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é

dançar

inscrever

no tempo
nontsikelelo mutiti

é artista visual e educadora, nascida no


Zimbabwe. Está comprometida em elevar o
trabalho e as práticas do passado, presente
e futuro de comunidades negras, através de
uma abordagem conceitual no design, publi-
cações e práticas de arquivo. Atualmente é
diretora dos estudos de pós-graduação em
design gráfico na Yale School of Art, EUA.

Colagens originais de Nontsikelelo Mutiti para o projeto


audiovisual Pain Revisited [Sofrimento revisitado], 2015.
A obra reimagina o corpo negro em sofrimento como
agente de potencialidade através da arte e da colaboração.

A obra, em sua duração total, contém imagens adicionais


criadas por Nontsikelelo Mutiti e Dyani Douze. A trilha
sonora foi produzida por Dyani Douze.

Disponível em: <nontsikelelomutiti.com/2017/01/23/pain-


-revisited-excerpt/>. Acesso em: abr. 2023.
aqui,
numa
coreografia
de retornos,
dançar é
inscrever

no tempo
Ministério da Cultura,
Fundação Bienal de São Paulo
e Itaú apresentam
aqui,
numa
coreografia
de retornos,
dançar é
inscrever

no tempo

Publicação educativa da O título desta publicação


35a Bienal de São Paulo – é uma frase de autoria de
coreografias do impossível Leda Maria Martins.
tramas
criativas
de
corpo
e
ancestralidade

inaicyra
falcão
Inaicyra Falcão
Ayán, princípio vibrante
Registro de performance
Ao pensar os elementos comuns que estão coletivas, experiências vividas, saberes de
em jogo em diferentes processos criativos tradições como a nagô-iorubá, além do tra-
como tramas que perpassam invariavel- balho de pesquisa, criação, produção e ree-
mente os estudos das corporeidades, man- laboração na arte e na educação, por meio
tenho vivo o interesse (em colocar uma lente de questões formuladas no tempo presente
de aumento) no entrelaçamento das poéti- e expressas através dele.
cas que se concretizam na pluralidade das Ao musicalizar os orikis, por exem-
experiências humanas, das ancestralidades, plo, os múltiplos significados possíveis,
no cotidiano das ações corporais que, uma expressos no conteúdo de cada um desses
vez nutridas de tempos e espaços, se tornam poemas, aliados à voz, ao canto e ao ritmo,
portadoras de vivências, de expressões e do permitem a manifestação do campo sensí-
próprio ímpeto de transformar nossas estra- vel, de um conjunto complexo de emoções,
tégias de comunicação. proporcionando a atualização dos saberes
Articular mundos é um convite, uma de um tempo imemorial no espaço contem-
tentativa prática de aliar ética e estética porâneo, tendo como referência os prin-
na invenção e pluralização dos modos de cípios, os valores e as visões de mundo da
expressar e entremear arte e vida; de vislum- cultura iorubá. Esse mesmo gesto projeta,
brar novas bases de organização e produção num tempo presente, o desejo de enriquecer
de identidades, subjetividades e pertenci- e complexificar nossas compreensões sobre
mentos. Cada vez mais, vejo-me engajada as contribuições contínuas, mas muitas
em elaborações artísticas e proposições vezes invisibilizadas, dos trânsitos culturais
que promovem os direitos universais não africano-brasileiros nos processos, também
de forma isolada ou para reiterar os contor- contínuos e inestancáveis, de transformação
nos solitários do indivíduo, mas que o veem e diversificação de nossas conformações e
como ser contextualizado no grupo social ao confrontações identitárias.
qual, por história, por tradição, ele pertence, Os teores presentes na liturgia iorubá
ao mesmo tempo que o reinventa. me possibilitaram estabelecer, a partir do
De outro ponto de vista, é possível olhar de intérprete e de criadora, a reelabo-
formular que as experiências interculturais ração de aspectos cosmogônicos e cosmoló-
sobre as quais me debruço, por atravessa- gicos, através da fusão do canto, da palavra
rem temporalidades e espacialidades dis- e do ritmo com as imagens míticas. Esses
tintas, entrelaçam memórias individuais e elementos que o trabalho de composição
aporta são emanados da experiência sensível
por meio da experiência artística e da herança
ancestral, ambas aqui compreendidas como
parte de um sistema fluido de renovação e
atualização dos mitos originários. O estudo e
o aprendizado dos poemas iorubá, dos con-
81 teúdos poéticos e dos significados de suas
ações, melodias, ritmos, expressões vocais

