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Equipa técnica de elaboração:

Ermelinda Notiço, Departamento de Formação, MISAU


Lágrima Mausse, Instituto de Ciências de Saúde de Maputo
Olga António, Direcção de Saúde Pública, MISAU
Amélia Nhaca, Direcção de Saúde da Cidade de Maputo
Francelina Pinto Romão, Assessora Genero, MISAU
Laura Guarenti, Organização Mundial da Saúde Alicia Carbonell, Organização Mundial da
Saúde
Nátercia Fernandes, Jhpiego

Jorge Anez, Jhpiego


Maharifa Inusso Rajabo, Jhpiego
Angel Mendoza, Jhpiego

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Índice Páginas

CURRÍCULO DO CURSO DE ENFERMAGEM DE SAÚDE MATERNO INFANTIL – NÍVEL MÉDIO.........


1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................
2. DEFINIÇÃO DA ENFERMEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL – NÍVEL MÉDIO..............................
3. PERFIL PROFISSIONAL E COMPETÊNCIAS.........................................................................................
Competências da Enfermeira de Saúde Materno Infantil – Nível Médio.......................................................
II. Educação em Saúde e Serviços de Saúde Sexual e Reprodutiva...........................................................
III. Atenção Pré Natal.....................................................................................................................................
IV. Atenção ao Parto e ao Recém Nascido...................................................................................................
V. Atenção ao Pós Parto...............................................................................................................................
VI. Atenção ao recém nascido e a criança....................................................................................................
VII. Promoção da Saúde e Envolvimento Comunitário...............................................................................
VIII. Gestão dos Serviços de SSR e Infantil................................................................................................
IX. Ensino em Enfermagem.........................................................................................................................
4. OBJECTIVO GERAL DO CURSO..........................................................................................................
5. ESTRUTURA DO CURRÍCULO MODULAR...........................................................................................
7. CRONOGRAMA DO CURSO..................................................................................................................
8. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURRÍCULO DE FORMAÇÃO.......................................................
8.1. DURAÇÃO DO CURSO.......................................................................................................................
8.2. ORGANIZAÇÃO DO PLANO DE ESTUDO.........................................................................................
8.3. MÓDULOS NUCLEARES.....................................................................................................................
8.4. ESTÁGIOS............................................................................................................................................
8.5. DIRECÇÃO DO CURSO......................................................................................................................
9. CONSIDERAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO DE FORMAÇÃO......................
9.1. O PROCESSO DE APRENDIZAGEM..................................................................................................
9.2. O AMBIENTE DE APRENDIZAGEM....................................................................................................
9.3. CAPACITAÇÃO DOS DOCENTES E PREPARAÇÃO DAS SALAS DE AULA...................................
9.4. DISPONIBILIDADE DE RECURSOS DE APRENDIZAGEM...............................................................
9.5. O AMBIENTE DE PRÁTICA SIMULADA – LABORATÓRIO HUMANÍSTICO.....................................

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9.6. SELECÇÃO DE UNIDADES SANITÁRIAS PARA SEDES DE ESTÁGIO...........................................
9.7. CONSIDERAÇÕES PARA A PLANIFICAÇÃO DAS AULAS...............................................................
9.8. MONITORIA DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA.......................................................................
10. ABORDAGEM DE APRENDIZAGEM....................................................................................................
10.1. FORMAÇÃO BASEADA EM COMPETÊNCIAS.................................................................................
10.2. MODELAGEM DE COMPORTAMENTOS.........................................................................................
10.3. TÉCNICAS DE FORMAÇÃO HUMANÍSTICA....................................................................................
10.4. AVALIAÇÃO DA COMPETÊNCIA......................................................................................................
11. MÉTODOS DE ENSINO/ APRENDIZAGEM.........................................................................................
11.1. AULAS INTERACTIVAS.....................................................................................................................
11.2. ESTUDO DE CASOS.........................................................................................................................
11.3. DRAMATIZAÇÕES / SIMULAÇÕES..................................................................................................
11.4. AULA DE PRÁTICA DAS HABILIDADES..........................................................................................
11.5. SIMULAÇÕES CLÍNICAS...................................................................................................................
12. MÉTODOS E SISTEMA DE AVALIAÇÃO.............................................................................................
12.1. ESTUDO DE CASOS.........................................................................................................................
12.2. DRAMATIZAÇÕES.............................................................................................................................
12.3. SIMULAÇÕES CLÍNICAS...................................................................................................................
12.4. TESTES ESCRITOS..........................................................................................................................
12.5. AVALIAÇÕES DE HABILIDADES COM MODELOS E DOENTES/UTENTES..................................
12.6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO.................................................................................................................
13. AVALIAÇÃO FINAL E CERTIFICAÇÃO................................................................................................
Módulo 1: Integração e Orientações Gerais................................................................................................
Módulo 2: Ciências Humanas......................................................................................................................
Módulo 3: Introdução a Informática.............................................................................................................
Módulo genérico 4: TÉCNICAS DE EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA......................................
Módulo genérico 5: MATEMÁTICA..............................................................................................................
Módulo genérico 5: INGLÊS........................................................................................................................
Módulo 7: Educação Cívica para a Cidadania............................................................................................
Módulo 8 : Ciências Biológicas I..................................................................................................................

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Componente Anatomia e Fisiologia Humana..............................................................................................
Componente Microbiologia e Parasitologia.................................................................................................
Componente Nutrição..................................................................................................................................
Módulo 9: Ciências Biológicas II..................................................................................................................
Componente Patologia Básica.....................................................................................................................
Componente Farmacologia..........................................................................................................................
Módulo 10: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem...................................................................
Componente Prevenção e Controlo de Infecções.......................................................................................
Componente Fundamentos de Enfermagem...............................................................................................
Módulo 10: Bases para a Prática de Enfermagem......................................................................................
Módulo 11: SAÚDE DA MULHER EM IDADE REPRODUTIVA.................................................................
Componente ITS e HIV/SIDA 97
Componente Cancro Ginecológico, Planeamento Familiar e Violência Sexual.......................................
Módulo 12: Prática de Obstetrícia e Neonatologia....................................................................................
Componente: Atenção ao Recém Nascido Normal e Patológico.............................................................
Módulo 13: Atenção à Criança e Saúde Sexual e Reprodutiva do Adolescente......................................
Componente Atenção à Criança...............................................................................................................
Componente Saúde Sexual e Reprodutiva do Adolescente e Jovem......................................................
Módulo 14: Patologias Durante a Gravidez e Complicações no Parto e Pós Parto e Cuidados
Obstétricos de Emergência.......................................................................................................................
Componente Patologias Durante a Gravidez............................................................................................
Componente Complicações do Parto e Pós Parto e Cuidados Obstétricos de Emergência....................
Módulo 15: Patologias Durante a Gravidez e Complicações no Parto e Pós Parto e Cuidados
Obstétricos de Emergência.......................................................................................................................
Módulo 16 – Bioestatística e Investigação em Saúde...............................................................................
Módulo 17: Saúde da Comunidade e Envolvimento Comunitário............................................................
Módulo 18 – Liderança, Gestão e Administração dos Serviços de Saúde da Mulher e Criança..............
Módulo 19 – Ensino em Enfermagem.......................................................................................................
Estágio Rural Integrado.............................................................................................................................

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CURRÍCULO DO CURSO DE ENFERMAGEM DE SAÚDE MATERNO
INFANTIL – NÍVEL MÉDIO

1. INTRODUÇÃO

O presente Currículo de Formação foi elaborado com base nos resultados do estudo
realizado sobre Análise da Carreira de Enfermagem em Moçambique (2008 – 2009) que
determinou a constatação das actividades que a Enfermeira de Saúde Materno Infantil de
Nível Médio efectua nos diversos tipos de Unidades Sanitárias assim como a relevância das
mesmas determinada pela frequência com que são realizadas.
A avaliação realizada constituiu a base para a formulação do perfil profissional actual da
Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio e consequentemente o presente
currículo de formação.
Com o fim de possibilitar a aquisição dos conhecimentos e habilidades necessárias para a
execução das competências próprias da sua profissão, os formandos deverão possuir o nível
de 10ª Classe, ou equivalente, e ter aprovado o processo de selecção determinado para o
Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil.

2. DEFINIÇÃO DA ENFERMEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL – NÍVEL MÉDIO

Definição da Organização Mundial da Saúde adaptada ao pessoal técnico de Moçambique:

“A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio é uma técnica de saúde que deve
proporcionar a supervisão, cuidados, educação e orientação necessária à mulher durante a gravidez,
trabalho de parto e período pós-parto, atender o parto sob a sua responsabilidade, e dar os cuidados
necessários ao recém-nascido e a criança. Estes cuidados incluem medidas preventivas, a detecção
precoce de condições anormais na mãe e na criança, a procura de assistência médica e a execução
de medidas de emergência na ausência de ajuda médica.

Ela desenvolve uma função importante no aconselhamento e educação em saúde, não só para a
mulher, mas também para a familia e a comunidade. O seu trabalho envolve educação pré-natal e
preparação para a maternidade e compreende algumas áreas de ginecologia, planeamento familiar e
cuidados da criança e do adolescente. Ela pode realizar as suas actividades nos hospitais, clínicas,
centros de saúde ou em alguma outra Unidade Sanitária.”

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3. PERFIL PROFISSIONAL E COMPETÊNCIAS

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio trabalha em todas Unidades


Sanitárias do país, em todos os níveis, desde os Centros de Saúde Rurais tipo II aos
Hospitais Centrais, com excepção dos Hospitais Psiquiátricos, prestando cuidados na área de
saúde materno infantil. Ela é responsável pela sua prática aplicando conhecimento e
habilidades nos cuidados para a mulher, para as crianças e para as famílias. Ela trabalha
como membro de uma equipa que inclui médicos, enfermeiros, técnicos e outros
trabalhadores da área de saúde.

Também irá desenvolver funções ao nível das Direcções Provinciais e Distritais, como
responsáveis da gestão e supervisão do Programa de Saúde Materno Infantil, procurando as
condições físicas, materiais e humanas que assegurem um atendimento humanizado e de
qualidade as usuárias nas maternidades e nas consultas preventivo promocionais.

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio desenvolverá actividades de formação


da sua área técnica de competência, participando na gestão pedagógica e docência nos
Cursos a nível das Instituições de Formação e no acompanhamento da formação prática nos
campos de estágio. Assim também participará no processo de actualização técnica dos
profissionais de saúde em exercício.

Competências da Enfermeira de Saúde Materno Infantil – Nível Médio

As competências da Enfermeira de Saúde Materno Infantil concentram-se nos seguintes domínios:

1. Atenção Integral em Saúde Sexual e Reprodutiva


2. Educação em Saúde e Serviços de Saúde Sexual e Reprodutiva
3. Atenção Pré Natal
4. Atenção ao Parto e ao Recém Nascido
5. Atenção ao Pós Parto
6. Atenção ao recém nascido e a criança
7. Promoção da Saúde e Envolvimento Comunitário
8. Gestão dos Serviços de Saúde Sexual e Reprodutiva e Infantil
9. Ensino

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio demonstra a competência nos domínios
indicados através da realização das seguintes actividades:

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I. Bases para uma Atenção Integral em Saúde Sexual e Reprodutiva.

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio têm conhecimentos e habilidades


necessárias nas áreas de:
• ciências sociais (cultura dos usuários, organização comunitária, outros),
• saúde pública, (políticas de saúde na componente materna e infantil, organização e
gestão das unidades sanitárias, etc.)
• ética (tratamento humanizado dos usuários dos estabelecimentos de saúde) que
formam a base para os cuidados de alta qualidade culturalmente relevantes para
mulheres, recém-nascidos, crianças até 5 anos, adolescentes e suas famílias.

II. Educação em Saúde e Serviços de Saúde Sexual e Reprodutiva

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio fornece educação em saúde e


serviços de saúde sexual e reprodutiva, de alta qualidade, culturalmente apropriados, para
promover uma vida familiar saudável, gravidezes planificadas e paternidade responsável. A
Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio:

2.1 Promove, aconselha e oferece métodos de planeamento familiar/ contracepção.


2.2 Oferece informação e aconselhamento aos adolescentes e jovens de ambos sexos sobre a
saúde sexual e reprodutiva e habilidades para a vida.
2.3 Informa, identifica e trata as ITS usando a abordagem sindrómica.
2.4 Realiza o despiste com a Inspecção Visual com Acido acético e o manejo das lesões
precursoras do cancro de colo uterino com crioterapia, e realiza o despiste para o cancro
da mama.
2.5 Refere para assistência especializada quando necessário.
2.6 Realiza aconselhamento em saúde e testagem para o HIV.
2.7 Aplica o protocolo para as vítimas de violência sexual (contracepção de emergência, abordagem
sindrómica das ITS e Profilaxia Pós-Exposição – PPE para o HIV).

III. Atenção Pré Natal

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio presta cuidados integrados de alta
qualidade no pré-natal, para maximizar a saúde da mulher durante a gestação, detecção

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precoce e tratamento das complicações que possam surgir e, referência caso seja necessária
uma atenção especializada.

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio:

3.1 Realiza a anamnese e exame físico pré-natal e diagnostica a gravidez


3.2 Detecta precocemente, faz o manejo pré-referência e refere as condições/complicações fora
do seu âmbito técnico (gravidez múltipla, diabetes, pré-eclâmpsia, etc.).
3.3 Administra a Vacina Anti-Tetánica (VAT), Sal Ferroso e Ácido Fólico, Tratamento Intermitente
Preventivo (TIP), e outras medidas preventivas.
3.4 Presta cuidados e prevenção das infecções oportunistas à mulher grávida com HIV/SIDA, com
ênfase na identificação e referência dos casos suspeitos de Tuberculose)
3.5 Realiza a Prevenção da Transmissão Vertical (PTV) do HIV.
3.6 Realiza o diagnóstico, tratamento e medidas pré-referência caso necessário para as ITS e
Malária.
3.7 Apoia o desenvolvimento do plano de parto, e promove o conceito de preparação para o parto e
cuidados em caso de emergência.
3.8 Orienta sobre os cuidados no pré-natal, incluindo a nutrição, higiene, amamentação e sinais de
perigo na gravidez, parto e planeamento familiar.
3.9 Detecta, maneja e refere se necessário as emergências obstétricas. (COEm)
3.10 Testa e trata a Sífilis na gravidez

IV. Atenção ao Parto e ao Recém Nascido

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil, presta cuidados de alta qualidade culturalmente apropriados
durante o trabalho de parto; realiza um parto limpo e seguro; presta cuidados aos recém-nascidos
manejando as emergências eficazmente para a prevenção da morbimortalidade materna e neonatal.

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio:

4.1 Realiza a história, exame da mulher e diagnostica o trabalho de parto.


4.2 Maneja o trabalho de parto usando o partograma
4.3 Assiste a mulher num parto limpo, seguro e humanizado (estimula posições mais culturalmente
aceites (cócoras, semi-sentada, de joelho, etc.)
4.4 Realiza o manejo activo do 3º período do trabalho de parto para a redução da hemorragia pós-
parto
4.5 Utiliza o Sulfato de Magnésio na pré-eclampsia (sos)
4.6 Utiliza da ventosa quando indicado

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4.7 Diagnostica (usando o partograma) e refere as mulheres com evidências de trabalho de parto
prolongado ou obstruído
4.8 Trata a hemorragia pós-parto (incluindo a remoção manual da placenta e administração de
oxitócicos). Estabiliza e refere caso seja necessário
4.9 Detecta e maneja (ou refere) as emergências obstétricas de acordo com os protocolos
aprovados pelo MISAU
4.10 Refere as complicações do trabalho de parto e parto quando necessário
4.11 Presta cuidados pré e pós operatórios.

V. Atenção ao Pós Parto

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio presta cuidados integrados de alta qualidade
no pós-parto, culturalmente apropriados.

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio:

5.1 Presta cuidados imediatos, incluindo história, exame e aconselhamento.


5.2 Realiza a avaliação pós-parto da mãe e do recém-nascido
5.3 Oferece aconselhamento e serviços de planeamento familiar pós-parto 5.4
Aconselha sobre a amamentação e nutrição 5.5 Faz seguimento da mãe HIV
positiva.

VI. Atenção ao recém nascido e a criança

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio presta atenção de alta qualidade aos
recém-nascidos, faz o acompanhamento e presta cuidados a crianças até os 14 anos de
idade.

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio:

6.1 Presta cuidados imediatos ao recém-nascido focalizando as vias aéreas, aquecimento, contacto
pele-a-pele e a amamentação na primeira hora após o parto.
6.2 Realiza a reanimação básica do recém-nascido.
6.3 Realiza cuidados básicos no recém-nascido, incluindo o exame físico, cuidados ao coto
umbilical, cuidados com os olhos, administração de Vitamina K, vacinação (BCG, Polio
0), etc.

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6.4 Realiza o manejo de situações de emergência do recém-nascido (incluindo a hipotermia,
infecções oculares ou do cordão umbilical, etc.), segundo o AIDI neonatal e refere
sempre que necessário.
6.5 Faz a Prevenção da Transmissão Vertical de HIV (PTV) aos recem-nascidos filhos de mães
seropositivas
6.6 Faz seguimento da criança exposta ao HIV
6.7 Identifica os sinais de perigo do recem-nascido, faz o manejo adequado e refere se necessário.
6.8 Realiza a consulta pós-natal ao Recém-nascido, na alta, ao 3º , 7º e entre o 21º e 28º dia.
6.9 Encoraja a amamentação exclusiva nos 1ºs 6 meses e aconselha as mães sobre a nutrição e
a introdução de alimentos apropriados.
6.10 Aconselha a mãe sobre os sinais de perigo e os cuidados a ter com o Recemnascido em casa
6.11 Monitoriza o crescimento e o desenvolvimento do recém-nascido e da criança menor de
5 anos, na Consulta da Criança Sadia, identifica as crianças malnutridas e refere para o
tratamento. Presta cuidados preventivos incluindo a vacinação em crianças menores de
5 anos, administração de Vitamina A e Mebendazol.
6.12 Presta cuidados básicos às crianças menores de 5 anos de acordo com a estratégia AIDI.
6.13 Identifica as condições ou complicações e refere para assistência especializada quando
necessário (em crianças menores de 5 anos).
6.14 Presta cuidados básicos às crianças maiores de 5 anos até os 14 anos de idade de
acordo com os protocolos determinados pelo MISAU para as doenças mais frequentes
do panorama epidemiológico nacional, incluindo as ITS para o grupo etário de 10 a 14
anos, e refere os casos de assistência especializada.
6.15 Identifica a criança de risco e faz o manejo adequado na Consulta da Criança de Risco (CCR)
6.16 Realiza prevenção e tratamento das infecções oportunistas segundo o AIDI
6.17 Faz teste a criança para HIV e caso seja positiva refere.
6.18 Realiza a profilaxia pós exposição (casos de violação sexual)

VII. Promoção da Saúde e Envolvimento Comunitário

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio participa na promoção da saúde e


bem-estar da comunidade e serve como um elo de ligação entre a comunidade e o sistema
de saúde.

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio:

7.1 Identifica na Comunidade os problemas relacionados com a saúde materna e infantil, analisa e
propôe soluções num contexto de participação e envolvimento comunitário.
7.2 Aplica estratégias de envolvimento da Comunidade na solução de problemas de saúde

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materna e infantil
7.3 Promove a equidade do género para o desenvolvimento da mulher e da Comunidade e
diminuição da morbimortalidade materna e infantil, integrando o homem no processo.
7.4 Apoia os agentes comunitários de saúde nas actividades de promoção e prevenção de saúde na
comunidade.
7.5 Apoia os agentes comunitários de saúde para a referência dos casos às unidades sanitárias.
7.6 Trabalha com os agentes e líderes comunitários para a promoção da criação de
condições para implementação do plano do parto (evitar complicações na mulher e na
criança decorrentes da gravidez e parto).

VIII. Gestão dos Serviços de SSR e Infantil

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio participa e realiza a gestão dos
serviços de saúde dirigidos para o atendimento da mulher e da criança menor de 5 anos de
idade.

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio:

8.1 Elabora as rotinas dos serviços


8.2 Elabora a escala do serviço em coordenação com a equipa do serviço.
8.3 Faz a solicitação, controlo da existência e qualidade de medicamentos (prazo de validade) assim
como das condições do seu armazenamento.
8.4 Faz solicitação, distribuição, controlo e manutenção preventiva de materiais e equipamentos.
8.5 Elabora o plano de supervisão.
8.6 Mantém a coordenação com outros departamentos, serviços e programas para
optimização dos recursos e estabelecimento do sistema de referência e contrareferência.
8.7 Assegura o registo dos dados e envio de relatórios estatísticos.
8.8 Participa na análise dos dados estatísticos e elaboração de planos de mudanças.
8.9 Faz a supervisão sistemática e facilitadora dos técnicos, agentes de serviço sob a sua
responsabilidade.
8.10 Participa na gestão de recursos humanos.
8.11 Participa na integração dos profissionais de enfermagem de saúde materno infantil e/ou de
outros membros da equipa recém colocados no serviço.
8.12 Gerencia racionalmente os materiais.
8.13 Assegura o bom estado de funcionamento dos equipamentos.

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IX. Ensino em Enfermagem

A Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio:

9.1 Desenvolve o papel de formadora modelo, tutora de estudantes e de profissionais de serviço de


saúde.
9.2 Participa na elaboração e implementação do plano de formação continua da equipa do serviço.
9.3 Participa na gestão pedagógica e docência dos cursos de saúde da sua área técnica de
competência.
9.4 Projecta e/ou participa em actividades de pesquisa em saúde, incluindo a divulgação dos
resultados da mesma.

4. OBJECTIVO GERAL DO CURSO

É formar uma Enfermeira de Saúde Materno Infantil C (Nível Médio) de acordo com o Decreto No.
54/09 do Conselho de Ministros de 8 de Setembro de 2009.

5. ESTRUTURA DO CURRÍCULO MODULAR

O Currículo está constituído po 19 Módulos de Ensino Aprendizagem com Base em Competências,


nomeadamente:

Módulo 1: Integração e Orientações gerais


Módulo 2: Ciências Humanas
Módulo 3: Introdução à informática
Módulo 4: Técnica de Expressão
Módulo 5: Matemática
Módulo 6: Inglês
Módulo 7: Educação Cívica Para Cidadania
Módulo 8: Ciências Biológicas I
• Anatomia e Fisiologia Humana
• Microbiologia e Parasitologia
• Farmacologia

Módulo 9: Ciências Biológicas II


• Nutrição
• Patologia Básica

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Módulo 10: Bases para a Prática de Enfermagem
• Prevenção e Controlo de infecções
• Fundamentos de Enfermagem

Módulo 11: Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher em Idade Fértil


• ITS e HIV/SIDA
• Cancro de Colo Uterino e de Mama
• Planeamento Familiar
• Violência Sexual
Módulo 12: Prática de Obstetrícia e Neonatologia
• Controlo Pré Natal
• Atenção ao Parto
• Atenção ao Pós Parto
• Atenção ao Recém Nascido Normal e Patológico
Módulo 13: Atenção a Criança e SSR do Adolescente
• Atenção à Criança
• Saúde Sexual e Reprodutiva do Adolescente

Módulo 14: Patologias Durante a Gravidez e


Complicações no Parto e Pós
Parto e Cuidados Obstétricos de Emergência
Módulo 15: Bioestatística e Investigação em Saúde
Módulo 16: Saúde da Comunidade e Envolvimento
Comunitário
Módulo 17: Liderança, Gestão e Administração dos
Serviços de Saúde da Mulher e Criança
Módulo 18: Ensino em Enfermagem

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6. PLANO DE ESTUDOS
ENFERMAGEM DE SAÚDE MATERNO INFANTIL - NÍVEL MÉDIO
PROGRAMA MODULAR COM BASE EM COMPETÊNCIAS
ANOS Primeiro Ano Segundo Ano Treceiro Ano

SEMESTRES 1 2 3 4 5

DISCIPLINAS HrsT/P
Módulo 1: Integração 66
Módulo 2:Ciências Humanas 66
Módulo 3:Informação 66
Módulo4: Matemática 60
Módulo5: Inglês 60
Módulo6: Técnica de Expressão 60
Módulo7: Educação Cívica P/Cidadania 36
Módulo 8: Ciências Biológicas I 132
Módulo 9: Ciências Biológicas II 99
Módulo 10: Bases Práticas de Enfermagem 231
Módulo 11: Saúde Sexual Reprodutiva da Mulher na Idade 132
Fértil
Módulo 12: Prática Obstetrícia e Neonatologia 145
Módulo 13: Atenção a Criança Saúde Sexual Reprodutiva Adolescente 143

Módulo 14: Patologia, Emergências Obstétricas. 132


Módulo 15: Bioestatística e Investigação em Saúde 66
Módulo 16: Saúde da Comunidade 66
Módulo 17: Liderança e Gestão dos Serviços de SMC 66
Módulo 18: Ensino 66
Total Hs. Acad/Semana 33 33 33 33
Estágios
Módulo 10: Bases Científicas 140
Módulos 11.:12 : Saúde Sexual Reprodutiva da Mulher na Idade Fértil 266
e Prática Obstetrícia e Neonatologia
Módulo 13: Atenção a Criança e Saúde Sexual Reprodutiva do 260
Adolescente

Módulo 14: Patologias e Emergências e Obstétricas 140


Estágio Rural Integrado 800
Total Hs. Académicas Semanal 35 35 35 40
Total Hs. Teórico/Práticas 1692
Total Hs. Estágios 1955
Total Hs. Académicas do Curso 3647
Legenda Ver Cronogramas
7. CRONOGRAMA DO CURSO

I Semestre
Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Módulos Horas
T/P
Módulo 1: Integração e Orientações 66 X X
Gerais
Módulo 2: Ciências Humanas 66 X X
Módulo 3: Introdução a Informática 66 X X
Modulo 4: Técnica de Expressão 60 X X
Modulo 5:Matematica 60 X X
Modulo 6: Ingles 60 X X
Modulo 7: Educaçao Civica p/ 36 X
Cidadania
Módulo 8: Ciências Biológicas I 132 X X X X
Módulo 9: Ciências Biológicas II 99 X X X
Horas Académicas / Semana 645 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33

II.Semestre
Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Módulos Horas
T/P
Módulo 10: Bases Científicas para a Prática de 231 X X X X X X X
Enfermagem
Módulo 11: Saúde da Mulher em Idade Reprodutiva 132 X X X X
Módulo 12: Prática de Obstetrícia e Neonatologia 145 X X X X X
Estágios
Estágio PCI e Fundamentos de Enfermagem 20 X X X X X
0

Horas Académicas / Semana 35 35 35 35 35 35 35 40 40 40 40 40 35 35 35 35 35 35 35 35 35


III. Semestre
Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Módulos Horas
T/P
Módulo 13: Atenção a Criança e SSRA 143 X X X X
Módulo 14: Patologias durante a 132 X X X X
Gravidez e Emergências Obstétricas

Estágios
Estágio Integrado de Saúde da Mulher em Idade 28 X X X X X X X X
Reprodutiva e Pática de Obstetrícia e Neonatologia 0

Estágio de Atençãao a Criança e SSRA 260 X X X X X X


Horas Académicas / Semana 33 33 33 33 35 35 35 35 35 35 35 35 33 33 33 33 35 35 35 35

IV Semestre
Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Módulos Horas
T/P

FERIAS COLECTIVAS
Módulo 15: Bioestatística e 66 X X A
Investigação em Saúde
Módulo 16: Saúde da Comunidade 66 X X V
Módulo 17: Liderança e Gestão dos 66 X X A
Serviços de SMI
Módulo 18: Ensino 66 X X L
Estágios I
Atenção a Criança 260 X X X X A

Atenção ao Parto Patológico e 140 X X X X X X X X ÇAO2


Cuidados Obstétricos de
Emergência
Horas Académicas / Semana 35 35 35 35 33 33 33 33 33 33 33 33 35 35 35 35 35 35 35 35
V Semestre
Semanas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Módulos
E
Horas t/p
X EN

Estágio Rural Integrado de Saúde da


Comunidade, Atenção à Criança e
800 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X A CE
Cuidados Obstétricos de Emergência F RR

Horas Académicas / Semana


40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 AM

Total Horas Académicas Práticas


800 EN

18
8. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURRÍCULO DE FORMAÇÃO

8.1. DURAÇÃO DO CURSO

Este curso tem a duração de 5 semestres de 22 semanas cada um. Destas 22


semanas, 20 são lectivas e duas são para actividades pedagógicas de recuperação
incluindo avaliação, ou outras actividades docentes necessárias para preparação do
seguinte semestre lectivo e descanso dos alunos.

8.2. ORGANIZAÇÃO DO PLANO DE ESTUDO

O ciclo de formação básica específica realiza-se no primeiro semestre com a


finalidade de proporcionar ao aluno as bases técnico-científicas necessárias para a
introdução e desenvolvimento dos módulos nucleares de especialidade.

As experiências práticas nos campos clínicos iniciam-se a partir do primeiro semestre


e prolongam-se até o último semestre. Nestes períodos o tempo lectivo será utilizado
na sua totalidade nos estágios, de modo que as alunas possam ter a oportunidade
de aplicar os conhecimentos teóricos de forma paulatina e com maior intensidade na
prática.

No desenvolvimento dos estágios os alunos realizarão turnos de manhã e de tarde,


assim mesmo participarão em turnos nocturnos de acordo com um programa de
rotações e coordenação prévia do acompanhamento pedagógico.

Para a implementação deste Currículo, a Instituição de Formação deverá garantir o


constante acompanhamento dos alunos pelos supervisores e tutores de estágio,
tanto da Instituição assim como da Unidade Sanitária onde se desenvolverá o
estágio clínico.

As horas teórico-práticas correspondem a 54% do total da formação, das quais 34%


são realizadas no Laboratório Humanístico ou na Unidade Sanitária e as práticas
profissionais constituem 46%. As horas totais do programa correspondem a 3.647

8.3. MÓDULOS NUCLEARES

São consideradas módulos nucleares: Bases para a Prática de Enfermagem (PCI e


Fundamentos de Enfermagem), Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher em Idade
Fértil, Prática de Obstetrícia e Neonatologia, Atenção a Criança, Patologias durante a
Gravidez, Complicações no Parto e Pós Parto e Cuidados Obstétricos de
Emergência, Saúde Sexual e Reprodutiva do Adolescente, Liderança e Gestão dos
Serviços de Saúde da Mulher e Criança, e Saúde da Comunidade e Envolvimento
Comunitário. Nenhuma aluna será admitida ao Exame Final do Curso sem que tenha
sido aprovado em todos os módulos supracitados.

8.4. ESTÁGIOS

Os estágios do presente programa de formação deverão ser aprovados de acordo


com o estabelecido na Adenda para os Cursos com Programa de Formação Modular
Baseados em Competências do Regulamento Geral de Ingresso e Avaliação das
Instituições de Formação do MISAU.

19
A estrutura programática dos estágios obedece fundamentalmente à necessidade de
oferecer ao aluno o maior número de oportunidades qualitativas de aprendizagem.
Neste sentido a Direcção de Curso e os Tutores de Estágio deverão utilizar a
metodologia de ensino/ aprendizagem com base em competências e, portanto
adaptar, se necessário e de acordo com as características e frequência dos serviços
de atenção de saúde reprodutiva e infantil local, o tempo especificado para cada
componente do estágio salvaguardando o número mínimo de actividades que o
aluno deverá desenvolver para a aprendizagem de cada habilidade técnica e o
tempo limite do módulo prático.
Assim mesmo, a Direcção de Curso e os Tutores de Estágio deverão estabelecer a
rotação adequada dos alunos nos diferentes turnos tendo em conta o período de
sete horas académicas efectivas por dia, com excepção dos turnos nocturnos nos
quais deverão seguir o horário da Unidade Sanitária. Posterior a realização de turnos
nocturnos devera ser programado o descanso respectivo do aluno.

Os estágios devem-se programar antecipadamente com a participação dos


professores responsáveis e dos profissionais dos serviços onde irão decorrer.

Esta programação deve considerar:

• A definição dos objectivos específicos para cada estágio e que visem o alcance
das competências estabelecidas no presente currículo.

• A selecção de Unidades Sanitárias para as sedes de estágio contemplando os


critérios definidos no item 9.6 de Selecção de Unidades Sanitárias para Sedes de
Estágio.

• A preparação dos campos de estágio com o tempo suficiente para dar as


condições necessárias para a aprendizagem eficiente dos alunos.

• A coordenação com os supervisores de estágio responsáveis pelo processo de


ensino no campo de estágio.

• A divulgação do guião para cada estágio que incluía os objectivos específicos, as


actividades de aprendizagem necessárias para atingir as competências, os
métodos de avaliação e a organização do estágio. Este guião deve ser utilizado
pelos alunos e supervisores de estágio.

• A elaboração e divulgação das guias de aprendizagem e listas de verificação


para cada uma das habilidades técnicas a serem apreendidas em cada estágio.

• O treinamento prévio dos alunos no Laboratório Humanístico antes de iniciar


actividades no campo de estágio.

A monitorização da aprendizagem deverá ser permanente e a avaliação deve-se


realizar na base de instrumentos objectivos (listas de verificação) para cada
habilidade técnica ou conjunto de habilidades técnicas. Na área das atitudes
deverse-á elaborar uma ficha específica que permita estabelecer a evolução do
aluno durante a sua formação.

8.5. DIRECÇÃO DO CURSO

20
A Direcção do Curso deverá estar a cargo de um profissional Licenciado em Saúde
Materna, com formação em pedagogia e saúde pública de preferência, ou uma
Enfermeira de Saúde Materno Infantil especializada em Ensino.

9. CONSIDERAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO DE


FORMAÇÃO

Para a implementação adequada do Currículo de Formação de Enfermagem de Saúde


Materno Infantil de Nível Médio é necessário ter em conta os seguintes aspectos:

• O processo de aprendizagem
• O ambiente de aprendizagem
• A preparação dos docentes e salas de aula
• A disponibilidade de recursos de aprendizagem
• O ambiente de prática simulada (Laboratório Humanístico)
• A selecção das unidades clínicas e preparação dos tutores e supervisores de
estágio
• A calendarização ou planificação da realização dos módulos e estágios
respectivos
• A monitorização permanente da implementação do programa de formação

9.1. O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

As exigências do Sistema Nacional de Saúde para uma prestação de serviços de


saúde da mulher e da criança de qualidade implicam que as Enfermeiras de SMI de
Nível Médio sejam altamente competentes numa vasta gama de habilidades técnicas
e capazes de trabalhar em equipe assim como de forma independente e confiante de
modo a contribuir activamente com a redução da morbimortalidade materna,
neonatal e infantil.

As Enfermeiras de SMI de Nível Médio, de acordo com o seu perfil profissional,


devem possuir conhecimentos e habilidades essenciais para a prestação de
cuidados seguros e eficazes no atendimento integral da saúde sexual e reprodutiva
da mulher, no atendimento do recém nascido, no atendimento da criança até os 14
anos e na saúde dos adolescentes.

Portanto, é necessário que as estudantes participem num processo de aprendizagem


que facilite o desenvolvimento de:

• habilidades de resolução de problemas, raciocínio crítico e de tomada de


decisões,
• comportamentos profissionais apropriados e habilidades de comunicação
interpessoal, e
• competência numa gama de habilidades essenciais para cuidados integrais da
mulher, incluindo o manejo das complicações comuns na gravidez e parto,
cuidados do recém nascido, da criança e do adolescente,

Além disso, o processo de aprendizagem deve ser apoiado por:

21
• programas de formação que forneçam apoio de gestão e técnico apropriado,
• docentes da componente teórica e tutores clínicos capacitados e actualizados, e
• materiais de ensino e aprendizagem que reflictam a mais recente informação
baseada em evidências.

