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Desenvolvimento
Organizacional
Hospitalar
2014
Copyright © UNIASSELVI 2014
Elaboração:
Prof. Romero Fenili
Prof.ª Carla Eunice Gomes Corrêa
362.11
F333p Fenili, Romero
Planejamento e desenvolvimento organizacional
hospitalar / Romero Fenili, Carla Eunice Gomes Corrêa . Indaial :
Uniasselvi, 2014.
205 p. : il
ISBN 978-85-7830-842-1
III
UNI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novidades
em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagramação
no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui para diminuir
a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL E SAÚDE ................................................................................ 1
VII
3.1 O CONCEITO DE INTEGRALIDADE EM SAÚDE ................................................................... 62
3.2 O ACOLHIMENTO NO CONTEXTO DA INTEGRALIDADE ................................................ 64
3.3 AS POLÍTICAS E PROGRAMAS DA INTEGRALIZAÇÃO EM SAÚDE ............................... 65
3.3.1 Política nacional de atenção integral à saúde do homem ................................................. 65
3.3.2 Política nacional de atenção integral à saúde da mulher . ................................................ 67
3.3.3 Política Nacional de atenção integral à saúde da criança e do adolescente . ................. 67
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 69
RESUMO DO TÓPICO 3 ....................................................................................................................... 73
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 74
VIII
UNIDADE 3 – GESTÃO HOSPITALAR ............................................................................................. 143
IX
X
UNIDADE 1
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO,
DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL E SAÚDE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos. Em cada um deles você
encontrará diversas atividades que o(a) ajudarão na compreensão das
informações apresentadas.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
1 INTRODUÇÃO
3
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
2 CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO
Antes de iniciarmos nossos estudos sobre o desenvolvimento organizacional
e planejamento, é importante relembrarmos alguns conceitos, como por exemplo,
o que é uma organização.
Você encontrará vários tipos de organizações. Elas por sua vez, apresentam
características essenciais que as distinguem umas das outras como: a forma como
são constituídas (sua finalidade), sua estrutura, a atividade econômica, os serviços
e/ou produtos que se propõem ofertar, entre outras.
Verá ao longo dos estudos que muitas vezes características são muito
importantes no sistema de sua gestão, pois implicam diretamente a forma de
tomada de decisão.
ATENCAO
Ser uma empresa flexível implica estar aberta para analisar e estudar as
possibilidades de mudanças; aceitar ideias divergentes do paradigma atual; ter uma visão
ampla de longo prazo.
4
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Para uma melhor compreensão da Figura 1 vamos ver o que significa cada
um desses ciclos na vida da organização. Com base em Tajra (2006), vamos iniciar
com os ciclos do estágio de crescimento.
5
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
Em virtude do que você estudou até aqui, podemos perceber que a empresa
é um organismo vivo, portanto, passa por fases, cujas ações precisam ser muito
bem planejadas.
6
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
ATENCAO
4 DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
O movimento do desenvolvimento organizacional nas empresas surgiu em
1962, através de um conjunto de ideias sobre a relação entre homem, a organização e
o ambiente, no sentido de propiciar o crescimento e desenvolvimento segundo suas
potencialidades. Trata-se do desdobramento prático da Teoria Comportamental
(CHIAVENATO, 2000).
NOTA
7
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
8
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
5 O CONCEITO DE ESTRATÉGIA
Inicialmente vamos fazer uma reflexão. Por que algumas instituições
fracassam? Podemos dizer que depende muito da estratégia adotada pelo gestor.
Você encontrará diversos autores que se dedicam ao estudo das estratégias e
como estas influenciam no dia a dia das organizações, bem como, vários conceitos
formulados por eles. Mas, o que é estratégia?
NOTA
9
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
NOTA
10
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
11
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
NOTA
12
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
6 FUNDAMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO
A atividade de planejar é antiga. Desde os primórdios o homem realiza o
planejamento de suas ações ao buscar a caça ou quando buscava proteção dos perigos
que o rodeava. Nos dias atuais as empresas para alcançarem seus objetivos e as metas
estabelecidas planejam suas ações.
ATENCAO
Alice – Poderia me dizer, por favor, qual é o caminho para sair daqui?
Coelho – Isso depende muito do lugar para onde você quer ir...
Alice – Não me importa muito onde...
Coelho – Nesse caso, não importa por qual caminho você vá.
Assim funciona na empresa, se você não sabe aonde quer chegar fica difícil traçar seus
objetivos!
13
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
NOTA
• Autonomia;
• Empoderamento;
• Identidade profissional.
14
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
7 NÍVEIS DO PLANEJAMENTO
O planejamento empresarial, assim como os planos de ação resultantes
dele, são classificados de várias formas. A forma mais comum é a piramidal que
simboliza a hierarquia padrão existente entre eles (Figura 6).
15
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
LEITURA COMPLEMENTAR
Genésio Körbes
16
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Agora que você já entendeu por que sua empresa precisa de uma estratégia,
podemos passar ao passo seguinte. Chegou o momento em que você e os gestores
de seu negócio façam as quatro perguntas vitais para a elaboração do plano, com a
licença de seus autores, Michael Porter e Peter Drucker: Em que negócio você está?
O que você realmente vende? Qual é o seu público-alvo? Qual é o seu diferencial
competitivo?
Com estas respostas, você estará pronto para começar a montar a estratégia
de seu hospital ou serviço de saúde. Para que não restem dúvidas sobre a
importância desta atitude, vamos nos lembrar do aumento da concorrência entre
os hospitais; do crescimento dos custos; da necessidade de melhorar a eficiência
e a segurança; do maior acesso à informação e consequente nível de exigência
da população. O posicionamento estratégico da organização de saúde é mais
17
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
18
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico foi apresentada a importância das estratégias na elaboração
do planejamento para a tomada de decisão, no qual foram abordados os seguintes
assuntos:
• O conceito de organização.
• Fundamentação do Planejamento.
