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Danilo Assis Rebouças 1, Gustavo Alexander de Souza Lima2, Igor Tadeu
Barbosa Machado3.
(danilo2912reboucas@hotmail.com)1, (gustavoalecsander@hotmail.com)2, (machado.igort@gmail.com)3
Resumo: O presente estudo tem por tema a eficiência energética para a redução do consumo de
energia elétrica residencial. A otimização do uso da energia elétrica é algo totalmente viável,
introduzida a partir de decisões apropriadas tanto no projeto de instalação, na utilização dos
equipamentos e por meio de melhorias em uma instalação em uso. Uma instalação elétrica tem
plenas condições de fornecer o mesmo nível de serviço, de segurança, levando à redução do
consumo da energia elétrica. Tendo em vista a importância da eficiência energética no contexto atual,
este trabalho tem como objetivo realizar um estudo de caso analisando o consumo de energia elétrica
de uma residência, de maneira a buscar soluções e suas viabilidades para redução de consumo de
maneira a atingir melhor eficiência da instalação sem abrir mão da qualidade de vida das pessoas.
1 Introdução
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primárias, ou seja, aquelas que estão disponíveis na natureza. A matriz elétrica nacional é
composta por 78,1% de energia renováveis, que são aquelas obtidas por meio de fontes que
não causam grandes impactos negativos ambientais e não podem ser exauridas como por
exemplo energia solar; e 21,9% não renováveis, que são aquelas obtidas por meios
esgotáveis, como combustíveis fósseis por exemplo. A matriz elétrica brasileira é composta
maioritariamente por fontes hidráulicas, sendo que esta é responsável por 53,4% de toda a
energia elétrica produzida no país, seguida pelas energias eólica e solar que apresentam
10,6 e 2,5%, respectivamente (EPE, 2022b).
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), no Anuário Estatístico de
Energia Elétrica de 2022, o custo da energia elétrica no Brasil vem aumentando
significativamente ao longo dos anos, sendo que a variação do custo dessa energia para o
consumidor residencial foi em média de 89% mais cara entre os anos de 2012 e 2021. A
tarifa média em 2021 para o consumidor residencial, sem impostos, foi de R$/MWh 630,13
(EPE, 2022a).
Na última década, o país passou por uma crise hídrica e considerando, conforme
mencionado acima, que a matriz elétrica é dependente desse recurso, esse é um fator
preponderante para o aumento das tarifas da energia elétrica. Esse aumento se dá pela
necessidade da utilização de fontes mais caras de geração de energia como as
termelétricas. Esse fator levou o país a uma situação de crise de segurança energética
trazendo incertezas para as tarefas econômicas; indústrias, comércio, serviços e para a
população (GALVÃO; BERMANN, 2015).
Com base nesses fatores, cada vez mais são estudadas alternativas que buscam
otimizar o consumo de energia, seja diminuindo perdas e/ou a quantidade de energia para a
realização da mesma tarefa ou serviço, o que terá como consequência redução no consumo
de energia de uma instalação e, automaticamente na fatura de energia da mesma. Com o
uso excessivo dos recursos naturais, crise hídrica, baixa nos reservatórios, entre outros
problemas que somado aos desafios de se manter em desenvolvimento, a eficiência
energética se apresenta como uma das medidas que mais agregam seja econômica, social
e ambiental (SILVA, 2015).
A otimização do uso da energia elétrica é algo totalmente viável, introduzida a partir
de decisões apropriadas tanto no projeto de uma instalação como na operação da mesma.
Uma instalação elétrica tem plenas condições de fornecer o mesmo nível de serviço, de
segurança, com redução do consumo da energia elétrica. Isso pode ser alcançado por meio
da implantação de um Programa (plano) de Gestão de Energia (PGE) na instalação.
Especificamente, para instalações elétricas de baixa tensão, em 2020, foi publicado a norma
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 16819 - Instalações Elétricas de
Baixa Tensão - Eficiência Energética, que trata dos critérios específicos para o projeto, a
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execução e a verificação de todos os tipos de instalações elétricas de baixa tensão, inclusive
a geração local e o armazenamento de energia para a otimização do uso eficiente de
energia elétrica (ABNT, 2020).
Em paralelo ao crescimento da utilização energia elétrica e o aumento dos seus
custos, há o crescimento da necessidade de, cada vez mais, se utilizar novas tecnologias e
que essas ofereçam às pessoas mais conforto, versatilidade e automatização de tarefas. A
domótica, técnica de automação em casas e edifícios, atua diretamente no conforto que as
pessoas desejam em seus lares. Contudo, a automação residencial, é uma ferramenta que
também pode ser usada na eficiência energética de uma residência, tendo em vista que ela
pode integrar diversas informações, iluminação, segurança, climatização e afins, numa base
de dados, permitindo assim a incorporação de mecanismos para a implementação de um
PGE (PEDRO, 2021).
