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TUCURUÍ/PA
2023
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ANA MARIA PORFIRIO ALVES
TUCURUÍ/PA
2023
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA ........................... 6
2.1 Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiro da
unidade ....................................................................................................................... 6
2.2 Apresentação e contextualização das ações assistenciais do enfermeiro da
unidade ....................................................................................................................... 7
2.3 Experiências pessoais ...................................................................................... 8
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 11
4 ANEXOS ............................................................................................................ 12
4.1 ANEXO – A termo de validação do relatório de estagio .............................. 12
4.2 ANEXO - B – PLANO COVID-19 .................................................................... 13
4.2.1 ATIVIDADE I - Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde .......... 13
4.2.2 Características dos resíduos ....................................................................... 15
4.2.3 Classificação de resíduos saudáveis (RSS ) .............................................. 16
4.2.4 Infectantes – Grupo A ................................................................................. 17
4.2.5 Radioatividade - Grupo C............................................................................ 20
4.2.6 .SEGREGAÇÃO NA ORIGEM .................................................................... 21
4.2.7 TRATAMENTO PRÉVIO ............................................................................. 22
4.2.8 ACONDICIONAMENTO .............................................................................. 22
4.2.9 CRITÉRIOS PARA ACONDICIONAMENTO DE RSS ................................ 23
4.2.10 COLETA INTERNA DO PONTO DE GERAÇÃO ATÉ O
ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO .................................................................... 25
4.2.11 Coleta e Transporte Interno ........................................................................ 25
4.2.12 ARMAZENAMENTO EXTERNO (DEPÓSITO DE RESÍDUOS).................. 27
4.2.13 FLUXO DE COLETA INTERNA DOS RESÍDUOS ...................................... 28
4.2.14 COLETA E TRANSPORTE EXTERNO....................................................... 28
4.2.15 TRANSBORDO DOS RESÍDUOS .............................................................. 28
4.2.16 TRATAMENTO DOS RESÍDUOS ............................................................... 29
4.2.17 DISPOSIÇÃO FINAL................................................................................... 30
4.3 ATIVIDADE II .................................................................................................. 30
4.3.1 2.Referenciamento do paciente para unidade básica de saúde ................. 30
4.3.2 . Carta de Referência .................................................................................. 31
2
4.3.3 INDICAÇÕES DA SONDA NASOENTERAL .............................................. 33
4.3.4 . RETIRADA ACIDENTAL DA SONDA ....................................................... 34
4.3.5 Retorno ambulatorial ................................................................................... 34
4.4 ATIVIDADE III ................................................................................................. 35
4.4.1 O papel do Enfermeiro na alta hospitalar .................................................... 35
4.4.2 Orientação para a família cuidar do tubo endotraqueal em casa. ............... 36
4.5 ATIVIDADE IV ................................................................................................ 43
4.5.1 Dimensionamento do pessoal de enfermagem ........................................... 43
4.5.2 Indicadores da assistência hospitalar ......................................................... 44
4.5.3 Educação Continuada ................................................................................. 45
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 50
3
1 INTRODUÇÃO
4
O grupo que estava inserido era composto por cinco acadêmicos com a
supervisão da enfermeira preceptora. Ao chegar no hospital fizemos a visita em todas
as alas para conhecer o espaço, em seguida a preceptora explicou as tarefas
realizadas por cada funcionário, e explicou como funciona o atendimento quando o
paciente chega até sua alta. Diante disso tudo, pude compreender que o trabalho do
enfermeiro dentro da instituição é de suma importância, pois em todos as alas cada
enfermeiro tem uma função que faz com que a instituição funcione de forma organizada
e eficiente, além disso pude perceber que é essencial que esse profissional esteja
altamente capacitado com o conhecimento apto ao seu trabalho.
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2 DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA
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organizacionais - humano, materiais, financeiros, de informação e tecnologia - para
alcançar objetivos e atingir elevado desempenho. É o processo de planejar, organizar,
dirigir e controlar o uso dos recursos organizacionais para alcançar determinados
objetivos de maneira eficiente e eficaz, os autores neoclássicos reiteram as funções
administrativas: planejamento, organização, direção e controle, reiterando o chamado
processo administrativo (CHIAVENATO, 2000).
