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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ- UNOPAR

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

DARDIAN FEITOSA LIMA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM


ENFERMAGEM

GURUPI/TO
2022
DARDIAN FEITOSA LIMA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM


ENFERMAGEM

Relatório de Estágio em Enfermagem


apresentado como requisito parcial para
disciplina de Estágio Supervisionado II: Saude
Coletiva Na Unidade de Pronto Atendimento –
UPA- GURUPI-TO.
Orientador: Prof. Pollyana Ferreira Gama.

GURUPI/TO
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA..........................5
2.1 Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiro da
unidade.................................................................................................................5
2.2 Apresentação e contextualização das ações assistenciais do enfermeiro da
unidade.................................................................................................................6
2.3 Experiências pessoais...........................................................................................6
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................8
4. REFERÊNCIAS....................................................................................................9
5. ANEXOS..............................................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no Setor São Lucas, Avenida


Fernando de Noronha, 322, Jardim Pauliceia, Gurupi – TO, é uma instituição em que são
exercidos atendimentos de saúde de complexidade intermediária, estruturando uma rede
organizada adjacente da atenção básica, atenção hospitalar e o serviço de Atendimento
móvel de urgência - SAMU, que se consiste de cinco ambulâncias que amparas 18
cidades da região Sul do Estado, funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana e pode
lidar com a maior parte das emergências, aproximadamente 97% dos casos são
solucionados na própria unidade, logo após a entrada do paciente, o médico proporciona
a assistência, estabiliza o problema, realiza um diagnóstico aprofundado, verifica se o
enfermo precisa ser transferido ao hospital ou observado por 24 horas.

São administradas pela Portaria nº 1.600 / GM / MS, de 7 de julho de 2011, que


reformulou a política nacional de atendimento médico de urgência (RAU) no sistema
único de saúde (SUS), anexada pelo protocolo número 3 e número 6 do dia 28 de
setembro de 2017, esses regulamentos desviam a conduta e a forma de recursos
financeiros da UPA, elas devem estar conectadas também a política de redes de atenção
à saúde (RAS) para amplificar sua resolutividade, abranger mais o âmbito nacional na
sua evolução de efetivação, acrescentar e modificar os padrões de colocação do
território, o progresso de sistemas informatizados na macroárea diminuirá o requerimento
das funções e favorecerá a fluidez dos atendimentos, além disso, a regulamentação das
ferramentas de qualificação e o processo de planejamento para que o sistema de saúde
execute e proteja o direito à saúde para a população.

A UPA integra a Política Nacional de Atenção às Urgências fundada pelo Ministério da


Saúde em 2003 para expandir o SUS nos serviços ofertados pelas equipes das unidades
básicas de saúde, com suporte nos preceitos da universalidade, integralidade, e a
participação social, a descentralização e um acolhimento mais humanizado, dessa
maneira pode-se citar a receptividade durante a triagem, os atendimentos de consultas
envolvendo programas proporcionados pelo Ministério da Saúde como o de clínica geral,
e os atendimentos especificados como pediatras, ginecologistas e cardiologistas,
atendimento odontológicos, curativos e imunizações.
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DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA

2.1 Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiro da unidade

O profissional de enfermagem é encarregado pelo planejamento, organização,


encaminhar, recolher os resultados e analisar as movimentações de trabalho que
implicam aos cuidados dos pacientes, e geralmente com interesse na qualificação e
contentamento dos serviços que estão sendo ofertados, cabendo aos gerentes de
enfermagem ter ao lado do enfermeiro os instrumentos gerenciais que encontram-se nos
serviços da unidade, podendo assim destacar algumas ferramentas de gestão como o
planejamento, previsão e entrega de recursos físicos e recursos humanos, educação de
extenso prazo, fiscalização, tomada de decisão, sistemas de informação em saúde e
avaliação de serviços de saúde.

Na área de trabalho do enfermeiro, durante o período da noite, usa-se como


ferramentas gerenciais, o planificação estratégico que viabiliza reconhecer os obstáculos
da saúde da população, isolar aqueles de maior prioridade, e designar quais as intenções
que pretendem substituir a circunstância exposta, frequentemente, no serviço de
enfermagem da UPA, o método de planejamento mais usado é o planejamento
estratégico situacional (PES), direcionado para solucionar os problemas, aquilo que o
profissional verifica na realidade encaixa com um padrão que julga o que é importuno ou
inadmissível que acaba incentivando a enfrentá-lo, aspirando desse jeito o realização
das mudanças.