9.2. O AMBIENTE DE APRENDIZAGEM

O ambiente de aprendizagem deve:

• incorporar uma filosofia educacional que encoraje o desenvolvimento da


resolução de problemas e raciocínio crítico e enfatize comportamentos que
respeitem e respondam às necessidades percebidas da doente/utente.
• incluir materiais educacionais relevantes que reflictam uma abordagem de
aprendizagem de adultos.
• envolver docentes que estejam devidamente preparados para usar métodos de
ensino baseados em competências e clinicamente competentes para ensinar e
servir de exemplo para os estudantes de acordo com as competências exigidas.
• envolver tutores clínicos competentes habilitados no uso de ferramentas de
avaliação baseadas em competências.
• facilitar experiências de aprendizagem abrangentes e supervisionadas que
possibilitem o desenvolvimento de habilidades essenciais para cuidados
maternos e neonatais básicos e para a gestão de complicações comuns na
gravidez e parto.
• incluir métodos de avaliação que avaliem conhecimentos, habilidades e atitudes.

9.3. CAPACITAÇÃO DOS DOCENTES E PREPARAÇÃO DAS SALAS DE AULA

A capacitação contínua em serviço, ou com outras metodologias, dos docentes e


tutores clínicos é necessária para ajudar a garantir que sejam:

• actualizados nos seus conhecimentos técnicos,


• competentes nas habilidades que ensinam,
• capazes de usar métodos de ensino e avaliação baseados em competências,
• capazes de servir de exemplo para os estudantes e colegas, e interessados em
ser docentes.

A organização das salas de aula deve estar disponibilizada para apresentações


interactivas e actividades em grupo. As salas de aula deverão contar com carteiras
para cada estudante, quadro negro e/ou flipchart, giz e/ou canetas de feltro, e ter um
retroprojector e/ou LCD disponível para a solicitação dos docentes quando
necessário. Assim também, as salas de aula deverão contar com iluminação, natural
e artificial, e ventilação adequadas.

9.4. DISPONIBILIDADE DE RECURSOS DE APRENDIZAGEM

Os estudantes precisam ter acesso a materiais de referência e outros recursos de


aprendizagem por toda a duração do programa de formação. Idealmente, estes
materiais e recursos devem ser disponibilizados na Biblioteca e no Laboratório
Humanístico, e incluir manuais de referência e outros materiais impressos
relevantes; modelos anatómicos, como por exemplo: simuladores de parto, modelos
pélvicos e fetais e um modelo para a reanimação neonatal; e suprimentos e
equipamento para a prática com os modelos, tais como luvas, ligaduras, etc. Deverá

22
haver um leitor de cassetes vídeo ou leitor de DVD/LCD e monitor para a
visualização de vídeos/DVDs educacionais.

9.5. O AMBIENTE DE PRÁTICA SIMULADA – LABORATÓRIO HUMANÍSTICO

Um ambiente de prática simulada fornece aos estudantes um ambiente seguro no


qual podem trabalhar em conjunto em pequenos grupos e praticar as habilidades
com modelos e simuladores anatómicos. Em alguns casos, devido a realização
simultânea de actividades dos outros cursos, deve-se criar as condições de prática
de menor complexidade na sala de aulas.

O laboratório humanístico deve possuir os suprimentos e equipamento necessários


para as aulas de prática pretendidas. A sala deve ser preparada antes da chegada
dos estudantes e deverá haver espaço e iluminação suficientes para eles praticarem
com modelos ou participarem noutras actividades planeadas. Devem estar
disponíveis os recursos requeridos para a prática planificada.

Assim também as Instituições de Formação deverão criar as condições para um


maior acesso dos estudantes ao laboratório humanístico de modo que possam
realizar práticas de consolidação das competências sem acompanhamento do
docente depois de ter efectuado a aula prática guiada e supervisada pelo docente.

9.6. SELECÇÃO DE UNIDADES SANITÁRIAS PARA SEDES DE ESTÁGIO

O exercício em cenário clínico é essencial para o desenvolvimento de habilidades de


provisão de cuidados de saúde. A prática clínica ajuda a preparar os estudantes para
os papéis e responsabilidades que eles terão na sua profissão e fornece-lhes
oportunidades para se tornarem competentes, ganhar confiança e tornarem-se
proficientes com experiência adicional.

As unidades sanitárias sedes de estágio devem ser avaliadas e seleccionadas com


base nos seguintes critérios:

• Volume de doentes/utentes e diversidade de casos. Se existem


doentes/utentes em números suficientes para os estudantes obterem a
experiência clínica necessária? Por exemplo: deverá haver frequência de casos
para que cada estudante realize um mínimo de 25 partos competentes, através
da formação.
• Equipamento, suprimentos, e medicamentos. A unidade possui o
equipamento, suprimentos e medicamentos necessários e em quantidades
suficientes para apoiar o processo de aprendizagem? Adicionalmente a
Instituição de Formação apoiará com os consumíveis e material (estetoscópios,
esfigmomanómetros, termómetros, etc.) requeridos para o processo de
aprendizagem dos estudantes.

• Qualidade dos cuidados. Os cuidados nas sedes de estágio aderem aos


padrões e directrizes nacionais e ao conteúdo do programa?
• Pessoal. O pessoal de saúde da unidade sanitária corresponde ao nível técnico
requerido para o ensino dos estudantes? Eles utilizam práticas actualizadas e
baseadas em evidências nos cuidados para a gravidez, parto e cuidados
neonatais? As suas práticas reflectem os conhecimentos e habilidades descritos
no pacote de recursos de aprendizagem?: poderá haver necessidade de

23
actualizar os seus conhecimentos e habilidades. Eles utilizam as práticas de
prevenção de infecções correctas?
• Transporte. A unidade é de fácil acesso para os estudantes e docentes?
Necessitam ser tomadas providências especiais para o transporte?
• Outras actividades de formação. Existem outras actividades de formação na
unidade que poderiam dificultar que os estudantes obtenham a experiência
clínica de que necessitam?

As componentes práticas no último estágio do curso também devem incluir


experiências comunitárias.

9.7. CONSIDERAÇÕES PARA A PLANIFICAÇÃO DAS AULAS

O número de estudantes no programa precisará ser considerado aquando da


marcação das actividades teóricas e clínicas. Por exemplo, apesar de ser possível
organizar aulas interactivas para 35 estudantes, o ensino clínico em situações
simuladas e nas unidades clínicas deve ser realizada com pequenos grupos de
estudantes. (Ou seja máximo de 1:18 para pequenos grupos/laboratório humanístico
e 1:6 para prática de habilidades com doentes).

Deve-se planificar e calendarizar atempadamente as actividades para cada Módulo e


indicar claramente:

• onde (sala de aula, laboratório humanístico ou sala de aulas com estações de


ensino) e quando terão lugar as aulas e o(s) docente(es) responsável(is) por
cada uma delas, e a composição do pequeno grupo de estudantes, no caso de
aulas práticas.
• os estágios deverão ser planificados de acordo com as especificações descritas
nos Guiões de Estágio respectivos, e deverá prever-se as facilidades de
transporte para e da unidade sanitária.
• onde e quando terão lugar os avaliações somativas incluindo os exames e o(s)
docente(es) responsável(is).

9.8. MONITORIA DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA

A Directora do Curso irá conduzir a monitoria quotidiana do programa de formação. A


gestão do programa será baseada em padrões educacionais e programáticos
predeterminados. A monitoria dos programas será um processo de avaliação de se o
programa está a cumprir os padrões determinados e apoiá-los para que o consigam.

Dentro das suas funções, a Directora do Curso deverá garantir uma adequada
selecção de docentes e tutores de estágio tecnicamente capacitados e actualizados;
a disponibilidade de instalações apropriadas para salas de aulas, laboratório
humanístico e a selecção das unidades sanitárias sedes de estágio clínico; e que os
recursos de aprendizagem necessários estejam acessíveis para os estudantes.

A Directora do Curso será responsável pela marcação do laboratório humanístico


para as práticas simuladas supervisionadas conforme definido no calendário do
programa para Enfermeiras de SMI de Nível Médio, e garantir que os docentes
nomeados conduzam as aulas de acordo com o calendário.

24
A Directora do Curso deve garantir, através de visitas de supervisão regulares às
salas de aula, laboratórios humanísticos e unidades clínicas, que as actividades de
aprendizagem estejam a ser realizadas de acordo com o plano e com qualidade
técnica.
10. ABORDAGEM DE APRENDIZAGEM

A abordagem de aprendizagem proposta no presente programa de formação


pressupõe que todos os estudantes possam dominar (aprender) os conhecimentos,
habilidades e atitudes necessárias para o desempenho das competências descritas
no perfil profissional. Embora alguns estudantes consigam adquirir imediatamente
conhecimentos ou habilidades novos, outros podem necessitar de tempo adicional
ou métodos de ensino alternativos antes de conseguirem atingir as competências.

A abordagem de aprendizagem a ser aplicada também possibilita que o estudante


tenha uma experiência de aprendizagem auto-dirigida. Isto é conseguido ao fazer
com que o docente sirva de facilitador e ao alterar o conceito de avaliação e a forma
como os resultados são usados. A avaliação contínua da aprendizagem é onde o
docente informa regularmente aos estudantes sobre o seu progresso na
aprendizagem de informação e de novas habilidades, neste caso a avaliação da
aprendizagem é:

• Baseada em competências, o que significa que a avaliação está concentrada nos


objectivos de aprendizagem e enfatiza a aquisição de habilidades essenciais e de
conceitos de atitude necessários para desempenhar o trabalho, e não só sobre a
aquisição de conhecimentos novos.
• Dinâmica por capacitar os estudantes para avaliarem feedback contínuo sobre
como estão a atingir o cumprimento dos objectivos do curso; e
• Menos stressante porque desde o início os estudantes, tanto individualmente ou
como um grupo, sabem o que se espera aprender, sabem como encontrar a
informação e têm amplas oportunidades para discussão com o docente.

A aprendizagem promovida no presente programa está baseada nos princípios de


aprendizagem de adultos, isto significa que a aprendizagem é participativa, relevante
e prática. Outras características chave da aprendizagem de mestria são que ela:

• utiliza a modelagem de comportamentos,


• baseia-se em competências, e
• incorpora técnicas de aprendizagem humanística.

10.1. FORMAÇÃO BASEADA EM COMPETÊNCIAS

A formação baseada em competências (FBC) é aprender a fazer. Esta concentra-se


sobre conhecimentos, atitudes e capacidades específicos necessários para realizar o
procedimento ou actividade. A forma de desempenho do estudante (ou seja, uma
combinação de conhecimentos, atitudes, e mais importante, capacidades) é
enfatizada e não somente qual informação adquiriu o estudante. A competência na
nova capacidade ou actividade é avaliada objectivamente ao avaliar o desempenho
geral.

Para que a FBC seja atingida com êxito, a capacidade ou actividade clínica a ser
ensinada deve ser repartida nos seus passos essenciais. Cada passo será

25
posteriormente analisado para determinar a forma mais eficiente e segura para
realizar e aprendê-la. O processo denomina-se padronização. Assim que um
procedimento, tal como a gestão activa do terceiro estágio do trabalho de parto,
tenha sido padronizado, podem ser desenvolvidas guias de aprendizagem e listas de
verificação para avaliação baseadas em competências para facilitar a aprendizagem
dos passos ou tarefas necessários e tornar mais objectiva a avaliação do
desempenho do estudante.

Uma componente essencial da FBC é a orientação profissional, na qual o docente


teórico ou clínico primeiro explica a habilidade ou actividade e depois demonstra-a
usando um modelo anatómico ou outro auxiliar de formação, tal como a cassete
vídeo. Assim que o procedimento tiver sido demonstrado e discutido, o docente irá
posteriormente observar e interagir com os estudantes para orientá-los na
aprendizagem da capacidade ou actividade, monitorizando o seu progresso e
ajudando-os a superar problemas.

O processo de orientação profissional garante que o estudante receba feedback


relativo ao seu desempenho:

• Antes da prática – O formador clínico/docente e os estudantes reúnem-se


brevemente antes de cada aula prática para rever a capacidade/actividade,
incluindo os passos/tarefas que serão enfatizados durante a aula.
• Durante a prática - O formador clínico/docente observa, orienta e fornece
feedback à(ao) estudante à medida que esta(e) realiza os passos/tarefas gizados
no guia de aprendizagem.
• Depois da prática – Imediatamente depois da prática, o formador clínico/docente
usa o guia de formação para debater as forças do desempenho do estudante e
também oferece sugestões específicas para melhorias.

10.2. MODELAGEM DE COMPORTAMENTOS

A modelagem de comportamento, ou aprendizagem por observação acontece em


três estágios. No primeiro estágio, aquisição da habilidade, o estudante vê outras
pessoas a executarem o procedimento e adquire uma imagem mental dos passos
necessários. Assim que a mensagem mental for adquirida, o estudante tenta
executar o procedimento, normalmente com supervisão. A seguir, a(o) estudante
pratica até alcançar a competência na habilidade e ela(e) se sinta confiante ao
realizar o procedimento. O estágio final, proficiência na habilidade, ocorre com a
prática repetida ao longo do tempo.

Normalmente a proficiência é obtida em habilidades de baixa complexidade, para as


de maior complexidade os estudantes novos requerem muitas repetições desta
habilidade para atingirem a proficiência.

26
Aquisição da Conhece os passos e a sua sequência
Habilidade (quando necessário) para realizar a habilidade
ou actividade exigida, mas necessita de
ajuda
Competência
na Conhece os passos e a sua sequência
Habilidade (quando necessário) e pode executar a
habilidade exigida

Proficiência
na Conhece os passos e a sua sequência
Habilidade (quando necessário) e desempenha a
habilidade ou actividade exigida de forma
eficaz

10.3. TÉCNICAS DE FORMAÇÃO HUMANÍSTICA

O uso de técnicas mais humanas (humanística) também contribui para uma


aprendizagem clínica melhor. Uma componente principal da formação humanística é
o uso de modelos anatómicos que simulam de perto o corpo humano, e outros
auxiliares de formação. Trabalhar com modelos no início, no lugar de doentes/utente,
permite que os estudantes aprendam e pratiquem habilidades novas num cenário
simulado no lugar de doentes/utentes. Isto reduz o stress para o estudante além do
risco de lesão e desconforto para a doente/utente. Além disso, o uso eficaz de
modelos (abordagem humanística) é um factor importante na melhoria da qualidade
da formação clínica e, por fim, na prestação de serviços.
Antes de um estudante realizar um procedimento clínico com uma doente/utente,
deverão ocorrer duas actividades de aprendizagem:

• O formador clínico/docente deverá demonstrar diversas vezes as habilidades


necessárias e as interacções doente/utente usando um modelo anatómico e a
cassete vídeo apropriada.

• Sob orientação do docente, o estudante deverá praticar as habilidades


necessárias e as interacções doente/utente usando um modelo e os instrumentos
e/ou equipamento reais num cenário que seja o mais similar possível à situação
real.

Somente quando a competência na habilidade tiver sido demonstrada, é que os


estudantes deverão ter o seu primeiro contacto com uma doente/utente.

10.4. AVALIAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Conforme descrito em Técnicas de Formação Humanística (acima), os estudantes


devem primeiro praticar uma nova habilidade clínica usando modelos anatómicos.
Para as habilidades interpessoais e de tomada de decisão são usadas outras
metodologias. Estas incluem encenações, casos de estudo e simulações clínicas.
Assim que os estudantes tiverem tido a prática adequada, incluindo a orientação
profissional e feedback do seu docente, e antes de praticarem uma habilidade com
doentes/utentes, eles são avaliados usando uma destas metodologias.

27
Idealmente, os estudantes irão posteriormente continuar a praticar estas habilidades
com doentes/utentes até serem capazes de demonstrar competência no cenário
clínico. Esta avaliação final da competência com doentes/utentes é necessária antes
de eles possam realizar uma habilidade sem supervisão.

11. MÉTODOS DE ENSINO/ APRENDIZAGEM

Estão incluídos no pacote de recursos de aprendizagem uma variedade de métodos


de aprendizagem que complementam a abordagem de aprendizagem descrita no
capítulo anterior:

11.1. AULAS INTERACTIVAS

As aulas interactivas devem ser usadas para apresentar informação sobre tópicos
específicos. O conteúdo da aula interactiva deverá basear-se sobre, sem estar
necessariamente limitado, à informação no plano de aula padronizado coadjuvado
pela consulta com o manual de referência, livro de textos ou outros material escrito
recomendado.

Existem duas actividades importantes que devem ser realizadas na preparação de


cada aula interactiva. Primeira, os estudantes devem ser instruídos a ler os capítulos
relevantes do manual de recursos (e outros materiais de recurso, se e quando
usados) antes de cada aula interactiva. Segunda, o docente deverá preparar a aulas
interactiva e familiarizar-se exaustivamente com o seu conteúdo técnico.

Durante as aulas interactivas, o docente deverá fazer perguntas aos estudantes e


também encorajá-los a fazer perguntas em qualquer altura durante o
desenvolvimento da aula. Outra estratégia que encoraja a interacção envolve parar
em pontos predeterminados durante a aula interactiva para discutir
questões/informação de particular importância.

11.2. ESTUDO DE CASOS

O objectivo do estudo de casos incluídos no pacote de recursos de aprendizagem é


ajudar os estudantes a praticarem as habilidades de tomada de decisões. Os casos
de estudo podem ser realizados em pequenos grupos ou individualmente na sala de
aulas, na unidade clínica ou em trabalhos de casa.

Os casos de estudo seguem a moldura de tomada de decisões clínicas apresentadas


sob tópicos fundamentais. Cada caso de estudo possui uma chave que contém as
respostas esperadas. O docente deverá estar bem familiarizado com estas respostas
antes de introduzir os casos de estudo para os estudantes. Apesar de a chave conter
as respostas “prováveis”, outras respostas fornecidas pelos estudantes durante a
discussão podem ser igualmente aceitáveis. O conteúdo técnico dos casos de
estudo é retirado dos manuais de referência/livros de texto recomendados ou outros
materiais escritos.

11.3. DRAMATIZAÇÕES / SIMULAÇÕES

28
O objectivo das dramatizações ou simulações incluídos no pacote de recursos é
ajudar os estudantes a praticarem habilidades de comunicação interpessoal. Cada
dramatização exige a participação de dois ou mais estudantes, enquanto se pede
aos restantes estudantes para observarem o jogo de papéis. A seguir à conclusão da
dramatização, o docente utiliza as perguntas fornecidas para orientar a discussão.

Cada dramatização possui uma chave que contém as respostas prováveis para as
perguntas para discussão. O docente deverá estar bem familiarizado com estas
respostas antes de utilizar esta técnica. Apesar de a chave conter as respostas
“prováveis”, outras respostas fornecidas pelos estudantes durante a discussão
podem ser igualmente aceitáveis.

11.4. AULA DE PRÁTICA DAS HABILIDADES

As aulas de prática de habilidades fornecem aos estudantes oportunidades para


observar e praticar habilidades clínicas, normalmente num cenário simulado. O
esboço de cada aula prática inclui o objectivo da mesma, instruções para o docente,
e os recursos necessários para a realização da aula, tal como modelos, suprimentos,
equipamento, guias de aprendizagem e listas de verificação. Antes de realizar a aula
de prática clínica, o docente deverá rever a aula e garantir que possa
proficientemente desempenhar a habilidade ou actividade relevante. Também será
importante garantir a disponibilidade dos recursos necessários e que a unidade
apropriada tenha sido reservada. A prática regular deverá ser realizada no
laboratório humanístico, contudo também poderá ser usada uma sala de aulas desde
que os modelos e outros recursos para a aula possam ser convenientemente
colocados para demonstração e prática.

O primeiro passo numa aula de prática clínica exige que os estudantes revejam o
guia de aprendizagem relevante que contém os passos ou tarefas individuais, em
sequência (quando necessário), necessários para executar uma habilidade ou
actividade de uma forma padronizada. As guias de aprendizagem estão desenhadas
para ajudar a aprender os passos correctos e a sequência na qual estes devem ser
realizados (aquisição da habilidade), e medir a aprendizagem progressiva em
pequenas etapas à medida que o estudante ganha confiança e habilidade
(competência na habilidade).

A seguir, o docente demonstra os passos/tarefas, se necessário várias vezes, para a


determinada habilidade ou actividade e depois faz com que os estudantes trabalhem
em pares ou pequenos grupos para praticarem os passos/tarefas e observar o
desempenho uns dos outros usando o guia de aprendizagem relevante. O docente
deverá estar disponível ao longo da aula para observar o desempenho dos
estudantes e fornecer orientações. Os estudantes devem poder desempenhar todos
os passos/tarefas no guia de aprendizagem antes de o docente avaliar a
competência na habilidade no cenário simulado, usando a lista de verificação
relevante.

O tempo necessário para praticar e atingir a competência pode variar entre horas a
semanas, dependendo da complexidade da habilidade, das capacidades individuais
dos estudantes, e do acesso a aulas de prática de habilidades, e do acesso ao
laboratório humanístico para a prática individual ou grupal dos estudantes. Portanto,
as Instituições de Formação deverão criar as condições para que os estudantes

29
possam continuar a pratica da habilidade demonstrada e supervisionada pelo
docente, nas horas determinadas para estudo ou nas horas livres dos estudantes.

11.5. SIMULAÇÕES CLÍNICAS

Uma simulação clínica é uma actividade na qual apresenta-se ao estudante uma


recriação cuidadosamente planeada e realista de uma situação clínica. O estudante
interage com pessoas e coisas no ambiente, aplica conhecimentos e habilidades
anteriores para responder a um problema, e recebe a retro alimentação sobre estas
respostas sem ter que estar preocupado com as consequências da vida real. O
objectivo das simulações é facilitar o desenvolvimento de habilidades de tomada de
decisões clínicas.

Em alguns casos as simulações clínicas incluídas no pacote de recursos de


aprendizagem fornecem aos estudantes uma oportunidade para desenvolver as
habilidades que eles necessitam para responder a situações raras ou de perigo de
vida. De facto, as simulações clínicas podem ser a única oportunidade que os
estudantes têm para passarem por algumas situações raras, e portanto também
podem ser a única forma de um docente poder avaliar as capacidades de um
estudante para gerir estas situações.

As simulações clínicas devem ser realistas quanto possível. Isto significa que os
modelos, equipamento e suprimentos necessários para a gestão da complicação em
particular envolvida na simulação deverão estar disponível para o estudante.

Os estudantes precisarão de tempo e prática repetida para alcançar a competência


na gestão de situações complexas apresentadas nas simulações. Estes deverão ser
dotados do máximo de oportunidades de participar em simulações quanto possível.
A mesma simulação pode ser repetidamente usada até que a situação apresentada
seja dominada.

12. MÉTODOS E SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Estão incluídos no pacote de recursos de aprendizagem uma variedade de métodos


de avaliação que complementam os métodos de aprendizagem acima descritos.

12.1. ESTUDO DE CASOS

O estudo de casos serve como um importante método de ensino. Além disso, eles
fornecem uma oportunidade para o docente avaliar o desenvolvimento das
habilidades de tomada de decisão clínica usando as chaves dos casos de estudo
como guia. As avaliações podem ser realizadas individualmente ou em pequenos
grupos.

12.2. DRAMATIZAÇÕES

As dramatizações também servem como um método de ensino e como um método


de avaliação. Utilizando as chaves das dramatizações, o docente pode avaliar a
compreensão dos estudantes e o desenvolvimento das habilidades de comunicação

30
interpessoal apropriadas. Durante as dramatizações surgirão oportunidades para o
docente avaliar as habilidades dos estudantes envolvidos, enquanto as discussões
que se seguem às dramatizações/ simulações irão capacitar o docente a avaliar as
atitudes e valores de todos os estudantes no contexto do seu papel como provedores
de cuidados de saúde.

12.3. SIMULAÇÕES CLÍNICAS

Tal como com o estudo de casos e dramatizações, as simulações clínicas servem


tanto de método de ensino como método de avaliação. Ao longo das simulações, o
docente tem a oportunidade de avaliar as habilidades de tomada de decisões
clínicas além dos conhecimentos relevantes para um tópico específico.

12.4. TESTES ESCRITOS

Cada módulo inclui avaliações somativas realizadas através de testes de escolha


múltipla, de perguntas abertas, de resolução de casos, ou questionários de avaliação
de conhecimentos, com o objectivo de avaliar as competências cognitivas adquiridas
nos diversos tópicos do módulo. Cada teste possui uma folha de perguntas para os
estudantes e uma chave de respostas para os docentes.

12.5. AVALIAÇÕES DE HABILIDADES COM MODELOS E DOENTES/UTENTES

As avaliações com modelos e doentes/utentes são realizadas utilizando as listas de


verificação das habilidades. As listas de verificação neste pacote de recursos de
aprendizagem foram derivadas das guias de aprendizagem relevantes. No entanto,
diferentes dos outros guias de aprendizagem, as listas de verificação concentram-se
somente nos passos ou tarefas chave e possibilitam a avaliação e documentação do
desempenho geral do estudante numa determinada habilidade ou actividade. Se
uma lista de verificação for demasiado pormenorizada, poderá distrair ao docente de
avaliar objectivamente o desempenho geral do estudante.

A utilização de listas de verificação na formação baseada em competências:

• garante que os estudantes tenham dominado as habilidades ou actividades


clínicas, primeiro com modelos e depois, quando possível, com doentes/utentes;
• garante que todos os estudantes tenham as suas habilidades medidas de acordo
com o mesmo padrão; e
• forma a base das observações e avaliações de seguimento.

Ao utilizar listas de verificação, é importante que a classificação seja correctamente


preenchida, como segue:

• Satisfatório: Executa o passo ou tarefa de acordo com o procedimento padrão


ou directrizes
• Insatisfatório: Incapaz de executar o passo ou tarefa de acordo com o
procedimento padrão ou directrizes
• Não observado: Passo, tarefa ou habilidade não executada pelo estudante
durante a avaliação do docente.

Conforme descrito em Aulas de Prática Clínica sob Métodos de Aprendizagem, os


estudantes devem poder desempenhar todos os passos para uma determinada

31
habilidade antes que o docente avalie a competência na habilidade num cenário
simulado, usando a lista de verificação relevante. A prática supervisionada deverá
ser posteriormente realizada numa unidade clínica antes de o docente avaliar a
competência na habilidade com doentes/utentes, usando a mesma lista de
verificação. No entanto, também deverá ser notado que pode não haver
oportunidade para todos os estudantes praticarem toda a gama de habilidades
necessárias para o manejo de complicações na unidade clínica; portanto, a
competência deverá ser avaliada num cenário simulado.

Neste contexto, é importante considerar que provavelmente não será possível que os
estudantes pratiquem mais das habilidades de situações complexas com doentes
num cenário clínico, assim por exemplo, as complicações obstétricas não são
comuns; portanto, podem não estar disponíveis doentes com complicações, tornando
impossível que os estudantes executem a prática supervisionada de determinada
habilidade ou que a competência na habilidade seja avaliada numa unidade clínica.
Para estas habilidades, a prática e avaliação da competência deverá ter lugar num
cenário simulado.

12.6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Ao longo da sua formação o estudante será submetido as normas determinadas na


Adenda para os Cursos com Programa de Formação Modular com Base em
Competências do Regulamento de Ingresso e Avaliação dos Institutos de Ciências
de Saúde e Centros de Formação do MISAU em vigência. A avaliação deverá ser
contínua, formativa e somativa, procurando abranger simultaneamente os domínios
cognitivos e de aprendizagem das habilidades e atitudes que caracterizam as
competências estabelecidas no perfil profissional da Enfermeira de Saúde Materno
Infantil de Nível Médio. Para o efeito serão aplicados os diversos métodos de
avaliação acima citados.

Exame do Módulo: No fim de cada módulo o estudante será submetido a um exame


escrito, utilizando as diversas técnicas com o objectivo de avaliar as competências
cognitivas adquiridas no módulo. Os estudantes que reprovem na primeira tentativa
receberão orientações individuais para ajudá-los a aprender a informação necessária
antes de realizar a segunda chamada.

Exame do Estágio: No fim de cada estágio o estudante será submetido a um exame


prático com o objectivo de avaliar as competências adquiridas no estágio. Para este
efeito serão aplicadas as listas de verificadas desenhadas para as competências que
foram desenvolvidas durante o estágio. Os estudantes que reprovem na primeira
tentativa receberão orientações individuais para ajudá-los a aprender a informação
necessária antes de realizar a segunda chamada.

13. AVALIAÇÃO FINAL E CERTIFICAÇÃO

No fim do Curso a estudante será submetida a um Exame Teórico Prático, para o


efeito será constituído um Júri de avaliação com os seguintes membros:
• Presidente do Júri
• 1º Vocal
• 2º Vocal
• Secretário

32
O estudante que reprove o Exame Teórico Prático Final deverá repetir o último
semestre de modo a garantir a aprendizagem das competências definidas no perfil
profissional da Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio.

A emissão do diploma profissional será autorizada pela Direcção de Recursos


Humanos do Ministério de Saúde conforme as normas vigentes.

33
Módulos do I Semestre:

 Módulo 1:
Integração e Orientações Gerais

 Módulo 2: Ciências Humanas

 Módulo 3: Introdução à Informática


 Módulo 4: Técnica de Expressão

 Módulo 5: Matemática
 Módulo 6: Inglês
 Módulo 7: Educação Civíca para
Cidadania

 Módulo 8: Ciências Biológicas I


- Anatomia e Fisiologia Humana
- Microbiologia e Parasitologia
- Nutrição

 Módulo 9: Ciências Biológicas II


- Patologia Básica
- Farmacologia Geral

 Módulo 10: Bases Ciêntíficas para


a Prática
 de Enfermagem I
- Prevenção e Controlo de Infecções
(PCI)
- Fundamentos de Enfermagem

34
Módulo 1: Integração e Orientações Gerais
Semestre: I

Código: ESMI 101

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 46
Aulas no Laboratório Humanístico 5

Visitas a Unidade Sanitária 9


Estágio 0
Avaliações e Exame 6
Total 66
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Competências a serem adquiridas


No final do módulo a estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece as normas e condutas internas a serem observadas pelos estudantes no


seu relacionamento com os docentes e com a equipa profissional dos locais onde
realizarão os estágios.
2. Aplica as normas de utilização e conservação das instalações e materiais da
Instituição de Formação.
3. Conhece os regulamentos existentes da Instituição de Formação.
4. Conhece os seus direitos sexuais e reprodutivos
5. Aplica as medidas básicas de prevenção das Infecções de Transmissão Sexual e
HIV.
6. Conhece o papel da Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio e a
estrutura de programa de formação

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Enfermeira de Saúde Materno Infantil - Directora do Curso de Enfermagem de
Saúde Materno Infantil de Nível Médio
2. Enfermeiro de Saúde Materno Infantil - Directora da Turma de Enfermagem de
Saúde Materno Infantil de Nível Médio
3. Docente efectivo do Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil de Nível
Médio

Bibliografia:
1. MISAU; Regulamento de Organização e Funções das Instituições de Formação,
MISAU. Maputo, Moçambique. 2009
2. MISAU; Regulamento de Ingresso e Avaliação das Instituições de Formação do
MISAU (RGIA). Maputo, Moçambique. 2006
3. MISAU; Cursos com Programa de Formação Modular com Base em Competências
do RGIA. Maputo, Moçambique. 2010

35
4. MISAU; Regulamento Interno das Instituições de Formação do MISAU. Maputo,
Moçambique.
5. MISAU; Manual sobre Género e Saúde. 2008
6. MISAU; Currículo de Formação de Enfermagem Geral. 2010
7. MISAU; Manual de Educação para à Saúde. 2009

ConteúdoTemático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. A INSTITUIÇÃO DE • Boas Vindas à Instituição 4 - 4
FORMAÇÃO • Apresentação dos Docentes e Pessoal
Administrativo
• Visita de conhecimento da Infraestrutura
Física
2. UTILIZAÇÃO E • Dormitórios, Serviços Higiénicos e 6 2 8
CONSERVAÇÃO Lavanderia
DOS SERVIÇOS DA • Refeitório
INSTITUIÇÃO DE • Sala de aula
FORMAÇÃO • Biblioteca
• Laboratório Humanístico
• Conservação da Infraestrutura e
Equipamento da Instituição de
Formação
3. REGULAMENTOS E • Regulamento de Organização e 13 - 13
NORMAS DA Funções das Instituições de Formação
INSTITUIÇÃO • Regulamento Geral de Ingresso e
Avaliação das Instituições de Formação,
incluindo a Adenda para os Cursos
Modulares com Base em Competências
• Regulamento Interno da Instituição
• Documentação individual e
procedimentos regulares

4. CURRICULO DE • O que é Enfermagem de Saúde Materno 6 - 6


FORMAÇÃO E Infantil?
METODOLOGIAS • Condições para ser Enfermeira de
DE ESTUDO Saúde Materno Infantil
• Noções sobre o papel da Enfermeira de
Saúde Materno Infantil na equipe de
saúde e na atenção humanizada
• Apresentação e distribuição do Programa
de Formação e material didáctico
Métodos de Estudo e o Processo de
• Investigação Bibliográfica
Regras básicas para fazer os
• apontamentos

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

36
5. ORGANIZAÇÃO • Auto estima, aprumo e boas maneiras 2 3 5
INDIVIDUAL • A Metodologia das 5S como filosofia de
vida
• Lavagem das mãos e outras actividades
básicas
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
6. ORGANIZAÇÃO DA 2 - 2
• Designação, funções e periodicidade de
TURMA
rotação das Equipas e Responsáveis da
Turma
7. GÉNERO E • Conceitos gerais 4 - 4
SOCIEDADE
• Desenvolvimento e empoderamento da
Mulher
• Envolvimento do homem na saúde
sexual e reprodutiva
8. TEMAS BÁSICOS 3 - 3
• Direitos Sexuais e Reprodutivos
SOBRE SAÚDE
• ITS/HIV/SIDA e medidas preventivas
SEXUAL
• Comportamento Sexual e HIV/SIDA

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2
9. SAÚDE, ARTES 6 - 6
CULTURAIS E • Desenvolvimento Psicofísico, Artes
DESPORTO Culturais e Desportos

10. A UNIDADE • Visita ao Hospital Provincial e CS Urbano - 9 9


SANITÁRIA da Cidade

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 52 14 66

Esquema Organizacional
I Semestre 1ª Semana
Módulo 1: Integração e Orientações Gerais
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
3ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
4ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
5ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Estudo
6ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Primeira ACP
7ª Submódulo 2 Submódulo 3 Estudo Submódulo 4 Primeira ACP

I Semestre 2ª Semana

37
Módulo 1: Integração e Orientações Gerais
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 5 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 9 Submódulo 10
2ª Submódulo 5 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 9 Submódulo 10
3ª Submódulo 5 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
4ª Submódulo 5 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
5ª Submódulo 5 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Estudo
6ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Exame
7ª Submódulo 6 Submódulo 8 Estudo Submódulo 10 Exame

Módulo 2: Ciências Humanas


Semestre: I

Código: ESMI 102

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 52
Aulas no Laboratório Humanístico 8

Estágio 0
Avaliações e Exame 6
Total 66
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Reconhece os diferentes papéis da Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível


Médio (assistência, gestão e ensino) e a importância destes para o cuidado da mulher,
criança, família e comunidades.
2. Explica as funções e responsabilidades de cada um dos níveis de atenção,
identificando os tipos de Unidades Sanitárias correspondentes.
3. Compreende a estrutura, organização e hierarquia dos diferentes órgãos do Serviço
Nacional de Saúde.
4. Conhece o Programa Nacional de Saúde da Mulher e a Criança e de Saúde do
Adolescente do Ministério da Saúde.
5. Conhece o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Aparelho do Estado.
6. Conceitua a Deontologia e Ética Profissional e reconhece os princípios éticos na
prática profissional da Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio.
7. Explica a importância do respeito aos aspectos socioculturais para a garantia de um
atendimento humanizado e de qualidade.

