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MINEIROS- GO
2023
ESTÉR RESENDE TONEL
MINEIROS-GO
2023
ESTÉR RESENDE TONEL
BANCA EXAMINADORA:
_____________________________________________
Prof.ª Esp. Geovana Valadão Borges Fusco
Orientadora
________________________________________
Profª. Dra. XXXXXXX
Membro da banca examinadora
_________________________________________
Proª. Me XXXXXXX
Membro da banca examinadora
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA..................................................................................................................5
3 PROBLEMATIZAÇÃO........................................................................................................5
4 OBJETIVOS...........................................................................................................................5
5 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................6
6 MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................................11
7 RESULTADOS ESPERADOS...........................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................13
CRONOGRAMA....................................................................................................................23
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1 INTRODUÇÃO
Embora a incontinência urinária (IU) não seja uma condição de vida ameaçada, ela
pode levar a situações que repercutirão a níveis sociais e pessoais, que acabam influenciando
a qualidade de vida, levando à marginalização do convívio social, frustrações psicossociais,
institucionalização precoce. Além de que envolvem um impacto negativo na autoestima das
mulheres, que muitas vezes precisam fazer o uso contínuo de absorventes, dificultando a
realização de atividades de vida transitórias, prejudicando a qualidade de vida e vivendo
situações constrangedoras perante a sociedade (ALVES et al., 2021).
A sociedade Internacional de Continência (ICS) define atualmente incontinência
urinária como qualquer perda involuntária de urina. É categorizada em três tipos, sendo a
incontinência urinária de esforço (IUE) caracterizada pela perda de urina em situações de
esforço, como tosse, espirros, levantamento de objetos, atividades físicas, entre outros; a
incontinência urinaria de urgência (IUU) quando há perda de urina associada a uma
necessidade imediata de urinar; e a incontinência urinária mista, que é a associação da perda
de urina com a urgência e o esforço (SOUZA et al., 2021).
A incontinência urinária pode ocorrer devido a uma disfunção do assoalho pélvico.
Para que haja continência urinária, a pressão intra-vesical deve ser menor que a pressão intra-
uretral, portanto, qualquer fator que leve ao aumento da primeira em relação à segunda pode
ser uma causa da incontinência urinária. Diversos fatores podem contribuir para a ocorrência
da incontinência urinária, incluindo a paridade, parto vaginal, idade avançada, menopausa e
situações que causam um aumento significativo e/ou crônico da pressão intra-abdominal,
como obesidade, tosse crônica e esforços que envolvam cargas elevadas (SILVA et al., 2021).
De acordo com a resolução nº 401/2011 do COFITTO, que regula a especialidade
de fisioterapia em saúde da mulher, essa área de atuação engloba cinco campos específicos,
sendo eles: Assistência Fisioterapêutica em Uroginecologia e Coloproctologia, Assistência
Fisioterapêutica em Ginecologia, Assistência Fisioterapêutica em Obstetrícia, Assistência
Fisioterapêutica nas Disfunções Sexuais Femininas e Assistência Fisioterapêutica em
Mastologia (LEITE, 2022).
A prática de atividade física é caracterizada por qualquer movimento corporal que
envolve a contração muscular, resultando em um gasto energético superior ao do repouso.
Essa prática traz diversos benefícios, tais como o aumento da força física, flexibilidade do
corpo, maior resistência, além de mudanças na composição corporal e performance
desportiva. Ao longo dos anos, tem-se observado um crescente número de mulheres que
praticam atividades físicas, o que pode ser justificado pela constante divulgação dos seus
5
2 JUSTIFICATIVA
Hodiernamente, a busca por hábitos saudáveis tem-se intensificado,
concomitantemente a isso, a procura por atividades físicas. Em contrapartida a taxa de
incontinência urinária de esforço em mulheres teve um aumento proporcional devido ao alto
impacto causado por atividades como crossfit e musculação. Com isso justifica-se a
elaboração deste estudo, mostrando a importância da fisioterapia no tratamento da mesma,
atuando desde a prevenção até estágios mais avançados da incontinência.