19
AUTOATIVIDADE
20
UNIDADE 1
TÓPICO 2
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Atualmente as empresas são cobradas para serem mais competitivas no
mercado, e para isso, como foi visto no Tópico 2, as empresas utilizam estratégias
de ação, porém, não se pode imaginar uma ação sem os preparos iniciais e
sem o envolvimento de todos. Assim, também funciona a implementação do
planejamento estratégico.
21
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
É importante salientar que a criação destes valores, fará com que a totalidade
dos colaboradores tenha um balizamento ético e estratégico da organização que
vai permitir inclusive a tomada de decisões de forma mais precisa e rápida.
22
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
Após esta fase, podem ser formados pequenos grupos, de até cinco pessoas.
Inicia-se a discussão, sempre sob a supervisão de um tutor. Ao final desta etapa
os grupos se reúnem para então formular em conjunto os valores da organização.
2.2 MISSÃO
Você observará na literatura que há controvérsia entre os autores, em relação
ao que deve ser estabelecido primeiro no processo de construção do planejamento
estratégico, se deve ser a missão ou a visão, até porque muitos confundem estes
conceitos no momento de estabelecê-los.
23
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
NOTA
Alguns dos motivos pelos quais a missão deve ser estabelecida são porque ela:
Tajra (2006) e Pereira (2010) referem que para estabelecer a missão, o mais
importante é definir qual o negócio da organização, e a partir dele definir sua
missão, sendo que no texto da missão o negócio deve estar incluído. É importante
ter claro qual o negócio, pois muitos se confundem ao estabelecê-lo.
24
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
A missão define quem você é e o que faz. Para ter resultado, segundo
Tiffany e Petterson (1998), a Missão deve:
25
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
2.3 NEGÓCIO
O negócio da organização não deve ser confundido com o produto da
empresa. Esta frase exprime de forma sucinta o que queremos demonstrar sobre o
que deve ser o negócio da organização. Peter Drucker, em sua obra The new realities
(1989), já alertava a todos sobre a importância que existe na definição adequada
do negócio corporativo e principalmente sobre o quão pouco as organizações em
geral se preocupam com isto.
Pereira (2010, p.15) traz uma situação que descreve bem esta condição:
UNI
26
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
2.4 VISÃO
A visão define o futuro da instituição e sua importância é porque diante
dela a organização traça suas estratégias de forma a alcançar a visão estabelecida.
NOTA
27
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
ATENCAO
Lembre-se, este cuidado devemos ter, ao afirmar determinados objetivos que irão
falar contra a nossa organização.
28
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
2.5 DIAGNÓSTICO
Ao realizar o diagnóstico, Pereira (2010) diz que os responsáveis pela
instituição devem responder a algumas questões, sendo as principais:
29
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
NOTA
Com certeza os fatos que impulsionam uma entidade privada são diferentes
daqueles de uma instituição como uma Santa Casa. As informações estruturais
sobre espaço físico, localização e instalações, além de áreas específicas como
centro cirúrgico, consultórios em uma instituição de saúde. Outras informações
importantes são quanto ao número de empregados, faturamento, organograma e
toda sorte de informações estruturais que possam ajudar.
30
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
Pontos fortes:
Pontos fracos:
UNI
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UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
DICAS
32
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
Caro(a) acadêmico(a), você pode verificar que a análise de cada uma das
áreas é bem completa, entretanto, se alguns desses fatores forem deixados de lado,
poderá comprometer todo o resultado final.
• estrutura organizacional;
• rotinas administrativas;
• processo de comunicação interna;
• sistema de informações gerenciais;
• sistema de planejamento; e
• habilidade da gerência.
As perguntas, segundo Tajra (2006), que devem ser feitas neste momento são:
33
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
34
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
FONTE: Os autores
35
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
As possibilidades de
Aumento da preocupação tanto
pagamentos por pacote
de homens quanto de mulheres
são cada vez maiores,
com a aparência física; busca por Diversificação de novos
reduzindo as margens de
métodos de rejuvenescimento é negócios em saúde.
lucro.
Social cada vez maior.
Crescimento da demanda
Perda de clientes para
Aumento da conscientização da por serviços de prevenção.
outros hospitais que se
população em relação aos cuidados
antecipam nos serviços de
com a saúde.
prevenção.
FONTE: Os autores
36
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
Diante disto como podemos pensar? Parece óbvio que o primeiro a termos
em conta é: qual o resultado que queremos? Parece fácil quando pensamos em uma
empresa, cujos proprietários ou sócios visam como objetivo principal ao lucro, ao
retorno de seu investimento. Mas quando falamos de uma instituição de saúde?
Qual nosso objetivo? Qual resultado ela pretende alcançar?
37
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
DICAS
ATENCAO
Independente de qual seja a forma utilizada para gerar as estratégias, estas serão
formuladas e gerarão ações estratégicas, que serão a maneira de concretizar as estratégias
pensadas de forma a alcançar os objetivos e metas e concretizar a visão, como mencionado
anteriormente.
38
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
Mas como fazer isto? Uma das formas é elaborar um plano de ação. Como
dito anteriormente, o plano de ação pode ser feito de diversas formas, e citamos
cinco formas de como fazê-lo.
Tajra (2001) sugere que o modelo das quatro ações deva ser usado
por instituições onde a organização já se encontre em um estágio avançado
administrativo e conte com um grupo maduro do ponto de vista de gestão.
Neste caso esta instituição estaria buscando incrementar sua gestão e buscar
inovar estrategicamente. No modelo das quatro ações, alguns pressupostos estão
estabelecidos:
c. Criar um mercado novo pode ser realizado tanto por uma grande quanto por
uma pequena empresa.
39
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
Esta ferramenta foi criada por Kaplan e Norton (2000) para ser um modelo
gerencial diferenciado. Estes autores chegaram a conclusão de que os indicadores
financeiros quando utilizados exclusivamente eram insuficientes para permitir
a mensuração do desempenho global da organização. Um dos pontos que mais
impactaram nesta busca foi o fato de que era necessário mensurar o ativo intelectual
da instituição.
