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Fisiologia do Sistema Respiratório

Prof. Wildberg Alencar


Constituintes do aparelho respiratório

• Vias aéreas superiores


• Vias aéreas inferiores
• Caixa torácica
• Pulmões
Funções do Aparelho Respiratório
– Intercâmbio gasoso;
– Equilíbrio ácido-básico;
– Mecanismo de defesa;
– Fonação;
– Reservatório sanguíneo
– Filtro para a circulação sistêmica
– Metabolismo
• Heparina, histamina, bradicinina, serotonina
• Conversão da angiotensina
Função de Intercâmbio Gasoso

Renovação do gás alveolar

Variação de
pressão
Fluxo
Transrrespiratória Ação muscular
de gasoso Transpulmonar
Transtorácica
Ação dos Escalenos
• Suporte de motores primários:
– Elevação da duas primeiras costelas
– Elevação da caixa torácica superior.
– 59% fibras tipo I
Coordenação dos Músculos
Respiratórios
• Ativação dos músculos das vias aéreas superiores

• Contração dos músculos intercostais

• Contração do diafragma e demais músculos


inspiratórios

• Relaxamento dos músculos inspiratórios

• Expiração passiva
Mecânica da Ventilação
• Equação do movimento dos gases no sistema
respiratório

P = V / C + (R x F)
P(pressão) – força gerada pelos músculos respiratórios
durante a inspiração
V(volume) – alteração do volume (Vt)
C(complacência) – distensibilidade dos pulmões e do tórax
R(resistência) – resistência ao fluxo aéreo
F(fluxo) – alteração do volume por unidade de tempo
Mecanismo de Interdepedência
Mecânica da Ventilação

Pressão transrespiratória
Psr = Pal – Pat

Pressão transpulmonar
Pp = Pal – Ppl

Pressão transtorácica
Ppt = Ppl – Psup
Mecânica da Ventilação
• Propriedades elásticas
– Curva volume-pressão
Mecânica da Ventilação
• Propriedades elásticas
– Complacência – inclinação da curva VxP ou alteração de
volume por unidade de alteração de pressão.
Mecânica da Ventilação
• Tensão superficial – força em dinas que atua através de
uma linha imaginária de 1cm de comprimento na
superfície do líquido.
Mecânica da Ventilação
• Tensão superficial / Ação do surfactante
– Principal constituinte – dipalmitoil fosfatidil colina
produzidos pelos pneumócitos tipo II
Mecânica da Ventilação
• Propriedades elásticas da parede torácica
Mecânica da Ventilação
Mecânica da Ventilação

• Resistência das vias aéreas- dificuldade com que o ar


passa através das vias aéreas

R = 8nl / πr4
Mecânica da Ventilação
• Fatores de influência na resistência
– Velocidade do fluxo
• Baixa velocidade – P = K.V°
• Alta velocidade – P = K.V°2
– Tipo de fluxo
Relação Entre Pressão de “driving” e
Fluxo
Mecânica da Ventilação
• Fatores de influência na resistência
– Volume pulmonar
Mecânica da Ventilação
• Fatores de influência na resistência
– Principal localização da resistência
Compressão Dinâmica das Vias Aéreas
• Determinada por modificação do comportamento da
pressão pleural.
0 0

-8
+25
-8 +15 +25
-8 +0,5
+25 +20

-8 +25
+1 -8 +25
+30
-8 +25
+25
+10 +10
+2 -8 +35

-8 -8 +25 +25
Trabalho Respiratório
• Wresp = PRESSÃO x VOLUME

PRESSÃO – alteração de pressão


transpulmonar necessária para superar
Welástico e Wresistivo.
Trabalho Elástico
• Trabalho desenvolvido para superar a retração
elástica da parede torácica e do parênquima
pulmonar e, a tensão superficial dos alvéolos

 Trabalho desenvolvido para superar a


resistência tussular e de vias aéreas
Ventilação Alveolar e Espaço Morto
Volumes e Capacidades

2,5
4,5

6,0 3,0

0,5

1,5 3,0
Variações de Volumes e Capacidades
VRI

VRI
Vt
VRI
VRE
Vt
VRI

Vt
VRE
Vt
VRE
VR
VRE

VR VR
VR

Posição Decúbito Distúrbio Distúrbio


ortostática dorsal restritivo obstrutivo
Ventilação
• Ventilação minuto
– Vm = Fr x Vt Vm = 16 x 500 = 8000 ml

 Espaço morto
 Vt = VA + VD
 VA = Vt – VD
 VmA = (Vt – VD) x FR
Ventilação Alveolar e Concentração de
02 e de CO2
• Concentrações de O2 e de CO2 no gás alveolar são
determinadas pela ventilação alveolar, VO2 pelo
organismo e Vº CO2

 Segundo a lei de Dalton – a pressão de um gás


em uma mistura independe da pressão dos
outros gases componentes.

