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RESPIRATÓRIO
- ANATOMIA
- VENTILAÇÃO
FUNÇÕES ❖ Trocas de gases entre a atmosfera e o sangue
❖ Regulação do pH sanguíneo
❖ Olfação; Vocalização
ESTRUTURA ❖ revestimento – pleura
folhetos visceral e parietal, líquido intra-pleural
ZONA DE CONDUÇÃO:
Boca, nariz, faringe, laringe,
Traqueia, brônquios, bronquíolos
ZONA RESPIRATÓRIA:
Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares,
alvéolos
Brônquios: principais, lobares, segmentares
▪ traquéia -
células epiteliais ciliadas (batimento ciliar)
gls. Caliciformes (produção de muco),
gls. Submucosas ( fluido aquoso)
Pequena quantidade de músc. liso
Presença de 16 a 20 anéis de cartilagem , tecido linfóide
▪ brônquios -
células epiteliais ciliadas (batimento ciliar)
gls. Caliciformes (produção de muco)
gls. Submucosas ( fluido aquoso)
músc. liso (contração e dilatação)
Presença de peças cartilagem, e tecido linfóide nas bifurcações
▪ bronquíolos respiratórios –
Originam ductos alveolares,
sacos alveolares,
alvéolos Surfactante –
75 m2 80 -90% - fosfolipídeos; 10% -proteínas
( dipalmitoilfosfatidilcolina - DPPC)
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Fluxo do ar e troca de gases no trato respiratório
ocorrem por gradiente de pressão
(área de maior pressão para área de menor pressão)
VENTILAÇÃO
Variações na: diferença entre pressão atmosférica (P
ATM) e pressão alveolar (PA)
- PRESSÃO INTRA-PLEURAL –
entre os folhetos parietal e visceral (fluido pleural) – sempre negativa em relação à PATM
Início inspiração final da inspiração inspiração profunda
-3mmHg -6mmHg -8mmHg
PRESSÃO TRANSPULMONAR:
PTP = PA - PIP
Variações na resistência e na complacência dos tecidos também influenciam o fluxo
durante o ciclo respiratório
(obstrução; restrição)
❖ Através de variações de resistência:
Broncoconstricção, aumento do muco e líquido (Inflamação)
EX:
Asma, bronquite, enfisema pulmonar- DPOC
- constrição brônquios, processo inflamatório
- destruição dos septos inter-alveolares, perda fibras elásticas (ação macrófagos)
Síndrome do sofrimento respiratório do recém-nascido-
- ausência de surfactante aumentando a tensão superficial na parede dos alvéolos PERDA DA
PRESSÃO INTRA-
PLEURAL NEGATIVA
O ar movido durante a
respiração pode ser dividido em
quatro volumes pulmonares:
- Volumes:
- VC: volume corrente (500 ml)
- VR: volume residual (1.200 ml)
- volumes de reserva:
- VRI (inspiratório) - (3.000 ml)
- VRE (expiratório) - (1100 ml)
- RESPIRAÇÃO TRANQUILA:
- VC: 500 ml
- CRF (Capacidade Residual funcional):
Ar que permanece nos pulmões no repouso
VR + VRE = 2.300 ml
- CAPACIDADES:
- CI (Capacidade Inspiratória)
Volume máximo pode ser inalado após expiração tranquila
VC + VRI = 3.500 ml
- CV: (Capacidade Vital)
Volume máximo pode ser exalado após inspiração máxima - CAPACIDADE PULMONAR TOTAL:
VC +VRI + VRE = 4.600 ml Volume máximo de ar que pode ser contido nos pulmões: (VR + CV)
Espaço morto anatômico: Ventilação Alveolar:
Gera VD - Volume morto Minuto
Volume de ar que preenche as porções de condução (VC - VD ) x Frequência Respiratória
do trato respiratório
portanto não contribui para as trocas gasosas (500 ml – 150 ml) x 12 = 4.200 ml/min
150 ml
❖Inspiração – expansão do tórax por ação dos músc. inspiratórios (maior contribuição do diafragma)
Com a expansão do tórax:
- pleura associada à parede torácica e pulmões traciona o tecido pulmonar na direção da parede toráxica, contra a
resistência elástica pulmonar
- Pressão intra-pleural (PIP) torna-se mais negativa; aumentando a pressão PTP
- Aumento da PTP favorece a expansão pulmonar
- Aumento do volume pulmonar diminui a pressão alveolar (PA)
Expiração ativa:
- Com o relaxamento dos músc. inspiratórios e contração dos músculos expiratórios :
- Maior diminuição do volume pulmonar, pressão intra-pleural (PIP) torna-se ainda menos negativa; maior elevação da
pressão alveolar (PA)