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Tucuruí-PA
2022-1
CRISTIANE CUNHA MENDES
Tucuruí-PA
2022-1
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, segundo ao
meu pai, mãe e minha filha que estiveram ao meu lado e
me acompanharam todo este tempo de graduação.
AGRADECIMENTO
Agradeço por primeiro lugar a Deus por ter me sustentado do começo ao fim
deste curso, por ele sempre me reerguer quando eu precisava e por ainda o fazer.
Ao meus amados pais agradeço pelo tempo em que esteve presente em vida,
que pela sua presença permanente, amor e dedicação me mostrou com exemplos no
dia a dia, e em especial durante os cinco anos do meu curso, seus ensinamentos me
mantiveram forte e me deram forças para continuar.
Enfim, agradeço a todo incentivo que recebi da parte de cada pessoa que
colaboraram para minha formação, minha gratidão será eterna.
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................... 6
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 7
2. OBJETIVOS ........................................................................................................ 8
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 22
6
RESUMO
Todo o
Palavras-Chave:
7
1. INTRODUÇÃO
8
2. OBJETIVOS
2.1 GERAL
2.2 ESPECÍFICOS
Os
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3. DEFINIÇÃO DE CANCÊR
A palavra câncer vem do grego karkínos, que quer dizer caranguejo, e foi
utilizada pela primeira vez por Hipócrates, o pai da medicina, que viveu entre 460 e
377 a.C. O câncer não é uma doença nova. O fato de ter sido detectado em múmias
egípcias comprova que ele já comprometia o homem há mais de 3 mil anos antes de
Cristo (INCA, 2011 apud MORAES, et al; 2017).
O câncer constitui um importante problema de saúde pública mundial, sendo
a principal causa de morte em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil.
O câncer engloba um grupo com mais de cem diferentes tipos de doenças e é
mundialmente responsável por um elevado índice de óbitos. Ao paciente em risco
iminente de perder a vida, bem como ao seu familiar, é indicado os cuidados paliativos,
que podem ser oferecidos por meio da assistência hospitalar, domiciliar e ambulatorial
(BARBOSA, et al; 2019).
O câncer caracteriza-se pelo crescimento desordenado de células que
possuem a capacidade de disseminar-se entre os tecidos e órgãos adjacentes. É
atualmente um grave problema de saúde pública mundial, não somente pelo aumento
de sua prevalência, mas também, pelos investimentos em ações abrangentes nos
diferentes níveis de atuação, como na promoção da saúde, diagnóstico precoce,
assistência, vigilância, formação de recursos humanos, diálogo e mobilização social,
na pesquisa e na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) (SILVA, et al; 2020).
O câncer é uma enfermidade que geralmente desencadeia sofrimento físico e
emocional no indivíduo adoecido, provocando, inclusive, a diminuição de sua
autoestima frente às mudanças que ocorrem durante o processo de adoecimento. É
uma enfermidade que geralmente inspira sentimento de tristeza, angústia e medo, que
necessitam ser enfrentados pelo indivíduo adoecido e por sua família. O processo
vivido por familiares de indivíduos com câncer geralmente os fragiliza, tornando-os
mais suscetíveis ao sentimento de medo das repercussões que poderão advir da
doença (MATTOS et al., 2016).
O câncer é um problema de saúde pública no Brasil, devido, sobretudo, a sua
abrangência, variedade, complexidade e magnitude epidemiológica, social e
econômica. Trata-se de uma doença causada pelo crescimento celular desordenado
e pela invasão de tecidos e órgãos, sendo que parte significativa dessa enfermidade
pode ser prevenida. O acometimento das pessoas por esta doença está relacionado
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que a palavra câncer acarreta no seio familiar. O papel da família, para o paciente, é
algo precioso, já que é de dentro do campo familiar que primeiramente virá todo o
carinho, compreensão, apoio e suporte emocional e psicológico que se fazem
extremamente necessários para diferentes estágios de cuidado e para o
enfrentamento de todos os sinais e sintomas.
No Brasil, o câncer aparece nas estatísticas como o segundo maior causador
de óbitos, com projeção em torno de seiscentas mil novas ocorrências para 2018/2019
e de 17 milhões para o ano de 2030, incluindo o câncer de pele não melanoma. Esse
crescimento explica-se por diversos fatores, tais como o crescimento da esperança
de vida e o envelhecimento populacional, os quais incidem no aumento do número de
doenças crônico-degenerativas, em especial o câncer (BARBOSA, et al; 2019).
