Classe: Actinopterygii
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Superordem Ostariophysi
Ordem Gonorynchiformes
Ordem Cypriniformes (carpa)
Ordem Characiformes (piranha, lambari, dourado, pacu, traíra)
Ordem Gymnotiformes (peixe-elétrico)
Ordem Siluriformes (bagres)
Superordem Protacanthopterygii
Ordem Salmoniformes (salmão, truta)
Ordem Esociformes (lúcio)
Ordem Osmeriformes
Superordem Stenopterygii
Ordem Ateleopodiformes
Ordem Stomiiformes (peixe-víbora)
Superordem Cyclosquamata
Ordem Aulopiformes
Superordem Scopelomorpha
Ordem Myctophiformes (peixe-lanterna)
Superordem Lampridiomorpha
Ordem Lampridiformes (Peixe-lua e regaleco)
Superordem Polymyxiomorpha
Ordem Polymixiiformes
Superordem Paracanthopterygii
Ordem Percopsiformes
Ordem Batrachoidiformes (peixe-sapo)
Ordem Lophiiformes (peixe-pescador)
Ordem Gadiformes (bacalhau)
Ordem Ophidiiformes
Superordem Acanthopterygii
Ordem Mugiliformes (tainha)
Ordem Atheriniformes (piarda)
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Ordem Beloniformes (peixe-agulha, peixe-voador)
Ordem Cetomimiformes
Ordem Cyprinodontiformes
Ordem Stephanoberyciformes
Ordem Beryciformes (peixe-relógio)
Ordem Zeiformes (peixe-galo)
Ordem Gasterosteiformes (cavalo-marinho, peixe-cachimbo)
Ordem Synbranchiformes (muçum)
Ordem Tetraodontiformes (peixe-lua e baiacu)
Ordem Pleuronectiformes (linguado, solha)
Ordem Scorpaeniformes (peixe-leão)
Ordem Perciformes (perca, atum, cavala)
https://pt.linkfang.org/wiki/Actinopterygii.
4. Aves
As aves que voam têm o corpo muito leve, inclusive porque seus ossos são ocos. Em algumas
partes internas os ossos possuem nervuras, como as de uma asa de avião, para torná-los mais
fortes.
Alguns ossos são soldados, isto é, ligados uns aos outros, de maneira a dar uma estrutura mais
compacta a ave. O osso do peito é adaptado em forma de quilha, como a de um barco, e é
chamado de carena, servindo com suporte para a musculatura peitoral.
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Na boca das aves não há dentes, mas um bico que é adaptado ao tipo de alimentação mais comum
de cada espécie. À boca, segue-se a faringe e no esôfago é encontrada uma bolsa chamada papo.
Nele o alimento vai sendo amolecido para depois avançar até o estômago químico, que solta
enzimas digestivas para que se inicie o processo de digestão. Depois, o alimento passa para o
estômago mecânico, chamado moela, que tem uma forte musculatura para amassar o alimento.
Seu tubo digestivo termina então na cloaca, que além de ser órgão digestivo, é também órgão
reprodutivo das aves.
O esqueleto das aves é peculiar: ossos são leves nas aves voadoras, sendo que os maiores
apresentam cavidades pneumáticas conectadas ao sistema respiratório. Toda esta adaptação
diminui o peso específico das aves, facilitando o vôo. A maioria dos ossos do crânio estão
fundidos e as maxilas estão alongadas, sustentando o bico córneo. O crânio articula-se com a
primeira vértebra cervical por um único côndilo occiptal, e a coluna vertebral apresenta um
número de vértebras cervicais muito maior do que em qualquer outro grupo. Estas vértebras são
muito flexíveis pois suas superfícies de articulação são em forma de sela (vértebras
heterocélicas). O esterno na maioria das aves alarga-se e forma uma quilha aumentando a
superfície para a fixação dos músculos necessários ao vôo.
Extensões dos pulmões formam sacos aéreos, que penetram nos ossos das asas e nos outros ossos
compactos e entre os diversos órgãos do corpo. O número de vértebras cervicais varia de 8, nas
aves canoras, a 23, nos cisnes. A pelve é achatada. O esterno (exceto nas ratites) encontra-se
munido de uma potente crista em forma de quilha (carena), onde se inserem os músculos das
asas. Os coracoideus são muito desenvolvidos.
As clavículas, unidas pela interclavícula, formam a fúrcula ou toracal. Os dedos I a III fazem
parte da asa, mas o I, ou polegar, encontra-se separado dos outros dedos e constitui a asa bastarda.