3 PROBLEMATIZAÇÃO
A incontinência urinária de esforço em mulheres praticantes de atividade física é
uma condição que pode impactar negativamente a qualidade de vida e o bem-estar. Apesar de
existirem abordagens conservadoras, como a fisioterapia, para o tratamento dessa condição,
ainda há problemáticas a serem consideradas, como a falta de conscientização sobre a eficácia
da fisioterapia, a falta de acesso a profissionais especializados em saúde pélvica, a aderência
ao tratamento e a necessidade de abordagem individualizada. Essas problemáticas podem
afetar a efetividade do tratamento e requerem uma abordagem multidisciplinar para o manejo
adequado dessa condição em mulheres que praticam atividade física regularmente.
6
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Discorrer sobre a importância da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária
de esforço, em mulheres praticantes de atividades físicas de alto impacto.
4.2 Objetivos específicos
-Definir incontinência urinária e sua etiologia;
5 REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 Assoalho pélvico
O assoalho pélvico tem formato de “bacia”, sendo limitada pelo períneo, é
composto por músculos, fáscias e ligamentos, que são responsáveis por sustentar os órgãos
pélvicos e abdominais, assim mantendo a continência urinária (CARVALHO, IBIAPINA,
MACHADO, 2021).
Forma a porção inferior da cavidade abdominal e pélvica, sendo a única
musculatura transversal que suporta carga (LIMA, et.al, 2022). É composto pelos músculos
levantadores do ânus, coccígeo, bulbocavernoso, isquiocavernoso, e músculo perineal
transverso profundo e superficial formando assim os músculos do assoalho pélvico (MAP)
(NAGAMINE, DANTAS, SILVA, 2021).
São dispostos em duas camadas, sendo elas: superficial (músculos transversos
superficiais do períneo, bulboesponjosos e isquiocavernosos). E a camada profunda (músculos
transversos profundos do períneo, esfíncter uretrovaginal, compressores da uretra e esfíncter
externo da uretra) (GIRÃO et al., 2015).
A pelve é formada pelos ossos do quadril, sacro e cóccix, onde lacaliza-se órgãos
do sistema genital e urinário, além da porção terminal do sistema digestório (LAROSA,
2016). Possui finalidade de sustentar os órgãos abdominais baixos e pélvicos, manutenção da
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6 MATERIAIS E MÉTODOS
Este presente estudo será realizado através de uma revisão de literatura do tipo
narrativa, discorrendo sobre a importância dos tratamentos fisioterapêuticos na IU de esforço
em mulheres praticantes de atividades físicas de alto impacto.
Para elaboração deste trabalho serão recrutados informações utilizando os
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) fisioterapia, incontinência urinaria, sexo feminino,
tratamento, através dos bancos de dados dos sites acadêmicos Scientific Electronic Library
Online (SCIELO), PUBMED, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and retrieval System Online (MEDLINE),
indexados na BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) artigo científicos publicados e
disponibilizados no Google Acadêmico.
Serão selecionados artigos relacionados ao tema, publicados nos últimos 10 anos,
de 2013 a 2023, em português, espanhol e inglês. Os critérios de inclusão serão determinados
por meio da prévia leitura dos resumos, a fim de filtrar materiais que contribuam
significativamente para o desenvolvimento do trabalho sobre a importância da fisioterapia na
IU de esforço em mulheres praticantes de atividades físicas de alto impacto. Os critérios de
exclusão consideram artigos publicados há mais de 10 anos e aqueles que não contribuem de
forma integrada para a pesquisa do assunto em questão.
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7 RESULTADOS ESPERADOS
Por meio desta revisão bibliográfica de caráter narrativo, espera-se ampliar os
conhecimentos sobre a incontinência urinária de esforço entendendo suas causas, etiologia,
incidência e as principais técnicas fisioterapêuticas utilizadas, salientando assim sua
importância na saúde da mulher, buscando compreender através da literatura a relação entre
as atividades físicas de alto impacto e a incontinência urinária esforço.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, R. A.; MACHADO, M.; MOURA, T.; BRASIL, C. A.; LEMOS, A. Q.; LORDÊLO,
P. Perfil clínico de mulheres com incontinência urinária de esforço em centro de referência.
Rev Pesqui Fisioter, v.11, n.2, p. 351-360, 2021. http://dx.doi.org/10.17267/2238-
2704rpf.v11i2.3714
GIRÃO, Manoel J. B. C.; BARACAT, Edmund C.; SARTORI, Marair G.; LIMA, Marcelo.