A palavra câncer é utilizada para denominar um conjunto constituído por mais
de cem diferentes tipos de doenças correspondentes aos diferentes tipos de células
que existem no corpo; essa enfermidade se caracteriza pelo crescimento
desordenados dessas células, levando a formação de tumores que podem atacar
tecidos e órgãos, tendo como elemento causal a presença de inúmeros fatores, por
exemplo, herança genética, hábitos de vida nocivos, sedentarismo, dentre outros
(BARBOSA, et al; 2019).
O paciente além de desenvolver sinais e sintomas relativos ao câncer inicia
diversas mudanças de comportamento que interferem diretamente na vida dele. É
bastante comum o paciente oncológico apresentar um quadro de depressão
relacionado ao medo iminente da morte, pela incerteza no que tange ao processo de
tratamento e possibilidades de cura. A sensação de impotência, a perda do valor
social, a perda da rotina são alguns sentimentos muito comuns nos adoecidos
(RODRIGUES, POLIDORIS, 2012 apud MORAES, et al; 2017).
O enfermeiro é o principal responsável pelo conforto e pela qualidade da
assistência que é prestada, visto que a humanização é fundamental durante os
cuidados paliativos. Assim observa-se a necessidade de realização de novos estudos
envolvendo essa temática, criação de protocolos assistenciais e programas educação
permanente, para uma assistência de qualidade e eficaz ao paciente oncológico em
cuidados paliativos (SILVA, et al; 2020).
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5. CUIDADOS PALIATIVOS
alívio dos sintomas, ser flexível, ter planos de cuidado, defender o paciente e
reconhecê-lo como ser humano único. Assim visando à qualidade de vida do paciente,
através do alivio da dor e sintomas psicológicos e espirituais. O auxílio da enfermagem
e da equipe de saúde ao paciente terminal é indispensável, não se esquecendo da
família que desempenha papel fundamental no processo de cuidar (SILVA, et al;
2020).
Os cuidados paliativos tem sido o início para o diagnóstico relacionado a terapia
da doença principal. A equipe de enfermagem tem como papel de grande importância
na aceitação da doença, além de dar assistência ao paciente/família, auxilia também
no lado emocional de como conviver com a doença e enfrentar a morte (MORAES, et
al; 2017).
Segundo Alecrim e seus colegas (2020), a enfermagem é compreendida como
uma arte que requer amplo conhecimento para atender as várias necessidades dos
pacientes, vista como uma atuação de afetividade centrada no bem-estar e na busca
pelo cuidado humanizado ao paciente oncológico. Objetiva orientar o paciente em
relação ao diagnóstico, como será realizado o seu tratamento e também no
acompanhamento de todo processo de adoecimento e cura, especialmente em
cuidados paliativos, juntamente aos seus familiares.
Os cuidados paliativos são producentes e completos, destinados ao portador de
grave doença progressiva, que compromete a vida, tendo como objetivo a promoção
de melhores condições de vida ao doente e aos seus familiares, por meio do
planejamento de uma assistência pautada nas reais necessidades de cada caso, para
alívio do sofrimento, das dores físicas, entre outros sintomas da mesma ordem e
também de âmbito social, psicológico e espiritual. Os cuidados paliativos são providos
por uma equipe multiprofissional que possui em sua composição médico, enfermeiro,
farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta
ocupacional, voluntários e capelão. Em especial, profissionais de enfermagem, atuam
mais de perto com o doente e com a família, ouvindo suas queixas, temores, dúvidas,
provendo meios para saná-las por meio de comunicação verbal eficaz e de
proximidade (BARBOSA, et al; 2019).
De acordo com Santos (2016), os princípios fundamentais dos cuidados
paliativos são:
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Es
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REFERÊNCIAS
ALECRIM, Tâmysin Deise Piekny; MIRANDA, Joisy Aparecida Marchi de; RIBEIRO,
Beatriz Maria dos Santos Santiago. Percepção do paciente oncológico em cuidados
paliativos sobre a família e a equipe de enfermagem. CuidArte, Enferm, p. 206-212,
2020. Disponível em:
http://www.webfipa.net/facfipa/ner/sumarios/cuidarte/2020v2/p.206-212.pdf. Acesso
25. SET. 2021
SANTOS, Elenito Bitencorth et al. O papel do/a enfermeiro/a: visão humanística dos
cuidados paliativos em pacientes oncológicos. 2016. Disponível em:
http://dspace.est.edu.br:8000/xmlui/handle/BR-SlFE/651. Acesso 05. AGO. 2021
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