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e corporais são entremeados na duração pre será um desafio, sobretudo se partirmos
desse processo, ao mesmo passo em que se da observação dos processos de precarização
ressignificam entrelaçados e interligados aos dos saberes tradicionais como um desdobra-
processos de recriações artísticas. mento naturalizado das violências coloniais,
Essa dinâmica sugere perspectivas de ou da reincidência e perpetuação dos precon-
aproximação e adensamento nos proces- ceitos já praticados nas universidades e na
sos de investigação estética desse mundo sociedade. Dessa forma, sugiro algumas vere-
místico e mítico das ancestralidades africa- das, dentro do que nomeio “proposta pluri-
no-brasileiras na contemporaneidade. São cultural de dança-arte-educação”. Para tanto,
reelaborações nas quais traduzo, pela arte, o educador como mediador deverá estar
as dimensões cosmogônicas e cosmológi- sempre ciente do contexto e das condições
cas, projetadas num universo rico, mágico que levam à estruturação de determinado
e plural. O artístico e o anímico superam as grupo, para então propor novas experiências.
limitações humanas no próprio exercício de Inclusive pode considerar ou ter como ponto
fazer e de atribuir forma ao acontecimento de partida as histórias e narrativas pessoais
artístico, nos levando a encontrar, para além de cada indivíduo que o constitui.
do raciocínio e da lógica, as revelações do Essa abordagem permite que o educa-
campo sensível, provenientes de necessida- dor consiga maior envolvimento do coletivo
des evocadas pelos afetos, pelos sentidos e nas experiências coordenadas em sala de
pelas emoções. aula, o que favorece e enriquece as trocas
O aprofundamento da pesquisa e dos de conhecimento no grupo. Além disso, ela
processos investigativos, de experimentação cria condições propícias para refletir sobre
e improvisação, são caminhos possíveis para a intensificação dos fluxos informacionais
trazer elementos, recursos composicionais, que decorrem das relações entre processos
sem tanta censura intelectual, permitindo interiores e exteriores a ele, e que levam em
ampliar os resultados artísticos nos proces- consideração o desempenho individual, mas
sos de recriação e atualização das tradições. sem perder de vista a importância de dina-
mizar os saberes coletivizados nas tradições.
◗ Um exemplo é a proposta didática e peda-
gógica de desenvolvimento de processos
Falar das culturas africano-brasileiras, ou dos criativos a partir de diálogos intergeracio-
povos ameríndios e de suas mitologias, sem- nais sugerida a seguir.
a roda como produtora de alegrias – 1. navegar por narrativas autobiográficas
o mover, o pensar e o sentir coletivamente e autoficcionais para exercitar a escrita
como inteligências ancestrais como prática de invenção e de cuidado
de si, assim como da invenção de identi-
Bater palmas, marcar o ritmo e cantar são dades comuns.
ações primordiais que me fazem lembrar 2. contatar mitos primordiais como parte
das brincadeiras de quando era criança. do processo de atualização, de perse-
Brincávamos de roda, principalmente em verança e de metamorfose dos princí-
noites enluaradas, ou quando era noite pios e das forças vitais.
de lua cheia. Após terminarmos o jantar, 3. promover o trânsito de saberes de
as mães colocavam as cadeiras do lado diferentes temporalidades; complexifi-
de fora de casa e, enquanto conversavam car, ritualizar e perpassar camadas de
entre si sobre temas diversos, nós, crian- temporalidades distintas.
ças, nos reuníamos, com outro tipo de 4. estabelecer um fluxo entre os saberes
entusiasmo, para simplesmente brincar. disciplinares e aqueles ainda conside-
Engraçado que muitas dessas brincadeiras rados não oficiais, saberes informais
tinham momentos livres, mas também sis- que extrapolam as categorias e os con-
tematizados, a exemplo das estruturas de tornos dos saberes consolidados pelos
improvisação das técnicas composicionais contextos educacionais.
de dança. 5. elaborar metodologias emancipadoras,
Tendo em vista a interlocução com que considerem e estimulem a parti-
elementos primordiais do mover, presentes cipação dos discentes na produção de
nas brincadeiras de roda, e a sistematização suas narrativas, enquanto correspon-
de jogos e estruturas mais complexas de sáveis e colaboradores na construção e
criação e composição coreográficas, propo- reconstrução de suas historiografias, a
nho a utilização de diálogos intergeracionais partir da revisão crítica das relações de
como dispositivo de pesquisa e reelaboração ensino e aprendizagem.
estéticas de preceitos encontrados nas tra-
dições. Essa atividade possibilita praticar a passo a passo: do aprofundamento das
escuta como gesto embrionário e expansivo escutas coletivas ao exercício de coletivi-
do fazer coreográfico coletivizado, entre zação dos processos coreográficos
outros múltiplos propósitos, como:
1. O educador sugere que o estudante
converse com uma pessoa mais vivida
de sua família e pergunte sobre sua
infância: quais eram as brincadeiras
de roda que ela fazia na companhia de
outras crianças. A partir desse diálogo
83 intergeracional, o estudante deve
escrever um breve relato que será o