Tratado de uroginecologia e disfunções do assoalho pélvico. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
JUNIOR, Elias David Neto. O rim e suas funções. Revista Científica Internacional, v. 3, n. 1,
p. 1-9, 2020. Disponível em:
https://www.cienciaecultura.com.br/uploads/arquivo/Rev_Cientifica_Internacional_v3_n1_2.
pdf. Acesso em: 04 maio 2023.
KELLY, C. E.; LANDMAN, J. Ureter. In: YU, E.; KIM, H. L. (Eds.). Atlas of Robotic
Urologic Surgery. 3rd ed. Cham: Springer, 2014. p. 1-8.
KRAUZE, Tomasz. Anatomia clínica: um guia para estudantes. 3. ed. Porto Alegre: AMGH,
2016.
LAROSA, Paulo Ricardo R. Anatomia humana: texto e atlas. 5. ed. São Paulo: Manole, 2016.
NAVES, Patricia Pereira; BONETTI, Arlete de Fátima; SANTOS, Ana Paula Nunes dos.
Avaliação da qualidade de vida em mulheres com sintomas de incontinência urinária de
esforço praticantes de atividade física. Revista Inspirar Movimento & Saúde, Curitiba, v. 8, n.
1, 2016. Disponível em: https://www.inspirar.com.br/rims/article/view/491. Acesso em: 02
maio 2023.
PATRIZZI, Lislei Jorge; LOURENÇO, Ana Carolina; ROCHA, Deborah Munhoz da;
COELHO, Gabriela Bruschi; DEDECCA, Cíntia; ZANETTI, Maria Rudge. Incontinência
urinária em mulheres jovens praticantes de exercício físico. Revista Brasileira de Ciência e
Movimento, v. 22, n. 3, p. 105-110, 2014.
SILVA, A. G.; CARVALHO, R. R. C.; VALENÇA, M. P.; SILVA FILHO, J. C.; SANTOS,
I. C. R. V. Incontinência urinária em mulheres: fatores de risco segundo tipo e gravidade.
Revista Brasileira de Promoção da Saúde, v. 33, n. 2, p. 1-9, 2020.
SILVA, M.F.; PRADO COSTA, R.; OLIVEIRA, C.M.; MOREIRA, S. Incontinência urinária
em mulheres que praticam exercícios recreativos: um estudo transversal. Acta Medica
Portuguesa, v. 34, n. 11, p. 724-732, nov. 2021. Disponível
em:https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/14004.
Acesso em: 29 mar. 2023.
SOUZA, Bárbara de Castro; OLIVEIRA, Paola Bianchi de; BERNARDES, Noele de Fátima;
AMARAL, Maria Teresa de Oliveira; CAMARGO, Maria Beatriz Ferreira; MELLO, Aline
Polido; FREITAS, Bruna Furlanetto Manzini de; FERREIRA, Paula Maciel; GIROTO,
Nathalia Mariotto; PAIVA, Lúcia Helena Simões da Costa. Incontinência urinária: aspectos
gerais e diagnóstico diferencial. Revista Médica de Minas Gerais, v.31 n. 2, p. 1-10, abr./jun.
2021.
WASCHKE, Jens; KAPANDJI, Ibrahim; FRANZ, Erich; HERTLING, Darlene;
HOLLINSHEAD, William H. Anatomia humana: texto e atlas em cores. 17. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
WEIN, Alan J. et al. Campbell-Walsh Urology. 12th ed. Philadelphia, PA: Elsevier, 2019.
16
Resultado da análise
Arquivo: TCC CORRIGIDO ESTER.docx
Estatísticas
https://docplayer.com.br/5585902-Revista-cientifica-jopef-18-
15 38,12 %
02-2014-issn-1806-1508-1-sumario.html
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/
8 12,55 %
25023/22245/297115
https://www.redalyc.org/pdf/260/26021120005.pdf 8 10,25 %
https://www.scielo.br/j/rbfis/a/PpkWTbbsfTDVVxQPLvffBJj/?