40
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
ATENCAO
Toda meta deve ter um horizonte para sua concretização, caso contrário não tem
sentido.
Através destes dados vamos criar o mapa estratégico que servirá de base
para o acompanhamento das ações, projetos e programas e se estes estão sendo
efetivos quanto à concretização dos objetivos propostos.
LEITURA COMPLEMENTAR
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UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
42
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
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UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
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TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: METODOLOGIA E IMPLEMENTAÇÃO
45
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico estudamos sobre a metodologia de implantação do
Planejamento Estratégico nas organizações de saúde, assim, tivemos a
oportunidade de estudar sobre:
46
AUTOATIVIDADE
47
48
UNIDADE 1
TÓPICO 3
SISTEMAS DE PRESTAÇÃO DE
ASSISTÊNCIA À SAÚDE
1 INTRODUÇÃO
O setor de saúde possui características específicas e sofre influências diretas
do ambiente político e social do país e diferente de outros setores econômicos. O
setor de saúde é influenciado diretamente pela regulação governamental.
De acordo com Salu (2012), atualmente o Brasil possui em média 8,5 mil
hospitais sendo que a grande maioria é diretamente operada pelo governo e pela
iniciativa privada para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
49
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
• Dos anos 1960 à Constituição de 1988: este período foi marcado pela criação
do Instituto Nacional de Previdência Social – INPS (1967); Transformação do
Instituto Oswaldo Cruz em Fundação Oswaldo Cruz (1970); Constituição de
1988 – Criação e estruturação do Sistema Único de Saúde – SUS.
Este é um grande desafio. Muito tem que ser feito para que todos possam
ter saúde. O Governo deve concentrar esforços e investir mais onde há maior
carência. O SUS tem o papel de cuidar de todas as necessidades da área da
saúde. E cuidar da saúde não é apenas medicar os doentes ou realizar cirurgias,
é preciso garantir vacinas à população, dar atenção aos problemas das mulheres,
crianças e idosos, combater a dengue e outras doenças. Este é o princípio de
integralidade, ou seja, realizar todas as ações necessárias para a promoção,
proteção e recuperação da saúde de todos.
Todos sabem, porém, que, para ter boa saúde, é preciso ter boa
alimentação, possuir uma casa, morar num local com rede de esgoto, luz e água,
trabalhar, ter um meio de transporte bom e barato, desfrutar de programas
de lazer. Assim, para que as pessoas tenham uma boa qualidade de vida, não
depende apenas do setor saúde. Compreende-se que “os níveis de saúde da
população expressam a organização social e econômica do país”. Ou seja, há o
reconhecimento de que os indicadores de saúde das pessoas devem ser tomados
para medir o nível de desenvolvimento do país e do bem-estar da população.
50
TÓPICO 3 | SISTEMAS DE PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
É bem verdade que o SUS, como não poderia deixar de ser, está em
constante processo de aperfeiçoamento. A promoção da saúde à população
estará sofrendo sempre transformações pois, como as sociedades são dinâmicas,
a cada dia surgem novas tecnologias que devem ser utilizadas para a melhoria
dos serviços e das ações de saúde. Além disso, temos também como condição
essencial para um melhor funcionamento do SUS a participação e mobilização
social em seus trabalhos. Podemos dizer que a sua participação é a alma do SUS.
FONTE: Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.
cfm?idtxt=497 –>. Acesso em: 23 out. 2013.
51
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
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TÓPICO 3 | SISTEMAS DE PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
ATENCAO
ATENCAO
PROFISSIONAL RESPONSABILIDADE
É o profissional que exerce privativamente a direção dos órgãos de
enfermagem e integra a estrutura básica de instituições de saúde, pública
ou privada, e a chefia de serviço de enfermagem, coordenando a atuação do
auxiliar e do técnico.
54
TÓPICO 3 | SISTEMAS DE PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
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UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
A ele cabe, em ação conjunta com o técnico em saúde bucal (TSB), definir o
perfil epidemiológico da população para o planejamento e a programação em
saúde bucal, a fim de oferecer atenção individual e atenção coletiva voltadas
à promoção da saúde e à prevenção de doenças bucais, de forma integral e
resolutiva. Sempre que necessário, deve realizar os procedimentos clínicos,
Cirurgião-Dentista
incluindo atendimento das urgências, pequenas cirurgias ambulatoriais e
procedimentos relacionados com a fase clínica da instalação de próteses
dentárias elementares, além de realizar atividades programadas e de atenção
à demanda espontânea e ao controle de insumos (BRASIL, 2011).
56
TÓPICO 3 | SISTEMAS DE PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
PROGRAMAS AÇÕES
Vigilância nutricional com acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento, promoção ao
aleitamento materno.
57
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
Fornecimento de medicamentos.
Ações educativas.
Busca ativa de casos e identificação dos sintomáticos
dermatológicos e de seus comunicantes.
Atividades educativas.
Cadastramento de usuários, planejamento e
programação integrada às demais áreas de atenção
do ESF.
Pa r t i c i p a ç ã o d o p r o c e s s o d e p l a n e j a m e n t o ,
acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas
no território de abrangência.