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2.3 EXPERIÊNCIAS PESSOAIS
A vivência que mais se destacou para mim foi o banho no recém-nascido, pois se
trata de uma ação que eu não tive contato antes na graduação. O banho é de extrema
importância para a saúde do RN, além de ser uma ação oportuna para esclarecer
dúvidas da família, realizar educação em saúde e examinar o recém-nascido.
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Com essa experiência pude aprender mais do que a técnica em si, já que além
da segurança adquirida, desenvolvi habilidade para inspecionar a pele do recém-
nascido no momento do banho. Também aprendi e orientei puérperas e famílias sobre
a higienização correta do coto umbilical, considerando o contexto das diferentes
crenças e costumes culturais que envolvem esse cuidado.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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4 ANEXOS
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4.2 ANEXO - B – PLANO COVID-19
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problemas e soluções ambientais não são determinados apenas por fatores
tecnológicos. mas também problemas econômicos, físicos, sociais e políticos e
culturais.
Os programas de gerenciamento de resíduos devem adotar o princípio da
responsabilidade objetiva, segundo o qual o gerador do resíduo permanece
responsável pelo tratamento e destinação adequados (individual ou coletivamente)
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propriedades: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água, enquanto
que os resíduos classe II-B-inertes não apresentam nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, com
exceção dos aspectos cor, turbidez, dureza e sabor.
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possíveis formas de os minimizar. De acordo com a RDC / Anvisa nº 306/2004 ), os
resíduos de serviços de saúde podem ser subdivididos em cinco grupos diferentes.
A1
- Cultivo e cepas de microorganismos resíduos da produção de produtos biológicos
exceto hemoderivados Destruição de vacinas vivas ou sua inativação contra
microorganismos. cultura médium e ferramentas para transferir, inocular, inocular ou
inocular as sobras de laboratórios geneticamente alterados.
- resíduos das atividades de vacinação com microrganismos vivos ou atenuados. Isso
inclui frascos de vacina vencidos, conteúdo não utilizável, frascos de vacina vazios ou
sobras de produtos, agulhas e seringas.
- resíduos provenientes da prestação de cuidados de saúde a indivíduos ou animais,
com agentes patogénicos pertencentes à classe de risco 45, microrganismos de
importância epidemiológica ou microrganismos com risco de propagação, presumível ou
definitivamente associados a contaminação biológica, que se apresentem como
mecanismo de transmissão.
- Bolsas de transfusão contendo sangue ou hemoderivados rejeitados por
contaminação, armazenamento inadequado, coleta vencida ou incompleta.
- Restos de amostras de laboratório contendo sangue ou fluidos corporais, recipientes e
materiais contendo sangue ou fluidos de forma livre de processos sanitários.
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A2
- carcaças, partes anatômicas, vísceras e outros dejetos de animais submetidos a
procedimentos experimentais com inoculação de microorganismos, bem como seus
invólucros, bem como restos de animais que se suponham portadores de
microorganismos de importância epidemiológica e que estejam expostos ao risco de
difusão, para exame anatomopatológico ou confirmação diagnóstica. - resíduos
contendo microrganismos com alto risco de infecção e alta probabilidade de morte.
A3
- Partes anatômicas (extremidades) do ser humano; produto de fertilização sem sinais
vitais, com peso inferior a 500 gramas ou medida inferior a 25 centímetros ou com idade
gestacional inferior a 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal, e que não
tenham sido solicitados pelo paciente ou seus familiares.
A4
- um conjunto de cateteres arteriais cateter intravenoso e uma máquina de hemodiálise
quando descartados. Filtra o ar ou gás aspirado da área contaminada; filtro de
membrana para equipamentos médicos, hospitalares e de enquête, entre outros
produtos similares. recipientes e materiais derivados de processos médicos que não
contenham sangue ou fluidos corporais. resíduos resultantes de procedimentos
cirúrgicos ou estudos anatomopatológicos, peças anatômicas e outros resíduos de
animais não inoculados com microorganismos. Sacola de infusão vazio ou saco o
granel restante.
- Carcaça, partes anatômicas, vísceras e demais escombros de animais que não
tenham sido submetidos a procedimentos experimentais com inoculação de
microorganismos, bem como seus revestimentos.