7 11,29 %
lang=pt
https://www.scielo.br/j/fm/a/jBcrR7dCPfNYVjk9RVfGfGP 6 11,25 %
17
https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/
6 15,28 %
12894/11606/169413
Texto analisado
1 INTRODUÇÃO
Embora a incontinência urinária (IU) não seja uma condição de vida ameaçada, ela pode levar a situações
que repercutirão a níveis sociais e pessoais, que acabam influenciando a qualidade de vida, levando à
marginalização do convívio social, frustrações psicossociais, institucionalização precoce. Além de que
envolvem um impacto negativo na autoestima das mulheres, que muitas vezes precisam fazer o uso
contínuo de absorventes, dificultando a realização de atividades de vida transitórias, prejudicando a
qualidade de vida e vivendo situações constrangedoras perante a sociedade (ALVES et al., 2021).
A sociedade Internacional de Continência (ICS) define atualmente incontinência urinária como qualquer
perda involuntária de urina. É categorizada em três tipos, sendo a incontinência urinária de esforço (IUE)
caracterizada pela perda de urina em situações de esforço, como tosse, espirros, levantamento de
objetos, atividades físicas, entre outros; a incontinência urinaria de urgência (IUU) quando há perda de
urina associada a uma necessidade imediata de urinar; e a incontinência urinária mista, que é a
associação da perda de urina com a urgência e o esforço (SOUZA et al., 2021).
A incontinência urinária pode ocorrer devido a uma disfunção do assoalho pélvico. Para que haja
continência urinária, a pressão intra-vesical deve ser menor que a pressão intra-uretral, portanto,
qualquer fator que leve ao aumento da primeira em relação à segunda pode ser uma causa
da incontinência urinária. Diversos fatores podem contribuir para a ocorrência da incontinência urinária,
incluindo a paridade, parto vaginal, idade avançada, menopausa e situações que causam um aumento
significativo e/ou crônico da pressão intra-abdominal, como obesidade, tosse crônica e esforços que
envolvam cargas elevadas (SILVA et al., 2021).
De acordo com a resolução nº 401/2011 do COFITTO, que regula a especialidade de fisioterapia em saúde
da mulher, essa área de atuação engloba cinco campos específicos, sendo eles: Assistência
Fisioterapêutica em Uroginecologia e Coloproctologia, Assistência Fisioterapêutica em Ginecologia,
Assistência Fisioterapêutica em Obstetrícia, Assistência Fisioterapêutica nas Disfunções Sexuais Femininas
e Assistência Fisioterapêutica em Mastologia (LEITE, 2022).
A prática de atividade física é caracterizada por qualquer movimento corporal que envolve a contração
muscular, resultando em um gasto energético superior ao do repouso. Essa prática traz diversos
benefícios, tais como o aumento da força física, flexibilidade do corpo, maior resistência, além de
mudanças na composição corporal e performance desportiva. Ao longo dos anos, tem-se observado um
crescente número de mulheres que praticam atividades físicas, o que pode ser justificado pela constante
divulgação dos seus benefícios. No entanto, para as atletas, exercícios de alto impacto podem
enfraquecer a musculatura pélvica, predispondo-as à incontinência urinária (NAVES et al., 2016).
A fisioterapia vai atuar na primeira linha de escolha para lidar com alguns tipos de IU como a de
esforço. As técnicas utilizadas devem ser integradas, começando pelas mais conservadoras e voltando
para os meios mais invasivos caso não sejam encontrados os resultados. O tratamento será focado
principalmente em exercícios para o assoalho pélvico, reeducação da bexiga, técnicas de feedback, uso
de pesos vaginais e a eletroestimulação. Diante disso, o intuito deste trabalho é reforçar a importância da
fisioterapia na saúde da mulher, e acrescentar o acervo de estudo voltado para essa área (MOTA, CRUZ,
BRAÚNA, 2022).
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2 JUSTIFICATIVA
Hodiernamente, a busca por hábitos saudáveis tem-se intensificado, concomitantemente a isso, a procura
por atividades físicas. Em contrapartida a taxa de incontinência urinária de esforço em mulheres teve um
aumento proporcional devido ao alto impacto causado por atividades como crossfit e musculação. Com
isso justifica-se a elaboração deste estudo, mostrando a importância da fisioterapia no tratamento da
mesma, atuando desde a prevenção até estágios mais avançados da incontinência.