Pgás = % do gás total x Ptot


Pressões Parciais dos Gases
Respiratórios
• O2 – 0,2093
• CO2 – 0,0004
Gás atmosférico seco na pressão barométrica padrão
PO2 159,0 mmHg
PCO2 0,3 mmHg
PN2 600,6 mmHg

Gás inspirado na pressão barométrica padrão


PIO2 149,0 mmHg
PICO2 0,3 mmHg
PIN2 564 mmHg
PIH2O 47,0 mmHg
Pressões Parciais dos Gases
Respiratórios
• O2 – 0,2093
• CO2 – 0,0004
Gás alveolar na pressão barométrica padrão
PAO2 104,0 mmHg
PACO2 40mmHg
PAN2 569 mmHg
PAH2O 47mmHg

Gás expirado na pressão barométrica padrão


PEO2 120,0 mmHg
PECO2 27mmHg
PEN2 566mmHg
PEH2O 47,0mmHg
Ventilação Alveolar e CO2

VºECO2 = VA x FACO2

FACO2 = VºCO2
VA

FACO2 x (Pb – H2O) = PACO2

PACO2 = VºCO2
VA
Ventilação Alveolar e PaCO2
Ventilação Alveolar e O2
PAO2 = PIO2 - PACO2 +F
R

R = VºCO2 / VºO2

PIO2 = FIO2 (Pb – PH2O)

PAO2 = FIO2 (Pb – PH2O) - PACO2


R
Ventilação alveolar e PaO2
Variação de ventilação
Variação de Volume
Fluxo sanguíneo

• Determinantes
– Pressão arterial
– Pressão venosa
– Pressão alveolar
– Gravidade
Fluxo sanguíneo
Pressão em torno dos vasos

Vaso
extra-alveolar

Alvéolo

Vaso alveolar
Resistência Vascular Pulmonar
Resistência Vascular Específica e Total
Efeitos do Fluxo Sanguíneo Sobre a
Resistência Vascular Pulmonar
Recrutamento e Distensibilidade
Distribuição do fluxo sanguíneo
• Gravitacional
Inter-relação das pressões
Vasoconstricção Hipóxica
• Liberação de substância vasoativa do
parênquima pulmonar ou dos mastócitos da
área (histamina, serotonina catecolamina e
prostaglandina).
 Redução da liberação de vasodilatador
(óxido nítrico).
 Inibição da corrente de K + com
despolarização de células musculares
com abertura de canais de I Ca ++L
Resposta Bifásica
Influências Passivas Sobre a
Resistência Vascular Pulmonar
Causas Efeitos Mecanismos
Aumento do volume Aumento Alongamento e compressão
pulmonar de vasos alveolares

Redução do volume Aumento Compressão e menor tração


pulmonar dos vasos extra-alveolares

Aumento da pressão da Diminuição Recrutamento e distensão


artéria pulmonar, aumento
do volume sanguíneo
pulmonar e aumento do
débito cardíaco
Influências Passivas Sobre a
Resistência Vascular Pulmonar
Causas Efeitos Mecanismos
Força da gravidade, posição Diminuição nas regiões Efeitos hidrostáticos causam
corporal pulmonares recrutamento e distensão
gravitacionamente
dependente
Aumento da pressão Aumento Compressão de vasos
intersticial
Aumento da viscosidade Aumento Aumenta diretamente a
sanguínea resistência
Influências Passivas Sobre a
Resistência Vascular Pulmonar
Causas Efeitos Mecanismos
Ventilação com pressão Aumento Compressão e
positiva; aumento da pressão “desrecrutamento” de vasos
alveolar alveolares
Pressão intrapleural positiva Aumento Compressão de vasos estra-
alveolares. A compressão da
veia cava diminui o fluxo
sanguíneo pulmonar e
acarreta “desrecrutamento”.
Influências Ativas Sobre a Resistência
Vascular Pulmonar
Aumento Diminuição
Estimulação da inervação simpática (maior Estimulação da inervação parassimpática
efeito ao reduzir a distensibilidade de (quando o tônus vascular já se encontra
brandes vasos) elevado)
Agonistas α-adrenergicos Agonistas β-adrenérgicos
Norepinefrina, epinefrina Acetilcolina
Tromboxano Prostaciclina
Histamina Bradicinina
Hipóxia alveolar
Hipercapnia alveolar
Redução do pH no sangue venoso misto
Relação Ventilação / Perfusão
V/Q
Distribuição da ventilação e perfusão
Combinação ventilação/perfusão
Diferenças regionais na troca gasosa
Depressão da PaO2
Alteração da relação V/Q
Distribuição da relação V/Q
Difusão
• Passagem do gás através da barreira
– Alvéolo-capilar
• Revestimento de líquido alveolar
• Epitélio alveolar
• Membrana basal
• Endotélio capilar
Difusão
• Lei de Fick
Difusão
• Área
– Disponibilidade de alvéolos abertos
• Constante de difusão
– Varia com o gás
• Diferença de pressão
– Gradiente pressórico entre os 2 lados da barreira
• Espessura
– Espessura da barreira
Difusão
Difusão
• Captação de O2 ao longo do capilar pulmonar
Difusão
• Transferência de CO2 ao longo do capilar pulmonar
Limitação
• Quando a pressão parcial de • Quando o equilíbrio não
um gás no plasma equilibra- ocorre durante o
se com a pressão parcial
período de tempo que o
alveolar do mesmo dentro
de um período de tempo no sangue permanece no
sangue que se encontra no capilar, a sua
capilar pulmonar, a sua transferência é limitada
transferência é limitada pela pela difusão.
perfusão.
Transporte Gasoso
• Transporte de Oxigênio (O2):
– Dissolvido no plasma
• Transporte de forma física