No período noturno o enfermeiro supervisiona a equipe, destaca as tarefas que são


prioritárias, conforme a demanda de serviços que é o cotidiano do cenário de uma UPA, a
vigilância é uma das ferramentas gerenciais utilizadas no desempenho do profissional de
enfermagem, no qual tem como objetivo também direcionar e ajudar, tornando-se como o
corresponsável pelo aprimoramento de um serviço de qualidade, em frente de inúmeras
ocorrências de emergências que acontecem no mesmo período, o profissional está
habitualmente exercendo decisões, levando em conta imprevistos que pode acontecer
dentro dessas unidades, as condutas e resoluções são assumidas regularmente sobre a
vida do paciente, o que determina aos enfermeiros sobre o conhecimento técnico-
científico, dedicação profissional, capacidade para proceder e ter um raciocínio crítico
para sustentar no processo de decisões precisas e ágil, com a finalidade de defender o
cuidado integral e seguro ao usuário desses serviços.
6

2.2 Apresentação e contextualização das ações assistenciais do enfermeiro da unidade

Os protocolos são instrumentos essenciais para o enfretamento de diversos conflitos na


colaboração e na coordenação das funções, orientados por regulamentos de
propriedades técnicas, organizacionais e políticas, entre as ações ocorridas na
assistência de enfermagem, providenciar o cuidado diário com os pacientes, fornecer
medicamentos e dietas de acordo com a prescrição do médico, preparar os curativos,
atender médicos, retificar informações do paciente, comunicar a equipe sobre o
desenvolvimento do enfermo, arrumar o paciente para exames, conhecer sobre as boas
práticas de enfermagem, utilizar as medidas de humanização, examinar a qualidade dos
materiais, garantido a segurança do paciente, entre outros.

Essas funcionalidades tem como propósito transformar o foco da ação profissional e


fazer dos procedimentos administrativos a tecnologia para alcançá-lo, seja por uma
atitude diretamente com os usuários, ou de uma forma de delegação e comunicação com
outros profissionais da equipe de saúde, o enfermeiro comanda o cuidado planejado,
delegado ou executado, prepara a equipe de enfermagem e compartilha com os demais
profissionais na medida em que prevê e viabiliza os recursos, ocupando os cenários de
expressão e negociação para facilitar o avanço do cuidado.

2.3 Experiências pessoais

Durante o período que estivemos fazendo esse estágio, tivemos muitas oportunidades
e momentos essências para nossa evolução dentro da área que escolhemos atuar,
iniciando pela apresentação dos setores da unidade, a classificação de complexidade, o
processo de trabalho dos profissionais de enfermagem que é reconhecido pela
fragmentação, visto a partir de algumas das atitudes e mediações feitas que,
distintivamente da segurança e da prática científica, na área de classificação de risco, é
compreendido por meio da interação direta com os usuários, notsdos pelo diálogo, sendo
que até mesmo alguns deles não sabem em que setor estão, o objetivo e o motivo da
espera.

Nas experiências compartilhadas pelos professores, foi entendido que a parte de


acolher se individualiza por um processo consecutivo que inclui a sensibilidade e o
conhecimento científico e técnico dos profissionais para identificação da precisão de
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saúde causados por processos sociais, fisiobiológicos, psicológicos e ambientais que


permitem distinguir conhecimentos sobre a saúde dos usuários e os perfis das
populações atendidas, e isso necessita de habilidades e competências dos profissionais
de saúde.

Entre os procedimentos que tivemos a oportunidade de realizar pode-se destacar, a


assistência em procedimentos, fazer visitações técnicas aos pronto-atendimentos da
cidade, auxiliar na gestão dos serviços hospitalares e no relacionamento com outros
integrantes na rede de atenção à saúde, oferecendo capacitações e guiando as
empresas e até mesmo as escolas sobre atendimentos de urgência, na sequência desta
experiência.