3 PROBLEMATIZAÇÃO
A incontinência urinária de esforço em mulheres praticantes de atividade física é uma condição que pode
impactar negativamente a qualidade de vida e o bem-estar. Apesar de existirem abordagens
conservadoras, como a fisioterapia, para o tratamento dessa condição, ainda há problemáticas a serem
consideradas, como a falta de conscientização sobre a eficácia da fisioterapia, a falta de acesso a
profissionais especializados em saúde pélvica, a aderência ao tratamento e a necessidade de abordagem
individualizada. Essas problemáticas podem afetar a efetividade do tratamento e requerem uma
abordagem multidisciplinar para o manejo adequado dessa condição em mulheres que praticam
atividade física regularmente.
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Discorrer sobre a importância da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária de esforço, em
mulheres praticantes de atividades físicas de alto impacto.
4.2 Objetivos específicos
-Definir incontinência urinária e sua etiologia;
5 REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 Assoalho pélvico
O assoalho pélvico tem formato de bacia, sendo limitada pelo períneo, é composto por músculos, fáscias
e ligamentos, que são responsáveis por sustentar os órgãos pélvicos e abdominais, assim mantendo a
continência urinária (CARVALHO, IBIAPINA, MACHADO, 2021).
Forma a porção inferior da cavidade abdominal e pélvica, sendo a única musculatura transversal que
suporta carga (LIMA, et.al, 2022). É composto pelos músculos levantadores do ânus, coccígeo,
bulbocavernoso, isquiocavernoso, e músculo perineal transverso profundo e superficial formando assim os
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propiciam à vontade de urinar, que ocorre pelo relaxamento voluntário do assoalho pélvico e da uretra
associado à contração do detrusor (ALMEIDA; MARSAL, 2015).
envolvem pressão intra-abdominal pode causar sobrecarga e danos crônicos ao períneo, o que pode
reduzir a força de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e aumentar o risco de IU de esforço
(KHOWAILED et al., 2020).
6 MATERIAIS E MÉTODOS
Este presente estudo será realizado através de uma revisão de literatura do tipo narrativa, discorrendo
sobre a importância dos tratamentos fisioterapêuticos na IU de esforço em mulheres praticantes de
atividades físicas de alto impacto.
Para elaboração deste trabalho serão recrutados informações utilizando os Descritores em Ciências da
Saúde (DeCS) fisioterapia, incontinência urinaria, sexo feminino, tratamento, através dos bancos de
dados dos sites acadêmicos Scientific Electronic Library Online (SCIELO), PUBMED, Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and retrieval System
Online (MEDLINE), indexados na BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) artigo científicos publicados e
disponibilizados no Google Acadêmico.
Serão selecionados artigos relacionados ao tema, publicados nos últimos 10 anos, de 2013 a 2023, em
português, espanhol e inglês. Os critérios de inclusão serão determinados por meio da prévia leitura dos
resumos, a fim de filtrar materiais que contribuam significativamente para o desenvolvimento do trabalho
sobre a importância da fisioterapia na IU de esforço em mulheres praticantes de atividades físicas de alto
impacto. Os critérios de exclusão consideram artigos publicados há mais de 10 anos e aqueles que não
contribuem de forma integrada para a pesquisa do assunto em questão.
Considerando que este projeto de pesquisa consiste em uma revisão de literatura, não serão
identificados riscos. Em relação aos benefícios, espera-se que este estudo ofereça aos profissionais de
saúde e pesquisadores em geral informações mais abrangentes sobre a incontinência urinária de esforço
em praticantes de atividade física.
7 RESULTADOS ESPERADOS
Por meio desta revisão bibliográfica de caráter narrativo, espera-se ampliar os conhecimentos sobre a
incontinência urinária de esforço entendendo suas causas, etiologia, incidência e as principais técnicas
fisioterapêuticas utilizadas, salientando assim sua importância na saúde da mulher, buscando
compreender através da literatura a relação entre as atividades físicas de alto impacto e a incontinência
urinária esforço.
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CRONOGRAMA
MÊS
ATIVIDADES Jan Abr Jul Out
Fev Mar Mai Jun Ago Set Nov Dez
202 202 202 202
2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023
3 3 3 3
Definição do
tema e estudo X
bibliográfico
Pesquisa
bibliográfica X
preliminar
Leitura e
X X
fichamento
Elaboração de
X X X X
projeto
Entrega de
X
projeto
Defesa do TCC
X
I
Revisão
bibliográfica X X X X X X X X X
complementar
Redação final X
Revisão e
entrega do X X
trabalho
Defesa do TCC
X
II