– Combinado com a hemoglobina


• Transporte de forma química
Transporte Gasoso
 Dissolvido no plasma
 Lei de Henry- a quantidade dissolvida é
proporcional à pressão parcial.
1 mmHg de PO2 - 0,0031 ml de O2.100 ml de sangue.

250 ml /min O2 / 0,0031 = 83,3L/min


Transporte Gasoso
• Hemoglobina
– Heme – composto ferro-porfirina + 4 cadeias
polipeptídicas (globina)

 Hemoglobina
 Afinidade pelo O2

 02 + Hb Hb02
Transporte Gasoso
• Capacidade de carreamento da Hb
– 1,39 ml de O2
– 1,34 ml de O2

 Dependência da Saturação da Hb
 Hb x SatO2 x capacidade de carreamento
Transporte Gasoso
• Capacidade de carreamento do sangue
– O2 dissolvido + O2 combinado

CaO2 = (Hb x 1,34 x SatO2) + (0,0031 x PaO2)


Transporte Gasoso
Curva de Dissociação do O2
Conteúdo Arterial de O2
Hb = 15; SpO2 = 97,4%

(20,1 x 97,4) + (0,003 x 100) = 19,88 mlO2/100mL sangue

19,88 – 15,2 = 4,68 mLO2/100mL sangue

5l/min x 46,8 mLO2/L sangue = 234 mLO2/min


Fatores de Variação da Curva de
Dissociação da Oxiemoglobina
Interpretação do Desvio da Curva
Transporte Gasoso
• Transporte de Dióxido de Carbono (CO2)
– Dissolvido no plasma
– Como bicarbonato
– Compostos carbamínicos

 Dissolvido no plasma
 Lei de Henry – porém > solubilidade do CO2
 10% do transporte
Transporte Gasoso
• Bicarbonato

AC
– CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3-
Transporte Gasoso
• Compostos carbamino
– Combinação do CO2 + grupamentos aminas
terminais

Hb . NH2 + CO2 Hb . NH . COOH


Curva de dissociação do CO2
Contratilidade Miocárdica
Sentido da Contração
Ultra estrutura da Célula Cardíaca

Filamentos grossos – Associação de moléculas


de miosina, duas cadeias entrelaçadas.
Ultra estrutura da Célula Cardíaca

Filamentos grossos – Meromiosina leve PM = 140.000


Meromiosina pesada PM = 340.000
Ultra estrutura da Célula Cardíaca

Composição de um filamento grosso


Ultra estrutura da Célula Cardíaca

Filamentos Finos – Actina PM = 47.000


Tropomiosina PM = 70.000
Troponina PM = 86.000
Ultra estrutura da Célula Cardíaca

Actina – Sítios ativos de interação

Tropomiosina – Bloqueia o sítio de interação

Troponina – Constituída de três subunidades


I: interage com a tropomiosina
T: Liga-se a tropomiosina / Ca2+
C: Afinidade pelo Ca2+
Ultra estrutura da Célula Cardíaca
Representação Mecânica
da Contração
Reações Químicas
Contração / Relaxamento
A ATP

AM
M + ATP

Desfaz-se a ligação
ADP + Pi

M.ATP

Clivagem
do ATP Movimentação
da pote
M . ADP . Pi
Cálcio

AM . ADP Pi

Ligação Actina/Miosina na
presença de cálcio
Acoplamento
Excitação - Contração
Participação do Cálcio

Entrada de cálcio no miocárdio com um potencial


de membrana em trono de –55 mv a –35 mv,
gerando um aumento da permeabilidade e uma
corrente de Cálcio L durante o platô do potencial
de ação.

Potencial de ação, atua via sistema trasnverso,


Liberando Cálcio pelo retículo sarcoplasmático.
Compartimentos do Cálcio
Compartimento A - Ca2+ ionizado no líquido extracelular.
Diretamente proporcional à força de contração

A
Compartimentos do Cálcio
Comp. B - Ca2+ ligado aos sítios aniônicos, equilíbrio comp. A
Penetra na célula durante a excitação
Compete com o Sódio, força de contração

B
Compartimentos do Cálcio
Comp. C – Existe apenas durante a excitação Ca2+ que pene
via sarcolema, corrente lenta

C
Compartimentos do Cálcio
Comp. D – Ca2+ ligado à face interna da membrana.
Grande afinidade pelo Ca2+ quando polarizada

D
Compartimentos do Cálcio
Comp. E – Ca2+ ligado ao retículo sarcoplasmático.
Acumula Ca2+ por um processo ativo ATPase Ca2+ - Mg2+

E
Compartimentos do Cálcio

Polipeptídeo
Fosfolambam
Interação física

- ATPase Ca2+ - Mg2+

Desliga

Fosfolambam
fosforilada
Compartimentos do Cálcio
Comp. F – Corresponde ao Ca2+ mioplasmático que atua so
a troponina.