82
material base para compartilhar e criar
coletivamente.
2. É estabelecido com o coletivo o dia
para a exposição e o compartilha-
mento dos resultados dessa primeira
etapa da pesquisa. Sentados em
círculo, em ambiente agradável e
confortável, não necessariamente con-
vencional, os alunos, um de cada vez,
expõem suas experiências.
3. Após a partilha dos relatos, o educa-
dor sugere que cada um selecione, de
sua própria narrativa, um conjunto de
ações corporais que possam ser des-
dobradas em estudos coreográficos.
Há aí um esforço de arqueologia dos
gestos, de coleta e escavação de suas
propriedades e especificidades.
4. Já de pé, todos começam a experi-
mentar as ações escolhidas. À medida
que os educandos se movimentam, o
educador vai direcionando, gradativa-
mente, nos estudos de movimentos,
variações possíveis sobre os usos do
espaço (para a frente, para trás, para
o lado), do tempo (rápido, lento), dos
planos verticais (alto, médio, baixo,
tendo como referência as medidas e
proporcionalidades dos corpos), dos
ritmos e dos sons vocais.
5. Dessa forma, o estudante cria seus
movimentos a partir de sua própria
pesquisa em contato com os saberes
de suas tradições e ancestralidades,
que circundam sua própria história de
vida e sua história familiar. A ideia é
sensibilizar, conscientizar e desenvol-
ver sua autoestima, assim como forta-
Inaicyra Falcão
Breve e seca
lecer sua imaginação, sua iniciativa e
Registro de performance suas capacidades criativas.
6. O educador, então, sugere que cada configurações espaciais da dança. A forma
um faça um recorte da movimentação circular reproduz o movimento aparente
para compartilhar com os demais, do sol e da lua. A roda, como configuração
agrupando esses pequenos resultados cósmica da dança, reintegra os movimentos
em sequências maiores. Essa etapa individuais no tempo e no espaço coletivos.
pode ser realizada em duplas, trios e Sua espacialidade horizontal, equidistante
grupos. Um aprende o estudo do outro e não hierárquica, valoriza a proximidade e
até alcançarmos a composição de um o contato entre os corpos, bem como a
estudo único. Nós somos nosso pró- produção rítmica em grupo. Na roda, cada
prio corpo a se mover, e juntos forma- respiração coletiva se nutre do fôlego indi-
mos um só corpo. Nesse momento, vidual de seus componentes. Toda roda de
observa-se com maior ênfase a dispo- movimento, como as rodas de samba e as
nibilidade adaptativa e a aptidão para de capoeira, se transforma em um centro
a troca de experiências e movimenta- irradiador de força e energia vibratória que
ções em grupo. expande suas fronteiras. Sua forma é evo-
7. Após a elaboração e a execução cativa da grande maioria das danças sagra-
coletiva dos movimentos, retoma-se das do continente africano.
a configuração circular para observar Este é um ótimo exercício para o des-
reações, levantar questões que ainda pertar das percepções e do envolvimento
ecoam, analisar e comentar os impac- com as dimensões corporais, emocionais,
tos do conjunto das experiências. rítmicas e intelectuais no trabalho em grupo.
Seu intuito é proporcionar uma transfor-
arqueologia do rodar mação das energias potenciais e cinéticas
correlacionadas ao movimento corporal
Muito mais que um padrão de movimento para o estudo das qualidades perceptivas do
ou uma simples configuração espacial mover. Essas brincadeiras articulam o desem-
circular, a roda, no samba de roda, é com- penho dos movimentos corporais e vocais à
preendida a partir de vínculos étnicos e criatividade e à organicidade. Vale ressaltar a
ancestrais, por sua capacidade de reatar importância de estímulos, como a memória e
o compromisso e fortalecer o respeito aos a oralidade, no enriquecimento da expressão
valores e aos fazeres comunitários. O cír- corporal e como estratégia para incluir a voz
culo e a roda remontam às mais antigas como caminho de desenvolvimento da sen-
sibilidade e de enriquecimento dos estudos
coreográficos e interpretativos.
Ao pensar as relações entre a roda e
a roda de samba, em comunicação proferida
sob o título “A dança como vetor de alegria”, o
pesquisador Muniz Sodré nos convida a refle-
85 tir sobre a concepção de alegria como aquilo
que nos libera de nossas amarras na Terra:

84
“A alegria que nos libera, a cada um, de si
mesmo”. Seguindo os pensamentos de Sodré,
a dança, em seu sentido extático, se torna
uma experiência mimética que nos aproxima
intimamente do estado de alegria, num jogo
mobilizador de vida, no qual nos esquece-
mos da partida (o nascimento) e da chegada
(a morte) e nos entregamos ritmicamente ao
caminho. A vida, nesse sentido, passa a ser
o caminho.


Na experiência coletiva, os movimentos são
Mikele Ominladê
Vivência na Comunidade Omileié. Festival de Iemanjá na
sinergicamente assimilados e incorpora-
Comunidade Omileié, Abeocutá, Nigéria dos, como resultado do próprio trabalho de
repetição; assim, é muito relevante insti- como mediadores da elaboração rítmica do
tuir momentos para praticar a observação samba, como ato de resistência e resiliên-
particularizada dos movimentos, nas expe­ cia da cultura afro-diaspórica, o autor tece
riências individuais, momentos para dialogar comentários ainda mais assertivos, e ao
e refletir de forma crítica e minuciosa sobre mesmo tempo visionários, ao sugerir que “o
cada uma delas. Pode-se dividir o grupo, samba produz, como organização rítmica e
para que um assista ao trabalho do outro. gestual, uma matriz corporal que se dester-
É importante que o educador, como ritorializa e que viaja acionada pela alegria.
mediador, facilite a experimentação de É a alegria que faz a viagem rítmica acon-
variações nas organizações dinâmicas e de tecer”. A memória e a história do samba se
espacialidades dos estudos individuais, para recolocam no corpo, nos gestos miméticos
estimular a imaginação e a compreensão das que o inscrevem numa tradição e nas mar-
possibilidades de transformação das coreo- cas pessoais e intransferíveis que os corpos
grafias pelo coletivo. Outra forma de condu- insubordinados carregam. Movimentos
zir o aprimoramento desses estudos é rees- corporais, cantos, ritmos, pausas, vozes,
tabelecer dinâmicas de coletivização dos narrativas míticas encarnadas como ensina-
processos de ensino e aprendizagem, trans- mentos transmitidos de geração em gera-
formando os estudos individuais em maté- ção – da voz ao ouvido, de corpo a corpo,
ria-prima para transmissão de coreografias e da boca ao ouvido. Ensinamentos que ainda
partituras. Cada integrante do grupo, depois hoje nos possibilitam performar nos corpos
de criado o seu estudo, pode se dedicar a as artes, pelas quais seguimos e seguiremos
ensinar aos demais, em diferentes formatos reverenciando nossos saberes ancestrais.1
de revezamento. Também é importante que,
ao final de cada um desses processos, seja
estabelecido um tempo para conversar em
grupo sobre as experiências – investigar, por
exemplo, como cada um se sentiu, ou quais
afetos e significados emergiram das práticas
experienciadas por cada corpo.
Na mesma comunicação citada
anteriormente, quando Sodré se dedica a
refletir sobre o papel do corpo e da dança