Pode-se legitimar e reflexionar sobre inúmeras das questões que os profissionais de


saúde lutam na hora de fornecer um trabalho de qualidade aos pacientes, e até mesmo
ter profissionais de enfermagem altamente qualificados, podendo -se discutir também
sobre a importância de poder e de fazer parte da organização como um verdadeiro
membro da equipe e melhorar a atuação no âmbito da responsabilidade, como o de
atender com eficiência ao todo usuário e alcançar as metas da unidade de pronto-socorro
por meio de excelentes qualificações de trabalho e um grupo multidisciplinar ativos.
8

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Tendo em vista o que já foi apresentado como parte do relatório sobre nossa prática
de estágio na unidade de pronto atendimento, conclui-se que a compreensão da
percepção da equipe assistencial no que se refere a esta unidade de saúde, como um
novo serviço inserido no pronto atendimento, é essencial do ponto de vista da
necessidade que o serviço deve aos demais níveis de atenção a sucesso da proposta
da política nacional de atenção as urgências (PNAU), essa realidade é observada em
outras unidades de pronto atendimento no Brasil e em estudos realizados em outros
países, Portanto, há necessidade de apoiar mais atenção básica, garantindo recursos
humanos suficientes e eficiência desses profissionais para que o serviço possa
atender os casos previstos na política de atenção básica.
9

REFERÊNCIAS

Calderero ARL, Miasso AI, Corradi-Webster CM. ESTRESSE E


ESTRATÉGIAS DE ENFRETAMENTO EM UMA EQUIPE DE ENFERMAGEM
DE PRONTO ATENDIMENTO. Rev Eletr Enf [online]. 2008. Disponível:
<http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a05.httm> Acesso em: 18 out.2022.

Garlet ER, Lima MADS, Santos JLG, Marques GQ. ORGANIZAÇÃO DO


TRABALHO DE UMA EUIPE DE SAÚDE NO ATENDIMENTO AO USUÁRIO
EM SITUAÇÕES DEURGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
07072009000200009&lng=pt>. Acesso em:18 out.2022.

Lima JC, Rivera FJU. REDES DE CONVERSAÇÃO E COORDENAÇÃO DE


AÇÕES DE SAÚDE: ESTUDO EM UM SERVIÇO MÓVEL REGIONAL DE
ATEÇÃO ÁS URGÊNCIAS Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0102311X2010000200011&lng=en> Acesso em:18
out.2022.

Ministério da Saúde (BR). PORTAL DA SAÚDE: MÉDIA E ALTA


COMPLEXIDADE. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/sas/mac/area.cfm?id_area=828>. Acesso em:
18 out.2022.

O´Dwyer G. A gestão da atenção às urgências e o protagonismo federal.


Disponível em: < http://www.scielosp.org/pdf/csc/v15n5/v15n5a14.pdf > Acesso
em: 18 out.2022.

Ulbrich EM, Mantovani MF, Balduino AF, Reis BK. Protocolo de enfermagem
em atendimento emergencial: subsídios para o acolhimento às vítimas.
Cogitare Enferm [online]. 2010. Disponível em:
<http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/cogitare/article/viewArticle/17863> Acesso
em: 18 out.2022.
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ANEXOS

ANEXO A – Termo de validação do Relatório de Estágio

Eu, Dardian Feitosa Lima, RA 21211670810, matriculado no 10º semestre do Curso de


Enfermagem da modalidade a Distância da Universidade Norte do Paraná - Unopar, realizei as
atividades de estágio supervisionado II: Unidade de Pronto Atendimento - UPA, cumprindo as
atividades e a carga horária previstas no respectivo Plano de Trabalho.

Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Campo


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PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO

SUPERVISIONADO II DO CURSO DE

ENFERMAGEM

TEMA: TERRITORIALIZAÇÃO

Sumário
12
1. INTRODUÇÃO - TERRITORIALIZAÇÃO..............................................................
1.1 Apresentação da Unidade de Pronto Atendimento de Gurupi – To.....................

2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO.............................................


2.1 Atividades............................................................................................................

