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Subfilo HEMICHORDATA
Subfilo UROCHORDATA
Subfilo CEPHALOCHORDATA
INTRODUÇÃO
• Antes que possamos compreender a
filogenia, ou história ancestral dos
vertebrados, é necessário saber
alguma coisa sobre os membros
inferiores do filo Chordata, ao qual eles
pertencem.
QUATRO CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS DO FILO
CHORDATA
Estas características são sempre encontradas em
algum estágio embrionário, embora possam ser
modificadas ou desaparecer em estágios
posteriores do ciclo de vida de um cordado.
Cauda pós-anal
NOTOCORDA
• Presença de notocorda: Uma estrutura flexível
semelhante a uma vara, que representa o esqueleto
axial primitivo, estendendo-se da região anterior à
região posterior do corpo, dorsalmente ao
intestino;
• A notocoroda é uma estrutura flexível, em forma de
bastão, que se estende ao longo do comprimento
do corpo.
• Trata-se da primeira parte do endoesqueleto que
surge no embrião.
• A notocorda é um eixo para os músculos se
prenderem e, pelo fato de poder dobrar-se sem
encurtar-se, permite movimentos dos
protocordados e vertebrados sem maxilas, a
notocorda persiste durante toda a vida.
NOTOCORDA
• Em todos os vertebrados, uma série de vértebras
cartilaginosas ou ósseas forma-se a partir de
células mesenquimais, derivadas de blocos de
células mesodérmicas (somitos), dispostos
lateralmente à notocorda.
• Na maioria dos vertebrados a notocorda é
inteiramente substituída por vértebras, embora
persistam normalmente, remanescentes da
notocorda no interior ou entre as vértebras.
TUBO NERVOSO DORSAL
• Um tubo nervoso dorsal: Acima da notocorda.
• A maioria dos filos de invertebrados apresenta um
cordão nervoso sólido que se situa ventralmente em
relação ao canal alimentar, mas nos cordados o
único cordão nervoso é tubular e dorsal ao canal
alimentar.
• A porção anterior torna-se alargada para formar o
encéfalo.
• O tubo neural é produzido no embrião pelo
dobramento da camada de células ectodérmicas na
superfície dorsal do corpo, acima da notocorda.
• Dentre os vertebrados o tubo nervoso passa pelos
arcos neurais das vértebras e o encéfalo é envolvido
por um crânio cartilaginoso ou ósseo.
FENDAS E BOLSAS FARINGEANAS
• Fendas branquiais: Na laringe, pelo menos
durante a vida embrionária.
• Fendas faríngeas são aberturas em forma de
fendas perfuradas que comunicam a cavidade
faríngea com a superfície externa.
• São formadas por invaginação do ectoderma
externo (sulcos faríngeos) e pela evaginação do
endoderma que reveste a faringe (bolsas
faríngeas).
• Nos cordados aquáticos as duas bolsas rompem
através da cavidade faríngea, onde se
encontram para formar as fendas faríngeas.
FENDAS E BOLSAS FARINGEANAS
• Nos amniotas tais bolsas podem não romper a
cavidade faríngea e formam-se apenas sulcos,
em vez de fendas.
• Nos vertebrados tetrápodes as bolsas faríngeas
dão origem a várias estruturas distintas,
incluindo a trompa de Eustáquio, a cavidade do
ouvido médio, as amídalas e glândulas
paratireóides.
• A faringe perfurada evoluiu como um aparato
de alimentação por filtração, sendo usada como
tal nos protocordados.
FENDAS E BOLSAS FARINGEANAS
• A água, com partículas de alimento em suspensão, é
conduzida por ação de cílios para a abertura bucal e
flui para fora através das fendas faríngeas, onde o
alimento é retido no muco.
• Posteriormente, nos vertebrados a ação ciliar foi
substituída pela ação muscular, que dirige a água
através da faringe por expansão e contração da
cavidade faríngea.
• Os arcos aórticos, que conduzem sangue pelas
barras faríngeas, também foram modificados.
• Nos protocordados estes arcos aórticos são vasos
simples circundados por tecido conjuntivo.
FENDAS E BOLSAS FARINGEANAS
• Os peixes primitivos acrescentaram uma rede de
capilares com paredes finas e permeáveis a
gases, melhorando a capacidade para
transferência de gases entre o sangue e a água
exterior.
• Estas adaptações conduziram à evolução de
brânquias internas, aperfeiçoando a conversão
da faringe de um aparato de alimentação por
filtração, nos protocordados, para um órgão
respiratório nos vertebrados aquáticos.
CAUDA PÓS-ANAL
• A cauda pós-anal, juntamente com a musculatura
somática e a rigidez da notocorda, permite a
mobilidade de que as larvas de tunicados e o anfioxo
necessitam para a sua existência livre-natante.
• A cauda, claramente, evoluiu para propulsão na
água, especificamente, como uma estrutura
adicionada ao corpo após o trato digestivo.
• Sua eficiência é, posteriormente, aumentada nos
peixes com o incremento das nadadeiras.
• Nos seres humanos a cauda é evidente apenas como
um vestígio (o cóccix, uma série de pequenas
vértebras no final da coluna vertebral), mas a
maioria dos adultos de outros mamíferos possui
uma cauda móvel.
FILO CHORDATA – 4 Subfilos