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TÍTULO DO ROTEIRO: Cortes histológicos
INTRODUÇÃO:
Histologia (do grego hystos = tecido + logos = estudo, conhecimento) é também
denominada Anatomia Microscópica [Junqueira & Carneiro - Histologia, 1999] ou Biologia Tecidual
[ABRAHAMSOHN, Paulo - Histologia, 2016]. Estas denominações se referem ao ramo da Biologia que
estuda a estrutura microscópica e as funções das células, tecidos e órgãos que compõem os
organismos animais e vegetais. Um setor da Histologia dedicado especificamente ao estudo das
células, denominado antigamente Citologia, desenvolveu-se em um importante ramo da ciência
denominado Biologia Celular.
Já na área da saúde, a histologia humana permite realizar diagnósticos de diversas doenças a partir
de estudos comparativos entre tecidos saudáveis e doentes.
Método de Estudo
Para estudo dos tecidos são feitos cortes muito finos, que passam por processo de fixação e
coloração. São usados corantes como: eosina, hematoxilina, azul de metileno, entre outros, que
destacam as estruturas celulares.
Depois os cortes são colocados em lâminas de vidro e levados ao microscópio. Um estudo simples
de tecidos animais é feito no microscópio óptico.
Para realizar diagnósticos, por exemplo, a microscopia eletrônica com técnicas mais avançadas
permite detectar alterações nas células.
Objetivo Geral:
Nesta aula prática observamos as estruturas celulares da tireoide, pele (grossa e fina), traqueia,
bexiga, fígado, glândula salivar e tendão, através do microscópio ótico. O importante é entender a
coloração para cada estrutura de Hematoxilina e Eosina, que através destes corantes
identificaremos a verificação de núcleo e citoplasma da célula.
Objetivo:
Visualizar os diferentes tipos de cortes e observar a diferença de visualização nos diferentes
formatos de corte
1) Preparação de Tecido
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2) Tipos de cortes
• Transversal => Corte horizontal e total. Profundo o suficiente para permitir a observação
dos tecidos internos.
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• Longitudinal Excêntrico => Corte vertical e total realizado próximo a lateral (esquerda ou
direita) da estrutura em direção vertical. Permite a visualização de tecidos internos.
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• Corte Obliquo => Corte Transversal ou axial divide horizontalmente perpendicular aos
planos mediano e frontal, dividindo o corpo em superior e inferior. Há também o corte
oblíquo, um corte de plano angulado não paralelo. Permite a visualização de tecidos
internos.
Após este procedimento o corte está pronto para ser observado no microscópio óptico.
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Aula 1 – Roteiro 2: Coloração de Hematoxilina e Eosina (H/E)
Objetivo:
Visualização de lâminas contendo a coloração de rotina utilizada na histologia com os corantes
denominados de hematoxilina e eosina (H/E) para verificação de núcleo e citoplasma da célula.
Tipos de corantes:
A maioria dos cortes histológicos é submetida a uma coloração para permitir seu estudo ao
microscópio de luz.
Para esta finalidade foram desenvolvidos ao longo do tempo inúmeras soluções de corantes e de
misturas corantes. As misturas mais utilizadas são as que melhor distinguem os diversos
componentes das células e da matriz extracelular (MEC) assim como corantes que demonstram
tipos celulares específicos.
Uma das técnicas mais utilizadas é a que reúne dois corantes chamados hematoxilina e eosina e
a coloração é denominada abreviadamente HE ou H&E. Os cortes são habitualmente corados
inicialmente com hematoxilina e em seguida com eosina.
A hematoxilina é um corante básico, que tem atração a substâncias ácidas (lembre-se que os
opostos se atraem). Essas substâncias ácidas, portanto, são coradas pela hematoxilina, e recebem
o nome de basófilas. A solução é um azul – arroxeado e cora em vários componentes da célula e
extracelular.
A eosina é um corante vermelho. Dessa forma, tudo aquilo que você observar na lâmina com essa
cor é uma substância básica, e que foi atraída pela eosina (que é ácida), sendo, então, uma
substância acidófila. A solução é rosada e presente para corar em citoplasma. As fibras do colágeno
do tecido conjuntivo na matriz extracelular, possui proteína de colágeno e se cora pelo rosa pela
eosina, após a coloração hematoxilina.