58
TÓPICO 3 | SISTEMAS DE PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
DICAS
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UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
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TÓPICO 3 | SISTEMAS DE PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
ATENCAO
61
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
NOTA
ATENCAO
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TÓPICO 3 | SISTEMAS DE PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
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UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
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TÓPICO 3 | SISTEMAS DE PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
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UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
ATENCAO
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TÓPICO 3 | SISTEMAS DE PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
ATENCAO
ATENCAO
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UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
68
TÓPICO 3 | SISTEMAS DE PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Ana Franklin
É nesse contexto que ocorre, na segunda metade dos anos de 1990, uma
reformulação nas normas do SUS (NOB/96), que cria o Piso de Atenção Básica,
69
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E SAÚDE
Dentro do princípio de que a rede básica pode e deve tratar cerca de 85% das
doenças mais comuns, seu fortalecimento pode vir a racionalizar o uso dos serviços
mais especializados e ao mesmo tempo produzir melhores resultados na saúde
da população. Além de ser a “porta de entrada” do sistema municipal de saúde,
a UBS, funcionando dentro dessa nova estratégia, acaba sendo o elo articulador
70
TÓPICO 3 | SISTEMAS DE PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Hoje existem 17.610 equipes de PSF em atuação em cerca 90% dos municípios,
atendendo mais de 55 milhões de pessoas. A meta é implantar 30.000 equipes para
atender 100 milhões de brasileiros até o final do Governo Lula. Dentre os desafios
para a consolidação da estratégia de saúde da família destacam-se a formação de
profissionais com o perfil adequado ao seu desenvolvimento, a implementação da
ESF nos grandes centros e municípios onde não há profissionais e de metodologias
e sistemas de acompanhamento e avaliação. Para enfrentar estes desafios foi criado
o Projeto de Expansão do Programa de Saúde da Família – PROESF
72
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você teve a oportunidade de aprofundar seus
conhecimentos sobre:
73
AUTOATIVIDADE
74
UNIDADE 2
ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA
HOSPITALAR
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles, você terá
a oportunidade de fixar seus conhecimentos realizando as atividades propostas.
75
76
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A complexidade das organizações das atividades de saúde, e mais
precisamente dos hospitais, tem sido um desafio para os gestores nos dias atuais,
pois se trata de um local que abrange uma série de profissionais de diferentes
especialidades que diariamente se defrontam com particularidades distintas tanto
no ambiente público quanto privado – manter a saúde, tratar males de várias
origens, natureza e complexidades.
Neste sentido, tem se criado normas, especificações, classificações que
norteiam a forma de organizar as instituições hospitalares para que deixem de
ser um local aonde as pessoas “iam para morrer” como na idade antiga, mas, se
tornando cada vez mais um espaço nutrido de tecnologia e conhecimentos capazes
de proverem novas pesquisas, contribuir para a formação e para melhorar a
qualidade do cuidado integral do paciente.
2 O CONCEITO DE HOSPITAL
Antes de iniciarmos nossos estudos sobre os hospitais vamos ver alguns
conceitos que serão importantes para seu aprendizado. Neste tópico vamos estudar
sobre o surgimento dos hospitais. Mas o que significa a palavra hospital?
77
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
NOTA
NOTA
78
TÓPICO 1 | ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
79
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
80
TÓPICO 1 | ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
ATENCAO
O Departamento de Emergência do hospital Bellevue é designado o mais alto nível para traumas
– trauma neurológico, amputações que exigem reimplantação, pediátrica, cardioresfriamento
e envenenamentos.
• Possui o Serviço de Emergência Psiquiátrica Infantil (único de seu tipo no estado de Nova
Iorque).
• Adulto Clínica de Medicina reconhecida como de nível 3 (classificação mais alta) centrado
no paciente médico casa pelo Comitê Nacional para Garantia da Qualidade.
81
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
DICAS
AUTOATIVIDADE
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TÓPICO 1 | ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
ATENCAO
83
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
NOTA
Construído em cimento armado tinha a forma de “H” geminado com uma área física de
4.600 metros quadrados, distribuídos em 11 andares, com capacidade para 1.200 leitos, 207
enfermarias, 17 salas cirúrgicas, 106 quartos de um a dois leitos, 125 conjuntos sanitários e 600
outras dependências.
84
TÓPICO 1 | ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
4 AS FUNÇÕES DO HOSPITAL
Os hospitais, a partir do final do século XIX, com o aparecimento da
medicina científica, da tecnologia e da infraestrutura mais sofisticadas, deixaram
de ser espaços para abrigarem pobres e doentes e passaram a proporcionar
tratamentos que não tinham indicação de serem realizados em casas.
• Prevenir doenças.
• Restaurar a saúde.
• Promover a pesquisa.
85
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
ATENCAO
A pesquisa clínica tem por objetivo investigar temas e assuntos específicos relacionados à
epidemiologia, ao diagnóstico e ao tratamento de doenças em seres humanos, e encontra
representação na instituição, por meio do CPC.
Em 2010 o Brasil tornou-se a oitava economia mundial. Outros países emergentes como China
e Coreia do Sul vêm demonstrando também acelerado crescimento econômico, entretanto, o
desenvolvimento no campo da pesquisa clínica talvez seja o fato mais notável em tais países.
A pesquisa clínica no Brasil tem evoluído significativamente nos últimos 20 anos e, talvez, um
dos principais marcos de tal evolução tenha sido a Resolução 196/96 do Conselho Nacional
de Saúde que regulamentou a pesquisa em seres humanos. Ainda assim, nossos índices são
inferiores aos de nossos pares. Anualmente, são de autoria de brasileiros cerca de 2,6% dos
artigos publicados em revistas indexadas enquanto que chineses são responsáveis por 8,4%.
Nas duas últimas décadas, tais números representam um aumento da ordem de 5 vezes na
produção brasileira e de cerca de 60 vezes na produção chinesa. Quando avaliamos o número
de patentes, o panorama é semelhante. Atualmente, figuramos em um tímido 23º lugar entre
os países que mais registraram patentes, produção 10 vezes menor que China e Coreia do Sul.
86
TÓPICO 1 | ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
DICAS
87
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
88
TÓPICO 1 | ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
LEITURA COMPLEMENTAR
89
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
90
TÓPICO 1 | ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
91
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
93
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
94
TÓPICO 1 | ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
FONTE: PERILLO, Eduardo; AMORIM, Maria Cristina. Formação do complexo médico hospitalar
no Brasil. Revista Sociologia, n. 49, 2013. Disponível em: <http://sociologiacienciaevida.uol.com.
br/ESSO/Edicoes/25/artigo150644-1.asp>. Acesso em: 31 jan. 2014.