A5
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- órgãos, tecidos, fluidos corporais Objetos pontiagudos ou coisas que causam
cicatrizes e outros materiais obtido de tratamento médico humano ou animal com
suspeita ou confirmação de contaminação com príons.
químicos – Grupo B
resíduos químicos são aqueles que contêm substâncias químicas que podem
representar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Estes podem
ser divididos em:
A periculosidade é avaliada pelo risco que estes compostos representam para a saúde
ou para o ambiente tendo em conta as concentrações utilizadas. A partir do exemplo de
resíduos perigosos Temos uma solução de brometo de etídio. Diaminobenzidina (DAB),
formaldeído e fenol-clorofórmio, cianeto, solventes contendo flúor, cloro, bromo ou iodo.
Benzeno e seus derivados e soluções contendo metais como chumbo, mercúrio,
cádmia, etc.
Os produtos químicos geralmente são rotulados com símbolos que sinalizam a natureza
perigosa do produto. Não imprima o emblema em produtos fabricados antes de 1990.
informações sobre as propriedades de cada produto podem ser encontradas nas Fichas
de Dados de Segurança de produtos químicos (FISPQ), conforme NBR 14725 da ABNT
e Portaria / PR 2657/98 e/ou no site do fabricante. MSDS não se aplica a produtos
farmacêuticos e cosméticos.
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4.2.5 Radioatividade - Grupo C
Geral - Grupo D
resíduos não perigosos são aqueles que não introduzem nenhum risco biológico,
químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente e podem ser equiparados aos
resíduos domésticos.
Papel higiênico, guardanapos, roupas descartáveis, escombros de alimentos de
pacientes, material utilizado para antissepsia e hemostasia de flebotomia, equipos de
soro e outros produtos similares não classificados como resíduos infectantes do grupo
A.
restos de comer e cozinhar;
resíduos da prefeitura;
resíduos de varrer flores, poda e jardinagem;
resíduos de gesso da saúde.
Obs.: Além dos RSS, os HCs geram outros resíduos que também demandam cuidados
e diferentes formas de coleta, transporte, valorização, tratamento e disposição final.
São eles: - Lixo electrónico e seus componentes;
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- bateria;
- lâmpada.
Alguns critérios foram adotados no HC para rotular e identificar as fontes de geração e
quantificar a geração de RSS como segue:
- Classificação dos resíduos sólidos formados de acordo com as exigências da Portaria
CONAMA nº 358 de 29.04.2005 e Anvisa RDC nº 306 de 12.07.2004.
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procedimentos de identificação, categorização e manuseio de RSS, bem como o uso de
EPI no manuseio de qualquer grupo de RSS, de acordo com as especificações da RDC
Anvisa nº 306, resolução nº 358 do CONAMA e NBR ABNT 12010.
4.2.8 ACONDICIONAMENTO
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parto não precisam ser totalmente cobertos. Os resíduos líquidos devem ser
acondicionados em recipientes resistentes, rígidos e estanques, confeccionados com
materiais compatíveis com o líqüido armazenado, roscados e hermeticamente
fechados. Os resíduos resultantes são colocados em recipientes impermeáveis
adequados, confinados em abrigos temporários / instalações de limpeza, onde os sacos
não podem ser largados diretamente no chão, e depois colocados no exterior para
recolha em carroças dedicados. determinado pela empresa responsável pelo
tratamento e destinação final.
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intacta até o armazenamento final e ulterior manuseio.
- Adoção de técnicos de embalagem pelo RSS Group para manter todo o recipiente
rotulado e hermeticamente fechado para evitar vazamento de resíduos;
- Proteger os resíduos líquidos colocando-os em garrafas ou recipientes resistentes à
corrosão, vidro ou outras embalagens, como caixas de papelão ondulado se frágeis, e
colocá-los em sacos plásticos de “vidro” com cor e superfície externa adequadas.
marcas de identificação ";
- Feche previamente o saco plástico e retire-o imediatamente do grupo gerador até que
seja purgado para armazenamento intermediário, proibindo expressamente sua
abertura ou esvaziamento ou reutilização, bem como sua compactação;
- Embale sacos plásticos ao soprar em recipientes especiais para armazenamento
temporário. Evite tocar o saco plástico no chão.
- Apresentar os resíduos acondicionados para coleta externa em recipientes conforme
as normas tecnológicos da ABNT, Anvisa (RDC 306) e CONAMA (resolução 358)
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obedecendo a rotas de transporte especificas afim de não coincidir com o horário de
refeições, visitas, distribuição de roupas limpas.