3. REFERÊNCIAS......................................................................................................

1. INTRODUÇÃO – TERRITORIALIZAÇÃO

A criação da territorialização na área da saúde iniciou-se na Constituição de


13
1988 com a instituição do SUS através das diretrizes organizativas que havia a
finalidade da regionalização e descentralização das ações e serviços para os
municípios, as funções foram planejadas de acordo com o nível de
complexidade, população e localização geográfica, após a investigação
produzido pelo movimento da Reforma Sanitária nos anos de 1970 e 1980,
pertencentes aos serviços oferecidos para a sociedade, foram revelados
diversos obstáculos ligados ao que era conduzido em algumas unidades de
saúde e o que faltava em outras, como centralização, fragmentação do
atendimento, e dessa maneira acabavam debilitando cada vez mais as
camadas sociais mais necessitadas, com desperdício e falta de soluções no
confronto das adversidades, com o resultado de comprovação das
desigualdade dos serviços de saúde no Brasil usando com base as classes
econômicas e sociais. (GONDIM, 2008).

Com a municipalização dos serviços de saúde se deu um novo início a uma


nova organização das ações e serviços das unidades de pronto atendimento,
estruturada em redes, que sugeriu a ampliação da cobertura populacional a um
território capaz de replicar aos problemas de saúde das pessoas que são
residentes na área delimitada, ofereceu benefícios no aspecto de proporcionar
a autonomia aos municípios, no entanto, devido às desigualdades regionais
associadas à densidade populacional, muitos ainda encaram dificuldades para
instrumentalização dos serviços de saúde, refletir na territorialização como
elemento registrado na organização das ações e serviços de atenção em
saúde supõe, especialmente, considerando a relevância do território como
espaço precisamente delimitado ao espaço físico, mas também como produto
social e cultural, estabelecido na metodologia das relações sociais, políticas e
econômicas, com a finalidade que seja capaz de ultrapassar diferenças que
exist entre o princípio da universalidade e a territorialização na atenção em
saúde no SUS. (GONDIM, 2008).

Nesse cenário, vem evoluindo o padrão da promoção da saúde, guiado por


ações amplificadas e coletivas e que exige a intersetorialidade e a
transversalidade de uma forma que não seja apenas como um empenho
retórica, e sim como algo concreto das práticas, no objetivo da atenção voltada
14
para a produção social da saúde das populações cria-se a indispensabilidade
de elucidar as mediações que movem-se entre as condições reais em que se
reproduzem os grupos sociais no espaço e a produção da saúde e da doença
(Monken, 2005).

1.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – GURUPI-TO

A Unidade de Pronto Atendimento que está localizada no município de Gurupi


no estado de Tocantins, permanece 24 horas, sete dias por semana
funcionando e proporcionando a assistência de urgência e emergência,
com o amparo de um clínico geral, pediatra e enfermeiro, sendo até
possível encontrar outras especialidades como ortopedia e psiquiatria, a
unidade é classificada como uma UPA de porte II onde oferece de 9 a 12
leitos de observação, e com capacidade de atender até 300 pacientes por dia,
são áreas designadas de complexidade intermediária entre as Unidades
Básicas de Saúde e as portas de urgência e emergência hospitalares,
conectadas com as Coordenações de Emergência Regional (CERs) e os
hospitais, e os elementos que integram uma rede organizada de Atenção às
Urgências.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) é um dos elementos da Rede


de Atenção às Urgências, a inserção deste programa é um dos métodos do
Ministério da Saúde para reformar, caracterizar e fortalecer a rede de tenção às
urgências e emergências no País, instaurado no ano de 2008 estabelecendo
um estimulo financeiro para evoluir a infraestrutura dos estabelecimentos de
saúde que ofertam este tipo de serviço, e onde se espera que os resultados
esperados seja o de providenciar condições apropriadas para o funcionamento
delas, melhorando a qualidade da atenção prestada e a ampliação do acesso.

Esse setor foi desenvolvido para entregar serviços para pessoas que
encontra-se com a pressão e febre alta, acima de 39 ºC, fraturas e cortes com
pouco sangramento, infarto e derrame, queda com torsão e muita dor ou
suspeita de fratura, febre acima de 39ºC, cólicas renais, intensa falta de ar,
convulsão, dores fortes no peito, vômito constante, no local também é possível
encontrar atendimento odontológico de urgência, assistência farmacêutica,
15
serviço social, laboratório de Exames, exames de Raio X, eletrocardiografia,
leito de observações por até 24 horas, pequenas Cirurgias eletivas.