95
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você pôde aprofundar seus conhecimentos estudando:
96
AUTOATIVIDADE
97
98
UNIDADE 2 TÓPICO 2
DIFERENTES NÍVEIS DE
COMPLEXIDADE HOSPITALAR
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a), conforme foi esclarecido anteriormente, um hospital
é tido como um local onde a assistência à saúde da população é prestada, mas
não apenas isto, pois dentre suas funções, estão imbricadas também as funções de
prevenção (ambulatórios), pesquisa (IEPs) e educação continuada (IEPs), dentre
outras.
Entretanto, quanto ao grau de complexidade no atendimento à atenção à
saúde, as estruturas de saúde podem ser subdivididas em três grandes grupos: a
rede de atenção básica, de atenção de média complexidade e a de atenção de alta
complexidade.
Na atenção básica, assunto já tratado na Unidade 1 desta disciplina, temos
os cuidados primários com o paciente, e principalmente as ações de prevenção.
Os níveis de atenção de média e alta complexidade podem ser executados
tanto ao nível ambulatorial quanto hospitalar.
NOTA
99
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
100
TÓPICO 2 | DIFERENTES NÍVEIS DE COMPLEXIDADE HOSPITALAR
UNI
Podemos usar como exemplo, o Hospital São José, localizado na cidade de São
José/SC. O Hospital Regional São José – Dr. Homero de Miranda Gomes é um hospital regional
e administrado pela Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina.
101
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
A REDE D´Or
Além dos centros hospitalares, a Rede D’Or São Luiz também conta com
unidades que realizam tratamentos de alta complexidade. Como é o caso do
Centro de Oncologia, localizado em prédio anexo ao Hospital Quinta D’Or, que
trouxe ao país o aparelho Novalis, uma tecnologia alemã de radioterapia para
o tratamento do câncer; e o Centro de Miomas, que completou cinco anos em
2012 e foi pioneiro na América Latina ao disponibilizar o aparelho ExAblate, que
trata os tumores uterinos sem cortes.
102
TÓPICO 2 | DIFERENTES NÍVEIS DE COMPLEXIDADE HOSPITALAR
A Rede em números
Nossa rede hospitalar soma mais de quatro mil leitos, 25 mil funcionários
e são realizados em torno de cinco milhões de atendimentos por ano. O grupo
opera com 24 hospitais próprios ou em parcerias, além de um hospital sob gestão
e quatro em fase de construção.
103
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
ATENCAO
NOTA
104
TÓPICO 2 | DIFERENTES NÍVEIS DE COMPLEXIDADE HOSPITALAR
Além disso, Braga Neto, Barbosa e Santos (2012) afirmam que com o
objetivo de entender melhor e avaliar as tendências da oferta hospitalar, criou-
se um sistema de classificação dos estabelecimentos hospitalares através dos
seguintes critérios:
105
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
ATENCAO
DICAS
106
TÓPICO 2 | DIFERENTES NÍVEIS DE COMPLEXIDADE HOSPITALAR
• Porte I - de 01 a 05 pontos
• Porte II - de 06 a 12 pontos
• Porte III - de 13 a 19 pontos
• Porte IV - de 20 a 27 pontos
107
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
UNI
108
TÓPICO 2 | DIFERENTES NÍVEIS DE COMPLEXIDADE HOSPITALAR
109
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
ATENCAO
• procedimentos traumato-ortopédico;
• patologia clínica;
• anatomopatologia e citopatologia;
• radiodiagnóstico;
• exames ultrassonográficos;
• diagnose;
• fisioterapia;
• terapias especializadas;
110
TÓPICO 2 | DIFERENTES NÍVEIS DE COMPLEXIDADE HOSPITALAR
• próteses e órteses;
• anestesia.
ATENCAO
111
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
112
TÓPICO 2 | DIFERENTES NÍVEIS DE COMPLEXIDADE HOSPITALAR
DICAS
ATENCAO
113
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
LEITURA COMPLEMENTAR
114
TÓPICO 2 | DIFERENTES NÍVEIS DE COMPLEXIDADE HOSPITALAR
Vamos desdobrar ainda melhor esta pergunta, para que não restem dúvidas:
Qual o principal produto deste hospital? Em que áreas da medicina ele irá operar?
Para qual mercado ele estará disponível? Atenderá todas as classes econômicas
ou estratificará em algumas específicas? Prestará serviços a convênios? Quais?
Dará atendimento ao SUS? Em que região da cidade estará instalado? Como será o
acesso? Quais os obstáculos e dificuldades que se espera encontrar?
115
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
Certamente o hospital com 250 leitos atuando com uma ocupação média
de 85% tem grandes probabilidades de ser mais rentável do que outro com menor
ou maior capacidade de leitos. Porém, seu melhor desempenho não será devido ao
tamanho e à ocupação e sim ao acerto nas decisões que resultarão na modelagem
do negócio.
Creio que não. Acredito ser este o caminho ideal para um novo
empreendimento. Mas nada impede que se inicie uma reflexão e se tomem decisões
e ações que transformem as atuais entidades. Quem sabe estamos diante de uma
grande oportunidade em inovar definitivamente a gestão?
FONTE: KORBES, Genésio. Três passos para alcançar o modelo de hospital ideal. Disponível em:
< http://www.sindhosp.com.br/noticias/2310/Tres-passos-para-alcancar-o-modelo-de-hospital-
ideal>. Acesso em: 31 jan. 2014.
116
RESUMO DO TÓPICO 2
No Tópico 2 estudamos sobre os níveis de complexidade das instituições
hospitalares onde foram apresentados:
117
AUTOATIVIDADE
118
UNIDADE 2
TÓPICO 3
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO
SERVIÇO HOSPITALAR
1 INTRODUÇÃO
No tópico anterior vimos a função de um hospital e suas complexidades.