Segundo Monteiro (2015), no Brasil foram criados alguns programas, planos e
políticas de eficiência e otimização energética, sendo eles o Programa Nacional de
Conservação de Energia Elétrica (PROCEL), o Programa Nacional de Racionalização do
Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural (CONPET) e o Programa Brasileiro de
Etiquetagem (PBE), entre outros. Em meio a esses, destaca-se o Selo de Conformidade
cujo objetivo é evidenciar o atendimento aos critérios mínimos de desempenho energético
de determinados equipamentos elétricos. Para validação do selo, o Instituto Nacional de
Metrologia (Inmetro) realiza uma série de testes, cada um de acordo com a categoria do
produto ou serviço, assim assegurando ao consumidor a confiabilidade desse serviço ou
produto. Como exemplo de projetos que alcançaram resultados satisfatórios quanto à
otimização energética pode ser citado o uso de projeto solar, de iluminação e ventilação
natural para substituir a iluminação artificial e a necessidade de climatização. Nesses
projetos foram consideradas as características térmicas e físicas das edificações, as
condições climáticas e o consumo de energia.
No estudo apresentado por Nogueira (2019), buscou a eficiência energética a partir
da substituição de lâmpadas fluorescentes e incandescentes por lâmpadas de LED,
substituição de chuveiro elétrico por sistema termossolar, substituição de aparelhos elétricos
ineficientes por aparelhos eficientes seguindo a classificação da PROCEL. Nesse projeto foi
evidenciada a redução considerável do consumo de energia elétrica em mais de 60%.
Tendo em vista o que foi apresentado acima, o objetivo deste trabalho é apresentar
um estudo de caso de uma instalação elétrica residencial, analisando o consumo das cargas
existentes na instalação e a partir desse levantamento apresentar a viabilidade de
implementação de algumas ações cuja finalidade é a redução do consumo e do valor fatura
de energia da edificação. A metodologia empregada se baseia em estudos de viabilidade
econômica para substituição de equipamentos ineficientes por outros mais eficientes
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energeticamente, substituição de fontes de energia e instalação de módulos fotovoltaicos
como também sugestões de ações que incluam mudanças de hábitos de utilização da
energia.
2 Referencial Teórico
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se destaca entre as demais fontes de energia, fato que pode ser favorecido pela grande
quantidade de recursos hídricos que existe no país.
Oliveira et al. (2021), estimam que as fontes de energia renováveis irão representar
aproximadamente 84% da matriz elétrica no Brasil até o ano de 2023. O território brasileiro
possui significativos níveis de irradiação solar, disponibilidade de vento em várias regiões e
uma grande capacidade de produção de biomassa. Todos esses fatores colocam o país
como um potencial desenvolvedor de energia renovável.
Almeida (2022), salienta que o Brasil possui uma reserva de água doce maior do que
qualquer outro país do mundo, chegando a 12% do volume total de água do planeta, com
6.950 km³. No entanto, segundo esse mesmo autor, é preciso uma melhor gestão dos
recursos hídricos, pois apesar de configurar como a maior potência em água doce, acaba
importando energia elétrica de outros países como Paraguai, Uruguai e Argentina.
As usinas hidrelétricas são responsáveis por 17% da produção de energia elétrica no
mundo. O processo utilizado é basicamente converter a energia hidráulica em energia
mecânica utilizando turbinas horizontais e verticais, onde a água ao passar sobre as pás das
turbinas, exerce uma força que move um grande sistema de engrenagens que transmite a
potência mecânica para um gerador de energia. Em outras palavras, essa conversão da
energia hidráulica em energia elétrica é realizada em dois processos, no primeiro processo,
a energia hidráulica é transformada em energia mecânica rotacional pela turbina e no
segundo processo, a energia mecânica é convertida em energia elétrica. Toda a corrente e
tensão produzidas nessas usinas passam por processos de transmissão e distribuição até
chegar ao consumidor final. (SANTOS, 2020).
As usinas hidrelétricas podem ser divididas em: usina hidrelétrica (UHE); Pequena
Central Hidrelétrica (PCH) e Central Geradora Hidrelétrica (CGH). Essas usinas se
diferenciam principalmente pela potência instalada. A capacidade de geração de uma CGH
é de até 5 MW, da PCH está entre 5 a 30 MW e da UHE acima de 30 MW. Outra diferença
entre esses tipos de usina é o tamanho ou área. A usina CGH por ser menor tanto em
tamanho como potência produzida, requer apenas um simples registro para regularizar seu
funcionamento. Já a PCH pode operar a fio d’água e necessita de uma área de reservatório
igual ou inferior a 3km², cerca de 300 hectares. Em geral, estas usinas são projetadas
próximas do local de consumo, o que não requer investimentos muito altos devido às perdas
de transmissão (SIQUEIRA, 2021).