O metatarso e os elementos distais do tarso formam o tarso-metatarso.
Todas as aves têm em comum características que tornam possível o vôo, mesmo as aves que já
perderam a capacidade de voar.
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4.2. Esqueleto das Aves
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4.3. Tipos de Plumagem
As penas são estruturas epidérmicas encontradas atualmente apenas em aves e que estão
relacionadas principalmente com o voo. Além dessa função, elas atuam como isolante térmico,
promovem a impermeabilização do corpo do animal e protegem contra choques mecânicos.
As penas apresentam uma estrutura bastante simples, sendo formadas pelas seguintes partes:
Oliveira C. P. (1972, pág. 46), “as aves têm vários tipos de penas, cada uma com sua estrutura
especializada dependendo de sua função. Elas dependem destas penas especializadas para
propósitos cruciais. Sua habilidade de voar, em particular, depende das penas de contorno e de
vôo. Elas podem ser classificadas em seis tipos diferentes”:
Penas de vôo
São encontrados em dois lugares nos pássaros: as asas e cauda. São longas, e nas asas, tem um
lado da palheta mais larga do que a outra, também têm bárbulas mais fortes que lhes dão mais
força para o vôo.
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Penas de contorno
Dão forma e cor para o pássaro. Elas são encontradas em todos os lugares, exceto o bico, pernas
e pés. São coloridas apenas nas extremidades. Na sua base, uma pena contorno torna-se macio
que ajuda a isolar o pássaro.
Baixa penas
Tem pouco ou nenhum eixo. Eles são macios e fofo, ajudam a isolar as aves por aprisionamento
de ar.
Penas Semiplume
São um cruzamento entre plumas e penas de contorno. Ao contrário de baixo, eles têm um
eixo bem formado.
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Cerda penas
São muito duras com apenas alguns dentes encontrados na base. Cerda penas são encontrados
ao redor da boca de aves que se alimentam de insetos onde atuam como um funil. Eles
também podem ser encontrados ao redor dos olhos onde eles funcionam como cílios.
Penas Filopluma
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Conclusão
Falar dos cordados, esta nada mais, nada menos que falar de animais que tenham, pelo menos em
algum estágio de desenvolvimento, uma notocorda, sistema nervoso central situado dorsalmente,
fendas branquiais e uma cauda pós-anal.
Portanto, um dos exemplos que ilustram esses animais, somos nos humanos. Olhe para você
agora mesmo: você está encarando um belíssimo exemplar de cordado, para alem dos seres
humanos, há muitos outros tipos de cordados, cada um com suas características próprias. A mais
importante e que define todo esse grupo, no entanto, é a presença e formação da notocorda na
embriogênese desses animais.
Olhando para outro tipo de cordado, os repteis, credita-se que os primeiros répteis tenham
evoluído a partir de anfíbios primitivos, há mais de 250 milhões de anos. Durante a Era
Mesozoica, uma enorme quantidade de espécies habitava o planeta. Havia uma grande
diversidade de formas, tamanhos e hábitos.
Como concluído que para alem dos seres humanos, há muitos outros tipos de cordados. Um dos
outros exemplos são as aves sendo descritas que as aves que voam têm o corpo muito leve,
inclusive porque seus ossos são ocos. Em algumas partes internas os ossos possuem nervuras,
como as de uma asa de avião, para torná-los mais fortes.
Estes e mais saberes foram ilustrados no presente trabalho. Em gestos de ultimas considerações,
aceito criticas e sugestões para a melhoria nas próximas oportunidades.
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Referência Bibliográfica
Hildebrand, M (2003) Análise da estrutura dos vertebrados (3. ed.). São Paulo: Atheneu.
Pough H.; Jania M.; Heiser B. (1995) A vida dos vertebrados (3ª. ed.). São Paulo: Atheneu;
Gewandsznajder Fernando e Linhares Sérgio (2019) Biologia – Projeto Múltiplo. (2ª ed.):
São Paulo: Editora Ática;
Hickman C.; Roberts L.; Larson A. (2004) Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan;
ORR, R. T. (2006) Biologia dos vertebrados. (5ª ed.) São Paulo: Roca;
Oliveira C. P. (1972) Estudo sobre as Aves (2ª. ed.) Porto Alegre, RS: Sulina Editora;
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pristella_maxillaris.jpg
https://www.vestibulandoweb.com.br/educacao/wp-content/uploads/2019/03/Questao-cordados-
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https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/penas-das-aves
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