38
8. Reconhece os aspectos socioculturais da mulher, família e comunidade como
elementos que interferem na implementação dos programas de saúde da mulher e da
criança e na prática da Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio.
9. Integra os conhecimentos sobre as crenças e práticas tradicionais para prestação de
cuidados de saúde e na educação para saúde efectiva dos jovens e adolescentes.
10. Identifica características de uma comunicação eficaz e do relacionamento interpessoal
positivo.
11. Relaciona a comunicação eficaz com a qualidade e humanização dos cuidados de
saúde e do trabalho em equipa.
12. Compreende os conceitos de Direitos Humanos, Atenção Humanizada e sua relação
com a qualidade do cuidado e a co-participação da utente e sua família.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Licenciada em Saúde Materna com experiência em Gestão dos Serviços
2. Enfermeiro de Saúde Materno Infantil Especializada em Gestão de Serviços ou Ensino
3. Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio
4. Antropólogo, Sociólogo ou Historiador com experiência na área de saúde 1 5.
Psicólogo2

Bibliografia:
Nacional
1. Ministério da Função Pública; Estatuto Geral do Funcionário e Agentes do
Estado.2008.
2. MISAU; Regulamento dos Hospitais.
3. MISAU; Política Nacional de Saúde. 2006
4. MISAU; Normas de cortesia. 2010.
5. MISAU; Manual de Género e Saúde. 2008.
6. MISAU; Programa Nacional de Saúde da Mulher e Criança. 2009.
7. MISAU; Programa de Saúde Sexual e Reprodutiva dos Adolescentes e Jovens.
Geração Biz. 2005.

Internacional
8. Dortier, Jean-François; Diccionario de Ciências Humanas. Climepsi Editores.
9. Adler; Comunicação Interpessoal. Guanabara Koogan.
10. Figueiredo, Abilio; Ética e Formação em Enfermagem. Climepsi Editores
11. Morrison, Paul; Para compreender os Doentes. Climepsi Editores
12. FNUAP; Relatório Mundial da População Ano 2000: Vivendo Juntos em Mundos
Separados.

Conteúdo Temático

Submódulo Conteúdo temático Horas

T/P LH Total

1 Somente para o submódulo 9 ‐ Aspectos sócio‐culturais do utente, família e comunidade e sua relação com a actuação do Enfermeiro
2 Somente para o sumódulo 10 ‐ Bases psicológicas da personalidade

39
1. O PAPEL DA • Definição da Enfermeira de Saúde 4 - 4
ENFERMEIRA DE Materno Infantil de Nível Médio
SMI
• Perfil profissional
• Áreas de actuação da Enfermeira de
Saúde Materno Infantil de Nível Médio
2. ÉTICA NA • Conceito 6 - 6
ACTUAÇÃO DA
• Princípios
ENFERMEIRA DE
• A Ética na relação com a/o utente,
SMI
família e comunidade
• A Ética na equipa de trabalho
3. POLÍTICA NACIONAL • Serviço Nacional de Saúde  Conceito 8 - 8
DE  Níveis de atenção de saúde 
SAÚDE Estrutura, organização e hierarquia
dos órgãos
• Noções dos Programas e
Iniciativas do Ministério da Saúde:
 Programa Nacional de Saúde da
Mulher e a Criança
 Maternidade Modelo
 Programa de Saúde Sexual e
Reprodutiva do Adolescente 
Programa de Saúde Escolar
 Programa Alargado de Vacinações

4. LEGISLAÇÃO DA • Deveres e Direitos do funcionário do 2 - 2


FUNÇÃO PÚBLICA Estado
 Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Aparelho do Estado

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2
5. GÉNERO, • Género na sociedade moçambicana 4 - 4
SOCIEDADE E OS • Direitos Humanos e igualdade de género
OBJECTIVOS DE • Inequidade de género, factores
DESENVOLVIMENT condicionantes e consequências no
O DO MILÉNIO desenvolvimento
(ODM) • Relação da inequidade de género e a
promoção, prevenção e recuperação da
saúde
• Objectivos de Desenvolvimento do Milénio
da Organização Mundial da Saúde

6. ASPECTOS 7 - 7
SOCIOCULTURAIS • Panorama sócio-cultural do povo
DA/O moçambicano: etnias das diversas
UTENTE, FAMÍLIA E regiões
COMUNIDADE E • Importância do reconhecimento,
SUA RELAÇÃO sensibilidade e respeito dos valores
COM A ACTUAÇÃO sócio-culturais dos utentes para uma
Submódulo Conteúdo temático Horas
T/P LH Total

40
DA ENFERMEIRA atenção humanizada em Saúde da
DE SAÚDE Mulher e Criança
MATERNO • Influência desses aspectos na prestação
INFANTIL de cuidados de saúde da mãe, criança,
familia e comunidade
• Influência dos factores sócio-culturais na
implementação de programa de SSR
para os jovens e adolescentes.
• Acções de colaboração entre a ESMI,
líderes comunitários incluindo os
praticantes da Medicina Tradicional.
7. COMUNICAÇÃO E • Conceito de Comunicação 8 8 16
RELACIONAMENTO • Tipos de Comunicação
INTERPESSOAL • Importância da Comunicação
Interpessoal
• Cuidados que devem ser tomados para
uma comunicação interpessoal efectiva
com utentes, acompanhantes e equipas
de Saúde
• Elementos que Podem Ajudar a Melhorar
a Comunicação

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2
8. BASES • A personalidade e seu ajustamento ao 6 - 6
PSICOLÓGICAS DA meio
PERSONALIDADE • Diferença de comportamento de acordo
com o tipo de personalidade
• Interacção entre os indivíduos
• Comportamento normal e anormal - sua
interpretação socio-cultural
• Noção de saúde mental
• Noção de equipe - A interacção entre os
seus membros
9. BASES PARA OS • Direitos Humanos e Humanização • 7 - 7
CUIDADOS Directrizes do Plano de Acção para a
HUMANIZADOS DE Humanização dos Cuidados de Saúde
ENFERMAGEM da Mulher e Criança em Moçambique
• Normas da Cortesia
• Direitos e deveres dos Utentes
• Relação utente e trabalhador de saúde
para uma atenção humanizada
• Inciativa Maternidade Modelo e os
cuidados humanizados da utente

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 58 8 66

41
Esquema Organizacional
I Semestre 3ª Semana
Módulo 2: Ciências Humanas
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Primeira ACP Submódulo 6
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Primeira ACP Submódulo 6
3ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 5 Submódulo 6
4ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 5 Submódulo 6
5ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
6ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
7ª Submódulo 2 Submódulo 3 Estudo Estudo Submódulo 6

I Semestre 4ª Semana
Módulo 2: Ciências Humanas
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 7 Submódulo 7 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9
2ª Submódulo 7 Submódulo 7 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9
3ª Submódulo 7 Submódulo 7 Estudo Submódulo 8 Submódulo 9
4ª Submódulo 7 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 8 Submódulo 9
5ª Submódulo 7 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 9 Estudo
6ª Submódulo 7 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9 Exame
7ª Submódulo 7 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9 Exame

Módulo 3: Introdução a Informática


Semestre: I

Código: ESMI 103

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 6
Aulas no Laboratório Informática 54

Estágio 0
Avaliações e Exame 6
Total 66
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

42
1. Identifica a importância da aplicação da Informática na formação da Enfermeira de Saúde
Materno Infantil de Nível Médio como fonte de aprendizagem e de recursos para o ensino
do utente e do estagiário, bem como um meio para facilitar a comunicação e os registos
nos serviços de saúde.
2. Utiliza os programas Word, Excel e Power point nas tarefas básicas da formação
(digitação de um trabalho, preparação de uma apresentação, arquivar, enviar e receber
arquivos, buscar de informações científicas, de enfermagem e notícias).

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Técnicos de Informática

Bibliografia:
1. Apontamentos elaborados pelos docentes Conteúdo
Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LI Total
1. INTRODUÇÃO À • Importância da informática para o 6 - 6
INFORMÁTICA desempenho da Enfermeira de Saúde
Materno Infantil de Nível Médio
(profissão)
• Noções gerais de computação
• Noções do pacote Office
• Microsoft Word: Usos e procedimentos
básicos, realização de textos
• Microsoft Excel: A folha de calculo
electrónica, fórmulas mais utilizadas
• Power Point: Procedimentos básicos
para a elaboração de apresentações
2. PRÁTICA DE WORD • Digitação de um trabalho, relatório em - 25 25
E POWER POINT Word
• Elaboração de uma apresentação em
Power point

PRIMEIRA AVALIAÇÃO - 2 2
3. PRÁTICA DE EXCEL • Folha electrónica: funções básicas, - 18 18
preparação de um inventário de
medicamentos em Excel

SEGUNDA AVALIAÇÃO - 2 2
4. PRÁTICA DE WORD, • Arquivar, enviar e receber arquivos, busca - 4 4
EXCEL, E POWER de informações
POINT
(Continuação)

• Procura de Sites cientificos, navegar - 7 7


5. INTERNET E
• Utilização do correio electronico:
CORREIO
ELECTRÓNICO recepção e envio de mensagens

43
EXAME - 2 2

Total Horas Teórico Práticas 6 60 66

Práticas em Laboratório de Informática:

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas


Rotação
LABORATÓRIO • Abrir e fechar o equipamento;
DE INFORMÁTICA • Usar o Word, Excel e Power point para
DA INSTITUIÇÃO digitação e guarda de arquivos;
DE FORMAÇÃO
• Receber e enviar documentos via
internet;
• Localizar e navegar em sites científicos e
de notícias;
• Manusear o laptop e o projector para
fazer apresentações

Total Horas de Laboratório de Informática 54

Esquema Organizacional
I Semestre 5ª Semana
Módulo 3: Introdução à Informática
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
3ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
4ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
5ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Estudo
6ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Primeira ACP
7ª Estudo Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Primeira ACP

I Semestre 6ª Semana
Módulo 3: Introdução à Informática
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5
2ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5
3ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5
4ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5

44
5ª Submódulo 3 Submódulo 3 Estudo Submódulo 5 Estudo
6ª Submódulo 3 Submódulo 3 Segunda ACP Submódulo 5 Exame

7ª Submódulo 3 Submódulo 3 Segunda ACP Submódulo 5 Exame

Módulo genérico 4: TÉCNICAS DE EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

Código do módulo:
Data da validação:
Nível do QNQP: Médio – 5
Número total de créditos: 6
Horas normativas de aprendizagem: 60
Sequência formativa: Semestre 1 – Semanas 2 à 13

Objectivo geral do módulo: No fim do módulo, o estudante deverá ter adquirido as


capacidades necessárias para se expressar oralmente e por escrito em debates, situações
profissionais e diferentes situações da vida quotidiana usando o vocabulário e as estruturas
gramaticais correctamente, e a adaptar o seu estilo de comunicação aos diferentes
interlocutors.

Resultados de aprendizagem e critérios de avaliação


RA 1. Participar num debate como orador principal e como participante
RA 2. Interpretar a informação contida em textos de carácter informativo-explicativo e produzir
textos explicativo- informativo

Critérios de avaliação
CA 1.1.Selecciona informação relevante de um texto oral
CA 1.2. Expressas as suas opiniões, usando adequadamente linguagem corporal,
entoação, ritmo, tom, pausas, para sublinhar as suas intervenções, tendo em
conta a audiência e o seu papel
CA 1.3. Demonstra como participar em debates através de intervenções claras e
relevantes para o tema
CA 1.4. Seleciona vocabulário e estruturas gramaticais correctas e adequadas.
CA 2.1. Utiliza linguagem icónica para transmitir informação
CA 2.2. Preenche formulários simples de uso quotidiano nos serviços de interesse público
CA 2.3. Escreve o seu CV e cartas utilitárias e documentos com fins específicos, utilizando
vocabulário adequado e diversificado
CA 2.4. Identifica as ideias principais de texto simples
CA 2.5. Interpreta informação textual para compilar gráficos ou tabelas
CA 2.6. Seleciona a informação de gráficos e tabelas para redigir um texto com cerca de 250
palavras
CA 2.7. Usa regras elementares da escrita como ortografia, parágrafos, pontuação,
translineação.

Conteúdos do módulo
1. Comunicação oral
1.1. Fluxos de comunicação

45
1.2. Formas de comunicação: informação oral e escrita
1.3. Informação Oral: suas propriedades
1.4. Tipos de informação oral: conversa (ao vivo ou ao telefone, internet), reuniões,
mesa redonda, colóquios, seminários, grupos de trabalho, congressos, simpósios,
palestras, debates, conferências, discursos etc.
2. Comunicação escrita
2.1. Tipos e caracterização de informação escrita: cartas, notas, ofícios,
informações/propostas, circulares, relatórios, estudos, projectos, actas, sínteses,
artigos de periódicos, livros, brochuras, folhetos, monografias, gráficos, tabelas,
diagramas, esquemas e fotos.
2.2. Informação escrita: regras a que deve obedecer
2.3. Formas de reprodução de documentos
3. Comunicação audiovisual
3.1. Informação audiovisual: definição, vantagens e inconvenientes de utilização
imprópria 3.2. Meios e ou ajudas audiovisuais: definição, sua classificação,
regras de utilização, vantagens e inconvenientes
4. Textos Expositivos
4.1. Explicativos
4.2. Organização do texto
4.3. Tipo de linguagem
5. Condensação de textos
5.1. Tomada de notas: regras de tomada de notas
5.2. Resumo e síntese: definição, regras e características
5.3. Resumo de textos
5.4. Elaboração de sínteses

Requisitos de instrução

Instalações - Sala de aulas


Recursos e equipamentos - Equipamentos audiovisuais: DVD
- . Aparelho de TV
- Material de escritório: caderno de actividades de aula,
canetas.
- Recursos audiovisuais para o ensino da língua portuguesa

Professor
- Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa e ter
domínio na utilização dos meios audiovisuais.
- Bacharelato em Ensino de Língua Portuguesa e ter
domínio na utilização dos meios audiovisuais.

Notas de suporte

Contexto do Módulo/Formas de instrução Aulas práticas, demonstrações de aplicação dos


instrumentos em sala de aulas, exercícios práticos de utilização da forma descritiva, realização
de relatórios.

46
Orientações sobre a metodologia para ministrar o módulo:
Neste módulo existem muitos conteúdos conceptuais, que devem ser aplicados para criar as
capacidades desejadas no formando.

Assim, a metodologia a utilizar deve ser baseada nas exposições orais do professor na sala de
aulas e complementada pela realização de casos práticos.

Orientações sobre a metodologia para ministrar o módulo:


- A metodologia a utilizar deve ser baseada na realização de casos práticos e simulações,
precedidos das exposições orais do professor introdutórias para cada conteúdo. Os exercícios
práticos na sala de aula servirão para:
- Desenhar e organizar planos de formação
- Aplicar técnicas de ensino
- Preparar meios e recursos didáticos
- Organizar planos de estágio
- Interpretar leituras críticas da literatura científica, particularmente de artigos originais
- Reconhecer os diferentes tipos de documentação científica
Completar instrumentos de recolha de informação/dados: técnicas conversacionais ou
entrevistas (estruturadas ou questionários, semiestruturadas, abertas.), grupos focais, grupos
de discussão, observação, etc.

Desenhar protocolos de pesquisa aplicados na investigação dos processos


administrativos das instituições sanitárias:
- Realizar pesquisas
As actividades que o professor deve planificar para a sala de aulas são:
- Actividades individuais:
- Actividades em equipa:
- Elaboração e apresentação de conclusões

Abordagem da Avaliação

1. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
• Técnicas baseadas na observação: Observar acções e comportamentos dos alunos,
durante a actividade regular de aprendizagem de forma espontânea ou agendada e realizada
no âmbito de uma actividade planeada
• Técnicas orais: Entrevistas, debates, apresentações, discussões, para avaliar o
conhecimento, a compreensão alcançados, a capacidade de construir relacionamentos, o
conhecimento das regras, dados ou técnicas, etc.
• Técnicas escritas: Provas com perguntas curtas ou longas, resolução de exercícios,
análise e resolução de casos, cadernos da sala de aulas, projectos, trabalhos em grupo para
avaliar os mesmos aspectos que nas técnicas orais
• Técnicas baseadas no desempenho e na prática: técnicas úteis para avaliar a
competência, manifestada através da execução de actividades práticas na sala de aula e na
Instituição de Saúde.

2. ACTIVIDADES DE AVALIAÇÃO
• Provas orais tais como exposições de temas, debates, entrevistas com
professores, questões de sistemas, apresentação de trabalhos em grupo, etc.
• Provas escritas tais como exames de perguntas abertas ou fechadas, questionário,
provas com bibliografia
• Provas objectivas ou de resposta única, de verdadeiro ou falso, de estabelecimento
de relações, de múltipla escolha

47
• Cadernos de aula, resumos, esquemas, exercícios
• Trabalhos de resolução de problemas ou de casos práticos, estudos de casos,
simulações escritas.
• Trabalhos como projectos, estudos de casos, apresentações, individuais ou em
grupo • Realizações práticas, tais como a execução total ou parcial de
actividades profissionais, elaboração de produtos, prestação simulada de serviços

3. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

• Listas de verificação
• Escalas de registo, escalas de avaliação e rúbricas
• Guiões de entrevistas ou diálogos
• Provas resolvidas com critérios de correção, escritas ou orais
• Ficha pessoal, recursos de registo, log de eventos
• Caderno de sala
• Portfólio

Módulo genérico 5: MATEMÁTICA


Código do módulo:
Data da validação:
Nível do QNQP: Médio – 5
Número total de créditos: 6
Horas normativas de aprendizagem: 60
Sequência formativa: Semestre 1 – Semanas 2 à 11

Objectivo geral do módulo: No fim do módulo, o estudante deverá ter adquirido os


conhecimentos e procedimentos matemáticos necessários para resolver problemas
quotidianos, aplicando critérios de exatidão e rigor na resolução dos mesmos

Resultados de aprendizagem:

RA 1. Resolver problemas e situações do dia-a-dia utilizando números racionais e reais


RA 2. Resolver problemas simples de matemática financeira
RA 3. Interpretar o espaço físico em 2 e 3-D

Resultados de aprendizagem e critérios de avaliação


Resultados de aprendizagem Critérios de avaliação
RA 1. Resolver problemas e situações do dia-a-dia utilizando números racionais e reais
CA 1.1. Resolve problemas do dia-a-dia que envolvam proporções e percentagens:
Dosagem de medicamentos
CA 1.2. Índices de crescimentos populacionais, de ocorrência duma doença, de subidas e
descidas de preços e de salários
CA 1.3. Interpreta esboços de desenhos à escala, mapas e plantas
CA 1.4. Calcula potências e raízes de números reais
Resultados de aprendizagem

Critérios de avaliação

48
RA 2. Resolver problemas económicos simples de matemática financeira
CA 2.1. Representa e efectua cálculos simples de receitas, interesse e lucros
CA 2.2. Elabora orçamentos e converte valores em diferentes moedas, utilizando tabelas
de câmbios
CA 2.3. Resolve problemas simples relacionados com proporciones e custos

RA 1. Interpretar o espaço físico em 2 e 3-D


CA 3.1. Realiza medidas de grandezas como comprimentos, volumes, massas, tempos,
utilizando o Sistema Internacional e os instrumentos de medida apropriado
CA 3.2. Utiliza as unidades adequadas em função da grandeza medida: índice de massa
corporal (IMC)
CA 3.3. Calcula perímetros e áreas de figuras planas: Perímetro braquial
CA 3.4. Reconhece os sistemas de coordenadas usados com maior frequência, e utiliza o mais
adequado para uma determinada situação
CA 3.5. Explica as aplicações mais frequentes da geometria espacial

Conteúdos do módulo

1. Números racionais
1.1. Operações com números racionais
1.2. Aplicações dos números racionais
1.2.1. Percentagens
1.2.2. Proporções, factores de proporção
1.2.3. Matemática financeira básica: orçamentos, câmbios de divisas, interesse simples
1.2.4. Esboços, mapas, plantas, escadas
1.2.5. Dosagem de medicamentos
2. Números reais
2.1. O conjunto dos números reais. Interpretação
2.2. Representação dos números reais. Intervalos numéricos
2.3. Operações com números reais. Potências e raízes de número reais
2.4. Números reais importantes: número π, número ℮
2.5. Aplicações dos números reais
2.5.1. Matemática financeira, interesse composto
2.5.2. Áreas de círculos e figuras redondas
2.5.3. E evolução do número de indivíduos duma população
3. Espaço em 2 dimensões. Geometria plana. Aplicações
3.1. Pontos, retas, planos
3.2. Sistema de coordenadas
3.3. Ângulos: medida de ângulos
3.4. Figuras planas: polígonos
3.5. Perímetros e áreas de figuras planas
3.6. Aplicações práticas da geometria plana
4. Espaço em 3 dimensões. Geometria espacial. Aplicações
4.1. Elementos de Geometria Espacial. Sistema de coordenadas
4.2. Pirâmides
4.3. Poliedros
4.4. Prismas

49
4.5. Aplicações práticas da geometria

Requisitos de instrução

Instalações - Sala de aulas


Recursos e equipamentos - Material de escritório: papel quadriculado, lápis,
canetas, marcadores, cadernos de actividades de aula
- Material de desenho técnico: regras, esquadras
- Calculadoras .
- Materiais audiovisuais
- Computador e Datashow para o professor
- Tela de projeção
- Papel quadriculado
- Régua graduada
Professor
Deve ser por ordem de preferência: Licenciado ou Mestre em Matemática, com formação
pedagógica e de didáctica da matemática

Notas de suporte

Contexto do Módulo/

Formas de instrução
Aulas práticas, demonstrações de aplicação dos instrumentos em sala de aulas, exercícios
práticos de utilização da forma descritiva, realização den relatórios

Orientações sobre a metodologia para ministrar o módulo:


Neste módulo existem muitos conteúdos conceptuais, que devem ser aplicados para criar as
capacidades desejadas no formando

Assim, a metodologia a utilizar deve ser baseada nas exposições orais do professor na sala de aulas
e complementada pela realização de casos práticos.

Orientações sobre a metodologia para ministrar o módulo:


A metodologia a utilizar deve ser baseada na realização de casos práticos e simulações,
precedidos das exposições orais do professor introdutórias para cada conteúdo. Os exercícios
práticos na sala de aula servirão para:

- Desenhar e organizar planos de formação


- Aplicar técnicas de ensino
- Preparar meios e recursos didáticos
- Organizar planos de estágio
- Interpretar leituras críticas da literatura científica, particularmente de artigos originais
- Reconhecer os diferentes tipos de documentação científica - Completar instrumentos
de recolha de informação/dados: técnicas conversacionais ou entrevistas (estruturadas
ou questionários, semiestruturadas, abertas.), grupos focais, grupos de discussão,
observação, etc.
- Desenhar protocolos de pesquisa aplicados na investigação dos processos
administrativos das instituições sanitárias.
- Realizar pesquisas

50
Abordagem da Avaliação

1. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
- Técnicas baseadas na observação: Observar acções e comportamentos dos alunos,
durante a actividade regular de aprendizagem de forma espontânea ou agendada e realizada
no âmbito de uma actividade planeada.
- Técnicas orais: Entrevistas, debates, apresentações, discussões, para avaliar o
conhecimento, a compreensão alcançados, a capacidade de construir relacionamentos, o
conhecimento das regras, dados ou técnicas, etc.
- Técnicas escritas: Provas com perguntas curtas ou longas, resolução de exercícios,
análise e resolução de casos, cadernos da sala de aulas, projectos, trabalhos em grupo para
avaliar os mesmos aspectos que nas técnicas orais.
- Técnicas baseadas no desempenho e na prática: técnicas úteis para avaliar a
competência, manifestada através da execução de actividades práticas na sala de aula e na
Instituição de Saúde.

2. ACTIVIDADES DE AVALIAÇÃO
- Provas orais tais como exposições de temas, debates, entrevistas com professores,
questões de sistemas, apresentação de trabalhos em grupo, etc.
- Provas escritas tais como exames de perguntas abertas ou fechadas, questionário, provas
com bibliografia
- Provas objectivas ou de resposta única, de verdadeiro ou falso, de estabelecimento de
relações, de múltipla escolha
- Cadernos de aula, resumos, esquemas, exercícios
- Trabalhos de resolução de problemas ou de casos práticos, estudos de casos, simulações
escritas
- Trabalhos como projectos, estudos de casos, apresentações, individuais ou em grupo
- Realizações práticas, tais como a execução total ou parcial de actividades profissionais,
elaboração de produtos, prestação simulada de serviços.
3. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Listas de verificação
- Escalas de registo, escalas de avaliação e rúbricas
- Guiões de entrevistas ou diálogos
- Provas resolvidas com critérios de correção, escritas ou orais
- Ficha pessoal, recursos de registo, log de eventos
- Caderno de sala
- Portfólio

Bibliografia

• Livros de Matemática da 9ª, 10ª e 11ª Classes.


• Matemática – Manual I – BUSCEP – Universidade Eduardo Mondlane.

Módulo genérico 5: INGLÊS


Código do módulo:
Data da validação:
Nível do QNQP: Médio – 5

51
Número total de créditos: 6
Horas normativas de aprendizagem: 60
Sequência formativa: Semestre 1 – Semanas 2 à 13
No fim do módulo estudante deverá ter adquirido os
conhecimentos básicos da língua inglesa para compreender
Objectivo geral do módulo: textos escritos gerais e simples, compreender mensagens
orais, expressar ideias e opiniões verbalmente e por escrito a
nível de um utilizador básico.
RA 1.Usar a língua Inglesa em situações sociais, pessoais e
profissionais
Resultados de aprendizagem RA 2.Comunicar informação em língua Inglesa relacionada
com o trabalho
RA 3.Ler e responder a materiais escritos em língua Inglesa
RA 4.Produzir materiais escritos em língua Inglesa

Resultados de aprendizagem e critérios de avaliação

Resultados de aprendizagem Critérios de avaliação


RA1.Usar a língua Inglesa em situações sociais, pessoais e CA 1.1. Solicita e providencia informação relacionada com o
profissionais seu trabalho
CA 1.2. Comunica, a um nível pré-intermediário, com
propósitos sociais, pessoais e profissionais quotidianos
CA 1.3. Resume oralmente em Inglês o conteúdo de
informações recebidas oralmente, tais como programas de TV,
filmes, programas de rádio
Resultados de aprendizagem Critérios de avaliação
RA1.Ler e responder a materiais escritos em língua Inglesa CA 3.1. Lê compreensivamente textos, avisos brochuras,
manuais, instruções escritas e outros materiais escritos
relacionados com a profissão.
CA 3.2. CA 1.3.2 Identifica as ideias fundamentais de
documentos escritos, a nível básico
CA 3.3. CA 1.3.3 Elabora resumos em Inglês a partir da leitura
de documentos ou informações em língua Inglesa
RA 1.Produzir materiais escritos em língua Inglesa CA 4.1. Elabora textos escritos relacionado com a profissão na
língua Inglesa
CA 4.2. Elabora textos específicos relacionado com a profissão
escritos em Inglês a nível básico
CA 4.3. Escreve textos gerais escritos em Inglês a nível básico

Conteúdos do modulo
1. Conteúdo semântico-lexical
1.1. Emoções animais; biografias; sujeitos; saúde e estilo de vida; meios de transporte
2. Conteúdo sintáticos
2.1. Uso do infinitivo. Verbo + ing
2.2. Have to, don’t have, must, must not
2.3. Expressão do movimento
2.4. Primeira e segunda condicional
2.5. May, pode, deve
2.6. Should
2.7. Present perfect / past simple.
2.8. Used to

52
2.9. A voz passiva
2.10. Quantificadores: some, something, nothing, any.
2.11. Advérbios
2.12. Discurso indireto
3. Conteúdo gramaticais
3.1. Realizar trocas comunicativas em ambientes quotidianos.
3.2. Perguntar e expressar opiniões
3.3. Fazer e responder perguntas
3.4. Falar sobre o passado
3.5. Falar ao telefone
3.6. Ler textos simples
3.7. Descrever o ambiente pessoal e profissional
3.8. Exposição de ideias

Requisitos de instrução
Instalações - Sala de aulas
Recursos e equipamentos - Equipamento áudio visuais: DVD. Aparelho de TV
- Material de escritório: caderno de actividades de aula, canetas
- Recursos e gravações em inglês
Professor - Licenciado em Língua Inglesa com formação pedagógica e Experiência
na docência.

Notas de suporte

Aulas práticas, demonstrações de aplicação dos instrumentos


em sala de aulas, exercícios práticos de utilização da forma
descritiva, realização de relatórios

Orientações sobre a metodologia para ministrar o módulo:


Neste módulo existem muitos conteúdos conceptuais, que
devem ser aplicados para criar as capacidades desejadas no
formando

Assim, a metodologia a utilizar deve ser baseada nas


Contexto do Módulo/Formas de instrução exposições orais do professor na sala de aulas e

53
complementada pela realização de casos práticos

Orientações sobre a metodologia para ministrar o módulo: A


metodologia a utilizar deve ser baseada na realização de casos
práticos e simulações, precedidos das exposições orais do
professor introdutórias para cada conteúdo. Os exercícios
práticos na sala de aula servirão para:
- Desenhar e organizar planos de formação
- Aplicar técnicas de ensino
- Preparar meios e recursos didáticos
- Organizar planos de estágio
- Interpretar leituras críticas da literatura científica,
particularmente de artigos originais
- Reconhecer os diferentes tipos de documentação
científica
- Completar instrumentos de recolha de
informação/dados: técnicas conversacionais ou entrevistas
(estruturadas ou questionários, semiestruturadas, abertas.),
grupos focais, grupos de discussão, observação, etc.
- Desenhar protocolos de pesquisa aplicados na
investigação dos processos administrativos das instituições
sanitárias.
- Realizar pesquisas
Abordagem da Avaliação 1. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
- Técnicas baseadas na observação: Observar acções e
comportamentos dos alunos, durante a actividade regular
de aprendizagem de forma espontânea ou agendada e
realizada no âmbito de uma actividade planeada
- Técnicas orais: Entrevistas, debates, apresentações,
discussões, para avaliar o conhecimento, a compreensão
alcançados, a capacidade de construir relacionamentos, o
conhecimento das regras, dados ou técnicas, etc.
- Técnicas escritas: Provas com perguntas curtas ou
longas, resolução de exercícios, análise e resolução de
casos, cadernos da sala de aulas, projectos, trabalhos em
grupo para avaliar os mesmos aspectos que nas técnicas
orais
- Técnicas baseadas no desempenho e na prática:
técnicas úteis para avaliar a competência, manifestada
através da execução de actividades práticas na sala de aula
e na Instituição de Saúde.
2. ACTIVIDADES DE AVALIAÇÃO
- Provas orais tais como exposições de temas,
debates, entrevistas com professores, questões
de sistemas, apresentação de trabalhos em
grupo, etc.
- Provas escritas tais como exames de perguntas
abertas ou fechadas, questionário, provas com
bibliografia
- Provas objectivas ou de resposta única, de
verdadeiro ou falso, de estabelecimento de
relações, de múltipla escolha
- Cadernos de aula, resumos,
esquemas, exercícios

54
- Trabalhos de resolução de problemas ou de
casos práticos, estudos de casos, simulações escritas
- Trabalhos como projectos, estudos de casos,
apresentações, individuais ou em grupo
- Realizações práticas, tais como a execução total ou
parcial de actividades profissionais, elaboração de produtos,
prestação simulada de serviços.

3. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Listas de verificação
- Escalas de registo, escalas de avaliação e rúbrica
- Guiões de entrevistas ou diálogos
- Provas resolvidas com critérios de correção, escritas ou oraiS
- Ficha pessoal, recursos de registo, log de eventos
- Caderno de sala
- Portfólio

Bibliografia

• Manuais de Inglês de nível básico

Módulo 7: Educação Cívica para a Cidadania


OBJECTIVOS GERAIS

1. Proporcionar ao formando conhecimentos para compreensão e sentido de patriotismo para o


exercício da cidadania;
2. Proporcionar ao formando conhecimento para no exercício da sua profissão, particularmente em
contacto com o doente, as suas atitudes e habilidades sejam orientados pelos princípios patrióticos
e de cortesia;
3. Proporcionar ao formando conhecimento sobre os direitos e deveres do trabalhador do Estado e
da saúde em particular.

DOCENTES:
• Licenciado em História;
• Licenciado em Administração Pública; • Licenciado em
Administração Hospitalar.

PLANO TEMÁTICO
Módulo: Educação Cívica para a Cidadania CARGA HORÁRIA: 20 Horas
Módulo não Nuclear
Horas
Unidade Temática Conteúdos
Teóricas Práticas Total

55
Introdução à disciplina. Conceitos sobre: 02 0 02
I • Educação
• Educação cívica
• Cidadania
• Ética e cidadania
• Nacionalidade
• Nacionalismo
Geografia do Continente Africano: 04 0 04
• Localização e extensão
• População
II
• Principais riquezas da África
• Divisão regional da África
• Países africanos
• Principais blocos socioeconómicos africanos
(UA, SDAC, CEDEAO)
• Dia da África
O nacionalismo Africano e as lutas pela independência
dos países africanos.
História de Moçambique Período Pré-Colonial :
• Primeiros habitantes de Moçambique
• Os povos e Estados da era pré colonial do 03 0 03
território Moçambicano (O Estado do Zimbabwe,
O Império dos Mwenemutapas).
• Os primeiros mercadores e colonos árabes
História Colonial de Moçambique:
• A chegada dos portugueses a Moçambique e o
declínio do Império dos Mwenemutapas
III • Império Marave 05 0 05
• Os Prazos
• Os Estados Ajaua
• O Império de Gaza
• Os Estados Islâmicos da Costa
• As Companhias Majestáticas
• A Administração Colonial Portuguesa
• A Ocupação Militar de Nampula
• A resistência à ocupação colonial no Sul de
Moçambique.
• Política colonial entre 1900 e 1930

56
Primeiros países africanos a conquistar a independência
na década de 1960.
- Os Movimentos revolucionários que
conduziram as Lutas de Libertação nas excolónias 08 0 08
IV portuguesas.
- Os principais conflitos Político-militares e
Guerras nos países africanos, e suas principais
causas.
- A Guerra de Libertação pela Independência de
Moçambique:
• O nacionalismo Moçambicano pela
Independência Nacional.
• O papel de Eduardo Chivambo Mondlane na
fundação da FRELIMO e na construção da
Unidade Nacional.
• A FRELIMO e o processo de construção na
Nação Moçambicana unida do Rovuma ao
Maputo.
• O papel de Samora Moisés Machel na
libertação de Moçambique e na África e
construção da Nação Moçambicana.
• A riqueza da diversidade etino-linguística,
cultural, religiosa de Moçambique e Unidade
Nacional;
• As principais riquezas e recursos naturais de
Moçambique.
- História pós-independência de Moçambique:
• As nacionalizações
• As empresas estatais
• A socialização do campo
• A guerra civil
• O Programa de Reabilitação Económica (PRE)
ou início do neoliberalismo económico
• O Multipartidarismo
V A organização e funcionamento do Estado 02 0 02
Moçambicano:
• Organização territorial;
• Organização política do Poder;
• Organização Administrativa (Órgãos Centrais
do Estado e Órgãos Locais do Estado);
• Símbolos Nacionais.
Direitos e garantias fundamentais dos cidadãos,
consagrados na Constituição da República de
Moçambique.

57
VI EGFAE – Estatuto Geral dos Funcionários e 06 0 06
Agentes do Estado
• Nomeação (Requisitos gerais);
• Nomeação provisória e nomeação definitiva;
• Contratos;
• Deveres e direitos gerais dos funcionários e
agentes do Estado;
• Férias e faltas;
• Licenças;
• Deslocações;
• Responsabilidade disciplinar e sanções
disciplinares;
• Aposentação;
• Subsidio por morte.
VII As Boas maneiras, etiqueta e relações protocolares 02 0 02
adequadas no relacionamento com outros cidadãos, e
superiores hierárquicos ou subordinados em
diversos ambientes (sociais e oficiais).

AVALIAÇÕES (2 Horas de ACP e 2 Horas de 04 0 04


EXAME FINAL)
TOTAL 36 0 36

Módulo 8 : Ciências Biológicas I


Semestre: I

Código: ESMI 104

Carga horária:
Componente Componente Hora
Anatomia e Microbiologia e Compon
s
Parasitologia ente
Actividade Fisiologia T/
Nutriç
Humana P
ão
*
Aulas teórico práticas 89

42 27 20

Aulas no Laboratório 9 29
Humanístico
18 2
0 0 0 0
Estágio
Avaliações e Exame 4 14
6 4
Total 66 33 33 132

58
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Componente Anatomia e Fisiologia Humana


Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece a morfologia e funcionamento dos órgãos e sistemas do corpo humano.