Coleta Interna do Armazenamento Intermediário até o Depósito de Resíduos
- Os resíduos são acondicionados em sacos plásticos para cada grupo. e em
contêineres de armazenamento temporário em chaminés de ventilação e/ou na sala de
serviço da unidade de energia.
- Os resíduos são recolhidos em abrigos provisórios por pessoal de higiene e
limpeza, e embarcados para o centro de eliminação de resíduos através de um carrinho
de transporte interno, devidamente fechado, identificado pelo símbolo correspondente
ao risco que contém;
- De modo a evitar coincidências na recolha de roupa suja, fornecimento de
refeições, entrega de roupa limpa e horário de visitas, a recolha interior realiza-se
diariamente, cinco vezes por dia, de acordo com os horários abaixo definidos:
✓ 06h30min às 07 horas
✓ 08h30min às 09 horas
✓ 12h30min às 13h45min
✓ 15 horas às 16h45min
✓ 18h30min às 20 horas
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4.2.12 ARMAZENAMENTO EXTERNO (DEPÓSITO DE RESÍDUOS)
27
4.2.13 FLUXO DE COLETA INTERNA DOS RESÍDUOS
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- Ressaltar que o processo de tratamento é incessantemente monitorado para
garantir a segurança dos resultados e é comprovado pela emissão de certificado de
tratamento e certificado de destinação final emitido mensalmente pelo prestador de
serviço.
4.3 ATIVIDADE II
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propicia atendimento holístico por parte dos profissionais, sendo, portanto, importante à
compreensão dos aspectos psico-afetivo-sociais e biológicos da clientela assistida. Na
visita domiciliar foi utilizada com vários propósitos: para avaliar e diagnosticar o estado
de saúde do cliente gastrostomizado; identificar as principais necessidades de ensino
do familiar para prestar cuidados; conhecer o contexto domiciliar no qual se encontra
inserido o sujeito do estudo; estabelecer uma relação empática com o cliente e os
familiares; suprir as necessidades de conhecimento do cuidador no domicílio;
estabelecer, em parceria com o cuidador familiar, um plano assistencial adequado às
necessidades do seu ente querido e a sua realidade sócio-econômica; supervisionar e
avaliar a resposta dos cuidados ensinados, prestados ao cliente, além do atendimento
aos familiares e clientes quando requisitada, mesmo fora dos encontros agendados.
Dentre as muitas vantagens que apresenta esta modalidade de atenção à saúde, na
literatura foram encontradas as seguintes:
● Proporcionar a observação e o conhecimento do indivíduo dentro do seu verdadeiro
contexto ou meio ambiente, caracterizado pelas condições da habitação, de
higiene, saneamento básico e pelas relações afetiva-social, entre os vários
membros da família, que são alguns dos importantes fatores a serem identificados
para a prestação de assistência integral a saúde;
● Facilitar a adaptação do planejamento da assistência de enfermagem de acordo
com a situação socio-econômica da família e com a sua própria experiência de vida;
● Proporcionar melhor relacionamento do profissional com a família, por ser o método
menos formal e sigiloso em relação aos utilizados nas atividades internas dos
serviços.
● Quando bem utilizada, a visita domiciliar reduz custos hospitalares, melhoram o
prognóstico dos clientes em alguns casos. A visita domiciliar é citada também como
instrumento de trabalho valioso no cuidado de enfermagem, sendo utilizada nas
mais diferentes formas de acompanhamento dos clientes, quer sejam eles: com
agravos crônicos de saúde ou como uma forma de atenção primária à saúde.
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4.3.3 INDICAÇÕES DA SONDA NASOENTERAL
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Mesmo que o usuário não esteja mastigando alimentos, é de extrema
importância manter a boca, os dentes e a língua bem limpos, escovando-os três vezes
ao dia, pois assim irá evitar cáries e demais infecções.
Hidrate os lábios com manteiga de cacau, quando necessário, para evitar
rachaduras e ressecamentos. A narina, onde foi introduzida a sonda, deve ser limpa
diariamente com um cotonete umedecido, para que não crie crostas e ferimentos no
local.