F
Contratilidade Miocárdica
Sentido da Contração
Ultra estrutura da Célula Cardíaca

Filamentos grossos – Associação de moléculas


de miosina, duas cadeias entrelaçadas.
Ultra estrutura da Célula Cardíaca

Filamentos grossos – Meromiosina leve PM = 140.000


Meromiosina pesada PM = 340.000
Ultra estrutura da Célula Cardíaca

Composição de um filamento grosso


Ultra estrutura da Célula Cardíaca

Filamentos Finos – Actina PM = 47.000


Tropomiosina PM = 70.000
Troponina PM = 86.000
Ultra estrutura da Célula Cardíaca

Actina – Sítios ativos de interação

Tropomiosina – Bloqueia o sítio de interação

Troponina – Constituída de três subunidades


I: interage com a tropomiosina
T: Liga-se a tropomiosina / Ca2+
C: Afinidade pelo Ca2+
Ultra estrutura da Célula Cardíaca
Representação Mecânica
da Contração
Reações Químicas
Contração / Relaxamento
A ATP

AM
M + ATP

Desfaz-se a ligação
ADP + Pi

M.ATP

Clivagem
do ATP Movimentação
da pote
M . ADP . Pi
Cálcio

AM . ADP Pi

Ligação Actina/Miosina na
presença de cálcio
Acoplamento
Excitação - Contração
Participação do Cálcio

Entrada de cálcio no miocárdio com um potencial


de membrana em trono de –55 mv a –35 mv,
gerando um aumento da permeabilidade e uma
corrente de Cálcio L durante o platô do potencial
de ação.

Potencial de ação, atua via sistema trasnverso,


Liberando Cálcio pelo retículo sarcoplasmático.
Compartimentos do Cálcio
Compartimento A - Ca2+ ionizado no líquido extracelular.
Diretamente proporcional à força de contração

Comp. B - Ca2+ ligado aos sítios aniônicos, equilíbrio comp. A


Penetra na célula durante a excitação
Compete com o Sódio, força de contração
Comp. C – Existe apenas durante a excitação Ca2+ que penetra
via sarcolema, corrente lenta
Comp. D – Ca2+ ligado à face interna da membrana.
Grande afinidade pelo Ca2+ quando polarizada

Comp. E – Ca2+ ligado ao retículo sarcoplasmático.


Acumula Ca2+ por um processo ativo ATPase Ca2+ - Mg2+
Comp. F – Corresponde ao Ca2+ mioplasmático que atua sobre
a troponina.
Compartimentos do Cálcio

A
c E
F

B
Compartimentos do Cálcio

Polipeptídeo
Fosfolambam
Interação física

- ATPase Ca2+ - Mg2+

Desliga

Fosfolambam
fosforilada
O CORAÇÃO
COMO
BOMBA
O Ciclo Cardíaco
Contração
Isovolumétrica
Sístole Ejeção
Atrial Rápida

Enchimento Ejeção
Ventricular Lento Lenta

Enchimento Relaxamento
Ventricular Rápido Isovolumétrico
Ciclo Cardíaco
Ciclo Cardíaco
Ciclo Cardíaco
Ciclo Cardíaco
Ciclo Cardíaco
Ciclo Cardíaco
Ciclo Cardíaco
Débito Cardíaco
Quantidade de sangue lançado na circulação
em determinado tempo
Débito Sistólico X Freqüência Cardíaca
70 – 80 ml X 70 bpm

4.900 ml / min

Determinantes do Débito Cardíaco

FC X DS
Frequência cardíaca - diretamente proporcional

Aumento da FC – período de diástole


Determinantes do Débito Cardíaco
Regulação do Débito Sistólico

Retorno Venoso
Contratilidade Miocárdica
Resistência à Ejeção
Retorno Venoso
Fator intínseco ao músculo cardíaco

Relação de Frank-Starling: A força Desenvolvida


por uma câmara cardíaca durante a contração é
diretamente proporcional ao grau de estiramento
que as fibras miocárdicas estão submetidas no
período imediatamente anterior ao início da
contração.