De acordo com Andrade e Santos (2018), a implantação de hidrelétricas é uma das
melhores opções para a geração de energia, segundo alguns aspectos: possui custo de
energia mais competitivo em relação às outras fontes primárias; o país tem um grande
recurso hídrico a ser explorado; emite menos gases de efeito estufa; é uma forma de
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energia renovável; possui capacidade para influenciar o desenvolvimento socioeconômico
local.
No entanto, segundo Siqueira (2021), existem alguns pontos que precisam ser
considerados na implantação de usinas hidrelétricas, como os impactos sociais, por
exemplo. Entre os fatores que precisam ser avaliados, cita-se:
Santos (2020), pondera que não há dúvidas quanto à importância da energia elétrica
para a humanidade, porém, os investimentos de fontes renováveis de energia acabam não
sendo suficientes ou apropriados à relevância que a ampliação da matriz elétrica possui.
Desta forma, esse autor ressalta que a eficiência energética deveria ser um assunto de
maior abrangência, pois apenas investir nas fontes alternativas de energia elétrica não será
suficiente se não houver um consumo mais consciente por parte de toda a sociedade.
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Essa lei também estabelece a criação de um Programa de Metas que obriga
fabricantes e consumidores a fazerem a adoção de medidas para cumprir os requisitos
determinados quanto ao consumo de energia e a eficiência energética. Esta lei ressalta que
o Poder Executivo deverá desenvolver mecanismos para promover a eficiência energética
nas edificações construídas no país.
Cada um dos equipamentos utilizados nas residências consome certa quantidade de
potência elétrica, ou seja, o quanto de energia que o equipamento gasta para efetuar o
trabalho desejado. No mercado existem uma variedade de equipamentos e marcas para a
mesma finalidade, desse modo a escolha de equipamentos mais eficientes, que realizam a
mesma tarefa com o consumo energético menor, podem ser fatores importantes na redução
do consumo mensal de uma residência.
A partir do selo é possível identificar o grupo do equipamento, o seu consumo mensal
e sua eficiência. Cabe ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(INMETRO) avaliar os produtos fabricados enviados para seus laboratórios, onde será
realizada a certificação destes. Esses produtos, após a realização de vários testes, recebem
uma etiqueta inerente ao seu nível de eficiência energética, cuja classificação irá variar de
acordo com sua performance, sendo representada pelas letras “A” à “G”, isto é, o produto
etiquetado com a letra “A” que é o mais eficiente energeticamente, causa menor impacto
ambiental e como consequência gera uma redução econômica na conta de energia. Na
Figura 2 está exemplificando o selo. (PAVANI, 2021).
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Fonte: Pavani (2021).
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Como pode ser visto na Figura 4, as lâmpadas de LED possuem maior vantagem
que os outros tipos de lâmpadas, pois apresentam menor emissão de calor; maior fluxo
luminoso; não emite raios ultravioleta e infravermelho; possui a mesma base/conector; pode
gerar economia de até 80% no consumo de energia; durabilidade maior; descarte e
reciclagem mais fácil, pois não é composta por chumbo ou mercúrio (PASSINI et al., 2021).
3 Materiais e Métodos
4 Resultados e Discussões
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Classe Monofásica
Subclasse Residencial
Sala 0 02 – 15 W
Copa 0 01 – 15 W
Cozinha 0 02 – 15 W
Banheiro 1 0 02 – 15 W
Banheiro 2 0 01 – 15 W
Quarto 1 0 01 – 15 W
Quarto 2 0 01 – 15 W
Quarto 3 0 01 – 15 W
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Tabela 3. Relação de equipamentos e consumo médio
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Para o caso da proposta 1, foi realizado um orçamento com a empresa Diamante
Engenharia que realizou o dimensionamento de um sistema solar fotovoltaico para atender a
demanda média da residência. O projeto levou em consideração o valor do consumo médio
da residência e não houve uma visita técnica ao local devido ser um estudo de caso com
residência fictícia, assim sendo, foi descartado na análise qualquer adaptação no circuito
elétrico da residência e/ou detalhes mais precisos para instalação. O orçamento do sistema
solar fotovoltaico está apresentado na Tabela 4.