2. Identifica as diversas estruturas anatómicas do ser humano.
3. Descreve com detalhe as características anatomo-fisiológicas do aparelho reprodutor
feminino

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Médico de Clínica Geral
2. Técnico de Medicina Especializado em Ensino
3. Técnico de Medicina Geral
4. Enfermeira de Saúde Materno Infantil Especializada em Ensino (Submódulo 10)

Bibliografia:
1. Jacob & Francone; Anatomia e Fisiologia Humana, Ed. Nova Guanabara.
2. Kawamoto, Emília; Anatomia e Fisiologia Humana, Guanabara Koogan.
3. Guyton, Arthur; Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças, Ed. Guanabara
Koogan ConteúdoTemático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. CONCEITOS GERAIS • Anatomia e Fisiologia: Conceitos e 2 0 2
DE definições
ANATOMIA E • Organização do corpo humano
FISIOLOGIA • Estruturas básicas do corpo humano:
HUMANA  A célula: estrutura e
funcionamento  Formas de
organização celular: tecidos, órgãos
2. PELE • • Funções da pele 2 0 2
Camadas da pele: epiderme e
• derme, subestruturas
Anexos da pele: Pelos, unhas,
glândulas sebáceas e sudoríparas
3. SISTEMA ÓSSEO Funções 6 2 8
MUSCULAR Noções básicas da estrutura dos
• • ossos, tipos de ossos
Ossos do esqueleto axial e
• • apendicular
• Principais articulações
Funções, características e tipos de
• músculos
• Músculo cardíaco

59
Principais músculos do corpo
humano
4. SISTEMA • A célula nervosa: estrutura e funções 6 2 8
NERVOSO • Divisão funcional do sistema nervoso
Sistema nervoso central
Sistema nervoso periférico
Sistema nervoso autónomo
Os órgãos dos sentidos especiais:
Visão, audição e equilíbrio, olfacto,
paladar e tacto

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2
5. SISTEMA Funções e órgãos 4 4 8
CIRCULATÓRIO componentes O coração e os • •
principais vasos sanguíneos
O sangue e a sua composição
• • Conceitos gerais da fisiologia da
circulação, pulso e tensão
• arterial Os grupos sanguíneos,
mecanismo de coagulação e
• seus factores
Estrutura e fisiologia do sistema
linfático
6. SISTEMA •• Funções 4 2 6
RESPIRATÓRIO Componentes do tubo respiratório e a
sua estrutura: nariz, faringe, laringe,
• traqueia, brônquios e alvéolos
Conceitos gerais sobre a fisiologia da
respiração
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
7. SISTEMA DIGESTIVO Funções 4 2 6
• • Órgãos do tubo digestivo, sua estrutura e
funções: boca, língua, dentes, faringe,
esófago, estômago, intestino delgado e
grosso, e recto
• Estrutura e funções das glândulas anexas:
glândulas salivares, fígado e
vesícula biliar, e pâncreas
• Fisiologia da digestão
8. SISTEMA RENAL • • Funções 2 - 2
Estrutura e funções dos órgãos do
aparelho urinário: rins, uréteres, bexiga e
• uretra
Noções da fisiologia da formação da urina

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

60
9. SISTEMA Funções 2 - 2
REPRODUTOR • • Sistema reprodutor masculino - estrutura e
fisiologia dos órgãos: Testículos,
epidídimo, ducto deferente, uretra,
glândulas anexas, pénis
• Testículos: Fisiologia endócrina
• Espermatogênese
10. SISTEMA • Estrutura e fisiologia dos órgãos genitais 6 2 8
REPRODUTOR externos
FEMININO • Estrutura e fisiologia dos órgãos genitais
internos:
 Ovários
- Oogênese
 Útero e Trompas de Falopio
 Vagina
• Fisiologia e endocrinologia do Ciclo
Menstrual
• Glândulas mamarias
 Estrutura e desenvolvimento
 Fisiologia da produção de leite
11. SISTEMA • Glândulas endócrinas: conceitos e funções 6 2 8
ENDÓCRINO gerais
• Hormonas: conceitos gerais
• Eixo Hipotálamo – Hipófise
• Hipófise: Estrutura e fisiologia
• Tiróide e paratiróides: Estrutura e fisiologia
• Glândulas supra-renais: Estrutura e
fisiologia
• Pâncreas endocrino: Estrutura e
fisiologia

TERCEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 50 16 66

Componente Microbiologia e Parasitologia


Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece a estrutura, evolução, organização, reprodução e classificação dos


microorganismos de significado patogénico.
2. Identifica e classifica os microorganismos de interesse clínico e os mecanismos de
patogenicidade.
3. Identifica os principais parasitas do homem de interesse clínico.
4. Descreve as principais doenças endémicas em Moçambique ocasionadas por parasitas
do homem.
5. Descreve os mecanismos de resposta imune do organismo, caracterizá-lo por meio de
exemplos aplicados a diferentes microorganismos.

61
Docentes Facilitadores da Aprendizagem:
1. Técnico de Laboratório Especializado em Ensino
2. Técnico de Laboratório

Bibliografia:
1. Spicer, John; Bacteriologia, Micologia e Parasitologia Clínicas, Editora Guanabara.
2. Tavares, Caetano; Microbiologia e Farmacologia Simplificada, Editora Revinter
3. Weir; Imunologia Básica Aplicada, Editora Revinter.

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
12. INTRODUÇÃO AO • Referências históricas, avanços e 2 - 2
ESTUDO DA
MICROBIOLOGIA benefícios da Microbiologia

Estrutura e evolução dos
microorganismos:
 morfologia e fisiologia bacteriana
 classificação e nomenclatura das
bactérias
 caracteres gerais e classificação dos
vírus
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
14. INTRODUÇÃO A • Métodos gerais de estudo dos vírus 3 - 3
VIROLOGIA MÉDICA  Vírus respiratórios
 Herpes vírus
 Vírus da Imunodeficiência Humana
Adquirida (HIV)
 Paramyxovírus
 Enterovírus
 Arbovírus
 Vírus da raiva humana
 Papovavírus
 Vírus oncogénicos
15. NOÇÕES DE 4 - 4
• • Conceitos básicos
IMUNOLOGIA
Infecção: definição, medida, variações e
componentes da virulência,

• sintomatologia da infecção Resistência:


definição, resistência

• inespecífica e específica ou imunidade


Antígenos: definições, bases químicas da
antigenicidade e imunogenicidade
• Anticorpos: definições, imunoglobulinas
• Imunoprofilaxia e soroterapia
QUARTA AVALIAÇÃO 2 - 2

62
16. INTRODUÇÃO A • Definição de parasitismo, comensalismo, 4 - 4
PARASITOLOGIA simbiose, zoonose
HUMANA • Acções do parasita sobre o hospedeiro
• Factores necessários para o parasitismo
Factores que influenciam a resistência
• natural
Hipersensibilidade e imunidade nas
• doenças parasitárias
Períodos clínicos e parasitológicos no
curso da infecção ou da infestação
• parasitária
Distribuição geográfica das principais
parasitoses a nível nacional
17. ESTUDO DOS • Protozoários: Aspectos 4 2 6
PRINCIPAIS gerais
PROTOZOÁRIOS DE • Plasmodium: Morfologia,
IMPORTÂNCIA ciclo evolutivo, caracteres
MÉDICA diferenciais, transmissão,
sintomatologia, diagnóstico
clínico e laboratorial
• Toxoplasma: Morfologia,
ciclo evolutivo, caracteres
diferenciais, transmissão,
sintomatologia, diagnóstico
clínico e laboratorial
• Entamoeba: Morfologia,
ciclo evolutivo, caracteres
diferenciais, transmissão,
sintomatologia, diagnóstico
clínico e laboratorial
• Flagelados parasitas do
intestino, da boca, da
vagina e das vias
urinarias: Classificação,
morfologia, ciclo biológico,
transmissão, diagnóstico
18. ESTUDO DOS • • Helmintos: Aspectos gerais 5 - 5
PRINCIPAIS Trematódeos: Schistosoma
HELMINTOS E
haematobium: Morfologia, ciclo evolutivo,
ACARIANOS DE transmissão, sintomatologia, diagnóstico
IMPORTÂNCIA • clínico e laboratorial
MÉDICA Nematóides: Morfologia, ciclo evolutivo,
transmissão, sintomatologia, diagnóstico
• clínico e laboratorial
Cestóides: Morfologia, ciclo evolutivo,
transmissão, sintomatologia, diagnóstico
• clínico e laboratorial
Sarcoptes scabiei (sarna): Morfologia,
biologia, contágio, localização e
sintomatologia

63
QUINTA AVALIAÇÃO 2 - 2
Subtotal 31 2 33

Componente Nutrição
Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece a definição dos conceitos básicos de nutrição, a importância da nutrição ao


longo do ciclo da vida e os factores que influem no estado nutricional do indivíduo e
duma Comunidade.
2. Conhece a problemática da nutrição e em particular da desnutrição crónica no País e
no Mundo.
3. Descreve os quatro grupos de alimentos, suas funções, as quantidades necessárias
para o organismo e as porções diárias recomendadas de cada um para a nutrição
adequada.
4. Descreve o quadro clínico dos principais síndromas de malnutrição da realidade
moçambicana.
5. Descreve as linhas de conduta e as rotinas de tratamento em caso de malnutrição
grave.
6. Identifica quadros clínicos que possam interferir com a capacidade do paciente de
satisfazer as necessidades nutricionais.
7. Calcula as necessidades dietéticas de grupos populacionais específicos (grávidas,
mulheres que amamentam, lactentes, crianças, adultos, velhos, doentes).
8. Prescreve dieta terapêutica de acordo as enfermidades do binómio mãe-criança.
9. Faz o aconselhamento nutricional nas consultas de Saúde Materno-Infantil.
10. Demonstra habilidades na preparação de fórmulas lácteas, papas e sopas para o
lactente e a criança até os cinco anos de idade com base nos alimentos locais.
11. Demonstra habilidades em aconselhamento nutricional sobre o aleitamento materno,
alimentação complementar e alimentação da mulher gravida e lactente.
12. Realiza actividades de educação nutricional aos diferentes grupos etários com especial
ênfase na mãe e criança, promovendo ensinando a utilizar os produtos nutricionais
próprios da região.
13. Descreve as normas básicas de gestão dum serviço de alimentação numa Unidade
Sanitária

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Nutricionista
2. Técnico de Nutrição especializado em Ensino
3. Técnico de Nutrição

Bibliografia:
Nacional
1. MISAU/DNS/Repartição de Nutrição; Manual de Alimentação e Nutrição - Módulo 7
Dietética 2ª Edição, MISAU.
2. MISAU/DNS/Repartição de Nutrição; Manual de Programas e Material de Educação
Nutricional, MISAU

Internacional

64
3. Gouveia; Nutrição, Saúde & Comunidade, Editora Revinter.
4. Borsoi, Maria; Nutrição e Dietética - Noções Básicas, Editora SENAC

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH* Total
19. INTRODUÇÃO A • Conceitos básicos 4 - 4
NUTRIÇÃO Nutrição e saúde: factores
• condicionantes
• Problemática de nutrição no Mundo
Situação nutricional em Moçambique
Politicas e estrategias nacionais de
nutrição
Tipos de alimentos consumidos a
nível local e nacional
20. NUTRIENTES E • Alimentos: Grupos básicos 5 - 5
ALIMENTAÇÃO. Nutrientes: Carboídratos,
proteínas, lipídios (gorduras),
vitaminas, minerais e agua, revisão
• de estrutura, funções e

propriedades
Digestão: revisão de conceitos
Necessidades nutricionais para
diferentes grupos (criança, escolar,
adolescente e jovem, gravida e
lactente)
21. PATOLOGIA • Avaliação do estado nutricional 5 - 5
NUTRICIONAL EM • Tipo de desnutrição, etiologia,
MOÇAMBIQUE E A quadro clinico e conduta de
SUA ABORDAGEM • enfermagem Carências
nutricionais: tipo, causas, quadro
clinico e conduta de enfermagem
• Cuidados nutricionais adequados da
• criança doente e reabilitação
nutricional
Nutrição e HIV
Nutrição e doenças crónicas
degenerativas
22. DIETÉTICA Dietoterapia: conceitos básicos e 4 - 4
tipos Dietas hospitalares:
•  Dietas em malnutrição
 Dietas em doenças
cardiovasculares
 Dietas em doenças alérgicas
 Dietas para exames especiais em
obstetrícia e ginecologia
• Organização do serviço alimentar
SEXTA AVALIAÇÃO 2 - 2

65
23. ALIMENTAÇÃO NA Alimentação equilibrada 3 2 5
GRAVIDEZ Alimentação da grávida e
mulher
• • lactente: necessidades
nutricionais
• Educação nutricional
• Estratégia a nível local para
abordar os problemas
nutricionais na
população em geral e em
particular nas grávidas
24. ALIMENTAÇÃO E Necessidades nutricionais nas 2 4 6
NUTRIÇÃO crianças de acordo com a faixa étaria
INFANTIL DOS 0 A • Aleitamento materno e normas no
5 ANOS • país Desmame precoce:
• consequências, situação no pais
 Alimentação artificial: riscos e
medidas para evitar problemas de
saúde
• Introdução da alimentação

complementar
• Preparação de papas e sopas
Alimentação e necessidades
• nutricionais no contexto do HIV
Aconselhamento nutricional

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 27 6 33


Legenda: * As práticas sobre a preparação das papas e sopas poderão ser realizadas na cozinha da Instituição de
Formação

Esquema Organizacional
I Semestre 7ª Semana
Módulo 8: Ciências Biológicas I: Componente Anatomia e Fisiologia Humana
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Primeira ACP Submódulo 5
2ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Primeira ACP Submódulo 5
3ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5
4ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5
5ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
6ª Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
7ª Submódulo 3 Submódulo 4 Estudo Estudo Submódulo 6

66
I Semestre 8ª Semana
Módulo 8: Ciências Biológicas I: Componente Anatomia e Fisiologia Humana
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 11
2ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 11
3ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 10 Submódulo 10 Submódulo 11
4ª Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 10 Submódulo 11 Submódulo 11
5ª Submódulo 7 Estudo Submódulo 10 Submódulo 11 Estudo
6ª Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 10 Submódulo 11 Terceira ACP
7ª Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 10 Submódulo 11 Terceira ACP

I Semestre 9ª Semana
Módulo 8: Ciências Biológicas I: Componente Microbiologia e Parasitologia Básica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 12 Submódulo 14 Quarta ACP Submódulo 17 Submódulo 18
2ª Submódulo 12 Submódulo 14 Quarta ACP Submódulo 17 Submódulo 18
3ª Submódulo 13 Submódulo 14 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 18
4ª Submódulo 13 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 18
5ª Submódulo 13 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Estudo

6ª Submódulo 13 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Quinta ACP


7ª Submódulo 13 Submódulo 15 Estudo Submódulo 18 Quinta ACP

I Semestre 10ª Semana


Módulo 8: Ciências Biológicas I: Componente Nutrição
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 19 Submódulo 20 Submódulo 22 Submódulo 23 Submódulo 24
2ª Submódulo 19 Submódulo 20 Submódulo 22 Submódulo 23 Submódulo 24
3ª Submódulo 19 Submódulo 21 Submódulo 22 Submódulo 23 Submódulo 24
4ª Submódulo 19 Submódulo 21 Submódulo 22 Submódulo 23 Submódulo 24
5ª Submódulo 20 Submódulo 21 Estudo Submódulo 23 Estudo

6ª Submódulo 20 Submódulo 21 Sexta ACP Submódulo 24 Exame


7ª Submódulo 20 Submódulo 21 Sexta ACP Submódulo 24 Exame

Módulo 9: Ciências Biológicas II


Semestre: I

Código: EG 105

67
Carga horária:
Componente
Componente Horas
Actividade Farmacologia
Patologia Básica T/P*
Geral
Aulas teórico práticas 55 84

Aulas no Laboratório Humanístico 7 7

Estágio 0 0

Avaliações e Exame 4 8
Total 66 33 99
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Componente Patologia Básica


Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Reconhece a importância da Patologia Básica na formação do enfermeiro para a


compreensão a respeito dos processos de morbilidade;
2. Explica o processo saúde-doença;
3. Explica o processo de adaptação celular e porque ocorre;
4. Descreve os processos das lesões celulares;
5. Compreende os distúrbios circulatórios nos processos de adaptação e lesão celular;
6. Define edema, hemorragia, trombose, embolia, enfarte e choque hemodinâmico;
7. Explica o processo de inflamação, suas causas, sinais cardenais e tipos de inflamação;
8. Identifica as alterações associadas à inflamação e infecção;
9. Identifica os principais mediadores químicos e alterações hemodinâmicas que ocorrem
no processo de cicatrização;
10. Estabelece ligação entre sistema fagocítico, inflamação, regeneração e reparo celular;
11. Descreve em que consistem as lesões pré-neoplásicas, neoplásicas e metástase;
12. Explica o conceito de doenças imunológicas;
13. Explica os sinais e sintomas relacionados às doenças infecciosas; 14. Descreve a
fisiopatologia e quadro clínico das doenças mais frequentes.
15. Identifica os principais recursos laboratoriais e de microscopia disponíveis, que podem
ser utilizados para esclarecer e/ou diagnosticar os processos patológicos
16. Conhece os valores de referência para as análises mais frequentes.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Médico generalista
2. Técnico de Medicina Especializado em Ensino
3. Técnico de Medicina

Bibliografia:

68
1. Robbins & Cotran; Patologia: Bases patológicas das doenças, Elsevier.

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. INTRODUÇÃO A • Conceito de Patologia 3 - 3
PATOLOGIA • Conceito de doença e de morbilidade
BÁSICA. • Processo saúde-doença e as condições
gerais de vida dos indivíduos
• Importância desses conhecimentos na
prática do Enfermeiro geral
2. LESÃO CELULAR, Conceito Causas 4 - 4

MECANISMO DE
RESPOSTA E •
• Tipos de Lesões
CONSEQUÊNCIAS
• Mecanismos de resposta de cada
adaptação celular

• Morte celular
3. INFLAMAÇÃO AGUDA • 3 - 3
Conceito
E CRÔNICA.

Características Gerais

Causas

Inflamação aguda:
 Causas
 Componentes
 Mecanismos de resposta 
Resultados Inflamação crônica: 

Causas
 Componentes
 Mecanismos de resposta
 Resultados
4. RENOVAÇÃO E • Conceito de cicatrização e regeneração 6 - 6
REPARAÇÃO • Controlo da proliferação e crescimento
TECIDUAL: Celular
REGENERAÇÃO,  Factores;
CICATRIZAÇÃO E  Mecanismos
FIBROSE • Mecanismos de regeneração tecidual; 
Mediadores químicos; 
Alterações hemodinâmicas.
• Cicatrização e fibrose;
• Complicações na cicatrização.
5. LESÕES Conceito 4 - 4

PRÉNEOPLÁSTICAS
E NEOPLASIA: • Patogenia da neoplasia: A transformação
neoplásica celular

• Classificação e características das

69
neoplasias e critérios clínicos para a
diferenciação benigna de maligna

• Mecanismos envolvidos na
propagação e metastase da neoplasia

Aspectos epidemiológicos das
neoplasias: hereditariedade,
agentes carcinogénicos
6. DISTÚRBIOS • Conceito e características de edema, 5 2 7
HEMODINÂMICOS hemorragia, trombose, embolia, infarto,
choque hemodinâmico
• Mecanismo de resposta dos distúrbios
circulatórios
7. DOENÇAS • Alterações do sistema imune 4 - 4
IMUNOLÓGICAS.  Doenças auto-imune
Sindrome de deficiências
imunológicas Sindrome de
Imunodeficiência Adquirida
(SIDA) : Definição,
etiologia,
fisiopatologia, quadro clínico
PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2
8. DOENÇAS • Considerações gerais 4 - 4
INFECCIOSAS. Noções da fisiopatologia e quadro clínico
das doenças mais comunsl:
 Doenças bacterianas
 Doenças causadas por vírus
 Doenças causadas por
protozoários
 Doenças causadas por fungos
 Doenças causadas por helmintos
 Doenças causadas por
clamídeas
 Doenças causadas por rikettsias
Doenças de etiologia infecciosa não
determinada

70
9. DOENÇAS • Insuficiência circulatória central: 7 3 10
CARDIOVASCULAR Fisiopatologia e quadro clínico
ES E  Infarto de miocardio
RESPIRATÓRIAS • Insuficiência circulatória periférica:
Fisiopatologia e quadro clínico
• Hipertensão Arterial: Fisiopatologia,
factores epidemiológicos e quadro
• clínico Doenças das Vias Respiratórias
Altas: Faringoamigdalite: Etiologia,
quadro clínico e complicações Bronquite
Aguda: Fisiopatologia e quadro clínico

Enfermidade Pulmonar Obstrutiva
Crónica (EPOC): Bronquite crónica,
• Asma bronquial: Fisiopatologia e quadro
clínico
Sindrome de Insuficiência Respiratória:
Causas, fisiopatologia e quadro clínico
• Pneumonia: Etiologia, fisiopatologia e
quadro clínico
• Tuberculose pulmonar: Etiologia,
fisiopatologia, quadro clínico e
complicações
10. DOENÇAS DO • Sindrome diarreico: Causas, 4 - 4
APARELHO fisiopatologia, quadro clínico e
DIGESTIVO complicações
• Intoxicação alimentar: Causas,
fisiopatologia e quadro clínico Gastrite e
• úlcera péptica: Causas, fisiopatologia,
quadro clínico, diagnóstico e
complicações
• Hepatite: Etiologia, fisiopatologia, quadro
clínico e complicações
11. DOENÇAS DO • Infecção das Vias Urinárias: Etiologia, 2 - 2
APARELHO fisiopatologia, quadro clínico e
URINÁRIO complicações
• Insuficiência Renal Aguda: Causas,
fisiopatologia, quadro clínico e
complicações
12. DOENÇAS • Diabete Mellitus: Definição, fisiopatologia, 2 - 2
SISTÉMICAS sinais e sintomas, evolução e
complicações
13. DOENÇAS • Infecções e infestações mais frequentes 5 - 5
DÉRMICAS da pele: Etiologia e quadro clínico
• Dermatoses inflamatórias não infecciosas:
Etiologia e quadro clínico
• Úlceras dérmicas: Etiologia e quadro
clínico

71
14. PRINCIPAIS • Principais exames utilizados para 2 2 4
RECURSOS diagnósticos das patologias em geral
LABORATORIAIS • Principais exames utilizados para
DE MICROSCOPIA diagnósticos das patologias prevalentes
DISPONÍVEIS PARA em Moçambique (Malária, TB, Sífilis
DIAGNOSTICAR OS HIV/SIDA, Diabetes)
PROCESSOS  Análises correspondentes
PATOLÓGICOS.  Valores de referência

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 59 7 66

Componente Farmacologia
Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece a farmacocinéctica e farmacodinâmica dos medicamentos.


2. Descreve o processo de absorção, metabolismo e eliminação dos medicamentos.
3. Descreve os mecanismos de acção, efeitos bioquímicos e fisiológicos dos
medicamentos.
4. Descreve as características farmacológicas principais dos medicamentos.
5. Identifica as manifestações orgânicas mais frequentes nas reacções adversas e
toxicidade dos medicamentoso.
6. Descrever os mecanismos de acção, efeitos bioquímicos e fisiológicos dos antibióticos.
7. Identificar as propriedades terapêuticas dos fármacos que actuam a nível do aparelho
cardiovascular, respiratório, renal e digestivo e a sua interacção sistémica
8. Classifica os medicamentos de sua competência de acordo com o Formulário Nacional
de Medicamentos

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Farmacéutico
2. Técnico de Farmácia Especializado em Ensino
3. Técnico de Farmácia

Bibliografia:
2. Robbins & Cotran; Patologia: Bases patológicas das doenças, Elsevier.
3. Harvey&Champe; Farmacologia Ilustrada, ARTMED EDITORA S.A.
4. Craig &Stitzel; Farmacologia Moderna, Guanabara Koogan.
5. Destruti, Arone & Philippi; Introdução à Farmacologia, Editora SENAC.
6. Destruti, Arone & Philippi;Cálculos e Conceitos em Farmacologia, Editora SENAC.

72
Conteúdo Temático

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1 - 1
15. PRINCIPIOS GERAIS • Introdução
DA FARMACOLOGIA • Conceitos de farmacologia
16. NOÇÕES DA • Factores físico-químicos que regulam o 4 - 4
FARMACOCINÉCTICA transporte de medicamentos através
E da membrana celular
FARMACODINÂMICA • Vias de administração e absorção de
DOS MEDICAMENTOS medicamentos
• Distribuição, biotransformação e
metabolismo de medicamentos •
Vias de eliminação dos
medicamentos
• Farmacodinâmica dos medicamentos:
Relação dose-efeito
• Mecanismo de acção dos
medicamentos
• Factores que modificam as doses e
efeitos dos medicamentos
17. REACÇÕES • Conceito e frequência das reacções 2 - 2
ADVERSAS E
adversas
TOXICIDADE
 Factores predisponentes da droga
MEDICAMENTOSA
e do paciente

Toxicidade medicamentosa: conceito 
Princípios gerais do tratamento
 Medidas terapêuticas gerais e
específicas
18. NORMAS GERAIS DE • Inicio da Terapêutica 5 - 5
PRESCRIÇÃO DE • Eleição do medicamento
MEDICAMENTOS • Administração dos medicamentos
• Dosificação dos medicamentos
• Uso racional dos medicamentos
• Formulário Nacional de Medicamentos
19. CONSERVAÇÃO DOS • Factores que influenciam a conservação 2 - 2
MEDICAMENTOS dos medicamentos
 Tempo
 Temperatura
 Luz
 Humidade
20. ANTIBIOTICO • Considerações gerais 4 - 4
TERAPIA • Classificação dos antibióticos
• Mecanismo de acção
• Indicações
• Espectro bactericida
• Vias de administração
• Toxicidade
• Contra-indicações

73
TERCEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
21. MEDICAMENTOS QUE • Agentes anti-hipertensivos 4 - 4
ACTUAM NOS • Anti-arrítmicos
APARELHOS • Vasodilatadores
CARDIOVASCULAR E • Tratamento do choque
RESPIRATÓRIO • Antiasmaticos
• Antisecretórios
• Mucolíticos
• Antitusivos
22. MEDICAMENTOS QUE • Antiacidos 2 - 2
ACTUAM NO • Tratamento da úlcera péptica
APARELHO • Laxantes
DIGESTIVO • Anti-flatulentos

23. MEDICAMENTOS QUE • Diuréticos 2 - 2


AFECTAM A FUNÇÃO • Agentes que afectam o equilíbrio
RENAL hídroelectrolítico
24. ANTIRETROVIRAIS • Considerações gerais 3 - 3
• Classificação dos antiretrovirais
• Mecanismo de acção
• Indicações
• Vias de administração
• Toxicidade
• Contra-indicações

EXAME 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 33 - 33

Esquema Organizacional
I Semestre 11ª Semana
Módulo 9: Ciências Biológicas II: Componente Patologia Básica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 6 Submódulo 7
2ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 6 Submódulo 7
3ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 7
4ª Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 7
5ª Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Estudo
6ª Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Primeira ACP
7ª Submódulo 2 Submódulo 4 Estudo Submódulo 6 Primeira ACP

I Semestre 12ª Semana

74
Módulo9: Ciências Biológicas II: Componente Patologia Básica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 12 Submódulo 14
2ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 12 Submódulo 14
3ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 13 Submódulo 14
4ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 13 Submódulo 14
5ª Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 11 Submódulo 13 Estudo
6ª Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 11 Submódulo 13 Segunda ACP
7ª Submódulo 9 Submódulo 9 Estudo Submódulo 13 Segunda ACP

I Semestre 13ª Semana


Módulo 9:Ciências Biológicas II: Farmacologia Geral
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 15 Submódulo 18 Submódulo 20 Submódulo 21 Submódulo 23
2ª Submódulo 16 Submódulo 18 Submódulo 20 Submódulo 21 Submódulo 24
3ª Submódulo 16 Submódulo 18 Submódulo 20 Submódulo 21 Submódulo 24
4ª Submódulo 16 Submódulo 18 Submódulo 20 Submódulo 21 Submódulo 24
5ª Submódulo 16 Submódulo 18 Estudo Submódulo 22 Estudo
6ª Submódulo 17 Submódulo 19 Terceira ACP Submódulo 22 Exame
7ª Submódulo 17 Submódulo 19 Terceira ACP Submódulo 23 Exame

Módulo 10: Bases Científicas para a Prática de


Enfermagem

Semestre: I

Código: ESMI 106

Carga horária:
Componente Componente
Prevenção e Fundamentos Total
Actividade
Controlo de Infecções de T/P*
Enfermagem
Aulas teórico práticas: 108
45 63

75
Aulas no Laboratório Humanístico: 109
34 75
0 140 140
Estágio**:
Avaliações e Exame 14
6 8
Total: 85 286 371
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos
** Estágio Integrado de Prevenção e Controlo de Infecções e Fundamentos de Enfermagem. Inclui avaliações do estágio

Componente Prevenção e Controlo de Infecções


Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Reconhece a importância da Prevenção e Controle de Infecções (PCI) para o


desempenho dos diferentes papéis da Enfermeira de Saúde Materno Infantil;
2. Define os conceitos básicos e chaves na Prevenção e Controlo de Infecções;
3. Estabelece a relação entre o Ciclo de Transmissão de Doenças, as medidas de
Prevenção e Controlo de Infecções e a prática da Enfermeira de Saúde Materno Infantil;
4. Adopta as precauções básicas e as precauções baseadas nas vias de transmissão pela
Enfermeira de Saúde Materno Infantil;
5. Realiza os três tipos de higienização das mãos, adequadamente;
6. Identifica as situações que exigem o uso de EPI, com habilidades para colocar, retirar,
descartar e/ou descontaminar o EPI;
7. Identifica os factores de risco que aumentam infecções das feridas, diferentes tipos de
anti-sépticos, como selecionar e usá-los;
8. Identifica os riscos existentes na prática de enfermagem e descreve como reduzir o
risco de exposição e como conceber práticas de enfermagem mais seguras;
9. Correlaciona a gestão do lixo hospitalar com a saúde do utente, do trabalhador de
saúde, da comunidade e com a protecção do meio ambiente;
10. Realiza descarte adequado de lixo infeccioso e pérfuro-cortantes;
11. Realiza todas as etapas do processamento de artigos (recepção, descontaminação,
higiene e limpeza, secagem, empacotamento, identificação, preparação da carga,
esterilização, armazenamento e distribuição);
12. Conhece as normas para o controlo da entrada e saída de materiais na Central de
esterilização;
13. Verifica a relevância do processamento de roupas na Prevenção e Controle de
Infecções;
14. Reconhece a prática profissional de enfermagem de saúde materno infantil como um
dos factores que interferem nos índices de infecção hospitalar;
15. Conhece a estrutura, o seu funcionamento e a implementação das acções de PCI, bem
como instrumentalizar-se para actuar no Controlo de Infecções Hospitalares

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Licenciado em Enfermagem
2. Enfermeiro Especializado em Ensino
3. Enfermeiro Geral
NOTA: Estes profissionais devem ter formação e prática em PCI.

76
Bibliografia:

1. Tietjen & Bossemeyer; Prevenção e Controle de Infecções; Jhpiego.

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. INTRODUÇÃO A• • Conceito de PCI; 4 - 4
PREVENÇÃO E Riscos para os trabalhadores de
CONTROLO DE • • Saúde;
INFECÇÕES (PCI); Ciclo de transmissão das doenças;
Conceitos básicos em PCI:
microrganismo, colonização,
• infecção, assepsia, antissepsia,
• desinfecção, descontaminação e
esterilização;
Principios básicos de PCI;
Importância das medidas de PCI na
formação da Enfermeira de SMI.

Conceito e importância das 7 6 13


2. PRECAUÇÕES • precauções básicas;
BÁSICAS E Medidas gerais de prevenção e
BASEADAS NAS VIAS • controle: Higiene das mãos,
DE TRANSMISÃO NA Equipamentos de Protecção
PREVENÇÃO E Individual (EPI), desinfecção e
CONTROLO DE antissepsia;
INFECÇÕES (PCI); • Quando utilizar/aplicar as
precauções.
3. PRÁTICAS SEGURAS Selecção e utilização de 9 5 14
NA PREVENÇÃO E antisépticos e
CONTROLO DE desinfectantes na
INFECÇÕES (Sala de prática de enfermagem;
tratamento/procedimen • Manuseio, preparação e
tos, sala de operações armazenamento de anti-
e de parto)
sépticos e

desinfectantes;
Preparação da membrana
de pele/mucosa antes dos

procedimentos cirúrgicos
Preparação da pele para
inserção de IV e aplicação
de injecção;
Colheita de material
biológico (amostras);
• Preparação da pele antes
de um procedimento
cirúrgico
• Preparação cervical e
vaginal para a inserção do
DIU

77
• Riscos existentes na sala
de espera,
tratamento/procedimentos,
parto para os utentes e o
pessoal
• Fluxo e padrões de
actividades em áreas
como a sala de espera,
sala de
tratamentos/procedimento
s, esterilização, bloco
operatório, maternidade,
lavandaria e cozinha.
PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2
4. PROFILAXIA PÓS • Acidente de trabalho com material 4 7 11
EXPOSIÇÃO biológico;
OCUPACIONAL AO • Directrizes e gestão de exposição ao
HIV sangue e a fluidos corporais
E PREVENÇÃO DE potencialmente contaminados;
Conceitos básicos sobre Profilaxia
ACIDENTES DE •
Pós Exposição ao HIV (PPE);
TRABALHO
Importância e relevância da PPE

ao HIV;
Procedimentos, profilaxia e controle

após exposição ao HIV/; Implantação
do PPE na Unidade Sanitária.

5. PROCESSAMENTO DE • Descontaminação e limpeza dos 7 10 17


ARTIGOS artigos e outros itens
• Preparação de soluções de
descontaminação
• Meios de DAN, princípios gerais e
seu uso na prática de
• enfermagem; Meios de
esterilização, princípios gerais e
• sua aplicabilidade. Monitorização
dos processos de
• esterilização;
Armazenamentos de itens
esterilizados.
6. HIGIENE E LIMPEZA • Princípios e conceitos gerais 3 - 3
Selecção de produtos para
limpeza;
• Preparação da solução para
limpeza;
• Planos de limpeza;
• Processamento dos materiais de
limpeza
SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

78
7. PROCESSAMENTO DE 1 - 1
• Recolha e transporte de roupa suja;
ROUPAS
• Triagem, lavagem e secagem da roupa;
• Guarda, transporte e distribuição da roupa
limpa;
8. GESTÃO DO LIXO 2 1 3
HOSPITALAR • Conceitos básicos e caracterização do lixo
hospitalar;
• Importância da gestão do lixo hospitalar
• Segregação, descarte e disposição
final do lixo hospitalar;
• Plano de gestão do lixo hospitalar;

9. PRECAUÇÕES 2 1 3
BASEADAS NAS VIAS • Conceitos e importância das precauções
DE TRANSMISSÃO baseadas nas vias de transmissão na
NA Prevenção e Controle de Infecções;
PREVENÇÃO E • Introdução às precauções por via de
transmissão;
CONTROLE DE
• Protecção e prevenção perante as doenças
INFECÇÕES (PCI)
emergentes

10. MEDIDAS DE PCI • Conceitos de infecções hospitalares (sitio 2 - 2


NAS cirúrgico, corrente sanguínea, neonatais,
PRINCIPAIS respiratórios e urinários)
INFECÇÕES • Critérios para o diagnóstico;
HOSPITALARES
11. VIGILÂNCIA 2 3 5
• Conceitos básicos sobre VE das infecções
EPIDEMIOLÓGICA (VE) hospitalares;
DE INFECÇÕES • Métodos de recolha e análise de dados;
HOSPITALARES • Apresentação dos
resultados/relatórios.
12. PROGAMA DE • Actividade/papel da Enfermeira de SMI na 2 1 3
PREVENÇÃO E Comissão de PCI;
CONTROLE DE • Estrutura e operacionalização do programa;
INFECÇÕES • Normas de PCI;
• Organização dos serviços de apoio;
• Desenvolvimento e implementação de
normas e procedimentos para PCI.

TERCEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 51 34 85

Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas* Horas


Rotação

79
Bloco operatório Área não-restrita, • Organização da sala antes dos
zona de transição,
procedimentos cirúrgicos;
área semi-restrita e
área crítica • Manuseio e conservação dos
antisépticos e desinfectantes;
• Anti-sepsia cirúrgica;
• Higiene das mãos/lavagem cirúrgica das
mãos;
• Colocação e remoção de todos os EPI;
• Preparação da pele e/ou membranas
mucosas antes do procedimento
cirúrgico;
• Manuseio e descarte de pérfurocortantes
(técnica de “zona segura”);
• Movimentação nas diferentes áreas;
• Cuidados imediatos diante de acidente
com pérfuro-cortante
• Descontaminação do material e outros
itens;
• Sistema para a contagem e registo de
instrumentos, agulhas e compressas
para cada procedimento cirúrgico.
• Recolha e transporte de roupa suja;
• Higiene e limpeza do ambiente e
equipamentos(plano de limpeza);
• Descarte e recolha de lixo após
procedimentos cirúrgicos;
Banco de Área de injecções e
• Organização do sector;
Socorros/Sala de pensos
tratamentos • Conservação e uso dos anti-sépticos e
desinfectantes;
• Higiene das mãos antes e depois dos
procedimentos;
• Colocação e remoção de todos os EPI;
• Manuseio e descarte de pérfurocortantes
(técnica de “zona segura” ou “mão
livre”);
• Descarta de agulha e a seringa após o
procedimento;
• Descontaminação, limpeza do material e
outros itens;
• Segregação, descarte e transporte do
lixo;
• Higiene e limpeza do ambiente e

80
equipamentos (plano de limpeza);
Central de Material Área suja: • Preparação de solução de
e Esterilização recepção; descontaminação;
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas* Horas
Rotação
descontaminação e • Higiene das mãos;
limpeza;
• Colocação e remoção de EPI;
Área limpa:
esterilização, • Higiene e limpeza de itens, com
armazenamento e escovação;
de distribuição do • Preparação de materiais para
material. esterilização (secagem,
empacotamento, identificação,
arrumação da carga);
• Monitorização do processo de
esterilização;
• Estocagem de materiais;
• Controlo de entrada e saída de materiais;

• Plano para manutenção de rotina dos


autoclaves;
• Segregação e descarte de lixo;
• Higiene e limpeza do ambiente e
equipamentos (plano de limpeza);
Lavandaria Área de recepção; • Controle de entrada e saída de roupas
Área de
separação/triagem, • Higiene das mãos;
descontaminação e • Colocação e remoção de EPI;
lavagem; Área de
• Observação da separação (triagem) e
selecção; Área de
armazenamento e manuseio da roupa suja e da roupa
de distribuição da limpa;
roupa • Recolha e transporte da roupa;
• Controle de entrada e saída de roupas;
• Segregação e descarte de lixo;
• Observação da higiene e limpeza dos
diferentes sectores/plano de limpeza;
Gestão do Lixo Área de descarte • Observação da existência do Plano
imediato, escrito de gestão do lixo
descarte (separação/segregação, transporte,
provisório e armazenamento e destino final) de
descarte final acordo com o regulamentos sobre a
gestão do lixo biomédico;
• Descarte imediato de lixo comum,
infeccioso e pérfuro-cortante;
• Observação das áreas de descarte

81
intermediária e final ;
• Observação de descarte do lixo
biológico.
• Higiene das mãos do pessoal;
• Colocação e remoção de EPI durante a
manipulação do lixo;
• Identificação dos recipientes/baldes;
• Higiene dos recipientes/baldes após o
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas* Horas
Rotação
descarte do lixo;
• Tratamento final do lixo de acordo com o
regulamentos sobre a gestão do lixo
biomédico;.
• Deposição final do lixo de acordo com o
regulamento sobre gestão do lixo
biomédico;
• Plano para a higiene e limpeza das áreas
externas do hospital
Total Horas de Estágio* 140
Legenda: * Actividades realizadas no Estágio Integrado de PCI e Fundamentos de Enfermage

Componente Fundamentos de Enfermagem


Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Leva a cabo as diversas etapas do processo de Enfermagem, nomeadamente:


levantamento de dados, diagnóstico, planificação, implementação e avaliação,
utilizadas pelo enfermeiro para solucionar os problemas de saúde do utente.
2. Elabora, implementa, monitoriza e avalia o plano de cuidados de enfermagem visando
responder as necessidades do utente.
3. Orienta os utentes e familiares sobre a sua condição de saúde, resultados de análises
tratamento e cuidados para a sua recuperação.
4. Relaciona os princípios técnicos científicos na realização dos procedimentos de
enfermagem.
5. Aplica os conhecimentos de farmacologia na administração e controlo dos
medicamentos prescritos.
6. Identifica as reacções adversas aos medicamentos e executar atempadamente as
medidas para corrigi-las.
7. Presta cuidados de enfermagem humanizados ao utente no pré operatório e pós -
operatório.
8. Presta cuidados de urgência médica – cirúrgica, bem como aplicar medidas preventivas
das complicações.

82
9. Orienta os utentes e família sobre o auto cuidado e prevenção das anormalidades e
complicações pós – operatórias.
10. Regista oportunamente e de forma clara os procedimentos e intercorrências para
assegurar a continuidade e eficácia da prestação de cuidados humanizados e de
qualidade.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem 1.


Licenciado em Enfermagem.
2. Enfermeiro Geral Especializado em Ensino.
3. Enfermeiro Geral colocado no local de estágios, com boas qualificações profissionais e
boas referências do local de trabalho.

Bibliografia: Nacional:
1. MISAU; Guião de Procedimentos de Enfermagem. MISAU.

Internacional:
2. Barbara, K. Timby, Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de
Enfermagem, ARTMED Editora S.A.
3. Potter & Perry; Fundamentos de Enfermagem, Elsevier
4. Swearingen, Pamela e Col.; Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem,
ARTMED Editora S.A.
5. Hallouet, Pascal; Fichas de Cuidados de Enfermagem, Climepsi Editores.
6. Carpenito, Lynda; Manual de Diagnósticos de Enfermagem, ARTMED Editora S.A.
7. Grondin, L; Planificação dos Cuidados de Enfermagem, Instituto Piaget.
8. Moura, Maria; Enfermagem em Centro de Material e Esterilização, SENAC. Conteúdo
Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. PROCESSO DE • Conceito e importância do Processo de 6 8 14
ENFERMAGEM. Enfermagem
• Importância de reconhecimento das
necessidades humanas básicas do
utente
• Hierarquia das necessidades humanas
básicas
• Características do Processo de
Enfermagem
• Passos do Processo de Enfermagem:
 Anamnese
 Exame Físico
 Diagnóstico de Enfermagem -
Classificação de NANDA
 Elaboração do plano de cuidados 
Implementação e monitorização do plano
de cuidados
 Avaliação do plano de cuidados •
Registos no Diário de Enfermagem e
Processo Clínico
• Material necessário

83
• Procedimentos e registo
2. ADMISSÃO DA • Conceito 2 - 2
UTENTE. • Importância
• Admissão do utente
• Procedimentos do enfermeiro na
admissão dos/as utentes
• Como lidar com reacções comuns do
utente durante a admissão
• Como cuidar dos pertences do utente
3. AVALIAÇÃO DOS • Conceito, objectivos, e importância da 4 7 11
SINAIS VITAIS DA avaliação dos sinais vitais
UTENTE. • Classificação e interpretação de sinais
vitais:
 Temperatura
 Pulso
 Respiração
 Pressão arterial
• Locais de verificação dos sinais vitais
• Factores que influenciam para alteração
dos sinais vitais
• Material e EPI necessários
• Procedimentos e registos
QUARTA AVALIAÇÃO 2 - 2
4. CUIDADOS COM O • Conceito de Unidade do Utente 4 6 10
CONFORTO DO • Importância dos cuidados de conforto
UTENTE. • Equipamentos e materiais que
constituem a unidade do utente
Factores que influenciam no
• ambiente e conforto físico do
utente na unidade
• Princípios da mecânica corporal

• Meios para proporcionar


conforto físico ao utente:
 Posições de conforto do
utente
 Limpeza da unidade do
utente
 Arrumação de camas
 Ornamentação da
Enfermaria
5. CUIDADOS DE Conceito e importância de 4 4 8
HIGIENE AO •• higiene Tipos de cuidados de
UTENTE. higiene:
 Oral
 Banho: Tipos de banho
 Lavagem dos cabelos, do
• couro cabeludo e das unhas
• Material e EPI necessários
Procedimentos e registos

84
6. PREVENÇÃO DAS • Conceito de escaras 2 2 4
ESCARAS/ÚLCER Condições que predispõem as
A DE DECÚBITO. escaras Sinais e sintomas
• precoces e indicativos de
escaras Locais predisponentes
• para escaras
• Medidas de prevenção
Orientações ao utente, família
• e/ou
acompanhante

Material e EPI necessários
Procedimentos e registos
7. CUIDADOS COM A Objectivos e importância da 4 3 7
ALIMENTAÇÃO DO alimentação e hidratação

UTENTE. Tipos de dietas: hiposódica,
hipercalórica, mole, geral
• Apoio ao utente na alimentação
e hidratação
• Material e EPI necessários
Procedimentos
• Administração de alimentos pela
sonda nasogástrica (gavagem)
• Tipos de alimentação por sonda:
 Alimentação
intermitente
•  Alimentação contínua
Cuidados específicos
• com as sondas
alimentares Material e

EPI necessários
Procedimentos e registos
8. ADMINISTRAÇÃO Princípios gerais para 8 12 20
DE administração de medicamentos

MEDICAMENTOS Vias e procedimentos de
administração de medicamentos
• Cálculo de dosagem dos
medicamentos
• Complicações e prevenção de
• acidentes
• Material e EPI necessários
• Registos
QUINTA AVALIAÇÃO 2 - 2
9. ADMINISTRAÇÃO • Conceitos e objectivos 2 3 5
DE • Causas e tipos de reacções mais
SANGUE E frequentes
SEUS DERIVADOS. • Importância de identificação de
reacções
• Cuidados pré, intra, e pós-
transfusionais
• Material e EPI necessários
• Procedimentos e registos

85
10. APOIO AO • Objectivos 2 2 4
UTENTE COM • Importância
DIFICULDADE • Tipos de apoio
DE MARCHA • Transferência da maca para cama e
vice-versa
• Transferência da cama para cadeira e
vice-versa
• Deambulação assistida
11. ASPIRAÇÃO DE • Conceito e importância • 2 2 4
SECREÇÕES DE Indicação e contra-indicação •
VIAS Tipos de aspiração:
RESPIRATÓRIAS  Aspiração nasal e oral
 Aspiração nasofaríngea
 Aspiração nasotraqueal
 Aspiração oral faríngea
• Material e EPI necessários
• Procedimentos e registos
12. CONTROLO DA • Importância de controlo da diurese 1 2 3
DIURESE • Indicações
• Parâmetros
• Material e EPI necessários
• Procedimentos e registos
13. ENEMA • Conceito e finalidades 2 2 4
• Indicação e contra-indicação
• Tipos de enema
• Tipos de soluções usadas para enema
• Material e EPI necessários
• Procedimentos e registos
14. COLHEITA E • Conceito e 3 6 9
INTERPRETRAÇÃO finalidade • Técnica de
DE ANÁLISES colheita:
LABORATORIAIS  Urina
 Fezes
 Expectoração
 Pus
 Sangue
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos
• Tipos de análises que a enfermeira de
SMI deve interpretar dos resultados:
 Teste rápido de malária
 Hemograma
 Bioquímica
 Urina II
 Fezes
 BK
 HIV (Teste rápido)
 Procedimento e registos
15. • Conceito 1 - 1
• Indicações
TRANSFERÊNCIA • Procedimentos
DO UTENTE. • Registos

86
SEXTA AVALIAÇÃO 2 - 2
16. CUIDADOS DE • Tipos de cirurgia e a 4 4 8
ENFERMAGEM NA nomenclatura cirúrgica.
UTENTE PRÉ - • Fase de preparação pré –
OPERATÓRIO operatória: Administração de
• dieta e medicação pré
anestésica.
• Orientação psicológica.
Avaliação de sinais vitais.
• Cuidados de higiene corporal
pré – cirúrgico e a anti -
• sepsia. Prevenção de
complicações anestésicas.

Encaminhamento do utente ao
bloco operatório.
Material e EPI necessários
Procedimentos e registos.
17. CUIDADOS DE • Cuidados de enfermagem 4 6 10
ENFERMAGEM NO no pósoperatório
PÓS - OPERATÓRIO • imediato. Cuidados nas
anormalidades e
complicações no pós-
operatório:
 Alterações dos sinais vitais;
 Alterações neurológicas;
 Complicações pulmonares;
 Complicações urinárias;
 Complicações gástricas;
 Complicações da ferida
operatória;
 Choque;
•  Cuidados de enfermagem
• necessários com: drenos,
sondas e sistemas
Material e EPI necessários;
Procedimentos e registos.
18. CUIDADOS DE • Tipos de feridas; 4 4 8
ENFERMAGEM AO • Factores de cicatrização;
UTENTE COM Factores que influenciam na
FERIDA cicatrização.
CIRÚRGICA. • Tipos de penso e Ligaduras
• Cuidados de enfermagem nas
feridas:
 Limpas;
 Infectadas;
• Material e EPI necessários.
• Procedimentos e registos.

87
19. CUIDADOS DE • Conceito. 2 - 2
ENFERMAGEM NA • Tipos de alta.
ALTA DO UTENTE • Orientações a/o Utente e familiares
CIRÚRGICO E NÃO sobre:
CIRÚRGICO.  Cuidados com a ferida cirúrgica;
 Cuidados com as estomias;
 Imagem corporal e adaptações pós
cirurgia;
 Auto cuidado no domicílio;
• Material necessário;
• Procedimentos e Registos.
20. CUIDADOS COM • Conceito e importância 1 - 1
UTENTE NA FASE • Material e EPI necessários
TERMINAL. • Preparação psicológica e
apoio emocional a família
• Procedimentos e Registos
21. PREPARAÇÃO DO • Conceito e importância 1 2 3
CORPO (MÚMIA) • Material e EPI necessários
• Procedimentos e Registos
EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 71 75 146

Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas* Horas


Rotação
Unidades Sanitárias Enfermarias de • Admissão do utente
com Internamento. Medicina • Anamnese
• Exame Físico
Enfermaria de
Cirurgia e • Diagnóstico de Enfermagem
Ortopedia. • Elaboração do plano de cuidados de
Enfermagem.
• Implementação e monitorização de
plano de cuidados de enfermagem.
• Limpeza da unidade do utente
• Feitura de camas
• Mudança de posição
• Banho na cama
• Banho no chuveiro
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas* Horas
Rotação
• Banho de imersão
• Lavagem da cabeça
• Higiene oral
• Prevenção de escaras de decúbito

88
• Colheita de especímenes para análises
laboratoriais.

• Registos no processo clínico (cardex, no


diário de enfermagem) e no livro de
ocorrências.

• Avaliação, controlo e interpretação dos


sinais vitais e registos no gráfico e diário
de enfermagem.
• Inserção e remoção do cateter ou
agulha na veia periférica.
• Instalação de sistema de transfusão de
sangue e hemoderivados.
• Cálculo de gotas/ minuto para infusão
endovenosa.
• Administração de terapêutica nas
diferentes vias.
• Intervenções em caso de reacções
medicamentosas.
• Alimentação através da sonda
nasogástrica.
• Administração de medicamentos através
da sonda nasogástrica.
• Transporte da cama para a maca e vice-
versa;
• Deambulação assistida;
• Transporte da cama para a cadeira e
vice-versa.
• Aspiração de secreções.
• Monitorização da sonda vesical feminina
e masculina.
• Enema
• Controlo da diurese.
• Registo das análises laboratoriais.
• Cuidados com utente na fase terminal
• Preparação do utente para alta.
• Preparação da múmia.
Total Horas de Estágio* 140
Legenda: * Actividades realizadas no Estágio Integrado de PCI e Fundamentos de Enfermagem

89
Esquema Organizacional
I Semestre 14ª Semana
Módulo 10: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem: Componente Prevenção e
Controlo de Infecções
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3
3ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3
4ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3
5ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Estudo

6ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Primeira ACP


7ª Submódulo 2 Submódulo 2 Estudo Submódulo 3 Primeira ACP

I Semestre 15ª Semana


Módulo 10: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem: Componente Prevenção e
Controlo de Infecções
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6
2ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6
3ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6
4ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Estudo
5ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Estudo
6ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Segunda ACP
7ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Segunda ACP

I Semestre 16ª Semana


Módulo 10: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem: Componente Prevenção e
Controlo de Infecções
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 7 Submódulo 10 Submódulo 12
2ª Submódulo 8 Submódulo 10 Submódulo 12
3ª Submódulo 8 Submódulo 11 Submódulo 12
Componente Componente
4ª Submódulo 8 Submódulo 11 Estudo Fundamentos Fundamentos de
5ª Submódulo 9 Submódulo 11 Estudo de Enfermagem Enfermagem

6ª Submódulo 9 Submódulo 11 Terceira ACP


7ª Submódulo 9 Submódulo 11 Terceira ACP

I Semestre 16ª Semana


Módulo 10: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem: Componente

90
Fundamentos de Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 13 Submódulo 13
2ª Submódulo 13 Submódulo 13
3ª Componente Componente Componente Submódulo 13 Submódulo 13
Prevenção e Prevenção e Prevenção e
4ª Submódulo 13 Submódulo 13
Controlo de Controlo de Controlo de
5ª Infecções Infecções Infecções Submódulo 13 Submódulo 13

6ª Submódulo 13 Submódulo 13
7ª Submódulo 13 Submódulo 13

I Semestre 17ª Semana


Módulo 10: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem: Componente
Fundamentos de Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 14 Submódulo 15 Quarta ACP Submódulo 16 Submódulo 17
2ª Submódulo 14 Submódulo 15 Quarta ACP Submódulo 16 Submódulo 17
3ª Submódulo 15 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 16 Submódulo 17
4ª Submódulo 15 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 16 Submódulo 17
5ª Submódulo 15 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 16 Submódulo 17
6ª Submódulo 15 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 17
7ª Submódulo 15 Estudo Submódulo 16 Submódulo 17 Estudo

I Semestre 18ª Semana


Módulo 10: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem: Componente
Fundamentos de Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 18 Submódulo 19 Submódulo 20 Submódulo 20 Submódulo 20
2ª Submódulo 18 Submódulo 19 Submódulo 20 Submódulo 20 Submódulo 20
3ª Submódulo 18 Submódulo 19 Submódulo 20 Submódulo 20 Submódulo 20
4ª Submódulo 18 Submódulo 19 Submódulo 20 Submódulo 20 Estudo
5ª Submódulo 19 Submódulo 20 Submódulo 20 Submódulo 20 Estudo
6ª Submódulo 19 Submódulo 20 Submódulo 20 Submódulo 20 Quinta ACP
7ª Submódulo 19 Submódulo 20 Submódulo 20 Submódulo 20 Quinta ACP

I Semestre 19ª Semana


Módulo 10: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem: Fund. de Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 21 Submódulo 22 Submódulo 24 Submódulo 26 Submódulo 26

91
2ª Submódulo 21 Submódulo 22 Submódulo 24 Submódulo 26 Submódulo 26
3ª Submódulo 21 Submódulo 23 Submódulo 25 Submódulo 26 Submódulo 26
4ª Submódulo 21 Submódulo 23 Submódulo 25 Submódulo 26 Submódulo 27
5ª Submódulo 21 Submódulo 23 Submódulo 25 Submódulo 26 Estudo
6ª Submódulo 22 Submódulo 23 Submódulo 25 Submódulo 26 Sexta ACP
7ª Submódulo 22 Submódulo 24 Estudo Submódulo 26 Sexta ACP

I Semestre 20ª Semana


Módulo 10: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem I: Componente
Fundamentos de Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 28 Submódulo 28 Submódulo 29 Submódulo 30 Submódulo 33
2ª Submódulo 28 Submódulo 29 Submódulo 29 Submódulo 30 Submódulo 33
3ª Submódulo 28 Submódulo 29 Submódulo 29 Submódulo 30 Submódulo 33
4ª Submódulo 28 Submódulo 29 Submódulo 29 Submódulo 30 Estudo
5ª Submódulo 28 Submódulo 29 Submódulo 30 Submódulo 31 Estudo
6ª Submódulo 28 Submódulo 29 Submódulo 30 Submódulo 31 Exame
7ª Submódulo 28 Submódulo 29 Submódulo 30 Submódulo 32 Exame

92
Módulos do II Semestre:

 Módulo 10:
Bases Científicas para a Prática de
Enfermagem:
- Prevenção e Controlo de Infecções
- Fundamentos de Enfermagem Estágio
Integrado
 Módulo 11:
Saúde da Mulher em Idade Reprodutiva
- ITS e HIV/SIDA
- Planeamento Familiar, Cancro de Mama
e Colo Uterino, e Violência Sexual
 Módulo 12:
Prática de Obstetrícia e Neonatologia
- Controlo Pré Natal, Atenção ao Parto e
Pós parto
- Atenção ao Recém Nascido

93
Módulo 10: Bases para a Prática de Enfermagem
Semestre: II

Código: ESMI 106

Carga horária:
Actividade Horas T/P
Aulas teórico práticas 0
Aulas no Laboratório Humanístico 0

Estágio* 140
Avaliações e Exame 0
Total 140
** Inclui as avaliações do estágio
Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Adopta as precauções básicas e as precauções baseadas nas vias de transmissão pela


Enfermeira de Saúde Materno Infantil;
2. Realiza os três tipos de higienização das mãos, adequadamente;
3. Identifica as situações que exigem o uso de EPI, com habilidades para colocar, retirar,
descartar e/ou descontaminar o EPI;
4. Identifica os factores de risco que aumentam infecções das feridas, diferentes tipos de
anti-sépticos, como selecionar e usá-los;
5. Identifica os riscos existentes na prática de enfermagem e descreve como reduzir o
risco de exposição e como conceber práticas de enfermagem mais seguras;
6. Correlaciona a gestão do lixo hospitalar com a saúde do utente, do trabalhador de
saúde, da comunidade e com a protecção do meio ambiente;
7. Realiza descarte adequado de lixo infeccioso e pérfuro-cortantes;
8. Realiza todas as etapas do processamento de artigos (recepção, descontaminação,
higiene e limpeza, secagem, empacotamento, identificação, preparação da carga,
esterilização, armazenamento e distribuição);
9. Leva a cabo as diversas etapas do processo de Enfermagem, nomeadamente:
levantamento de dados, diagnóstico, planificação, implementação e avaliação,
utilizadas pelo enfermeiro para solucionar os problemas de saúde do utente.
10. Elabora, implementa, monitoriza e avalia o plano de cuidados de enfermagem visando
responder as necessidades do utente.
11. Orienta os utentes e familiares sobre a sua condição de saúde, resultados de análises
tratamento e cuidados para a sua recuperação.
12. Aplica os conhecimentos de farmacologia na administração e controlo dos
medicamentos prescritos.
13. Identifica as reacções adversas aos medicamentos e executar atempadamente as
medidas para corrigi-las.
14. Presta cuidados de enfermagem humanizados ao utente no pré operatório e pós -
operatório.
15. Presta cuidados de urgência médica – cirúrgica, bem como aplicar medidas preventivas
das complicações.
16. Orienta os utentes e família sobre o auto cuidado e prevenção das anormalidades e
complicações pós – operatórias.

94
17. Regista oportunamente e de forma clara os procedimentos e intercorrências para
assegurar a continuidade e eficácia da prestação de cuidados humanizados e de
qualidade.

Esquema Organizacional
II Semestre 1ª Semana até 3ª Semana
Módulo 10: Bases para a Prática de Enfermagem: Prevenção e Controlo de Infecções
e Fundamentos de Enfermagem – Estágio Integrado
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª Estágio

4ª Estágio Estágio Estágio Estágio ACP


5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

II Semestre 4ª Semana
Módulo 10: Bases para a Prática de Enfermagem: Prevenção e Controlo de Infecções
e Fundamentos de Enfermagem – Estágio Integrado
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Exame
2ª Exame

3ª Exame
4ª Estágio Estágio Estágio Estágio Exame
5ª Exame
6ª Exame

7ª Exame

Módulo 11: SAÚDE DA MULHER EM IDADE


REPRODUTIVA

Semestre: II

95
Código: ESMI 107

Carga horária:
Componente
Cancro
Ginecológico,
Componente ITS, Total
Actividade Planeamento
HIV/SIDA T/P*
Familiar, e
Violência
Sexual
Aulas teórico práticas 70
36 34
Aulas no Laboratório Humanístico 54
26 28
0 0 0
Estágio**
Avaliações e Exame 8
4 4
Total 66 66 132
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos
** Actividades a serem desenvolvidas no Estágio Integrado dos Módulos 7 e 8

Componente ITS e HIV/SIDA


Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece os principios determinantes que afectam a saúde sexual e reprodutiva da


mulher, incluindo o género, e seu respectivo manejo.
2. Conhece as principais patologias ginecológicas e suas manifestações clinicas,
tratamento e implicações para a assistência clínica e de enfermagem
3. Diagnostica e tratar as doenças ginecológicas infecciosas mais comuns, e referir
aquelas que não correspondam a sua competência técnica
4. Diagnostica e aplica o tratamento farmacológico de abordagem sindrómica para as
Infecções Transmissão Sexual, e refere aquelas que não correspondam a sua
competência técnica
5. Determina o diagnóstico clínico presuntivo do HIV/SIDA na mulher em idade fértil e
orientar para a consulta especializada e o tratamento antiretroviral
6. Planifica, executa e avalia a assistência de enfermagem prestada às utentes portadoras
de patologias ginecologicas, incluindo as afectadas pelo HIV/SIDA nas maternidades e
em Centros de Saúde
7. Conhece a inter-relação existente das doenças de transmissão sexual e a
contaminação por HIV.
8. Compreende o papel da Enfermeira de SMI para a prevenção e tratamento da infecção
pelo HIV.
9. Faz o aconselhamento e testagem para HIV.
10. Reconhece a importância da profilaxia da transmissão vertical para a redução da
prevalência do HIV.
11. Implementa e monitoriza a profilaxia para a transmissão vertical.
12. Conhece os critérios para o inicio do TARV Pediátrico e Materno.

96
13. Reconhece os efeitos colaterais e complicações do tratamento antiretroviral.
14. Aplica as medidas intra-hospitalares para a prevenção de infecções oportunistas.
15. Realiza referência e seguimento posterior (contra-referência).
16. Regista as informações de forma clara e oportuna no processo clínico, diário de
enfermagem, livro de registos e formulários estatísticos.
17. Promove os cuidados da saúde ginecológica e a prevenção de HIV/SIDA a nível da
Comunidade

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Médico Generalista
2. Técnico de Medicina Geral
3. Enfermeira de SMI de Nível Médio

N.B. O Docente deve ter experiência no atendimento de pacientes com HIV/SIDA ou na


implementação do PTV

Bibliografia:
Nacional:
1. MISAU; Manual de Aconselhamento e Testagem em HIV/ SIDA, MISAU.
2. MISAU; HIV SIDA e Doenças Oportunistas - Manual de Referência para Agentes de
Medicina Curativa e Enfermeiros. 2010

Internacional
3. Rachid, Marcia; Manual de HIV/AIDS, Editora Revinter.
4. Morse, S.; Atlas de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS, ARTMED EDITORA
S.A.
5. Pinotti, José e Barros, Alfredo; Ginecologia Moderna, Livraria e Editora Revinter.2002.
6. Wilkinson, Edward e Stone Keith; Atlas de Doenças da Vulva, Livraria e Editora
Revinter.
7. Chaves; Câncer da Mama: Diagnóstico e Tratamento, Editora Nova Guanabara Lda.
8. Korting; Terapêutica Dermatológica, Livraria e Editora Revinter.
9. OMS; Integração de Género nos Programas de HIV e SIDA no Sector de Saúde. OMS.

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

97
1. INTRODUÇÃO • Saúde sexual e reprodutiva: revisão dos 2 - 2
conceitos básicos
• Factores que condicionam a saúde
sexual e reprodutiva da mulher no país
• A epidemia de HIV/SIDA e a população
feminina
• Controlo de saúde ginecológico e a sua
importância na protecção da saúde da
mulher e na detecção precoce das
patologias do colo e da mama
• Importância do envolvimento do homem
como parceiro e como indivíduo
2. HISTORIA CLÍNICA Anamnese dirigida 2 4 6
GINECOLÓGICA Exame físico geral e especializado
• •
Exames auxiliares
• •
Diagnóstico e diagnóstico diferencial

Prescrição do tratamento
• Condutas de enfermagem e de
referência
3. ASSISTÊNCIA DE Características clínicas gerais: 4 2 6
ENFERMAGEM AS
•  Afecções vulvo-vaginais:
DOENÇAS
- Vulvovaginites e Dermatites
GINECOLÓGICAS
- Tumores benignos (Condilomas,
MAIS FREQUENTES
cistos, bartolinite)
- Tumores malignos
 Afecções de colo uterino
- Benignas: cervicites e pólipos
- Neoplasias
 Afecções de útero
- Endometrite
- Miomas
- Neoplasias
 Afecções dos ovários
- Cistos
- Neoplasias
 Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
 Hemorragia Uterina Disfuncional
(HUD)
 Incontinencia Urinária
• Condutas e procedimentos de referência.

98
4. DOENÇAS • Definição e aspectos epidemiológicos das 6 4 10
INFECCIOSAS ITS
DE • Sindrome Clínico de Transmissão Sexual:
TRANSMISSÃO Definição
SEXUAL – • Principais Sindromes Clínicos de
ABORDAGEM Transmissão Sexual
SINDRÓMICA
• Sindrome de Corrimento Vaginal
 Etiologia: Candidiase - Quadro clinico e
diagnóstico

 Etiologia: Tricomoniase - Quadro


clinico e diagnóstico
 Etiologia: Clamídia - Quadro clinico e
diagnóstico
 Etiologia: Gonorreia - Quadro clinico e
diagnóstico
 Tratamento método de abordagem
sindrómica e condutas de referência
• Sindrome de Úlcera Genital
 Etiologia: Sífilis - Quadro clinico e
diagnóstico
 Etiologia: Herpes Genital e outros
agentes biológicos - Quadro clinico e
diagnóstico
 Associação: Úlcera Genital e HIV 
Tratamento método de abordagem
sindrómica e condutas de referência
• Sindrome de Doença Inflamatória
Pélvica
 Etiologia
 Quadro clinico e diagnóstico 
Tratamento método de abordagem
sindrómica e condutas de referência
• Sindrome de Bubão Genital  Etiologia
 Quadro clinico e diagnóstico
 Aspectos epidemiológicos
 Tratamento método de abordagem
sindrómica e condutas de referência
• Aconselhamento e tratamento do/s
parceiro/s
• Como envolver os parceiros na
prevenção e tratamento das ITS
• Inter-relação das ITS e HIV/SIDA •
Medidas preventivas: comportamento
sexual e utilização do preservativo
• Relação Enfermeira de SMI – Utente com
ITS e a Família
PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

99
5. ASPECTOS DA • Conceito: HIV/SIDA 4 - 4
INFECÇÃO PELO • Epidemiologia
HIV • Transmissão
• Fases do HIV
• Quadro clínico
• Tratamentos (controlo CD4) e referências
• Factores de género que condicionam a
doença e o tratamento
• Prevenção
6. ACONSELHAMENT O E • Conceitos 4 8 12
TESTAGEM • Objectivos
• Modalidades da realização • Etapas
de realização e listas de verificação
• Aspectos a serem observados:  Na
orientação em grupo
 No aconselhamento de casais
 No aconselhamento de adolescentes
 Enquanto se espera os resultados do
teste rápido
• Manejo de situações difíceis
• Teste Rápido para HIV: Como fazer, ler e
interpretar o teste
7. PREVENÇÃO DE • Medidas de Prevenção de Infecção 2 2 4
INFECÇÃO • Profilaxia Pós Exposição
(Revisão)
8. PREVENÇÃO DA • Importância 4 - 4
TRANSMISSÃO • Protocolo
VERTICAL • Cuidados na implementação e
monitorização
• Importância da aderência ao tratamento

9. TRATAMENTO • Conceito 6 4 10
ANTIRETROVIRAL • Protocolo
PEDIÁTRICO (TARV • Cuidados na implementação e
PEDIÁTRICO) monitorização
• Importância de cumprimento do
tratamento
• Procedimento
10. REGISTO DOS DADOS • Conceito e metodologia 2 2 4
• Formulários e relatórios (ATIP, PTV e
TARV-Pediátrico)

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 40 26 66

Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

100
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação
Serviço de SMI no Maternidade • Orientação em grupo
Centro de Saúde,
Hospital Central, Consulta Pré- Natal • Aconselhamento pré-teste:
Provincial, Geral ou  Aconselhamento de casais
Distrital  Aconselhamento às grávidas
Consulta Externa de  Aconselhamento de adolescentes
AIDI Teste Rápido

Aconselhamento pós-teste
Consulta Externa de • Aconselhamento de seguimento
CCR • Implementação e Monitorização da
PTV

• Implementação e Monitorização da
TARV Pediátrico

• Registo de dados

• Análise e envio de dados estatísticos

Total Horas de Estágio* 0


* Actividades a serem desenvolvidas no Estágio Integrado dos Módulos 11 e 12

Componente Cancro Ginecológico, Planeamento Familiar


e Violência Sexual

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece o objectivo do Planeamento Familiar e os factores culturais que podem


interferir no programa
2. Organiza a consulta de Planeamento Familiar integrada a Consulta de Pós parto e
cuidados pós aborto e prevenção do cancro de colo uterino e da mama
3. Aconselha as utentes a importância de Planeamento Familiar e auxiliar na escolha do
método, a dupla protecção, sobre as ITS incluindo o HIV/SIDA e a prevenção do cancro
de colo uterino e da mama.
4. Conhece os métodos anticonceptivos existentes em Moçambique e no mundo
5. Conhece as vantagens e desvantagens e os efeitos secundários dos anticonceptivos
6. Conhece a eficácia e os critérios de elegibilidade dos anticonceptivos
7. Conhece as diversas técnicas de aplicação dos métodos existentes e contracepção de
emergência.
8. Promove o envolvimento comunitario nas actividades preventivo promocionais,
incluindo planeamento familiar, para o cancro de colo uterino e de mama.
9. Conhece o sistema de gestão e logística de anticonceptivos em todos níveis.
10. Conhece a magnitude, o contexto, a relação entre HIV/SIDA e Papiloma vírus humano
com o cancro de dolo uterino

101
11. Conhece a patologia, os factores de risco e prevenção do cancro de colo uterino e de
mama.
12. Faz a Inspecção Visual com Ácido Acético do colo uterino como método de detecção
precoce de cancro.
13. Faz a crioterapia, para o tratamento das lesões pré malignas do colo uterino 14.
Realiza o teste de Papanicolau.
15. Faz o autoexame e o despiste do cancro da mama.
16. Conhece o sistema de referência para as utentes com lesões pré cancerosas ou cancro
de colo uterino e mama.
17. Faz o registo das actividades realizadas nos livros e fichas.
18. Identifica os casos de violência de género e presta os cuidados básicos.
19. Identifica os sintomas e sinais das vítimas de violência sexual e aplica o protocolo de
atendimento imediato, incluindo a prescrição de profilaxia pós exposição ao HIV.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Enfermeira de SMI Nível Médio
2. Licenciado em Saúde Materna
3. Médico de Clinica Geral com Experiência em Gineocologia 4. Enfermeiro de SMI
Especializada em Ensino.

Bibliografia:
Nacional:
1. MISAU de Pratica Clínica de Planeamento Familiar para Enfermeiras SMI, UNFPA,
Maputo, Mocambique.2004
2. MISAU; Manual de Aconselhamento em Planeamento Familiar, 2004
3. MISAU; Normas de Planeamento Familiar. 2010.
4. MISAU; Normas de prevenção e controlo do cancro de colo uterino e mama. 2010.