Retorno venoso - proporcional ao débito sistólico


Contratilidade Miocárdica
Fator extrínseco dependente da atividade simpática
Mecanismo de pendente de Cálcio
Lei de Frak-Starling
Contratilidade Miocárdica
Relação Força X Comprimento
Resistência à Ejeção
Fator mecânico resistência hidráulica

Carga pressórica contra a qual o volume é bombeado

Influência no mecanismo de Frank-Starling


Pré-carga / Pós-carga

Pré-carga – Mecanismo de Frank-Starling

Pós-carga - Impedância
Ventrículo Direito – Impedância Pulmonar
Resistência Vascular Pulmonar

Ventrículo Esquerdo – Impedância aórtica


Resistência Vascular Periférica
Viscosidade sanguínea
Alça Pressão-Volume
Alça Pressão-Volume
Alça Pressão-Volume
Mecânica da Irrigação e Drenagem
Cardíaca

Irrigação – bombeado para as coronárias durante a


sístole com a maior resistência ao fluxo.

Irrigação durante a diástole

Drenagem – por expulsão compressiva


Pressões

Fisioterapia Cardiorrespiratória no Adulto Wildberg Alencar


Regulação da Pressão
Arterial
Mecanismos de Regulação

Mecanismos neuro-humorais
ajuste instantâneo

Regulação a longo prazo


Regulação neuro-humoral
Arco reflexo

Centros de integração

Aferências Eferências

Efetores
Receptores Coração
Vasos
Regulação neuro-humoral

Efetores
Coração
FC e VS

Vasos de resistência – artérias e arteríolas


Resistência Vascular Periférica

Vasos de capacitância – veias e vênulas


Reserva e retorno venoso
Regulação neuro-humoral

PA = DC X RV

DC = VES X FC

PA = VES X FC X RV

Eferências
Regulação neuro-humoral

Eferentes
Eferentes Eferentes
Parassimpáticos Simpáticos

Núcleo
Dorsal Motor do Vago
Núcleo
Ambíguo
Regulação neuro-humoral
Regulação neuro-humoral

NTS

Interneurônios – células fusiformes que vazem conexões intrínsecas


no próprio NTS

Neurônios de projeção – se projetam ao DMV, NA e BVLc

Neurônios secundários de Golgi – fornece substrato anatômico para


modular a informação aferente
Regulação neuro-humoral

Receptores

• Pressorreceptores arteriais
• Quimiorreceptores arteriais
• Receptores cardiopulmonares
• Outros
Regulação neuro-humoral

Pressorreceptores arteriais

• Aórtico Regulação da PA
• Carotídeo momento a momento
Regulação neuro-humoral
Pressorreceptores arteriais

Deformação da parede e geração de


muitos potenciais de ação
PA
Redução da tensão vascular com
redução da gênese de potenciais de ação

Pressão basal a descarga é intermitente


Sincrônica com a pressão sistólica
Regulação neuro-humoral
Regulação neuro-humoral
PA

Pressorreceptores

NTS
BVLr
BVLc
NA / DMV Simpático

VS CV RP
VAGO

FC
RV
PA

DC
Regulação neuro-humoral
Regulação neuro-humoral
PA

Pressorreceptores

NTS
BVLr
BVLc
NA / DMV Simpático

VS CV RP
VAGO

FC
RV
PA

DC
Regulação neuro-humoral

Liberação de hormônios coadjuvantes

Hipotensão Mantida

Medula adrenal – Epinefrina

Aumento do débito cardíaco

Redução do fluxo sanguíneo renal e cutâneo


Regulação neuro-humoral

Liberação de hormônios coadjuvantes

Hipotensão Mantida

Medula adrenal – Norepinefrina

Aumento da resistência periférica


Regulação neuro-humoral

Liberação de hormônios coadjuvantes

Hipotensão Mantida

Redução da tensão Redução da carga


Estimulação
vascular na arteríola de sódio na mácula
simpática
aferente renal densa

Liberação de Renina pelas células justaglomerulares


Regulação neuro-humoral
Regulação neuro-humoral

Efeitos da Angiotensina II

• Ação vasoconstritora;

• Aumenta a síntese e liberação da norepinefrina


e inibe a sua captação;

• Potencia os efeitos da norepinefrina nos vasos


de resistência;

• Potencia a transmissão ganglionar;

• Aumenta a síntese e liberação de aldosterona;

• Estimula a liberação de vasopressina.


Regulação neuro-humoral

Quimiorreceptores arteriais

Redução da PaO2;
Elevação da PaCO2; Aumento da RP e PA
Queda do pH.
Regulação neuro-humoral

Receptores cardiopulmonares

Mecanorreceptores
Via Vago

Outros receptores

Somáticos Viscerais
Hipertensão Crônica
Regulação da pressão a longo prazo
Regulação da
pressão a
longo prazo
Regulação da
pressão a
longo prazo
Monitorização da
Pressão Arterial

Fisioterapia Cardiorrespiratória no Adulto Wildberg Alencar


Definição
Pressão em um líquido é a força compressiva média atuando
em sua superfície por unidade de área.

A pressão sanguínea no sistema arterial é gerada e mantida pela


interação entre a força propulsora cardíaca, a capacidade de
dilatação elástica da aorta e a resistência ao fluxo de sangue
exercida, predominantemente, pelas arteríolas e artérias de
calibre inferior a 200 micrômetros de diâmetro.