Custo R$ 14.029,28
Para o caso da proposta 2, foi realizado um orçamento na loja Leroy Merlin para um
kit de aquecedor solar de 300L, valor definido pela utilização média de 4 pessoas. Os
valores apresentados não têm a inclusão do valor da instalação e nem da modificação da
estrutura hidráulica da residência.
Marca UNISOL
Volume 300 l
Custo R$ 4450,00
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níveis de temperatura com o objetivo de reduzir a potência média do equipamento e no caso
da geladeira será apresentado um modelo inverter que tem em seu funcionamento um
inversor de modo a diminuir a corrente elétrica quando o motor da geladeira é ligado. Além
dessas aplicações, também será proposto a substituição das lâmpadas atuais por modelos
de LED que têm um consumo menor e vida útil maior que as lâmpadas fluorescentes. Na
Tabela 6 estão especificados os equipamentos propostos para análise.
5 Conclusões
A energia elétrica está entre as principais invenções que passaram a ser essenciais
para a humanidade. Portanto, estudos sobre esse tema são de grande importância para
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reforçar a necessidade de implementar medidas que visam a economia e a eficiência
energética.
Sabe-se que a busca por fontes alternativas de energia vem aumentando
consideravelmente nos últimos anos, principalmente para complementar a matriz energética,
a partir de novos recursos e tecnologias que possam auxiliar no enfrentamento de uma
possível crise energética.
Com isso, buscar meios de tornar as edificações residenciais mais eficientes em
termos de energia elétrica pode auxiliar na redução do consumo.. No caso em questão, a
adoção de medidas básicas, como a troca de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED,
adquirir aparelhos eletroeletrônicos mais econômicos, instalar sistemas de aquecimento
solar e instalação de um sistema solar fotovoltaico, podem trazer benefícios inerentes à
economia, segurança e qualidade de vida.
A energia solar fotovoltaica, que vem crescendo nos últimos anos, se apresenta
como uma solução em meio aos crescentes aumentos das tarifas da energia elétrica. No
entanto, o seu custo elevado ainda é uma barreira que impede o seu uso, sobretudo para a
população com menor poder aquisitivo.
O uso do aquecedor solar, das medidas que necessitam de investimento inicial, se
apresenta como uma boa solução tendo em vista que o valor investido é bem inferior ao se
comparar com a energia solar e apresentou redução no consumo de cerca de 47%.
A mudança de hábitos, medida que não requer investimento, consegue ser eficiente
na redução do consumo. Mesmo com uma redução menor que os sistemas de aquecimento
e energia solar fotovoltaica, o fato de não necessitar de investimento e o retorno imediato
fazem dessa medida eficiente na redução do consumo.
Realizar substituição dos equipamentos da residência não atingiu uma relação custo
benefício satisfatória pois, ao se analisar o valor investido para o tempo de retorno essa não
se mostra viável. No entanto, ao adquirir um novo equipamento para uma residência,
realizar a análise do seu consumo e eficiência como fatores importantes no momento da
escolha, podem contribuir com uma residência eficiente energeticamente.
Nesse sentido, a partir da análise da residência em questão, a implementação das
alternativas sugeridas, proporcionaram uma redução considerável na conta de energia
elétrica.
O crescente aumento tarifário faz com que o consumidor final adote medidas para
diminuição do seu consumo e assim que o valor da sua conta de energia elétrica não afete o
seu orçamento mensal. Contudo, as medidas tomadas pelos órgãos regulamentadores são
estratégias de curto prazo, que visam apenas taxações e racionamento para que a demanda
elétrica diminua e assim não afete a capacidade de geração do sistema elétrico brasileiro,
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mas tais medidas não agem na causa raiz do problema que é a saturação da capacidade de
geração de energia elétrica no Brasil.
Um cenário em que a diversidade na produção de energia elétrica interna é escassa,
o que pode desencadear insegurança no fornecimento de energia, tendo em vista que os
fatores climáticos impactam diretamente a capacidade de geração, o investimento em
pesquisa e desenvolvimento (P&D) se apresenta como um mecanismo eficaz para se
garantir uma melhor estrutura do setor elétrico, no entanto, devido ao perfil privado do setor,
as decisões tomadas se baseiam sempre em decisões de mercado. Os investimentos em
P&D se fazem necessários justamente por permitir a adaptação do setor às mudanças que
podem acontecer no setor. É necessário que os investimentos feitos não sejam apenas para
cumprir a legislação, mas que o poder público crie métricas e metas para o desenvolvimento
de novas tecnologias por parte das empresas que participam do setor elétrico. Em
consonância a esses investimentos, se faz necessário que o poder público crie políticas de
incentivo à utilização de fontes e ao estudo das mesmas.
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