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Aula 1 – Roteiro 3: Tireoide
Objetivo:
Visualização da lâmina de tireoide para a visualização do epitélio e do folículo tireoidiano.
1) Tecido Epitelial:
Sendo assim o epitélio de revestimento cobre a superfície do corpo, funcionando como barreira
física, mecânica e imunológica. Reveste os tratos digestório, respiratório e urogenital, as cavidades
corporais e os vasos sanguíneos e linfáticos. Formam as unidades funcionais das glândulas de
secreção exócrina e endócrina.
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Figura 10 – EPITÉLIO DE REVISTIMENTO
Fonte: https://mol.icb.usp.br/index.php/2-23-tecido-epitelial-de-revestimento-2/
Sendo uma divisão do Tecido Epitelial, as células glandulares ou secretoras têm todas as
características de células do tecido epitelial, entre as quais se destacam:
• Grande proximidade e adesão entre as células.
• Pequena quantidade de matriz extracelular entre as células.
• Polaridade das células.
• Presença de uma lâmina basal.
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Figura 12 – Tireoide em coloração H&E
Fonte: https://mol.icb.usp.br/index.php/14-12-glandulas-endocrinas/
Objetivo:
Visualização da lâmina de pele grossa e pele fina para a visualização do epitélio e do tecido
conjuntivo propriamente dito.
Tecido epitelial: No nosso corpo, existem muitos tipos de células, com diferentes formas e funções.
As células estão organizadas em grupos, que, “trabalhando” de maneira integrada, desempenham
juntas uma determinada função. Esses grupos de células são os tecidos. As células do tecido
epitelial ficam muito próximas umas das outras e quase não há substâncias preenchendo espaço
entre elas. Esse tipo de tecido tem como principal função revestir e proteger o corpo. Forma a
epiderme, a camada mais externa da pele, e internamente reveste órgãos como a boca e o
estômago. O tecido epitelial também forma as glândulas – estruturas compostas de uma ou mais
células que fabricam, no nosso corpo, certos tipos de substâncias como hormônios, sucos
digestivos, lágrima e suor.
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1) Pele grossa (epitélio/conjuntivo/adiposo)
A pele grossa ou espessa é tipicamente encontrada na sola dos pés, palma das mãos, cotovelos e
joelhos.
Possui uma epiderme grossa ou espessa, formada por muitas camadas de células (epiderme
destacada em verde claro) e um espesso estrato córneo (em verde escuro). Veja a figura superior.
Os vários estratos são geralmente bem definidos e reconhecidos.
A derme também é espessa. É constituída de tecido conjuntivo denso não modelado e apresenta
glândulas sudoríparas (destacadas em azul escuro), porém não apresenta folículos pilosos, pelos
e nem glândulas sebáceas.
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Figura 16 - Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado
Fonte: ROSS; WOJCIECH, 2017 e AARESTRUP, 2012
Tecido adiposo unilocular: Células grandes, globosas e comprimidas entre si, dando um aspecto
angular. O citoplasma é reduzido a uma porção delgada periférica, contendo o núcleo muito
achatado.
O nome unilocular é pelo fato de que cada adipócito se encontra repleto de uma única e grande
gotícula lipídica de gordura neutra. No corpo humano adulto ele existe em maior quantidade que o
multilocular. A cor do tecido unilocular varia entre o branco e o amarelo-escuro, dependendo da
dieta.
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Figura 18: Tecido Adiposo Unilocular 400x
Fonte: https://histoembrio.saomateus.ufes.br/tecido-adiposo-laminas
Tecido adiposo multilocular: Aspecto esponjoso. O citoplasma aparece formando uma rede. O
núcleo é esférico e central com o nucléolo visível.
O tecido adiposo multilocular também é denominado de pardo devido à sua cor, decorrente da
vascularização abundante e da presença de mitocôndrias. Estas são ricas citocromos que lhes
confere cor avermelhada. O tecido multilocular tem distribuição restrita no feto humano e
extremamente reduzida no adulto.