PA = DC X RV
Representação Esquemática
Monitorização
Mecanismo de Monitorização
Monitorização

• Monitorização invasiva – PAM


• Monitorização não invsiva – Manômetro de mercúrio
Esfignomanômetro anaeróide
MAPA
MAPA

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Valores
PAM = 2/3 PD + (PAS-PAD)
Pressão Pressão
Diastólica Sistólica
mmHg < 120 120 - 129 130 - 139 > 140

< 80 Ideal Normal Normal Alta


Alta
80 – 84 Normal Normal Normal Alta
Alta
85 – 89 Normal Normal Normal Alta
alta Alta Alta
> 90 Alta Alta Alta Alta
ELETROFISIOLOGIA
DO
CORAÇÃO
Miócito Cardíaco
Propriedades Elétricas das Células
Cardíacas

Automaticidade – Capacidade de gerar potencial de ação

Nódulo sinoatrial - 70 bpm

Nódulo átrioventricular - 50bpm

Fibras de Purkinje - 35 bpm


Propriedades Elétricas das Células
Cardíacas

Excitabilidade - Capacidade de responder a um estímulo

Refratariedade - Propriedade de não responder a um


estímulo

Condutividade - capacidade de conduzir um


impulso de uma célula para outra
Propriedades Elétricas das Células
Cardíacas
Condutividade - Nódulo atrioventricular 20 – 30 mm/s
Sistema de Purkinje 3.000 – 5.000 mm/s
Ventrículo 500 – 600 mm/s
Condução decremental - diminuição progressiva da
velocidade de condução
Potencial de ação
Canais Iônicos Cardíacos

Canal de Sódio Dependente de Voltagem

Canais de Cálcio

Canais de Potássio
Canal de Sódio
Concentração Extracelular - 145 mM
Concentração Intracelular - 10 mM
Proteína integral de membrana
Abertura dependente de voltagem
Canal de influxo
Canal de Sódio
Canal de Sódio
Período de repouso Período de inativação
Canais de Potássio
Concentração Extracelular - 4,5 mM
Concentração intracelular - 140 mM

Canais de Potássio
Dependente de Voltagem

Canal de potássio retificador de influxo


Canal de potássio ativado pela acetilcolina
Canal de potássio sensível a ATP
Canais de Potássio
Canais de Potássio não
Dependente de Voltagem

Canal de potássio responsável pela corrente


transiente de efluxo
Canal de potássio retificador retardado
Canal de Potássio
Canal de Potássio retificador de influxo IK1

Mantém o potencial de repouso próximo ao potencial de


equilíbrio do potássio;

Fechado quando o potencial de membrana afasta-se do


potencial de equilíbrio
Canal de Potássio
Canal de Potássio ativado pela acetilcolina IK,ACh
Retificador de influxo semelhante ao IK1
Determina o potencial de repouso no miocárdio atrial,
NSA e NAV
Aumenta o potencial de repouso por hiperpolarização
Canal de Potássio
Canal de Potássio regulado por ATP IK,ATP

Pouco sensível ao potencial de membrana

Abre-se com redução do nível de ATP


Canal de Potássio
Canal de Potássio retificador retardado IK

Responsável pela repolarização final – fase 3

Determinante da duração do potencial de ação


Canal de Sódio
Canal de Sódio e Potássio
Canal de Cálcio
Canal de cálcio tipo L
Principal corrente despolarizante NSA e NAV – 0

Células de trabalho - Corrente de influxo na fase


de platô

Acoplamento excitação -contração

Canal de cálcio tipo T


Bomba de Sódio / Potássio
Transporte ativo
Estequiometria - 3 Na+ 2 K+
Bomba eletrogênica
Corrente repolarizante
de baixa intensidade
Bases Iônicas do Potencial de Ação

Miocárdio Atrial
Miocárdio Ventricular
Fibras de Purkinje
Fases do Potencial

Fase 0: Principal corrente Ina+


Corrente de influxo

0
Fases do Potencial

Fase 1: Abertura do canal de Potássio transiente


de efluxo Ito
Corrente de efluxo
Cinética e inativação rápidas

1
Fases do Potencial

Fase 2: Fase de platô


Corrente despolarizante - cálcio
Corrente repolarizante retificador de
influxo Ik1 fechada

2
Fases do Potencial

Fase 3: Fase de repolarização rápida


Predominância da corrente de efluxo
Canal de potássio retificador retardado
Corrente de influxo do platô decaíram

3
Fases do Potencial

Fase 4: Fase de repouso - equilíbrio de correntes


nas células miocárdio atrial ventricular e
fibras de Purkinje

4
Fases do Potencial
Corrente de Na+ dep. Volt.
Corrente de Cálcio L
Corrente de Cálcio T
Corrente do trocador Sódio/
Cálcio
1
2
3
0

4
Corrente de potássio
retificadora de influxo
Corrente do potássio
retificadora retardada
Corrente transiente de efluxo
Corrente de cloreto
Bomba de sódio/potássio
Diferenças de Potenciais
Músculo Cardíaco Músculo Periférico