1\ Este ensaio tem coautoria do artista e pesquisador Kleber


Damaso Bueno, professor dos cursos de Dança, Teatro e Di-
reção de Arte da Universidade Federal de Goiás e doutorando
em Artes Cênicas na Universidade de Brasília, onde integra
87 o grupo de pesquisa Poéticas do Corpo. Como pesquisador,
Damaso atua vinculado à Red Descentradxs (Descentrar la
investigación en danza).

86
referências inaicyra falcão

Inaicyra Falcão dos Santos. Corpo e ances- Cantora lírica, educadora e pesquisa-
tralidade: uma proposta pluricultural de dora comprometida com a difusão da
dança-arte-educação. Curitiba: CRV, 2021. cultura africana e afro-brasileira, nascida
em Salvador (BA), Inaicyra Falcão articula
Muniz Sodré. A dança como vetor de alegria. mundos como metodologia em processos
Escola de Comunicação da UFRJ, 20 abr. pedagógicos, visando a pluralidade dos cur-
2021. Disponível em: <https://www.youtube. rículos escolares e universitários.
com/watch?v=Vmr-VLhT5t4>. A possibilidade de identificação do
sagrado no cotidiano e do cotidiano no
Muniz Sodré. Samba, o dono do corpo. 2. ed. sagrado, a reafirmação da história pessoal
Rio de Janeiro: Mauad, 2007. na vivência da tradição e a reelaboração
dessa tradição de origem na sociedade
contemporânea são elementos constituintes
da pedagogia transcendental em arte-edu-
cação proposta por ela.
Sua principal obra é Corpo e ancestra-
lidade: uma proposta pluricultural de dança-
-arte-educação (2021), fruto de sua vivência
pessoal no terreiro de religião nagô, de sara-
coteios por países dos continentes africano,
europeu e americano, e de sua experiência
como docente em universidades. Esse traba-
lho é considerado uma epistemologia pre-
cursora dos estudos criativos das artes do
Música: “Leque de Oxum” corpo de tradições africanas e afro-brasilei-
Artista: Inaicyra Falcão ras na contemporaneidade. A sistematização
Álbum: Okan Awa - Cânticos
da tradição yorubá (2002). desses pensamentos afrodiaspóricos é umas
Também disponível em: das referências para legislações que pautam
http://link.bienal.org.br/
lequedeoxum
políticas antidiscriminatórias e antirracistas
em nosso país, a exemplo da Lei 10.639/03
(atual 11.645/08).
Em sua contribuição para a publica-
ção educativa, Inaicyra Falcão nos convida
a olhar para dentro, para nossas memórias
e subjetividades, em um pleno exercício de
recriação do vivido e esquecido, gerando
coreografias de memórias ancestrais em
nossos corpos.

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