Verifique diariamente se a sonda está bem fixada na face. Quando necessário
troque a fixação (se estiver deslocada ou suja). Realize o acompanhamento na
Unidade de Saúde para que a troca da sonda seja realizada a cada 30 dias ou
conforme rotina da Unidade.
Muitas dúvidas poderão surgir nos primeiros dias após a alta tais como questões
relacionadas ao tratamento, aparecimento e/ou manutenção de sinais e sintomas e
surgimento de novos problemas. Acreditamos que, nos primeiros meses após a a alta,
o enfermeiro tenha um importante papel na assistência junto ao paciente
revascularizado e seus familiares. Esta assistência pode estar centrada em cuidados
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como curativos, administração de medicamentos, fisioterapia e educação visando a
sua recuperação e detecção de problemas.
O enfermeiro, por ser um profissional com maior grau de proximidade com o
paciente e familiares, está mais capacitado para avaliar o processo educativo,
levantando as necessidades educacionais destes indivíduos, suas crenças e valores, o
auto-conhecimento de suas condições de saúde e serviços de apoio existentes para o
processo de reabilitação dos pacientes.
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que estará pronto para aprender, bem como utilizar intervenções que assegurem a
continuidade do cuidado pessoal.
alta hospitalar responsável é o planejamento e a transferência do cuidado de
uma unidade de saúde (hospitalar ou ambulatorial) para outra, de forma a garantir a
continuidade do cuidado por meio da orientação dos usuários e familiares / cuidadores,
fortalecendo a autonomia do sujeito, garantindo o autocuidado cuidado (BRAZÍLIA,
2017).
Alta qualificada, a atuação do enfermeiro no processo de admissão e cuidado é
aliada às práticas de educação em saúde. Este papel do enfermeiro é exercido junto de
doentes e familiares de pessoas dependentes de cuidados, com o objetivo de
promover, manter, prevenir e restabelecer a saúde (Franco, 2009).
Esse processo é baseado no trabalho de uma equipe multidisciplinar para criar
um cronograma de alta e orientar e educar famílias e cuidadores para garantir alta
segura e autonomia do cliente.
Assim, alta aceitável atende ao princípio da inclusão e supera a fragmentação do
cuidado. Nessa perspectiva, as intervenções, pautadas na evolução das práticas de
saúde, são articuladas entre profissionais, usuários, famílias e rede de saúde.
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Usar uma linguagem simples, clara e objetiva para ajudar o familiar a entender.
Elaborar um material completo, levando em consideração a possível falta de
experiência desse familiar com o cuidado com sondas.
Incluir todos os cuidados envolvidos na terapia nutricional enteral, desde a
fixação do duto forma e rapidez na administração da dieta preparo e armazenamento
das soluções além de possíveis complicações, sinais de alerta e quando encaminhar o
paciente para a linha de frente do hospital nestes casos.
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CUIDADOS DOMICILIARES: NUTRIÇÃO ENTERAL
A dieta enteral requer atenção. Cuidados como a
correta conservação e manipulação da fórmula, higiene,
manutenção adequada dos equipamentos e a
administração da dieta são fundamentais para evitar
interrupções no tratamento e prejuízos na recuperação
do paciente.
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2º MANTER TODOS OS MATERIAIS QUE O PACIENTE UTILIZA LIMPOS E
SECOS
Os materiais como: roupas, roupas de cama, sapatos, etc., devem estar
sempre limpos para que o paciente possa utilizá-los, pois isso diminui o risco de
infecções.
3º MANTER O AMBIENTE SEMPRE LIMPO E AREJADO
O ambiente no qual o paciente reside, deve estarsempre limpo e organizado,
pois este simples ato faz com que a segurança do paciente seja mais eficaz,
auxiliando na prevenção de quedas, por exemplo.
4º BANHO DIÁRIO = HIGIENE CORPORAL E BUCAL
O banho e a higiene corporal e bucal são de extrema importância para o
cuidado do paciente. Além de promover conforto e bem-estar, no banho também é
possível observar alterações significativas no paciente. Já a higiene bucal, por mais
que o paciente não realize refeições pela boca, é importante que a mesma seja
higienizada pelo menos duas vezes ao dia, pois minimiza a proliferação de bactérias
e remove possíveis sujidades.