Por ser uma instituição complexa é importante que a instituição seja muito bem
organizada a fim de apresentar os resultados esperados, bem como, seja capaz de
cumprir com sua função.
Agora neste tópico vamos estudar como o hospital pode ser organizado
por departamento e como isso influencia na qualidade do serviço prestado.
Desta forma Tajra (2011) coloca que para organizar uma empresa, seja ela um
hospital ou outro ramo de atividade, o gestor poderá utilizar alguns instrumentos
organizacionais, dentre eles:
119
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
2.1 ORGANOGRAMA
O organograma é um gráfico que representa a organização formal,
configurada na estrutura que foi definida através do estatuto da instituição e/ou no
contrato social da instituição (de acordo com o tipo de organização) (TAJRA, 2011).
Relacionadas à hierarquia:
ATENCAO
120
TÓPICO 3 | DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
121
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
122
TÓPICO 3 | DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
123
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
ATENCAO
124
TÓPICO 3 | DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
2.2 FLUXOGRAMA
O fluxograma é uma ferramenta gráfica utilizada para descrever
sequencialmente as atividades de um processo.
A partir da construção desta ferramenta é possível observar as falhas
existentes no desenvolvimento de uma tarefa, seja esta complexa ou não, bem
como identificar melhorias no processo. Pois, muitas vezes as etapas do processo
se apresentam soltas, sem integração e continuidade. A falta de interligação pode
ocorrer mesmo dentro de uma mesma área. E, nesse caso, as pessoas envolvidas
são capazes de entender e determinar o impacto que seu trabalho causa no processo
como um todo (SPILLER et. al., 2008).
De acordo com Tajra (2011) na construção do fluxograma algumas perguntas
básicas são essenciais:
• O que é?
• Quem faz?
• Como faz?
• Quando faz?
ATENCAO
De acordo com Nishio (2009 apud SPILLER et al., 2008), um dos pilares
para uma boa assistência hospitalar consiste na padronização dos procedimentos,
medicamentos e insumos utilizados. A construção e o emprego de um bom
fluxograma auxiliam na orientação dos papéis desempenhados ao longo das
diversas interações.
125
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
Da mesma forma Amaral (2005) coloca que o gestor hospitalar tem como
função primordial garantir além de uma boa infraestrutura instalada, rotinas e
processos que permitam um bom ambiente para o desempenho das funções dos
profissionais de saúde.
DICAS
126
TÓPICO 3 | DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
127
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
• É possível simplificar?
128
TÓPICO 3 | DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
2.3 FORMULÁRIOS
Tão importante quanto as demais ferramentas já estudadas nesta
unidade, os formulários são indispensáveis aos profissionais e aos usuários
dos serviços de saúde.
NOTA
• todo formulário deve possuir identificação e/ou finalidade, de forma que seja de
fácil identificação;
129
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
unidade, todos aqueles que estivessem executando o mesmo trabalho, pelo mesmo
processo, para a mesma clientela, no mesmo lugar.
• Departamentalização funcional.
• Departamentalização territorial.
FONTE: Os autores
130
TÓPICO 3 | DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
FONTE: Os autores
131
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
Desta forma, mesmo que as funções e/ou serviços não seja similares, estes
deverão ser agrupados na base de interesses geográficos.
132
TÓPICO 3 | DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
DICAS
133
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
NOTA
134
TÓPICO 3 | DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
Assim, é muito importante saber o que foi gasto e quem gastou. De acordo
com Coura et al. (2008), neste caso, as contas contábeis representam os recursos (o
que foi gasto) e os centros de custos localizam o gasto (quem gastou).
ATENCAO
ATENCAO
135
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
LEITURA COMPLEMENTAR
1 INTRODUÇÃO
136
TÓPICO 3 | DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
mais perigosas para eles. Os relatórios de Tenon indicavam, por exemplo, que
as parturientes internadas em enfermarias próximas a pacientes infectados,
apresentavam uma taxa de mortalidade mais elevada do que o normal para a
época.
137
UNIDADE 2 | ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR
138
TÓPICO 3 | DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
[...]
FONTE: Disponível em: <http://www.mtarquitetura.com.br/conteudo/publicacoes/O_ESTUDO_
DOS_FLUXOS_NO_PROJETOHOSPITALAR.pdf>. Acesso em: 3 fev. 2014.
139
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico estudamos sobre a departamentalização hospitalar. Tivemos
a oportunidade de estudar:
• Os tipos de departamentalizações.
140
AUTOATIVIDADE
141
142
UNIDADE 3
GESTÃO HOSPITALAR
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles, você
terá a oportunidade de fixar seus conhecimentos realizando as atividades
propostas.
143
144
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
145
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
NOTA
ATENCAO
146
TÓPICO 1 | SISTEMAS E PROCESSOS HOSPITALARES
147
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
ATENCAO
148
TÓPICO 1 | SISTEMAS E PROCESSOS HOSPITALARES
DICAS
149
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
ATENCAO
Desta forma, SALU (2013) coloca que qualquer pessoa que utilizar de
recurso de informação do hospital deverá formalizar um termo de responsabilidade
sobre o uso de senhas, barreiras de acesso, utilização de e-mail, correio eletrônico,
navegação da internet, utilização de dados do paciente.
150
TÓPICO 1 | SISTEMAS E PROCESSOS HOSPITALARES
Agora, vamos estudar como estruturar estes processos para que todos os
envolvidos com a organização tenham claro a forma correta estabelecida pelo
hospital para a execução das atividades operacionais e estratégicas.
151
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
152
TÓPICO 1 | SISTEMAS E PROCESSOS HOSPITALARES
• Apoio assistencial: suporte das áreas de apoio para que o atendimento assistencial
possa ser realizado.