2) Pele fina
A epiderme é delgada, com poucas camadas de células (destacada em verde claro) e estrato
córneo igualmente delgado – destacado em verde escuro. O estrato espinhoso e principalmente o
estrato granuloso são delgados e às vezes difíceis de serem percebidos.
A derme constituída de tecido conjuntivo denso não modelado é delgada, com glândulas
sudoríparas (em azul escuro), glândulas sebáceas (em azul claro) e folículos pilosos (em bege).
Note que as glândulas sebáceas estão associadas aos folículos pilosos.
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Figura 20: Pele fina. Coloração: hematoxilina e eosina. Vista panorâmica.
Fonte: https://histoembrio.saomateus.ufes.br/tecido-adiposo-laminas
Objetivo:
Visualização da lâmina de traqueia e de intestino delgado para visualização dos diferentes tipos de
epitélio e das particularidades de cada lâmina.
1) Traqueia
A traqueia é um órgão do sistema respiratório, cilíndrico e tubular, que se localiza entre a laringe e
os brônquios e cuja função é filtrar, umedecer e conduzir o ar aos pulmões.
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Uma das características mais relevantes da traqueia é a existência em sua parede de uma série de
anéis superpostos de cartilagem hialina em forma de uma letra C.
A porção aberta destas peças em C está voltada para a região dorsal do órgão. Veja na imagem
uma destas cartilagens ressaltada em azul claro.
A região aberta dos anéis é “tampada” por feixes de músculo liso que se ancoram nas extremidades
dos anéis cartilaginosos. Observe o músculo liso ressaltado em vermelho.
A parede é internamente revestida por uma mucosa – seu epitélio de revestimento está ressaltado
em cor laranja.
Nesta imagem observa-se músculo esquelético – ressaltado em verde claro. Pertence à parede do
esôfago, órgão adjacente à traqueia.
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Figura 23: Traqueia. Coloração: hematoxilina e eosina.
Fonte: https://mol.icb.usp.br/index.php/6-3-tecido-cartilaginoso/
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Figura 22: epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes.
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/epiteliodibujosdeatlas
2) Pulmão
O pulmão é um órgão do sistema respiratório formado por milhões de alvéolos pulmonares e
envolto por uma membrana denominada de pleura. Os pulmões são órgãos que fazem parte do
sistema respiratório e exercem um importante papel no processo de trocas gasosas.
A característica histológica mais marcante dos brônquios extra ou intra-pulmonares é a presença
em sua parede de várias pequenas peças de cartilagem hialina.
Neste aspecto se diferenciam da traqueia a qual possui anéis cartilaginosos incompletos com
abertura na porção dorsal do órgão.
Uma camada de músculo liso se situa em toda a volta da parede dos brônquios.
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Figura 24: Pulmão. Coloração: hematoxilina e eosina.
Fonte: https://mol.icb.usp.br/index.php/18-11-sistema-respiratorio/
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Figura 26: Pulmão. Coloração: hematoxilina e eosina
Fonte: https://mol.icb.usp.br/index.php/18-23-sistema-respiratorio/
O epitélio respiratório é caracterizado por ser pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células
caliciformes, é um epitélio de revestimento altamente especializado, as células caliciformes e os
cílios são importantes mecanismos de defesa desse epitélio.
3) Intestino delgado
O intestino delgado é o órgão responsável pela absorção dos alimentos, permitindo que os
minerais, as vitaminas e nutrientes sejam aproveitados pelo organismo. Embora o intestino delgado
represente praticamente ¾ do sistema digestivo, é muito raro o desenvolvimento de um câncer
nesse órgão.
A principal característica do intestino delgado é a presença de inúmeras projeções da mucosa em
forma de dedos, denominadas vilosidades intestinais.
Como são projeções da mucosa, as vilosidades são revestidas por epitélio de revestimento que é
apoiado sobre a lâmina própria da mucosa.
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Figura 28: Intestino delgado – jejuno-íleo. Coloração: hematoxilina e eosina
Fonte: https://mol.icb.usp.br/index.php/16-13-tubo-digestivo/
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Aula 2 – Roteiro 2: bexiga, fígado e glândula salivar
Objetivo:
Visualização das lâminas de bexiga, fígado e glândula salivar e observação das diferenças das
estruturas.