Internacional:
5. OMS; Planeamento Familiar, um manual Global para profissionais e serviços de saúde.
OMS. 2007.
6. Hatcher, Robert e Col.; Elementos da tecnologia da Contracepção, Ed. Universidade
Johns Hopkins. 2000.
7. Jhpiego; Directrizes para a prevenção do carcinoma do colo uterino em locais com
recursos limitados. Jhpiego. 2007.

102
Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
11. INTRODUÇÃO AO • Conceitos básicos de Contracepção e 4 - 4
PLANEAMENTO Planeamento Familiar
FAMILIAR • Identificação dos factores culturais que
interferem no programa de Planeamento
Familiar
• Conhecimento da estratégia e norma
Nacional PF
• Metas programadas 2010-2015
• Organização da consulta PF e Cancro
Uterino e de Mama
• Sistema de registo e informação:
preenchimento das fichas, interpretação e
análise dos dados
• Organização do material necessário
12. MÉTODO • Conceito sobre: anticoncepção 6 4 10
ANTICONCEPTIVO • Tipos de métodos
anticonceptivos
• Naturais
• Indicação
• Mecanismo de acção
• Vantagens e desvantagens,
 Tipos:
• Abstinência sexual,
Aleitamento materno,
temperatura basal e uso
do calendário
 Anticonceptivos Hormonais
 Indicação e contra-indicação
 Mecanismo de acção
 Vantagens e desvantagens
 Eficácia
 Critérios de elegibilidade
 Efeitos secundários e conduta

 Tipos:
 Anticonceptivos Orais
 Anticonceptivos Injectáveis
 Implantes sub dérmicos
(técnicas de aplicação e remoção)
 Mecânicos - DIU
 Indicação e contra-indicação
 Mecanismo de acção
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

103
 Vantagens e desvantagens
 Eficácia
 Critérios de elegibilidade
 Efeitos secundários e conduta
• Método de barreira
(Preservativo Feminino e masculino)
 Indicação e contra-indicação
 Mecanismo de acção
 Vantagens e desvantagens
 Eficácia
 Critérios de elegibilidade
 Efeitos secundários e conduta
• Métodos cirúrgicos
(Vasectomia e Laqueação)
 Indicação e contra-indicação
 Mecanismo de acção
 Vantagens e desvantagens
 Eficácia
 Critérios de elegibilidade
 Efeitos secundários e conduta
• Contracepção de emergência
 Indicação e contra-indicação
 Mecanismo de acção
 Vantagens e desvantagens
 Efeitos secundários e conduta
13. GESTÃO E • Conhecimento dos instrumentos usados 3 4 7
LOGÍSTICA DE na recolha de informação SIS por nível
ANTICONCEPTIVOS de US
• Preenchimentos das fichas e livros de
consulta (diário, mensal, anual)
• Calculo das necessidades dos
anticonceptivos por nível de US
14. ENVOLVIMENTO • Mobilização da comunidade e das famílias 2 2 4
COMUNITÁRIO NA e dos homens:
PROMOÇÃO DO  Aspectos gerais
PLANEAMENTO  Técnicas de sensibilização e
FAMILIAR envolvimento comunitário
 Brigadas móveis (actividades de
envolvimento comunitário)
TERCEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2
15. DIAGNÓSTICO E • Cancro do Colo Uterino 7 6 13
PREVENÇÃO DO  Mobilização da comunidade e das
CANCRO DO COLO famílias e dos homens Etiologia: HPV
UTERINO E DA e carcinoma do colo
MAMA uterino,
 Factores de risco para o carcinoma
do colo uterino,
 Sinais (aspectos do colo uterino
normal e anormal) e sintomas
 Diagnostico precoce

104
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
 Manejo da doença pré-cancerosa do
colo uterino
 Prevenção primária e secundária
 Considerações chave para locais com
recursos limitados.
• Cancro da mama
 Magnitude do problema
 Etiologia e factores de risco
 Sinais e sintomas
 Diagnostico clínico (Preparação da
utente, inspecção, palpação da
mama e axila)
 Promoção do diagnostico precoce
(Auto exame da mama)
 Condutas de referência
 Considerações chave para locais
com recursos limitados.
• Aconselhamento sobre o cancro de colo
uterino e a mama para as mulheres e
familia
 Direito da utente
 Confidencialidade e privacidade 
Aconselhamento antes do teste de
VIA,
 Aconselhamento antes e após da
crioterapia,
 Perguntas frequentemente feitas pela
utente
16. TESTE DE Critérios para o teste 3 4 7
INSPECÇÃO • • Avaliação da utente
VISUAL COM ÁCIDO • • Instrumentos e materiais
ACÉTICO (VIA) Inspecção visual com ácido acético (VIA)
(Técnica de aplicação de acido acético 3
• a 5%)
• Leitura do resultado VIA
Condutas de referência
17. CRIOTERAPIA • 4 4 8
Tratamento com crioterapia das lesões
pré malignas e seguimento
 Procedimentos em tratamento
ambulatorial,
 Tratamento com crioterapia e
referência
 Instrumentos e equipamentos,
 Procedimentos de crioterapia,
 Seguimento de rotina
 Registo da actividade no livro e fichas
• Avaliação da utente com Pap teste 
Técnica de Pap teste
 Interpretação do resultado do Pap

105
teste
 Condutas de referência
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
18. REGISTO • Registo e interpretação das dados no 1 2 3
livro e fichas
• CACUM
19. CASOS DE • Violência de género, generalidades, 4 2 6
VIOLÊNCIA DE conceito e impacto na saúde da mulher
GÉNERO E • Identificação das lesões gerais
PROFILAXIA PÓS • Reconhecimento de traumas psicológicos
EXPOSIÇÃO ÀS • Despiste activo de violência sexual •
VÍTIMAS DE Exame físico detalhado para
VIOLÊNCIA SEXUAL identificação de lesões de importância
médico legal
• Protocolo médico de assistência as
vítimas de violência sexual.
• Profilaxia pós exposição ao HIV
• Rastreio de gravidez e despiste de ITS
• Referência de casos para o nível técnico
correspondente
• Importância da medicina legal e
elaboração do relatório médico- legal

EXAME 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 38 28 66

Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas


Rotação
Centro de Saúde Planeamento
Urbano/ Centro de familiar • Aconselhamento em Saúde individual e
colectiva
Saúde Rural Tipo I Aconselhamento relacionado ao método

a escolher ou escolhido pela utente

• Aconselhamento e indicação da
protecção dupla

• Indicação dos métodos anticonceptivos

• Conduta perante aos efeitos secundário


de cada método

• Técnica de inserção e extracção do DIU

106
Despiste cancro Aconselhamento em VIA e crioterapia

do colo uterino e
(abordagem de consulta única, ver e
da mama
tratar)

• Técnica de Inspecção Visual do colo


uterino com ácido acético 3,5% (VIA)

• Leitura do resultado (VIA)

• Tratamento com crioterapia das lesões


pré malignas e seguimento

• Técnica da toma do Pap Teste

• Técnica de palpação da mama e axila

• Técnica de auto exame da mama


Violência de • Identificação dos casos de violência
género física
• Procedimentos de despiste de violência
sexual
• Protocolo médico de assistência as
vítimas de violência sexual
• Aplicação do protocolo de profilaxia pós
exposição ao HIV
Gabinete de Violência de • Identificação dos casos de violência
atendimento a género física e sexual
mulher e criança
da PRM • Importância da medicina legal e
elaboração do relatório médico- legal
Total Horas de Estágio* 0
*Actividades a serem desenvolvidas no Estágio Integrado dos Módulos 10 e 11

Esquema Organizacional
II Semestre 5ª Semana
Módulo 11: Saúde da Mulher em Idade Reprodutiva: Componente ITS e HIV/ SIDA
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5
2ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5
3ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5
4ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Estudo Submódulo 5
5ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Estudo Submódulo 6
6ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Primeira ACP Submódulo 6
7ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Primeira ACP Submódulo 6

II Semestre 6ª Semana
Módulo 11: Saúde da Mulher em Idade Reprodutiva: Componente ITS e HIV/SIDA
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

107
1ª Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
2ª Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
3ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
4ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 9 Estudo
5ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 9 Estudo

6ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 9 Segunda ACP


7ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Segunda ACP

II Semestre 7ª Semana
Módulo 11: Saúde da Mulher em Idade Reprodutiva: Componente Cancro
Ginecológico, Planeamento Familiar e Violência Sexual
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 13 Submódulo 14 Submódulo 15
2ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 13 Submódulo 14 Submódulo 15
3ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 13 Submódulo 14 Submódulo 15
4ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 13 Submódulo 14 Submódulo 15
5ª Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 13 Estudo Submódulo 15
6ª Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 13 Terceira ACP Submódulo 15
7ª Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 13 Terceira ACP Estudo
II Semestre 8ª Semana
Módulo 11: Saúde da Mulher em Idade Reprodutiva: Componente Cancro
Ginecológico, Planeamento Familiar e Violência Sexual
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 17 Submódulo 19
2ª Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 18 Submódulo 19
3ª Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 18 Submódulo 19
4ª Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 18 Estudo
5ª Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 19 Estudo
6ª Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 19 Exame
7ª Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 19 Exame

Módulo 12: Prática de Obstetrícia e Neonatologia


Semestre: II

Código: ESMI 108

Carga horária:

108
Componente Component
Tota
Controlo Prénatal, e Atenção ao
Actividade l
Atenção ao Parto e Pós Recém
T/P*
Parto Nascido
Aulas teórico práticas 78
46 32
Aulas no Laboratório Humanístico 57
40 17

266 0 266
Estágio**
Avaliações e Exame 10
6 4
Total 372 53 411
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos
** Incluidas as avaliações do estágio, e incluidas actividades integradas dos Módulos 7 e 8

Componente: Controlo Prénatal, Atenção ao Parto e Pós


Parto
Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Reconhece a influência dos aspectos culturais sobre o desenvolvimento da gravidez


2. Conhece as causas mais frequentes da mortalidade materna e neonatal no País.
3. Conhece os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, enfatizando o Objectivo Nº 5
que visa Melhorar a Saúde Materna.
4. Conhece as estrategias e actividades dos Cuidados Obstétricos Essenciais no contexto
da equipa de saúde da Unidade Sanitária.
5. Conhece os factores culturais que influenciam a prática pre-natal
6. Conhece a importância da consulta pré-natal e sua influência para a redução da
morbimortalidade materna e peri-natal.
7. Reconhece os aspectos anatomofisiológicos da fecundação.
8. Realiza anamnese, exame físico obstétrico e ginecológico e diagnóstico da gravidez
9. Realiza o preenchimento correcto da ficha pré-natal e interpreta os dados obtidos.
10. Avalia clinicamente a gravidez normal na consulta pré-natal.
11. Realiza analises de rotina e interpreta os resultados laboratoriais (hemograma, grupo
sanguíneo, urina, RPR, HIV e CD4 ).
12. Avalia o risco, alto risco de morte materna e referência atempada.
13. Realiza aconselhamento relacionado ao HIV/SIDA e testagem às grávidas e o seu
parceiro.
14. Aplica as medidas de prevenção da transmissão vertical (PTV) na consulta pré natal.
15. Presta cuidados e aplica as medidas de prevenção das infecções oportunistas á
gestante com HIV/SIDA, com ênfase na identificação e referência dos casos suspeitos
da tuberculose.
16. Diagnostica e trata as ITS na gestante aplicando o protocolo.a abordagem sindrómica
estabelecido.
17. Segue fluxograma da consulta pré-natal.
18. Apoia o desenvolvimento do plano do parto e promove o conceito de preparação para o
parto humanizado e cuidados em casos de emergência.

109
19. Orienta sobre os cuidados pré-natais incluindo a nutrição, higiene e amamentação,
sinais de perigo na gravidez, parto e planeamento familiar.
20. Monitora o progresso da gravidez e avalia o bem estar materno e fetal
21. Regista a gestante no livro e ficha diária da consulta pré-natal
22. Elabora estatistica mensal, trimestral, semestral e anual
23. Analiza e interpreta os dados estatísticos
24. Faz o despiste das doenças infecciosas da gravidez.
25. Faz a prevenção das doenças infecciosas e parasitária.
26. Faz tratamento preventivo da malária e promoção do uso de rede mosquiteira.
27. Faz vacinação antitetánica e tratamento da anemia leve
28. Define parto normal
29. Descreve os sinais e sintomas de trabalho de parto
30. Avalia clinicamente a parturiente e formula o diagnostico.
31. Faz o seguimento da evolução clínica do parto
32. Realiza o exame físico, obstétrico na assistência ao parto.
33. Fazer seguimento do trabalho de parto através do uso do partograma 34. Interpreta o
partograma e reconhece qualquer situação anormal
35. Presta assistência integral a parturiente.
36. Assiste ao parto
37. Presta assistência ao Recém nascido.
38. Conhece a fisiologia e faz o manejo activo do terceiro estádio do trabalho de parto 39.
Presta assistência a puérpera.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem 1.


Licenciado em Saúde Materna.
2. Enfermeira de Saúde Materno Infantil Nível Médio Especializada em Ensino.
3. Enfermeira de Saúde Materno Infantil Nível Médio.

Bibliografia:
Nacional
1. MISAU; Normas Nacionais de cuidados ao parto normal e emergências obstétricas.
MISAU.
2. MISAU; Manual de Prevenção de Transmissão Vertical de HIV/SIDA. MISAU. 2004.
3. MISAU/DNS/DSC; Manual de Cuidados Obstétricos Essenciais. MISAU. 2004.

Internacional
4. De Rezende, Jorge; Obstetrícia, Editora Guanabara Koogan S.A.
5. De Rezende, Jorge; Obstetrícia Fundamental, Editora Guanabara Koogan S.A.
6. Cunningham; Williams / Obstetrícia, Editora Guanabara Koogan S.A.
7. Lowdermilk, Leonard; O Cuidado em Enfermagem Materna, ARTMED Editora S.A.
8. Knuppel; Alto Risco em Obstetrícia: Um Enfoque Multidisciplinar, Livraria Editora Artes
Médicas Lda.
9. Rachid, Marcia e Col.; Manual de HIV/AIDS, Livraria e Editora Revinter Conteúdo
Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

110
1. INTRODUÇÃO A • Situação de saúde materno infantil em 4 - 4
SAUDE MATERNA E Moçambique
PERINATAL Factores que intervem numa
atenção atempada de qualidade;
primeira, segunda e terceira
demora
• Mortalidade materna e neonatal: causas
mais frequentes, comités e auditoria de
morte materna e neonatal no país.
2. CUIDADOS • Objectivo de Desenvolvimento do Milénio 2 - 2
OBSTÉTRICOS 5 – Melhorar a Saúde Materna
ESSENCIAIS • Cuidados obstétricos essenciais no País
• Conceitos, estrategias e actividades
3. SAÚDE MATERNA, • Crenças e práticas tradicionais 4 - 4
PERINATAL E relacionadas com a gravidez, assistência
CULTURA ao parto e RN
• Conflitos culturais com a introdução de
novas praticas de saúde.
• Envolvimento da Comunidade e do
homem na diminuição da mortalidade
materna e infantil
4. FISIOLOGIA DA • Revisão sobre anatomia e fisiologia do 4 2 6
FECUNDAÇÃO aparelho reprodutor feminino e masculino
• Revisão do ciclo menstrual: fases do ciclo
menstrual
• Principais hormónios do ciclo menstrual:
ovulação, fecundação e nidação
• Desenvolvimento embrionário e dos
anexos
5. GRAVIDEZ • • Conceitos de gravidez 2 4 6
Diagnóstico da gravidez:
 Anamnese
 Sinais e sintomas de gravidez
presuntivos, de probabilidade e
certeza
 Exame físico, obstétrico e
• ginecológico
Determinação da idade gestacional, e
data provável do parto
6. MODIFICAÇÕES Alteração do aparelho reprodutor 3 - 3
FISIOLÓGICAS DA • incluindo mamas
GRAVIDEZ Alteração das glândulas endócrinas
• • Modificação do sistema cardiovascular
• Alteração do sistema urinário
• Alteração de peso e sistema digestivo

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

111
7. QUEIXAS • Alteração do metabolismo dos 2 - 2
MAIS carbohidratos
• Alteração músculo-esquelético e pele
FREQUENTES
NA • Diagnóstico e conduta:
GRAVIDEZ  Pirose
 Anorexia
 Nauseias e vómitos
 Caimbra
 Lombalgias

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2
8. CONSULTA PRÉ- • Importância e objectivos da consulta 5 6 11
NATAL prénatal.
• Normas e organização da consulta
prénatal:
• Procedimentos da consulta
 Importância de controle da gestante
 Historia clinica
 Exame físico geral e específico 
Calculo da idade gestacional
 Avaliação do estado nutricional
 Aconselhamento sobre nutrição e
higiene, HIV e transmissão vertical
mãe-feto
 Prevenção da Transmissão Vertical:
tratamento antiretroviral
 TIP
 Preparação psicológica e física para o
parto humanizado
 Plano de parto
 Preenchimento, análise e
interpretação da ficha pré-natal
• Casa de espera
9. ELEMENTOS E • Elementos do Parto: canal do parto, feto 4 3 7
TIPOS DO PARTO e anexos, e contrações uterinas. Canal
• do Parto (trajecto)
 Bacia obstétrica, características, tipo
de bacia, dimensões e planos
(Planos de Hodge) Feto
• (objecto)
 Características gerais:  Cabeça
fetal Ossos, suturas e fontanelas
 Relações Útero Fetais: Atitude,
Situação, Apresentação e Posição. 
Moldagem
Contracções uterinas (força) 
• Características das contracções
uterinas no trabalho de parto.

Submódulo Conteúdo temático Horas

112
T/P LH Total

 Funções das contracções uterinas no


ciclo gravídico.
• Parto Eutócico e Distócico
10. MECANISMO DE • Conceitos 2 2 4
TRABALHO DE • Duração do trabalho do Parto
PARTO NA • Insinuação, (Planos de descida)
APRESENTAÇÃO • Descida ou progressão,
CEFÁLICAS • Rotação Interna,
FLECTIDAS • Desprendimento cefálico,
• Rotação Externa e Desprendimento do
Ovóide Córmico.
11. EVOLUÇÃO • Período Premunitório do Parto ou inicio 2 2 4
CLÍNICA do trabalho do parto: Conceito e suas
DO características
PARTO • Sinais e sintomas do trabalho do parto
• Diagnóstico do trabalho do Parto
• Períodos clínicos do trabalho do Parto:
 Dilatação
 Expulsão
 Dequitadura, e
 Puerperio Imediato
• Duração do Trabalho do Parto por
Período.
12. ATENÇÃO AO PARTO • Introdução ao Parto humanizado 2 3 5
• Conceitos
• Assistência humanizada do parto segundo
OMS
• Importância e uso do Partograma
• Importância da relação enfermeira
parturiente
• Admissão da Parturiente:
 Anamnese
 Exame físico
 Exame obstétrico e ginecológico

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2
13. DILATAÇÃO • Características Fase Lactente e Fase 2 2 4
Activa.
• Controlo e condução do Trabalho do
Parto: Utilização do Partograma .
• Assistência de Enfermagem: Cuidados
Gerais e Específicos
• Plano de Cuidados na Assistência ao
Parto
14. PERÍODO • Assepsia do provedor 2 4 6
EXPULSIVO • Características da fase
• Assistência de Enfermagem: Cuidados
Gerais e Específicos.

Submódulo Conteúdo temático Horas

113
T/P LH Total
• Assistência da fase expulsiva
• Material básico para assistência ao parto
15. PERÍODO DE • Características da fase 2 4 6
DEQUITADURA • Manejo activo do terceiro período do parto
• Contacto pele a pele
• Descolamento e expulsão da placenta: 
Tipos de descolamento
 Sinais e sintomas de deslocamento e
descida
 Expulsão da Placenta: Espontânea
ou artificial
• Assistência de Enfermagem: Cuidados
Gerais e Específicos.

16. EPISIOTOMIA E • Conceitos: 2 4 6


EPISIORRAFIA • Finalidade e indicação
• Técnica de Episiotomia e Episiorrafia.
• Analgesia e Anestesia local
• Lacerações: Conceitos, classificação: 1º,
2º, 3ª e 4º Graus.
• Assistência de enfermagem.
17. PUERPÉRIO • Características clínicas. Exame físico e 2 4 6
ginecológico
• Classificação de Puerpério: Puerpério
imediato, mediato, tardio e remoto.
• Puerpério imediato
 Características da fase.
 Pós parto imediato.
 Cuidados gerais e específicos.
• Inicio e importância da Lactação. •
Recuperação física e modificações
psíquicas.
• Lóquios
• Cuidados Gerais: Higiene, nutrição,
vitamina A
TERCEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 52 40 92

Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas


Rotação

114
Consulta Pré Natal Consulta Pré Natal Admissão do utente
e Alto Risco •
Obstétrico • Anamnese
• Exame Físico
• Organização da consulta
• Aconselhamento a gestante para a
prevenção da transmissão vertical e
palestra geral as utentes na unidade
sanitaria

 Diagnóstico da gravidez
 Anamnese
 Exame físico geral/ obstétrico
ginecológico

• Preenchimento progressivo da ficha


pré-natal/ análise e interpretação dos
dados obtidos na avaliaçao
• Diagnóstico das principais patologias
da gravidez tratamento e conduta
• Detecção de alto risco e
encaminhamento
• Testagem para HIV,RPR, urina,
hemograma CD4 e grupo sanguíneo
• Profilaxia com ARV e cotrimoxozol a
gestante sero- positiva
• Orientação á gestante sobre os
cuidados a ter com a gravidez e
importância pré-natal
• Orientaçao sobre alimentação da
gestante
• Orientação a gestante do local do parto
• Elaboração do plano do parto
• Aconselhamento psico-fisico para o
parto
• Sal ferroso e acido fólico
• Desparasitação com Mebendazol
• TIP
• Vacinação da gestante
• Despiste das principais patologias da
gestação. Tratamento e
encaminhamento
• Analise e interpretação dos dados
• Tratamento das ITS mais frequentes,
com uso do protocolo
• Tratamento dos desconfortos da
gravidez
• Registo da gestante no livro de PTV e
registo diario na ficha de recolha pre-
natal

115
• Elaboração da estatistica mensal,
trimestrais, semestrais e anual pre-
natal/ptv
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação

• Calculo das coberturas

• Interpretação dos indicadores


Maternidade Admissão • Admissão da parturiente
Sala de Dilatação e
• Controlo e condução do trabalho do
Sala de Partos
parto
• Utilização do Partograma
• Assistência ao Parto
• Manejo activo do terceiro período
• Assistência ao Recém Nascido
• Suturas
Maternidade e Puerpério normal
• Exame físico no puerpério imediato e
Consulta Pós
mediato
Parto
• Orientação á puérpera sobre os cuidados
gerais requeridos
Total Horas de Estágio 266*

Legenda: * Estágio Integrado Módulos 11 e 12

Componente: Atenção ao Recém Nascido Normal e Patológico

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Analisa a problemática da Saúde neonatal em Moçambique e o papel da Enfermeira de


Saúde Materno Infantil na redução da morbi-mortalidade neonatal.
2. Prepara a sala de parto para acolher o recém-nascido
3. Avalia o estado do recém-nascido ao nascer e a idade gestacional,
4. Detecta e faz o manejo atempado das complicações
5. Avalia o índice de APGAR e identificar a necessidade de reanimação
6. Presta cuidados de rotina ao recém nascido
7. Aconselha e apoia o aleitamento materno
8. Reconhece os sinais de perigo no recém-nascido e presta cuidados imediatos.
9. Identifica o recém-nascido de risco através da historia clinica da mãe
10. Identifica o recém-nascido com asfixia perinatal e praticar adequadamente as
manobras de reanimação
11. Identifica os sinais de risco e as complicações neonatais no pós-natal e presta os
cuidados imediatos e/ou referi-lo para o nível técnico superior.

116
12. Diagnostica o recém nascido patológico e aplica as condutas de tratamento ou de
referência necessárias.
13. Identifica o recém nascido de alto risco de transmissão vertical por HIV e estabelece as
medidas e condutas necessárias.
14. Aplica as técnicas de alimentação do recém-nascido com problemas (risco de
hipoglicemia, prematuro, etc).
15. Promove nas mães as medidas preventivas necessárias do Programa de Saúde
Materno Infantil.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Licenciado em Enfermagem Pediátrica
2. Enfermeira de Saúde Materno Infantil Especializada em Neonatologia ou Pediatria
3. Enfermeira de Saúde Materno Infantil Especializada em Ensino
4. Enfermeira de Saúde Materno Infantil
5. Médico Especialista em Neonatologia

Bibliografia:
Nacional:
1. MISAU; Manual de Cuidados Imediatos ao RN na Sala de Partos. MISAU
2. MISAU; AIDI Neonatal. MISAU. 2008
3. MISAU; Manual de Reanimação Neonatal. MISAU. 2009
4. MISAU; Cuidados Essenciais ao Recém-nascido. MISAU. 2009
5. MISAU; Guião da Consulta pós-natal. MISAU. 2009

Internacional:
6. OMS; Conduta nos Problemas do Recém-nascido. Guia para Médicos, Enfermeiras e
Parteiras. Editora ROCA 2006.
7. Jácomo, A.J. e Col.; Assistência ao Recém- Nascido: Normas e Rotinas. Atheneu.
1986.
8. Miranda & Lopes; Manual de Perinatologia, Sociedade Brasileira de Pediatria, Comitê
de Perinatologia, 1991
9. Save the Children; Cuidados ao Recém-nascido: Manual de Consulta. Save the
Children. 2000

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
18. INTRODUÇÃO AOS • Aspectos gerais sobre a problemática da 4 - 4
CUIDADOS DO morbimortalidade neonatal em
RECÉM-NASCIDO Moçambique e situação
• epidemiológica Conceito de neonatologia
e papel da enfermeira SMI no
atendimento ao recém-nascido
• nas US Organização dos serviços de
atendimento ao recém-nascido
• Atenção humanizada ao RN AIDI

117
• Neonatal e os procedimentos básicos de
enfermagem na atenção de recém
nascido normal e patológico
19. ATENÇÃO • Adaptação a vida extra-uterina 6 6 12
IMEDIATA E  Adaptação respiratória, circulatória e
MEDIATA AO térmica
RECÉM-NASCIDO • Avaliação do índice do APGAR. Seu
NA SALA DE significado e importância
PARTOS • Conceitos da asfixia perinatal, os factores
de risco e as consequências • •
Identificação dos sinais de perigo
• Reanimação e objectivos.
Avaliação clínica do recém-nascido e
• sua idade gestacional
Cuidados imediatos do recémnascido
(RN).
 Recepção do RN e avaliação do Índice
de Apgar
 Permeabilidade das vias aéreas e
sinais de dificuldade respiratória
 Prevenção da hipotermia
 Prevenção da hipoglicémia
 Laqueação e cuidados higiénicos do
cordão
 Profilaxia ocular
 Administração de Vitamina K, sua
importância e indicações
•  Administração de ARVs
Medidas antropométricas e identificação
• do recém nascido.
Contacto pele-a-pele (importância,
• técnica)
Amamentação precoce (importância,
• técnica)
• O banho do RN
Aconselhar a mãe sobre os cuidados a ter
em casa
Conceito e etiologia 2 - 2
20. RECÉM NASCIDO • •
PREMATURO E DE Quadro clínico e factores de risco
BAIXO PESO AO •
NASCER Atenção imediata ao RN prematuro
• Conduta e assistência de enfermagem

118
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
21. ASFIXIA PERINATAL • • Etiologia, quadro clínico 2 4 6
Diagnostico do recém-nascido com
• asfixia
Conduta no caso de Aspiração do liquido
• meconial
Manobras e etapas da reanimação
neonatal (técnicas de VPP, massagem
cardíaca, vias de acesso venoso,
medicamentos utilizados na reanimação
do RN, conduta de enfermagem após
reanimação)
22. SINDROMES •Dificuldade respiratória: Insuficiência 5 2 7
NEONATAIS MAIS Respiratória Aguda
FREQUENTES  Etiologia e frequência
 Quadro clínico e diagnóstico precoce
 Tratamento e assistência imediata de
enfermagem
Sindrome convulsivo
• Etiologia
 Quadro clínico e diagnóstico
 Tratamento e assistência de
enfermagem
Ictericia Neonatal
 Etiologia
• Metabolismo da bilirrubina (revisão)
 Formas clínicas
 Quadro clínico e diagnóstico precoce
 Cuidados de enfermagem durante a
fototerapia
 Indicação da exsanguino-transfusão
Hipotonia
 Etiologia
• Quadro clínico e diagnóstico
 Tratamento e assistência de
enfermagem
Hipotermia
 Etiologia e frequência
 Quadro clínico e diagnóstico precoce
• Assistência imediata de enfermagem
 Condutas preventivas de enfermagem
 Método Canguru
Hipoglicemia
 Etiologia
 Quadro clínico e diagnóstico precoce
 Assistência imediata de enfermagem
 Condutas preventivas de enfermagem
• Cálculo das necessidades de glicose
para o RN

119
•Anemia Neonatal
 Etiologia
 Quadro clínico e diagnóstico precoce

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
 Transfusão e assistência imediata de
enfermagem
• Transtornos digestivos
 Etiologia (distensão abdominal,
diarreia, vomito e regurgitação)
 Quadro clínico e diagnóstico
 Tratamento e assistência de
enfermagem
QUARTA AVALIAÇÃO 2 - 2
23. INFECÇÕES • Septicemia 5 2 7
NEONATAIS MAIS  Etiologia
FREQUENTES  Quadro clínico
 Diagnóstico
 Tratamento e assistência de
enfermagem
• Pneumonia
 Etiologia e tipos
 Quadro clínico
 Diagnóstico
 Complicações
 Tratamento e assistência de
enfermagem
• Piodermite / Impétigo Neonatal
 Etiologia
 Quadro clínico
 Diagnóstico
 Tratamento e assistência de
enfermagem
• Conjuntivite Neonatal
 Etiologia
 Quadro clínico
 Diagnóstico
 Tratamento e assistência de
enfermagem
• TORCHS
 Aspectos epidemiológicos
 Prevenção das TORCHS
(toxoplasmose, rubéola,
citomegalovírus, herpes e sífilis)
 Quadro clínico das TORCHS
 Diagnóstico
 Tratamento e assistência de
enfermagem

120
24. RECÉM NASCIDO • Modo de Transmissão do virus HIV • 2 - 2
FILHO DE MÃE Prevenção e cuidados do recém
SEROPOSITIVA nascido de uma mãe infectada
• Tratamento, controle e seguimento do
recém nascido infectado pelo HIV
• Alimentação do recém-nascido de mãe
HIV positiva
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
25. RECÉM NASCIDO • Aspectos epidemiológicos 1 - 1
FILHO DE MÃE COM • Prevenção e cuidados do recém nascido
TUBERCULOSE de uma mãe com Tuberculose
• Conduta e assistência de enfermagem
26. TRAUMATISMO • Traumatismos mais frequentes  2 - 2
OBSTÉTRICOS E Etiologia e Diagnóstico
MALFORMAÇÕES  Condutas de enfermagem na
CONGÉNITAS prevenção e tratamento
• Malformações congénitas mais
frequentes
 Etiologia
 Diagnóstico
 Condutas de enfermagem
27. ALOJAMENTO • Conceito e importância 1 - 1
CONJUNTO • Funcionamento
28. A CONSULTA • A importância da consulta no periodo 2 3 5
PÓSNATAL neonatal precoce
• A consulta pós-natal no dia da alta, ao
3º, 7º e entre o 21º e 28º dias
EXAME 2 - 2
Total Horas Teórico Práticas 36 17 53

Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas


Rotação
Todas US com Sala de partos • Preparação para o parto (Kit para parto
maternidade e para recém-nascido)
Berçario
• Preparação da mesa para parto e para
Puerpério reanimação do RN
• Avaliação dos sinais vitais (FC, FR,
temperatura), côr, tónus, etc
• Avaliação do índice do APGAR

• Exame físico e neurológico do


recémnascido, identificação dos sinais

121
de perigo

• Avaliação da idade gestacional (treino


de utilização das tabelas para cálculo da
idade gestacional)

• Aspiração das vias aéreas (inclui manejo


do aparelho de aspiração e
conhecimento da pêra e das sondas de
aspiração
• Secagem do recém-nascido
• Manuseo das fontes de calor
(aquecedores, lâmpadas, etc)
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação
• Medidas antropométricas (avaliar e
interpretar o peso, comprimento e o
perímetro craniano)
• Técnica de amamentação
• Medidas de higiene e prevenção das
infecções
• Cuidados higiénicos do cordão e
profilaxia ocular
• Técnicas de administração de BCG,
vitamina K (IM) e de ARVs
• Reanimação do recém nascido
• Técnica de contacto pele-a-pele
• Técnica de aleitamento precoce (na
primeira hora após o parto)
Hospital Central / Sala de partos • Técnica para a desobstrução das vias
Hospital aereas e aspiração das secreções naso-
Provincial Berçario gastricas

• Ventilação com AMBU e mascara com


oxigénio e reanimação cardiorespiratoria
• Técnica para colocação de cateter nasal
• Técnica para colocação de via
endovenosa
• Técnica de alimentação por sonda
nasogastrica
• Manejo do aparelho de fototerapia
• Técnica para a colheita de sangue no
recém-nascido, para análises
• Medição e interpretação da
temperatura
• Mensuração e interpretação do peso,
perimetro craniano e estatura
• Técnica do metodo canguru

122
• Manejo das incubadoras
• Manejo da fonte de oxigénio
• Técnicas de amamentação e outras
formas de alimentação do RN (ex:
colher, sonda, etc)
Total horas de
gio 266*
Está
Legenda: * Estágio Integrado Módulos 7 e 8

Esquema Organizacional

II Semestre 9ª Semana

Módulo 12: Obstetrícia e Neonatologia: Componente Pré Natal, Parto e Pós Parto

Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Primeira ACP

2ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Primeira ACP


3ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 8
4ª Submódulo 1 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 8
5ª Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 8
6ª Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 7 Submódulo 8
7ª Submódulo 3 Submódulo 4 Estudo Submódulo 7 Estudo

II Semestre 10ª Semana

Módulo 12: Obstetrícia e Neonatologia: Componente Pré Natal, Parto e Pós Parto

Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 11 Segunda ACP
2ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 11 Segunda ACP
3ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 12 Submódulo 13
4ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 12 Submódulo 13
5ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 13
6ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 13
7ª Submódulo 8 Submódulo 9 Estudo Submódulo 12 Estudo

II Semestre 11ª Semana

123
Módulo 12: Obstetrícia e Neonatologia: Componente Pré Natal, Parto e Pós Parto

Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 18
2ª Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 18
3ª Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Submódulo 18
4ª Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 16 Estudo Submódulo 18
5ª Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 17 Estudo Submódulo 19
6ª Submódulo 14 Submódulo 16 Submódulo 17 Terceira ACP Submódulo 19
7ª Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17 Terceira ACP Submódulo 19

II Semestre 12ª Semana

Módulo 12: Obstetricia e Neonatologia: Componente Neonatologia


Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 19 Submódulo 19 Submódulo 21 Submódulo 22 Submódulo 23
2ª Submódulo 19 Submódulo 19 Submódulo 21 Submódulo 22 Submódulo 23
3ª Submódulo 19 Submódulo 20 Submódulo 21 Submódulo 22 Submódulo 23
4ª Submódulo 19 Submódulo 20 Submódulo 22 Estudo Submódulo 23
5ª Submódulo 19 Submódulo 21 Submódulo 22 Estudo Submódulo 23
6ª Submódulo 19 Submódulo 21 Submódulo 22 Quarta ACP Submódulo 23
7ª Submódulo 19 Submódulo 21 Submódulo 22 Quarta ACP Submódulo 23

II Semestre 13ª Semana

Módulo 12: Obstetricia e Neonatologia: Componente Neonatologia

Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 24 Submódulo 28
2ª Submódulo 24 Submódulo 28
3ª Submódulo 25 Submódulo 28
4ª Submódulo 26 Submódulo 28 Estágio Estágio Estágio
5ª Submódulo 26 Estudo

6ª Submódulo 27 Exame
7ª Submódulo 28 Exame

124
II Semestre 14ª até 19ª Semana

Módulos 11: Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher em Idade Fértil e Módulo 12:
Obstetrícia e Neonatologia – Estágio Integrado
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª Estágio

4ª Estágio Estágio Estágio Estágio ACP
5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

II Semestre 20ª Semana

Módulo 11: Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher em Idade Fértil e Módulo


8: Obstetrícia e Neonatologia – Estágio Integrado
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Exame
2ª Exame
3ª Exame

4ª Estágio Estágio Estágio Estágio Exame


5ª Exame
6ª Exame
7ª Exame

125
Módulos do III Semestre:

 Módulo 13:

Atenção à Criança e Saúde Sexual e

Reprodutiva do Adolescente

 Módulo 14:

Obstetrícia Patológica e Cuidados

Obstétricos de Emergência

126
Módulo 13: Atenção à Criança e Saúde Sexual e
Reprodutiva do Adolescente

Semestre: III

Código: ESMI 109

Carga horária:
Componente
Saúde Sexual
Componente Atenção à e Total
Actividade
Criança Reprodutiva T/P*
do
Adolescente
Aulas teórico práticas 82
53 29
Aulas no Laboratório Humanístico 51
47 4

190 70 260
Estágio**
Avaliações e Exame 10
6 4
Total 296 107 403

* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

** Incluidas as avaliações do estágio, e incluidas actividades integradas do Módulo 9

Componente Atenção à Criança


Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Analisa a problemática da Saúde infantil em Moçambique e o papel da Enfermeira de


Saúde Materno Infantil na redução da morbi-mortalidade infanto-juvenil
2. Faz a atenção á criança numa perspectiva integral.
3. Faz a anamnese e o exame físico correctamente
4. Conhece e interpreta a antropometria
5. Conhece o desenvolvimento normal e sinais de alarme do atraso de desenvolvimento.
6. Conhece os objectivos e estratégias do Programa Alargado de Vacinações
7. Executa as técnicas de administração de vacinas.
8. Dar assistência de enfermagem ás crianças na Consulta de Criança em RIsco de
acordo com as normas estabelecidas pelo MISAU
9. Executa as técnicas básicas de diagnóstico e tratamento 10. Avalia e trata à criança
doente segundo as normas AIDI.
11. Identifica e refere correctamente os doentes com situações clínicas graves
12. Organiza a Triagem de Pediatria segundo as normas de Triagem Avaliação Tratamento
de Emergência (TATE) e presta os cuidados imediatos.