Retardo na inativação dos canais de sódio


Corrente de influxo de cálcio
Permeabilidade dos canais de potássio reduz cinco x
Aumento da permeabilidade ao potássio em até 100 vezes
Potencial de Ação da Célula
de Trabalho
Potencial de Ação Lento
Nódulos Sinusal e Atrioventricular
Bases Iônicas
Fase 0 - Corrente de Cálcio L
Ativação lenta
Ausência da fase 1 e 2
Fase 3 - Corrente de pótássio do retificador
retardado
Fase 4 - Corrente marcapasso - ativada hiperpolarização
Corrente de potássio retificadora retardada
Corrente de potássio retificadora de influxo
Corrente de cálcio tipo T
Potencial de Ação Lento
Nódulos Sinusal e Atrioventricular
Potencial de Ação das Células Nodais
Automatismo Cardíaco
Células do NSA NAV fibras de Purkinge – ausência de
potencial de repouso fixo

Despolarização Repolarização

DDL – Despolarização Diastólica Lenta


Automatismo Cardíaco
Automatismo Cardíaco
Determinação da Freqüência Cardíaca
Seqüência de Ativação
Controle Autonômico da Atividade
Elétrica Cardíaca

Sistema Sistema
Parassimpático Simpático

Freqüência Cardíaca
Condução Atrioventricular
Força de Contração
Controle Autonômico da Atividade
Elétrica Cardíaca
Sistema parassimpático – ativação vagal liberando ACh

1 – Proteina Gi – Canal de potássio


IK,ACh
Sistema Parassimpático
Bradicardia
Diminuição da força de contração atrial
Redução da condução atrioventricular
1 – NSA diminui a taxa de despolarização diastólica
IK Ach - Corrente hiperpolarizante – redução da
Freqüência
sinusal
Controle Autonômico da Atividade
Elétrica Cardíaca
Sistema parassimpático – ativação vagal liberando AC
2 – Proteina Gi inibe a
adenilciclase

Reduz AMPc

Reduz fosfolilação canais de cálcio L e sua corrente


Sistema Parassimpático
Bradicardia
Diminuição da força de contração atrial
Redução da condução atrioventricular
1.1 – Reduz a corrente de Cálcio L deprimindo o potencial de
ação

Ca
Sistema Parassimpático
Bradicardia
Diminuição da força de contração atrial
Redução da condução atrioventricular

2 – Miocárdio atrial – diminuição do influxo de Cálcio L –


redução da força muscular

3 – NAV reduz a taxa de despolarização e amplitude do potencial


Controle Autonômico da Atividade
Elétrica Cardíaca

Sistema Simpático - Liberação de noradrenalina

Taquicardia
Aumento da força de contração atrial
Facilitação da condução atrioventricular
Sistema Simpático
1 – NSA Aumento da corrente de cálcio L
Maior amplitude de potencial
2 – NAV

Ca
Sistema Simpático

3 – Feixe de His e fibras de Purkinje – redução


do período refratário

4 – Miocárdio de trabalho – Aumento do influxo


de Cálcio L
Aumento da força de contração
Eletrocardiografia Básica

Registro de ondas representativas da


estimulação elétrica que precede a
contração e relaxamento mecânicos do
coração
Eletrocardiografia Básica

Papel Milimetrado

Velocidade padrão de 25 mm/seg.


Eletrocardiografia Básica
Ondas do eletrocardiograma
Eletrocardiografia Básica
Intervalos e seguimentos

Intervalo PR
duração de
0,12 a 0,20 s Ponto J

Onda P
Duração
Intervalo QRS
0,10 s
duração de
0,04 a 0,12 s

Intervalo QT
0,32 a ,040 s
FC 65 a 95 bpm
Eletrocardiografia Básica
Amplitudes

QRS – < 25 mm nas derivações precordiais


< 15 mm nas derivações periféricas

P - < 2,5mm ST – supradesnivelamento 0,5 a 1,5 mm


infradesnivelamento 1 mm
Configuração das derivações

Derivações Periféricas – DI, DII e DIII

Derivações Aumentadas – aVR, aVL aVF

Derivações Precordiais
Definidas pela aplicação dos eletródio +, - e terra
Configuração das derivações
Derivações Periféricas – DI, DII e DIII
Configuração das derivações

Derivações
Aumentadas
aVR, aVL aVF
Configuração das derivações

Derivações Precordiais – Eletródio C positivo aplicado sobre


seis posições no tórax, os eletródio de extremidades L,R, F
são ligados entre si através de um jogo de resistências
Configuração das derivações

Posicionamento dos Eletródios


Classificação das Arritmias
Formação anormal do impulso
• NSA: Bradicardia
Taquicardia
Arritmia sinusal

• Extra-nodo SA: Taquicardia paroxistica


Supraventriculares (Atrial e Juncional)
Ventricular
Extra-sístoles
Atrial
Juncional
Ventriculares
Flutter Atrial
Fibrilação atrial e ventricular
Classificação das Arritmias