2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO

2.1 ATIVIDADES

A partir dos dados apresentados na situação hipotética, realize as atividades a

seguir:

1. Qual a importância da territorialização para o trabalho das equipes da

UPA? Justifique.

A territorialização na UPA é de suma importância, pois permite identificar os

problemas de saúde da população, bem como delineá-la e caracterizá-la, além

de criar vínculo entre a equipe da unidade e os usuários dos serviços de saúde,

favorecendo assim, o acesso aos serviços e análise dos impactos das ações

2. Diante da situação hipotética, com relação a Unidade de Pronto

Atendimento elabore no mapa abaixo a distribuição das microáreas e

identifique a área de abrangência e área de influência dessa unidade,

identifique quantos Agentes Comunitários de Saúde serão necessários

para atender essa população.

A área de abrangência da Unidade de Pronto Atendimento engloba toda a

região do município da cidade de Gurupi, e sua área de influência se delimita

no local dos bairros mais perto da unidade de pronto atendimento, por exemplo

o Parque Sol Nascente, Vila Guaracy, Nova fronteira e Jardim São Lucas.
16

3. Agora, você, enfermeiro (a) da UPA, após elaborar o mapeamento das


microáreas e da área de abrangência, deverá organizar como será
realizado o processo de territorialização baseado nas 3 fases:
preparatória ou de planejamento, coleta de dados/informações e de
análise dos dados.

Fase preparatória - Para realizar o processo de territorialização


primeiramente deve-se realizar um planejamento para que seja decidido quais
as informações serão necessárias e qual a melhor maneira de se conseguir
chegar até elas, através de discussões em grupo, a segunda refere-se ao
momento de colher as informações que serão necessárias para a realização do
trabalho, através de observações nos locais escolhidos, entrevistas, análises
de documentos em sistemas e prontuários, e por fim análise de dados, essa
etapa caracteriza-se ao momento em que a equipe irá analisar todos os dados
que foram colhidos na territorialização para logo após, transforma-los
em informações onde se possa entender a real situação de saúde da
população e, a partir dessa compreensão, estabelecer o planejamento das
ações em saúde.

.4. De acordo com o mapa abaixo, quais locais estratégicos poderiam ser
realizados ações em saúde para a comunidade? Descreva essas ações
em saúde.
17
Os locais mais relevantes para realizar atuações na saúde para a comunidade

são aquelas áreas que são mais afastadas devido a adversidades de se chegar

conhecimentos verdadeiros e relevantes, dessa maneira os indivíduos que

vivem nestas regiões normalmente são aquelas que mais tem a necessidade e

em contrapartida são as que tem menos disposição de procurar atendimento

de saúde.
18

3. REFERÊNCIAS

GONDIM, Grácia Maria de Miranda; MONKEN, Marcelo.


TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE. – Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: <
http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/tersau.html> Acesso em: 18
out.2022.

GONDIM, Grácia Maria de Miranda. Territórios da Atenção Básica:


múltiplos, singulares ou inexistentes? 2011. 256 f. Tese (Doutorado em
Saúde Pública). Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fiocruz. Rio
de Janeiro, 2011. Disponível em:
<bvssp.icict.fiocruz.br/lildbi/docsonline/get.php?id=2371>. Acesso em: 18
out.2022.

Moken M, Peiter P, Barcellos C, Rojas LI, Navarro M, Gondim GMM, et al. O


território na Saúde: construindo referências para análises em saúde e
ambiente. Território, ambiente e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2008.
Disponível em: < https://www.scielo.br/j/csp/a/mhkpNm87vhrXYBWKzy7psjy/?
format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 18 out.2022.

SANTOS, Alexandre Lima e Rigotto, Raquel Maria. Território e


territorialização: incorporando as relações produção, trabalho, ambiente e
saúde na atenção básica à saúde. Trabalho, Educação e Saúde [online].
2010, v. 8, n. 3. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1981-
77462010000300003 Acesso em: 18 ou.2022.
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