127
13. Desenvolve uma atitude correcta nas suas relações com os utentes, suas
mães/familiares acompanhantes
14. Observa e aplica os princípios de Ética Médica, o alto grau de responsabilidade com
atenção dos utentes.
15. Desenvolve actividades de educação para saúde para melhorar os hábitos de vida dos
utentes a seu cuidado.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:

1. Médico de clínica geral com experiência em Pediatria ou Pediatra


2. Licenciado em Enfermagem Pediátrica
3. Licenciado em Enfermagem
4. Enfermeira de SMI Especializada em Ensino
5. Enfermeira de SMI Nível Médio

Bibliografia:
Nacional:
1. MISAU; Atenção Integrada ás Doenças da Infância (Manual e Cadernos de Mapas).
MISAU
2. MISAU; Manual da Consulta da Crianca Sadia e de Risco. MISAU
3. MISAU; Manual de Aleitamento Materno. MISAU
4. OMS/ MISAU; Manual de Triagem, Avaliação e Tratamento de Emergência (TATE).
MISAU

Internacional:
5. Collet & Oliveira; Manual de Enfermagem em Pediatria. Editora AB.
6. OPAS/OMS; Saúde da Criança: Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento
Infantil. Ministério da Saúde. Brasil.
7. Gesell, A.; A criança de 0 a 5 anos. Editora Martins Fontes.

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. INTRODUÇÃO • Conceito 2 - 2
• Situação da saúde infantil no Pais
• O Programa de Saúde Infantil e os
Cuidados Primários na Infância em
Moçambique
• Organização do atendimento da criança
de forma integrada

128
2. CRIANCA SADIA • História Clínica Pediátrica 4 4 8
• Crescimento e desenvolvimento:
 O processo biológico do crescimento
fundamentos de importância para a
prática clínica
 Fundamentos e princípios do
desenvolvimento para a prática
clínica
 Desenvolvimento normal e
patológico
 Acompanhamento do crescimento e
do desenvolvimento
 Medidas antropométricas
(Preenchimento e interpretação
adequada do Cartão de Saúde da
Criança)
• Nutrição infantil 4 5 9
 Aleitamento materno (conceito,
importância, vantagens, etc)
 10 passos para o sucesso do
aleitamento materno – Iniciativa
Hospital Amigo da Criança
 Amamentação da criança no
contexto HIV
 Alimentação complementar
 Medidas preventivas de
suplementação em vitamina A e
desparasitação
• PAV (Programa Alargado de Vacinações) 4 8 12
 Conceito
 Objectivos e estratégias  Doenças
alvo de PAV: aspectos gerais
 Vacinas: conceito, indicações e
contra-indicações e calendário de
vacinação da criança e a gestante
 Técnicas de administração das
vacinas
 Cadeia de frio: conceitos gerais e
importância

PRIMERIA AVALIAÇÃO 2 - 2

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

129
3. CRIANÇA DE RISCO • Conceito e Normas 3 4 7
• Critérios de elegibilidade para a consulta
• Organização da Consulta da Criança em
Risco (CCR)
 Local e horário da consulta
 Registo e análise dos dados
 Ficheiro móvel
 Visitas domiciliárias
• Condutas de referência

4. CRIANÇA DOENTE • Avaliar, classificar e fazer o manejo dos 10 10 20


problemas de saúde comuns na infância
segundo às normas de Atenção
Integrada às Doenças da Infância:
 Pequeno Lactente: AIDI 1 semana -
2 meses
 Criança Maior: AIDI 2 meses – 5 anos
SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2
5. CRIANÇA DOENTE - • TATE (Triagem, Avaliação e Tratamento 6 8 14
TATE de Emergência )
 Conceito de triagem e „‟ABCD‟‟
 Vias aéreas e respiração
 Desidratação
 Coma e convulsões
6. CRIANCA NA IDADE • Definição de Criança em Idade Escolar 4 4 8
ESCOLAR e de Grupos de Escolares
• Desenvolvimento psico-somático,
sexualidade, relações de género e
necessidades da criança por grupos
etários: 5 a 9 anos, 10 a 13 anos, 14 a
17 anos, 18 anos.
• Promoção de estilos de vida saudáveis:
 Nutrição
 Calendário vacinal
 Higiene individual
 Actividade física e desportiva
 Ambiente e saúde  Promoção da
segurança e prevenção de acidentes
 Prevenção de ITS/HIV/SIDA
 Prevenção do uso e abuso de
substâncias

130
131
Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas


Rotação
HC/HP Berçario • Técnicas de administração das vacinas
• Medições antropométricas e
interpretação dos dados
• Manobras de desobstrução respiratória
ventilação com mascara e massagem
cardíaca
• Cuidados gerais e paliativos à criança
doente
• Técnica de canalização de veias
perifericas
• Técnica de administração de
medicamentos injectáveis (Endovenoso,
intramuscular e subcutâneo)
• Técnica de realização de pensos para
feridas
• Técnica de administração de
medicamentos orais e rectais
• Técnica de colecta de produtos
biológicos (sangue, fezes, urina,
expectoração). Técnica de colecta de
urina das 24 horas
• Técnica de colocação de sonda
nasogástrica e cateter nasal
• Técnicas de medição dos sinais vitais
(FC, FR, pulso, temperatura)
• Técnica de administração de aerossol
• Técnica de manuseio de cateteres
centrais
• Técnica de aspiração de secreções
• Abordagem de uma via para
rehidratação
• Diluições de medicamentos

• Monitorização cardiopulmonar

• Metodos de reidratação oral e


endovenosa
• Precauções a ter durante as
convulsões
• Cuidados com queimaduras

• Manuseio das fontes de Oxigénio


Centro de Saúde Consulta da Criança • Técnicas de avaliação do
Sadia desenvolvimento psico-motor da criança
Consulta da Criança

132
em Risco • Avaliação da criança sadia
Consulta AIDI • Preenchimento do Cartão de Saúde da
Criança
• Anamnese e exame físico da criança
doente
• Avaliação da criança doente
• Aplicação dos protocolos de tratamento
de AIDI
Total Horas de Estágio 190

Componente Saúde Sexual e Reprodutiva do


Adolescente e Jovem

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Compreende os conceitos de puberdade, adolescência, jovem e pessoa jovem


2. Descreve as mudanças bio-psico-sociais que sucedem nos adolescentes e jovens
3. Identifica as patologias mais frequentes nos adolescentes
4. Aconselha aos adolescentes sobre os métodos de contracepção mais adequados para
este grupo etário
5. Aconselha sobre as medidas de prevenção das ITS/HIV e estabelece condutas de
tratamento incluindo os contactos, ou de referência de acordo com o nível de
competência técnica
6. Reconhece o papel da enfermeira de SMI na prestação de cuidados de saúde integral
aos adolescentes
7. Aconselha aos adolescentes sobre a saúde sexual e reprodutiva e sobre a mudança de
comportamento relacionado, na base do contexto sócio cultural, para o bem estar
biopsico- social do adolescente e da comunidade.
8. Presta educação em saúde e serviços de SSR de qualidade, culturalmente apropriada
para promover uma vida saudável aos adolescentes e jovens
9. Presta cuidados de saúde integrados, de alta qualidade, para maximizar a saúde das
adolescentes e jovens durante a gestação, detecção precoce e tratamento das
complicações que possam surgir e referência caso atenção especializada seja
necessária
10. Presta cuidados integrados no pós-parto de alta qualidade, culturalmente apropriados

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Licenciado em Saúde Materna
2. Enfermeira de SMI Especializada em Ensino
3. Enfermeira de SMI Nível Médio
4. Técnico de Psiquiatria (Submódulo de Saúde Mental)

133
Bibliografia:
Nacional:
1. MISAU; Programa de Saúde Sexual e Reprodutiva para Adolescentes e Jovens.
2. MISAU; Manual de Educação e Aconselhamento em Sexualidade, Saúde e Direitos
Reprodutivos e ITS/HIV/SIDA para Adolescentes e Jovens.
3. MISAU; Manual de Educação para a Saúde. 2008. MISAU.

Internacional:
4. Fundo das Nações Unidas para a População. 2003. Maputo. Mçambique.
5. Chipkevitch; Puberdade e Adolescência. Editora Iglu. São Paulo. Brasil.
6. Bastos, Alvaro; Ginecologia Infanto-Juvenil. Editora Roca. São Paulo. Brasil
7. Duarte, M; Maturação física: uma revisão da literatura com especial atenção à criança
brasileira. Cadernos de Saúde Pública, 9 (Supl. 1): 71-84.

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
9. SAÚDE SEXUAL E • Definições de puberdade, 2 - 2
REPRODUTIVA DO adolescência, juventude e pessoas
ADOLESCENTE E jovens de acordo com a
JOVEM Organização Mundial da Saúde
•• (OMS)
Conceitos gerais sobre saúde
• sexual
Direitos Reprodutivos e Sexuais do
Adolescente
Sexualidade e afectividade
(conceitos gerais), sexualidade na
Adolescência

10. ASPECTOS • Mudanças anatomo-fisiológicas na 2 - 2


BIOPSICO-SOCIAIS adolescência e juventude
DO • Mudanças psicossociais
ADOLESCENTE  Na adolescencia
 Na juventude

11. PATOLOGIAS NA • Transtornos hormonais mais 6 - 6


ADOLESCÊNCIA frequentes:
 Diagnóstico e conduta de
enfermagem e de referência
• Alterações da menstruação
• Tamanho diferente das mamas
Puberdade precoce
Atraso na puberdade
Malformações do trato genital
Feminino
 Diagnóstico e conduta da
• enfermagem e de referência
•  Hímen imperfurado
 Septos vaginais
Malformações do sexo Masculino

134
Disfunçoes sexuais
Transtornos psico-emocionais mais
frequentes
 Diagnóstico e condutas de
enfermagem
12. ADOLESCENTE, Conceitos gerais de: amizade, 2 - 2
CULTURA, • amor, namoro, relação com a
GÉNERO familia, uniões estáveis e
E SEXUALIDADE casamento na adolescência
• Género e a sua influência no
comportamento do adolescente
• Influência da cultura e os valores
sócio-culturais na sexualidade do
adolescente Moçambicano
• Violência de género na
adolescência
13. CONTRACEPÇÃO NO Método de contracepção indicados 2 - 2
ADOLESCENTE E • para o adolescente
JOVEM Contracepção de emergência
• Vantages e desvantages
• Aconselhamento

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
14. GRAVIDEZ E • Gravidez precoce e/ou indesejada:  4 - 4
ABORTO NA Consequências
ADOLESCÊNCIA  Complicações mais frequentes na
gravidez precoce
 Aconselhamento e cuidados gerais
• Aborto:
 Considerações gerais
 Complicações mais frequentes
 Aconselhamento

QUARTA AVALIAÇÃO 2 - 2
15. ITS/HIV/SIDA NO • Problemática das ITS nos adolescentes 2 - 2
ADOLESCENTE E • Comportamento sexual nos
JOVEM adolescentes e incidência das
ITS/HIV/SIDA
• Medidas de prevenção para as
ITS/HIV/SIDA - Revisão

135
16. EDUCAÇÃO • Conduta e atitude perante o 2 4 6
INFORMACAO E adolescente que procura
COMUNICAÇÃO espontaneamente informação e
serviços
(IEC) SOBRE A
• Aconselhamento
SEXUALIDADE DO
 Conceitos
ADOLESCENTE
 Definições e principais elementos
do aconselhamento
• Psicodinâmica do aconselhamento
para a mudança de comportamento,
envolvimento do rapaz.
17. SAÚDE MENTAL • Prevenção e identificação de casos de 4 - 4
álcool e uso de álcool e outras drogas
• Violência e delinquência
• Género e saúde mental
• Desiquilíbrio psiquico e mental:
esquizofrenia e depressão
• Tentativa de suicídio
• Violação sexual
18. NÍVEIS DE • Relação interpessoal com o 3 - 3
INTERVENÇÃO DO adolescente e jovem
PROFISSIONAL DE • Relação com a comunidade em geral
SAÚDE  Papel da advocacia
 Educação, Informação,
Comunicação e Aconselhamento
• Relação com outras Instituições e
Organizações que trabalham com
adolescentes

EXAME 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 33 4 37

Esquema Organizacional
III Semestre 1ª Semana
Módulo 13: Atenção à Criança
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
3ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
4ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Estudo
5ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Estudo

6ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Primeira ACP


7ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Primeira ACP

III Semestre 2ª Semana


Módulo 13: Atenção à Criança
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

136
1ª Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Segunda ACP
2ª Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Segunda ACP
3ª Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5
4ª Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5
5ª Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5
6ª Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5
7ª Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Estudo Estudo

III Semestre 3ª Semana


Módulo 13: Atenção à Criança
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Terceira ACP
2ª Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Terceira ACP
3ª Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 7
4ª Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 7
5ª Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 7
6ª Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 6 Estudo
7ª Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 6 Estudo

III Semestre 12ª Semana


Módulo 13: Saúde Sexual e Reprodutiva dos Adolescentes e Jovens
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 11 Submódulo 13 Quarta ACP
2ª Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 11 Submódulo 13 Quarta ACP
3ª Submódulo 7 Submódulo 10 Submódulo 11 Submódulo 14 Submódulo 15
4ª Submódulo 8 Submódulo 10 Submódulo 12 Submódulo 14 Submódulo 15
5ª Submódulo 8 Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 14 Submódulo 16
6ª Submódulo 8 Submódulo 11 Submódulo 13 Submódulo 14 Submódulo 16
7ª Submódulo 8 Submódulo 11 Submódulo 13 Estudo Estudo

III Semestre 5ª Semana


Módulo 13: Saúde Sexual e Reprodutiva dos Adolescentes e Jovens
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 16 Submódulo 17
2ª Submódulo 16 Submódulo 18
Estágio Estágio Estágio
3ª Submódulo 16 Submódulo 18
4ª Submódulo 16 Submódulo 18

137
5ª Submódulo 17 Estudo

6ª Submódulo 17 Exame
7ª Submódulo 17 Exame

III Semestre 6ª até 11ª Semana


Módulos 13: Atenção à Criança e Módulo 10: SSR Adolescentes e Jovens – Estágio
Integrado
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª Estágio

4ª Estágio Estágio Estágio Estágio ACP
5ª ACP
6ª ACP

7ª ACP

III Semestre 12ª Semana


Módulo 13: Atenção à Criança e Módulo 10: SSR Adolescentes e Jovens – Estágio
Integrado
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Exame
2ª Exame
3ª Exame
4ª Estágio Estágio Estágio Estágio Exame
5ª Exame
6ª Exame
7ª Exame

Módulo 14: Patologias Durante a Gravidez e Complicações no


Parto e Pós Parto e Cuidados Obstétricos de Emergência

Semestre: III

Código: ESMI 110

138
Carga horária:
Componente
Complicaç Tot
Componente Patologias ões do al
Actividade
Durante a Gravidez Parto e Pós T/P
Parto e *
COE
Aulas teórico práticas 66
28 38
Aulas no Laboratório Humanístico 56
10 46
140 0 140
1º Estágio**
Avaliações e Exame 10
2 8
Total 180 92 272
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos
** Incluidas as avaliações do estágio, e incluidas actividades integradas do Módulo 10

Componente Patologias Durante a Gravidez


Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Define a Gravidez de Alto Risco Obstétrico com base na análise da ficha pré-natal, a
anamnese e o exame geral e obstétrico da grávida e determinar a conduta obstétrica
indicada para cada caso
2. Diagnostica as principais patologias/ condições mais comuns durante a gravidez, e
indicar o tratamento necessário e oportuno ou referencia quando necessário.
3. Diagnostica as doenças infecciosas e parasitárias mais comuns durante a gravidez,
incluindo as Infecções de Transmissão Sexual (ITS), e indicar o tratamento necessário
e oportuno ou referencia quando necessário.
4. Orienta à mãe para o diagnostico de HIV/SIDA durante a gravidez, perante
antecedentes epidemiológicos ou quadro clínico de suspeita, e levar a cabo as
condutas necessárias e oportunas
5. Promove e aplica as medidas de prevenção da transmissão vertical de HIV
6. Identifica os factores de risco para pré-eclampsia e eclampsia;
7. Identifica atempadamente as situações de pré-eclapmsia/eclapmsia
8. Administra os medicamentos anti-hipertensivoes e anticonvulsivantes necessários;
9. Aplica as medidas preventivas no estado convulsivo
10. Identifica atempadamente as patologias ou condições da gravidez e faz o tratamento
pré-referencia para casos que precisem de cuidados mais especializados.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Médico Gineco-Obstetra
2. Licenciado em Saúde Materna
3. Enfermeira de SMI de Nível Médio

139
Bibliografia:
Nacional:
1. MISAU; Manual de Prevenção de Transmissão Vertical de HIV/SIDA, MISAU.
2. MISAU/DNS/DSC; Manual de Cuidados Obstétricos Essenciais, MISAU.
3. MISAU; Normas Nacionais de cuidados ao parto normal e emergências obstétricas,
MISAU.

Internacional:
4. De Rezende, Jorge; Obstetrícia, Editora Guanabara Koogan S.A.
5. De Rezende, Jorge; Obstetrícia Fundamental, Editora Guanabara Koogan S.A.
6. Cunningham; Williams / Obstetrícia, Editora Guanabara.
7. Lowdermilk, Leonard; O Cuidado em Enfermagem Materna, ARTMED Editora S.A.
8. Knuppel; Alto Risco em Obstetrícia: Um Enfoque Multidisciplinar, Livraria Editora Artes
Médicas Lda.
9. Freitas, Fernando e Col.; Rotinas em Obstetrícia. ARTMED Editora, S.A.

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

140
1. PRINCIPAIS • A gravidez de Alto Risco Obstétrico e 8 4 12
PATOLÓGIAS DA Peri-natal:
GRAVIDEZ  Aspectos gerais
 Conceito de risco: Factores de risco
 Detecção de Alto Risco Obstétrico
(ARO) e condutas indicadas:
Utilização e análise da Ficha
Prénatal
• Hiperemese gravídica:
 Conceito.
 Diagnóstico e assistência de
enfermagem
• Incompatibilidade Sanguínea: Grupo
RHESUS
 Conceitos e fisiopatologia
 Diagnóstico
 Prevenção e conduta na Consulta
• Pré-Natal e no Parto
Diabete
 Conceito e classificação
 Quadro clinico-obstétrico
 Diagnóstico, tratamento e condutas
de enfermagem
•  e de referência
Cardiopatias
 Conceito
 Quadro clínico-obstétrico da mãe
cardiopata
 Diagnóstico e condutas de
• enfermagem e de referência
Anemia
 Conceito
 Classificação etiológica
 Diagnóstico
 Tratamento e assistência de
enfermagem
 Medidas preventivas
2. INFECÇÕES DE • Revisão dos Sindromes Clínicos de 4 - 4
TRANSMISSÃO Transmissão Sexual mais frequentes
SEXUAL durante a gravidez
 Sindrome de Úlcera Genital (Sífilis)
 Sindrome de Corrimento Vaginal
(Gonorreia)
• Tratamento método de
abordagem sindrómica e condutas
• de referência Envolvimento dos
parceiros na prevenção e
tratamento das ITS

3. GRAVIDEZ E 4 - 4
Doenças oportunistas na grávida HIV
HIV/SIDA (REVISÃO) •
seropositiva: quadro clínico

141
• Diagnóstico clínico e laboratorial
• Transmissão vertical do HIV mãe-feto
• Tratamento antiretroviral de prevenção
da transmissão vertical de HIV
• Aconselhamento às mães sobre
alimentação do recém nascido, cuidados
e medidas necessárias e assistência de
enfermagem
• Condutas e procedimentos de referência

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

142
4. DOENÇAS • Tétano 7 4 11
INFECCIOSAS E  Conceito
PARASITARIAS  Aspectos epidemiológicos
MAIS FREQUENTES  Diagnóstico e tratamento
 Medidas de prevenção na mãe e no
Recém-nascido e assistência de
enfermagem
• Infecção das Vias Urinárias
 Conceito
 Etiologia e frequência
 Diagnóstico e tratamento
  Assistência Obstétrica e de
Enfermagem
• Malária
 Conceito
 Etiologia, epidemiologia e frequência
 Sinais e sintomas na gestação
 Diagnóstico e Prognóstico materno
fetal
 Tratamentos segundo as normas
nacionais actuais, condutas de
enfermagem e de referência, e
medidas preventivas
•  Tratamento profiláctico
Tuberculose
 Conceito
 Aspectos epidemiológicos
 Formas clínicas
 Diagnóstico, assistência de
enfermagem e biossegurança no pré,
intra e pós-natal
 Procedimentos de referência
Viroses
 Conceitos
•  Rubéola, Sarampo, Varicela,
Hepatites A e B, Herpes Simples e
Herpes Zoster
 Etiologia e diagnóstico
  Assistência de enfermagem e
biosegurança na prevenção e
tratamento.
Helmintíases
 Conceito
 Etiologia e frequência
 Aspectos epidemiológicos
 Sinais e sintomas na gestação
 Diagnóstico e tratamento
 Medidas preventivas

• Outras parasitoses frequentes no


Pais

143
5. DOENCA 2 - 2
HIPERTENSIVA DA • Definição; factores predisponentes e
GRAVIDEZ: PRÉ- fisiopatologia
ECLAMPSIA • Formas clínicas e evolução da
préeclapmsia
• Diagnóstico e diagnóstico diferencial •
Tratamento e prevenção
• Avaliação e conduta na Consulta PréNatal

6. ECLÂMPSIA • Definição, Etiologia, formas clínicas, 2 2 4


• Quadro clínico; sinais de eclâmpsia
iminente e etapas de um episódio de
eclâpmsia.
• Diagnóstico e diagnóstico diferencial.
• Conduta obstétrica e enfermagem,
biossegurança e tratamento préreferência
• Efeitos da eclâpmsia na mãe e no feto.
• Outras causas de convulsões que podem
ocorrer quando a mulher está em idade
fértil.
7. OUTRAS DOENÇAS Hipertensão arterial crónica. 1 - 1
HIPERTENSIVAS Definição, quadro clínico e diagnostico da
DURANTE A hipertensão,
GRAVIDEZ • Definição, Etiologia
• Quadro clínico; Diagnóstico e diagnóstico
diferencial.
• Conduta obstétrica e enfermagem, e
tratamento pré-referência
• Efeitos da HTA crónica na mãe e no feto.
Subtotal Horas Teórico Práticas 30 10 40

Componente Complicações do Parto e Pós Parto e Cuidados


Obstétricos de Emergência
Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Identifica atempadamente as situações de emergência obstétríca por complicação


hemorrágica durante a gravidez, trabalho de parto e parto.
2. Realiza a avaliação inicial rápida e manejo do choque, inclui toma de amostras de
sangue, canalização de via endovenosa, e caterização vesical.
3. Aplica medidas para o controlo do choque hemorrágico.
4. Toma amostras de sangue para análise, criação e monitoramento de uma perfusão
intravenosa
5. Conhece e aplica as técnicas para a transfusão de sangue.
6. Faz ressuscitação cardio-pulmonar
7. Faz Aspiração Manual Intrauterina (AMIU)
8. Realiza os cuidados integrados pós-aborto

144
9. Identifica os factores que colocam as mulheres em risco de hemorragia pós parto
10. Identifica atempadamente as situações de emergência obstétrica por complicação
hemorrágica durante o pós-parto.
11. Conhece outras técnicas para controlo da hemorragia pós parto (compressão bimanual
do útero; compressão manual na aorta)
12. Realiza inspecção vaginal e cervical com técnica apropriada
13. Faz suturas de lacerações perineais, do colo uterino e vaginais altas
14. Remove a placenta manualmente
15. Aplica as medidas de prevenção de infecções.
16. Realiza a avaliação capacidade pelvica.
17. Interpreta o partograma e reconhece qualquer situação anormal
18. Avalia a descida da cabeça fetal e progresso da dilatação.
19. Faz aplicação da ventosa obstétrica adequadamente
20. Faz o tratamento pré-referencia para casos que precisem de cuidados mais
especializados.
21. Identifica atempadamente as situações de distocia da posição e apresentação fetal.
22. Realiza o parto pélvico com a técnica adequada
23. Identifica atempadamente as situações de emergência por sofrimento fetal ou prolapso
do cordão.
24. Identifica a morte fetal.
25. Faz o tratamento pré-referencia para casos que precisem de cuidados mais
especializados.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Medico Gineco-Obstetr
2. Licenciado em Saúde Materna
3. Médico de Clínica Geral com experiência em Obstetrícia
4. Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio

Bibliografia:
Nacional:
1. MISAU; Normas Nacionais de cuidados ao parto normal e emergências obstétricas.
MISAU.

Internacional:
2. De Rezende, Jorge; Obstetrícia 8ª Ed., Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de
Janeiro, Brasil. 1998.
3. De Rezende, Jorge; Obstetrícia Fundamental 9ª Edição, Editora Guanabara Koogan
S.A., Rio de Janeiro, Brasil. 2003.
4. Cunningham; Williams / Obstetrícia, Editora Guanabara. Rio de Janeiro, Brasil. 1999.
5. Lowdermilk, Leonard; O Cuidado em Enfermagem Materna, ARTMED Editora S.A.,
Porto Alegre, Brasil. 2002
6. Ziegel, Enna e Col.; Enfermagem Obstétrica, Editora Guanabara. Rio de Janeiro, Brasil.
1985.
7. Knuppel; Alto Risco em Obstetrícia: Um Enfoque Multidisciplinar, Livraria Editora Artes
Médicas Lda. São Paulo, Brasil. 2000.
8. Costa, Vaz; Assistência à Gestante ARO e ao Recém Nascido nas primeiras horas.
Editora Atheneu. Rio de Janeiro, Brasil. 1994.

145
Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

8. INTRODUÇÂO AOS • Aspectos gerais da abordagem 4 - 4


CUIDADOS Cuidados
OBSTÉTRICOS DE Obstétricos de Emergência Básicos e
EMERGÊNCIAS Cuidados Obstétricos de Emergência
Completos
• Principais patologias/complicações
relacionadas com a gravidez e parto que
mais contribuem para a
morbimortalidade materna:
 Hemorragias durante o trabalho de
parto e puerperio,
 Pré-eclampsia/eclampsia, 
Trabalho de parto arrastado/
obstruído,
 sepsis puerperal,
 Complicações do aborto,  Malária
e o HIV/SIDA.
• Conceitos-chave de funcoes vitais dos
Cuidados Obstétricos de Emergências
Básicos e Completos.
• Aspectos de monitoria dos Cuidados
Obstétricos de Emergência

146
9. HEMORRAGIAS NA Aborto 6 4 10
1RA METADE DA • Etiologia, formas clínicas,
GRAVIDEZ • Quadro clínico;
• Diagnóstico e diagnóstico diferencial.
• Tratamento médico e condutas de
enfermagem, biossegurança e tratamento
pré-referência
• Aspiração Manual Intra-uterina (AMIU)
• Cuidados integrados pós-aborto
• Complicações do aborto: sepsis
postaborto e hemorragia post-aborto:
Quadro clínico, tratamento medico e de
enfermagem e tratamento préreferência.
• Aborto espontâneo habitual: etiologia e
diagnóstico; tratamento medico e de
enfermagem
Gravidez Ectópica
• Etiologia, tipos de gravidez
• Quadro clínico: Sinais e sintomas
• Diagnóstico e diagnóstico diferencial
• Tratamento médico e conduta de
enfermagem, biossegurança e tratamento
pré-referência
Mola Hidatiforme
• Etiologia
• Quadro clínico e diagnóstico
• Tratamento médico-cirúrgico e condutas
de referência

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

147
10. HEMORRAGIAS DAPlacenta Previa 6 6 12
SEGUNDA METADE • Definição, Etiologia, formas clínicas,
DA GRAVIDEZ E NO • Quadro clínico;
TRABALHO DE • Diagnóstico e diagnóstico diferencial.
PARTO • Conduta obstétrica e enfermagem,
biossegurança e tratamento préreferência
• Complicações da placenta previa,
prognostico materno-fetal
Descolamento Prematuro de Placenta
Normalmente Inserida
• Definição, Etiologia, formas clínicas,
• Quadro clínico;
• Diagnóstico e diagnóstico diferencial.
• Conduta obstétrica e enfermagem,
biossegurança e tratamento préreferência
• Complicações da placenta previa,
prognostico materno-fetal
Rotura uterina durante o trabalho de parto:
• Definição, Etiologia, formas clínicas,
• Quadro clínico;
• Diagnóstico e diagnóstico diferencial.
• Conduta obstétrica e enfermagem,
biossegurança e tratamento préreferência
• Complicações da placenta previa,
prognostico materno-fetal.
11. CHOQUE • Definição, fisiopatologia 2 4 6
HEMORRÁGICO POR • Quadro clínico e diagnóstico
COMPLICAÇÕES • Avaliação inicial rápida para parturientes
HEMORRÁGICAS NA com uma complicação hemorrágica.
GRAVIDEZ E PARTO • Manejo do choque hemorrágico:
tratamento medico e de enfermagem
Técnicas de reposição do balanço
hemodinámico
• Técnicas para uma transfusão de sangue.
• Ressuscitação cardio-pulmonar
12. HEMORRAGIAS NO Atonia uterina 4 6 10
POST-PARTO DE • Definição, fisiopatologia
CAUSA UTERINA • Quadro clínico
• Diagnóstico e diagnóstico diferencial.
• Conduta obstétrica e enfermagem,
biossegurança e tratamento préreferência
• Manobras para controlar a hemorragia no
pos-parto

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

148
• Complicações da atonia uterina,
prognostico materno.
Retenção da placenta
• Definição, fisiopatologia, formas clínicas,
• Quadro clínico;
• Diagnóstico e diagnóstico diferencial.
• Conduta obstétrica e enfermagem,
biossegurança e tratamento
préreferência
• Complicações da retenção placentar,
prognostico materno.
• Técnica de remoção manual da placenta
Rotura uterina
• Quadro clínico da rotura uterina no
postparto imediato,
• Diagnóstico e diagnóstico diferencial.
• Conduta obstétrica e enfermagem,
biossegurança e tratamento
préreferência
• Complicações da rotura uterina,
prognostico materno.
Inversão uterina
• Definição e formas clínicas
• Quadro clínico
• Diagnóstico e diagnóstico diferencial.
• Conduta obstétrica e enfermagem,
biossegurança e tratamento
préreferência
• Complicações da inversão uterina,
prognostico materno.
13. HEMORRAGIA • Definição, causas que originam as 2 6 8
TRAUMÁTICA hemorragias traumáticas no puerperio
(LACERAÇÕES DO imediato.
CANAL DO PARTO) • Quadro clínico e diagnóstico.
• Conduta obstétrica e enfermagem,
biossegurança e tratamento
préreferência
TERCEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2
14. TRABALHO DE • Definições, fisiopatologia 4 8 12
PARTO • Quadro clínico e diagnóstico
PROLONGADO E • Diagnóstico diferencial entre trabalho de
OBSTRUÍDO parto prolongado e trabalho de parto
obstruído
• Complicações do trabalho de parto
prolongado e obstruído e prognostico
materno e fetal com especial ênfase nas
Fistulas Obstétricas.
• Conduta obstétrica e de enfermagem,
tratamento pré-referência

149
• Avaliação do progresso do parto:
dilatação e descida da apresentação
para diagnóstico precoce de PP
• Critérios e técnica para o uso da ventosa
obstétrica
15. DISTOCIAS FETAIS • Definição, fisiopatologia, 5 6 11
DURANTE O • Classificação
TRABALHO DE  Apresentações cefálicas deflectidas:
PARTO Face, Fronte e bregma: diagnostico,
conduta obstétrica e de enfermagem
e complicações das apresentações
cefálicas patológica.
 Apresentação pélvica: tipos de
apresentação pélvica, diagnostico,
conduta obstétrica e de enfermagem
e complicações das apresentações
pélvicas.
 Apresentação de espáduas: tipos,
diagnostico, conduta obstétrica e de
enfermagem e complicações da
apresentação de espádua.
QUARTA AVALIAÇÃO 2 - 2
16. PROLAPSO DO • Definição, etiologia, formas clínicas 1 3 4
CORDAO • Diagnostico clínico e prognostico fetal
• Conduta obstétrica
• Conduta de enfermagem, tratamento de
pré-referencia
17. SOFRIMENTO FETAL • Conceitos gerais e classificação 2 3 5
• Sofrimento Fetal Crónico
 Definições, etiologia
 Diagnóstico clínico e prognóstico
 Conduta obstétrica e de enfermagem
• Sofrimento Fetal Agudo
 Definições, etiologia
 Diagnóstico clínico e prognóstico
 Conduta obstétrica e de enfermagem
e tratamento pré-referência
18. MORTE FETAL • Morte Fetal intra-uterina 2 - 2
INTRAUTERINA • Morte fetal intra-parto (recente)
 Definições, etiologia
 Diagnóstico
• Conduta obstétrica e de enfermagem
• Morte fetal tardia
 Definição, etiologia
 Diagnostico

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

150
 Conduta obstétrica e de enfermagem.
 Complicações da morte fetal tardia

EXAME 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 46 46 92

Esquema Organizacional
III Semestre 13ª Semana
Módulo 14: Patologias Durante a Gravidez e Complicações no Parto e Pós Parto e
Cuidados Obstétricos de Emergência
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Primeira ACP Submódulo 4
2ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Primeira ACP Submódulo 4
3ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4
4ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4
5ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4
6ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4
7ª Submódulo 1 Submódulo 2 Estudo Submódulo 4 Estudo

III Semestre 14ª Semana


Módulo 14: Patologias Durante a Gravidez e Complicações no Parto e Pós Parto e
Cuidados Obstétricos de Emergência
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 5 Submódulo 8 Submódulo 9 Segunda ACP Submódulo 10
2ª Submódulo 5 Submódulo 8 Submódulo 9 Segunda ACP Submódulo 10
3ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
4ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
5ª Submódulo 6 Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
6ª Submódulo 6 Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
7ª Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 9 Estudo Estudo

III Semestre 15ª Semana


Módulo 14: Patologias Durante a Gravidez e Complicações no Parto e Pós Parto e
Cuidados Obstétricos de Emergência

151
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 10 Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 13 Terceira ACP
2ª Submódulo 10 Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 13 Terceira ACP
3ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 13 Submódulo 14
4ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 13 Submódulo 14
5ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 13 Submódulo 13 Submódulo 14
6ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 13 Estudo Submódulo 14
7ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 13 Estudo Submódulo 14

III Semestre 16ª Semana


Módulo 14: Patologias Durante a Gravidez e Complicações no Parto e Pós Parto e
Cuidados Obstétricos de Emergência
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17
2ª Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17
3ª Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 18
4ª Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 18
5ª Submódulo 14 Submódulo 15 Estudo Submódulo 17 Estudo
6ª Submódulo 14 Submódulo 15 Quarta ACP Submódulo 17 Exame

7ª Submódulo 14 Submódulo 15 Quarta ACP Submódulo 17 Exame

III Semestre 17ª a 20ª Semana


Módulo 14: Patologias Durante a Gravidez e Complicações no Parto e Pós Parto e
Cuidados Obstétricos de Emergência
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª 1º Estágio

4ª 1º Estágio 1º Estágio 1º Estágio 1º Estágio ACP
5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

152
153
Módulos do IV Semestre:

 Módulo 15:
Patologias Durante a Gravidez e
Complicações no Parto e Pós Parto e
Cuidados Obstétricos de Emergência
2º Estágio

 Módulo 16:
Bioestatística e Investigação em Saúde

 Módulo 17:
Saúde da Comunidade e Envolvimento
Comunitário

 Módulo 18:
Liderança, Gestão e Administração dos
Serviços de Saúde da Mulher e Criança

 Módulo 19: Ensino em Enfermagem

154
Módulo 15: Patologias Durante a Gravidez e Complicações no
Parto e Pós Parto e Cuidados Obstétricos de Emergência

Semestre: IV

Código: ESMI 110

Carga horária:
Componen
te
Complica To
Componente
ções do tal
Actividade Patologias Durante a
Parto e T/
Gravidez
Pós P*
Parto e
COE
Aulas teórico práticas 0
0 0
Aulas no Laboratório Humanístico 0 0
0
0 140 14
2 º Estágio** 0
Avaliações e Exame 0
0 0
Total 0 140 14
0
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos
** Incluidas as avaliações do estágio, e incluidas actividades integradas do Módulo 10
Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Diagnostica as principais patologias/ condições mais comuns durante a gravidez, e


indicar o tratamento necessário e oportuno ou referencia quando necessário.
2. Diagnostica as doenças infecciosas e parasitárias mais comuns durante a gravidez,
incluindo as Infecções de Transmissão Sexual (ITS), e indicar o tratamento necessário
e oportuno ou referencia quando necessário.
3. Orienta à mãe para o diagnostico de HIV/SIDA durante a gravidez, perante
antecedentes epidemiológicos ou quadro clínico de suspeita, e levar a cabo as
condutas necessárias e oportunas
4. Promove e aplica as medidas de prevenção da transmissão vertical de HIV
5. Identifica os factores de risco para pré-eclampsia e eclampsia;
6. Identifica atempadamente as situações de pré-eclapmsia/eclapmsia
7. Administra os medicamentos anti-hipertensivoes e anticonvulsivantes necessários;
8. Aplica as medidas preventivas no estado convulsivo
9. Identifica atempadamente as patologias ou condições da gravidez e faz o tratamento
pré-referencia para casos que precisem de cuidados mais especializados.
10. Identifica atempadamente as situações de emergência obstétríca por complicação
hemorrágica durante a gravidez, trabalho de parto e parto.