1) Bexiga
A bexiga é um órgão flexível, de paredes musculares, localizado na pelve. A sua principal função
é armazenar urina antes de ser eliminada do corpo.
Uma mucosa bastante pregueada, que se torna mais lisa à medida que a bexiga é preenchida por
urina. A mucosa é revestida por um epitélio de transição.
O epitélio de transição está apoiado sobre uma lâmina própria constituída por um
característico tecido conjuntivo propriamente dito do tipo frouxo.
Externamente à mucosa há feixes de músculo liso.
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Figura 31: Bexiga. Coloração: HE
Fonte: https://mol.icb.usp.br/index.php/2-25-tecido-epitelial-de-revestimento/
Uma característica muito importante das células do epitélio de transição é sua capacidade de se
rearranjar nos diferentes estados de preenchimento da bexiga.
Quando a bexiga está esvaziada ou com pouca urina o epitélio é mais alto e formado por maior
número de camadas. Quando a bexiga contém muita urina, as células epiteliais se rearranjam, o
número de camadas pode diminuir, o epitélio fica mais delgado e as células superficiais se tornam
mais achatadas.
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Figura 33: estrutura e a organização dos diferentes tecidos
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
2) Fígado
O fígado é considerado a maior glândula do corpo humano. Tem coloração vermelho-escuro e pode
ser dividido em dois lobos, sendo o direito bem maior que o esquerdo. Funciona tanto como
glândula exócrina, liberando secreções em uma superfície externa, quanto como glândula
endócrina, já que também libera substâncias no sangue e nos vasos linfáticos. Localiza-se no lado
direito do abdômen, sob o diafragma. Seu peso é de aproximadamente 1,3 a 1,5 kg nos adultos.
O fígado executa muitas funções fundamentais para o organismo, entre elas:
• Secretar a bile: a bile é produzida pelo fígado, armazenada na vesícula biliar e enviada ao
intestino, onde funciona como detergente e ajuda na dissolução e aproveitamento das
gorduras;
• Armazenar glicose: a glicose extraída dos alimentos é armazenada no fígado sob a forma
de glicogênio, que fica à disposição do organismo para quando ele precisar de energia;
• Produzir proteínas nobres, como a albumina, que mantém a água dentro do organismo;
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Como no interior do fígado não há nervos, o órgão não dói e, portanto, apesar da cápsula que o
envolve ser bastante enervada, costuma não apresentar sintomas quando atingido por alguma
doença.
O fígado é revestido por uma cápsula delgada de tecido conjuntivo denso não modelado, a cápsula
de Glisson, e é recoberto pelo peritônio. O tecido conjuntivo da cápsula estende-se para o interior
do parênquima hepático, onde se observa unidades estruturais chamadas lóbulos hepáticos.
Note que os hepatócitos se organizam em forma de colunas ou cordões. Em cortes estes cordões
aparecem como células enfileiradas, mas na verdade são placas tridimensionais de hepatócitos.
Mais adiante veremos que os cortes muito delgados de estruturas tridimensionais necessitam ser
adequadamente interpretados para se conhecer a verdadeira estruturação das células nos
tecidos e órgãos.
Entre as placas de hepatócitos há espaços por onde passa sangue.
A barra situada na porção inferior direita da figura mede 20 μm.
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Figura 36: estrutura dos tecidos e a organização glandular
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
3) Glândula salivar
As glândulas salivares são as responsáveis pela produção da saliva que é encontrada na cavidade
oral.
A saliva é composta por enzimas que iniciam o processo de digestão dos alimentos, essa também
contém anticorpos e outras substâncias que ajudam a evitar infecções.