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5° MEDICAÇÕES
Guarde as medicações em um lugar limpo, arejado, sem incidência de luz
solar direta e fora do alcance de crianças. Sempre administre os medicamentos nas
horas e forma corretas, conforme prescrição médica. Em casos de dúvidas, peça
orientação a um profissional da saúde da unidade básica de saúde mais próxima de
sua residência.
6º POSICIONAMENTO DO PACIENTE
Siga sempre as orientações que foram repassadas pela equipe de saúde,
pois a mudança de posição auxilia na prevenção de lesões de pele. Nunca deixe o
paciente sozinho, pois esse simples ato reduz o risco de queda.
SONDA NASOENTERAL
O que é?
As sondas nasoenterais são tubos utilizados
na alimentação do paciente, quando os mesmos
estão impossibilitados de realizar essa atividade por
via oral. Sua inserção é realizada pelas narinas ou
boca que podem chegar até o estômago ou
intestino, dependendo da indicação da equipe
médica.
Quem realiza a troca destes dispositivos?
Assondasnasoenteraisdevem ser trocadas pelo enfermeiro em uma unidade
de saúde de referência. Lembrando que se o paciente utiliza a sonda
nasoenteral(quando está indicada a manutenção na posição entérica) é necessário
que haja confirmação da posição pela radiografia.
Qual é a durabilidade dos dispositivos?
A durabilidade das sondasnasoenterais (SNE) é relativa e depende do
material da sonda e dos cuidados para com ela. Casoapresente alterações como
rachaduras, sujidades, dobraduras e rupturas, a sonda deverá ser substituída.
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QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER COM AS SONDAS
NASOENTERAIS?
a) Cuidados com a pele
As sondasnasoenterais como são inseridas através da narina, possuem
fixação na região facial, sendo assim possuem cuidados específicos.
Abaixo se encontram as principais recomendações de cuidados.
Fixação da sonda
- Deve ser utilizada fita adesiva hipoalergênica (ex: micropore);
- Realizar a limpeza da região da face para melhorar a aderência da fixação;
- Deve ser trocada sempre que apresentarsujidade, descolamento da fixação;
- Sempre trocar a posição da fixação da sonda para não causar irritação ou
lesão na pele;
Troca da fixação da sonda
A troca da fixação da sonda deve ser realizada sempre quando apresentar
sujidade ou estiver solta. Para isso, siga os passos abaixo descritos:
1. Retirar a fixação antiga, cuidando sempre para não puxar a sonda junto
com a fixação;
2. Limpara região externa donariz com água e sabão, secando bem sem
friccionar;
3. Fixar a sonda sem passar próximo aos olhos ou da boca;
4. Tomar cuidado para a sonda não dobrar e não puxar a narina.
b) Manutenção da sonda
• Evitar trações;
• Realizar a lavagem da sonda sempre após a administração de
medicação ou dieta;
• Observar a integridade da sonda;
• A limpeza da sonda deve ser com uma seringa através de injeção de
jatode água morna (não pode estar quente), porém tomar cuidado com
a pressão excessiva para não causar danos na sonda e na mucosa do
paciente;
• Caso ocorra retirada acidental da sonda nasoenteral, compareça à
unidade de saúde mais próxima com a sonda em mãos.
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CUIDADOS COM OS DISPOSITIVOS E SEUS COMPONENTES
41
POSIÇÃO DO PACIENTE DURANTE A INFUSÃO DA DIETA
42
4.5 ATIVIDADE IV
43
4.5.2 Indicadores da assistência hospitalar
44
4.5.3 Educação Continuada
45
aprendizagem, inclusive as deficitárias. o apoio da direção da empresa e
principalmente a dificuldade de mensurar o aprendizado na prática.
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4ª etapa; Revisão dos recursos disponíveis. É de fundamental importância
estabelecer prioridades para a consecução dos objetivos traçados, procurando
implementar as ações necessários, conhecendo exatamente todos os recursos
disponíveis, sejam eles materiais, humanos ou económicos, para ambicionar a
satisfação de todo o pessoal envolvido.
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interdisciplinares, cada um desempenhando seu papel na correta execução dos
programas educacionais.
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Gonçalves (2003 apud Silva; Conceição; Leite 2008) considera as etapas de
planejamento de serviços de educação continuada como:
➢ Diagnóstico.
➢ Objectivo / metodologia.
➢ Avaliação / Uso.
➢ Análise de Recursos e custos.
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REFERÊNCIAS
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