155
11. Realiza a avaliação inicial rápida e manejo do choque, inclui toma de amostras de
sangue, canalização de via endovenosa, e caterização vesical.
12. Aplica medidas para o controlo do choque hemorrágico.
13. Toma amostras de sangue para análise, criação e monitoramento de uma perfusão
intravenosa
14. Conhece e aplica as técnicas para a transfusão de sangue.
15. Faz Aspiração Manual Intrauterina (AMIU)
16. Realiza os cuidados integrados pós-aborto
17. Identifica os factores que colocam as mulheres em risco de hemorragia pós parto
18. Identifica atempadamente as situações de emergência obstétrica por complicação
hemorrágica durante o pós-parto.
19. Conhece outras técnicas para controlo da hemorragia pós parto (compressão bimanual
do útero; compressão manual na aorta)
20. Realiza inspecção vaginal e cervical com técnica apropriada
21. Faz suturas de lacerações perineais, do colo uterino e vaginais altas
22. Remove a placenta manualmente
23. Aplica as medidas de prevenção de infecções.
24. Realiza a avaliação capacidade pelvica.
25. Interpreta o partograma e reconhece qualquer situação anormal
26. Avalia a descida da cabeça fetal e progresso da dilatação.
27. Faz aplicação da ventosa obstétrica adequadamente
28. Faz o tratamento pré-referencia para casos que precisem de cuidados mais
especializados.
29. Identifica atempadamente as situações de distocia da posição e apresentação fetal.
30. Realiza o parto pélvico com a técnica adequada
31. Identifica atempadamente as situações de emergência por sofrimento fetal ou prolapso
do cordão.
32. Identifica a morte fetal.
33. Faz o tratamento pré-referencia para casos que precisem de cuidados mais
especializados.

Esquema Organizacional
IV Semestre 1ª Semana até 3ª Semana
Módulo 10: Patologias Durante a Gravidez e Complicações no Parto e Pós Parto e
Cuidados Obstétricos de Emergência – 2º Estágio
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª 2º Estágio

4ª 2º Estágio 2º Estágio 2º Estágio 2º Estágio ACP

5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

IV Semestre 4ª Semana
Módulo 10: Patologias Durante a Gravidez e Complicações no Parto e Pós Parto e

156
Cuidados Obstétricos de Emergência – 2º Estágio
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Exame
2ª Exame
3ª Exame
4ª 2º Estágio 2º Estágio 2º Estágio 2º Estágio Exame
5ª Exame
6ª Exame
7ª Exame

Módulo 16 – Bioestatística e Investigação em Saúde


Semestre: IV

Código: ESMI 111

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 45
Aulas no Laboratório Humanístico 15

Estágio 0
Avaliações e Exame 6
Total 66
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece os métodos básicos de observação, análise e raciocínio estatísticos


2. Conhece as tendências estatísticas aplicáveis aos tipos de observação
3. Aplica a técnica de amostragem
4. Aplica as distribuições de frequência e as medidas de tendência central.
5. Aplica técnicas elementares de tratamento estatístico dos dados da sua prática de
trabalho e interpretar o resultado obtido através das mesmas
6. Conhece o Sistema de Informação em Saúde, métodos, importância e aplicações
7. Conhece os instrumentos de recolha de informação estatística utilizados a nível
primário e secundário de saúde
8. Utiliza os instrumentos de recolha de dados das actividades do Programa de Atenção
de Saúde da Mulher e a Criança.
9. Faz uma análise básica do desenvolvimento da prestação de serviços do Programa de
Atenção de Saúde da Mulher e a Criança na Unidade Sanitária com base na
informação estatística obtida
10. Elabora gráficos simples dos dados recolhidos

157
11. Desenvolve uma atitude objectiva dos problemas, baseada no estudo sistemático da
informação estatística
12. Elabora relatório mensal das actividades do Programa de Atenção da Saúde da Mulher
e Criança no seu serviço ou da Unidade Sanitária com base na informação estatística
recolhida

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Demógrafo
2. Estatístico
3. Técnico de Administração das Unidades Sanitárias

Bibliografia:
1. Moore; Estatística Básica e sua Prática, Guanabara Koogan.
2. Reis, E. & Col.; Estatística Aplicada, Edições Silabo.

Conteúdo Temático
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P US Total
1. INTRODUÇÃO À • • Conceitos gerais 2 - 2
ESTATÍSTICA • Aplicações da Estatística
Princípios gerais de observação e análise
2. POPULAÇÃO E • Conceitos 2 - 2
AMOSTRAS • Métodos de amostragem
3. DESCRIÇÃO DOS •• Organização dos dados 8 - 8
DADOS •• Variáveis e representações gráficas
AMOSTRAIS •• Distribuição de frequências
• A desviação típica
Mediana, Media, Moda e outros
Medidas de tendência central
Medidas de variabilidade
4. ELEMENTOS DE • Conceitos gerais 6 4 10
ESTATÍSTICA DE • Características da população:
SAÚDE recenseamento e estimativas
• Registo dos factos vitais: nascidos vivos,
nascidos mortos, perdas
fetais e óbitos
• Fontes de dados de morbilidade:
notificação obrigatória de doenças,
estatísticas hospitalares, registos de
óbitos
• Classificação Internacional de
Doenças

158
5. INDICADORES DE • Conceitos gerais 5 - 5
SAÚDE • Proporções, coeficientes (taxas) e índices
mais usados em Saúde Pública
• Classificação dos indicadores em saúde:
 Indicadores sobre o estado de saúde
 Indicadores sobre os recursos
 Indicadores sobre actividades
 Indicadores de qualidade
 Indicadores de eficácia
 Indicadores sensíveis ao género
• Utilização dos indicadores
• Os indicadores e a tomada de decisões
PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2
6. ESTATÍSTICA • Taxa de Natalidade 4 4 8
DEMOGRÁFICA • Taxa e razões de mortalidade, medida de
mortalidade
• Medida de fertilidade e fecundidade
• Noções de Crescimento Populacional
• HIV/SIDA e o Crescimento Populacional
7. SISTEMA DE • Conceitos gerais 3 - 3
INFORMAÇÃO EM • Importância do SIS
SAÚDE • O SIS e a tomada de decisões
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P US Total
8. INSTRUMENTOS DE • Aspectos gerais 4 7 11
RECOLHA DE • Definições e normas para o registo das
DADOS DOS Consultas Preventivo Promocionais de
SERVIÇOS E Atenção de Saúde da Mulher e a Criança e na
PROCESSO DE Maternidade
ANÁLISE • Compilação da informação das US •
Indicadores de qualidade da prestação de
serviços
• Processo de análise da informação
SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2
9. PROCESSO DE • Indicadores de qualidade da prestação de 4 - 4
ANÁLISE serviços de Atenção de Saúde da Mulher e
Criança
• Processo de análise da informação
10. ELABORAÇÃO DE • Elaboração e interpretação de gráficos 7 - 7
GRÁFICOS E • Tipos de gráficos utilizados com maior
RELATÓRIOS frequência
MENSAIS DA • Normas para a elaboração de relatórios
UNIDADE
SANITÁRIA
EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 51 15 66

Esquema Organizacional

159
IV Semestre 5ª Semana
Módulo 16: Bioestatística e Investigação em Saúde
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Primeira ACP
2ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Primeira ACP
3ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
4ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
5ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
6ª Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
7ª Submódulo 3 Submódulo 4 Estudo Submódulo 5 Estudo

IV Semestre 6ª Semana
Módulo 16: Bioestatística e Investigação em Saúde
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
2ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
3ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
4ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
5ª Submódulo 7 Submódulo 8 Estudo Submódulo 10 Estudo
6ª Submódulo 7 Submódulo 8 Segunda ACP Submódulo 10 Exame
7ª Submódulo 7 Submódulo 8 Segunda ACP Submódulo 10 Exame

Módulo 17: Saúde da Comunidade e Envolvimento


Comunitário

Semestre: IV

Código: ESMI 112

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 40
Aulas no Laboratório Humanístico 20

Estágio** 0
Avaliações e Exame 6
Total 66
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos
** Actividades a serem realizadas no Estágio Rural
Integrado
Competências a serem adquiridas

160
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conceitua a saúde e a doença e os factores de risco que determinam o equilibrio da


saúde
2. Descreve os diversos agentes causais das doenças
3. Conceitua Comunidade, Saúde da Comunidade e Saúde Pública
4. Descreve as características de uma Comunidade
5. Descreve as características demográficas fundamentais duma população, identificando
as fontes e as técnicas de obtenção de dados
6. Analisa a importância do estudo das características demográficas para a planificação
em diversos níveis (local, distrital, provincial e central) das actividades de saúde
7. Identifica os factores condicionantes dos níveis de saúde da Comunidade
8. Descreve o Programa Nacional de Atenção de Saúde da Mulher e a Criança como
estratégia de atenção aos grupos susceptíveis: mãe, criança e adolescente.
9. Aplica as medidas requeridas em cada nível de prevenção em saúde de acordo ao
estadio de evolução da doença
10. Utiliza quando necessário e de forma apropriada os conceitos e os instrumentos
básicos da epidemiologia com maior referência à das doenças transmissíveis
11. Notifica, de acordo com o sistema de registo e informação existente, os casos de
doenças transmissíveis sujeitos à notificação obrigatória
12. Aplica as medidas de controle de tipo clínico (normas de diagnóstico e tratamento)
previstas por estratégias nacionais e no âmbito de prescrição da ESMI, com referência
especial à Sarampo, Malária, Doenças de Transmissão Sexual/SIDA, Tuberculose e
Lepra.
13. Educa à população quanto a condições mínimas de higiene e conservação da
habitação e controle de artrópodes
14. Programa e executa as acções que visam promover a saúde da população escolar
15. Programa e executa as acções de imunização da população escolar
16. Identifica na Comunidade os problemas relacionados com a saúde
17. Identifica as fontes de dados e recolher os dados necessários para o reconhecimento
da área de saúde
18. Aplica as técnicas elementares de tratamento estatístico dos dados da sua prática de
trabalho e interpretar o resultado obtido através das mesmas
19. Interpreta dados sob forma de indicadores, tabelas e gráficos referentes à
morbimortalidade duma área de saúde
20. Analisa e propor soluções aos problemas identificados
21. Recolhe a informação de base que permita identificar os problemas da saúde materna
numa Comunidade
22. Analisa a problemática da saúde materna e o papel fundamental da Enfermeira de SMI
na melhoria da qualidade de vida da familia
23. Compreende a problemática do género como causa e efeito da situação da mulher e a
sua importância no desenvolvimento da Comunidade
24. Conhece a influência do desequilíbrio do género no desenvolvimento da mulher
25. Reconhece a importância do envolvimento do homem na implementação dos
Programas de Saúde Materno Infantil
26. Desenvolve estrategias para diminuir a resistência do género masculino na participação
das actividades dos Programas de Saúde Reprodutiva
27. Elabora estratégias de envolvimento da Comunidade na solução de problemas de
saúde com maior ênfase na área materna
28. Conhece e implementa as diversas tecnicas de mobilização e participação da
comunidade nas actividades de maternidade sem risco

161
Docentes Facilitadores da Aprendizagem:
1. Médico Especializado em Saúde Pública
2. Técnico de Medicina Preventiva
3. Enfermeira de SMI Especializada em Ensino
4. Enfermeira de SMI com experiência em gestão do Programa de Saúde da Mulher e da
Criança (Supervisora a nível Provincial ou Hospitalar)
5. Técnico de Nível Superior ou Médio Especializado com experiência relevante em
dissertação sobre temas de Género

Bibliografia:
Nacional:
1. Instituto Nacional de Estatística; Inquérito Demográfico e de Saúde 2003, INE.
2. MISAU/DNS/DSC; Programa Nacional de Saúde da Muher e da Criança, MISAU.
3. MISAU/DNS/DSC; Estratégias de Redução da Mortalidade Materna. MISAU.
4. MISAU/DNS/DSC; Avaliação das necessidades para uma maternidade segura em
Moçambique, MISAU.
5. MISAU/DNS/DSC; Estratégia de Promoção da Saúde da População em Idade Escolar,
MISAU.

Internacional:
6. Fletcher&wagner; Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais 3ª Edição, ARTMED.
Editora.
7. Werner, David e Col.; Aprendendo e ensinando a cuidar da saúde: Manual de métodos,
ferramentas e ideias para um trabalho comunitário, Edições Paulinas.
8. Werner, David e Col.; Saúde da Comunidade: Um desafío, Edições Paulinas.
9. Fondo das Nações Unidas para a População; Estado da População Mundial 2000 Viver
Juntos em Mundos Separados, FNUAP, Nueva York, U.S.A., 2000.
10. SADC; Manual de Formação de Formadores sobre Integração de Género.

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. A SAÚDE E A DOENÇA Conceitos básicos de Normalidade e 2 - 2
• variação no Homem
O Homem e seu ambiente externo e
interno

Ecossistema e ambiente
sociocultural
••• Conceito de saúde e doença
• Factores de risco: Conceitos
Agentes causais de doença

162
2. A COMUNIDADE: • Conceitos gerais: Individuo, Familia 6 - 6
CARACTERÍSTICAS e
DEMOGRÁFICAS • • Comunidade
A população: definição e conceitos
• • Características e distribuição da
população
• População urbana e rural
Estrutura, desenvolvimento e
dinâmica das populações
• Características demográficas de
Moçambique: Evolução da
população com a epidemia de HIV
Importância do estudo das
características demográficas para a
planificação em diversos níveis
(local, distrital, provincial e central)
das actividades de saúde
3. A SAÚDE DA • A Saúde da Comunidade: Definição 4 - 4
COMUNIDADE e conceitos
• O nível de saúde da Comunidade
e seus factores condicionantes 
Factores biológicos
 Factores ecológicos
 Factores socioculturais e
género
 Factores relacionados com o
desenvolvimento
socioeconómico
 Factores relacionados com a
rede sanitária e a assistência de
saúde
4. A COMUNIDADE E O Género: Revisão de conceitos e 4 2 6
GÉNERO importância no Desenvolvimento da
Comunidade
Diferença entre sexo e género
• Normas de género na Sociedade
Estereotipo de homem e mulher
Papel do género na saúde da
•••••
população
Desenvolvimento da mulher:
Educação, Produção e Saúde 
O casamento precoce e as
• limitações no desenvolvimento da
mulher Sexualidade, reprodução,
género e direitos humanos

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
• Mortalidade Materna: taxas actuais e
principais factores de risco influenciados
pelo desequilíbrio de género

163
5. A EPIDEMIOLOGIA E • Conceitos Básicos 4 2 6
VIGILÂNCIA • Historia Natural da Doença • Níveis
EPIDEMIOLÓGICA de Prevenção: Conceito, classificação,
objectivos e medidas de prevenção
• A cadeia epidemiológica e factores das
doenças transmissíveis: conceitos e
importância
 O agente
 A fonte o reservatório
 O hospedeiro
 O ambiente
 Mecanismo e vias de transmissão
 Porta de entrada e de saída
• Vigilância epidemiológica:
 Definição, Importância e Objectivos 
Sistemas de recolha de informação e
notificação
 Actuação em caso de surto das
principais doenças epidémicas
• Meio Ambiente: características
relacionadas com o desenvolvimento
socio-económico
• Saneamento do meio ambiente e seu
controlo

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 2
6. DIAGNÓSTICO DO • Generalidades e conceitos 4 4 8
NÍVEL DE SAÚDE • Factores condicionantes do nível da
MATERNA E saúde materna na Comunidade
INFANTIL • Diagnóstico do nível de saúde materna na
Comunidade
 Estratégia para determinar o
diagnóstico
 Indicadores de saúde materna
 Mortalidade Materna: recolha de
dados, procedimentos, análise e
tomada de decisões na U.S.
 Indicadores da qualidade de atenção
dos serviços de saúde materna
 Estratégias de implementação de
medidas preventivas
 Estratégias de envolvimento da
Comunidade na solução de problemas
de saúde
• A Visita Domiciliaria como estratégia de
envolvimento da Comunidade: revisão
 Vantagens e desvantagens

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

 Cronograma de acções

164
• Avaliação das actividades
desenvolvidas
7. OS PROGRAMAS • Programa de Maternidade sem Risco 4 2 6
PREVENTIVOS DE / Planeamento Familiar e o
SAÚDE MATERNO E envolvimento do género masculino
O ENVOLVIMENTO na implementação dos Programas
MASCULINO • Tipos de envolvimento e participação
 Espontâneo ou voluntário
 Induzido
 Compulsivo
• Resistência ao envolvimento:
Principais causas
• Constrangimentos dos Programas de
Educação Sanitária e a mudança de
comportamento motivados pela
resistência ao envolvimento
• Estratégias para diminuir a
resistência ao envolvimento
• Necessidades dos homens em
relação à saúde reprodutiva
8. PROGRAMA DE Introdução: Importância sanitária e 2 2 4
SAÚDE ESCOLAR económica
• Imunização com vacina antitetánica
Saúde dentária
• ••
Saúde mental

Controle das grandes endemias nas
escolas


Educação sexual e serviços de
• saúde Saneamento básico que
devem terem as escolas
Educação sanitária
9. ENVOLVIMENTO Missão do envolvimento comunitário 4 3 7
COMUNITÁRIO NOS Objectivos
CUIDADOS DE Princípios
SAÚDE PRIMÁRIOS Estratégias
Intervenientes no processo de
• envolvimento comunitário para à

••• saúde e seus roles
 Comunidade
 Instituições do Estado e do
Governo (MISAU)
 Organizações Não
Guvernamentais
(ONGs)
 Entidades Privadas e
 Agências Internacionais
• Articulação nos diferentes níveis de
implementação da estratégia de
envolvimento comunitário
• Factores que influenciam o

165
envolvimento comunitário
Submódulo Conteúdo temático Horas
T/P LH Total

• Papel da Enfermeira de Saúde Materno


Infantil

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 2
10. ROL DAS • Conselho de Líderes Comunitários • 2 2 4
ESTRUTURAS DE Agentes Comunitários de Saúde •
BASE DA Activistas:
COMUNIDADE NA  Promoção de AIDI
MOBILIZAÇÃO EM  Promoção da saúde sexual e
PROL DA SAÚDE reprodutiva da população
 Promoção de medidas preventivas
contra o HIV/SIDA e cuidados
domiciliários
• Parteira tradicional
• Practicantes de medicina tradicional
11. MÉTODOS E • As palestras na Unidade Sanitária : 4 3 7
TÉCNICAS DE Objectivos, preparação do programa,
ABORDAGEM selecção do material educativo,
COMUNITÁRIA comunicação de grupo (revisão)
UTILIZADAS COM • A Visita Domiciliar e a Entrevista :
MAIOR Características e procedimentos, relação
FREQUÊNCIA com a família, comunicação de dupla via
• Estratégia avançada: Brigada Móvel e
concentração populacional: planificação,
preparação do programa e material
educativo

EXAME 2 2

Total 46 20 66

Esquema Organizacional
IV Semestre 7ª Semana
Módulo 17: Saúde da Comunidade e Envolvimento Comunitário
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
2ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
3ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
4ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
5ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 5 Estudo Submódulo 6
6ª Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 5 Primeira ACP Submódulo 6
7ª Submódulo 2 Submódulo 4 Estudo Primeira ACP Submódulo 6

166
IV Semestre 8ª Semana
Módulo 17: Saúde da Comunidade e Envolvimento Comunitário
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 11
2ª Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 11
3ª Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 11
4ª Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 11
5ª Submódulo 7 Submódulo 9 Estudo Submódulo 11 Estudo
6ª Submódulo 7 Submódulo 9 Segunda ACP Submódulo 11 Exame
7ª Submódulo 7 Submódulo 9 Segunda ACP Submódulo 11 Exame

Módulo 18 – Liderança, Gestão e Administração dos Serviços de


Saúde da Mulher e Criança
Semestre: IV

Código: ESMI 113

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 60
Aulas no Laboratório Humanístico 0

Estágio** 0
Avaliações e Exame 6
Total 66

* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos


** Actividades a serem realizadas no Estágio Intra Hospitalar Integrado
Competências a serem adquiridas
No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Compreende o papel da Enfermeria de SMI Nível Médio, como líder, no processo de


cuidados do utente.
2. Aplica as habilidades indispensáveis ao líder, na relação com a equipa de saúde e com
os utentes.
3. Relaciona a utilização dos conceitos de gestão para a melhoria do Programa de Saúde
da Mulher e da Criança.
4. Compreende os princípios básicos da gestão de recursos humanos e materiais que
asseguram a prestação de cuidados eficazes e efectivos ao utente.

167
5. Compreende os princípios da Gestão Baseada em Padrões para aplicação efectiva de
seus instrumentos e ferramentas na prestação dos cuidados.
6. Realiza supervisão didáctica.
7. Recolhe as informações e registá-las de forma clara e oportuna no processo clínico,
diário de enfermagem, livro de registos e formulários estatísticos.
8. Compreende a importância do registo e análise das informações para a tomada de
decisão.
9. Identifica os elementos indispensáveis para a organização diária da prestação dos
cuidados.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Enfermeiro de SMI Especializada em Administração Hospitalar
2. Licenciado em Administração Hospitalar
3. Enfermeiro de SMI com experiência ampla em administração e ensino

Bibliografia
Nacional
1. MISAU; Programa de Atenção da Mulher e Criança: Estrategias e Actividades, MISAU.

Internacional
2. Kurcgant, Paulina; Administração em Enfermagem; Editora Pedagógica e Universitária
Ltda.
3. Huston, Carol; Administração e liderança em Enfermagem. ARTMED Editora S.A.

Conteúdo Temático

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

168
1. LIDERANÇA • • Conceitos e 16 - 16
• importância Tipos de liderança Formas
de Liderança:  Por delegação
•  Por habilidade
 Por habilidade pessoal
Valores e competência para a Liderança:
 Inteligência
 Equilíbrio emocional
 Confiança
 Optimismo, perseverança e
capacidade de superação
 Comunicação interpessoal
 Assessoria
 Negociação
 Solução de Problemas 
Pensamento estratégico e
sistematizado
 Gestão da mudança
•  Ética
 Cuidados com a equipa, utentes e
consigo mesmo
Trabalho em Equipa:
 Conceitos de Equipa
 Como formar uma equipa
•  Etapas da formação de uma equipa
 Factores que ajudam a envolver
pessoas
O papel da Enfermeira de SMI como líder

2. PAPEL DA • • Conceitos 9 - 9
ENFERMEIRA DE • Importância
SMI NA GESTÃO Competências da Enfermeira de SMI
como gestor:
 Relacionamento interpessoal
 Gestão de recursos humanos
 Pensamento sistematizado 
Optimismo
•  Capacidade de superação
Práticas de gestão:
 Planificar
 Organizar
 Implementar
 Monitorizar e avaliar

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

169
• Papel da Enfermeira de SMI na gestão dos
programas de saúde:
 Programas Nacional de Saúde da
Mulher e da Criança
 Responsabilidades da Enfermeira de
SMI
 Actividades que deve realizar

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2
3. GESTÃO BASEADA • Conceito 6 - 6
EM PADRÕES • Metas e qualidade desejada
• Instrumentos
• Fases de Implementação
• Gestão de Mudanças:
 Mobilização da equipa
 Elaboração do Plano de Mudanças

• Ambientes favoráveis à prática:


condições no trabalho, cuidados de
qualidade
• Implementação, monitorização e
mobilização de recursos para apoiar a
implementação do plano de mudanças.
4. ADMINISTRAÇÃO • Conceitos 18 - 18
• Organigrama e fluxograma dos serviços
de Atenção da Saúde da Mulher e
Criança
• Descentralização e desconcentração das
competências
• Como Administrar os Recursos
Humanos:
 Monitorização e avaliação do
desempenho da equipa
 Monitorização e avaliação da
satisfação da equipa, estagiários e
utentes
 Escala de serviço
 Supervisão sistemática e apoiadora
 Plano de Formação Contínua

• Como administrar materiais:  Inventário


e ficha de controlo de stock
 Sistema de solicitação, controlo e
distribuição de material,
medicamentos e equipamentos
 Formulários a serem utilizados
 Plano de manutenção preventiva

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

170
5. SISTEMA DE • Importância 7 - 7
RECOLHA, • Procedimentos administrativos da
REGISTO, ANÁLISE Enfermeira de SMI:
E ENVIO DE  Nas consultas preventivo
INFORMAÇÕES promocionais
 Admissão e alta na maternidade
 No processo clínico, livro de
ocorrências
 Nos formulários estatísticos
• Como analisar e usar a informação
• Tomada de decisão com base na análise
das informações
6. ORGANIZAÇÃO DA • Passagem de turno 4 - 4
PRESTAÇÃO DOS • Elaboração, implementação e
CUIDADOS monitoramento do plano de cuidados

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 66 - 66


Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):
Local de Prática Sectores de Rotação Técnicas a serem adquiridas Horas
Hospital Províncial, Maternidade • Elaboração da escala de serviço
Geral ou Distrital/ Enfermaria de Grávidas nas consultas externas e
Rural (de preferência Patológicas maternidade
que esteja a • Observação da mudança de turno
implementar o Internamento de Pediatria
processo de gestão Programa de Saúde da • Elaboração de plano de formação
baseado em padrões) Mulher e Criança
contínua
Centro de Saúde Tipo I • Planificação e organização do
trabalho diário da equipa do
serviço
• Supervisão da enfermeira de SMI

• Realização de inventário
• Requisição, distribuição e
controlo de materiais
• Elaboração de plano de
manutenção preventiva dos
equipamentos
• Recolha, registo, análise e envio
dos dados estatísticos
• Organização dos registos
(admissão, alta, processo
clínico, livro de ocorrências)
• Aplicação do instrumento de
medição de desempenho
• Elaboração de plano de
mudanças
Total horas de Estágio 70

171
N.B. As actividades do estágio do Módulo de Liderança, Gestão e Administração em Enfermagem de Saúde
Materno Infantil serão desenvolvidas no contexto do Estágio Rural Integrado

Esquema Organizacional
IV Semestre 9ª Semana
Módulo 18: Liderança, Gestão e Administração dos Serviços de Saúde da Mulher e
Criança
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3
2ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3
3ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3
4ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3
5ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Estudo Submódulo 3
6ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Primeira ACP Submódulo 3
7ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Primeira ACP Estudo

IV Semestre 10ª Semana


Módulo 18: Liderança, Gestão e Administração dos Serviços de Saúde da Mulher e
Criança
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
2ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
3ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
4ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
5ª Submódulo 4 Submódulo 4 Estudo Submódulo 5 Estudo
6ª Submódulo 4 Submódulo 4 Segunda ACP Submódulo 5 Exame
7ª Submódulo 4 Submódulo 4 Segunda ACP Submódulo 5 Exame

Módulo 19 – Ensino em Enfermagem


Semestre: IV

Código: ESMI 114

Carga horária:

172
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 28
Aulas no Laboratório Humanístico 32

Estágio 0
Avaliações e Exame 6
Total 66
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Elabora e implementa o plano de formação contínua da equipa do serviço.


2. Planifica, organiza e realiza formações na sua área técnica de competência.
3. Organiza, monitoriza e avalia os estágios em coordenação com os docentes das
Instituições de Formação.
4. Desenvolve actividades docentes nos cursos oferecidos pelas Instituições de
Formação.
5. Colabora com a gestão dos cursos da sua área técnica de competência realizados
pelas Instituições de Formação.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Enfermeira de SMI Especializada em Ensino
2. Pedagogo

Bibliografia:
1. Jhpiego/ OMS; Manual de Ensino Eficaz. Jhpiego.

Conteúdo Temático

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

173
1. PLANIFICAÇÃO DAS 8 6 14
FORMAÇÕES
• O papel do enfermeiro como formador
• Enfoque da Formação:
 Domínios da Aprendizagem 
Característica dos adultos que aprendem
 Demonstração de procedimentos
 Técnicas humanísticas
 Ensino baseado em competência
• Metodologia:  Método  Técnica
 Recurso didáctico
 Exercícios participativos
• Desenvolvimento de habilidades

2. FORMAÇÃO INICIAL E • Noções sobre o desenvolvimento e 2 - 2


CONTÍNUA importância dos Cursos nas Instituições de
Formação
• Importância da Formação Contínua e a sua
relação com a prestação de serviços de
saúde com qualidade
• Cuidados que devem ser tomados
3. PLANIFICAÇÃO DAS • Plano de Formações Contínuas e em 4 5 9
FORMAÇÕES; Serviço:
 Identificação das necessidades
 Selecção dos participantes
 Elaboração do plano de Formações
• Definição dos conteúdos
• Elaboração dos objectivos
• Selecção da metodologia
• Selecção e preparação dos recursos
didácticos
• Selecção e elaboração dos instrumentos de
avaliação
• Elaboração dos planos de aula

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2
4. ORGANIZAÇÃO DAS • Aspectos logísticos 2 4 6
FORMAÇÕES;  Autorizações, convites
 Selecção dos facilitadores
 Reprodução de material  Sala,
alojamento, alimentação, transporte
 Equipamentos e materiais de apoio

5. IMPLEMENTAÇÃO • Organização dos Materiais e Espaço Físico 8 10 18


DAS FORMAÇÕES • Cuidados a Serem Observados na: 
Apresentação
 Uso dos materiais didácticos

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

174
 Na realização de exercícios
participativos, demonstrações e
actividade prática
• Uso do Laboratório Humanístico:
 Metodologia a ser utilizada
 Uso dos guiões de procedimento 
Cuidados a serem tomados

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2
6. MONITORIZAÇÃO E • Papel da Enfermeira de SMI de Nível 4 7 11
AVALIAÇÃO DE Médio na monitorização e avaliação das
FORMAÇÕES E Formações e Estágio
DOS ESTÁGIOS • Importância da monitorização e avaliação
• Metodologia e instrumentos
• Tutoria
• Relação entre Instituição de Formação e
Unidade Sanitária
• Cuidados que devem ser tomados

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 34 32 66

Práticas em Laboratório Humanístico (LH):


Local de Prática Sectores de Rotação Técnicas a serem adquiridas Horas
Laboratório • Planificação de prática no
Humanístico laboratório humanístico

• Organização de prática no
laboratório humanístico

• Implementação e supervisão
de prática no laboratório
humanístico

• Avaliação de prática no
laboratório humanístico

• Uso e conservação dos


materiais e equipamentos do
laboratório humanístico;

• Uso do guião de
aprendizagem.
Total Horas de Laboratório Humanístico 32

175
Esquema Organizacional
IV Semestre 11ª Semana
Módulo 19: Ensino em Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4
2ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4
3ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
4ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
5ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Estudo Submódulo 4
6ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Primeira ACP Submódulo 4
7ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Primeira ACP Estudo

IV Semestre 12ª Semana


Módulo 19: Ensino em Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6
2ª Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6
3ª Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6
4ª Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6
5ª Submódulo 5 Submódulo 5 Estudo Submódulo 6 Estudo
6ª Submódulo 5 Submódulo 5 Segunda ACP Submódulo 6 Exame
7ª Submódulo 5 Submódulo 5 Segunda ACP Submódulo 6 Exame

Estágio Rural Integrado


Semestre: V

Código: ESMI 115

176
Carga horária:
Actividade Horas T/P
Aulas teórico práticas 0
Aulas no Laboratório Humanístico 0

Estágio* 800
Avaliações e Exame 0
Total 800
** Inclui as avaliações do estágio
Finalidade:

O Estágio Rural Integrado tem como finalidade proporcionar aos alunos as oportunidades
necessárias para reforçar e adquirir destreza nas competências aprendidas a longo do
curso principalmente as inerentes ao campo de Atenção à Criança, Cuidados Obstétricos
de Emergência, Liderança, Gestão e Administração em Enfermagem de Saúde Materno
Infantil e Envolvimento Comunitário.

Esquema Organizacional

V Semestre 1ª Semana até 18ª Semana Estágio


Rural Integrado
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª Estágio

4ª Estágio Estágio Estágio Estágio ACP
5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

V Semestre 19ª Semana


Estágio Rural Integrado
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Exame Exame
Estágio Estágio Estágio
2ª Exame Exame

177
3ª Exame Exame

4ª Exame Exame
5ª Exame Exame
6ª Exame Exame
7ª Exame Exame

AM/ Dezembro 2010

178

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