3.1) A glândula submandibular (azul escuro) e a glândula sublingual (azul claro) são recobertas por
uma cápsula de tecido conjuntivo. São compostas por unidades secretoras que lançam sua
secreção em um sistema de dutos. Estes modificam a secreção e a conduzem para a cavidade
oral. [https://mol.icb.usp.br/index.php/13-2-2-glandulas-salivares-2/]
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Figura 38: Visão panorâmica – Glândula sublingual
Fonte: https://mol.icb.usp.br/index.php/13-2-2-glandulas-salivares-2/
3.2) Asporções secretoras das glândulas salivares maiores são agrupadas em grandes conjuntos
denominados lobos. Observe em azul claro e azul escuro os lobos que podem ser distinguidos
nesse corte de glândulas salivares.
Os lobos principais são separados entre si por lâminas de tecido conjuntivo denominadas septos,
que se continuam com o tecido conjuntivo da cápsula. Nos septos se localizam os vasos
sanguíneos, nervos e dutos mais calibrosos das glândulas.
Os lobos, por sua vez, são subdivididos em porções menores denominados lóbulos, que podem
ser vistos na imagem. [https://mol.icb.usp.br/index.php/13-2-3-glandulas-salivares-2/]
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Figura 40: Aumento de 40x, 100x, 400x tecidos epitelial e conjuntivo
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
Objetivo:
Visualização da lâmina de tendão para visualização da disposição dos feixes de fibras colágenas
do tipo I.
1) Tendão
O tendão é formado por tecido conjuntivo denso modelado e feixes de fibras colágenas do tipo I
dispostas paralelas entre si.
Tendões, estruturas que unem músculos esqueléticos a ossos, realizando, portanto, a inserção dos
músculos nos ossos.
No tendão as fibras colágenas são bastante espessas e muito organizadas, dispostas
paralelamente entre si. Essa disposição resulta na grande resistência do tendão a forças de tração.
Entre as fibras há fibroblastos e fibrócitos bastante alongados, dos quais geralmente o componente
visível são seus núcleos. [https://mol.icb.usp.br/index.php/4-36-tecido-conjuntivo/]
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Figura 42: Tendão de Equino aumento 40X, 100X e 400X
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
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Figura 44: TECIDO CONJUNTIVO: pele grossa: derme papilar e reticular; coloração H&E; menor aumento
Fonte: https://editora.pucrs.br/edipucrs/acessolivre/livros/atlas-de-histologia
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Figura 47: TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO
Fonte: https://editora.pucrs.br/edipucrs/acessolivre/livros/atlas-de-histologia/tecido-conjuntivo-propriamente-dito.html#tecido-
conjuntivo-frouxo-denso-n-modelado
Objetivo:
Verificar, através das lâminas, a diferença entre cartilagem hialina e cartilagem elástica.
1) Cartilagem Hialina
É a cartilagem mais comum, sua matriz predomina colágeno tipo II. Forma o 1° esqueleto do
embrião e está entre a diáfise e epífise, formando o disco epifisário de cartilagem hialina.
Apresenta o pericôndrio, que tem função de fazer novas células da cartilagem, favorecendo o
crescimento, tem a função de nutrição e oxigenação e eliminação dos resíduos.
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1.1) Traqueia
A traqueia é um órgão tubular e cartilaginoso responsável por conduzir o ar que entra no corpo até
os brônquios.
• A traqueia é um tubo oco, formado por cartilagens, que faz parte do sistema respiratório.
• A estrutura é responsável por conduzir o ar do meio externo para os brônquios.
• A traqueostomia é um procedimento cirúrgico que pode ser realizado de emergência ou de
forma eletiva e consiste na abertura da parede anterior da traqueia, permitindo a
comunicação com o meio externo por meio de uma cânula.
Condrocitos
Condroblastos
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Pericondrio
• Pericôndrio: O pericôndrio é formado por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágeno na
parte mais superficial- pericôndrio fibroso, porém gradativamente mais rico em células à
medida que se aproxima da cartilagem- pericôndrio celular.
2) Cartilagem Fibrosa
Essa cartilagem está associada a tecido conjuntivo denso, representa acidofilia pode conter
grande quantidade de fibras colágenas e possuir pouca matriz extracelular. Tem funções de
suporte e resistência.
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Aula 3 – Roteiro 2: Tecido ósseo
1) Tecido Ósseo
O tecido ósseo é um tipo especial de tecido conjuntivo. A mineralização da matriz fornece rigidez
ao tecido e a matriz de colágeno fornece alguma flexibilidade.