Classificação das arritmias


• Bloqueio AV
Primeiro grau
Segundo grau
Terceiro grau
• Bloqueio do feixe de Hiss e ramos
Determinação da
Freqüência Cardíaca
Bradicardia Sinusal

FC < 59 bpm Impulso originado no NSA


onda P presente e constante Redução da automaticidade no NSA
intervalo PR regular < 0,20 s (estímulo vagal – parassimpático)
QRS constante Hipóxia do NSA
Atletas
Drogas – digoxina, morfina, betabloqueadores
Taquicardia Sinusal

FC > 100 bpm Impulso originado no NSA


onda P presente e constante Aumento da automaticidade NSA
intervalo PR regular < 0,20 s (Dor, febre, emoção, esforço, ICC)
QRS constante Cafeína, nicotina, atropina, adrenalina
Arritmia Sinusal

Onda P presente e constante Impulso no NSA


intervalo PR regular < 0,20 s Respiratória – ciclos curto 3 a 4 batimentos
QRS constante Não-respiratória – atelectasia
febre reumática infecção
Taquicardia Paroxística Atrial

Ritmo não é sinusal, FC 160 a 250 bpm; P pode estar presente enterradas
em T; Inicia e para abruptamente; Elevação e depressão do ST

Disparo repetitivo de um único foco atrial;


Embolia pulmonar, fatores emocionais, esforço em excesso,
hipocalemia, cafeína, nicotina, hipertensão
Taquicardia Paroxística
Ventricular

Ritmo não é sinusal


Único foco ventricular com aumento
FC 10 a 250 bpm
de automaticidade
P ausente
Isquemia, IAM
QRS ampla bizarra
Extra-sístole atrial

Rítmo sinusal Foco ectópico


Batimento precoce Estresse emocional, caf4eína,
P pode está enterrada em T nicotina, isquemia miocárdica,
DAC, hipoxemia
Rítmo Juncional

Impulso origina-se no local da junção AV


Ritmo não é sinusal
Doença do NSA, aumento do tônus vagal,
FV 40 a 60 bpm
Digoxina, IAM inferior
Extra-sístole Juncional

Ritmo subjacente é sinusal NAV excitado iniciando impulso


Batimento precoce DAC, Digoxina Doença cardíaca
reumática
Extra-sístole Ventricular

Ocorre batimento precoce atrial


Impulsos sugem de focos nos ventrículos ou fibras de Purkinje
Isquemia toxicidade de digoxina, quinidina, Cafeína, IAM,
irritação por inserção de marcapasso,
distensão excessiva do ventrículo
Extra-sístole Ventricular

Ocorre batimento precoce atrial


Impulsos sugem de focos nos ventrículos ou fibras de Purkinje
Isquemia toxicidade de digoxina, quinidina, Cafeína, IAM,
irritação por inserção de marcapasso,
distensão excessiva do ventrículo
Flutter Atrial

Ritmo não é sinusal Foco ectópico nos átrios


Ondas P como ondas F Idade avançada, DAC,
Padrão em dente de serra pericardite constritiva,
Há bloqueio AV cor pulmonale, infecção IAM
Freqüência atrial 250 a 350
Fibrilação Atrial

Ritmo não é sinusal Foco ectópico nos átrios ganha controle


Ondas P e F ausentes Frequência extremamente rápida
Linha de base ondulada Hipertensão, tirotoxicose, estresse, dor,
Ritmo irregular DAC infecção
Fibrilação Ventricular

Resultante de tremor da
Ritmo não é sinusal Musculatura ventricular,
Freqüência alta não há débito cardíaco
Atividade elétrica bizarra Toxicidade digoxina e quinidina,
IAM, Eletrocussão
Bloqueio Atrio-ventricular 1º

Ritmo subjacente sinusal Impulso NSA se atrasa até o NAV


Onda P normal Tempo de condução AV aumentado
Intervalo PR > 0,20 s DAC, IAM Betabloqueadores
Bloqueio Atrio-ventricular 2º
Mobitz I

Ritmo sinusal Bloqueio na perte superior da


P – QRS junção AV
Aumento progressivo PR IAM, Beta bloqueadores
P sem QRS DAC
Bloqueio Atrio-ventricular 2º
Mobitz II

Relação de onda P/QRS alterada Bloqueio abaixo do feixe


Freqüência atrial irregular de Hiss
PR regular DAC, IAM,
Bloqueio Atrio-ventricular 3º

Bloqueio completo
Ritmo não é sinusal Sistemas independentes
P regular, configuração uniforme DAC, IAM
QRS juncional Doença degenerativa do
sistema de condução
Bloqueio de Ramo Direito
Bloqueio de Ramo Esquerdo
Isquemia
Sobrecarga Atrial Direita

Aumento da amplitude de P > 2,5 mm


Sobrecarga Atrial Esquerda

Alargamento de P > ,012 s


Sobrecarga Ventricular Direita

R grande em V1, progressivamente menor em V2, V3, V4

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