ATENCAO
153
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
154
TÓPICO 1 | SISTEMAS E PROCESSOS HOSPITALARES
• Logística de entrada
• Relação com o cliente e/ou marketing
• Vendas e serviços de pós-vendas
• Suprimentos
• Desenvolvimento de tecnologia
• Gerenciamento de pessoas
• Gerenciamento de infraestrutura organizacional
155
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
• Determinação dos requisitos dos processos que são definidos pelos pacientes e
demais envolvidos.
Assim, descobrir o que cada área espera da área de suprimentos tem sido
um grande desafio nos hospitais. Saber exatamente o que produzir, como e quando
entregar sem que o resultado final deixe a desejar (BURMESTER, 2013).
156
TÓPICO 1 | SISTEMAS E PROCESSOS HOSPITALARES
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
[...]
157
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
O sistema Tasy, por sua vez, é dividido em cinco módulos: (i) Gestão
Hospitalar, que possibilita a integração entre todos os processos hospitalares,
eliminando dados redundantes e retrabalho; (ii) Gestão de Clínicas, que permite
o controle de serviços como oncologia, oftalmologia, cardiologia, hemodiálise e
imunização; (iii) Gestão Laboratorial, que possibilita o planejamento e execução
dos exames por etapas, desde o atendimento ao paciente até a emissão e envio do
resultado, respeitando as particularidades de cada exame; (iv) Gestão de Centros
de Diagnóstico por Imagem (CDI), que possibilita o gerenciamento da realização
de exames, desde o agendamento da consulta até a emissão e envio do laudo; e (v)
158
TÓPICO 1 | SISTEMAS E PROCESSOS HOSPITALARES
159
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
160
RESUMO DO TÓPICO 1
161
AUTOATIVIDADE
162
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Peter Ducker (1999) já dizia que a gestão de um hospital é muito mais
complexa que a de outras instituições. A administração de um hospital envolve
recursos humanos e uma série de procedimentos diversificados. Serviços
característicos de uma organização como hotelaria, manutenção, alimentação,
interagem com os cuidados em saúde a fim de dar ao paciente, condições de
recuperação (TEIXEIRA, 2006).
163
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
UNI
164
TÓPICO 2 | MODELOS DE GESTÃO HOSPITALAR
165
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
166
TÓPICO 2 | MODELOS DE GESTÃO HOSPITALAR
DICAS
Em São Paulo, em 2009, a demanda espontânea gerada pelo turismo de saúde levou para a
capital paulista 900 mil pessoas, que realizaram algum tipo de tratamento médico ou estético.
Destas, 50 mil vieram do exterior. Em Recife, 6,11% dos turistas que chegaram à cidade em 2007
escolheram a capital pernambucana motivados pelo turismo de saúde. Em 2008, esse número
subiu para 7,89% (298 mil visitantes). O Recife Convention & Visitors Bureau lançou o primeiro
Guia de Turismo de Saúde, Bem-Estar e Qualidade de Vida de Pernambuco, que apresenta
sugestões de espaços do polo médico do estado para auxiliar o turista.
Para incentivar o turismo de saúde, Porto Alegre criou, no final de 2010, uma entidade
jurídica para profissionalizar, incentivar e divulgar a medicina da cidade. É formada
pela Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR), por hospitais locais, está associada ao Medical
Tourism Association e marca presença no maior congresso mundial de turismo de saúde
realizado anualmente nos Estados Unidos.
167
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
• Rodízio de funções.
UNI
168
TÓPICO 2 | MODELOS DE GESTÃO HOSPITALAR
• Identificação
• Aquisição
• Desenvolvimento
• Compartilhamento
• Utilização
• Retenção
169
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
• Os clientes
• Os cotistas, acionistas, órgãos governamentais
• Os colaboradores da organização (pessoas que trabalham na organização)
• Os fornecedores
• A sociedade como um todo
UNI
UNI
170
TÓPICO 2 | MODELOS DE GESTÃO HOSPITALAR
171
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
DICAS
Sugestão de leitura: MELO, Ana Roberta Alves de et. al. Diagnóstico das práticas de
gestão do conhecimento no setor hospitalar. Qualit@s Revista Eletrônica, ISSN 1677 4280, v. 8.
n. 1, 2009. Disponivel em: <http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/viewFile/637/339>.
Acesso em: 20 fev. 2014.
3 GOVERNANÇA CORPORATIVA
A globalização vem marcando presença – onde desaparecem as fronteiras –
trazendo consigo mudanças notáveis nas empresas e desafiando os gestores. Desta
forma percebemos o quanto a reputação de uma empresa exerce influência sobre o
desempenho da mesma no mercado e junto aos seus clientes.
NOTA
Uma empresa que vende sua imagem como o melhor atendimento, por
exemplo, precisa dar conta do que realmente oferece aos clientes. Do contrário sua
marca estará em risco (FURTADO, 2011).
172
TÓPICO 2 | MODELOS DE GESTÃO HOSPITALAR
• Conselho de Administração.
• Conselho Fiscal.
• Diretoria.
• Auditoria Independente.
173
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; opinar sobre o relatório
anual da Administração, fazendo constar do seu parecer as informações; analisar, ao
menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas
periodicamente pela companhia; examinar as demonstrações financeiras do exercício
social e sobre elas opinar. Complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação
da Assembleia Geral (IBGC, 2009).
174
TÓPICO 2 | MODELOS DE GESTÃO HOSPITALAR
175
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
LEITURA COMPLEMENTAR
176
TÓPICO 2 | MODELOS DE GESTÃO HOSPITALAR
178
RESUMO DO TÓPICO 2
• Tipos de gestão.
• Governança corporativa.
179
AUTOATIVIDADE
180
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a), quando abordarmos o tema das habilidades e
competências essenciais do gestor hospitalar, pode ter certeza de que este está
inserido dentro de uma perspectiva que atualmente pouco difere de qualquer
outro gestor.