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Figura 53: Rabo de camundongo – Ossificação Endocondral – aumento em 100x
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
Figura 54: Rabo de camundongo - Da esquerda para direita, cartilagem hialina, zona de repouso, cartilagem seriada,
hiperbólica, calcificação e osso – aumento em 400x
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
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Figura 55: Ossificação pata de cão de pequeno porte em aumento de 40x
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
Figura 56: Ossificação pata de cão de pequeno porte em aumento de 100x e 400x
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
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• Osteoclastos: Os osteoclastos são células muito grandes que resultam da fusão de várias
células do sistema fagocitário mononuclear, têm origem em células que se originam na
medula óssea, e estas por sua vez originam os monócitos e os macrófagos. Participam dos
processos de reabsorção e remodelação do tecido ósseo. Nos osteoclastos jovens, o
citoplasma apresenta uma leve basofilia que vai progressivamente diminuindo com o
amadurecimento da célula, até que o citoplasma finalmente se torna acidófilo.
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1.4) Função das células ósseas
Objetivo:
Visualização de lâminas de esfregaço sanguíneo para análise morfológica das diferenças entre as
células sanguíneas.
1) Esfregaço Sanguíneo
O sangue pode ser considerado como um tecido líquido. Muitos autores consideram o sangue como
uma variedade de tecido conjuntivo em que o material intercelular é substituído por um líquido de
composição bastante específica. [https://mol.icb.usp.br/index.php/10-1-sangue-e-hemocitopoese]
As hemácias, ou eritrócitos ou glóbulos vermelhos são anucleados. São células que perderam os
núcleos durante a sua diferenciação na medula hematogênica. Contêm grande quantidade da
proteína hemoglobina no seu interior. As hemácias medem cerca de 7 μm de diâmetro e são
usadas como padrão de tamanho para diagnosticar as outras células sanguíneas.
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1.2) Lâmina: Esfregaço sanguíneo
A aorta é uma artéria elástica típica: possui muitas placas de material elástico. Eles são distribuídos
concentricamente em sua túnica média.
O material elástico geralmente não é visualizado em cortes corados com hematoxilina e eosina e
requer coloração especial para demonstrá-lo.
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• Lâmina: artéria aorta
Objetivo:
Entender e descrever a organização histológica linfoide.
1) Sistema Linfoide
O sistema linfático inclui órgãos linfoides primários e secundários. Os órgãos linfoides primários
produzem os componentes celulares do sistema imunológico. Eles são a medula óssea e o timo.
Órgãos linfoides secundários são onde ocorre a resposta imune. Eles incluem os gânglios linfáticos,
baço, amígdalas e agregados de linfócitos e células apresentadoras de antígenos presentes nos
pulmões (tecido linfático associado aos brônquios) e na mucosa do trato digestivo (tecido linfóide
associado ao intestino), incluindo placas de Peyer.
A principal função dos órgãos linfoides, como componentes do sistema imunológico, é proteger o
corpo de patógenos ou antígenos invasores (bactérias, vírus, parasitas). A base desse mecanismo
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de defesa, ou resposta imune, é a capacidade de distinguir o eu do organismo do não-eu. Como
os patógenos podem entrar no corpo de qualquer lugar, o sistema linfoide é amplamente distribuído.
1.1) Linfonodos
Os vasos linfáticos aferentes possuem válvulas que impedem o refluxo da linfa que entra no
linfonodo. O córtex externo é formado por tecido linfóide frouxo que forma os seios subcapsulares
e peritrabeculares e linfonodos ou folículos ricos em linfócitos B. macrófagos. Os seios têm
aparência esponjosa e recebem a linfa fornecida pelos vasos aferentes e a direcionam para a
medula. Os espaços irregulares dos seios dos gânglios linfáticos são permeados por processos de
células reticulares e macrófagos.
Os linfócitos B ativados migram do córtex como plasmócitos e entram nos seios medulares. Este é
um local estratégico porque os plasmócitos podem secretar imunoglobulinas diretamente nas
cavidades medulares sem deixar os linfonodos. Os cordões medulares separam os seios
medulares, que são espaços revestidos por células endoteliais circundadas por células reticulares
e macrófagos. A linfa entra nas cavidades medulares, que vem do cortical e se comunica com os
vasos linfáticos eferentes, por onde a linfa sai dos gânglios linfáticos.
Figura 62: cápsula, a divisão entre córtex e medula, sua aparência histológica e a distribuição cortical dos nódulos linfoides
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
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Figura 63: cápsula, a divisão entre córtex e medula, sua aparência histológica e a distribuição cortical dos nódulos linfoides
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
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1.2) Baço
O baço não possui córtex e medula. Em vez disso, o baço tem dois componentes principais com
funções distintas: a medula vermelha e a medula branca. Externamente, é coberto por uma bainha
constituída por tecido conjuntivo denso não modelado e células musculares lisas que emitem
trabéculas que dividem o parênquima esplênico ou a medula em compartimentos incompletos. A
medula branca é representada pelos linfonodos formados pelos linfócitos B, pela artéria central
(também chamada de arteríola central), que se localiza no centro do linfonodo, e pela bainha
periarterial, formada pelos linfócitos T, que por sua vez envolve a artéria central. A medula vermelha
contém uma rede interconectada de sinusóides esplênicos revestidos por células endoteliais
alongadas. Os cordões esplênicos, também chamados de cordões de Billroth, envolvem os
sinusóides esplênicos. Os cordões esplênicos contêm plasmócitos, macrófagos e hemácias, todos
sustentados por um estroma de células reticulares e fibras reticulares. Entre as polpas branca e
vermelha existe uma zona mal definida composta por seios marginais contendo macrófagos,
linfócitos e células dendríticas (células apresentadoras de antígenos), embora não sejam
identificados nesta imagem.
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Figura 66: Baço – aumento 100X, 400X, 1000X
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
Fonte: https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/baco/
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Figura 68: Baço – Aumento 100X coloração H&E
Fonte: http://histologiaufgd.blogspot.com/2010/03/im29-baco-100x.html
Objetivo:
Visualização das lâminas de língua, coração e musculatura do intestino delgado para análise
morfológica das diferenças entre músculo estriado esquelético, músculo estriado cardíaco e
músculo liso.
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Figura 69: Língua corte longitudinal, observe a presença de estriações transversais e a célula multinucleada do músculo
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
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Figura 70: Coração Presença das estriações transversais e dos discos intercalares.
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
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Aula 4 – Roteiro 2: Tecido nervoso
Objetivo:
1) Medula
Na menor ampliação de um corte histológico transversal da medula espinhal, duas áreas distintas
podem ser observadas, a substância branca localizada fora e a substância cinzenta dentro, na
forma da letra H. Os principais componentes da substância branca são cortados transversalmente
axônios mielinizados, cuja bainha de mielina foi parcialmente dissolvida por processamento
histológico, e células gliais representaram astrócitos, oligodendrócitos e microglia. A substância
branca não contém corpos de neurônios (pericário). A substância cinzenta é formada
principalmente pelos corpos dos neurônios (pericarion), axônios não mielinizados e células gliais.
Os corpos celulares são a parte de um neurônio que contém o núcleo e o citoplasma que o envolve.
Tem formato piramidal com núcleo grande e arredondado e nucléolo evidente, exceto pelos
corpúsculos de Nissl (ribossomos livres ou associados ao retículo endoplasmático rugoso). No
centro da substância cinzenta existe um canal ependimário, revestido por células cilíndricas
dispostas em uma camada, células ependimárias.
Figura 72: Medula diferença entre a substância branca e cinzenta. Note a presença dos corpos celulares na substância cinzenta.
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
2) Cerebelo
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Figura 73: camadas moleculares, a camada dos neurônios de Purkinjie e a camada granulosa.
Fonte: Foto de arquivo pessoal feita no laboratório UNIP Tatuapé
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Biografia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Histologia
https://www.todamateria.com.br/histologia/https://mohttps://morfoanatomiavegetal.wordpress.com/cortes-histologicos/
https://mol.icb.usp.br/index.php
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/tecido-adiposo
https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/figado/
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