2 COMPETÊNCIAS DO ADMINISTRADOR
Você sabe qual a diferença de grupo e equipe? Pois bem. Nos grupos de
trabalho o que conta é a contribuição individual, e em geral não há uma ação de
esforço coletivo. Nas equipes, o que conta é a sinergia entre todos, produzindo
um efeito de forma que os esforços dos membros da equipe sejam mais produtivos
do que a soma das contribuições de cada um deles (ROBBINS, 2005).
181
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
Souza (2010) nos traz como sendo um dos principais desafios do gestor
atual a transformação de grupos em equipes, de forma a alcançar os objetivos da
instituição.
182
TÓPICO 3 | HABILIDADES, E COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO GESTOR HOSPITALAR
183
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
Além disso, o autor apresenta três aspectos que devem ser considerados
chave: (a) Dar maior ênfase ao elemento humano na organização. (b) Focalizar
a atenção nos resultados a serem alcançados, isto é, nos objetivos em vez de nas
atividades. (c) Incluir o conceito de que a realização dos objetivos pessoais de
seus membros deve ser integrada à realização dos objetivos organizacionais.
184
TÓPICO 3 | HABILIDADES, E COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO GESTOR HOSPITALAR
185
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
DICAS
Você pode buscar maiores dados sobre este programa no site <http://www.cqh.
org.br/portal/pag/inicial.php>.
186
TÓPICO 3 | HABILIDADES, E COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO GESTOR HOSPITALAR
LEITURA COMPLEMENTAR
“O mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu
lazer, sua mente e seu corpo, sua educação e sua recreação, seu amor e
sua realização. Ele, simplesmente, persegue a sua visão de excelência em
tudo o que faz, deixando aos outros decidir se ele está trabalhando ou se
divertindo.” Texto budista
Argumento
188
TÓPICO 3 | HABILIDADES, E COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO GESTOR HOSPITALAR
A fábrica global criou um mundo sem fronteiras, posto que esta passa a
enxergar o mundo como um único mercado. Desta forma, fazer negócios, hoje,
significa competir, em escala mundial, com organizações que têm diferentes custos,
assim como diferentes tradições de cooperação entre público e privado, bem como
diferentes relações trabalhistas.
189
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
190
TÓPICO 3 | HABILIDADES, E COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO GESTOR HOSPITALAR
• Busca da melhoria contínua da gestão das pessoas via análise crítica do modelo.
• Planejamento para o desenvolvimento das pessoas integrado com as políticas e
estratégias da organização.
• Preservação e desenvolvimento das habilidades e capacitação das pessoas.
• Estabelecimento de objetivos comuns e processos contínuos de análise crítica do
desempenho.
• Busca do envolvimento de todos no processo de melhoria contínua.
• Delegação de poder para tomada de ações apropriadas e busca de comunicação;
valorização de posturas éticas e cooperativas; estabelecimento de canais de
comunicação com cada elemento da organização; manutenção de sistema de
disseminação de informações para todos os participantes.
191
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
Desta forma, a gestão das pessoas passa a ser compartilhada por todos
os níveis gerenciais, assumindo uma característica essencialmente baseada no
aconselhamento. A autoridade passa a ser a do saber e não uma autoridade de
cunho disciplinar.
192
TÓPICO 3 | HABILIDADES, E COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO GESTOR HOSPITALAR
e. Liderança e comprometimento
193
UNIDADE 3 | GESTÃO HOSPITALAR
maior influência sobre os resultados do cotidiano pois estão muito mais perto dos
problemas e de suas soluções. Se a gerência não for capaz de transmitir os objetivos
estratégicos e as expectativas específicas, os funcionários não serão capazes de
desenvolver o seu potencial produtivo para a realização das metas.
Finalmente…
194
RESUMO DO TÓPICO 3
• Atualmente as organizações estão cada vez mais complexas e por isso cabe ao
gestor desenvolver competências e habilidades para lidar com os conflitos diários.
195
AUTOATIVIDADE
196
REFERÊNCIAS
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mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. – Florianópolis, 2001.
ADIZES, Ichak. Os ciclos de vida das organizações: como e por que as empresas
crescem e morrem e o que fazer a respeito. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1998.
197
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes nacionais para a atenção integral
à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da
saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 132 p., il. (Série A. Normas e Manuais
Técnicos).
BRIDGES, William. Um mundo sem empregos. São Paulo: Makron Books, 1995.
198
CASALS, Pedro Henrique. Iniciativas para melhorar: por que a maioria não dá
certo? Revista Decidir, Rio de Janeiro: Now-Rio Marketing, n. 49, p. 24, ago.
1998.
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de Janeiro: Elsevier, 2005.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 2. ed. São Paulo: Atlas,
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LEE, Fred. Se Disney administrasse seu hospital: 9 ½ coisas que você mudaria.
Porto Alegre: Bookman-Artmed, 2009.
201
MATTOS, R. A. Os sentidos da integralidade: algumas reflexões acerca de valores
que merecem ser defendidos. In: PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. Os sentidos
da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: UERJ, IMS,
ABRASCO, 2001.
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PERILLO, Eduardo; AMORIM, Maria Cristina. Formação do complexo médico
hospitalar no Brasil. Disponível em: <http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/
ESSO/Edicoes/25/artigo150644-4.asp>. Acesso em: 20 dez. 2013.
SALU, Enio Jorge. Administração hospitalar no Brasil. São Paulo: Manole, 2012.
SOUZA, Vera Lucia de, et al. Gestão de Pessoas em Saúde. Rio de Janeiro:
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SPILLER, Eduardo Santiago, et. al. Gestão dos Serviços de Saúde. Rio de Janeiro:
editora FGV, 2009.
203
TAJRA, S. F. Gestão estratégica na saúde: reflexões e práticas para uma
administração voltada para a excelência. 1. ed. São Paulo: Érica, 2006.
VECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. O futuro dos serviços de saúde
no Brasil. In: VECINA NETO, Gonzalo. Gestão em Saúde. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em
administração. São Paulo: Atlas, 2004.
204
ANOTAÇÕES
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205